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Este trabalho apresenta a importância da Tecnologia de Informação para as empresas. Dentro deste tema abordamos a influencia da TI no RH, como os colaboradores reagem diante das mudanças, a imagem da empresa perante as redes sociais, as principais vantagens da TI e a mudança da cultura organizacional diante das inovações tecnológicas.
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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPIRITO SANTO
FACULDADE DE CASTELO – FACASTELO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
3° PERIODO
ANA MARIA ZEFERINO BOTACIN
DULCIMAR MARQUES DIAS
JÚLLIAN KARLA ZEFERINO
RENAN ASSIS DE ALMEIDA
A INFLUÊNCIA DA TI NA GESTÃO DE PESSOAS
CASTELO – ES
2012
ANA MARIA ZEFERINO BOTACIN
DULCIMAR MARQUES DIAS
JÚLLIAN KARLA ZEFERINO
RENAN ASSIS DE ALMEIDA
A INFLUÊNCIA DA TI NA GESTÃO DE PESSOAS
Trabalho Acadêmico
apresentado à disciplina de
Gestão de Sistemas da
Informação na Faculdade de
Castelo, como requisito
parcial de avaliação
Orientador: VALDEREDO
SEDANO FONTANA
CASTELO – ES
2012
SUMÁRIO
1.0 – Introdução....................................................................04
2.0 – A influência da tecnologia na gestão de pessoas...05
2.1 – A estrutura organizacional......................................07
3.0 - O comportamento dos colaboradores, quanto a
tecnologia empregada....................................................08
4.0 - A empresa perante as redes sociais........................09
5.0 - As vantagens da ti nas empresas............................13
6.0 – CONCLUSÃO..........................................................15
7.0 – REFERÊNCIAS........................................................16
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1 – INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta a importância da Tecnologia de Informação
para as empresas. Dentro deste tema abordamos a influencia da TI
no RH, como os colaboradores reagem diante das mudanças, a
imagem da empresa perante as redes sociais, as principais
vantagens da TI e a mudança da cultura organizacional diante das
inovações tecnológicas.
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2.0 - A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NA GESTÃO DE
PESSOAS
A globalização e o avanço tecnológico trouxeram obstáculos as
organizações. As empresas estão inseridas em ambiente
altamente competitivo e turbulento. A mudança é contínua e a
velocidade é alucinante.
Essas mudanças exigem das empresas sistemas de informação
ágeis que acompanhe o ritmo das transformações, elas buscam
inovações tecnológicas que permitam uma vantagem competitiva.
Essa utilização de novas tecnologias tem sido vital. A Tecnologia
da Informação (TI), tem provocado mudanças profundas nas
organizações, como a mudança na estrutura organizacional, nas
relações de trabalho, no perfil do trabalhador e na cultura da
organização.
A informática uniu-se às telecomunicações e automação de
escritórios para dar lugar a Tecnologia da Informação. O êxito na
implantação de uma nova tecnologia depende dos seus impactos
nas relações de poder.
O poder é visto como elemento dotado de energia capaz de
moldar e transformar as organizações. Portanto, quais impactos
percebidos quando da implantação de TI nas organizações?
05
sso
Vários impactos podem ser percebidos como:
• Mudança do conteúdo e natureza das tarefas;
• Pressões e ritmo de trabalho;
• interação entre os funcionários;
• Distribuição e organização dos funcionários;
• Horários e duração das jornadas.
As evidências relativas à redução do número de empregos na sua
essência foram contraditórias. As novas tecnologias geraram
desemprego, mas ao mesmo tempo novas oportunidades que
equilibraram os empregos perdidos até certo nível. O aumento da
produção provocado pela tecnologia, minimizou os índices de
desemprego.
06
sso
2.1 – A estrutura organizacional
A tecnologia alterou profundamente as estruturas organizacionais,
causando alterações no processo de trabalho, onde certas
funções cessam, criando outras. Outro ponto importante é a
diminuição ou até a eliminação dos níveis hierárquicos, mudanças
no perfil das pessoas, exigências de novas especializações,
habilidades e qualificação.
Esta tecnologia favoreceu também a centralização das decisões
na direção, diminuindo a influência da média gerência, devido a
integração dos níveis hierárquicos. Diminuindo também os níveis
de supervisão, onde a própria máquina estabelece o ritmo de
trabalho e controla a equipe.
07
3.0 - O COMPORTAMENTO DOS COLABORADORES,
QUANTO A TECNOLOGIA EMPREGADA
O mercado de trabalho, cada vez mais voraz, e as mudanças
rápidas, onde a informação alcança o mundo em milésimos de
segundo, chega nas organizações, modelando os comportamentos e
ambiente da empresas.
Com as organizações interligadas virtualmente, e sem papelórios,
escritório e salas, já somam muitas estatísticas, no diferencial que
cada uma ocupa.
(MUSSAK, 2003 no livro Metacompetência)“Uma nova visão de
trabalho e da realização pessoal, menciona pesquisa em que 87%
das demissões motivadas pelo empregado são por deficiência
humanas de aspectos comportamentais (dificuldade de comunicação,
organização, convivência, aceitação de liderança, impontualidade,
recusa ao comprometimento) e não técnicas.”
08
A relação entre o trabalho e a realização pessoal passou a ser
conflituosa. A motivação, a comunicação e a autoridade andam
juntas nas relações de trabalho cada vez mais paradoxas. As
organizações se vêem obrigadas a adaptar suas estratégias de
gestão, cotidianamente, assim como também, os profissionais
que nelas atuam.
Os gestores da organizações do século XXI, convivem com os
conflitos e as mudanças, e necessitam estar cada vez mais
preparados para administra-los com sabedoria, inclusive seus
próprios conflitos, visto que também são parte humana da
organização, apesar da posição de liderança.
4.0 - A EMPRESA PERANTE AS REDES SOCIAIS
As redes sociais influenciam cada vez mais a gestão de pessoas.
O fracasso e o sucesso de uma organização,tem como um dos
seus principais pilares a sua estrutura organizacional e a maneira
como seus funcionários se relacionam entre si e com seus
fornecedores e clientes. O relacionamento social sempre existiu,
pois o ser humano é socializável por natureza, o que está
ocorrendo é uma mudança acelerada na criação e consolidação
nas redes sociais, impulsionadas por tecnologias de computação
social baseadas na Internet.
As redes sociais deixaram de ser novidades na vida das pessoas,
passando a existir inúmeras delas na internet, e a cada dia novas
maneiras das pessoas se interagirem vão surgindo. O avanço das
redes sociais em atividades como colaboração, troca de
informação e fonte de pesquisas foi se espalhando com facilidade
no seio das empresas e sua aceitação rápida pegou todos de
surpresa. No começo eram consideradas fontes de distração,
principalmente para funcionários jovens, mas acabaram
ganhando características profissionais e impactaram ao mundo
corporativo. Os casos de sucesso provam que não é mais
possível ignorar as redes sociais. Estamos vivendo em um
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mundo que vive em redes e não somente redes virtuais, por isso
pode se dizer que uma empresa também é considerada uma rede
social, devido ao grande número de indivíduos se relacionando,
partilhando valores e objetivos comuns no dia a dia nas empresas.
Quando o assunto é a utilização das novas mídias o mundo
corporativo não fica de fora. O cenário atual exige que o RH esteja
cada vez mais alinhado com as dinâmicas das mídias sociais, que
chegam com novidades precisando apenas de um ambiente com
acesso a internet para abrir horizontes aos profissionais que
desejam manter-se em constante processo de evolução, além
disso o baixo investimento, a facilidade para se conectar com o
mundo e o aumento das chances de atrair novos talentos, são
algumas das inúmeras vantagens oferecidas aos profissionais que
atuam na área de Recursos Humanos que utilizam as redes
sociais como ferramenta estratégica.
Pesquisas afirmam que 70% das empresas do Brasil já estão no
“mercado das mídias sociais”. Algumas já estão até com um setor
específico que agrega Recursos humanos e Mídias Sociais: Web
Relations que traduzido quer dizer Relações via web. As
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chamadas mídias sociais se apresentam em espaços virtuais
como o Linkedin, o Orkut, o Twitter, listas de discussão, o
Facebook, grupos de intercâmbio virtuais e outros, a utilização
delas é um processo favorável a gestão de pessoas, pois se é
possível estreitarmos o relacionamento junto ao mercado
ganhando agilidade da divulgação de informações, consolidando
as marcas e sua realização, assim como um problema profissional
pode ser respondido rapidamente através dos relacionamentos
mantidos pelo funcionário no Facebook ou um acesso ao YouTube
permite que o funcionário saiba de uma novidade tecnológica, que
pode ser decisivo em seu trabalho.
Os clientes que vivem nestas redes estão com nível de exigência
cada vez mais elevado e buscam informações através dos
relacionamentos que constroem nestes espaços de sobrevivência.
Eliminar as complexidades, tudo o que foge do padrão para a
sobrevivência. Existem empresas que possuem padrões de
trabalho definido e escritos são organizadas estando as pessoas
direcionadas por tais padrões. No entanto esse padrões são
engessados, determinando o que deve ser feito e executado pelas
pessoas não promove a inovação.
Para se aplicar uma idéia na empresa ela deve ser levada ao
gerente, que por sua vez leva ao diretor, que aprova ou não, isso
acaba fazendo com que documentos, ligações e e-mails
repassados nesse meio tempo perda sua produtividade e
agilidade. E não é disso que o mundo precisa , ao contrário,
necessita de idéias mais rápidas que ganham competitividade e
esta estrutura de organização atrasa as tomadas de decisão. Para
aumentar a capacidade de aprendizagem de uma empresa, deve-
se aproveitar a capacidade de todas as pessoas que estão
inseridas nela para captar as percepções que elas possuem sobre
o mundo. As empresas não inovam e sim as pessoas, portanto
para criar uma empresa criativa deve-se promover a interação,
desta forma, nada melhor do que utilizar as redes como um canal
para o desenvolvimento.
11
O consultor Sênior da TGT Consult, Waldir Arevolo, afirma que o
uso convergente da mídia está se mostrando a melhor prática do
mercado. Segundo ele, usar as inovações das redes e se
aproveitar da coletividade para gerar boas experiências “ é uma
forma de manter a marca sempre em evidência, aprimorar os
serviços e impactar os negócios”.
Outro elemento importante que as redes sociais trouxeram foi uma
forma mais eficiente e rápida de avaliar a imagem da empresa
perante clientes, assim como resultados de campanhas de
marketing.
De acordo com o analista da consultoria IDC, Alexandre campos,
antes as empresas só conseguiam se identificar certas tendências
relacionadas á sua marca ou serviço por meio de extensas
pesquisas de mercado, hoje o retorno é imediato e o aumento do
acesso as redes só vai reforçar isso, principalmente no Brasil,
acrescentando que vale destacar a chegada do Facebook no
Brasil como indicativo da importância de tendências como
marketing digital e negócios na Web 2.0.
Por isso vale lembrar que mudanças virão a todo momento e cada
um deve tentar inovar da melhor forma possível para que
acompanhe o mundo de acordo com as tecnologias. Embora não
saibamos como serão as estruturas que definirão os modelos de
autoridade e governança das organizações do futuro, mas deve-se
ter em mente que as novas tecnologias das redes sócias vão
obrigar as empresas a repensarem seus modelos formais de
organização não importando quão resistentes sejam estas as
mudanças.
“O desafio é saber chegar a um futuro que não sabemos
exatamente como será, mas que o presente já sinaliza que será
bem diferente do que é o hoje.”
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5.0 - AS VANTAGENS DA TI NAS EMPRESAS
Atualmente, as empresas passam por estágios de
amadurecimento de seus processos, ferramentas e tecnologias,
visando aumentar a competitividade no mercado e alcançar a
produtividade exigida. Na área de recursos humanos, esse
cenário não é diferente.
O propósito básico da informatização é o de habilitar a empresa a
alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos
disponíveis, portanto, as informações podem decidir o futuro da
organização. Na corrida para atender às demandas do mercado,
as empresas buscam soluções que as diferenciem, aumentando
a sua competitividade. Decisões rápidas e corretas são
fundamentais para a empresa alcançar bons resultados. Faz-se
necessário otimizar o planejamento e execução das atividades,
sincronizar a cadeia de suprimentos e reduzir os custos
operacionais para aumentar a satisfação dos seus clientes e a
lucratividade do negócio. (LAUDON e LAUDON ,2001, p. 33).
Jones (1998) define o RH como “um modelo de gestão de
Recursos Humanos baseado em tecnologia de informação
altamente avançada, que conduzam algumas ou muitas das
funções de RH”. Segundo este autor, inicialmente o RH era visto
como um programa de ganho de eficiência, mas tem sido cada
vez mais visto como uma fonte de vantagem competitiva.
Entre outros benefícios, para este mesmo autor, o RH virtual
reduz custos e melhora a eficiência, através da redução de papel
e redução do fluxo de trabalho; da automatização de atividades
rotineiras e repetitivas; da liberdade que dá aos empregados para
que utilizem os sistemas de forma self-service (serviço próprio)
do desenvolvimento de uma força de trabalho cada vez mais
informada sobre assuntos relativos à RH e à companhia de modo
geral; do aumento na velocidade de resposta dos
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sistemas/atividades de RH; e da garantia de tomada de decisões
mais informadas por parte dos empregados.
Mais do que nunca TI deve estar alinhada às áreas de negócios,
de forma a atingir os objetivos estratégicos das empresas. A
tecnologia deve auxiliar na eliminação de barreiras que inibam
as operações ou mesmo interfiram nos negócios da
corporação. Segundo Melo (2008), “A TI vem impactando os
negócios de uma maneira jamais vista e está, cada vez mais, no
domínio do negócio. Assim, a TI está adquirindo uma função de
agente de desenvolvimento e de definição de estratégias em
diferentes níveis (corporativo, de negócio e até mesmo
funcional). Para atender a essas necessidades, o modelo de
sistemas de informação das organizações contemporâneas
deve ser o mais abrangente, flexível e completo possível”.
Segue abaixo de forma resumida as principais vantagens da TI
na gestão da empresa.
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Redução de Custos
Reduzir custos dos processos de negócio e custos para clientes e fornecedores
Diferenciação Diferenciar produtos e serviços; reduzir as
vantagens dos competidores; focar produtos e serviços em nichos de marcado e específicos
Inovação Criar novos produtos e serviços. Reduzir as vantagens dos competidores;
Promoção do Crescimento
Promover e gerenciar a expansão regional e global dos negócios e integrar produtos e serviços
Melhora da
Eficiência
Melhora da qualidade dos produtos e serviços; Melhorar continuamente a eficiência dos
processos de negócios da empresa; Diminuir o tempo necessários para desenvolvimento.
6.0 – CONCLUSÃO
Sabendo que as tecnologias da invadem o mundo a todo
momento, se modifica a cada instante e transforma o conhecimento,
fazendo do homem seu escravo. Passou a ser uma dependência na
vida da sociedade e uma necessidade para a empresa, quanto
mais se buscam informações e se tem conhecimento mais
integração passará a ter no mundo virtual.
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7.0 – REFERÊNCIAS
Idalberto CHIAVENATO. Gestão de Pessoas: O novo papel dos
recursos humanos nas organizações. 2ª Edição. Rio de Janeiro.
Editora Campos. 2004.
Maria Elizabeth Antunes LIMA. Os paradoxos da “Excelência” no
mundo do trabalho. II Seminário sobre Gestão Organizacional
Contemporânea: Novas Tecnologias de Gestão e Subjetividade.
UFES. 2001
TAMY, Lídia . A gestão de pessoas na era digital . RH DEBATES.
Disponível em:
http://www.rhdebates.net.br/artigos//22_destaque/925agestaodepess
oasnaecadigital.html . Acesso em: 24 março.2012
Redes sociais e gestão de pessoas. SUA EMPRESA É ESSENCIAL.
Disponível em :
http://essentialiconsultoria.wordpress.com/2011/10/15/redes-sociais-
e-gestao-de-pessoas-parte-i/ . Acesso em: 24 março.2012.
Cunha, Davi; Neves, Rodrigo de Oliveira. TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO COMO VANTAGEM COMPETITIVA. Disponível em:
http://www.dido.eti.br/documentos/artigo_tecnologia_da_informacao_
como_vantagem_competitiva.pdf . Acesso em: 21 de março.2012.
Moura, J. Antão B. TI COMO VANTAGEM COMPETITIVA
CORPORATIVA. Economia de TI.
Andrade, Gilmar Silva. A influência da tecnologia nas organizações.
Disponível em: http://www.cra-
pr.org.br/download/palestra%20unifil_040510.pdf . Acesso em:
21 de março.2012.
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