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- reprodução- o aborto- celibato- poligamia e monogamia- casamento- divórcio- a família e suas finalidades- programação familiar- maternidade e paternidade responsáveis- deveres dos pais e dos filhos

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Reprodução

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“Reprodução - dá-se este nome à série de processos pelos quais os seres vivos transmitem a vida a novos indivíduos e asseguram a continuação das espécies. [...]”. (Enciclopédia Didática de Informação e Pesquisa Educacional, citada por Sérgio Biagi Gregório).

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Obstáculos à Reprodução

- os naturais

- os provocados pela ação do homem

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Sabemos que inúmeros homens e mulheres têm, na infertilidade, um impedimento natural quanto à reprodução; sem generalizar, muitos são espíritos que se comprometeram sobremaneira perante a justiça divina.

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Mas será justo que um casal coloque obstáculo à reprodução ou será que o “crescei e multiplicai-vos” deve ser aplicado ao pé da letra?

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Acreditamos que os elevados compromissos, que nós pais temos perante os filhos, não nos permitem, hoje em dia, ter muitos filhos. Antigamente, era fato comum encontrar-se pais com 10, 12, 15 e até mais filhos.

Será que teríamos condições de dar vida digna a uma prole desse tamanho? É por isso que, na atualidade, a maioria dos casais elabora uma programação familiar estabelecendo a quantidade de filhos que irão ter.

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O que não se dever fazer é “[…] Obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade […], prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem é material”. (LE, q. 694).

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O aborto

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Reconhece-se duas formas de aborto: o aborto espontâneo e o provocado. O aborto espontâneo é aquele que se verifica contra a vontade dos pais, dependente de enfermidades maternas ou fetais. O aborto provocado ou criminoso, como o próprio nome indica, se deve a uma ação física ou primária provocada pelos pais, ou por outrem, com o objetivo de destruir o feto intrauterino.Há uma forma de aborto espontâneo que, na realidade, ante a Lei Divina, apresenta-se como criminoso. (Apostila do IDE – Juiz de Fora).

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Em Missionários da Luz, o diretor Apuleio denomina-o de aborto inconsciente, onde a destruição do feto não se efetivará através de ações físicas ou químicas, mas em consequência de descargas mentais deletérias da mãe, ou de situações de extremo conflito no lar, pondo dificuldades magnéticas ao desenvolvimento da gestação. (Apostila do IDE – Juiz de Fora).

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“[…] Uma mãe, ou qualquer outra pessoa, cometerá crime sempre que tirar a vida de uma criança antes do nascimento, pois está impedindo uma alma de suportar as provas de que serviria de instrumento o corpo que estava se formando”. (LE, q. 358).

O aborto somente não será um crime nos casos em que o nascimento da criança colocar em perigo a vida da mãe, aí “É preferível sacrificar o ser que ainda não existe a sacrificar o que já existe”. (LE, q. 359).

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Celibato

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Definição

“Celibato: [Do lat. Caelibatu.] S. m. 1. O estado de uma pessoa que se mantém solteira”. (AURÉLIO).

No caso de religiosos, normalmente, é acompanhado de abstinência sexual.

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O celibato voluntário é um estado de perfeição meritório aos olhos de Deus?

“Não, e os que assim vivem, por egoísmo, desagradam a Deus e enganam o mundo.” (LE, q. 698).

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“[…] Mas, se o celibato, em si mesmo, não é um estado meritório, o mesmo não sucede quando constitui, pela renúncia às alegrias da família, um sacrifício praticado em favor da Humanidade. Todo sacrifício pessoal, tendo em vista o bem e sem qualquer ideia egoísta, eleva o homem acima de sua condição material”. (Kardec - LE, q. 699).

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Poligamia e Monogamia

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Poligamia: s.f. (1682) 1 união conjugal de uma pessoa com várias outras; 2 soc costume socialmente aceito em certas sociedades que permite esse tipo de união. (HOUAISS).

Monogamia: s.f. (1789) 1 regime ou costume em que é imposto ao homem ou à mulher ter apenas um cônjuge, enquanto se mantiver vigente o seu casamento. (HOUAISS).

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Qual das duas, a poligamia ou a monogamia, é mais conforme à lei da Natureza?

A poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, deve fundar-se na afeição dos seres que se unem. Na poligamia não há afeição real, há apenas sensualidade. (LE, q. 701).

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“Se a poligamia fosse conforme à lei da Natureza, deveria tornar-se universal, o que seria materialmente impossível, considerando-se a igualdade numérica dos sexos. A poligamia deve ser considerada como um uso ou legislação particular apropriada a certos costumes, e que o aperfeiçoamento social faz que desapareça pouco a pouco”. (Kardec - LE, q. 701).

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Apesar de, nos dias atuais, existirem povos que ainda adotam a poligamia, como as populações muçulmanas do Norte da África e grande parte dos asiáticos, a tendência, por força do progresso moral, é a total abolição dessa prática. (FEB – ESDE – Programa

III).

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Casamento

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A palavra casamento vem do latim medieval (casamentu) e significa ato solene – festejos formalizados por leis e costumes – de união entre duas pessoas de sexos diferentes através da legitimação religiosa e/ou civil. (Jerri Almeida e Silvano

Marques – Família: frente e verso).

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“A união livre e casual dos sexos pertence ao estado de natureza. O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se encontra entre todos os povos, embora em condições diversas. A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes”. (Kardec - LE, q. 696).

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“Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. […]” (Kardec - ESE, cap. XXII).

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No capítulo das afeições terrenas, o casar ou não casar está fora da vontade dos seres humanos?

O matrimônio na Terra é sempre uma resultante de determinadas resoluções tomadas na vida do Infinito, antes da reencarnação dos Espíritos, [...] razão pela qual os consórcios humanos estão previstos na existência dos indivíduos, no quadro escuro das provas expiatórias ou no acervo de valores das missões que regeneram e santificam. (Emmanuel - O Consolador, q. 179).

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“Martins Peralva [Estudando a Mediunidade] apresenta uma divisão didática dos diferentes tipos de casamento em 5 tipos distintos:

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Afins: São aqueles formados por parceiros simpáticos, afins, onde há uma verdadeira afeição da alma. Geralmente, eles sobrevivem à morte do corpo e mantém-se em encarnações diversas. Pouco comuns na Terra.

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Afins: São aqueles formados por parceiros simpáticos, afins, onde há uma verdadeira afeição da alma. Geralmente, eles sobrevivem à morte do corpo e mantém-se em encarnações diversas. Pouco comuns na Terra.

Transcendentais: São casamentos afins entre almas enobrecidas, que juntas, vão dedicar-se a obras de grande valor para a Humanidade.

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Provacionais: São uniões entre almas mutuamente comprometidas, que estão juntas para pacificarem as consciências ante erros graves perpetrados no passado e simultaneamente desenvolverem os valores da paciência, da tolerância e da resignação. São os mais comuns.

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Provacionais: São uniões entre almas mutuamente comprometidas, que estão juntas para pacificarem as consciências ante erros graves perpetrados no passado e simultaneamente desenvolverem os valores da paciência, da tolerância e da resignação. São os mais comuns.Sacrificiais: São aqueles que se caracterizam por uma grande diferença evolutiva entre os cônjuges. Um Espírito de mais alta envergadura que aceita o consórcio com outro menos adiantado para ajudá-lo em seu progresso espiritual.

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Provacionais: São uniões entre almas mutuamente comprometidas, que estão juntas para pacificarem as consciências ante erros graves perpetrados no passado e simultaneamente desenvolverem os valores da paciência, da tolerância e da resignação. São os mais comuns.Sacrificiais: São aqueles que se caracterizam por uma grande diferença evolutiva entre os cônjuges. Um Espírito de mais alta envergadura que aceita o consórcio com outro menos adiantado para ajudá-lo em seu progresso espiritual.Acidentais: São os casamentos que não foram programados no mundo espiritual. Obedecem apenas à afeição física, sem raízes na afetividade sincera. (Apostila do IDE – Juiz de Fora).

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Divórcio

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“[…] Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais. […]”. (Kardec - ESE, cap. XXII).

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“O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos caos em que não se levou em conta a lei divina. […]”. (Kardec - ESE, Cap. XXII).

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“Quanto ao divórcio, somos de parecer que não deva ser facilitado ou estimulado entre os homens, porque não existem na Terra uniões conjugais, legalizadas ou não, sem vínculos graves no princípio da responsabilidade assumida em comum.Mal saídos do regime poligâmico, os homens e as mulheres sofrem-lhe ainda as sugestões animalizantes e, por isso mesmo, nas primeiras dificuldades da tarefa a que foram chamados, costumam desertar-se dos postos de serviço em que a vida os situa, alegando imaginárias incompatibilidades e supostos embaraços, quase sempre atribuíveis ao desregrado narcisismo de que são portadores”. (André Luiz – Evolução em dois mundos).

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A família e suas finalidades.

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“De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida. (Emmanuel - Vida e Sexo).

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Há pessoas que deduzem, do fato de os animais abandonarem suas crias, que os laços de família entre os homens resultam apenas dos costumes sociais e não de uma lei da Natureza. Que devemos pensar disso?

“O destino do homem é diferente do dos animais. Por que, então, querer sempre identificá-los? Há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família tornam mais apertados os laços sociais: eis por que os laços de família são uma lei da Natureza. Quis Deus, dessa forma, que os homens aprendessem a amar-se como irmãos.” (LE, q. 774).

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Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?

“Uma recrudescência do egoísmo.” (LE, q. 775).

Recrudescer: Tornar-se mais intenso; agravar-se, aumentar, exacerbar-se, recrescer. (AURÉLIO).

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Programação familiar

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“O homem pode e deve programar a família que deseja e lhe convém ter: número de filhos, período propício para a maternidade, nunca, porém, se eximirá aos imperiosos resgates a que faz jus, tendo em vista o seu próprio passado.

Melhor usar o anticonceptivo do que abortar...” (Joanna de Ângelis - S.O.S. Família).

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“Os filhos, porém, não são realizações fortuitas, decorrentes de circunstâncias secundárias, na vida. Procedem de compromissos aceitos antes da reencarnação pelos futuros progenitores, de modo a edificarem a família de que necessitam para a própria evolução. É-lhes lícito adiar a recepção de Espíritos que lhes são vinculados, impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermédio. (Joanna de Ângelis - S.O.S. Família).

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Maternidade e paternidade responsáveis.

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Pode-se considerar a paternidade como missão?

"Sem dúvida é uma missão. É, ao mesmo tempo, um dever muito grande e que envolve, mais do que o homem pensa, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pelo caminho do bem, e lhes facilitou a tarefa dando à criança uma organização frágil e delicada, que a torna acessível a todas as impressões. Mas há quem se ocupe mais em endireitar as árvores do seu jardim e fazer que deem bons e abundantes frutos, do que em endireitar o caráter de seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa dos pais, sofrerão os genitores as consequências dessa queda, recaindo sobre eles os sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito tudo quanto deles dependia para que o filho avançasse na estrada do bem". (LE, q. 582).

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André Luiz ouve do seu instrutor que a paternidade vai além da missão de educador:

[…] "A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra, pois através delas a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza. […]” (Áulus - Nos domínios da mediunidade).

Sacerdócio: função que apresenta caráter nobre e venerável em razão do devotamento que exige. (HOUAISS).

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“Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes servem de provação. […]” (Kardec - ESE, cap. XIV).

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"[…] Deus permite que, nas famílias, ocorram encarnações de Espíritos antipáticos ou estranhos, com duplo objetivo de servir de prova para uns e, para outros, de meio de progresso. Assim, os maus se melhoram pouco a pouco, ao contato dos bons e por efeito dos cuidados que se lhes dispensam. O caráter deles se abranda, seus costumes se apuram, as antipatias se esvaem." (Kardec - ESE, cap. IV).

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“Muitos casais […], acreditam que o essencial é atender as necessidades materiais de seus filhos tais como uma boa escola, alimentação, roupas, plano de saúde e outros mais. São aspectos importantes, mas que não devem ser as únicas prioridades. É imprescindível a preocupação com as bases morais em que esse novo ser será recebido, valorizando o ser e não o ter. Neste sentido Emmanuel nos alerta em O Consolador "O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos”. (Boletim Chama de Luz, FERGS)

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Deveres dos pais e dos filhos

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Dos pais

“Oh, Espíritas ! Compreendei hoje o grande papel da Humanidade; compreendei que quando produzis um corpo, a alma que nele se encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes”. (Santo Agostinho - ESE. Cap. XIV).

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Dos pais

“Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males têm seu princípio do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, […] Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore. Se deixarem se desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se espantem de serem mais tarde pagos com a ingratidão”. (Santo Agostinho - ESE. Cap. XIV).

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Dos pais:

“[…] Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda? Se por culpa vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo vê-lo entre os Espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso. […]” (Santo Agostinho - ESE, cap. XIV).

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Dos pais:

“Os filhos necessitam de que seus pais deem exemplos de moralidade, de devotamento e de equilíbrio. É fundamental que os cônjuges se compenetrem dos deveres perante si mesmos, perante a prole e perante Deus”. (FEB - ESDE – Programa III).

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Dos filhos:

“Honrai a vosso pai e a vossa mãe”. (Ex 20,12).

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Dos filhos:

“[…] não é menos verdade que aos filhos cabe o dever de amar, respeitar e assistir os pais em suas necessidades; principalmente na velhice, quando peso da idade os torna dependentes. É importante lembrar, que o cumprimento desse dever, independe de como os pais se comportaram, se cumpriram ou não seus deveres. Isso não deve interferir no dever dos filhos; a oportunidade reencarnatória, da qual os pais se fizeram instrumentos, já é suficiente para que os filhos lhes sejam gratos”. (Altamir da Cunha).

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Referências bibliográficas:FEB. ESDE – Programa III – Leis Morais. Rio de Janeiro: FEB, s/d.FRANCO, D. P. S.O.S. Família. Salvador: LEAL, 2000.ALMEIDA, J. R. e MARQUES, S. Fonte. Família: frente e verso. Porto Alegre: Francisco Spinelli, 2009.KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982.KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2006.XAVIER, F. C. Evolução em dois mundos. Rio de Janeiro: FEB, 1987.XAVIER, F. C. Missionários da Luz. Rio de Janeiro: FEB, 1986XAVIER, F. C. Nos domínios da mediunidade. Rio de Janeiro: FEB, 1987.XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986.XAVIER, F. C. Vida e Sexo. Rio de Janeiro: FEB, 2010.Apostila do IDE – Juiz de Forahttp://cespjoaobatista.com.brhttp://altamir.cunha.zip.nethttp://www.domthome.com.brhttp://www.sergiobiagigregorio.com.brhttp://3.bp.blogspot.com/ (1ª imagem)http://www.refletireamar.com.br (2ª imagem)