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A Logística Brasileira e seus Gargalos:Quanto custa e quais projetos podem aliviar esse custo? Gabriel Feriancic
1 | Apresentação e Agenda
A SISTRAN é uma empresaindependente de quaisquerfabricantes, construtores ouorganizações governamentais,mantendo o compromisso dequalidade e imparcialidade naexecução de seus serviços comtecnologia atualizada e baseadana experiência de seu corpotécnico.
• Quanto custa a logística no Brasil?
• O desafio nacional da carga
• Dados dos modais e da infraestrutura
• Os projetos e os planos de desenvolvimento
• Atuais entraves para implantação
• Perspectivas e discussão
1 | Apresentação e Agenda
| Agenda |
| Custos Logísticos |
• Custos diretos: frete, tempo e valor de estoque
em trânsito, etc.
• Custos indiretos: seguros, burocracia,
insegurança institucional, etc.
| fatores subjetivos - perda da competitividade |
2 | Quanto Custa a Logística no Brasil?
2 | Quanto Custa a Logística no Brasil?| Índice de Performance Logística |
| Brasil – Perspectiva Internacional |
Fonte: World Bank, Turku School of Economics – Finlândia, 2010
2 | Quanto Custa a Logística no Brasil?| Índice de Performance Logística |
Fonte: World Bank, Turku School of Economics – Finlândia, 2010
2 | Quanto Custa a Logística no Brasil?| Custo de Fazer Negócios - Exportação |
Fonte: World Bank, COST OF DOING BUSINESS 2009 (TRADING ACROSS BORDERS) (Figures to June 2008)
Count ryD oc um ent s t o
ex port (num ber)Ex port Tim e
Cost t o ex port
(US$ per Cont ainer )
USA 4 6 990
OECD High I nc om e (Averages) 4 11 1069
Argent ina 9 13 1480
I nd ia 8 17 945
Brazil 8 1 4 1 2 4 0
Ch ile 6 21 745
Ch ina 7 21 460
Mex ic o 5 17 1472
L at in Am er ic a (Average) 7 21 1246
P eru 7 24 875
Russian Federat ion 8 36 2150
2 | Quanto Custa a Logística no Brasil?| Custo de Fazer Negócios - Importação |
Fonte: World Bank, COST OF DOING BUSINESS 2009 (TRADING ACROSS BORDERS) (Figures to June 2008)
Count ryD oc um ent s t o
im port (num ber)I m port Tim e
Cost t o im port
(US$ per Cont ainer )
USA 5 5 1245
OECD High I nc om e (Averages) 5 11 1133
Argent ina 7 18 1810
I nd ia 9 20 960
Brazil 7 1 9 1 2 7 5
Ch ile 7 21 795
Ch ina 6 24 545
Mex ic o 5 23 2700
L at in Am er ic a (Average) 8 24 1427
P eru 8 25 895
Russian Federat ion 13 36 2150
| Custos – Lavoura ao porto de Embarque – Grãos |
Fonte: Assoc. Nacionais Exportadores Cereais apud EPL, 2014
P o rt s
Co n t ain er s lo ad ed /
u n lo ad ed (Nu m b er
c o n t ain er s/h o u r )
Tim e r eq u ired t o
lo ad /u n lo ad a Co n t ain er
(m an h o u rs/c o n t ain er )
Average c o st t o
m o ve a Co n t ain er
(US$ )
Nu m b er o f
c o n t an ain ers m o ved
An n u aly (m illio n )
Singapore - SINGAPORE 100,0 2,0 70,0 17,0
Rotterdam - NETHERLANDS 60,0 5,0 100,0 6,3
San t o s - BRAZI L 3 9 , 0 2 2 , 0 2 5 0 , 0 1 , 0
Fonte: ANUT apud WB, 2005
| Movimentação Portuária |
2 | Quanto Custa a Logística no Brasil?
| Desafio |
• A capacidade produtiva está completamente
estrangulada pelos altos custos diretos e indiretos
da precariedade do sistema logístico nacional.
Como resolver?
3 | O Desafio Nacional da Carga
| “Rodoviarismo” Histórico |
• O modo rodoviário recebeu investimentos em detrimento dos
demais.
• Solução inadequada para as proporções continentais do
território e para granel.
• Ainda não houve reversão.
4 | Dados dos modais e da infraestrutura
Co u n t ryK m o f Railro ad s
p er 1 0 0 0 km ²
K m o f Ro ad s
p er 1 0 0 0 km ²
Argentina 12,9 22,8
Brazil 3 , 4 2 3 , 2
Chile 6,5 21,3
China 6,3 35,6
Germany 100,5 613,9
India 19,2 557,9
Japan 53,2 2390,5
Mexico 13,6 55,2
Russia 5,0 21,2
United Kingdom 70,2 1531,8
United States of America 14,7 389,5
Fonte: GESP apud WB, 2005
| Densidade de Malha Logística |
3 | O Desafio Nacional da Carga
4 | Dados dos modais e da infraestrutura
| Modelagem de Frete Médio – R$ / ton x Distância |
Fonte: PNLT, 2012
| PAC |
• PAC - Programa de Aceleração do Crescimento• Multisetorial, com foco no controle via Ministério de
Planejamento.
• Envolvem custeio e não apenas investimentos.
• Execução ou transferência de recursos federal.
• Do ponto de vista estrito, não são planos de
Estado, são planos de governo.
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento
| PAC |
• PAC 1: 1ª Fase: 2007-2010 - governo Lula (2º mandato)
– Logística, Energia e Social e Urbano
• R$ 118,7 bi / R$ 429,8 bi (27,6%)
• Incluindo Trem de Alta Velocidade
– Habitação e Saneamento:
• R$ 138,2 bi / R$ 208,2 bi (27,6%)
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento
| PAC |
• PAC 2: 2ª Fase: 2011-2014 - governo Dilma (R$ 958,9 bilhões)
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento
– PAC Cidade Melhor
• PAC Mobilidade Urbana
• PAC da Copa
• PAC Mobilidade Grandes
Cidades
• PAC Mobilidade Cidades
Médias
– PAC Comunidade Cidadã
– PAC Cidades Históricas
– PAC Minha Casa, Minha Vida
– PAC Água e Luz para Todos
– PAC Transportes
– PAC Equipamentos
– PAC Energia
| O PNLT |
• Plano Nacional de Logística e Transportes
– Documento técnico de análise e planejamento de
infraestrutura logística nacional.
– Compõe bases para formulações dos planos
plurianuais, orçamentos e planos de governo.
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento
| PNLT - Objetivos de Longo Prazo|
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento
MOD AL
TK U
(b ilhões)%
TK U
(b ilhões)%
Rodoviário 514,1 58,0% 482,1 30,0%
Ferroviário 221,6 25,0% 562,4 35,0%
Aquaviário 115,2 13,0% 466,0 29,0%
Dutoviário 31,9 3,6% 80,3 5,0%
Aeroviário 3,5 0,4% 16,1 1,0%
Tot al 8 8 6 , 3 1 0 0 % 1 6 0 6 , 9 1 0 0 %
P ro j eç ão de c resc im ent o
2 0 0 5 2 0 2 5
8 1 , 3 %
Fonte: PNLT apud WB, 2007
| PIL |
• PIL - Plano de Investimento em Logística (2012)
– Concessões Rodoviárias
– Concessões Ferroviárias
– Portos Públicos e Privados
– Concessões de Aeroportos
– Trem de Alta Velocidade – TAV – 511 km (R$ 35,6 bi).
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento| Rodovias |
Fonte: PIL, 2012
• 9 Lotes de concessões
• 7.000 km
• R$ 46 bilhões
• 6 Leilões já realizados
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento| Ferrovias |
• 11.000 km
• R$ 99,6 bilhões
• Leilões não realizados
• Modelo em discussão
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento| Portos |
• Expectativa: 54,2 bilhões em
investimentos
– Arrendamentos de Terminais em
Portos Públicos
– Terminais de Uso Privado
– Discussões entre novos contratos e
renovações de antigos
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento| Aeroportos |
• Concessão de mais dois aeroportos: Galeão
e Confins
• R$ 9,2 bilhões
• 270 aeroportos regionais
• R$ 7,3 bilhões
5 | Os projetos e os planos de desenvolvimento| Trem de Alta Velocidade|
• Extensão 511 km
• Investimento estimado
• R$ 35,6 bilhões, contestado
pelos investidores privados
• Adiado sine die
Fontes: Ministério dos Transportes, Revista Exame, CNT, IPEA, 2014
• Programa de transporte fluvial é
incongruente: sete planos diferentes
• As metas foram estipuladas pelo PNLT
• Não há plano de governo efetivo
• Governo não definiu modelo de
exploração
| Transporte Fluvial |
6 | Atuais entraves para implantação
P ot enc ial
H idroviár io
Ex t ensão pot enc ial de
h idrovias
(1 0 0 0 km)
Ex t ensão de h idrovias
em func ionament o
(1 0 0 0 km)
Volume por ano
(Milhões t on)
BRASIL 5 0 2 1 2 5
EUA 4 1 1 9 4 8 3
EUROPA (25 EU) 5 2 3 7 3 1 0
Fonte: ANTT, 2014
• Concessões atuais de
ferrovias não favoreceram
universalização
• Alteração completa do
modelo está em longa
discussão
| Modelo
Ferroviário |
| Falta de Disciplina Estratégica |
• Os planos de governo, por
sua vocação eleitoral,
sobrepõem-se aos planos
estratégicos
• Políticas de curto prazo
continuam sendo preferidas.
6 | Atuais entraves para implantação
Fonte: PNLT, 2012
| PAC 1 (Previsto) x Vetores Logísticos |
Vet o res L o gíst ic o sI n vest im en t o
(R$ Milh õ es)%
Amazônico 13.076 12,1%
Centro-Norte 19.292 17,8%
Centro-Sudeste 22.059 20,3%
Leste 17.261 15,9%
Nordeste Meridional 17.085 15,8%
Nordeste Setentrional 8.534 7,9%
Sul 11.117 10,3%
To t al 1 0 8 . 4 2 4 1 0 0 %
PAC-1 (Exceto TAV)
Fonte: PNLT, 2012
PAC-1 x PNLT
7 | Perspectivas e discussão
| Executado - menos de um terço |
| Descompasso e Falta de Clareza Institucional |
6 | Atuais entraves para implantação
• Governo Federal tem baixa efetividade
– Atuação técnica: planejador centralizado
– Atuação política: executor descentralizado
| Perspectivas |
• Avanço nas últimas décadas não reflete estratégias e
metas de alteração do perfil modal:
– Rodoviário: bem sucedido
– Ferroviário: plano de ação estagnado
– Aquaviário: estagnado e sem planos claros
7 | Perspectivas e discussão
Fonte: PNLT apud WB, 2007
MOD AL
% %
Rodoviário 58,0% 30,0%
Ferroviário 25,0% 35,0%
Aquaviário 13,0% 29,0%
Dutoviário 3,6% 5,0%
Aeroviário 0,4% 1,0%
Tot al 1 0 0 % 1 0 0 %
2 0 0 5 2 0 2 5
| Perspectivas |
• O Governo Central é único com recursos necessários e
detentor do papel de centralizador central.
• As políticas, no entanto, continuam sendo de curto prazo,
com plano e obras de governo (ciclos de 4 ou 8 anos).
• Planos são instáveis, pois se adaptam ao ciclo político.
7 | Perspectivas e discussão
São Paulo
Rua Santa Isabel, 160 – 3º andar
CEP 01221-010 – São Paulo - Brasil
Tel. (55) 11 3333-2125
www.sistransp.com.br
Brasil España USA Colombia Perú
Barcelona
c/ Aragó 390 5ª
08013 Barcelona - España
Tel. (34) 932 470 069
www.gpoeng.com
Los Angeles
1400 Quail Str. Suite 255
Newport Beach, CA, 92660
Tel. (1) 949-387-0610
www.transitworksusa.com