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15 anos na flor da maturidade
A Juventude de uma senhora universidade
UnATIUERJ
Reitor: Ricardo Vieiralves de Castro
Vice-reitora: Christina Maioli
Sub-reitora de Graduação: Lená Medeiros de Menezes
Sub-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa: Mônica da Costa Pereira Lavalle Heilbron
Sub-reitora de Extensão e Cultura: Regina Lúcia Monteiro Henriques
UnATIUERJ
Diretor da UnATI: Renato Peixoto Veras
Vice-Diretora da UnATI: Célia Pereira Caldas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Universidade Aberta da Terceira Idade
Rio de Janeiro, 2008
15 anos na flor da maturidade
A Juventude de uma senhora universidade
UnATIUERJ
Todos os direitos desta edição reservados à Universidade Aberta da Terceira Idade. É proibida a duplicação oureprodução deste volume, ou de parte do mesmo, sobre quaisquer meios, sem autorização expressa da UnATI.
Universidade Aberta da Terceira IdadeR. São Francisco Xavier, 524, 10° andar Bloco F - Maracanã - Rio de Janeiro - RJ - Cep 20559-900Telefone: (21) 2587-7236 / 7672 / 7121 Fax: (21) 2264-0120E-mail: [email protected] Site: www.unati.uerj.br
Edição e projeto gráfico: Cecilia Leal/ Conexão Gravatá Ltda.Designers assistentes: Ana Paula Oliveira e Rodrigo de Oliveira CostaTexto: Fausto RêgoRevisão: Claudio OliveiraColaboradores: Marcos Teodoro (Comunicação da UnATI/ UERJ), Sandra Sahb (CRDE/ UnATI),Leila Jordão (Eventos UnATI), Célia Caldas, Renato Veras (Direção UnATI), alunos da UnATIFotografias: Mariano Coelho/ Paralaxe Ltda; Arquivo CRDE; arquivos particulares (citados)
Tiragem: 1.000 exemplares
Editora UnATI/UERJ
Copyright 2008, UnATI©
CATALOGAÇÃO NA FONTEUERJ/UnATI/CRDE
V473 Veras, Renato.15 anos na flor da maturidade: a juventude de uma senhora
universidade. / Renato Veras, coordenador . – Rio de Janeiro :UnATI/UERJ, 2008.
44 p.
ISBN 978-85-87897-18-3
1. Universidade Aberta à Terceira Idade. 2. Centros de Convivênciae Lazer. I. Título.
CDU 378.6-053.9
Sumário
Apresentação: Que venham os próximos quinze! ..... 6
Outonal primaveril ..... 10
O solo ..... 12
A semente ..... 14
“Não basta o carinho, é preciso conhecimento” ..... 18
O caule ..... 20
Centro de convivência ..... 20Atendimento médico e jurídico ..... 23Produção de conhecimento ..... 25Formação e participação: outros focos ..... 26
As folhas ..... 28
A irrigação ..... 30
Os frutos ..... 32
A fotossíntese ..... 34
Quem é quem ..... 36
UnATI em ação ..... 37
Publicações ..... 38
Agradecimentos ..... 41
Legendas ..... 42
Em 25 de agosto de 2008, a Universidade Aberta da Terceira Idade, projeto
mantido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, completa 15 anos de vida.
É um orgulho imenso para nós, que estamos envolvidos nesse projeto desde a
sua origem, e para aqueles que chegaram ao longo do tempo e o abraçaram.
É, tenho certeza, uma alegria sem medida para cada idoso e idosa que passou
por aqui – e muitos foram ficando, ficando... praticamente formaram uma nova
família. Devemos muito a cada um deles.
Devemos muito ao professor Américo Piquet Carneiro, que acendeu a chama
desta universidade. Aos reitores Ivo Barbieri e Hésio Cordeiro, que compraram a
idéia desde a concepção. Ao atual reitor, Ricardo Vieiralves, também aliado de pri-
meira hora e ainda hoje um defensor e entusiasta. Há que agradecer a muitos,
não caberiam todos aqui.
Neste aniversário de 15 anos, não queremos apenas cantar parabéns (e va-
mos cantar bem alto). Nosso pensamento se volta para os próximos 15. Vamos
semear o futuro, as possibilidades, os potenciais humanos, o bem-estar e a vida.
Vida cujo ciclo se renova a todo instante.
Quinze anos. E estamos apenas começando.
Renato Peixoto Veras
Diretor da UnATI
Que venham ospróximos quinze!
“O idoso está num determinadopatamar. Quando cai, não voltamais ao patamar anterior. Vai emqueda, degrau por degrau. Nossaproposta é manter esse degrau omais longo possível. A queda virá,mas a gente tenta fazer com queela seja a mais curta”
(Renato Veras, diretor da UnATI)
Mariano Coelho
15 anos na flor
A Juventude de uma senhora universidade
da maturidade
10
É outono, fim de tarde, a luz é mais bonita. Tempo de serenidade, equilíbrio,
dias e noites com a mesma duração. Os frutos estão maduros, a temperatura é
mais amena. É outono, tempo de colheita.
As folhas ganham um novo colorido. São amareladas, avermelhadas, espa-
lham-se pelo chão como um tapete orgânico e fecundo. O cenário encanta. O
som das folhas sob os pés aguça os sentidos. É possível fechar os olhos e, ainda
assim, saber onde se está pisando.
A vida segue seus passos, a natureza segue seu curso, as estações se repetem,
se renovam e se realimentam. O ciclo recomeça, com seus ritos de passagem. E
um deles se aproxima.
Por volta de 1980, o professor Américo Piquet Carneiro ouve o ruído das fo-
lhas caídas sobre o chão e tem o lampejo que faz germinar a idéia de criar um
grande centro de convivência para a população idosa.
Não seria um asilo, muito menos uma casa com atividades para “passar o
tempo”, tampouco um posto de saúde. A ambição era muito maior e ousada.
Num momento em que ainda tanto se falava do Brasil como “país do futu-
ro”, tratava-se de olhar na justa medida para uma realidade que os olhos de então
não queriam perceber: o envelhecimento atingia uma parte significativa da po-
pulação. Uma gente que merecia respeito e valorização.
País do futuro, sim. Mas de cabelos brancos — como bem observou, certo
dia, alguém que teria um papel fundamental nessa história.
Dessa semente da maturidade brotou uma pequena planta. Regada com ca-
rinho, fincou suas raízes, ganhou corpo e viço. Vai ser uma frondosa árvore a
oferecer sombra, frescor e frutos. Mas é nova ainda, tem apenas 15 anos.
Agora, o rito de passagem. É hora do baile, momento de apresentá-la à soci-
edade. A debutante se exibe em festa, outonal e primaveril. Uma jovem de cabelos
brancos a fazer planos para o futuro diante de velhos e novos amigos.
Outonal primaveril
11
Mariano Coelho
12
Em pleno vigor do slogan “país do futuro”, uma voz que chamasse atenção
para o aumento da população idosa poderia soar como delírio. Pois foi na aula
magna de abertura do ano letivo de 1979 — muito antes, portanto, de a UnATI virar
realidade — que o professor Américo Piquet Carneiro advertiu: “O envelhecimento
populacional será, seguramente, um dos maiores problemas sociais a se enfrentar,
em futuro próximo, em todo o mundo. É urgente, portanto, que os governos e as
universidades comecem a dar atenção a essa grave questão, organizando centros
ou institutos para o estudo dos aspectos biológicos e sociais do envelhecimento,
elaborando programas para recuperação e utilização da imensa força de trabalho
que representa uma grande percentagem de pessoas que se aposentam cedo, ainda
com muito vigor físico e intelectual, que o país não pode desprezar”.
Médico e educador nascido em 1909, no Ceará, Piquet Carneiro foi um visi-
onário com uma determinação e uma capacidade de realização inesgotável. Foi
professor na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), diretor da Faculda-
de de Ciências Médicas e diretor do Centro Biomédico. Ao se aposentar, recebeu o
título de professor emérito. Mas não interrompeu suas atividades com a aposen-
tadoria, claro. Foi um dos criadores do Instituto de Medicina Social da Uerj, coor-
denou o Programa de Estudos, Debates, Pesquisa e Assistência sobre a Terceira
Idade e idealizou o Núcleo de Assistência ao Idoso. Foi dele a concepção da Uni-
versidade Aberta da Terceira Idade (a UnATI) e trabalhou neste projeto de junho a
dezembro de 1992, quando faleceu. Não viu a confirmação de mais este sonho, já
que a inauguração aconteceria somente no ano seguinte, mas deixou lições e um
entusiasmo que ainda hoje são lembrados por seus colegas e alunos.
O soloÁ
lbum
de
fam
ília
13
“Era um homem de uma energia impressionante.Aos 80 anos, recebia seus assistentes no consultóriopara discutir casos. O primeiro e-mail que recebi navida foi do Prof. Piquet, lá na Inglaterra. E eradécada de 80, a informática ainda estavaengatinhando. Mas ele sempre esteve a frente de seutempo e fazia questão de acompanhar tudo queacontecia.”
(Renato Veras, diretor da UnATI)
“O Prof. Piquet Carneiro era uma pessoa muitoespecial. Muito católico e apaixonado por JacquesMaritain [francês que foi um dos mais importantesfilósofos católicos]. Ele me levava textos deMaritain para que eu lesse. Depois de um tempo,me procurava pra discutir os textos comigo comoprofessor. Eu ficava felicíssimo, porque era umahora em que saía da rotina administrativa e podiapensar sobre o mundo, principalmente sobre ohumanismo.”
(Ricardo Vieralves, reitor da Uerj)
Arquivo CRDE/ UnATI
14
A frase que descreveu o Brasil como um país jovem
de cabelos brancos é do Dr. Renato Veras, médico com
especialização em psiquiatria que hoje dirige a UnATI e
participou da sua fundação. Foi o título de sua tese de
doutorado, publicada em livro em 1994. Mas esta
história começa bem antes.
Viviam-se os últimos anos do regime militar no
país, falava-se em redemocratização e a Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (Uerj) era um local de
resistência, que aglutinava alguns intelectuais de peso.
O professor, que anos depois se tornaria o reitor, era o
Dr. Hésio Cordeiro, um dos formuladores do Sistema
Único de Saúde (SUS). Estava lá também o Prof. Américo
Piquet Carneiro, um ícone da medicina que desde os
anos 60 já falava em saúde coletiva. “Esses e outros
grandes nomes como Nina Pereira Nunes e Moysés Szklo
montaram o Instituto de Medicina Social (IMS). E eu
poucos anos depois estava lá, como jovem médico
recém-formado fazendo o meu mestrado em Medicina
Social, orientado por Hésio Cordeiro”, conta Renato.
Por recomendação de Piquet Carneiro, Renato foi
fazer um doutorado no exterior. Como seu colega Ale-
xandre Kalache estava na Inglaterra, trabalhando na
London School of Hygiene and Tropical Medicine, se-
guiu para Londres. Mais tarde, Kalache chegaria ao posto
de diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) para
a questão do envelhecimento. Ou seja: tudo se encaixa-
va. A tal ponto que Renato, inicialmente disposto a tra-
A sementeArquivo CRDE/ UnATI
15
balhar no campo da Aids, repensou seus objetivos.
“Era 1983, quase ninguém falava em Aids ainda e
eu queria alguma coisa de grande repercussão, que fosse
relevante para o Brasil na minha volta”, explica Renato.
“Mas o professor Piquet falava na questão do
envelhecimento. E comecei a pegar com o Kalache
alguns artigos, dados demográficos... fui ficando
entusiasmado, especialmente com essa possibilidade, na
geriatria e na gerontologia, de trabalhar em vários
campos: demografia, questões sociais, família,saúde
coletiva, previdência. Acabei me encantando por essa
área, fiz meu segundo mestrado e no Guy’s Hospital, da
Universidade de Londres, o doutorado sobre o tema”.
Renato volta ao Brasil e publica sua tese de douto-
rado. Com a repercussão, o Dr. Hésio Cordeiro e o Prof.
Piquet Carneiro fizeram a proposta: criar um grande
centro de convivência voltado para o estudo da popula-
ção idosa, com uma unidade de saúde de referência, a
capacidade de ser um local de formação qualificada de
profissionais de saúde e áreas correlatas e de produção
e disseminação de conhecimento por meio do desen-
volvimento de pesquisas. Um centro que prestasse, com
a máxima qualidade, assistência e serviços de diversas
naturezas a idosos de diferentes faixas etárias, gêneros,
etnias, extratos sociais e níveis educacionais e culturais.
Enfim, um centro de convivência e excelência no interi-
or da universidade pública. Começava a nascer a Uni-
versidade Aberta da Terceira Idade, a UnATI.
A implantação do projeto foi entregue à Sub-Reitoria
de Assuntos Comunitários, então comandada por
Ricardo Vieiralves. A área física pertencia ao Instituto
de Psicologia e a obra inicial foi realizada com recursos
da universidade. As atividades piloto começaram antes
mesmo da inauguração oficial, que aconteceu no dia 25
Arquivo CRDE/ UnATI
16
Arq
uivo
Ang
élic
a C
ont
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de agosto de 1993. A UnATI já nasceu forte, com uma
oferta de 30 cursos no segundo semestre. Quinze anos
depois, Vieiralves é o reitor da universidade e não tem a
menor dúvida de que valeu a pena.
“É muito bom ver que a gente estava certo na esco-
lha e na tomada de decisão”, afirma. “Toda a imagem da
população brasileira era de um país jovem. Pensava-se
que tratar dos idosos era tratar de uma minoria, o que
nem era verdade. Eu me lembro dos primeiros dados que
o Renato apresentou sobre o envelhecimento da popu-
lação brasileira e que provocaram uma série de ações.
Foi pioneiro, corajoso e com uma qualificação técnica
invejável. A UnATI foi montada por Renato Veras e pelo
Prof. Piquet Carneiro, com sacrifício e muito trabalho. E
a universidade, mesmo com todas as dificuldades, não
hesitou em apoiar o projeto, percebeu desde cedo sua
importância”.
Uma importância que diz respeito às dimensões
humanas, familiares e sociais das questões que envol-
vem o envelhecimento. É pensar no que vem antes do
ambulatório e do hospital, nos custos do atendimento,
em como evitar o asilo e proteger a família.
“Fiz o curso de biodança, depois espanhol, música e a oficinade teatro. Faço cinema e psicomotricidade, que trabalha ocorpo, a emoção e a mente. Agora mesmo, terminei um cursode produção em que preparamos um programa de TV. E aindadesfilo, sou modelo da terceira idade”
Arq
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(Iaracy Casaes, aluna da UnATI, descrevendo suas intermináveis atividades)
18
“Não basta o carinho,é preciso conhecimento”
Enfermeira formada pela Uerj, habilitada em Saúde Pública e especializada
na área de envelhecimento humano, Célia Caldas é, desde 1996, a vice-diretora da
UnATI, projeto que acompanha desde o seu embrião.
Era ainda o ano de 1989 quando o Prof. Piquet Carneiro a chamou para se
juntar a um grupo de profissionais que montaria um ambulatório de geriatria no
Hospital Pedro Ernesto. Nessa época, no Brasil, o conteúdo produzido no campo
do envelhecimento era praticamente nenhum. “O professor nos trazia livros fran-
ceses e ingleses, passamos aquele ano todo estudando”, conta. Enquanto isso,
Piquet Carneiro batalhava na esfera política para transformar o sonho em realidade.
O ambulatório, que depois seria mantido como parte do programa da UnATI,
saiu do papel em 1990. Até ser convidada para participar da diretoria, em 1996,
Célia permaneceu na equipe. E vem daqueles primeiros anos uma recordação que
guarda com carinho. À medida que o ambulatório crescia, a equipe se entusias-
mava cada vez mais com o dia-a-dia – os casos clínicos, a prática do atendimen-
to, os pacientes. A tal ponto que o estudo acabava ficando em segundo plano. Até
que o Prof. Piquet Carneiro chamou a atenção do grupo, emocionado: “Não adi-
anta vocês terem tanto amor e carinho pelos idosos se não estudarem. Não basta
o carinho”, advertiu. “É preciso conhecimento. É só com conhecimento, estudo e
pesquisa que vocês vão conseguir resolver os problemas”.
A lição jamais foi esquecida. “A partir daí, todos compreendemos. E é esse
princípio que norteia a Universidade Aberta da Terceira Idade”, afirma Célia.
Essa missão é também a semente para o futuro: viabilizar a UnATI como um
grande centro de pesquisa que permita acompanhar a evolução da população
idosa ao longo do tempo. Um trabalho de longo prazo e complexo, mas capaz de
gerar grandes resultados. “Temos feito apenas estudos transversais. Faltam estudos
longitudinais, em que a gente possa acompanhar a população ao longo do tempo e
Arq
uivo
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em todas as suas dimensões, para estudar de fato as influências, os problemas,
as causas, tudo que podemos fazer para alterar o curso do envelhecimento
malsucedido. Isso é muito caro, precisa de financiamento e de uma infra-estrutu-
ra grande”, lamenta. “Mas é nossa maior ambição. Seria incrível acompanhar
um idoso até os 100 anos, entender por que ele chegou lá, entender por que um
outro não chegou. É descobrir para poder intervir e melhorar a situação”.
“A gente sabia que estava fazendo parte de uma coisa muitoimportante, mesmo sem saber ainda o que seria. O Prof. PiquetCarneiro dizia: ‘O que vocês estão fazendo vai mudar a face dessauniversidade’.”
“Precisamos ter a preocupação permanente de tratar o idosocom qualidade e respeito, encarando-o como um igual, sem criaruma relação infantilizadora.”
“O que torna nosso trabalho qualificado é o que podemosproduzir de conhecimento. Isso é o que muda uma sociedade.”
(Célia Pereira Caldas, vice-diretora da UnATI)
Mar
iano
Coel
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A UnATI começou forte, com mais de 30 cursos e grande procura.
Sustenta suas ações, desde o primeiro momento, em três áreas
principais: o centro de convivência, os serviços assistenciais (de apoio
jurídico e saúde) e a produção de conhecimento.
Centro de convivência
O centro de convivência é um local de bem-estar, lazer, participação e
integração dos idosos. Atualmente, são oferecidas cerca de três mil vagas por
semestre para uma média de 125 cursos. E a procura chega a até 12 mil pessoas.
Existem cursos de idiomas, informática, teatro, orientação postural, dança,
música, cinema, oficina da memória, história... enfim, um conjunto imenso de
atividades que não se esgotam em si. As aulas de informática, por exemplo, são
uma das mais procuradas. E um dos principais objetivos é desmistificar a idéia
de que o idoso não tem capacidade de aprender.
Muitos idosos se aposentaram sem terem tido qualquer contato com um
computador. Até por isso, a máquina é muitas vezes vista como um bicho-de-
sete-cabeças. “A gente sempre fala, nas primeiras aulas: o senhor sabe usar o tele-
fone? Como é que o senhor faz pra discar 2247? Disca 2247, é claro. Se discar 2274,
cai num outro número. É a mesma coisa com o computador. Se você clicar com o
mouse em um ícone errado, vai para outro programa, não o que você deseja”,
explica Renato. “A gente quebra o mito de que ele não pode aprender, e isso é
muito importante pra sua auto-estima”.
O cauleO cauleO cauleO cauleO caule
21
Domado o bicho-de-sete-cabeças, o idoso está pronto para ter acesso a
planilhas, processadores de texto e internet. Também pode ajudar o neto ou al-
guém da família em trabalho e se sentir útil e participativo, agora capaz de utili-
zar uma nova tecnologia.
Sem falar no canal de diálogo que se abre com as novas gerações. Se antes o
avô passava na porta do quarto do neto, de diferente geração, tatuado e de cabelos
coloridos, e nem parava, agora ele pode entrar e conversar de igual pra igual
sobre as novidades da web.
A aula de dança é outro caso que vai além da música e dos passos no salão.
Favorece o contato físico entre homens e mulheres, recuperando uma sensualidade
muitas vezes perdida pelo fato demográfico da redução do estoque de homens e
pelo próprio estigma social que recai sobre essa parte da população. Atualmente,
a expectativa de vida do homem é dez anos menor do que a da mulher. Uma
mulher de 70 ou 75 anos, hoje em dia, tem uma grande chance de ser viúva. E um
fator cultural, especialmente na América Latina, faz com que a mulher, ao perder
seu companheiro, dificilmente restabeleça uma nova relação, o que já não ocorre
com os homens. No caso deles, a sociedade até estimula um novo relacionamento.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que,
a partir dos 80 anos, existe um homem para cada quatro mulheres. Isso faz com
que o processo de envelhecimento seja, na verdade, uma grande questão de gêne-
ro. Cada vez mais, teremos senhoras solitárias na sociedade. Como essas senho-
ras, em geral, trabalharam menos que o homem, o valor da aposentadoria acaba
sendo menor. Como a mulher tem a tradição de cuidar mais do seu corpo, alonga
seu período de vida. Ou seja: vai viver mais anos precisando de suporte médico
ou familiar e gastando mais dinheiro em função disso. O resultado é a depressão,
que é muito maior entre as mulheres do que entre os homens.
“A gente fez uma pequena enquete, há uns oito anos, com homens e mulhe-
res que haviam perdido seus companheiros. Todas as mulheres continuavam sol-
teiras, mas cerca de 80% dos homens já tinham constituído novas relações. E,
dependendo da conta bancária, com mulheres de 50, 40 ou 30. As pessoas mais
bem posicionadas financeiramente casavam com pessoas muito mais jovens. É
uma questão puramente cultural, mas isso confere à mulher, no final da vida, um
processo de mais solidão”, observa Renato.
22
A conseqüência é inevitável: a solidão leva à depressão e a depressão faz
esquecer o remédio utilizado para o controle da hipertensão ou da diabete. Abre,
portanto, uma porta para várias outras doenças que estão adormecidas, bem
acompanhadas ou monitoradas.
“Tem idosas que perdem o marido e chegam aqui decabecinha baixa, não querem fazer as atividades. Aí euconverso: vamos fazer um curso de biodança, de xadrez!E ela vem. Nas primeiras semanas, com uma carinha feia.Na quarta semana ou na quinta, já é uma mudança radical.Tem histórias de pessoas que começaram a namorar aqui ese casaram.”
(Angélica Conte, representante dos alunos da UnATI)Mariano Coelho
23
Enfim, dança de salão não é só dança, aula de informática não é só
informática. O objetivo final de tudo é a saúde integral. É fazer com que os anos
a mais vividos sejam usufruídos com qualidade. “A evolução do tempo de vida já
está dada”, diz Renato. “As pessoas chegam aos 80, 90 ou 100 até com certa
facilidade. A nossa questão é fazer com que as pessoas vivam esses anos de forma
participativa, cidadã, não no leito, com o peso de alguém que está dando um
transtorno, um baque financeiro na família. E o idoso sofre muito com isso, sente
que é um estorvo, não quer ficar nessa situação. Por isso a gente precisa ter esse
monitoramento da saúde. Porque o maior fator de risco é a própria idade”.
O centro de convivência não é e nem deve ser confundido com um local para
esperar o tempo passar ou uma creche para idosos. Ao contrário, é um lugar de parti-
cipação, cidadania e aprendizado de novos conhecimentos para uma vida plena.
Atendimento médico e jurídico
Os serviços assistenciais de saúde funcionam de forma integrada ao centro
de convivência. A prevenção é essencial. Quanto mais precoce a intervenção for
realizada, melhor o prognóstico. Por isso os alunos recebem um acompanha-
mento permanente. Quando se percebe que um deles está com um andar
claudicante, com um humor diferente, mais tristonho ou com algumas perdas de
cognição, o caso é rapidamente encaminhado para o ambulatório de saúde. O
ambulatório conta com médicos, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas,
odontólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, profissionais
de todas as áreas da saúde. No idoso, as demandas são diversas – e, muitas vezes,
fora do campo médico-hospitalar.
Certa vez, um senhor foi procurar a UnATI porque andava deprimido. Vinha
sendo tratado com medicamentos, mas as crises sempre voltavam. Passou por
uma avaliação para que se pudesse fazer um diagnóstico. Sua queixa: tinha tra-
balhado muito a vida toda e se preocupava porque as duas filhas eram moças,
tinham casado e se separado e a situação financeira não estava boa. Tudo era
motivo de ansiedade. Ele pediu consulta na psiquiatria, mas foi encaminhado
para o advogado. A questão, afinal, era muito mais jurídica: ele estava aflito para
24
organizar seus bens e aquilo provocava muita angústia. No final, com a situação
finalmente organizada, lhe perguntaram: ainda quer se consultar com o psiquia-
tra? E ele disse: “Não, eu estou bem”.
“Comecei a freqüentar a UnATI após a viuvez, há uns oito,nove anos. Estava chegando quase à depressão e um médicoamigo me sugeriu que viesse. Vou fazer 77 anos, estou bemde saúde, de paz e de amor. Tenho um filho maravilhoso, trêsnetos maravilhosos e grandes amigos. Sou uma pessoa feliz.”
(Iaracy Casaes, aluna)
A UnATI mantém dois ambulatórios de saúde: o Núcleo de Atenção ao Idoso
(NAI), que funciona na própria sede, e o Cuidado Integral à Pessoa Idosa (CIPI),
localizado na Policlínica Piquet Carneiro, que também pertence à universidade.
Ambos contam com estrutura semelhante, mas cada um tem um perfil distinto.
O NAI é coordenado pelo Prof. Francisco Oliveira e pela Dra. Luciana Motta
e se dedica, em especial, à promoção da saúde para idosos com um perfil mais
autônomo e independente de vida. Presta atendimento individual multidisciplinar,
mas também promove sessões de grupo para cuidar das patologias mais freqüentes.Mariano Coelho
25
Sob a coordenação do Prof. Roberto Lourenço, o CIPI oferece assistência no
campo da promoção da saúde para idosos com limitações importantes de
independência e autonomia. A equipe é formada por profissionais da área
biomédica, doutorandos, mestrandos, residentes e estagiários. O atendimento é
individual, na presença dos familiares dos idosos.
No CIPI também são desenvolvidas atividades de pesquisa e ensino para
alunos de graduação e pós-graduação.
Produção de conhecimento
O terceiro grande núcleo é o de produção do conhecimento e formação
humana. A principal publicação sobre envelhecimento do país, a Revista Brasileira
de Geriatria e Gerontologia, é editada pela UnATI, que mantém um selo editorial
pelo qual também são publicados diversos livros sobre o tema.
Além disso, através de um convênio, a UnATI é responsável pelo banco de
dados sobre envelhecimento da Biblioteca Regional de Medicina (Bireme). Isso
coloca à disposição de qualquer pesquisador o mais amplo acervo sobre o tema
no Brasil.
Mariano Coelho
26
Formação e participação:outros focos
A formação de recursos humanos é outra preocupação. Existem em torno de
160 escolas de medicina no país, mas apenas oito têm em sua grade curricular a
disciplina de geriatria. A conseqüência disso é que a maioria dos jovens, ao se
formar em medicina, só começará a estudar essa especialidade na pós-graduação.
“Por isso temos residência médica, atualização, especialização, mestrado e
doutorado”, diz Renato. “Há cinco anos, quando foi criada a primeira turma do
curso de especialização, imaginava que teríamos 20 alunos por ano. O esforço foi
nesse sentido. Hoje temos quatro turmas de 40 alunos por ano e estamos nos
transformando numa máquina, extremamente azeitada, de formação de pessoas”.
Desde o primeiro momento, a UnATI ocupa também um espaço significati-
vo de atuação social no campo das políticas para a pessoa idosa. Participou da
elaboração da Política Nacional do Idoso, do Estatuto do Idoso e da Política Na-
cional de Saúde do Idoso. A entidade está presente nas principais discussões so-
bre temas relacionados ao envelhecimento.
“Eu diria que 60% da área do envelhecimento em saúde,no Rio de Janeiro, é hoje formada pela gente: ou fez residênciamédica, ou fez especialização, ou fez mestrado, ou fez
doutorado.”
“A UnATI é um grande quebra-cabeça em que é precisomontar todas as peças pra coisa dar certo. E é preciso entenderessa complexidade. É uma área de grandes definições políticas,técnicas e de custo muito elevado, com um grande peso sociale familiar. Portanto exige uma questão qualificada para fazerfrente aos custos elevados.”
(Renato Veras, diretor da UnATI)
27
Mariano Coelho
28
Com o tempo, a idéia de uma universidade dedicada à terceira idade passou
a ser reproduzida em outras instituições. Mas uma das coisas que fazem a dife-
rença é a obsessão por qualificar os programas de envelhecimento. Em cada de-
talhe.
Nas comemorações do quinto aniversário, por exemplo, os alunos foram
convocados para decidir qual seria o tema da festa. E a idéia foi tratar de beleza e
estética. Dito e feito: o cirurgião plástico Ivo Pitanguy e a apresentadora de televi-
são Xuxa foram convidados e o evento foi um sucesso. Toda a universidade parou
pra ver.
As folhas
Arquivo Angélica Conte
29
Em outro momento, a UnATI organizou um show
musical que teve a presença de Gilberto Gil. Tudo de gra-
ça para os alunos, claro. E houve ainda um episódio es-
pecial, motivado por uma reclamação dos alunos ho-
mens. Eles reclamaram que as atividades propostas es-
tavam muito voltadas para as mulheres. A solução foi
promover uma partida de futebol com dois convidados
muito especiais: Roberto Dinamite e Zico, craques do
passado do Vasco e Flamengo, vestiram a camisa e par-
ticiparam do jogo — como goleiros!
“Tudo isso tem um lado emblemático de oferecer o
que há de melhor para o idoso”, observa Renato.
Como essa parcela da população é normalmente
desprezada e deixada de lado, há uma cultura de que
qualquer coisa que seja oferecida será considerada boa,
o que é um erro grave.
“Aqui, não!”, garante o diretor da UnATI. “Por isso
que os nossos professores têm, quase todos, pelo me-
nos especialização. Boa parte tem mestrado e muitos,
hoje em dia, tem doutorado. É um luxo só! Eu diria que
60% da área da saúde, no Rio de Janeiro, é formada pela
gente: ou fez residência médica, ou fez especialização,
ou fez mestrado, ou fez doutorado. São pessoas forma-
das pela gente já dentro dessa nova metodologia de tra-
balho — com equipe multidisciplinar, com uma atua-
ção em que a família tem um papel, com promoção e
educação para a saúde, estímulo à qualidade de vida e
valorização da manutenção da capacidade funcional, em
vez de ficar só tratando de doença. Enfim, é uma nova
tecnologia da área da geriatria”, sublinha.
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A irrigaçãoÚnica instituição da América La-
tina a ter recebido da Organização Mun-
dial de Saúde (OMS) o título de Centro
de Referência no Cuidado Integral do
Idoso, a UnATI é referência também na
Biblioteca Regional de Medicina
(Bireme), no campo do envelhecimen-
to. Há um ano, foi relacionada pela
Agência Nacional de Saúde Suplemen-
tar como centro de pesquisa indutor
de política para o setor privado sobre
envelhecimento.
UnATI em números
— 80 profissionais, entre administrativos,professores, pesquisadores, bolsistas eestagiários.— Em torno de 30 professores (entrepertencentes à Uerj e contratados).— Em torno de 20 pesquisadores (algunssão também professores).— 125 atividades oferecidas regularmente.— Três mil alunos por semestre (entreidosos que participam dessas atividades oude oficinas e seminários). A cada período,a procura é três a quatro vezes maior doque a capacidade de vagas.— Seis alunos de mestrado e doutoradopor ano.— Cerca de 600 consultas por mês nosambulatórios.—18 livros editados e seis publicaçõeseletrônicas, além da Revista Brasileira deGeriatria e Gerontologia.
Mar
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Aos 15 anos, a UnATI sonha e faz planos como qualquer jovem. E amadure-
ce a idéia da expansão. O espaço atual é pequeno para tanta procura. Hoje não há
mais como ampliar uma série de atividades. A capacidade chegou ao limite. A
solução pode ser um prédio próximo, no bairro de Vila Isabel, em uma área de
mais de seis mil metros quadrados que pertence à própria Uerj e é ocupada pelo
Instituto de Geriatria Miguel Pedro.
O projeto está pronto, só falta sair do papel. A idéia é manter o hospital e
transformá-lo em uma instituição-modelo, com ambulatório, enfermarias, home-
care e setor de pesquisa. Em resumo: uma UnATI quatro ou cinco vezes maior que
a atual. Um dos prédios é tombado e será inteiramente restaurado e os demais
reformados. O terreno fica numa colina, por isso serão instalados elevadores e
rampas para a movimentação dos idosos. Hoje essa estrutura não existe, o que
obriga os pacientes a subirem quase 50 degraus de escada. Nessas condições, um
cardiopata que precise de atendimento faz a prova de esforço antes mesmo da
consulta.
“É totalmente anacrônico. É uma enfermaria de longa permanência, quase
um asilão, tudo que sempre condenamos. Vamos mudar isso. Se a família não
tiver condição de cuidar, pode nos procurar. Deixa o idoso aqui, vai embora tra-
balhar, depois a gente manda uma van levá-lo em casa”, explica Renato. Segundo
ele, a consolidação desse projeto é a meta maior para os próximos anos. “O terre-
no é da Uerj, tudo que tem ali será mantido e ampliado, não tem por que não dar
certo”, confia.
Outro sonho possível diz respeito à capacidade de formar profissionais: dar
mais autonomia para que a UnATI atue como formadora de recursos humanos,
organizando cursos strictu sensu de mestrado e doutorado sobre envelhecimento.
Por enquanto, como não é uma unidade acadêmica, a UnATI depende de parceri-
as com a Faculdade de Medicina e o Instituto de Medicina Social para cumprir
esse papel.
Os frutosOs frutosOs frutosOs frutosOs frutos
33
Obedecendo à lógica do Prof. Piquet Carneiro, portanto, a UnATI comemora
15 anos já pensando nos próximos 15: imaginando o que vem pela frente, anteci-
pando os cenários e preparando o caminho para o futuro. Pavimentado pelas
folhas coloridas do outono. Percorrido com os passos firmes de quem vive ainda
em plena primavera.
Arquivo CRDE/ UnATI
34
O Brasil tem mais de 18 milhões de idosos. Em 20 anos, serão 32 milhões.
Há quatro anos, a demógrafa Ana Amélia Camarano, diretora do Ipea e uma
das professoras da UnATI, escreveu um livro a partir de uma pesquisa com
mulheres que completavam 50 anos nos anos 2000, 1980 e 1960. Ela mostrou
como a mesma idade é vista socialmente de maneiras diferentes e como essa
percepção muda através dos tempos. De fato, o termo “balzaquiana” foi criado
pelo escritor francês Balzac, que viveu a primeira metade do século XIX – autor
da memorável obra “Mulheres de trinta anos”-, e era usado para designar uma
mulher de 30 anos, com filhos criados e já no final da vida. A expectativa de vida
do brasileiro, em 1900, era de apenas 33 anos. Essa realidade mudou radicalmente.
Hoje é possível chegar aos 80 ou 90 anos em plena atividade e com total lucidez.
É o caso de Maria de Lourdes Salles, 96 anos e aluna da UnATI desde o dia de
sua fundação. Ela acompanhou cada uma dessas 15 primaveras, freqüentou um
sem-número de cursos e oficinas, fez amigos, sorriu muito e guarda desse convívio
as melhores recordações.
Chegou levada pelo então vice-coordenador, Dr. Paulo Henrique, que era
também seu médico. E esse, garante, foi o melhor remédio que lhe receitou. “Ele
não sabia que, naquele momento, estava receitando o remédio mais eficaz que
um idoso pode conseguir. Costumo dizer que a Unati faz a gente esquecer todos
os ‘istas’: ortopedistas, alergistas, cardiologistas... A gente esquece a doença, é só
riso e alegria, não há motivo pra tristeza. Tem a força de olhar para o rosto dos
outros e não sentir solidão”.
A fotossínteseA fotossínteseA fotossínteseA fotossínteseA fotossíntese
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Mariano Coelho
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Diretor da UnATI: Renato Peixoto Veras
Vice-Diretora da UnATI: Célia Pereira Caldas
Assessoria de Comunicação: Marcos Teodoro
Coordenação de Projetos de Ensino: Célia PereiraCaldas
Coordenação de Especialização e Pós-Graduaçãoem Geriatria e Gerontologia: Renato Peixoto Veras
Coordenação Pedagógica: Célia Sanches
Coordenação de Eventos: Leila Jordão
Coordenação de Projetos de Extensão: SandraRabello de Frias
Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI): FranciscoOliveira e Luciana Motta
Policlínica Piquet Carneiro/Cuidado Integral àPessoa Idosa (CIPI): Roberto Lourenço
Coordenação de Projetos de Pesquisa: CéliaPereira Caldas
Centro de Referência a Documentação Sobreo Envelhecimento: Sandra Sahb, Iris Carvalho eConceição Ramos de Abreu
Secretaria: Graciete América
Gabinete da Direção: Tatiana Teixeira e Ana LúciaMedeiros Guedes
Quem é quem
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UnATI em ação
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Da esquerda para a direita: em cima, equipe da comunicação e equipedo CRDE; embaixo, secretaria, suporte administrativo e, ocoordenador do CIPI, Dr. Roberto Lourenço.Abaixo: Alunos da UnATI assistem aula no auditório.
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PublicaçõesUnATI - UERJ - 10 anos Um modelode cuidado integral para a populaçãoque envelhece. Apresenta um breve his-tórico da Universidade Aberta da TerceiraIdade da UERJ, destacando suas principais ati-vidades desenvolvidas e serviços oferecidos.76 páginas. Autores: Renato Veras e CéliaPereira Caldas. Editora: UnATI/UERJ, 2004.
Home Care: uma modalidade de as-sistência à saúde. Apresenta um históri-co da prestação de serviços de saúde mos-trando as várias tendências do setor. Abor-da estes serviços no Brasil com dados re-centes por falta de registros históricos daassistência domiciliar no país. Aponta atransição demográfica mundial como fatordeterminante para o desenvolvimento damodalidade de assistência domiciliar.Analisa, apresentando dados estatísticos,a d i ferença entre o crescimentopopulacional nos países mais desenvolvidosem comparação aos menos desenvolvidos.Conceitua home care apresentando os vá-rios significados do termo. Descreve aexpansão da assistência domiciliar e suaestratégia de desospitalização. Refletesobre esta nova modalidade de assistênciaà saúde. Inclui vários dados estatísticos.111 páginas. Autor: Walter Mendes. Edi-tora: UnATI/UERJ, 2001.
Memória e demência: (re) conheci-mento e cuidado. Reúne dois trabalhos.O primeiro texto, Oficina da memória -uma proposta de otimização cognitiva paraidosos,corresponde a síntese da disserta-ção de mestrado da médica geriatra TâniaGuerreiro. Aborda questões relativas apromoção do envelhecimento saudável,com especial atenção à performance cognitivae global do adulto idoso. Traz a experiênciade desenvolvimento de uma proposta deintervenção de otimização cognitiva paraidosos – Oficina da Memória®. Inclui rela-to de diversas pesquisas sobre aspectoscognitivos no envelhecimento saudável. Osegundo trabalho, Cuidando de uma pessoaidosa que vivencia um processo de demên-cia numa perspectiva existencial, apresentasíntese da tese de doutorado da enfermeiraCélia Pereira Caldas. Refere-se a especial
atenção que deveria merecer o cuidadordo idoso. Aborda, particularmente, ocuidador da pessoa idosa que vivenciaprocesso de demência. As análises es-tão desenvolvidas a partir de referencialteórico-metodológico apoiado na Feno-menologia segundo a abordagem de MartinHeidegger. 209 páginas. Autores: TâniaGuerreiro e Célia Pereira Caldas. Editora:UnATI-UERJ, 2001.
Desafios a serem enfrentados no ter-ceiro milênio pelo setor saúde na aten-ção integral ao idoso. Resultado de umaconvocação feita à vários profissionais atu-antes em Instituições de Ensino Superiore técnicos do Ministério da Saúdeobjetivando a elaboração da Política Naci-onal de Saúde do Idoso (PNSI). Aponta apeculiaridade do processo de transiçãodemográfica no Brasil e suas conseqüênciasepidemiológicas alterando o quadro demorbimortalidade. Apresenta e descreveas diretrizes necessárias para atingir oobjetivo da Política Nacional do Idoso.Inclui terminologia e relação de partici-pantes da oficina de trabalho sobre a PNSI.90 páginas. Autores: Gordilho et al. Edi-tora: UnATI/UERJ, 2000.
Velhice numa perspectiva de futurosaudável. Coletânea de artigos abordan-do temas como o setor saúde em face doenvelhecimento populacional, os progra-mas para a terceira idade no Brasil, indicado-res demográficos e sociais, automedicaçãoe cuidadores de idosos. 144 páginas. Au-tores: Renato Veras, Marcelo Alves Lima,Tereza Cristina Nascimento Araujo, MariaIsabel Coelho Alves, Jane Sayd, MarceloCardoso Figueiredo, Michel Luciano H.Toledano Vaena e Mabel Imbassahy. Edito-ra: UnATI/UERJ, 2001.
Mil novecentos e antigamente...Reúne textos produzidos por alunos daUnATI que integraram um “Oficina”, reali-zada em caráter experimental, cuja finali-dade consistia em criar condições para arecuperação de lembranças referentes ahistórias vivenciadas ou “ficcionadas” pe-los seus participantes. 148 páginas.
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Organizadora: Mabel Imbassahy Autores:Augusta Alvaralhão, Luis Carlos Valente eMyriam Lanna Editora: UnATI/UERJ, 2001.
Cuidadores. Objetiva atender à crescentedemanda de formação e capacitação decuidadores de idosos, resultante do pro-cesso de transição demográfica que ocorreno Brasil. Reúne, como um guia prático,uma coletânea de textos com temas indis-pensáveis à correta habilitação de acom-panhantes, principalmente em comunidadescarentes. Trata de questões objetivas evariadas como cidadania, aspectos éticos epsicológicos, condições biológicas do en-velhecimento, cuidados preventivos geraise específicos, distúrbios mais freqüentes,alterações de funções fisiológicas e pri-meiros socorros. Prioriza conteúdos queapresentam linguagem de fácil compreen-são e clareza na apresentação dos concei-tos. 175 páginas. Autores: Renato Veras(Coord. geral); Célia Pereira Caldas (Org.).Cuidadores: formação de acompanhantesde idosos (coletânea de textos). Rio deJaneiro: Ministério do Trabalho e Empre-go, Fundação Banco do Brasil, UnATI,UERJ, 2008.
Perfil do Idoso Brasileiro. Objetiva con-tribuir na realização de inquérito comuni-tário com idosos e no desenvolvimentode políticas públicas mais efetivas e paramais qualidade de vida para a populaçãoidosa brasileira. Inclui as emergentes ques-tões do envelhecimento urbano na agendanacional se inserindo no esforço do campoda Saúde Coletiva para incluir as emergentesquestões do envelhecimento urbano naagenda nacional. Reúne, como ferramentamultidimensional, várias áreas da vida doidoso, incluindo os aspectos físicos e men-tais, atividades do dia- a- dia, situação social eeconômica. Disponibiliza uma ferramentabastante testada, atual e em condições decaptar informações necessárias para melhorconhecimento do grupo etário dos idosos.Apresenta em formato de livro o Questi-onário e ao Manual, incluindo alguns tra-balhos realizados no Brasil baseados nosinstrumentos atendendo de forma maisrápida às constantes solicitações de alunos eprofissionais das áreas de Gerontologia eSaúde Coletiva. Autores: RenatoVeras;Sidney Dutra. Perfil do idoso brasileiro:questionário BOAS. Rio de Janeiro: UnATI,UERJ, 2008. 98 páginas.
Tanatologia Vida e Finitude. Apresen-ta informações gerais sobre velhice,morte, finitude, Bioética e cuidados paliati-vos. Aborda temas como a compreensãoentre o nascer e o morrer, o envelheci-mento biológico, os direitos do pacienteidoso. Relata a relação da morte com enve-lhecimento, a medicina, a psicanálise e oensino médico. Relaciona a terminalidade,a morte e os cuidados paliativos à Bioética.Conceitua e define Bioética, mostrando aevolução do termo, e a relaciona aos Direi-tos Humanos. Mostra as diferenças entrea Ética a Moral e o Direito. Relaciona algu-mas iniciativas individuais e institucionaissobre Bioética no Brasil. 145 páginas il.Autor: Euler Esteves Ribeiro. Tanatologia:vida e finitude. Rio de Janeiro: UnATI,UERJ,2008.
Terceira Idade: Gestão Contemporâ-nea em Saúde. Reúne textos sobre or-ganização e acesso aos serviços de saúde.O primeiro, vencedor do Prêmio Abramgede Medicina 2000, apresenta um modeloassistencial desenvolvido no serviço desaúde da UnATI. O segundo analisa asinformações do Datasus, banco de dadosde saúde do país, destinado à subsidiar aorganização dos serviços de saúde. Oterceiro, resumo de uma dissertação,aborda a hipertensão arterial com seusfatores de risco e agravos. O último trazas informações do estudo sobre “Acessoe utilização de serviços de saúde da Pes-quisa Nacional por Amostra Domiciliar(PNAD)” do IBGE, identificando o novoperfil, tendências e demandas do sistemaprivado e público de saúde. Autor: Rena-to Veras Editora: Reluma-Dumara: UnATI/UERJ, 2002. 190 páginas. Inclui textos escri-tos por: Cláudia S. F. Martins; Maria AngélicaS. Sanchez; Nelson A. de Souza Silva; PauloHenrique Chaves; Renato Veras; RobertoLourenço.
Terceira Idade: alternativas para umasociedade em transição. O mais recentevolume da série “Terceira Idade”. O livroestá estruturado em quatro módulos: Apo-sentadoria – mitos e verdades; Aspectosdemográficos e repercussões médico-so-ciais; Saúde e envelhecimento; e Lazer, arte,cultura e criatividade na idade madura. 232páginas. Organizador: Renato P. VerasEditora: Relume-Dumará: UnATI/UERJ, 1999.
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A saúde do idoso: a arte de cuidar Tra-balho que busca oferecer aos cuidadorese familiares de idosos, bem como aos pro-fissionais e estudantes da área, subsídiospara o exercício cotidiano da atenção àsaúde do idoso. 213 páginas. Organizadora:Célia Pereira Caldas Editora: Ed. UERJ:UnATI/UERJ,1998.
O arco da velha: poemas para a infân-cia Coletânea de trabalhos produzidospelos idosos que freqüentam a Oficina dePoesia para a Terceira Idade sobre temasda infância por meio de registros poéti-cos. 67 páginas. Organizadora: MariaAparecida Rodrigues Fontes Editora:UERJ:UnATI, 1998.
Terceira idade: desafio para o tercei-ro milênio O livro dá seqüência ao anteri-or, tratando de vários aspectos de interessena temática do envelhecimento - transtor-nos mentais, uso de medicamentos, relaçõesintergeracionais, memória e trabalho, ami-zade e velhice, estudante idoso - dentro deuma perspectiva da saúde coletiva. 192 pá-ginas. Organizador: Renato P. Veras Edi-tora: Relume - Dumará: UnATI/UERJ, 1997.
Série “Idosos em movimento: man-tendo a autonomia” O Projeto IMMAproduziu dois livros nesta série, apresen-tando ensaios e pesquisas no âmbito daatividade física para pessoas idosas. 137páginas. Organizadores: Alfredo G. FariaJunior, Hajime T. Nozaki e Maria das Gra-ças C. Ribeiro Editora:EdUERJ: UnATI/UERJ, 1996.
Terceira idade: um envelhecimentodigno para o cidadão do futuro Coletâ-nea de textos cobrindo diferentes temas:aspectos demográficos, sexualidade, expres-são e criatividade, temporalidade e memória,câncer. Tem como objetivo abranger e di-vulgar a amplitude das questões presentesno debate sobre Terceira Idade. 110 pági-nas. Organizador: Renato P. Veras Edito-ra: Relume-Dumará: UnATI/UERJ, 1995.
País jovem de cabelos brancos: a saú-de do idoso no Brasil O livro discute oprocesso de envelhecimento populacionalbrasileiro e suas conseqüências e reper-cussões sociais e econômicas. Apresentaresultados de pesquisa abordando a saúdee a qualidade de vida dos idosos na cidade
do Rio de Janeiro. 224 páginas. Autor: Re-nato Veras Editora:Relume-Dumará:UnATI/UERJ, 1994.
Outras canções de exílio e algumaspoesias Os poemas aqui reunidos são re-sultado dos laboratórios literários minis-trados nas Oficinas de Poesia para Ter-ceira Idade, promovidos pela UnATI. Nes-sas oficinas, a criação poética vem sendoinvestigada, não mais como um momentoabsoluto de um gênio inspirado, resultadode uma visão platônica e/ou romântica, mascomo um processo criativo construído artesa-nalmente, a partir de reflexões sobre ofazer artístico e, principalmente, através deum constante diálogo com o mundo circun-dante, isto é, como um conjunto de inter-relações possíveis entre o conhecer, o fazere o exprimir. 64 páginas. Autora: Ma AparecidaRodrigues Fontes Editora: UnATI-UERJ, 1995.
Revista Brasileira de Geriatria eGerontologia Publicação do Centro deReferência e Documentação sobre Enve-lhecimento, da Universidade Aberta daTerceira Idade – UnATI. A Revista Brasi-leira de Geriatria e Gerontologia é conti-nuação do título da revista Textos sobreEnvelhecimento, fundada em 1998. É umapublicação do Centro de Referência eDocumentação sobre Envelhecimento,UnATI — Universidade Aberta da Tercei-ra Idade, Universidade do Estado do Riode Janeiro. Tem por objetivos publicar edisseminar produção científica no âmbitoda geronto-geriatria e contribuir para oaprofundamento das questões atinentes aoenvelhecimento humano. Título anterior:Textos sobre Envelhecimento.
Formação Humana em Geriatria eGerontologia: uma perspectivainterdisciplinar Este livro apresenta oeixo e as disciplinas que compõem o Cur-so de Geriatria e Gerontologia estruturadopela Universidade Aberta da Terceira Ida-de — UnATI/UERJ, instituição reconheci-da por sua capacidade técnica e por per-tencer ao seleto grupo dos Centros Cola-boradores da Organização Mundial da Saú-de. O livro está organizado em 14 módulosque correspondem as 14 disciplinas teóri-cas do curso, vindo com um CD anexo.Editores: Renato Peixoto Veras eRoberto Lourenço. Editora UnATI/UERJ,
2006.
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Agradecimentos
Primeiro, aos que sonharam e acreditaram no sonho: Dr. Américo PiquetCarneiro, a centelha criadora deste projeto, Dr. Ivo Barbieri, Dr. Hésio Cordeiro.Em particular, ao Dr. Ricardo Vieiralves de Castro, que, então sub-reitor de AssuntosComunitários, participou do nascimento deste filho querido e hoje, como reitorda UERJ, é quem o impulsiona para o futuro.
A todas as Unidades acadêmicas, administrativas e de produção da UERJ,nossa casa.
A todos os companheiros associados à Sociedade Brasileira de Geriatria eGerontologia (SBGG).
Às instituições parceiras, pelo apoio e pelo incentivo: Fiocruz, CNPq, FAPERJe CAPES. Petrobras, Fundação Banco do Brasil e Banco Real, que nos reconheceucom o Prêmio Talentos da Maturidade. Associação Brasileira de Gerontologia(ABRANGE), Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Bireme, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), AgênciaNacional de Saúde Suplementar (ANS) e GEAP.
À AGE+ e à Pronep, empresas de saúde comprometidas com a causa doenvelhecimento.
Aos órgãos governamentais federais, como o Ministério da Saúde, oMinistério do Trabalho e Emprego e o Ministério da Previdência Social.
Um agradecimento especial ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, àsSecretarias de Ciência e Tecnologia, Saúde e Ação Social e à Assessoria deComunicação Social, que dão total apoio à UnATI, sob a batuta do governadorSérgio Cabral Filho, por quem temos o maior apreço. Esteve sempre ao lado daUnATI, desde os seus primeiros dias. Não como político, mas como entusiasta daquestão do envelhecimento cidadão.
A todos os coordenadores e professores, à equipe administrativa, aoscolaboradores e pesquisadores da UnATI.
E, finalmente, a todos os idosos e idosas que, com sua participação e seuentusiasmo juvenil, fazem da UnATI um sucesso.
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LEGENDAS DAS FOTOS
pág. 7 Dr. Renato Veras em seu gabinete, 2008. Foto MarianoCoelho/ Paralaxe
pág. 11 Aula de dança de salão na UnATI, 2008. Foto MarianoCoelho/ Paralaxe
pág.12 Dr. Américo Piquet Carneiro em vários momentos.Fotos Álbum de família
pág. 13 Demonstração de ginástica solo, UERJ SemMuros,2002. Arquivo CRDE/ UnATI
pág. 14 Caminhada do Abraço ao Mundo - Praia de Copacabana- 2/10/99. Arquivo CRDE/ UnATI
pág. 15 Aula de Dança de salão (fotos de cima e de baixo).UERJ Sem Muros, 1998. Resende/RJ. (foto do meio) ArquivoCRDE/ UnATI
pág. 16 Baile de Natal, 2005. Arquivo Angélica Conte
pág. 17 De cima para baixo:Foto 1 Atendimento no CIPI. Arquivo CRDE/ UnATIFoto2 Professor Renan — Homeopatia e Saúde Natural , 2002.Arquivo CRDE/ UnATIFoto 3 Sala de aula na UnATI, 2008. Foto Mariano Coelho/ParalaxeFoto 4 Alunos da UnATI em caminhada em Copacabana: osalunos Arnaldo e Odelita Vasconcelos em primeiro plano, 1999.Arquivo CRDE/ UnATI
pág. 18 A partir da esquerda:Foto 1 Programa de voluntariado da UnATIFoto 2 Equipe UnATI e alunosFoto 3 UERJ Sem Muros, campeonato de xadrezFotos Arquivo CRDE/ UnATI
pág. 19 Célia Pereira Caldas, vice-diretora da UnATI.Foto Mariano Coelho/ Paralaxe
pág. 22 Aula de dança de salão na UnATI, 2008. Foto MarianoCoelho/ Paralaxe
pág. 24 Núcleo de Atendimento ao Idoso, UnATI, 2008. FotoMariano Coelho/ Paralaxe
pág. 25 Recepção, UnATI, 2008. Foto Mariano Coelho/ Paralaxe
pág. 27 Sala de aula da pós-graduação, UnATI, 2008.
Foto Mariano Coelho/ Paralaxepág. 28 Comemoração 10 anos da UnATI, UERJ - 27/09/2003.Arquivo Angélica Conte
pág. 29 De cima para baixo:Foto 1 Zico, jogador de futebol do Flamengo e da SeleçãoBrasileira, na foto com o funcionário Hélio Mattos.Arquivo Hélio M. MattosFoto 2 Sérgio Cabral Filho, governador do Estado do Rio deJaneiro, Dr. Renato Veras, diretor da UnATI/UERJe Angélica Conte, representante dos alunos. Arquivo AngélicaConteFoto 3 Xuxa, apresentadora de televisão. Arquivo Hélio M.MattosFoto 4 Gilberto Gil, cantor e compositor. Arquivo Hélio M.MattosFoto 5 Dercy Gonçalves, atriz e comediante, na Hebraica 29/10/96. Arquivo CRDE/ UnATI
pág. 30 Aula no auditório, UnATI, UERJ, 2008. Foto MarianoCoelho/ Paralaxe
pág. 31 Colagem de fotos de várias atividades e comemoraçõesda UnATI, UERJ ao longo dos seus 15 anos de existência. FotosMariano Coelho/ Paralaxe, Arquivo CRDE/ UnATI, ArquivoAngélica Conte , Arquivo Hélio M. Mattos
pág. 33 Alunos da UnATI/ UERJ. Arquivo CRDE/ UnATI
pág. 35 Alunos da UnATI/ UERJ, em foto utilizada para adivulgação das comemorações dos 15 anos da UnATI. FotoMariano Coelho/ Paralaxe
pág. 36 Vista geral do Campus da UERJ, 2008. Foto MarianoCoelho/ Paralaxe
pág. 37 Equipe, atividades e aula no auditório, UnATI/ UERJ,2008. Fotos Mariano Coelho/ Paralaxe
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Esta obra foi composta em Minion Condensed corpo13/18, com títulos em Bronx. Impressa em offset nagráfica Digital Ponto para a Editora UnATI/UERJ,
Rio de Janeiro, agosto de 2008.