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Caros Irmãos:
Estamos voltando ao fraterno convívio dos Irmãos, neste mês em que se
deu início a temporada de inverno, no Brasil e, no Grande Oriente do Rio
Grande do Sul - GORGS, ao início dos trabalhos das novas Administrações da
Lojas, pelos próximos dois anos.
Na Chico não é diferente e estamos, no dia 22 de julho de 2017, procedendo
a Instalação e Posse de nosso Irmão Afrânio Marques Correa e sua
Administração, que conduzirão a Chico no próximo biênio, dando continuidade
ao desenvolvimento e divulgação da cultura maçônica.
Focado nas comemorações dos 300 anos da Maçonaria estamos
apresentando, de autoria de nosso mais novo Membro Correspondente, Irmão
Francisco da Rocha Barbosa, o texto, “A MAÇONARIA EM VERSOS”, em
formato de CORDEL.
No mais continuamos a nos preparar para as comemorações de nosso 22º
aniversário, no dia 18 de novembro de 2017, e estamos contando com a
participação dos Irmãos neste evento significativo na vida de nossa Chico da
Botica.
Esperamos que todos os textos selecionados sejam do agrado e uteis a
todos os Irmãos e que efetivamente contribuam para divulgação da cultura
maçônica.
Um TFA a todos
Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS
EDITORIAL: “Início dos Trabalhos das Novas Administrações”
INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B
AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS
Ano 13, Edição nº. 111 Data: 30 de junho de 2017
Editorial: “Início dos
Trabalhos das Novas
Administrações”
C omo Surgiram as
Festas Juninas,
por Cíntia Cristina da
Silva - Colaboração
- Irmão Getúlio Rogério
Arbo Pavlak - Pág. 2
1
O UVE, VÊ,
DECIDE ! - Irmão
Adilson Zotovici - Pág. 2
2
A MAÇONARIA EM VERSOS - Nobre
Origem - Irmão Francisco da Rocha Barbosa - Pág. 3, 4 e 5
3
L I B E R D A D E D E EXPRESSÃO: UMA
ABORDAGEM MAÇÔNICA Irmão Danilo Bruno Louro de Oliveira - Pág. 6, 7 e 8
4
C O N V E R S A ATRAENTE - Irmão
Dante Cezar Melo Rostirola - Pág. 9 e 10
Nesta edição:
À GLÓRIA DO GA DU
Fundada em 19 de novembro de 1995
Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas
“A arte é longa; a vida é breve.” (Hipócrates)
Muitas coisas aprendemos com aqueles que nada sabem.” (Chateaubriand)
açônica Página 2
Informativo
CHICO DA BOTICA
ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
OUVE, VÊ, DECIDE !
Ouve com toda atenção O irmão que te procura Repleto de empolgação Com alguma propositura Com os olhos do coração Vê a luz em senda escura Transmuta estéril desunião Em fértil semeadura Torna toda enfatuação Que irreverente postura Humilde, pela genuflexão, Que deferente desenvoltura Cala e toma tua decisão Inda que seja dura Com razão sobre emoção Serenidade e candura Honra a tua Instalação, Não somente por jura No Trono de Salomão Com malhete em mão segura Não espera gratidão Dessa Sagrada aventura Entrega-te nessa estação E agradece ao PAI a ventura !
Irmão Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169
A origem dos festejos juninos no Brasil une jesuítas portugueses, costumes indígenas e caipiras, celebrando santos católicos e pratos com alimentos nativos
Por Cíntia Cristina da Silva
As festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã. No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte.
Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. “Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-los, decidiu cristianizá-los, instituindo dias de homenagens aos três santos no mesmo mês”, diz a antropóloga Lucia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
O curioso é que os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais durante o mês de junho. Apesar de essa época marcar o início do inverno por aqui, eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com cantos, danças e muita comida. Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos.
Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo. Hoje, as grandes festas juninas se concentram no Nordeste, com destaque para as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).
Arraial Junino Multicultural - Tradições europeias e indígenas se misturam nessas divertidas comemorações
Dança à francesa - A quadrilha tem origem francesa, nas contradanças de salão do século 17. Em pares, os dançarinos faziam uma sequência coreografada de movimentos alegres. O estilo chegou ao Brasil no século 19, trazido pelos nobres portugueses, e foi sendo adaptado até fazer sucesso nas festas juninas
Recado pela fogueira - A fogueira já estava presente nas celebrações juninas feitas por pagãos e indígenas, mas também ganhou uma explicação cristã: Santa Isabel (mãe de São João Batista) disse à Virgem Maria (mãe de Jesus) que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança recém-nascida
Sons regionais - As músicas juninas variam de uma região para outra. No Nordeste, as composições do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga são as mais famosas. Já no Sudeste, compositores como João de Barro e Adalberto Ribeiro (“Capelinha de Melão”) e Lamartine Babo (“Isto é lá com Santo Antônio”) fazem sucesso em volta da fogueira
Abençoadas simpatias - Os três santos homenageados em junho – Santo Antônio, São João Batista e São Pedro – inspiram não só novenas e rezas, como também várias simpatias. Acredita-se, por exemplo, que os balões levam pedidos para São João. Mas Santo Antônio é o mais requisitado, por seu “poder” de casar moças solteiras
Comilança nativa - A comida típica das festas é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batata-doce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, quentão, pipoca e outras gostosuras.
Colaboração: Mensagem repasso, com os devidos créditos. “Curiosidade que elucida, agrega conhecimento. Conhecimento que como luz clareia os caminhos e elimina as trevas da ignorância”. Fraterno Abraço, Irmão Getúlio Rogério Arbo Pavlak - Membro Correspondente da Loja “Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas” - A “Chico da Botica”
Como Surgiram as Festas Juninas
SONETO
Julho - Ir.·. Efetivos: 21 - Cleomir Bassani
28 - Diogo Brites da Luz - IIr.·. Correspondentes:
05 - Walter Celso de Lima
11 - João Alves da Silva
17 - Mario Name
26 - Paulo Iochitaka
Tomimatsu
Aos aniversariantes!
Nossas Felicitações!!!
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Nasceu a Maçonaria
Na Grã Bretanha dos Reis No Reino Unido se fez De princípio confraria
O Maçom era o Pedreiro Membro d’uma Confraria
Delas muitas existia Cada uma um Padroeiro
Isto é, porque então Achava-se na Igreja
O saber que se deseja O domínio da razão
Razão, pois, manipulada
Para que a profissão Com toda a sua expansão
Fosse bem organizada
Para que pudesse andar Se deslocar livremente
Sem punição consequente Só se o Poder mandar
E o Poder tinha a mão Católica que decidia
E o Governo assentia Era comum decisão
Até numa obra chegar
Mais distantes da Nação Tinham que ter permissão
Para então se deslocar
A MAÇONARIA EM VERSOS - Nobre Origem *Irmão Francisco da Rocha Barbosa
Não era ao povo inteiro
Dada essa liberdade Tampouco a igualdade
Daí o Livre Pedreiro
Entre eles cortadores Assentadores na obra
Pedra Polida não sobra Tinha os arrumadores
Destacou-se na Inglaterra Esse nobre profissional Na Escócia quase igual Até entrar noutra terra
Igrejas edificaram
Entre as mais belas existentes Por certo que entrementes Também Mosteiros fizeram
Casas residenciais
Palácios de mandatários Tanto quanto santuários Túmulos e outros mais
Dizemos maior destaque
Para os Templos construídos As muralhas em tempos idos Necessárias contra ataque
Grande foi a instrução
Que dos Monges receberam As técnicas que aprenderam
A eles devem, então
Apurada arquitetura A encantar toda a ótica Sobretudo a Arte Gótica Para a geração futura
Daí suntuosidade
Ser marca dos edifícios Coroando os sacrifícios
Daquela fraternidade
Fraternidade que tinha Organizada assistência
Para a própria previdência Guildas, pois, que lhes convinha
Espécie de sindicato Ou caixa de recolher Pra família socorrer
Embora sem aparato
Como nem tudo são flores Neste mundo de declives
Também os Pedreiros Livres Passaram por suas dores
Passaram a escassear A procura por serviços Por isso todos ofícios
Houveram a quase parar
Então pra sobreviverem Passaram as Fraternidades A aceitar com igualdades Leigos, pois, receberem
Iniciar devagar
Nobres e outros fidalgos Partir para outros galgos Sobreviver, se amparar
Em Londres foi registrado
Nomes dos mais importantes Da nobreza participantes
Entre os Maçons ingressado
Moray, Ashmole, entre outros Da Royal Society foram
Cabeças dos que a fundaram Na Londres de tantos astros
Foi no século dezessete
Que isso aconteceu Em sua metade se deu
E daí só se repete
A Real Sociedade Era Nobre Academia Que então já existia
Na Londres como cidade
Fundada foi em novembro De seiscentos e sessenta No iluminismo se assenta Cada filho cada membro
Caríssimos Irmãos. Com o texto, “A
MAÇONARIA EM VERSOS”, em formato de CORDEL, pretendo homenagear a Sublime
Ordem no seu Aniversário de 300 anos. Cordial Aperto de Mão
Mensagem do
Irmão Francisco da Rocha Barbosa - Loja
João César - GLMECE - Aquiraz - CE
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Mais antiga Sociedade A Academia Científica
Segundo autores e crítica De Londres pra Humanidade
Assim a Fraternidade
Mudava a filosofia A nova história escrevia No seio da Sociedade
De plena Operativa
Com a glória dos seus feitos O ingresso dos Aceitos Mudava a perspectiva
As décadas se passavam
A Aceitação crescia A realidade um dia
Todos, pois, já aceitavam
De maioria somente Para único e inteiro
Surgia o novo Pedreiro Da Ordem nova semente
Templos não mais de pedra
Se iria levantar De alvenaria elevar
Posso já negar de cátedra
O Templo Homem era a meta Agora a construir Fazê-lo evoluir
Sempre uma vida mais reta
Um ícone a comparar Era necessário ter Alegoria pra ser Objeto a estudar
Foi da Bíblia a inspiração
Do Templo modelo a seguir Foi ela sempre a luzir
A Moral daquela “nação”
Deixado por Salomão Não mais um Tabernáculo
Verdadeiro espetáculo Digno de admiração
Foi lá em Jerusalém Sua edificação
O Templo de Salomão Ao Mundo se expôs, porém
Agora os Livres Pedreiros
Construtores da razão Não mais levantam mansão
Mas Templos íntimos inteiros
Os instrumentos reais Que no Templo eles usaram Só simbólicos agora eram
Nas obras universais
Embora iniciatória Como a operativa Agora a iniciativa
É o homem sua glória
As Oficinas ou Lojas Tal como designadas
Assim mesmo serão chamadas Sendo outras só as forjas
Em vez de plantas de prédios
Na Prancheta o Templo Homem Que os tempos não consomem
Nem é destino de tédios
Das cercanias das obras Físicas de antigamente As Oficinas de repente
Passam por uma manobra
Os livres Maçons agora Assim chamados, então Em Tabernas se unirão
Em prévia marcada hora
É na Londres milenária Que se afirmam os Maçons Regidos por homens bons
Lei consuetudinária
Lojas se multiplicaram Com nomes os mais diversos Fluentes eram os progressos
As Tabernas apoiaram
Surgida a necessidade De mais se aproximarem
Em Ordem se congregarem Não perdem oportunidade
Quatro das Lojas existentes Na Ganso e Grelha Taberna
De forma a mais fraterna Reúnem-se, pois, contentes
Era junho, vinte e quatro Dedicado ao Padroeiro
Dos Maçons medianeiro São João Batista, de fato
O século é o dezoito O ano o dezessete
Quando nasce sob confete O que foi sonho de afoitos
A Grande Loja, afinal
De Londres, a pioneira Inda hoje é a primeira Na escala Universal
Nem todo Obreiro, porém
Aceitou a novidade Embora na mesma cidade
Preferiu ficar aquém
Além disso, o Escocês Yorkiano e outros mais
Sempre com um pé atrás Não se fizeram freguês
Sem que nada os motive Interpretam como certo
Os de longe e os de perto Maçom livre em Loja livre
Mesmo assim houve adesão
De muitas Lojas no Reino E não foi só como treino
Entrar pra Jurisdição
Os renitentes chamavam “Modernos” os congregados Eles próprios considerados
“Antigos”, pois conservavam
Uma Constituição Foi de logo elaborada
Em antigas leis calcada Pra nova Instituição
Foi seu autor um Pastor Conhecido e protestante
James Anderson num instante Religioso e Doutor
Somente em cinquenta e três
Do mesmo século dezoito Depois de longo introito Nova Potência se fez
Cont.: A MAÇONARIA EM VERSOS - Nobre Origem
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Os que se diziam “antigos”
Também se confraternizaram E uma Grande Loja fundaram Cederam em pontos antigos
Grande Loja da Inglaterra Foi o nome que lhe deram Disputas permaneceram
Em que cada um se aferra
Sessenta anos depois Em oitocentos e treze
Pra que cada um se preze A união se fez, pois
Grande Loja agora é Unida da Inglaterra
Potência máxima da Terra Como ela mesma requer
Nova Constituição
Escreveu o Doutor Anderson Polêmicas fizeram som Sobre a sua redação
Máxime no seu artigo Dispositivo primeiro
Reformado quase inteiro Ao gosto só dos “antigos”
Em muitas grandes nações
Muitas Lojas já havia Na Europa a Maçonaria
Já tinha definições
Todas elas originárias Da velha nação inglesa Seus sistemas e beleza Demais extraordinários
A América do Norte herdou Da Pátria mãe os costumes
Tanto o fel quanto os perfumes Tal qual todo mundo herdou
Setecentos e dezessete
Marcou a Ordem Maçônica Tornou-a digna de crônica De saudações e confete
Primeira organização
Tornada pública e querida Por todos reconhecida Maçonaria de Irmãos
Sim, porque como Irmãos
É como se tratam os Obreiros Desde os antigos Pedreiros
Das físicas construções
Vale aqui salientar Uma exigência legal
Da Norma oficial Pro Maçom observar
É totalmente proibido A discussão sectária
Seja a favor ou contrária De temas já definidos
No caso religião
E política partidária Da boa ordem é contrária
Isto é sem discussão
Impõe-se ainda ao extremo Uma definida crença
Real, não só aparência Em um único Ser Supremo
Este Ser que eu confesso Como todos os Maçons
É o Grande de neutros tons Arquiteto do Universo
É preciso ainda crer Em uma vida futura Real e não obscura Pra poder aceito ser
Veja-se que interessante
Uma origem autêntica A tantas outras idêntica Sem fantasia elegante
Históricas as raízes
E princípios fundadores Sem fantasiosas flores
Mais simpáticos matizes
Empolgam fontes lendárias Acríticas e improváveis Muito pouco razoáveis
Como vindas dos Templários
Admite-se até influências Que outros tenham trazido
Dos Templários, não duvido De algumas procedências
Não constitui, no entanto
Uma real procedência Que traga de consequência
Seus hábitos e encanto
Os próprios Alquimistas Com as suas invenções
Dos metais transformações Por certo nos deram pistas
Tal qual também Rosacruz
Com seus segredos e dístico Como aquele também místico
A verdade não traduz
Sem falar de alguns horrores Que a outros nomes conduz
Noé, Moisés e Jesus Como membros fundadores
Fato é que a Arte Real Como ficou conhecida Tem história preferida No que é documental
E os Pedreiros deixaram
A marca de sua existência As provas da eficiência
Com méritos nos legaram
Documentado o ingresso Da filiação Real
Da Nobreza e da Royal É garantido o sucesso
Tem a Ordem identidade
Homem de Obra e Nobreza Por isso é Nobre em firmeza Com muita FRATERNIDADE.
Irmão Francisco da Rocha Barbosa
MMI da ARLS “João César, 121” –
GLMECE - Aquiraz - CE
Membro Correspondente da Loja
“Francisco Xavier Ferreira de
Pesquisas Maçônicas” -
A “Chico da Botica”
Cont.: A MAÇONARIA EM VERSOS - Nobre Origem
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
LIBERDADE DE EXPRESSÃO: UMA ABORDAGEM MAÇÔNICA *Irmão Danilo Bruno Louro de Oliveira
INTRODUÇÃO
A liberdade sempre esteve presente no Trabalho
Maçônico conforme explicitado em manuscritos,
catecismos e rituais que chegaram aos tempos hodiernos.
Hoje a liberdade é consagrada, podendo ser considerada
até mesmo comum e natural na maioria dos Países por
meio de uma legislação protetora e/ou de uma opinião
pública forte e atuante.
Porém a atuação da Maçonaria em defesa da liberdade
e de todas as suas derivações, notadamente a liberdade
de expressão, não está sequer próxima de terminar,
mudam o foco e os antagonistas, mas a Maçonaria está
sempre de Pé e a Ordem em defesa das necessidades da
Humanidade, continuando a impulsionar, com segurança e
regularidade, a evolução destinada a cada época da
história humana. Há Maçons que compreendem este
trabalho e nele depositam inteira fé, labor e esperança.
Esses Maçons são verdadeiros Iniciados, Pedreiros Livres,
Construtores Sociais.
LIBERDADE
Em termos gerais, Liberdade é a qualidade de quem é
livre, possui a virtude de agir por si, livre de amarras e de
acordo com sua vontade e/ou consciência.
Porém, tal estado apenas pode ser adquirido por
aquele que é possuidor de direitos, sejam civis, políticos e
sociais, entre outros. Assim a afirmação da liberdade é
uma conquista da cidadania. A plena liberdade não deve
estar sujeita a amarras internas ou externas, caso contrário
estaríamos iludidos com uma falsa percepção de
liberdade.
Além dessa conquista preliminar, uma abordagem ética
impõe que a liberdade tenha como fim o bom, o belo e o
justo, pois atender apenas nossos desejos e paixões é um
retorno ao conceito de falsa liberdade.
Aprofundando o estudo da liberdade, desta feita sob
uma ótica moral, a responsabilidade surge de maneira
evidente, isto porque somos responsáveis por nossas
escolhas e a tentativa de culpar terceiros e/ou receber
louros por escolhas alheias é negar a responsabilidade e,
consequentemente, negar nossa condição de liberto.
Aspecto importante é a relação entre liberdade e
conhecimento, pois apenas podemos usufruir plenamente
nossa liberdade caso utilizemo-la com sabedoria e
consciência, caso conheçamos eventuais alternativas a
nossas escolhas e as consequências advindas.
Todavia, não basta o conhecimento, pura e simples,
para realizar melhores escolhas, visto que capacidade não
é sinônimo de liberdade e nem garante um melhor
usufruto desta, para aplicarmos de maneira justa e
perfeita o quanto aprendido, necessário é a evolução do
conhecimento em sabedoria.
Desta forma a liberdade pressupõe o conhecimento de
nosso mundo aliado ao conhecimento interior, pois quanto
mais conscientes e maduros, melhor podemos enfrentar
nossos limites e restrições de modo sadio, para então
estarmos aptos ao bom combate contra as pressões e
amarras sociais. Assim, as escolhas são peça
fundamental para a existência da liberdade, pois caso
nossa capacidade de escolher seja tolhida, não há que se
falar em liberdade de qualquer espécie.
Podemos concluir que a liberdade é própria da
condição humana, como dito por Sarte “O homem é
condenado a ser livre, porque depois de atirado neste
mundo, torna-se responsável por tudo que faz”.
Escolhemos todos os dias, várias vezes durante o dia e
esse conjunto de escolhas, erros e acertos, é o que nos
constitui. Assim construímos nosso próprio destino.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Liberdade de expressão é o direito de todo indivíduo
manifestar sua opinião, pensamento, enfim de comunicar-
se sem censura ou tolhimento.
Esta liberdade é assegurada na Declaração Universal
de Direitos Humanos de 1948 e em nossa Constituição
Federal de 1988 no art. 5º, sendo uma importante forma
de proteger a sociedade da opressão e tirania,
constituindo verdadeiro alicerce de sociedades
democráticas. Podemos afirmar que nos regimes
totalitários e ditatoriais, a liberdade de expressão é uma
das primeiras vítimas.
Assim, a Liberdade de expressão é vital para toda e
qualquer democracia, sobretudo acerca de questões
políticas, pois é salutar e imprescindível a qualquer Estado
Democrático de Direito a diversidade de opiniões, mesmo
frontalmente contrárias.
Isto porque o amplo e livre debate possui a virtude de
amadurecer assuntos importantes para a sociedade,
evitando equívocos naturais quando apenas alguns
setores são ouvidos e privilegiados, em detrimento de
outros que possuem direitos limitados ou até mesmo
extintos.
açônica Página 7
Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Logicamente, o Direito à Liberdade de Expressão, como
todo e qualquer direito, não é absoluto, apologias ao ódio,
incitações à violência, ao crime não podem ser admitidas
em uma sociedade sadia e civilizada. Não devemos olvidar
que as restrições à liberdade de expressão devem existir,
porém legalmente previstas e sempre submetidas ao
devido processo legal, ampla defesa e contraditório, ou
seja, princípios básicos de qualquer processo judicial ou
administrativo. Os parâmetros devem ser claros e restritos
para que não se configure abuso de poder e ilegalidade,
consistentes em censura. Consequentemente, não
estamos diante de um direito absoluto, como não deve ser
qualquer direito, nosso Código Penal tipifica a calúnia,
injúria e difamação, entre outros delitos que devem ser
aplicados caso a liberdade de expressão seja deturpada.
Um importante aspecto deste direito refere-se à
imprensa livre, que é a possibilidade de divulgação de
informações e opiniões em meios de comunicação em
massa sem prévio controle de qualquer órgão estatal. E
nesses meios de comunicação em massa, a imposição de
claros, justos e objetivos limites possui o desiderato de
coibir arbitrariedades. Amparados nas garantias
fundamentais elencadas supra, eventuais sanções e
penalidade não devem tardar ante violação de direitos
efetivamente constatadas.
O direito à Liberdade de Expressão perpassa tudo isso
quando nos conscientizamos que uma sociedade bem
informada e, principalmente, com alto nível de educação
permite que seus integrantes sejam ativos na Política,
devendo esta ser entendida em sentido amplo, com efetiva
possibilidade de atuação na vida pública com liberdade
para opinar e criticar e que estas não sejam sujeitas a
prévias ou posteriores censuras.
Baseado nisso podemos afirmar que basta a liberdade
de expressão ser cerceada para caminharmos em direção
a um Estado autoritário que não tardará a limitar outras
liberdades, pois o efetivo e amplo controle da atividade
pública, governamental, incluindo o próprio exercício do
poder, possui como eficaz instrumento a liberdade de
expressão.
Concluímos reforçando que a natural divergência de
ideias e a possibilidade de expressar estas por meio de
uma ampla e responsável liberdade de expressão são as
bases de uma consolidada democracia, de um verdadeiro
Estado de Direito, lembrando que a universalização deste
é caminho para a missão maçônica de tornar feliz a
humanidade.
Cont.: LIBERDADE DE EXPRESSÃO: UMA ABORDAGEM MAÇÔNICA
LIBERDADE MAÇÔNICA
Como homens livres e de bons costumes,
especialmente selecionados em uma sociedade profana e
posteriormente Iniciados em uma Ordem tão antiga e
importante, herdeiras de símbolos, alegorias e mistérios
sem igual, possuímos uma imensa responsabilidade com
nossa liberdade pessoal e com a liberdade coletiva que
deve ser usufruída por todos os indivíduos, salientando
ser esta uma construção social importante para a
Maçonaria enquanto instituição e para os Maçons
enquanto pedreiros.
Tão claro quanto essas reflexões é a ideia de
coletividade da obra, não há espaços para
individualismos, para o “eu” na obra maçônica,
trabalhamos em Lojas e assim progredimos individual e
coletivamente, pois por mais sábios, fortes e belos que
sejamos, sozinhos não podemos empreender grandes
obras e sequer iniciar as mudanças necessárias para a
necessária elevação conjunta da humanidade.
Desses pensamentos decorre a necessidade de
instrução, pesquisa e estudo para que o Maçom possa ser
digno de ser assim chamado, pois informações
superficiais e fáceis não contribuem para nosso
desenvolvimento, ao contrário, limitam nossa percepção e
entendimento, reduzindo nosso mundo e tolhendo nossa
capacidade de enxergar claramente o todo que nos cerca.
A Maçonaria proporciona uma ampla gama de
vivências e estudos que cabe a cada um de nós buscar e
conseguir ampliar nosso leque de oportunidades e
experiências. As belezas, peculiaridades e tradições dos
diversos ritos regularmente praticados nas Obediências
nos proporcionam entendimento maior da diversidade de
modos que a Maçonaria pode ser praticada e como todas
convergem para o fim último de elevação individual
buscando a elevação coletiva.
Os Altos Graus, se devidamente compreendido,
estudado e vivenciado, permitem o prosseguimento nos
estudos e conhecimentos, testa nossa capacidade de ser
humildes, entendendo que conhecimento, puro e simples,
não nos torna melhores, mas a busca da Verdade,
acompanhado do necessário desprendimento e da
pranteada sabedoria nos conduz a um necessário
melhoramento.
O trabalho com Ordens Paramaçônicas permite um
contato maior com a juventude e com a família maçônica,
abre nossos olhos para a necessária comunhão e
convivência com diferentes modos de pensar, sentir e agir
açônica Página 8
Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
a Maçonaria, alargando sobremaneira nossos limites e
concepções, tornando nosso mundo maior, mais rico e
proveitoso.
A liberdade não é fácil de possuir, dificuldades
aparecem conforme a exploramos e vivenciamos,
possuímos a imensa responsabilidade de responder por
nossos atos, nossos equívocos, nossas paixões e
intransigências, sendo esse um eficaz modo de
aprendizado.
Acredito que a maneira que possibilita o aprendizado
de maneira mais profunda, contundente e indolor é a
observação, notadamente de exemplos que nos cercam,
porém em nosso atual estágio evolutivo, os exemplos não
estão presente em nosso meio ou não somos capazes de
identificar, cercados por nossos pré-conceitos e/ou
limitações. Assim, errando e aprendendo para acertar
posteriormente devemos aproveitar a liberdade para que
as incertezas e escolhas que nos são proporcionadas
permitam a busca da necessária evolução, da Verdade tão
buscada na Arte Real.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO MAÇÔNICA
Abordando a liberdade de expressão sob os
ensinamentos e instruções maçônicos, forçoso é
reconhecer a imperiosa defesa desta por todos os Obreiros
da Arte Real.
Isto porque a Maçonaria é, por definição, progressista
e, conforme explanado supra, uma das primeiras
providências de todo e qualquer estado totalitário é cercear
a liberdade de expressão.
No âmbito da Maçonaria possuímos Irmãos com
diversos pensamentos políticos, religiosos, sociais,
econômicos, enfim, diversas áreas que permitem o debate
e a discordância, esses são naturais e devem ser
estimulados, desde que proferidos no nível fraterno e
intelectual próprio dos que tiveram o privilégio de iniciar e
receber a gama de ensinamentos destinados aos que
laboram na Maçonaria.
Também de modo mais restrito, em nossas reuniões a
liberdade de expressão é incentivada e colhemos bons
frutos quando sua aplicação correta.
Seja no quarto de hora destinados à apresentação de
uma peça de arquitetura que enriquece a sessão, eleva a
egrégora e nos une na busca da Verdade; Seja no
andamento respeitoso dos assuntos selecionados para
discussão no dia, salientando que um resultado proveitoso
refletirá em nossa sociedade, nos aproximando de nossa
tarefa de tornar feliz a humanidade.
Também ao final, quando podemos agradecer,
informar e fechar com sentimento de dever cumprido a
nossa reunião semanal, recarregados de boas energias e
prontos a encarar as mazelas do mundo profano com a
felicidade e consciência de contar com nossos Irmãos e
saber que estes podem contar conosco.
Essa consciência vai além, pois o Maçom sabe que o
exercício da liberdade de expressão tem que ser feito com
consciência e responsabilidade, pois a palavra proferida é
como a flecha lançada, não retorna e nos torna
prisioneiro.
Apensar de todos os benefícios supramencionados da
liberdade de expressão, o Maçom não deve olvidar o
quanto imortalizado por William James, verbis: “O
exercício do silêncio é tão importante quanto à prática da
palavra”.
CONCLUSÃO
Nas instruções maçônicas a liberdade de expressão
ocupa papel preponderante e não poderia ser diferente,
pois esta é um dos pilares de qualquer sociedade
democrática, de qualquer estado de direito e, por
consequência, da Maçonaria.
In fe l i zm ente a inda é confund ida com
irresponsabilidade e leviandade, isto porque impõe graves
consequências quando utilizada, consequências essas
que se os fracos e ambiciosos as compreendessem,
jamais desejariam possuí-la, sequer praticá-la.
Seguindo os passos de Zorobabel, busquemos a
liberdade da maneira mais ampla, nunca olvidando que
esta não deve ser restrita a nós, roguemos com humildade
e autoridade nossos tesouros há muito pilhados e
reconstruamos nosso Templo, desta feita interior, sem
violar nossos sentimentos e promessas.
Concluímos ressaltando a necessidade da liberdade de
expressão para nossa evolução, tanto individual quanto
coletiva, pois ao bem utilizá-la aproximamo-nos da
Verdade, pomos a prova nossa sabedoria, generosidade e
tolerância.
Graças ao Grande Arquiteto do Universo possuímos
Irmãos e fazemos parte desta Ordem tão antiga, benesses
que facilitam nossa caminhada e acendem nossa
esperança de um mundo melhor.
Irmão Danilo Bruno Louro de Oliveira -
MM, 30º, MRA, SEM
Membro Correspondente da Loja “Francisco Xavier
Ferreira de Pesquisas Maçônicas” - A “Chico da Botica”
Cont.: LIBERDADE DE EXPRESSÃO: UMA ABORDAGEM MAÇÔNICA
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -
ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
CONVERSA ATRAENTE *Irmão Dante Cezar Melo Rostirola
A grande maioria dos convidados aceita o convite à
Iniciação, atraída pela filosofia e pela história mais
conhecida. Aceita por ideal próprio, que espera
reconhecer lá. Livres pensadores pensando um mundo
melhor, enquanto evoluem individualmente, libertando
oprimidos, suprimindo oligarquias, eliminando o
colonialismo, glorificando a Deus.
O homem valorizado pelo ser em detrimento do ter. E
ainda existe a mágica maçônica, a fraternidade entre seus
membros que amálgama os bens intencionados em busca
do progresso da humanidade, na busca da verdade, na
proteção da Natureza, na valorização da ética e da justiça.
Muito importante também, a universalidade da
organização. No primeiro diploma que recebem, todos os
maçons do Orbe Terrestre são avisados das suas
Iniciações.
Entramos. No silêncio dos nossos trabalhos de nos
editar, na sombra protegida da coluna setentrional,
observamos primeiramente que a conversa é mais
atraente que as ações. Tudo a seu tempo. Continuamos
nosso trabalho individual.
Penoso, depende de muita força de vontade, e às
vezes, em dúvida, ficamos constrangidos em perguntar
para não demonstrar alguma fraqueza ou
desconhecimento. Ainda carregamos muito de nossa vida
anterior.
Num segundo passo, somos chamados ao trabalho
coletivo, talvez com viés espiritual. Exercitamos o
conhecer-nos a nós mesmos com intensidade e temos o
apoio de nossos companheiros. Já não estamos sozinhos
no nosso trabalho. A curiosidade natural do por vir nos
embala na busca da plenitude. Quiçá lá, a teoria seja
colocada em ações reais, que por pudor de quem nos
oferece o conhecimento, não sabemos. Ouvimos falar em
círculos internos de poder, da teoria da conspiração dos
maçons dominarem o mundo.
Mesmo com a paciência no limite, ombreamo-nos no
trabalho coletivo do dia a dia, na construção do muro
protetor das virtudes, perfeitamente aprumado visando
alcançar o zênite, onde talvez habite o Autor de Tudo,
conforme viu Amós. Será que, com uma palavra
conseguiremos obter a plenitude? Continuamos
trabalhando em busca da recompensa.
Finalmente ela chega, no terceiro passo e na forma de
mais trabalho. À plenitude de direitos, soma-se a plenitude
de deveres.
Na consciência plena do que nos informa as hastes do
compasso, totalmente livres do peso material do
esquadro, obtemos a capacidade de saber discernir qual o
melhor caminho na busca da feliz evolução, nossa e dos
nossos. Carregando a razão da verdade natural nos
bolsos, agora podemos fazer cumprir todos nossos
juramentos. Aplicar tudo o que apreendemos na mais
liberal das instituições. Seguir o exemplo de nossos
Mestres ancestrais, que de forma honrada e gloriosa,
fizeram o passado da nossa história e da história do
mundo moderno. E a constatação é a mesma que
fizemos, ainda quando meditávamos. A conversa é mais
atraente que as ações.
A maçonaria é uma Instituição, por origem, política e
vindicadora. Baseada na verdade natural e para a glória
do seu autor, que chamamos de Grande Arquiteto do
Universo. Segundo Seus planos, somos os construtores
de uma sociedade saudável, com progresso, ciência,
equidade, ética, justiça. Justa e perfeita.
Mas, à construção efetivada, além de conceitos, planos
e projetos, fazem-se necessárias ações profícuas.
Ações vindicadoras para que os conceitos, planos e
projetos sejam seguidos à risca e a construção siga seu
rumo esquadrejado, nivelado e aprumado, em busca da
sociedade justa e perfeita, contemplando a humanidade
em constante evolução feliz.
Reivindicamos, se algo de diferente do plano original
acontece. Estas correções de rumo, de quando em vez,
são necessárias. E não apenas externamente, que é onde
se aplica o trabalho maçônico, mas também internamente,
que é onde os maçons, no seu ambiente, buscam as
parcerias e a energia necessárias à empreitada.
Não podemos deixar que, a imundície do mundo
profano atinja nossas portas, e talvez adentre ao nosso
muro protetor. Portanto temos que bem saber que a
alpargata, quando Iniciada nos nossos mistérios, estará
limpa da lama profana. A maçonaria não é uma escola
corregedora de seus alunos. Ela apenas aperfeiçoa
àqueles escolhidos, que já trazem grande dose de
virtudes.
Ponto primordial: saber bem escolher as pedras na
pedreira da vida que vivemos. Isto é de suma importância
para a saúde da Sublime Instituição, para a consecução
dos seus objetivos e para a garantia de sua perenidade.
Combater sempre a vaidade, sua e de seus irmãos. A
vaidade é o pior dos vícios, pois tolhe o discernimento.
açônica
Templo : Leonello Paulo Paludo
Centro Templário - 3º andar
Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945
Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h
AUG :. RESP :. LOJ :.
“FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”
JURISDICIONADA AO GORGS
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Informativo CHICO DA BOTICA
- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -
Informativo Virtual Destaca:
NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO
Instalação e Posse da Nova Diretoria Eleita para a Gestão 2017-2019 - data 22 de julho de 2017
Organização
1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA
Nossa reunião do mês de junho que ocorre como de costume, no terceiro sábado, as 10:00h, no Templo Leonello Paulo Paludo, Centro Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945, por motivos adversos foi adiada para o dia 1º de julho, mesma hora e local quando será finalizado os preparativos para a instalação e posse da nova diretoria eleita para Gestão 2017-2019, marcada para o dia 22 de julho. Para lembrar a Diretoria ficou assim constituída: Venerável Mestre - Afrânio Marques Correa 1º Vigilante - Marco Antonio Machado 2º Vigilante - Edmundo Valle Jr. Orador - Cesar Volnei da Luz Gomes Secretário – Marco Antonio Perottoni Tesoureiro - João Lauro Desidério Alves.
2. OUTRAS ATIVIDADES COMEMORATIVAS
Também já estão definidas outras atividades para as comemorações do 22º aniversário da Chico, como a Palestra abaixo descrita, bem como seu ilustre palestrante: Data: 18 de novembro de 2017 Tema: FISICA E ESPIRITUALIDADE. Palestrante: Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho - Pós-doutor em Enseñanza de las Ciencias (Facultad de Educación/PUC Chile). Doutor em Engenharia, Metrologia e Instrumentação (LABMETRO/UFSC). Mestre em Educação (FACED/PUCRS). Especialista em Metodologia do Ensino Superior (FACED/PUCRS). Especialista em Psicossomática (FACIS/SP). Atua como professor titular da FAFIS/PUCRS e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGEDUCEM/PUCRS). (currículo apresentamos na Edição 110 da Chico)
3. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA BOTICA
Contatar:
- Marco Antonio Perottoni - e-mail: [email protected] - Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: [email protected]
Obs.: textos publicados são de inteira responsabilidade dos seus autores
Agende-se
Responsavelmente ser transparente. Nunca omitir-se,
pois nossa omissão pode ser hipocrisia per si e por seus
irmãos. Fraterno é quem é sincero. E tem sua
consciência como juiz.
A maçonaria pode dispensar “maçons carreiristas”.
Ela precisa só de maçons, verdadeiros, dispostos,
disponíveis e incondicionalmente comprometidos. E que
sigam as regras de convivência pré-estabelecidas, e
conhecidas no dia da sua Iniciação. Não importando o
cargo que ocupem momentaneamente. Principalmente
àqueles que entre nós, foram escolhidos a nos
representar.
Estes, a fim de evitar a vaidade, devem ter em mente
que o maçom mais importante é aquele sentado no topo
da coluna do Norte, pois é a ele que se dirige,
internamente, todo o trabalho de todos os maçons.
Ele precisa estar confortável e constantemente
aprendendo, pois a vida é uma sucessão de
aprendizados, a fim de que persista em tornar válida e
perene a filosofia maçônica sobre a Terra. Precisamos
ter consciência de que a vida é o momento.
O passado nos é importante conhecer, para não
repetir os erros cometidos. E para copiar os acertos
procedidos.
O futuro é uma incógnita, que muitas vezes acontece
por nossas ações. Nós escolhemos e fazemos o futuro.
A partir do momento presente.
E quais seriam as ações necessárias para que a
conversa atraente materialize-se?
A maçonaria são os maçons.
Então só depende de nós!
*Irmão Dante Cezar Melo Rostirola Membro Efetivo da Loja
“Francisco Xavier Ferreira de
Pesquisas Maçônicas” -
A “Chico da Botica”
Cont.: CONVERSA ATRAENTE