A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

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A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA. Prof. Dr. João Valdir Alves de Souza Belo Horizonte, 09/04/2013. PARA QUE SERVE A ESCOLA?. ENSINAR: tornar possível uma aprendizagem; INSTRUIR: garantir ao ensino uma aplicação imediata; instrumentalizar para uma tarefa; - PowerPoint PPT Presentation

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A FUNO SOCIAL DA ESCOLA

A FUNO SOCIAL DA ESCOLAProf. Dr. Joo Valdir Alves de SouzaBelo Horizonte, 09/04/2013PARA QUE SERVE A ESCOLA?ENSINAR: tornar possvel uma aprendizagem;INSTRUIR: garantir ao ensino uma aplicao imediata; instrumentalizar para uma tarefa; EDUCAR: realizar uma prtica social ou levar adiante uma ao orientada por um valor (econmico, poltico, social, tico, esttico) assumido como relevante;FORMAR: contribuir para a construo social da personalidade e da coletividadeESCOLA E TRABALHO DOCENTE DOCNCIA: docre (ao de ensinar, instruir, mostrar, indicar, exercer o magistrio).

MAGISTRIO: magster (aquele que exerce autoridade moral, intelectual e doutrinal do alto clero da Igreja catlica, como seu corpo magisterial ou ministerial). Magistrado, magistral, magna, mestre(a), maestro, MAGISTRA.

CORPO DOCENTE: conjunto daqueles que ensinam.

PROFESSOR: profisso daquele cujo oficio professar uma crena, um conhecimento sobre algum assunto sobre o qual deve se constituir como autoridade.O QUE EDUCAO?Educao a ao exercida pelas geraes adultas sobre aquelas que ainda no esto maduras para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, nas geraes novas, certo nmero de estados fsicos, intelectuais e morais, que lhe exigem a sociedade poltica no seu conjunto e o meio especial ao qual esto particularmente destinadas. (mile Durkheim. Educao e Sociologia. Petrpolis: Vozes, 2011)

Aspecto uno da educaoNo aspecto uno, universal, a educao constitui uma base comum de conhecimentos compartilhados indistintamente por todos os indivduos de uma determinada coletividade. Segundo Durkheim, no h povo em que no exista certo nmero de idias, de sentimentos e de prticas que a educao deve inculcar a todas as crianas, indistintamente, seja qual for a categoria social a que pertenam. Na legislao isso corresponde ao ncleo comum.

Aspecto mltiplo da educaoNo aspecto mltiplo, a educao constitui fator de diferenciao social. Existe uma diferenciao que prpria das diferentes culturas que foram sendo produzidas pelas diversas sociedades ao redor da terra, durante o longo processo de sua ocupao. Existe, tambm, uma diferenciao que foi sendo produzida em decorrncia da diviso do trabalho, sobretudo da diviso tcnica do trabalho que resultou do modo capitalista de produo. Na legislao isso corresponde parte diversificada.Educao e ensinoUm ensino s educativo na medida em que for de natureza a exercer sobre ns mesmos, sobre nosso pensamento, uma ao moral, isto , se ele mudar alguma coisa no sistema de nossas idias, nossas crenas, nossos sentimentos. mile Durkheim. A Evoluo Pedaggica. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1995. p. 314.

Constataes1 Expanso da oferta de educao bsica;

2 Incapacidade de formar professores para atender a essa expanso;

3 Baixo valor do diploma de professor, tanto no mercado de bens econmicos (salrio) quanto no mercado de bens simblicos (prestgio);

Constataes4 Discurso de valorizao da educao esbarra nas pesadas estruturas sociais, polticas e econmicas do nosso histrico e brutal estado de desigualdade;5 Ausncia de um ethos que assuma a escolarizao como trabalho que exige investimento, disciplina, organizao e mtodo.

Docncia: Dimenso intelectualDomnio dos contedos do ensino;

Domnio das ferramentas de comunicao e interlocuo;

Domnio das capacidades de transposio didtica;

Domnio das ferramentas de avaliao.

Docncia: Dimenso tica e moraltica: Do grego thos (propriedade do carter; costume). Aristteles denominou ticas as investigaes que realizou sobre os caracteres e os costumes humanos. Parte da filosofia que toma por objeto imediato os juzos de apreciao sobre os atos qualificados como bons ou maus. Moral: Do latim mrlis, termo criado por Ccero para traduzir a palavra grega thos. A moral pode ser compreendida como o que relativo aos costumes ou s regras de conduta admitidos pelas sociedades humanas. http://www.nepp-dh.ufrj.br/ole/ Observatrio da laicidade do Estado

ticatica o limite que faz com que uma pessoa diga no a si mesma. A tica se diferencia da censura porque, enquanto a censura vem de fora, dependendo da poltica, a tica, ao contrrio, vem de dentro. A tica a voz da conscincia, no a sirene do camburo. Censura tem a ver com violncia. tica fala da incessante luta da conscincia consigo mesma. Acabe-se com a censura e uma sociedade floresce; tire-se a tica e no h civilizao.Roberta da Matta, Antroplogo

MoralTodo mundo distingue mais ou menos nitidamente, na moral, dois elementos que correspondem exatamente queles que apresentamos aqui: so o que os moralistas chamam o bem e o dever. O dever a moral enquanto ela ordena e probe; a moral severa e rude, com prescries coercitivas; a ordem que preciso obedecer. O bem a moralidade enquanto nos aparece como uma coisa boa, como um ideal amado, ao qual aspiramos com um movimento espontneo de nossa vontade. mile Durkheim. A educao moral. Petrpolis: Vozes, 2008. p. 102.

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