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A menina que não gostava do Natal O Natal é uma das épocas mais maravilhosas e esplêndidas do ano. Tudo fica iluminado e as pessoas ficam mais por casa, aconchegadas com as suas famílias e chega a altura de se acender as lareiras para aquecer. Mas havia uma menina na cidade que não gostava do Natal. Não gostava das luzes, nem da agitação toda da época. Ela adorava o tempo de Inverno, o quentinho das casas, e a chuva própria da época. Essa menina com nome de Susy vivia numa cidade grande, com muito movimento e muitas pessoas. Era empregada num café na rua principal da cidade. Trabalha de domingo a domingo e de manhã à noite na época natalícia, mas ela não se importava. Certo dia… - Susy? Posso-te dar uma palavrinha? - Disse o patrão. - Claro patrão! - Dia 24 e 25 vou-te dar o dia! Que achas? - Oh patrão, deixe lá isso! Eu agradeço mas prefiro vir trabalhar. Eu não gosto do Natal. - Como? Tu não gostas do Natal? - Não patrão, não gosto. - Porque Susy? – Perguntou ele. - O Natal não me diz nada patrão. Para mim é um dia só para estar em casa sozinha e com um alguém muito especial e que gosto muito. Eu gosto muito da minha família mas acho que o Natal é para ser passado com a pessoa que amamos tal e qual como vai ser o meu.

A Menina Que Não Gostava Do Natal

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Page 1: A Menina Que Não Gostava Do Natal

A menina que não gostava do Natal

O Natal é uma das épocas mais maravilhosas e esplêndidas do

ano. Tudo fica iluminado e as pessoas ficam mais por casa,

aconchegadas com as suas famílias e chega a altura de se

acender as lareiras para aquecer.

Mas havia uma menina na cidade que não gostava do Natal.

Não gostava das luzes, nem da agitação toda da época. Ela

adorava o tempo de Inverno, o quentinho das casas, e a chuva

própria da época.

Essa menina com nome de Susy vivia numa cidade grande, com

muito movimento e muitas pessoas. Era empregada num café na

rua principal da cidade. Trabalha de domingo a domingo e de

manhã à noite na época natalícia, mas ela não se importava.

Certo dia…

- Susy? Posso-te dar uma palavrinha? - Disse o patrão.

- Claro patrão!

- Dia 24 e 25 vou-te dar o dia! Que achas?

- Oh patrão, deixe lá isso! Eu agradeço mas prefiro vir

trabalhar. Eu não gosto do Natal.

- Como? Tu não gostas do Natal?

- Não patrão, não gosto.

- Porque Susy? – Perguntou ele.

- O Natal não me diz nada patrão. Para mim é um dia só para

estar em casa sozinha e com um alguém muito especial e que

gosto muito. Eu gosto muito da minha família mas acho que o

Natal é para ser passado com a pessoa que amamos tal e qual

como vai ser o meu.

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O patrão ouvindo isto não deu resposta à sua empregada.

Na tarde de 24, Susy trabalhou muito e andou sempre muito

atarefada. Mas quando chegou a casa teve uma grande surpresa

de Natal.

O seu marido tinha preparado a casa para a ceia. Colocou a

mesa de Natal na sala com um grande arranjo floral natalício,

preparou o perú e as sobremesas. Acendeu a lareira para

aquecer a casa e acendeu velinhas pela casa inteira.

Por volta das onze horas da noite terminaram e foram até o

sofá da sala repousar um pouquinho. Tudo estava perfeito no

Natal de Susy, o quentinho da lareira, o jantar, a pessoa amada

seu lado, tudo o que ela precisava nesse dia.

No dia 25, Susy não foi trabalhar. O patrão deu descanso a

todos os funcionários e encerrou o café.

Susy tinha por hábito trocar de prendas neste dia, este ano não

seria diferente.

Nessa manhã trocou prendas com o marido e foi até a casa da

mãe trocar as prendas com os familiares. O resto do dia passou-o

em casa no quentinho.

À noite, tocaram à campainha e deixaram uma prenda à porta

com um bilhete que dizia: “ Espero que goste da surpresa e

tenha tido o Natal como tanto desejava. Bom Natal!”. Susy ficou

surpresa com aquela prenda, não estava nada à espera. Susy

nunca disse a ninguém o que tinha a prenda.

Mas a verdade é que desde então Susy nunca mais olhou para

o Natal da mesma forma.

Juliana Canossa, 8ºD