A importância do Cavalo para o Turismo Militar · Militar na ajuda ao esforço de construção da imagem turística do país. •Assumimos o Cavalo como um bem patrimonial indissociável

A importância do Cavalo para o Turismo Militar

João Pinto [email protected]

09 de Novembro de 2010 1

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2A importância do Cavalo para o Turismo Militar

João Pinto Coelho

OBJECTIVOS

• Enquadrar e demonstrar o Cavalo enquanto bem patrimonial distinto;

• Abordar a importância da Cultura Militar no Ribatejo;

• Introduzir e contextualizar a temática do Turismo Militar;

• Apresentar uma solução turística e cultural integrada, com recurso aoCavalo, visando o desenvolvimento do Turismo Militar no Ribatejo.


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O CAVALO

“Artigo 2.º1- Para os efeitos da presente lei integram o património cultural todos os bens que, sendotestemunhos com valor de civilização ou de cultura portadores de interesse culturalrelevante, devam ser objecto de especial protecção e valorização.”

Lei n.º107/2001, de 8 de Setembro de 2001

Fonte: Vídeo promocional do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (FBA)

Fonte: www.google/images.com Fonte: Revista Portugal na Guerra, n.1, 1 de Junho de 1917, Paris, p.12

O Cavalo enquanto elemento artístico

Fonte Imagens: www.google/images.com


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O CAVALO O Cavalo enquanto factor de diferenciação cultural


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A CULTURA MILITAR NO RIBATEJO

“(…) estacionaram na então Vila de Tomar, comcarácter temporário, por vezes com demora deapenas alguns dias, por motivo das deslocaçõesdas tropas em operações (…) no período de 1809a 1811.” (Forças Anglo-Lusas e Forças Francesas)

Nogueira, L., Coronel do Exército, 1993, Notícia Histórica das GuarniçõesMilitares e Policiais de Tomar, Lisboa

“Apesar da situação precária, o empenho doMinistro da Guerra e dos comandantes realizou emtrês meses o chamado «milagre de Tancos» (…)”

Henriques, M., Leitão, A., 2011, La Lys – 1918 – Os Soldados Desconhecidos,Prefácio, Lisboa


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Fonte: Revista Portugal na Guerra, n.1, 1 de Junho de 1917, Paris, p.4


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Fonte: Anuário Estatístico da Defesa Nacional, p.83 – Quadro referente à origem geográfica dos militares.

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TURISMO MILITAR

Admitimos que o Turismo Militar reúne todas as condições para ser

considerado como uma acção de apropriação de recursos turísticos,

nomeadamente de índole histórica e militar, que após um processo

de transformação destes em atractivos é apresentado sob

diferentes formas de atracção a um público – alvo indiferenciado,

tendo em consideração a variedade de possibilidades inerentes ao

conceito.COELHO, João Pinto, “TurismoMilitar – Breves Considerações” -Relatório apresentado à CâmaraMunicipal de Vila Nova daBarquinha em Maio de 2010

EventosAnimação

Visitação

Interpretação

Activ. Didácticas ePedagógicas

Socialização de Militares

Turismo Militar

Fig.1 – Diferentes produtos resultantes da articulação do Turismo Militar

[Elaboração própria]


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TURISMO MILITAR

Co

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História Militar

Património Edificado

Campos de batalha

Empresas (outros) de recriação

Museus Militares

Unidades Militares

Fig.2 – Recursos nacionais de conteúdo militar: iniciativas militares e empresariais.[Elaboração própria]

Acervos Documentais

Acervos de material militar

CAVALO

RECURSO TURÍSTICO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO RECURSO/ATRACTIVO RESULTADOS EXPECTÁVEIS


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TURISMO MILITAR


Fortificação

Cavalo


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TURISMO MILITAR


Fortificação INTERPRETAÇÃONova estratégia de imagem e comunicação.

Inclusão de meios multimédia.Contacto com profissionais e relatos na primeira pessoa.

(Entre outras possibilidades)

Cavalo INTERPRETAÇÃONovas formas e métodos de exposição.

Oportunidade de experimentação. Criação de produtos turístico e culturais.



João Pinto Coelho

TURISMO MILITAR


Fortificação INTERPRETAÇÃONova estratégia de imagem e comunicação.

Inclusão de meios multimédia.Contacto com profissionais e relatos na primeira pessoa.


Experiência turística e cultural - singular e

inovadora – de índole histórico-militar.

Cavalo INTERPRETAÇÃONovas formas e métodos de exposição.

Oportunidade de experimentação. Criação de produtos turístico-culturais.


Experiência turística e cultural - singular e

inovadora – de índole cultural, histórica e militar.


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TURISMO MILITAR


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TURISMO MILITAR


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TURISMO MILITAR

“Admitimos que «(…) interpretation can be seen as an important tourism,recreation or resource management strategy.*»Para Jafar Jafari (2000) as definições de interpretação partilham trêscaracterísticas comuns. Em primeiro lugar, a interpretação deve ser mais queuma mera forma de comunicação; em segundo lugar deve procurar que osreceptores percebam um espaço ou uma cultura sendo contextualizados com osconceitos de conservação, protecção e sustentabilidade e, por último, deveprovidenciar a informação necessária para encorajar, de um ponto de vista doconsumo turístico, comportamentos turísticos mais apropriados e sustentáveis. “

*Jafari, J., Chief editor, (2000), “Encyclopedia of Tourism”, Routledge, London, pp. 327 – 328.

COELHO, João Pinto, “TurismoMilitar – Breves Considerações” -Relatório apresentado à CâmaraMunicipal de Vila Nova daBarquinha em Maio de 2010

“Tirando o turismo de praia (….), sem ofensas é claro, é difícil fazer turismo e não “tropeçarmos” na “coisa” militar.” Trabalho de Campo (inquérito por entrevista). Depoimento verbal do Tenente - General Vaz Antunes, Inspector Geral do Exército Português – Ficha nº TM – Campo - 2

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Museus Militares

Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Exército

Português

Fortificações em Portugal

Visão do autor (conteúdo da dissertação)

“O mapeamento permite demonstrar aoportunidade da proposta inerente àpesquisa efectuada. “

J P Coelho (Setembro 2010)


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Fortificações em Portugal.doc


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TURISMO MILITAR Contribuição para a imagem turística do

país

Proposta de actividades Em que produto se insere?

Decisores Políticos Sim/Não

- Em Museus- Em Centros de Interpretação- Através de Recriações Históricas

Touring Cultural e Paisagístico

Empresários Não

- Urgente abertura de espaços (refuncionalização de quartéis?)- Liderança para evocações historico militares: exemplo do papel Coronel Américo Henriques- Team Building


Militares Não- Difusão turística da História Militar (Produtos)


Análise Stakeholders (Cadeia de Valor em Turismo e Turismo Militar)Técnica metodológica: inquérito por entrevista (analise de conteúdo = dados disponíveis em 9/11/2010)

“Cultural tourism involves four elements:

1. Tourism

2. Use of cultural heritage assets

3. Consumption of experiences and products

4. The tourist”

McKercher, B., Cros, H., 2002, Cultural Tourism. The Partnership Between Tourism and CulturalHeritage Management, Routledge, United States of America


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TURISMO MILITAR COMO SEGMENTO DO TURISMO CULTURAL

O Cavalo e o meio envolvente


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PROPOSTA DE OPERACIONALIZAÇÃO DE PRODUTO TURÍSTICO-CULTURAL PARA O RIBATEJO

Roteiro:• O Roteiro é o repositório que aloja, processa e disponibiliza as informações necessárias à criação deRotas. Tendo em consideração a sua importância para o reforço competitivo da região, deverá possuiruma comissão gestora do Roteiro.

Rota:• A Rota poderá ser autónoma ou associada a uma outra, caracterizada por ser um tipo específico deitinerário, passível de ser subdividido, consumida em forma de percurso, dirigido à temáticadominante.

Itinerários:•Podem ser componentes da Rota ou elementos autónomos de uma visita realizada entre dois ou maiscircuitos locais.

Circuitos:• Espaços percorridos a pé ou por outro tipo de transportes, que podem, em conjunto com outro tipode circuitos originar um itinerário.

Atractivos, Circuitos, Itinerários, Rotas e Roteiros em Turismo - textos de apoio doorientador – “Manual Técnico para a Elaboração de Roteiros de Turismo Cultural” – (noprelo)


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ROTEIRO

Recursos Naturais e Culturais (Atractivos Turísticos)





ROTA

ROTA

ROTA

ROTA

ROTA

Itinerários



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Roteiro de Turismo Militar no Ribatejo

Rota do Cavalo Militar


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A

B

C

Itinerário: Golegã - Vila Nova da Barquinha - Tomar

Circuito A:- Equuspolis- Associação Nacional de Turismo Equestre- Quinta da Cardiga

Circuito B:- Parque Ribeirinho- Castelo Almoroul

Circuito C:- Castelo de Tomar-Convento de Cristo- Aqueduto dos Pegões


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A

B

C

Itinerário: Golegã - Abrantes- Tomar

Circuito A:- Casa-Estúdio Carlos Relvas- Equuspolis- Associação Nacional de Turismo Equestre

Circuito B:- Castelo de Abrantes- Escola Prática de Cavalaria

Circuito C:- Regimento de Infantaria 15- Convento de São Francisco- Convento de Cristo


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A

B

C

Itinerário: Santarém – Golegã – Torres Novas - Abrantes

Circuito A:-Antiga Escola Prática de Cavalaria- Centro de Interpretação Urbi Scallabis

Circuito B:-Associação Nacional de Turismo Equestre- Equuspolis- Casa – Estúdio Carlos Relvas

Circuito C:- Castelo de Torres Novas- Museu Municipal de Torres Novas

Circuito D:-Castelo de Abrantes- Escola Pratica de Cavalaria

D

5 Rios

5 Castelos(Possível conexão)

Rota do Vinho

do Ribatejo(Possível conexão)


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Entendemos haver condições para fundamentar a utilidade do TurismoMilitar na ajuda ao esforço de construção da imagem turística do país.

• Assumimos o Cavalo como um bem patrimonial indissociável daimportância do Turismo Militar.

• O Ribatejo revela-se como um cenário ideal para o desenvolvimento doTurismo Militar.

• A Golegã reúne todas as condições para ser um dos municípios pioneirosno desenvolvimento do Turismo Militar.

• Potenciar a arte equestre para visitas a cavalo ao património,nomeadamente militar.• Fundamentar uma linha de futuro, considerando as mais valias doprojecto Hippos (anunciado publicamente nesta edição da Feira).• Tornar a Golegã como ponto de encontro de excelência paraconfraternização dos militares de Cavalaria.


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Fonte: Revista Portugal na Guerra, n.5, Outubro de 1917, Paris, p.16


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