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Caros Irmãos: Estamos voltando ao fraterno convívio dos Irmãos, neste mês em que se deu início a temporada de inverno, no Brasil e, no Grande Oriente do Rio Grande do Sul - GORGS, ao início dos trabalhos das novas Administrações da Lojas, pelos próximos dois anos. Na Chico não é diferente e estamos, no dia 22 de julho de 2017, procedendo a Instalação e Posse de nosso Irmão Afrânio Marques Correa e sua Administração, que conduzirão a Chico no próximo biênio, dando continuidade ao desenvolvimento e divulgação da cultura maçônica. Focado nas comemorações dos 300 anos da Maçonaria estamos apresentando, de autoria de nosso mais novo Membro Correspondente, Irmão Francisco da Rocha Barbosa, o texto, “A MAÇONARIA EM VERSOS”, em formato de CORDEL. No mais continuamos a nos preparar para as comemorações de nosso 22º aniversário, no dia 18 de novembro de 2017, e estamos contando com a participação dos Irmãos neste evento significativo na vida de nossa Chico da Botica. Esperamos que todos os textos selecionados sejam do agrado e uteis a todos os Irmãos e que efetivamente contribuam para divulgação da cultura maçônica. Um TFA a todos Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS EDITORIAL: Início dos Trabalhos das Novas AdministraçõesINFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS Ano 13, Edição nº. 111 Data: 30 de junho de 2017 Editorial: “Início dos Trabalhos das Novas Administrações” C omo Surgiram as Festas Juninas, por Cíntia Cristina da Silva - Colaboração - Irmão Getúlio Rogério Arbo Pavlak - Pág. 2 1 O UVE, VÊ, DECIDE ! - Irmão Adilson Zotovici - Pág. 2 2 A MAÇONARIA EM VERSOS - Nobre Origem - Irmão Francisco da Rocha Barbosa - Pág. 3, 4 e 5 3 L IBERDADE DE EXPRESSÃO: UMA ABORDAGEM MAÇÔNICA Irmão Danilo Bruno Louro de Oliveira - Pág. 6, 7 e 8 4 C O N V E R S A ATRAENTE - Irmão Dante Cezar Melo Rostirola - Pág. 9 e 10 Nesta edição: À GLÓRIA DO G A D U Fundada em 19 de novembro de 1995 Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas “A arte é longa; a vida é breve.” (Hipócrates) Muitas coisas aprendemos com aqueles que nada sabem.” (Chateaubriand)

À GLÓRIA DO G A D U - abemdaordem.com.br · No Trono de Salomão Com malhete em mão segura Não espera gratidão ... Maria viu as chamas de ... para outra. No Nordeste, as composições

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açônica

Caros Irmãos:

Estamos voltando ao fraterno convívio dos Irmãos, neste mês em que se

deu início a temporada de inverno, no Brasil e, no Grande Oriente do Rio

Grande do Sul - GORGS, ao início dos trabalhos das novas Administrações da

Lojas, pelos próximos dois anos.

Na Chico não é diferente e estamos, no dia 22 de julho de 2017, procedendo

a Instalação e Posse de nosso Irmão Afrânio Marques Correa e sua

Administração, que conduzirão a Chico no próximo biênio, dando continuidade

ao desenvolvimento e divulgação da cultura maçônica.

Focado nas comemorações dos 300 anos da Maçonaria estamos

apresentando, de autoria de nosso mais novo Membro Correspondente, Irmão

Francisco da Rocha Barbosa, o texto, “A MAÇONARIA EM VERSOS”, em

formato de CORDEL.

No mais continuamos a nos preparar para as comemorações de nosso 22º

aniversário, no dia 18 de novembro de 2017, e estamos contando com a

participação dos Irmãos neste evento significativo na vida de nossa Chico da

Botica.

Esperamos que todos os textos selecionados sejam do agrado e uteis a

todos os Irmãos e que efetivamente contribuam para divulgação da cultura

maçônica.

Um TFA a todos

Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS

EDITORIAL: “Início dos Trabalhos das Novas Administrações”

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS

Ano 13, Edição nº. 111 Data: 30 de junho de 2017

Editorial: “Início dos

Trabalhos das Novas

Administrações”

C omo Surgiram as

Festas Juninas,

por Cíntia Cristina da

Silva - Colaboração

- Irmão Getúlio Rogério

Arbo Pavlak - Pág. 2

1

O UVE, VÊ,

DECIDE ! - Irmão

Adilson Zotovici - Pág. 2

2

A MAÇONARIA EM VERSOS - Nobre

Origem - Irmão Francisco da Rocha Barbosa - Pág. 3, 4 e 5

3

L I B E R D A D E D E EXPRESSÃO: UMA

ABORDAGEM MAÇÔNICA Irmão Danilo Bruno Louro de Oliveira - Pág. 6, 7 e 8

4

C O N V E R S A ATRAENTE - Irmão

Dante Cezar Melo Rostirola - Pág. 9 e 10

Nesta edição:

À GLÓRIA DO GA DU

Fundada em 19 de novembro de 1995

Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas

“A arte é longa; a vida é breve.” (Hipócrates)

Muitas coisas aprendemos com aqueles que nada sabem.” (Chateaubriand)

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Informativo

CHICO DA BOTICA

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

OUVE, VÊ, DECIDE !

Ouve com toda atenção O irmão que te procura Repleto de empolgação Com alguma propositura Com os olhos do coração Vê a luz em senda escura Transmuta estéril desunião Em fértil semeadura Torna toda enfatuação Que irreverente postura Humilde, pela genuflexão, Que deferente desenvoltura Cala e toma tua decisão Inda que seja dura Com razão sobre emoção Serenidade e candura Honra a tua Instalação, Não somente por jura No Trono de Salomão Com malhete em mão segura Não espera gratidão Dessa Sagrada aventura Entrega-te nessa estação E agradece ao PAI a ventura !

Irmão Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169

A origem dos festejos juninos no Brasil une jesuítas portugueses, costumes indígenas e caipiras, celebrando santos católicos e pratos com alimentos nativos

Por Cíntia Cristina da Silva

As festas juninas homenageiam três santos católicos: Santo Antônio (no dia 13 de junho), São João Batista (dia 24) e São Pedro (dia 29). No entanto, a origem das comemorações nessa época do ano é anterior à era cristã. No hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho no hemisfério norte.

Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. “Na Europa, os cultos à fertilidade em junho foram reproduzidos até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-los, decidiu cristianizá-los, instituindo dias de homenagens aos três santos no mesmo mês”, diz a antropóloga Lucia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

O curioso é que os índios que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses também faziam importantes rituais durante o mês de junho. Apesar de essa época marcar o início do inverno por aqui, eles tinham várias celebrações ligadas à agricultura, com cantos, danças e muita comida. Com a chegada dos jesuítas portugueses, os costumes indígenas e o caráter religioso dos festejos juninos se fundiram. É por isso que as festas tanto celebram santos católicos como oferecem uma variedade de pratos feitos com alimentos típicos dos nativos.

Já a valorização da vida caipira nessas comemorações reflete a organização da sociedade brasileira até meados do século 20, quando 70% da população vivia no campo. Hoje, as grandes festas juninas se concentram no Nordeste, com destaque para as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).

Arraial Junino Multicultural - Tradições europeias e indígenas se misturam nessas divertidas comemorações

Dança à francesa - A quadrilha tem origem francesa, nas contradanças de salão do século 17. Em pares, os dançarinos faziam uma sequência coreografada de movimentos alegres. O estilo chegou ao Brasil no século 19, trazido pelos nobres portugueses, e foi sendo adaptado até fazer sucesso nas festas juninas

Recado pela fogueira - A fogueira já estava presente nas celebrações juninas feitas por pagãos e indígenas, mas também ganhou uma explicação cristã: Santa Isabel (mãe de São João Batista) disse à Virgem Maria (mãe de Jesus) que quando São João nascesse acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança recém-nascida

Sons regionais - As músicas juninas variam de uma região para outra. No Nordeste, as composições do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga são as mais famosas. Já no Sudeste, compositores como João de Barro e Adalberto Ribeiro (“Capelinha de Melão”) e Lamartine Babo (“Isto é lá com Santo Antônio”) fazem sucesso em volta da fogueira

Abençoadas simpatias - Os três santos homenageados em junho – Santo Antônio, São João Batista e São Pedro – inspiram não só novenas e rezas, como também várias simpatias. Acredita-se, por exemplo, que os balões levam pedidos para São João. Mas Santo Antônio é o mais requisitado, por seu “poder” de casar moças solteiras

Comilança nativa - A comida típica das festas é quase toda à base de grãos e raízes que nossos índios cultivavam, como milho, amendoim, batata-doce e mandioca. A colonização portuguesa adicionou novos ingredientes e hoje o cardápio ideal tem milho verde, bolo de fubá, pé-de-moleque, quentão, pipoca e outras gostosuras.

Colaboração: Mensagem repasso, com os devidos créditos. “Curiosidade que elucida, agrega conhecimento. Conhecimento que como luz clareia os caminhos e elimina as trevas da ignorância”. Fraterno Abraço, Irmão Getúlio Rogério Arbo Pavlak - Membro Correspondente da Loja “Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas” - A “Chico da Botica”

Como Surgiram as Festas Juninas

SONETO

Julho - Ir.·. Efetivos: 21 - Cleomir Bassani

28 - Diogo Brites da Luz - IIr.·. Correspondentes:

05 - Walter Celso de Lima

11 - João Alves da Silva

17 - Mario Name

26 - Paulo Iochitaka

Tomimatsu

Aos aniversariantes!

Nossas Felicitações!!!

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Nasceu a Maçonaria

Na Grã Bretanha dos Reis No Reino Unido se fez De princípio confraria

O Maçom era o Pedreiro Membro d’uma Confraria

Delas muitas existia Cada uma um Padroeiro

Isto é, porque então Achava-se na Igreja

O saber que se deseja O domínio da razão

Razão, pois, manipulada

Para que a profissão Com toda a sua expansão

Fosse bem organizada

Para que pudesse andar Se deslocar livremente

Sem punição consequente Só se o Poder mandar

E o Poder tinha a mão Católica que decidia

E o Governo assentia Era comum decisão

Até numa obra chegar

Mais distantes da Nação Tinham que ter permissão

Para então se deslocar

A MAÇONARIA EM VERSOS - Nobre Origem *Irmão Francisco da Rocha Barbosa

Não era ao povo inteiro

Dada essa liberdade Tampouco a igualdade

Daí o Livre Pedreiro

Entre eles cortadores Assentadores na obra

Pedra Polida não sobra Tinha os arrumadores

Destacou-se na Inglaterra Esse nobre profissional Na Escócia quase igual Até entrar noutra terra

Igrejas edificaram

Entre as mais belas existentes Por certo que entrementes Também Mosteiros fizeram

Casas residenciais

Palácios de mandatários Tanto quanto santuários Túmulos e outros mais

Dizemos maior destaque

Para os Templos construídos As muralhas em tempos idos Necessárias contra ataque

Grande foi a instrução

Que dos Monges receberam As técnicas que aprenderam

A eles devem, então

Apurada arquitetura A encantar toda a ótica Sobretudo a Arte Gótica Para a geração futura

Daí suntuosidade

Ser marca dos edifícios Coroando os sacrifícios

Daquela fraternidade

Fraternidade que tinha Organizada assistência

Para a própria previdência Guildas, pois, que lhes convinha

Espécie de sindicato Ou caixa de recolher Pra família socorrer

Embora sem aparato

Como nem tudo são flores Neste mundo de declives

Também os Pedreiros Livres Passaram por suas dores

Passaram a escassear A procura por serviços Por isso todos ofícios

Houveram a quase parar

Então pra sobreviverem Passaram as Fraternidades A aceitar com igualdades Leigos, pois, receberem

Iniciar devagar

Nobres e outros fidalgos Partir para outros galgos Sobreviver, se amparar

Em Londres foi registrado

Nomes dos mais importantes Da nobreza participantes

Entre os Maçons ingressado

Moray, Ashmole, entre outros Da Royal Society foram

Cabeças dos que a fundaram Na Londres de tantos astros

Foi no século dezessete

Que isso aconteceu Em sua metade se deu

E daí só se repete

A Real Sociedade Era Nobre Academia Que então já existia

Na Londres como cidade

Fundada foi em novembro De seiscentos e sessenta No iluminismo se assenta Cada filho cada membro

Caríssimos Irmãos. Com o texto, “A

MAÇONARIA EM VERSOS”, em formato de CORDEL, pretendo homenagear a Sublime

Ordem no seu Aniversário de 300 anos. Cordial Aperto de Mão

Mensagem do

Irmão Francisco da Rocha Barbosa - Loja

João César - GLMECE - Aquiraz - CE

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Mais antiga Sociedade A Academia Científica

Segundo autores e crítica De Londres pra Humanidade

Assim a Fraternidade

Mudava a filosofia A nova história escrevia No seio da Sociedade

De plena Operativa

Com a glória dos seus feitos O ingresso dos Aceitos Mudava a perspectiva

As décadas se passavam

A Aceitação crescia A realidade um dia

Todos, pois, já aceitavam

De maioria somente Para único e inteiro

Surgia o novo Pedreiro Da Ordem nova semente

Templos não mais de pedra

Se iria levantar De alvenaria elevar

Posso já negar de cátedra

O Templo Homem era a meta Agora a construir Fazê-lo evoluir

Sempre uma vida mais reta

Um ícone a comparar Era necessário ter Alegoria pra ser Objeto a estudar

Foi da Bíblia a inspiração

Do Templo modelo a seguir Foi ela sempre a luzir

A Moral daquela “nação”

Deixado por Salomão Não mais um Tabernáculo

Verdadeiro espetáculo Digno de admiração

Foi lá em Jerusalém Sua edificação

O Templo de Salomão Ao Mundo se expôs, porém

Agora os Livres Pedreiros

Construtores da razão Não mais levantam mansão

Mas Templos íntimos inteiros

Os instrumentos reais Que no Templo eles usaram Só simbólicos agora eram

Nas obras universais

Embora iniciatória Como a operativa Agora a iniciativa

É o homem sua glória

As Oficinas ou Lojas Tal como designadas

Assim mesmo serão chamadas Sendo outras só as forjas

Em vez de plantas de prédios

Na Prancheta o Templo Homem Que os tempos não consomem

Nem é destino de tédios

Das cercanias das obras Físicas de antigamente As Oficinas de repente

Passam por uma manobra

Os livres Maçons agora Assim chamados, então Em Tabernas se unirão

Em prévia marcada hora

É na Londres milenária Que se afirmam os Maçons Regidos por homens bons

Lei consuetudinária

Lojas se multiplicaram Com nomes os mais diversos Fluentes eram os progressos

As Tabernas apoiaram

Surgida a necessidade De mais se aproximarem

Em Ordem se congregarem Não perdem oportunidade

Quatro das Lojas existentes Na Ganso e Grelha Taberna

De forma a mais fraterna Reúnem-se, pois, contentes

Era junho, vinte e quatro Dedicado ao Padroeiro

Dos Maçons medianeiro São João Batista, de fato

O século é o dezoito O ano o dezessete

Quando nasce sob confete O que foi sonho de afoitos

A Grande Loja, afinal

De Londres, a pioneira Inda hoje é a primeira Na escala Universal

Nem todo Obreiro, porém

Aceitou a novidade Embora na mesma cidade

Preferiu ficar aquém

Além disso, o Escocês Yorkiano e outros mais

Sempre com um pé atrás Não se fizeram freguês

Sem que nada os motive Interpretam como certo

Os de longe e os de perto Maçom livre em Loja livre

Mesmo assim houve adesão

De muitas Lojas no Reino E não foi só como treino

Entrar pra Jurisdição

Os renitentes chamavam “Modernos” os congregados Eles próprios considerados

“Antigos”, pois conservavam

Uma Constituição Foi de logo elaborada

Em antigas leis calcada Pra nova Instituição

Foi seu autor um Pastor Conhecido e protestante

James Anderson num instante Religioso e Doutor

Somente em cinquenta e três

Do mesmo século dezoito Depois de longo introito Nova Potência se fez

Cont.: A MAÇONARIA EM VERSOS - Nobre Origem

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ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Os que se diziam “antigos”

Também se confraternizaram E uma Grande Loja fundaram Cederam em pontos antigos

Grande Loja da Inglaterra Foi o nome que lhe deram Disputas permaneceram

Em que cada um se aferra

Sessenta anos depois Em oitocentos e treze

Pra que cada um se preze A união se fez, pois

Grande Loja agora é Unida da Inglaterra

Potência máxima da Terra Como ela mesma requer

Nova Constituição

Escreveu o Doutor Anderson Polêmicas fizeram som Sobre a sua redação

Máxime no seu artigo Dispositivo primeiro

Reformado quase inteiro Ao gosto só dos “antigos”

Em muitas grandes nações

Muitas Lojas já havia Na Europa a Maçonaria

Já tinha definições

Todas elas originárias Da velha nação inglesa Seus sistemas e beleza Demais extraordinários

A América do Norte herdou Da Pátria mãe os costumes

Tanto o fel quanto os perfumes Tal qual todo mundo herdou

Setecentos e dezessete

Marcou a Ordem Maçônica Tornou-a digna de crônica De saudações e confete

Primeira organização

Tornada pública e querida Por todos reconhecida Maçonaria de Irmãos

Sim, porque como Irmãos

É como se tratam os Obreiros Desde os antigos Pedreiros

Das físicas construções

Vale aqui salientar Uma exigência legal

Da Norma oficial Pro Maçom observar

É totalmente proibido A discussão sectária

Seja a favor ou contrária De temas já definidos

No caso religião

E política partidária Da boa ordem é contrária

Isto é sem discussão

Impõe-se ainda ao extremo Uma definida crença

Real, não só aparência Em um único Ser Supremo

Este Ser que eu confesso Como todos os Maçons

É o Grande de neutros tons Arquiteto do Universo

É preciso ainda crer Em uma vida futura Real e não obscura Pra poder aceito ser

Veja-se que interessante

Uma origem autêntica A tantas outras idêntica Sem fantasia elegante

Históricas as raízes

E princípios fundadores Sem fantasiosas flores

Mais simpáticos matizes

Empolgam fontes lendárias Acríticas e improváveis Muito pouco razoáveis

Como vindas dos Templários

Admite-se até influências Que outros tenham trazido

Dos Templários, não duvido De algumas procedências

Não constitui, no entanto

Uma real procedência Que traga de consequência

Seus hábitos e encanto

Os próprios Alquimistas Com as suas invenções

Dos metais transformações Por certo nos deram pistas

Tal qual também Rosacruz

Com seus segredos e dístico Como aquele também místico

A verdade não traduz

Sem falar de alguns horrores Que a outros nomes conduz

Noé, Moisés e Jesus Como membros fundadores

Fato é que a Arte Real Como ficou conhecida Tem história preferida No que é documental

E os Pedreiros deixaram

A marca de sua existência As provas da eficiência

Com méritos nos legaram

Documentado o ingresso Da filiação Real

Da Nobreza e da Royal É garantido o sucesso

Tem a Ordem identidade

Homem de Obra e Nobreza Por isso é Nobre em firmeza Com muita FRATERNIDADE.

Irmão Francisco da Rocha Barbosa

MMI da ARLS “João César, 121” –

GLMECE - Aquiraz - CE

Membro Correspondente da Loja

“Francisco Xavier Ferreira de

Pesquisas Maçônicas” -

A “Chico da Botica”

Cont.: A MAÇONARIA EM VERSOS - Nobre Origem

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ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

LIBERDADE DE EXPRESSÃO: UMA ABORDAGEM MAÇÔNICA *Irmão Danilo Bruno Louro de Oliveira

INTRODUÇÃO

A liberdade sempre esteve presente no Trabalho

Maçônico conforme explicitado em manuscritos,

catecismos e rituais que chegaram aos tempos hodiernos.

Hoje a liberdade é consagrada, podendo ser considerada

até mesmo comum e natural na maioria dos Países por

meio de uma legislação protetora e/ou de uma opinião

pública forte e atuante.

Porém a atuação da Maçonaria em defesa da liberdade

e de todas as suas derivações, notadamente a liberdade

de expressão, não está sequer próxima de terminar,

mudam o foco e os antagonistas, mas a Maçonaria está

sempre de Pé e a Ordem em defesa das necessidades da

Humanidade, continuando a impulsionar, com segurança e

regularidade, a evolução destinada a cada época da

história humana. Há Maçons que compreendem este

trabalho e nele depositam inteira fé, labor e esperança.

Esses Maçons são verdadeiros Iniciados, Pedreiros Livres,

Construtores Sociais.

LIBERDADE

Em termos gerais, Liberdade é a qualidade de quem é

livre, possui a virtude de agir por si, livre de amarras e de

acordo com sua vontade e/ou consciência.

Porém, tal estado apenas pode ser adquirido por

aquele que é possuidor de direitos, sejam civis, políticos e

sociais, entre outros. Assim a afirmação da liberdade é

uma conquista da cidadania. A plena liberdade não deve

estar sujeita a amarras internas ou externas, caso contrário

estaríamos iludidos com uma falsa percepção de

liberdade.

Além dessa conquista preliminar, uma abordagem ética

impõe que a liberdade tenha como fim o bom, o belo e o

justo, pois atender apenas nossos desejos e paixões é um

retorno ao conceito de falsa liberdade.

Aprofundando o estudo da liberdade, desta feita sob

uma ótica moral, a responsabilidade surge de maneira

evidente, isto porque somos responsáveis por nossas

escolhas e a tentativa de culpar terceiros e/ou receber

louros por escolhas alheias é negar a responsabilidade e,

consequentemente, negar nossa condição de liberto.

Aspecto importante é a relação entre liberdade e

conhecimento, pois apenas podemos usufruir plenamente

nossa liberdade caso utilizemo-la com sabedoria e

consciência, caso conheçamos eventuais alternativas a

nossas escolhas e as consequências advindas.

Todavia, não basta o conhecimento, pura e simples,

para realizar melhores escolhas, visto que capacidade não

é sinônimo de liberdade e nem garante um melhor

usufruto desta, para aplicarmos de maneira justa e

perfeita o quanto aprendido, necessário é a evolução do

conhecimento em sabedoria.

Desta forma a liberdade pressupõe o conhecimento de

nosso mundo aliado ao conhecimento interior, pois quanto

mais conscientes e maduros, melhor podemos enfrentar

nossos limites e restrições de modo sadio, para então

estarmos aptos ao bom combate contra as pressões e

amarras sociais. Assim, as escolhas são peça

fundamental para a existência da liberdade, pois caso

nossa capacidade de escolher seja tolhida, não há que se

falar em liberdade de qualquer espécie.

Podemos concluir que a liberdade é própria da

condição humana, como dito por Sarte “O homem é

condenado a ser livre, porque depois de atirado neste

mundo, torna-se responsável por tudo que faz”.

Escolhemos todos os dias, várias vezes durante o dia e

esse conjunto de escolhas, erros e acertos, é o que nos

constitui. Assim construímos nosso próprio destino.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Liberdade de expressão é o direito de todo indivíduo

manifestar sua opinião, pensamento, enfim de comunicar-

se sem censura ou tolhimento.

Esta liberdade é assegurada na Declaração Universal

de Direitos Humanos de 1948 e em nossa Constituição

Federal de 1988 no art. 5º, sendo uma importante forma

de proteger a sociedade da opressão e tirania,

constituindo verdadeiro alicerce de sociedades

democráticas. Podemos afirmar que nos regimes

totalitários e ditatoriais, a liberdade de expressão é uma

das primeiras vítimas.

Assim, a Liberdade de expressão é vital para toda e

qualquer democracia, sobretudo acerca de questões

políticas, pois é salutar e imprescindível a qualquer Estado

Democrático de Direito a diversidade de opiniões, mesmo

frontalmente contrárias.

Isto porque o amplo e livre debate possui a virtude de

amadurecer assuntos importantes para a sociedade,

evitando equívocos naturais quando apenas alguns

setores são ouvidos e privilegiados, em detrimento de

outros que possuem direitos limitados ou até mesmo

extintos.

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Logicamente, o Direito à Liberdade de Expressão, como

todo e qualquer direito, não é absoluto, apologias ao ódio,

incitações à violência, ao crime não podem ser admitidas

em uma sociedade sadia e civilizada. Não devemos olvidar

que as restrições à liberdade de expressão devem existir,

porém legalmente previstas e sempre submetidas ao

devido processo legal, ampla defesa e contraditório, ou

seja, princípios básicos de qualquer processo judicial ou

administrativo. Os parâmetros devem ser claros e restritos

para que não se configure abuso de poder e ilegalidade,

consistentes em censura. Consequentemente, não

estamos diante de um direito absoluto, como não deve ser

qualquer direito, nosso Código Penal tipifica a calúnia,

injúria e difamação, entre outros delitos que devem ser

aplicados caso a liberdade de expressão seja deturpada.

Um importante aspecto deste direito refere-se à

imprensa livre, que é a possibilidade de divulgação de

informações e opiniões em meios de comunicação em

massa sem prévio controle de qualquer órgão estatal. E

nesses meios de comunicação em massa, a imposição de

claros, justos e objetivos limites possui o desiderato de

coibir arbitrariedades. Amparados nas garantias

fundamentais elencadas supra, eventuais sanções e

penalidade não devem tardar ante violação de direitos

efetivamente constatadas.

O direito à Liberdade de Expressão perpassa tudo isso

quando nos conscientizamos que uma sociedade bem

informada e, principalmente, com alto nível de educação

permite que seus integrantes sejam ativos na Política,

devendo esta ser entendida em sentido amplo, com efetiva

possibilidade de atuação na vida pública com liberdade

para opinar e criticar e que estas não sejam sujeitas a

prévias ou posteriores censuras.

Baseado nisso podemos afirmar que basta a liberdade

de expressão ser cerceada para caminharmos em direção

a um Estado autoritário que não tardará a limitar outras

liberdades, pois o efetivo e amplo controle da atividade

pública, governamental, incluindo o próprio exercício do

poder, possui como eficaz instrumento a liberdade de

expressão.

Concluímos reforçando que a natural divergência de

ideias e a possibilidade de expressar estas por meio de

uma ampla e responsável liberdade de expressão são as

bases de uma consolidada democracia, de um verdadeiro

Estado de Direito, lembrando que a universalização deste

é caminho para a missão maçônica de tornar feliz a

humanidade.

Cont.: LIBERDADE DE EXPRESSÃO: UMA ABORDAGEM MAÇÔNICA

LIBERDADE MAÇÔNICA

Como homens livres e de bons costumes,

especialmente selecionados em uma sociedade profana e

posteriormente Iniciados em uma Ordem tão antiga e

importante, herdeiras de símbolos, alegorias e mistérios

sem igual, possuímos uma imensa responsabilidade com

nossa liberdade pessoal e com a liberdade coletiva que

deve ser usufruída por todos os indivíduos, salientando

ser esta uma construção social importante para a

Maçonaria enquanto instituição e para os Maçons

enquanto pedreiros.

Tão claro quanto essas reflexões é a ideia de

coletividade da obra, não há espaços para

individualismos, para o “eu” na obra maçônica,

trabalhamos em Lojas e assim progredimos individual e

coletivamente, pois por mais sábios, fortes e belos que

sejamos, sozinhos não podemos empreender grandes

obras e sequer iniciar as mudanças necessárias para a

necessária elevação conjunta da humanidade.

Desses pensamentos decorre a necessidade de

instrução, pesquisa e estudo para que o Maçom possa ser

digno de ser assim chamado, pois informações

superficiais e fáceis não contribuem para nosso

desenvolvimento, ao contrário, limitam nossa percepção e

entendimento, reduzindo nosso mundo e tolhendo nossa

capacidade de enxergar claramente o todo que nos cerca.

A Maçonaria proporciona uma ampla gama de

vivências e estudos que cabe a cada um de nós buscar e

conseguir ampliar nosso leque de oportunidades e

experiências. As belezas, peculiaridades e tradições dos

diversos ritos regularmente praticados nas Obediências

nos proporcionam entendimento maior da diversidade de

modos que a Maçonaria pode ser praticada e como todas

convergem para o fim último de elevação individual

buscando a elevação coletiva.

Os Altos Graus, se devidamente compreendido,

estudado e vivenciado, permitem o prosseguimento nos

estudos e conhecimentos, testa nossa capacidade de ser

humildes, entendendo que conhecimento, puro e simples,

não nos torna melhores, mas a busca da Verdade,

acompanhado do necessário desprendimento e da

pranteada sabedoria nos conduz a um necessário

melhoramento.

O trabalho com Ordens Paramaçônicas permite um

contato maior com a juventude e com a família maçônica,

abre nossos olhos para a necessária comunhão e

convivência com diferentes modos de pensar, sentir e agir

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a Maçonaria, alargando sobremaneira nossos limites e

concepções, tornando nosso mundo maior, mais rico e

proveitoso.

A liberdade não é fácil de possuir, dificuldades

aparecem conforme a exploramos e vivenciamos,

possuímos a imensa responsabilidade de responder por

nossos atos, nossos equívocos, nossas paixões e

intransigências, sendo esse um eficaz modo de

aprendizado.

Acredito que a maneira que possibilita o aprendizado

de maneira mais profunda, contundente e indolor é a

observação, notadamente de exemplos que nos cercam,

porém em nosso atual estágio evolutivo, os exemplos não

estão presente em nosso meio ou não somos capazes de

identificar, cercados por nossos pré-conceitos e/ou

limitações. Assim, errando e aprendendo para acertar

posteriormente devemos aproveitar a liberdade para que

as incertezas e escolhas que nos são proporcionadas

permitam a busca da necessária evolução, da Verdade tão

buscada na Arte Real.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO MAÇÔNICA

Abordando a liberdade de expressão sob os

ensinamentos e instruções maçônicos, forçoso é

reconhecer a imperiosa defesa desta por todos os Obreiros

da Arte Real.

Isto porque a Maçonaria é, por definição, progressista

e, conforme explanado supra, uma das primeiras

providências de todo e qualquer estado totalitário é cercear

a liberdade de expressão.

No âmbito da Maçonaria possuímos Irmãos com

diversos pensamentos políticos, religiosos, sociais,

econômicos, enfim, diversas áreas que permitem o debate

e a discordância, esses são naturais e devem ser

estimulados, desde que proferidos no nível fraterno e

intelectual próprio dos que tiveram o privilégio de iniciar e

receber a gama de ensinamentos destinados aos que

laboram na Maçonaria.

Também de modo mais restrito, em nossas reuniões a

liberdade de expressão é incentivada e colhemos bons

frutos quando sua aplicação correta.

Seja no quarto de hora destinados à apresentação de

uma peça de arquitetura que enriquece a sessão, eleva a

egrégora e nos une na busca da Verdade; Seja no

andamento respeitoso dos assuntos selecionados para

discussão no dia, salientando que um resultado proveitoso

refletirá em nossa sociedade, nos aproximando de nossa

tarefa de tornar feliz a humanidade.

Também ao final, quando podemos agradecer,

informar e fechar com sentimento de dever cumprido a

nossa reunião semanal, recarregados de boas energias e

prontos a encarar as mazelas do mundo profano com a

felicidade e consciência de contar com nossos Irmãos e

saber que estes podem contar conosco.

Essa consciência vai além, pois o Maçom sabe que o

exercício da liberdade de expressão tem que ser feito com

consciência e responsabilidade, pois a palavra proferida é

como a flecha lançada, não retorna e nos torna

prisioneiro.

Apensar de todos os benefícios supramencionados da

liberdade de expressão, o Maçom não deve olvidar o

quanto imortalizado por William James, verbis: “O

exercício do silêncio é tão importante quanto à prática da

palavra”.

CONCLUSÃO

Nas instruções maçônicas a liberdade de expressão

ocupa papel preponderante e não poderia ser diferente,

pois esta é um dos pilares de qualquer sociedade

democrática, de qualquer estado de direito e, por

consequência, da Maçonaria.

In fe l i zm ente a inda é confund ida com

irresponsabilidade e leviandade, isto porque impõe graves

consequências quando utilizada, consequências essas

que se os fracos e ambiciosos as compreendessem,

jamais desejariam possuí-la, sequer praticá-la.

Seguindo os passos de Zorobabel, busquemos a

liberdade da maneira mais ampla, nunca olvidando que

esta não deve ser restrita a nós, roguemos com humildade

e autoridade nossos tesouros há muito pilhados e

reconstruamos nosso Templo, desta feita interior, sem

violar nossos sentimentos e promessas.

Concluímos ressaltando a necessidade da liberdade de

expressão para nossa evolução, tanto individual quanto

coletiva, pois ao bem utilizá-la aproximamo-nos da

Verdade, pomos a prova nossa sabedoria, generosidade e

tolerância.

Graças ao Grande Arquiteto do Universo possuímos

Irmãos e fazemos parte desta Ordem tão antiga, benesses

que facilitam nossa caminhada e acendem nossa

esperança de um mundo melhor.

Irmão Danilo Bruno Louro de Oliveira -

MM, 30º, MRA, SEM

Membro Correspondente da Loja “Francisco Xavier

Ferreira de Pesquisas Maçônicas” - A “Chico da Botica”

Cont.: LIBERDADE DE EXPRESSÃO: UMA ABORDAGEM MAÇÔNICA

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CONVERSA ATRAENTE *Irmão Dante Cezar Melo Rostirola

A grande maioria dos convidados aceita o convite à

Iniciação, atraída pela filosofia e pela história mais

conhecida. Aceita por ideal próprio, que espera

reconhecer lá. Livres pensadores pensando um mundo

melhor, enquanto evoluem individualmente, libertando

oprimidos, suprimindo oligarquias, eliminando o

colonialismo, glorificando a Deus.

O homem valorizado pelo ser em detrimento do ter. E

ainda existe a mágica maçônica, a fraternidade entre seus

membros que amálgama os bens intencionados em busca

do progresso da humanidade, na busca da verdade, na

proteção da Natureza, na valorização da ética e da justiça.

Muito importante também, a universalidade da

organização. No primeiro diploma que recebem, todos os

maçons do Orbe Terrestre são avisados das suas

Iniciações.

Entramos. No silêncio dos nossos trabalhos de nos

editar, na sombra protegida da coluna setentrional,

observamos primeiramente que a conversa é mais

atraente que as ações. Tudo a seu tempo. Continuamos

nosso trabalho individual.

Penoso, depende de muita força de vontade, e às

vezes, em dúvida, ficamos constrangidos em perguntar

para não demonstrar alguma fraqueza ou

desconhecimento. Ainda carregamos muito de nossa vida

anterior.

Num segundo passo, somos chamados ao trabalho

coletivo, talvez com viés espiritual. Exercitamos o

conhecer-nos a nós mesmos com intensidade e temos o

apoio de nossos companheiros. Já não estamos sozinhos

no nosso trabalho. A curiosidade natural do por vir nos

embala na busca da plenitude. Quiçá lá, a teoria seja

colocada em ações reais, que por pudor de quem nos

oferece o conhecimento, não sabemos. Ouvimos falar em

círculos internos de poder, da teoria da conspiração dos

maçons dominarem o mundo.

Mesmo com a paciência no limite, ombreamo-nos no

trabalho coletivo do dia a dia, na construção do muro

protetor das virtudes, perfeitamente aprumado visando

alcançar o zênite, onde talvez habite o Autor de Tudo,

conforme viu Amós. Será que, com uma palavra

conseguiremos obter a plenitude? Continuamos

trabalhando em busca da recompensa.

Finalmente ela chega, no terceiro passo e na forma de

mais trabalho. À plenitude de direitos, soma-se a plenitude

de deveres.

Na consciência plena do que nos informa as hastes do

compasso, totalmente livres do peso material do

esquadro, obtemos a capacidade de saber discernir qual o

melhor caminho na busca da feliz evolução, nossa e dos

nossos. Carregando a razão da verdade natural nos

bolsos, agora podemos fazer cumprir todos nossos

juramentos. Aplicar tudo o que apreendemos na mais

liberal das instituições. Seguir o exemplo de nossos

Mestres ancestrais, que de forma honrada e gloriosa,

fizeram o passado da nossa história e da história do

mundo moderno. E a constatação é a mesma que

fizemos, ainda quando meditávamos. A conversa é mais

atraente que as ações.

A maçonaria é uma Instituição, por origem, política e

vindicadora. Baseada na verdade natural e para a glória

do seu autor, que chamamos de Grande Arquiteto do

Universo. Segundo Seus planos, somos os construtores

de uma sociedade saudável, com progresso, ciência,

equidade, ética, justiça. Justa e perfeita.

Mas, à construção efetivada, além de conceitos, planos

e projetos, fazem-se necessárias ações profícuas.

Ações vindicadoras para que os conceitos, planos e

projetos sejam seguidos à risca e a construção siga seu

rumo esquadrejado, nivelado e aprumado, em busca da

sociedade justa e perfeita, contemplando a humanidade

em constante evolução feliz.

Reivindicamos, se algo de diferente do plano original

acontece. Estas correções de rumo, de quando em vez,

são necessárias. E não apenas externamente, que é onde

se aplica o trabalho maçônico, mas também internamente,

que é onde os maçons, no seu ambiente, buscam as

parcerias e a energia necessárias à empreitada.

Não podemos deixar que, a imundície do mundo

profano atinja nossas portas, e talvez adentre ao nosso

muro protetor. Portanto temos que bem saber que a

alpargata, quando Iniciada nos nossos mistérios, estará

limpa da lama profana. A maçonaria não é uma escola

corregedora de seus alunos. Ela apenas aperfeiçoa

àqueles escolhidos, que já trazem grande dose de

virtudes.

Ponto primordial: saber bem escolher as pedras na

pedreira da vida que vivemos. Isto é de suma importância

para a saúde da Sublime Instituição, para a consecução

dos seus objetivos e para a garantia de sua perenidade.

Combater sempre a vaidade, sua e de seus irmãos. A

vaidade é o pior dos vícios, pois tolhe o discernimento.

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Templo : Leonello Paulo Paludo

Centro Templário - 3º andar

Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945

Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h

AUG :. RESP :. LOJ :.

“FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”

JURISDICIONADA AO GORGS

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 111 - 30 Jun 2017 -

Informativo Virtual Destaca:

NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO

Instalação e Posse da Nova Diretoria Eleita para a Gestão 2017-2019 - data 22 de julho de 2017

Organização

1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA

Nossa reunião do mês de junho que ocorre como de costume, no terceiro sábado, as 10:00h, no Templo Leonello Paulo Paludo, Centro Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945, por motivos adversos foi adiada para o dia 1º de julho, mesma hora e local quando será finalizado os preparativos para a instalação e posse da nova diretoria eleita para Gestão 2017-2019, marcada para o dia 22 de julho. Para lembrar a Diretoria ficou assim constituída: Venerável Mestre - Afrânio Marques Correa 1º Vigilante - Marco Antonio Machado 2º Vigilante - Edmundo Valle Jr. Orador - Cesar Volnei da Luz Gomes Secretário – Marco Antonio Perottoni Tesoureiro - João Lauro Desidério Alves.

2. OUTRAS ATIVIDADES COMEMORATIVAS

Também já estão definidas outras atividades para as comemorações do 22º aniversário da Chico, como a Palestra abaixo descrita, bem como seu ilustre palestrante: Data: 18 de novembro de 2017 Tema: FISICA E ESPIRITUALIDADE. Palestrante: Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho - Pós-doutor em Enseñanza de las Ciencias (Facultad de Educación/PUC Chile). Doutor em Engenharia, Metrologia e Instrumentação (LABMETRO/UFSC). Mestre em Educação (FACED/PUCRS). Especialista em Metodologia do Ensino Superior (FACED/PUCRS). Especialista em Psicossomática (FACIS/SP). Atua como professor titular da FAFIS/PUCRS e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGEDUCEM/PUCRS). (currículo apresentamos na Edição 110 da Chico)

3. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA BOTICA

Contatar:

- Marco Antonio Perottoni - e-mail: [email protected] - Artêmio Gelci Hoffmann - e-mail: [email protected]

Obs.: textos publicados são de inteira responsabilidade dos seus autores

Agende-se

Responsavelmente ser transparente. Nunca omitir-se,

pois nossa omissão pode ser hipocrisia per si e por seus

irmãos. Fraterno é quem é sincero. E tem sua

consciência como juiz.

A maçonaria pode dispensar “maçons carreiristas”.

Ela precisa só de maçons, verdadeiros, dispostos,

disponíveis e incondicionalmente comprometidos. E que

sigam as regras de convivência pré-estabelecidas, e

conhecidas no dia da sua Iniciação. Não importando o

cargo que ocupem momentaneamente. Principalmente

àqueles que entre nós, foram escolhidos a nos

representar.

Estes, a fim de evitar a vaidade, devem ter em mente

que o maçom mais importante é aquele sentado no topo

da coluna do Norte, pois é a ele que se dirige,

internamente, todo o trabalho de todos os maçons.

Ele precisa estar confortável e constantemente

aprendendo, pois a vida é uma sucessão de

aprendizados, a fim de que persista em tornar válida e

perene a filosofia maçônica sobre a Terra. Precisamos

ter consciência de que a vida é o momento.

O passado nos é importante conhecer, para não

repetir os erros cometidos. E para copiar os acertos

procedidos.

O futuro é uma incógnita, que muitas vezes acontece

por nossas ações. Nós escolhemos e fazemos o futuro.

A partir do momento presente.

E quais seriam as ações necessárias para que a

conversa atraente materialize-se?

A maçonaria são os maçons.

Então só depende de nós!

*Irmão Dante Cezar Melo Rostirola Membro Efetivo da Loja

“Francisco Xavier Ferreira de

Pesquisas Maçônicas” -

A “Chico da Botica”

Cont.: CONVERSA ATRAENTE