A formação de cidades2.pptx

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A formao de cidades

A formao de cidadesAs cidades do EgitoDestrudas pelas enchentes anuais do NiloMnfis e Tebas possuam monumentos de pedra, tumbas e palcios.Cidade cercada por muro com templos de divindades.No existem registros das residncias, apenas restaram as pirmides >> formas simples, pirmides quadrangular que serve de tumba para o fara.

Os monumentos esto distribudos de forma aleatria pela cidade.Os monumentos so grandes, de pedra e se distinguem da cidade dos homens.As demais construes so de tijolos, assim como o palcio do fara >> construo transitria.A capital Tebas ainda dividida pelo rio Nilo: o povoado na margem direita e a necrpole na margem esquerda com os templos dos faras.

Templo de LuxorCidades como a ndia, a Indochina, a China e ilhas prximas, a partir de II a.CClima tropical com territrio permeado por rios caudalosos e inconstantes de montanha que foram canalizados e favoreceram a irrigao das plancies. Cultura do arroz. Montes circundantes habitados apenas por nmadesCidade murada, com eixos de simetria ligados aos pontos cardeais (universos celeste). Defesa e forma dada pelos muros.As cidades no Extremo OrientePresena de dois cintures de muros, um interno para a rea de moradia e um mais externo para a rea de plantio.Trs tipos de cidades de acordo com o tamanho: Tscheng, ji e tu. Cidades TschengUnidade de medida o li= 530mCidade menor, o cinturo interno com permetro de 1 li e o externo de 3 liPode tornar-se uma cidade Tscheng maior com um cinturo interno de 3 li e um maior de 7 li.Pode formar o ncleo de uma cidade tu (cint. Int.: 11li e ext. : 14li)O permetro externo de 7 li pode habitar 3200 hab. Com 32 aldeias (agrcolas). Podia-se chegar p em qualquer parte da cidade.

Por sua vez, as capitais imperiais maiores, como Pequim e Hang-Chu possuram mais de 1 milho de hab.A orientao sempre ligada aos pontos cardeais.

As casas tinham uma orientao e acessibilidade, habitualmente, pelo sul, semelhante orientao da cidade, as portas de entrada e algumas janelas altas se abrempara ruasde larguras moderadas"Todas os ambientes se abrem sobre um ou mais ptios internos, quadrados ou retangulares, de modo a realizar a desejada alternncia de sombra e de sol(yin e yang). Os elementos construtivos principais e fixos so os perimetrais(a plataforma de base, os muros externos e a cobertura de madeira); as divisrias internas de tijolos no tem funes sustentatria e so, portanto, mveis, para acompanhar as mudanas das funes domsticas. Todos osedifciostm habitualmente um s pavimento, sendo a densidade de populao nas cidades chinesas bastante baixa: no mais de 100 habitantes por hectare"

A tradicional arquitetura chinesa cumpre os princpios de equilbrio e simetria. A estrutura principal o eixo e as estruturas secundrias so posicionadas como duas asas em cada lado para formar os dormitrios principais e o ptio. Residncias, edifcios oficiais, templos e palcios seguem estes mesmos princpios bsicos. Apesar dos ambientes individuais ou grupos de ambientes conversarem uma forma simtrica e regular, o conjunto se torna irregular para aderir as caractersticas dos locais mostrando como a casa chinesa pode interpenetrar com a natureza. Como exemplo disso, podemos citar os palcios do imperador - suprema autoridade religiosa e civil- em que osedifcios destinados a cerimnias pblicas so rigidamente agrupados ao redor do eixo de simetria(norte -> sul).J os edifcios e espaos para vida privadas , apresentam-se incorporados ao jardim paisagstico,que provoca uma quebra da regra geomtrica e, conseqentemente, um desequilbrio a composio geral.A Cidade Proibida de Pequim

A construo da Cidade Proibida comeou em 1406, durante a Dinastia Ming, e levou 14 anos para ser concluda. Ela fica exatamente no centro da antiga Pequim, e era o centro poltico da China at o fim da era dinstica. Foi o lar de 24 Imperadores Ming e King, no total.De formato retangular, a Cidade Proibida o maior complexo palaciano do mundo, com cerca de 720.000 metros quadrados. Ele cercado por um fosso de seis metros de profundidade e muros de dez metros de altura, to macios que podem suportar tiros de canho.A seo sul da cidade, ou Corte Exterior, consiste em cinco alas, usadas para fins cerimoniais. A seo norte, ou Corte Interior, era a residncia do Imperador e de sua famlia, eunucos e criados.Os prdios internos abrigavam a aristocracia chinesa. O amarelo a cor real dominava os telhados. Em cada canto do teto esto pequenas estatuetas, e o nmero descrevia a posio social do proprietrio. A residncia do Imperador tem nove estatuetas, j que o dez simbolizava o paraso e era usado apenas no edifcil mais sagrado de toda a cidade.Urbanismo japonesCom uma cultura e crenas diferentes, alm da topografia, o Japo acabou por criar seu prprio conceito urbanstico: l, primordialmente, as cidades tem como principio o Ku, ou Vazio, o Ma, ou Intervalo e o Oku, ou profundidade.O Ku a ideia de vazio que valorizada pela cultura nipnica. Na era medieval foi quando a ideia de vazio foi mais implantada atravs da religio budista que foi introduzida no pas. Para eles, tudo o que era concreto demais deveria ser rejeitado, como por exemplo, moveis demais em um cmodo, plantas e pedras demais em um jardim. O centro de Tokyo, por exemplo, um bosque, mesmo nos dias atuais, que quebra a ideia da necessidade de um centro com todas as representaes da cultura e poder como igrejas, bancos, prefeituras.O Oku a ideia de profundidade que interage intimamente com o Ku, envolvendo-o e dando a ideia de ocultao, proteo. Baseado na ideia dos santurios, ou okumiya, que davam a ideia de um lugar que existia, mas no era visvel, o uso do Oku no urbanismo japons resulta no atual tecido urbano da maioria das cidades japonesas, onde no existem linhas retas que resultam no centro da cidade, mas sim um emaranhado de ruas que ocultam e envolvem o centro, dando a ideia do invisvel.

O Ma, ou intervalo, um conceito espacial que tem como caracterstica a imaterialidade. Nas plantas de prdios no Japo medieval, as colunas eram representadas por pontos e no haviam cortes ou fachadas desenhadas. De acordo com a planta era possvel visualizar todo o prdio tridimensionalmente. O espao entre os pontos era o Ma, que sugeria um espao que mesmo invisvel, era considerado.

Outra peculiaridade do urbanismo nipnico que as ruas no possuem nomes, mas os quarteires sim. Alm disso, a numerao das casas estabelecida de acordo com a idade da construo. Por exemplo, a primeira construo a ser feita em determinado quarteiro a de numero um, e assim por diante.

A cidade na Grcia.A cidade grega tem, na sua origem, uma estrutura e configurao muito simples, como nos informa Argan, ela dominada pela altura da acrpole, surgida inicialmente por exigncias defensivas e como morada principesca, e depois reservada quase exclusivamente para santurios e edifcios representativos. Ao contrrio, o centro da vida civil, poltica e comercial fica na gora, em geral num lugar plano. Na parte inferior estende-se livremente a cidade baixa (stu), onde residem os artesos, mercadores e camponeses.Com o tempo, a ligao entre a cidade alta e a baixa vai se estreitando; a vida urbana torna-se mais complexa e diferenciada e a cidade se apresenta como umorganismo articulado. Multiplicam-se assim os tipos dos edifcios (templos, teatros, escolas, ginsios etc.) sempre conjugados estrutura orgnica da cidade e s exigncias da vida comunitria. A ordem urbanstica era ligada ordem poltica: quando a populao superava o nmero estabelecido pelas leis, uma parte ia fundar uma nova cidade.

Cidade um todo nico circundada por muros, sem zonas fechadas ou independentes;Casas muito semelhantes diferenciadas pelo tamanho e distribudas livremente sem a ideia de bairros reservadosPresena da gora e do teatro como local de reunio e encontro da comunidade

Cidade em trs reas: rea privativa, ocupada pelas residncias,reas sagradas: templos dos deuses.reas pblicas: comrcio, teatro, jogo, reunies. Os templos se sobressaem pelo tamanho na paisagem da cidade e tm localizao dominante.A cidade respeita a relao com a natureza, com linhas que seguem a topografia.

Com o crescimento da populao novas cidades surgem e no se amplia demais a antiga.Cidade nova: nepole Cidade antiga: palepoleRodes de MiletoNo interior de Rodes no se via uma casa pequena ao lado de uma grande; todas as habitaes eram da mesma altura e apresentavam a mesma ordem de arquitetura, de modo que a cidade inteira parecia formar um mesmo edifcio. Ruas muito largas cortavam-na em toda a sua extenso. Eram traadas com tanta arte, que de qualquer ponto de onde se dirigisse o olhar o interior sempre apresentava uma bela decorao.Os muros no vasto recinto da cidade, entremeados por torres de surpreendente altura e beleza, causavam de modo especial a admirao. A cidade , portanto, a fortificao, a cidadela, o lugar onde o homem se defende do inimigo da natureza ou do inimigo militar.Desde cedo, portanto, a despeito de todas as suas contradies e mesmo antagonismos interiores, quando setores da cidade se defendem ou se armam contra outros setores da cidade, isto , o Estado, a cidade aparece como momento mtico, como o lugar que oferece segurana aos seus habitantes, que lhes oferece proteo contra a natureza, proteo contra o inimigo real ou imaginrio.Hipdamo de MiletoDesenho geomtricoRuas retas com poucas ruas principais no sentido do comprimentoCidade dividida em faixas paralelasJ tinha noo de zoneamentoMaior nmero de vias secundrias transversaisRuas principais: 5 a 10mRuas secundrias: 3 a 5mQuarteires regulares e retangulares adaptados a topografiareas mais importantes se adaptam malha criada

Urbanismo RomanoA base do imprio romano eram as cidades, representavam seus avanos e conquistas;Cidade de traado retilneo, ortogonal, articulando-se por dois eixos virios principais: o Cardo (Norte-Sul) e o Decumanos (Leste-Oeste) que convergiam na praa pblica (Frum)- centro administrativo e religioso da cidade.Local tambm da Baslica (reunies polticas, comerciais e de justia) e a Cria ( onde se reunia o senado)O urbanismo romano mostrou seu lado funcionalcom a reserva de locais para o lazer (termas, anfiteatros, circus, teatros); comemorao (arcos, colunas); servios (cria, baslica, templos, aquedutos).Havia ainda a Domus (casa privada) e a Insula (prdio de aluguel)Presena de passeios largos e vias inclinadas para facilitar o escoamento das guas.