56
octubre 2012 número 31 ATRÉVETE A MIRAR

a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

octubre 2012 • número 31

atrévete a mirar

Page 2: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

Álbum de familia

Retiro de hermanos en El Hermitage. Retiro en Valladolid. Los delantales representan el nuevo envío de servicio.

Tui. 3º Primaria en Santa Tecla. Curso de Coordinador de Tiempo Libre.

Curso de Monitor de Tiempo Libre. Campo de trabajo y misión en Mozambique.

2

Page 3: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

3

sumario

soñar el futuro. Y construirlo (4) 50 aniversario de la toma de hábito (7) Promoción santa maría de arévalo (1962-2012) (7) Camino de la Pascua 2012 (8) Encuentro Kayrós 2012 (10) Convivencia hermanos mayores por tierras cacereñas (12) Guía del maestro (18) El obispo de León efectúa la visita pastoral al Colegio marista san José (20) Horizontes al futuro (21) Colegio Champagnat de salamanca ¡me gusta reciclar! (22) Lugo. Colexio a inmaculada (24) asamblea provincial: Tui queimada (27) ourense (28) una experiencia de voluntariado (30) Hacia una nueva relación entre hermanos y laicos, basada en la comunión (33) mi experiencia de los idem (34) segovia tiene su milla solidaria marista (36) Centro cultural vallisoletano. educar es un verbo copulativo (40) a Coruña ¡se nos acabó el viaje! (43) oviedo auseva feliz centenario: 1912 – 2012 (45) León Colegio marista Champagnat (48) Quod natura non dat salmantica non praestat (50) Colegio mayor Gelmírez (52) «obras sociales» de Compostela. Visión y misión (54)

EQuiPo dE rEdaCCiónDirector: H. José Diego de Nicolás de las HerasH. José Mª Corral CaballeroH. Miguel Ángel Ramos González

CoLaboradorEsH. Óscar Martín VicarioEquipo de Procesos JuvenilesH. Agustín Montero GarcíaH. Federico Carpintero LozanoLucía Gómez CrespoRoberto Díez SanchoManoli García CortésH. Goyo AlonsoH. Lisardo García MirandaH. Antonino Díez y DíezH. Máximo Blanco MoránH. Neftalí González NavaH. Jack González

foTóGrafosH. Ángel Ignacio Martínez GarcíaH. Adolfo Prieto ArenalH. José Luis Fernández BlancoArchivos de Hermanos y Obras de laProvincia Marista Compostela

CubiErTaH. José Luis Fernández Blanco

EdiTaHermanos Maristas de la EnseñanzaProvincia de Compostela

ComPonE E imPrimE Grafinsa, OviedoDep. legal: as 4742-2010

E-maiLrevistacompostela@maristascompostela. org

sEdESan Pedro de los Arcos, 15Teléfono 985 22 48 3133012 Oviedo

octubre 2012 • Número 31

Portada

«¡ATRÉVETE A MIRAR!A vida está chea de novidades. Cada persoa leva, no seu interior, o sa-

bor da novidade. Cada instante é novo e prométenos un tempo de pleni-tude. Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR» para que nos

acompañe durante o curso 2012-2013. Todos os que construímos a comunida-de educativa marista, educadores, alumnos, pais, cremos nas posibilidades que temos de compartir a riqueza interior e a novidade marabillosa das vidas no-vas. Por iso…

Proxectamos a educación máis alá do horario escolar:Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO MAR-CHA),

Celebracións, actividades extra escolares e culturaisUn compromiso: A SolidariedadeNos nosos colexios, por medio das ASOCIACIÓNS SOCIAIS, ONG

SED, grupos ecolóxicos colexiais; campañas solidarias: Nadal, Contra a Fame, Domund, Día da Paz, etc.

Un programa de traballo esixente pero flexibleEducación do alumno na autonomía, esforzo, esixencia e organización per-

soal, empregando os instrumentos propios do traballo intelectual. Insistimos na colaboración das familias cos profesores titores na EDUCACIÓN dos fillos».

Grupo de Hermanos más jóvenes en Petra, Jordania, durante el retiro en Tierra Santa. Agosto 2012. (Portada) José Luis Fernández Blanco

Page 4: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

4

Bom dia a todos... e uma saudação muito fraternal sobretudo ao Fábio, aos seus pais, Fátima e Amadeu, às suas irmãs... Obriga-do a todos por estarem aqui.

A verdade é que, com as belas palavras que ouvimos na Liturgia da Palavra, não é preciso acrescentar mui-to mais. Hoje congregou-nos aqui a profissão religio-sa do Fábio, razão de alegria e confiança em Deus... Mas, sobretudo, convocou-nos Jesus Cristo, o verda-deiro protagonista desta jornada e desta celebração.

Se, na primeira leitura, Deus nos convidava a «amar verdadeiramente e com ternura» e a «caminhar com

humildade», a seguir, o relato da vida do Ir. Lourenço e das origens maristas foi um exemplo, uma demons-tração de como é que isso se faz: com simplicidade, com fé, com fraternidade, confiando em Maria, aman-do as crianças, cuidando dos pobres, sendo Irmão.

É com isto tudo que te irás comprometer hoje, Fá-bio, quando fizeres os teus votos religiosos, daqui a uns minutos. Mas fica tranquilo: o caminho que Deus te oferece não é o do sofrimento, mas sim o da felici-dade. E, além disso, Ele próprio te deu o segredo pa-ra viveres o teu caminho assim, no belo evangelho de São João: o segredo é permanecer unido a Ele, per-

PROFISSÃO DO IR. FÁBIO QUEIRÓS OLIVEIRA.

Amar verdadeiramente e com ternura

■ H. Óscar Martín Vicario ■

Page 5: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

5

manecer no seu amor. Repara na força destas duas palavras: amar, amar com toda a vida, amar sem me-dida... mas também permanecer, ficar com Ele, estar e continuar, ser fiel não só no brilho do dia de hoje mas sim, sobretudo, na simplicidade, na entrega e no serviço de cada jornada.

A consagração do Fábio, e o sabor do Pão Vivo re-partido e partilhado vão ser, já a seguir, gestos bem eloquentes, que nos falam de tudo isto. E, por isso, quero resumir esta homilia em três expressões vivas, sentidas e muito simples:

1. A primeira: obrigado. Obrigado a ti, Fábio, pe-la tua resposta generosa. Obrigado aos teus pais, Fá-tima e Amadeu pela sua generosidade; obrigado às tuas irmãs e a toda a tua família, aos teus Irmãos for-madores em Vouzela, Salamanca e Sevilha... E obri-gado a todos os que colaboraram para que se tornasse possível o que celebramos hoje: que Deus te escolheu, falou ao teu coração e te consagrou. Obrigado, Deus de bondade, Deus de compaixão, Deus de ternura.

2. A segunda expressão que quero acrescentar é «bem-vindo a casa». Já estavas em casa, Fábio… mas vou-me atrever a dizer que não sou eu, nem a Pro-víncia de Compostela, nem é o Instituto quem ho-je te acolhe… É Maria, a Mãe bondosa que hoje te diz: Fábio, bem-vindo à minha casa, que é a tua casa; bem-vindo à minha família, que é a tua família.

«A verdade é que, com as belas palavras que ouvimos na Liturgia

da Palavra, não é preciso acrescentar muito mais. Hoje

congregou-nos aqui a profissão religiosa do Fábio, razão de alegria

e confiança em Deus…»

Page 6: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

6

3. E a minha terceira expressão quero que seja, co-mo não poderia deixar de ser…, uma parábola bem próxima, no seu conteúdo, do que o evangelho de ho-je expressava: Permanecei em mim, que Eu perma-neço em vós… Numa cidade afastada, vivia um sá-bio e velho sacerdote chamado Naftari. Este homem era piedoso e boa pessoa, prestava serviço todos os dias no templo, dava esmola e vivia modestamente, sem luxos e sem necessidades. Na cidade onde vivia Naftari, era frequente que os donos das casas ou de alguns bairros, contratassem seguranças para cuidar das suas residências, que muitas vezes estavam isola-das e tinham grandes jardins. E assim, numa ocasião,

já de noite, enquanto Naftari passeava perto do par-que, cruzou-se com um segurança que por ali circula-va, cumprindo a sua tarefa. Ao vê-lo um pouco longe de qualquer casa, Naftari parou-o e perguntou-lhe: – Olha, para quem trabalhas tu? O segurança deteve-se e disse-lhe o nome do seu senhor. Mas, por sua vez, achando que o sacerdote também seria um segurança das redondezas, o homem perguntou-lhe: – E tu? Pa-ra quem trabalhas tu?

A pergunta apanhou-o tão desprevenido que pene-trou como uma flecha no coração do sábio Naftari…A tal ponto que não soube responder e ficou calado, parado ali à frente daquele humilde segurança. Final-mente, Naftari disse-lhe: – Não gostarias de trabalhar ao meu serviço? – Com muito prazer – respondeu o segurança – mas diz-me: o que é que tenho que fazer?

– Simplesmente, lembrar-me sempre, novamente, a mesma pergunta – disse-lhe Naftari... – E repetir-me cada dia quando me levanto: Para quem trabalhas?

Querido Fábio: que continues a crescer, que deixes que Deus cresça em ti e, sobretudo, que tenhas tão claro como hoje o horizonte. Embora haja dificul-dades no caminho (de certeza que as haverá…), não te esqueças nunca do porquê e por quem é que estás aqui; por quem e para quem trabalhas; a quem é que te confiaste... Que permaneças sempre unido a Jesus, como o ramo à videira. E que Champagnat e Maria, acompanhem sempre o teu peregrinar.

Um dia de família. Um dia de símbolos. Um dia de coração.

ir. Fábio QueirÓs oliVeira

Juntou-se uma família de famílias: a de casa, a dos amigos de toda vida, a dos tempos de escola, a da Marcha, a dos Irmãos Maristas, a dos companheiros de caminho e aventuras, a do Pinheiro, a de Vouze-

Page 7: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

7

la, a de Salamanca, a de Sevilha, a futura de León... E, de repente, todos estávamos em casa. Se escutás-semos com atenção, ouviríamos a voz de Jesus nes-se momento: «... e vós sois todos irmãos» (Mt 23,8).

Para resolver o problema dos idiomas, reinou a lin-guagem dos símbolos, dos gestos, dos olhares e dos so-rrisos. Por isso, detrás de cada mural, canção ou arran-jo floral havia uma bonita história de caricias e ami-zade. Cada elemento desse dia de celebração guarda-va em si uma realidade muito mais profunda e intensa. Não posso perder a oportunidade de voltar a agradecer a todas as pessoas que juntaram o seu gesto a esta festa, gestos de serviço, de criatividade, de arte,...

A melhor forma de viver a família e interpretar os símbolos é usando o coração e é evidente que este te-ve trabalho extra no dia 30 de junho. Bastava um ol-har para que o coração voltasse a ver tantas imagens e a reviver tantos momentos e a agradecer. Muitos reencontros ao calor do vivido foram regados por lá-grimas de emoção e arrepios. O coração estava pre-parado, com um nervoso miudinho, para receber em qualquer momento outra surpresa, outra carta, outro abraço,...

Contemplando de novo este quadro, invade-me a eterna pergunta com resposta certeira: quem po-de criar família, dar vida ao coração, encher de senti-do os símbolos e os gestos? Quem pode surpreender sempre e acariciar e levar-nos mais longe? Quem po-de dar esta cor tão especial a tudo o que faz? Ou, co-mo cantava no salmo da celebração, «quem és Tu que me provocas, quem és Tu que me apaixonas sem que saiba muito bem porquê? Quem és Tu que me conso-las e me fazes sonhar alto e acreditar no que não posso ver? Quem és Tu que me fascinas com tão poucoe me ofereces esta brisa que me torna especial,que me tocas no mais fundo, no calor de um terno abraço,que me dás a liberdade e a coragem p’ra arriscar? Quem és Tu sempre tão desconcertante, oh Mistério desbordan-

te, todo VIDA e todo AMOR, grande caixa de sur-presas, inimigo de certezas, Tu que és sempre maior e escolhes a pequenez,Tu que habitas essa calma on-de morrem os «porquês», Tu que és sempre connosco, Tu que és sempre para nós,Tu que habitas o silêncio onde chega a nossa voz...Casa, Amigo e Companhei-ro...Quem és Tu?»

Continuando a recordar pedaços das canções da profissão, quero dizer-Te Senhor que «...depois vies-te à minha vida e quiseste que tudo fosse mais que uma história.Convidaste-me a juntar-me à causa,a caminhar contigo, a construir o Reino.Estás presente na minha vida,animas os meus passos, mostras-me o Caminho e chamas-me a ser santo como Tu…». Eu «... quero estar nas tuas mãos, estar aberto à tua ação no mais fundo do meu ser…». E volto a ouvir essas palavras que me serenam e animam: «Permanece em mim! Vive de vida, dá vida aos sonhos, sonha comigo. Descansa em mim o coração, estou contigo…».

O caminho continua e continuamos juntos no ca-minho, como família, como irmãos.

O meu coração agradecido abraça-vos a todos à distância.

O vosso irmãofábio.

«A pergunta apanhou-o tão desprevenido que penetrou como uma flecha no coração do sábio Naftari…A tal ponto que não soube responder e ficou calado,

parado ali à frente daquele humilde segurança»

Page 8: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

8

La Escuela de Caballería del Reino de Tertui colgó sus estandartes un año más para reci-bir a una nueva promoción de aspirantes a caballeros y ladies de todos los rincones de

la provincia MarCha Compostela. Durante su periodo de formación, los aspirantes

prepararon su escudo y su atuendo, participaron en las justas y torneos medievales, hicieron un descen-so en piragua por el Miño, viajaron hasta Cabo Udra y descubrieron la ciudad que estos días les abrió sus puertas.

No se pueden obviar los momentos más lúdicos y divertidos como gymkhanas, juegos, talleres y bailes

que amenizaron estos días en la Escuela. También he-mos tenido tiempo para el contacto con la naturaleza, la piscina y disfrutar de auténticas veladas medievales.

Tras diez días de intenso entrenamiento en el que valores como el respeto, la tolerancia, el esfuerzo o la responsabilidad han estado presentes, todos los as-pirantes al completo superaron con éxito los desa-fíos planteados, siendo nombrados por tanto auténti-cos caballeros y ladies en la Ceremonia de Investidu-ra presidida por el Rey de Tertui y su Corte personal.

Con esto, la Escuela repliega sus estandartes espe-rando impacientes la llegada de una nueva promoción el verano que viene.

43

1. Toda la Escuela. 2. Equipo de animadores. 3. En las piraguas. 4. Conociendo Tui.

ESCUELA DE CABALLERÍA 2012

■ eQuipo de procesos juVeniles ■

21

Page 9: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

9

Del 22 al 31 de Julio chicos y chicas de MarCha que cursan primero de eso es-tuvieron en Navalguijo, disfrutando de un campamento ambientado en la cul-

tura india del Oeste Americano: La Reserva India de Navalguijo.

Nuestras tribus de la reserva india han trabajado durante nueve días para ser «verdaderos indios». Pa-ra ello, jefes indios y tribus al completo han llevado

acabo un gran trabajo en equipo sin descuidar la di-versión, la amistad y la creatividad.

Durante las excursiones por los alrededores del te-rritorio y los poblados vecinos de nuestras tribus, han podido aprender a considerarse parte fundamental de la tierra y a cuidar todos los elementos de la natura-leza como hermanos.

Terminamos con una gran celebración de acción de gracias por todo lo vivido y compartido durante esos días.

4

2

3

1

1. Equipo de animadores. 2. Todo el grupo de la Reserva India. 3. Disfrutando en el río. 4. Haciendo el indio.

RESERVA INDIA DE NAVALGUIJO

■ eQuipo de procesos juVeniles ■

Page 10: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

10

Éramos 24 los Hermanos participantes, acompañados por el H. Óscar Martín, el H. José Calleja y el P. Antonio Romo; y guiados por el H. Benito Arbués y el

H. Xavi Barceló.Días de encuentro personal, con Dios, con los

Hermanos, con el verdor de la naturaleza, con Mar-celino y con los primeros hermanos.

Días de regalo, para el alma y el cuerpo, de mucha paz, de mucho corazón, puesto a punto por las pala-bras cálidas de los Hermanos Benito y Xavi.

Muchísimas gracias por vuestra dedicación plena, gran cariño y múltiples atenciones.

La casa, restaurada y ampliada, contribuyó no po-co a la serenidad y contemplación de los ejercitantes.

La comunidad de acogida se portó maravillosa-mente con nosotros en todos los momentos, Gracias Hermanos, de corazón.

El revivir los recuerdos de nuestros orígenes: Ro-sey, Marlhes, Montagne, Maisonnettes, La Valla, N.D. de Pitié, Fourvière, Lyon, la habitación y el le-cho de Marcelino, la sala capitular (de los frescos), la

roca, el Gier, la capilla del bosque, el cementerio, las vidrieras y la urna con los restos de nuestro Padre; y tantos y tantos recuerdos nos hacían clamar: «¿No re-cuerdas cómo ardía nuestro corazón?».

Las Oraciones (de la mañana, mariana y la eu-caristía) con sus correspondientes símbolos, bien re-partidas, rezumaban el sabor del pan recién sacado del horno. La espiritualidad mariana-marista se vivía desde la interioridad, desde la entraña. Los gestos, las actitudes y las palabras de Marcelino tienen un eco especial en este entorno. Es muy fácil remontarnos a Dios, vivir en su presencia, flotando en el continuo verdor de aquellos bosques y valles.

Las pequeñas biografías (florecillas) de los pri-meros Hemanos, leídas y saboreadas en su contexto natural, calan en nuestros corazones, con la hondura, ingenuidad y sencillez amorosa de sus vidas.

Va a ser muy difícil que tantas imágenes y viven-cias se borren de nuestras vidas. Gracias a todos los Hermanos participantes por vuestra presencia frater-nal. Y gracias a los organizadores y guías de nuestro itinerario marista.

Del 23 al 29 de Julio de 2012

RETIRO Hermanos de Compostela en L’HERMITAGE

■ H. agustín Montero garcía ■

21

1. Celebración en la capilla central. 2. Reponiendo fuerzas.

Page 11: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

11

4

3. Grupo de Hermanos participantes. 4. Rosario en el cementerio.

3

Page 12: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

12

Casi treinta Hermanos de Compostela he-mos tenido la magnífica oportunidad de visitar Egipto, Jordania e Israel durante unos días de agosto de 2012. Todos he-

mos vivido esta experiencia como un regalo, con ad-miración y gratitud, con profundidad y sentido, con fraternidad y comunión. Cada uno ha traído en su co-razón el sabor del misterio que contienen los lugares donde pasó su existencia Jesús de Nazaret.

Quiero recoger, en estas líneas, algunas imágenes y unos cuantos sentimientos que, aún, laten en mi re-cuerdo y permanecen (¿siempre?) en mí...

El solLa luz (que es uno de los primeros nombres de

Dios), el sol (Ra en Egipto), el fuego… llena nues-tros ojos. Inunda el espacio. Brilla. Enciende las zar-zas. Reverbera en el lago. Quema en el desierto. Hie-re las cúpulas de las mezquitas… Ilumina las sina-gogas…

El sol único e infinito que amanece en el Mon-te Sinaí…

Nos hace sudar, nos ayuda a ver, da (y quita) la vi-da… Colorea piedras, caminos y pieles (los niños, las sonrisas llenas de luz…). El sol de los burros y los ca-mellos que enseña misericordia en el camino que va de Jericó a Jerusalén… El sol en los ojos de egipcios, jordanos, palestinos y judíos…

El sol que acompaña las palabras del evangelio: «Dios hace salir el sol…».

El aireBrisa, viento… siempre caricia agradable… El ai-

re que respiramos, el espíritu que nos anima, el ali-mento de nuestro ser. Y, en ese aire, florecieron las palabras más humanas de la historia: «Bienaventura-dos…», «os llamo amigos…», «¡no temáis!»,

El cielo azul, siempre azul, huérfano de nubes, mezclán-dose con el mar, con el sueño… Hotel de estrellas, men-sajero, techo, paraguas de soledades, promesa, aliento…

LA TIERRA (el sol, el aire y el agua)

DE JESÚS■ Federico andrés carpintero lozano ■

21

1. Todo el grupo ante las pirámides de El Cairo. 2. Monasterio de Santa Catalina, Sinaí.

Page 13: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

13

Un aire para las flores, para las palmeras y los olivos (una noche en el Huerto)… Aire para la cumbre del monte Tabor, para las cuevas de Qumram… (y acon-dicionado para nosotros). Un aire lleno de flores en casa de Zacarías…

El aire de Jerusalén, ciudad con heridas de muerte y tan cerca de lo eterno…

Y, en el aire, las palabras que no mueren: «Padre nuestro, que estás en el cielo…».

El aguaEl agua, la vida… Necesaria, anhelada, escasa…

Fuentes, pozos, ríos, lagos, mares… Lugares para en-contrarse, para hacer planes, para cambiar el horizon-te… Monasterios. Pueblos. Ciudades. El monte Her-món. Las fuentes del Jordán. El río donde Juan Bau-tista... El Mar de la Sal. El agua de la piscina de Be-tesda, y la conducción de agua hacia el Templo.

Por ella, las guerras. Con ella, el placer; el frescor que buscamos… Llanuras fértiles. Agricultura. Ali-mentos…

Y, el lago de Tiberíades. Donde empezó todo... Amistad. Trabajo. Confianza. Peces. Hoguera. Tem-pestad. Amor. El Reino. Curaciones. Compasión…

El agua para los papiros (¡un dólar!), para sostener el barco y la fe, para tantas lágrimas ( Jesús, Magda-lena, Pedro…).

Así es la vida, y su recompensa: «Cualquiera que os dé un vaso de agua en mi nombre…».

Y, con el agua, el vino. En Caná, en la última cena…

La tierraKilómetros de tierra, de caminos, carreteras y sen-

deros… Una tierra «prometida» (Moisés, en el monte Nebo), deseada y trabajada. Una tierra con hijos de to-das las razas y padres y madres de todos los conflictos. Una tierra blanca, y roja, y verde, y seca, y virgen, y lle-na de minerales, y hermosamente fea, y sola, y honda.

3

5

4

3. Monte Nebo. Donde Moisés contempló la Tierra Prometida. 4. El Tesoro de Petra. 5. Visitando las ruinas de Gerasa (Jordania).

«Todos hemos vivido esta experiencia como un regalo, con

admiración y gratitud, con profundidad y sentido, con fraternidad y comunión »

Page 14: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

14

La tierra que hace a la gente… Que la sostiene, y alimenta. Al final, los cuerpos van a ella (cementerio de Jerusalén, la ciudad de los muertos en el Cairo…). Pero, de ella regresan (Santo Sepulcro).

Piedras (¡ay, Pedro!: tu corazón… Mensa Chris-ti…), y más piedras: pirámides, estatuas, ¡Petra! (inmensa), todo el Sinaí, piedras de Roma (incon-tenible Gerasa), piedras del Muro del Templo, mo-saicos, grutas de Belén, cuevas de los pastores, las

piedras del Enlosado (Gabbatá), el Monte Calva-rio…

Una tierra de piedras y una tierra tan parecida a nuestro corazón: «Salió un sembrador…».

Vivir es viajar. Y este viaje ha sido, para nosotros, una experiencia espiritual intensa que enriquece nuestras vidas. Con Jesús, María, José, Isabel…, con nuestros hermanos y muchos hombres y mujeres de una tierra santa que nunca olvidaremos…

11

9

7

10

8

6

6. Renovación de votos del Ir. Jaime en Nazaret. 7. Renovación de votos de Isaac. Basílica de la Anunciación.

8. Ante la basílica de la Anunciación. Nazaret. 9. Eucaristía en el monte Tabor.

10. Estatua de la tumba de David. Jerusalén. 11. En el río Jordán.

Page 15: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

15

32

54

1

1. Grupo grande Futhark 2012. 2. Hoces de Vegacervera. 3. De Valporquero a Vegacervera.

4. Animadores Futhark 2012. 5. El Sahmaín. Fiesta celta.

Del 21 al 31 de Julio, con base en Santa Lu-cía de Gordón, 52 chicos y chicas de 3.º eso y 11 animador@s recorrimos distin-tos valles y colladas de la montaña leonesa

en la zona de Gordón y Vegacervera descubriendo las runas del Futhark, el alfabeto celta, realizando sim-bólicamente El viaje del Futhark que para los celtas

significaba el paso a adulto de los jóvenes de su pobla-do. El viaje llegó a buen destino gracias al esfuerzo, la amistad y el apoyo mutuo entre los compañeros y de momentos especiales caminando, jugando y a través de las distintas actividades. Sin duda, una experiencia que formará parte de los más queridos recuerdos de cada un@ de l@s viajer@s de la aventura de ser feliz.

EL VIAJE DEL FUTHARK 2012■ eQuipo de procesos juVeniles ■

Page 16: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

16

10 de julio 10 de julio - 18:30 horas - comienza el rodaje de MarCha Golden Perbes 2012. En torno a las tiendas se juntan acampados y monitores para la distribución de tiendas y primeras indicaciones para el buen funcionamiento del rodaje.

A partir del 11 de julio división en equipos de ro-daje y directores de equipo y comienza el rodaje con fragmentos de películas y con la ayuda de los dife-rentes valores que nos guían cada día: acogida, traba-jo en equipo, ayuda y solidaridad, amistad, diversión, atención, respeto a la naturaleza, sorpresa, confianza y celebración.

Y un año más, tras diez días de campamento, he-mos conseguido rodar una película en la que se recoge un fragmento de nuestras vidas inolvidable. Gracias a todos los que lo habéis hecho posible: acampados, monitores, y este año un agradecimiento especial al H.Ángel del Río que se estrenaba como responsable de la casa, sin olvidarnos del H.Víctor Barrioluengo que tantas horas dedicó a esta casa y siempre nos hi-zo sentir como en casa (q. e. p. d.).

MarCha Golden Perbes, un campamento de película

■ eQuipo de procesos juVeniles ■

Page 17: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

17

Page 18: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

18

39 chicos y chicas de 4.º de eso de los distin-tos colegios de la provincia participaron del 10 al 20 de Julio de 2012 en el campamento di-rigido a ellos en Tui, acompañados por 9 ani-

madores (profesores, monitores y hermanos). Por unos días se regresó a la Atlántida donde resca-tar los valores perdidos de esta civilización recupe-

rando cada día un color distinto. A pesar de que el tiempo no acompañó todo lo que nos hubiera gusta-do pudimos encontrarnos con las personas, conocer diferentes lugares, jugar, soñar, disfrutar y conver-tirnos en Hermanos de la Vida, descubriendo que ésta es mucho más de lo que percibimos a simple vista.

ATLANTIS 2012■ eQuipo de procesos juVeniles ■

1. Al pie de la fortaleza en Valença. 2. Animadores Atlantis 2012. 3. Desde la Virgen de la Roca (Baiona).

4. Momento del Fuego. 5. En la casa forestal. 6. Momento de afectividad e interioridad.

2

3

5

4

1

6

Page 19: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

19

Sorprende encontrarse con esta tercera acep-ción de ´vacar´: «dedicarse enteramente a un ejercicio determinado».

Eso ha sucedido en nuestro colegio se-goviano durante los meses de julio y agosto: hemos cambiado de actividad. No sólo porque la ausencia de alumnos permite rejuvenecer el centro, reparar te-jados, arreglar desperfectos, pintar paredes, reponer material escolar, plantar y regar arbustos, comer mo-ras, etc. sino porque nos permite organizar otras va-rias actividades.

En nuestra ciudad pasa algo parecido. En casi to-dos los pueblos de España las fiestas populares coin-ciden con el verano. Aquí, con el pretexto de San Pe-dro, se incrementan las manifestaciones lúdicas. Ci-to sólo algunas más curiosas, como prueba: Festi-val «Vete al fresco», club deportivo «Costra Nostra» con talleres de aquagym, risoterapia, roller (patina-je), creación con goma eva, danzas (oriental, charles-ton, bolliwood…), customización de ropa, manuali-dades ecológicas, etc. Y toros. Y música hasta las mil y quinientas. Y decibelios insoportables. Y murgas

SEGOVIA EN VACACIONES

■ H. josé María corral caballero. Fotos: eduardo Martínez ■

1. Campamento scout. Intendencia de garantía.

1

Page 20: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

20

callejeras. Y mucha alegría.Y todo monitorizado por especialistas.

En el colegio, vacando, se han programado varias acciones:• Los grupos scouts Siete Picos y La Ruta tuvie-

ron su Aventura Tenochtitlan en Canicosa de la Sie-rra –-Burgos-desde el 16 al 30 de julio, bajo la direc-ción ajustada del H. Valeriano Izquierdo. Acampa-ron ciento quince entre castores, lobatos, tropa, pio-neros y rutas. Más treinta jefes que garantizaron una estancia dinámica, disciplinada, sana y divertida. Los lugareños se alegraron porque en su territorio brota-ron nuevas risas y actividades, así como el ingenio, la educación y el apoyo a sus cortas economías. La misa

dominical en el templo parroquial estuvo más concu-rrida y hasta el pilón del pueblo quedó limpio y utili-zable para el baño. Quizá la mejor experiencia de los jóvenes fue el día de supervivencia «a sus uñas», co-mo diría el mexicano. • El movimiento MarCha provincial organizó du-

rante este verano los tres niveles de acampada: a) «Amanecer» (los peques) tres campamentos: en Tuy, Navalguijo y Perbes; b) «Aventura» (edad media) dos lugares: Santa Lucía y Tuy; c) «Camino y Fuente» (mayores) tres rutas: Camino de Santiago, Vouzela, Ponferrada y Villasecino. Del centenar de alumnos segovianos que forman MarCha, unos cuarenta acu-dieron a su respectivo campamento.

3

4

2

2. Campamento scout. Tomando fuerzas. 3. Campamento scout. Tropa.

4. MarCha Amanecer. Reserva india.

Page 21: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

21

Álvaro Pascual, profesor de nuestro colegio, junto con los HH. Fito, Nacho y Barri, vivieron la expe-riencia veraniega «Atlantis» en Tuy, acompañando a los jóvenes de 4.º de la eso, en su proceso de for-mación humano-cristiano-marista. Se juntó un buen grupo de cincuenta chavales, entre el 10 y el 20 de julio, que tuvieron salidas esporádicas a los montes próximos, como el Aloya… Días largos e intensos de comunicación, autoafirmación, disfrute de la natura-leza y encuentro con Dios. Galicia siempre envuelve en su cariñoso embrujo húmedo.

«La reserva india de Navalguijo» sigue siendo la perfecta coartada lúdica más divertida. Bastará una formulación cuasi histórica para desencadenar la ima-ginación y crear actividades de lo más pintorescas y formativas. Al pie del nacimiento del Tormes ofre-ce ocasión de convivir educadamente, esforzarse bajo control, descubrir la naturaleza como es y recrear pe-queñas escaramuzas adolescentes. El H. José Antonio Pascual, de nuestro claustro, fue testigo dinámico de cómo lo pasaron entre el 22 y el 31 de julio un cente-nar de alumnos de 1.º de la eso, de la etapa Amane-cer, dentro de MarCha.

Palestina y Egipto recibieron la visita de un buen grupo de maristas que, además de dejar sus dólares, trajeron la imagen imborrable del Jesús nazareno au-téntico, que aportó la nueva Redención a pobres y necesitados, los otros ya la tenían. Parecido a lo que hoy se mastica allí mismo. Tuvieron esta gracia los HH. José Antonio Pascual y Valeriano Izquierdo, en-tre otros. Nos alegramos por ellos.

Otros profesores viajaron a lugares tan dispersos como Cayo Hueso, Rusia, Arabia Saudí, Santiago de Compostela, Italia e Irlanda. Nos faltó un enviado es-pecial a Londres, ¿verdad Rodri?

Finalmente debo recordar aquellos componentes del claustro que, por celebrar su fiesta en vacaciones, nos libran y se libran de la expresión siempre since-ra de felicitarles a tiempo. Y del tente-en-pie que se brinda luego en la sala de profesores. Es una lista lar-ga: HH. Valeriano Izquierdo, Paulino Díez y Ángel Martínez, así como los Sres. Juan Vivanco, M. Esther Morán, Belén García de la Vega, Javier García y Javier Rodríguez. ¡Ad multos annos!

Apostilla final: En la comunidad educativa senti-mos la ausencia del H. Teodoro Barriuso, tan unido a

5

5. MarCha. Reserva india en el Tormes.

Page 22: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

22

lo segoviano como director, secretario, tutor, profesor, cronista, sacristán,… ¡Burgos le reclama! También significamos la marcha del H. Valeriano Izquierdo, que se toma un descanso sabático y deja el cargo a su pre-predecesor, H. Santiago Hebrero. A ambos les deseamos feliz travesía en tan desigual singladura.

El cuadro colegial de profesores y alumnos está ya completo. Y «dispuestos a mirar», con Eva, Sergio y Santi al frente.

Segovia, 8 de septiembre de 2012.

7

8

6

6. Eva despide a los HH. Teodoro y Valeriano. 7. Buen viaje con maleta. 8-9. Cena de despedida.

9

Page 23: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

23

Llega agosto y con él la tercera parte del Cur-so de Coordinador de Tiempo Libre de la Escuela Champagnat al que asistimos unos treinta jóvenes de los diferentes colegios de

la provincia Compostela. Durante estos ocho días completamos la última fa-

se de nuestra formación teórica, donde adquirimos las herramientas necesarias para mejorar en nuestra ta-rea como educadores en el tiempo libre. Para ello, du-rante las distintas jornadas formativas trabajamos te-mas como el perfil del coordinador, los referentes, el impacto ambiental, casos prácticos relacionados con

la integración social de los participantes en nuestras actividades, etc.

Para mí, fueron días en los que nos atrevimos a mirar en el interior de las personas que estaban a nuestro la-do, sintiéndonos como en casa y formando una peque-ña familia. Compartimos experiencias, conversaciones, buenos momentos, un paseo por la ribera del Duero y resultó muy enriquecedor el ser un grupo tan diverso.

Al fin y al cabo, todos nos embarcamos en un viaje que se convirtió en una gran aventura y descubrimos que «si no podemos hacer lo que amamos, sí pode-mos amar lo que hacemos».

Curso de Coordinador de Tiempo Libre

■ lucía gÓMez crespo ■

Page 24: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

24

Page 25: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

25

Los primeros ocho días de agosto nos reuni-mos en la Residencia marista de Vallado-lid para continuar el curso que empezamos en Navidad.

Esta parte fue diferente a la de diciembre, ya que al conocernos todos el ambiente fue cómodo desde el primer momento. Además, resultó enriquecedor por-que al ser personas de distintas edades y lugares nues-tras experiencias no se parecían en nada las unas a las otras.

Todos íbamos allí pensando que no nos iban a decir nada nuevo, pero nos equivocamos: aprendimos jue-

gos, conceptos sobre primeros auxilios y también nos hicimos más conscientes del papel que tiene el mo-nitor en una actividad de tiempo libre.

A pesar de tener muchas horas de clase, se nos hi-zo llevadero gracias a que teníamos tiempo para ir a la piscina o tocar la guitarra.

El hecho de que el curso de coordinadores coin-cidiese en las mismas fechas nos dio una visión más global de MarCha y nos permitió conocer a más gen-te.

En conclusión, fueron unos días increíbles en buena compañía que, sin duda, pasaron volando.

Curso de monitor de Tiempo Libre

■ rosa y raQuel (a coruña) ■

Page 26: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

26

Page 27: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

27

Durante 10 días los alumnos de 1.º Bachi-llerato con nuestros acompañantes nos hemos puesto en Marcha y hemos rea-lizado el Camino de Santiago por la Vía

de la Plata, un Camino que empezamos ya en la Pas-cua. Han sido diez días de andar, de subir cuestas, de bajarlas, de reírnos, de llorar, de hablar, de estar en silencio, de jugar, de compartir, de relajarnos, de

celebrar, de estar juntos,…y todo con la meta de lle-gar a Santiago, pero sin olvidarnos de disfrutar de la magia y de cada momento del Camino. Alguno nos hemos llevado a casa alguna ampolla, pero también mucho más. Porque el cansancio y los dolores pueden resentirse unos días, pero lo vivido a cada paso de la experiencia va a ser durante mucho tiempo equipaje de nuestro corazón.

Camino de Santiago 1.º Bachillerato

■ eQuipo de procesos juVeniles ■

1. Grupo de acompañantes. 2. En el puente romano. 3. Llegada a Vilar de Barrio.

3

21

Page 28: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

28

S ensación de cansancio y de un año lleno de distintas cosas; muchas de ellas han hecho que el viaje se convirtiera en aventura.

Echar la vista atrás al mes de septiembre me resulta complicado, no por situarme en ese mo-mento, sino por recordar las sensaciones con las que comenzaba el curso. En Tui todos intuíamos que iba a ser un año diferente a los anteriores, por un lado por-que cada año es distinto y por otro lado porque era el año de comprobar si los cambios realizados los últi-mos cursos se estabilizaban y afianzaban.

La verdad es que a veces los viajeros estamos tan centrados en el viaje que nos resulta complicado pa-rarnos en un lugar concreto o disfrutar del paisaje, pero echando la vista atrás surgen muchos momen-tos que cada uno hemos podido saborear más o me-nos, pero que han hecho que este viaje fuera único: las distintas celebraciones, el magosto, el carnaval con su trenecito incluido, un belén distinto, las cenas, las visi-tas, el no-retiro, los momentos de compartir, el tiem-po de jugar con nuestros alumnos, los cafés, el huer-to de infantil,...

tui. cuaderno de un viaje: la aventura de este curso

■ roberto díez sancHo ■

1. 1º ciclo EP en el oratorio del mes de Mayo.

1

Page 29: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

29

El viaje ya pasó hace tiempo sus últimos coletazos y parece que cada vez eran mayores las ganas de llegar al destino final y descansar, relajarnos y estar de otra ma-nera, sin embargo es un momento clave en el que cui-dar a nuestros alumnos, sobre todo a aquellos que no obtienen el resultado que desearían a pesar de los es-fuerzos, y de que el sabor final sea el mejor, como cuan-do se toma el último sorbo de nuestra bebida favorita.

Y en eso estuvimos, tratando de cuidar los deta-lles en el mes de Mayo, en la celebración del día de San Marcelino, en la familia marista de Tui y Vigo,

en la despedida de 4.º eso, la convivencia de 6.º ep, las últimas excursiones, la preparación de las fiestas con juegos, deportes y bailes,… Es la forma de vi-vir el final de curso de otra manera, a pesar del can-sancio, de la saturación de corregir o de tener entre-vistas, de las fuerzas y las ganas mermadas a lo lar-go de los últimos nueve meses. Sin embargo la di-ferencia está ahí, en que a pesar de todo eso, poda-mos terminar celebrando y festejando juntos lo vi-vido durante el año.

Aquí os dejamos algunas fotos de nuestro viaje.

4. Alumnos de 3º ESO en el Carnaval.

32

4

2. 1º ESO vendiendo postres en la semana solidaria. 3. 3º ciclo EP en el Ecoparque de Marín.

Page 30: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

30

5. Alumnos de Infantil recolectando lechugas en el huerto. 6. Celebración San Marcelino Champagnat

5

6

Page 31: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

31

Desde el 21 al 31 de julio de 2012 hemos estado realizando el campamento urba-no de la etapa de Fuente 1 en la ciudad de León.

Estuvimos alojados en el piso de los Hermanos que tienen en la calle de Santa María del Villar.

Los chicos que participaron en la actividad fue-ron:

David, Patricia y Esther de Palencia, Álvaro, Inés y Paula de Valladolid y Rosa de Coruña.

Los acompañantes éramos Verania de Palencia, H. Nacho de Oviedo y Juanjo de León.

Participamos en actividades de voluntariado en los centros siguientes: Aspace (Asociación de Paralíti-cos Cerebrales), Fundación Carriegos y el Asilo de la Corredera.

Tuvimos también actividades de formación perso-nal para los chicos como educación emocional, bio-energética, así como los momentos de Amanecer, mpt y Hora 00.

También tuvimos una celebración final de envío en la que entregamos el libro «El mundo amarillo» que nos acompañó durante el campamento y duran-te nuestra labor de voluntariado.

Participamos un día a su vez con el campamento de Villasecino donde compartimos una celebración con el pueblo, la comida y el baño…

Hemos quedado muy contentos tanto de la activi-dad en sí como de la convivencia y frescura de los jó-venes. MarCha nos da vida y en estos campamentos nos recuerda que vivir desde el interior nos ayuda a ofrecernos con libertad a los demás.

NUESTRO MUNDO AMARILLO DESDE LEÓN…

■ eQuipo de procesos juVeniles ■

Page 32: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

32

Como cada año a finales de mayo, cuando llega el calor y se ven muy cerca las vaca-ciones de verano, en el colegio Marista de Salamanca nos preparamos para celebrar

las Fiestas en honor a San Marcelino.Semanas antes del Gran Día, alumnos y profesores

nos afanamos por preparar, programar, motivar…pa-ra que todo salga perfecto.

Los alumnos del primer curso de bachillerato ven como después de muchos cursos de espera, ha llega-do el día en el que son ellos los protagonistas, ya que, por fin, se encargarán de preparar el pregón de fies-tas, ese acto tan importante en el que todos nos re-unimos en el pabellón para disfrutar de las actuacio-nes que, tanto grandes como pequeños, han prepara-do para este día.

Atrás quedaron los ensayos, ha llegado el momen-to de compartir con todos nuestro talento y qué me-jor momento que reunir a todo el colegio en un so-lo acto.

Porque las fiestas en nuestro colegio, como en todos, nos facilitan numerosos momentos de reunión. Para-mos nuestro frenético ritmo de vida para pasar una jornada tranquila compartiendo con nuestros alum-

nos, nuestros compañeros y todos aquellos que for-mamos esta gran familia marista.

En las fiestas nos reunimos para comer, a pesar del calor y de la enorme fila que se forma, pacientemente esperamos para conseguir un plato de paella.

Las familias hacen un hueco en sus apretados ho-rarios laborales y acuden al colegio para, reunidos en torno al plato, departir sobre las experiencias y emo-ciones de la mañana aprovechando la oportunidad que nos brinda la jornada.

Compartimos el dulce momento del concurso de tartas, que nos endulza la sobremesa que toda comi-da familiar debe tener.

Juntos disfrutamos de los talleres que los alumnos de secundaria preparan con mimo y cariño para los más pequeños donde les enseñan a crear pulseras e ilusiones con un poco de química y las barracas, don-de competir por una bolsa de chuches.

Y poco a poco, paso a paso compartiendo y depar-tiendo vamos agotando la jornada escolar, pero no las fiestas, porque las fiestas van más allá, las fiestas si-guen. Competiciones deportivas, marcha cicloturísti-ca… y así vamos completando el viaje, la aventura que comenzó el primer día de septiembre.

SALAMANCA Colegio Champagnat

■ Manoli garcía cortés ■

Page 33: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

33

Page 34: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

34

Queridos amigos y amigas: Como veis se-guimos vivos a pesar de la crisis, y aunque no demos señales de vida. Pero, por fin, aquí estoy con algunas noticias y fotos.

No quiero aburriros contándoos lo «macaneado» de la situación. Unas breves pinceladas.

En nuestra zona se está dando una preocupante se-quía; varias personas ya han perdido la primera cose-cha de maíz y frijoles. Eso se traducirá en más pobre-za y hambre.

Los hospitales públicos —de los pobres—, lle-van ya un montón de días en huelga: eso se traduce en más dolor, sufrimiento y muertes.

Los problemas de la enseñanza pública llevan años: corrupción, negligencia, huelgas, pedir dinero a los padres… Hoy y mañana hay paro en toda la públi-ca, castigando, nuevamente a los pobres que son los que la frecuentan. Aprovechando que estaban los mu-chachos en el Centro, hicimos un trabajo de grupos, como veis en las fotos, reflexionando y haciendo un mural sobre unas declaraciones de un famoso roque-ro líder de kiss, Gene simmons. Lo titula: nunca he estado borracho o drogado. Una de sus declara-ciones: «No puedes ir a través de la vida y dejar las co-sas como están. Todos podemos hacer una diferencia;

y si muero hoy, sé que hice una diferencia. Mi madre me dijo: trata todos los días como si fueran el ultimo día que te queda». Los muchachos lo tra-bajaron muy bien y se divirtieron.

Y ¿qué decir de la violencia e inseguridad? Ya lo ven en esas páginas de la prensa: somos el país más violento del planeta, por número de habitantes. Y eso no se corrige con más policías (además de que hay una corrupción enorme en ese cuerpo de seguri-dad; a veces, son más peligrosos ellos que los bandi-dos; o trabajan unidos a ellos, al narcotráfico, con los secuestradores). La falta de educación, la poquísima oferta de trabajo, los salarios de miseria, la desinte-gración familiar… son un caldo de cultivo excelente para la delincuencia.

Desde el 28 de junio, y hasta el 15 de agosto estu-vieron con nosotros dos voluntarias de sed: Maribel, de Palencia, y Andrea de Burgos. Aunque desearía-mos tenerlas más tiempo, la calidad de su presencia y entrega hace muy valiosa su estadía. Les estamos muy agradecidos. Colaboran en todo; hace ocho días pre-pararon una gimkana con los educadores; algunas fo-tos dan fe de lo bien que se lo pasaron los muchachos.

Los martes y jueves, los pequeños y los medianos tienen una hora de inglés. A los medianos se lo da

DESDE HORIZONTES AL FUTURO

■ H. goyo alonso ■

Page 35: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

35

Patrick, un estadounidense que trabaja en una escue-la bilingüe y viene como voluntario a Horizontes. A los pequeños se lo da el educador William, formado en Horizontes y que ha hecho un diplomado en in-glés en la Universidad pedagógica.

El trabajo en las escuelas y colegios y en los talleres, sigue su curso normal.

Y, dada la generalizada situación de pobreza, aquí la crisis viene de muy atrás…, todos los días hay un buen

número de personas, generalmente mamás solas, que se acercan confiando encontrar alguna respuesta positi-va a sus problemas de no tener nada para dar a sus hijos, de que les sacan de la casa por no pagar el alqui-ler, que les cortan la luz o el agua, que les mandan hacer una radiografía, un ultrasonido, un electro, unos aná-lisis y que no tienen nada, y, de lo contrario, no les dan ningún medicamento; que les entra todo el agua porque las láminas de cinc están llenas de agujeros…

21

1. Patrick en su clase de inglés. 2. Colegio El Cardenal.

Page 36: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

36

campos de trabajo y misión

■ Fotos: H. raFael gÓMez ruiz ■

1. Moçambique. O Hélio com a 6.º B a dara uma aula de Educação Física. 2. O Irmão João Pedro no meio das crianças

na comunidade de Namicopo. 3. Moçambique. Visitando aos monges do Rurupe. 4. Andrea, voluntaria en Honduras.

5. Andrea y Maribel. 6. En el kínder. Honduras.

21

4

6

3

5

Page 37: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

37

Durante los días 9 y 15 de Julio de 2012 un grupo de unos 50 educadores maris-tas de la Provincia Marista Compostela, acompañados de 6 Hermanos de la mis-

ma provincia hemos la última semana del proceso de formación inicial como educadores maristas en N. D. de L`Hermitage. Esta es la última de las cinco semanas que a lo largo de dos años han servido para profundizar en nuestra misión y nuestra identidad marista como educadores. Durante esta última semana hemos hecho un recorrido por los lugares en los que el P. Champag-nat desarrolló su misión como hombre de Dios entre-gado a los demás en la fundación del Instituto Marista.

Para muchos de los profesores ha sido una expe-riencia largamente anhelada, sentirse más cerca del origen y sobre todo del espíritu que ha generado tan-ta vida desde que comenzara su obra hace casi dos-cientos años. Estar sentado en la habitación del P. Champagnat y escuchar el sonido del río emocionó a muchos de nosotros al darnos cuenta de que estába-

mos escuchando lo mismo que Marcelino hace tan-tos años…. Un sonido que nos hablaba de naturale-za, de quietud y de la presencia de Dios que en esta casa lo inunda todo.

Pero tanto como el lugar nos ha impactado la aco-gida de la comunidad, una acogida que entre nosotros comentábamos con palabras como sencillez, cercanía, apertura, sabiduría y experiencia de vida… Termina-mos por ello agradeciendo a toda la comunidad y en especial a los Hermanos Benito, José Antonio y Miro toda la atención y el cariño que nos dispensaron du-rante nuestra experiencia en El Hermitage; para mu-chos de nosotros una experiencia inolvidable que ali-menta nuestra vida y nuestra misión marista.

Hermitage Escuela de Educadores

■ H. lisardo garcía Miranda ■

1. Viaje a los Lugares Maristas. 2. Capilla Champagnat en Le Rosey.

2

1

Page 38: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

38

MARÍA, Virgen María, Madre de Dios y Madre nuestra… Myriam…, per-míteme dedicarte unos minutos. Tú proclamaste que todas las generacio-

nes te llamarían bienaventurada. La nuestra, nuestra generación, se ha quedado muy discreta, demasiado pequeña en la admiración que te tiene. Claro que tú tienes el recurso de buscarnos siempre alguna excusa. Tú perdonas nuestro silencio, apenas roto el 15 de agosto, el día de tu FIESTA… coronada por doce estrellas, la luna bajo tus pies…

¿Acaso ignoramos lo que podemos decir de ti? ¿Tendríamos que inventar nuevos vocablos? Nos re-sulta difícil decir, sin embargo, otra cosa sino que eres Reina… ¡Ese término ya tan manido y tan devaluado en los concursos de belleza o en las revistas del cora-zón! Si te llamamos Virgen, la Virgen María, titubea-mos, no por nuestra pretendida ingenuidad, sino por-que tu virginidad es muy diferente a la de las antiguas o modernas vestales… Y si hablamos de «Señora» te-nemos miedo de dar alas al folclore que te envuelve o a la superstición que te utiliza…

MARÍA, tú eres esa jovencita, la primera, a quien un mensajero celestial vino a anunciar la Buena Nue-va del nacimiento de tu hijo Jesús, el Hijo de Dios. Tú eres la Madre que, aunque no comprende, presien-te, adivina los secretos de su hijo Jesús. Tú eres aque-lla mujer campesina, paciente en el trabajo, atenta a la alegría de los demás. Tú eres la esposa que pierde a su marido, esa madre que pierde a su hijo. Tú eres la sola familia de un condenado a muerte injustamen-te, vilmente ejecutado. De Él escuchaste sus últimas voluntades: «Mujer, ahí tienes a tu hijo… Hijo, ahí tienes a tu madre». Tú has sido la mujer ASUNTA AL CIELO, inseparable de tu HIJO.

MARÍA, tú eres también la mujer silenciosa que nos recuerda la primacía de las obras sobre las palabras y la preeminencia de lo interior, lo esencial, sobre lo exterior, lo aparente. Pocas son las palabras que hemos recibido de tu boca, pero qué significativas para noso-

tros. «Hijo ¿por qué has obrado así con nosotros? Mi-ra que tu padre y yo, apenados, andábamos buscándo-te». (Lc 2,48). Y aquella mirada tuya en Caná de Ga-lilea que ve las necesidades de los hombres y que co-noce bien a quien puede remediarlas… «Hijo, no tie-nen vino…» «Haced lo que él os diga» ( Jn 2, 1-11).

Tú eres también la Privilegiada, la que jamás co-metió el mal. A nosotros que nos creemos tan va-lientes y que todo lo queremos experimentar, nos re-cuerdas que la pureza del espíritu es más clarividente que la ciencia. Tu inocencia santa sabe infinitamen-

EN LA ASUNCIÓN DE MARÍA

■ H. neFtalí gonzález naVa ■

Page 39: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

39

te más sobre la vida que todas las retóricas de nues-tros ideólogos.

MARÍA, tú eres la Estrella de la Mañana, no sola-mente por tu belleza que traspasa nuestra noche, si-no porque en los tiempos en que el futuro de la Igle-sia, de la Vida Religiosa, de la familia, parece incier-to y oscuro…tú confirmas nuestra fe con la Luz que viene, con el Día que amanece de nuevo, con las pa-labras de Jesús: =Yo estaré con vosotros hasta el fin de los siglos». Pues tú eres la que ha creído, aquella que

confió en la tarde del viernes más sombrío que la hu-manidad haya conocido, cuando todo un Dios agoni-zaba sobre una cruz, clavado por la humana locura y la inhumana maldad.

«SÍ, MARÍA, NUESTRA BUENA MADRE, POR TU FE, PORQUE EL SEÑOR HIZO GRANDES OBRAS EN TI, TODAS LAS GE-NERACIONES TE LLAMARÁN BIENAVEN-TURADA». «TÚ SERÁS SIEMPRE NUESTRO RECURSO ORDINARIO».

Page 40: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

40

É dia de visita à cadeia. Ivo, 6 anos, não quer che-gar atrasado ao encontro com a mãe e o irmão, de 2 anos, a viver numa cela de Tires. Ivo interrompe os trabalhos de casa. Quer deixar uma página para fazer com a mãe. Assim que a monitora da Casa da Crian-ça chama para tomar banho, corre a responder ao cha-mamento. Aparece pouco depois, bem vestido - tão bem que calçou uns ténis demasiado grandes só para condizerem com a sweat-shirt.

Está na hora de partir e os quatro meninos entram apressadamente para a carrinha. A distância entre a Casa das Mães e a da Criança não ultrapassa os 500 metros, mas todos têm os cintos postos. Podiam ir a pé, se desse tempo. Na correria do final do dia numa casa que alberga 14 crianças não há sobras de minu-tos.

À chegada do transporte, os portões altos e verdes da prisão abrem-se imediatamente. Uma vez lá den-tro, ninguém passa sem se identificar. Duas das qua-tro prisioneiras com direito a visita dos habitantes da Casa da Criança esperam encostadas à porta de ferro que as separa da liberdade. Enquanto aguardam que os filhos saltem da carrinha, colam as mãos nos vidros laterais. O código é conhecido dos miúdos, que cor-respondem imediatamente. Mão com mão.

A porta da prisão feminina abrirá em menos de na-da, mas 120 minutos de mãe numa semana de 168 horas faz com que qualquer segundo dê pelo nome de tempo. Os prometidos abraços e colos são todos devidos. As mães trazem gomas e batatas fritas para partilhar com os filhos. Não será a dieta mais saudá-vel, mas é a eleita como adequada às circunstâncias

CASA DA CRIANÇA. DE TIRES. Mão com mão

■ H. jack gonzález ■

Page 41: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

41

- rápida, barata. Permitida. Há um menino que não deixa o colo, durante toda a visita. Tem pouco mais de 3 anos e ainda sofre com a separação imposta. A sala onde as reclusas podem receber os filhos pare-ce um qualquer espaço de Jardim de Infância, com peixinhos e nuvens pendurados no tecto, tapetes es-ponjados, piscina de bolas e cadeiras para pernas ain-da breves. A curta distância entre a Casa da Crian-ça e as celas maternas facilita a relação entre mães e filhos, apesar da prisão. Antes da abertura da Casa, o sistema permitia a permanência dos filhos com as mães até aos 3 anos, mas depois não havia para on-de encaminhá-los.

O corte era radical. Continua a ser assim em San-ta Cruz do Bispo, em Matosinhos. O EP de Tires é o único estabelecimento do País a oferecer esta solução menos traumática e com poucos exemplos idênticos no mundo. As reclusas aproveitam a visita para tro-car impressões com a psicóloga da Casa da Criança,

Renata Coelho. A castigada com a pena mais elevada das quatro mulheres, dez anos, demora-se. Ar desa-fiador, chora agora pelos dois filhos «em liberdade». E faz contas à vida do que está com ela: «Acha que é depois de eu sair da cadeia que ele me vai querer? Aos 17 anos, quando já for um homem?»

Para já, o filho está pouco interessado nisso de pa-recer um homem. Escuta a conversa, mas não perce-be o que quer dizer. Se a mãe tem direito a chorar de saudades do futuro, ele tem ainda mais direito às sau-dades do presente.

É o único a deixar lágrimas na despedida: «Mãe! Quero a mãe!» Renata lembra-lhe que, no domingo, voltarão a estar juntos. Argumento suficiente para ele baixar o tom, até a intensidade, mas não a sua razão. Fará o curto percurso até à Casa da Criança a repe-tir, baixinho: «Mãe, mãe…». Abraçá-la só voltará a ser possível na próxima visita à prisão. (* Os nomes dos menores são falsos para sua protecção).

R e f . : h t t p : / / v i s a o . s a p o . p t / m a o - c o m -mao=f663270#ixzz1xC3Lln2b

Vídeo: RTP Príncipes do Nada, Episódio 10http://www.rtp.pt/play/p836/e83878/principes-

do-nada-3edPríncipes do Nada: Catarina Furtado leva-nos a

realidades dramáticas mas também a exemplos de es-perança na Casa da Criança e na Casa das Mães da Prisão Feminina em Tires.

Page 42: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

42

«Villasecino fue una experiencia para mi muy ri-ca de familia, una familia de hermanos y her-manas. Me he sentido en casa y he saboreado gozoso los momentos en los que la fraternidad

se convertía en gestos, palabras, trabajo, ternura. Fue un tiempo rico en encuentros y Encuentro».

(Fabio. León)

«Cuando estoy en Babia estoy menos en Babia que cuando no estoy en Babia. La experiencia en Babia está por encima de cualquier prototipo de campa-mento, la convivencia, el encuentro con uno mismo, la experiencia de trabajo y el espíritu de familia es al-go sensacional».

(Nano. Salamanca)

«Estar en Babia es vivir, ser consciente de tus sen-timientos y necesidades. Es una comunidad que nos ayuda a ser mejores y a conocer nuestros defectos y virtudes. Nos enseña otros tipos de vida que proba-blemente que jamás imaginásemos. En definitiva es-tar en Babia es ser uno mismo y disfrutar de una ex-periencia increíble».

(Pablo. Salamanca)

«Estar en Babia estos diez días ha significado pa-ra mí un encuentro fuerte, con las personas que he-mos formado esta comunidad tan unida con la gen-te del pueblo. Personas que acogen y te hacen sentir uno más. El trabajo físico resulta gratificante para uno mismo y para las familias».

(Crespo. Salamanca)

«Estar en Babia es un encuentro con uno mismo y con la gente, que con su sencillez y felicidad conta-gian las ganas de experimentar la vida de trabajo en el campo, las actividades con los niños y la vida de comunidad».

( Jorge. Salamanca)

«Mi estancia en Babia se puede resumir en 10 días inolvidables. El tiempo se va volando. Trabajo en equipo, amistad, apoyo, profundidad al conocernos, confianza, admiración de las personas del pueblo, sen-timiento de familia.

Lo más importante para mí han sido las perso-nas del lugar, el lugar mismo, hermoso y con mu-cho que ofrecer… y el GRUPO, somos una fami- lia».

(Lara. León)

«Babia es mágico, un lugar con muchísimo encanto, caracterizado por los grandes lazos de unión que se crean al vivir en comunidad, la superación y el enor-me aprendizaje del día a día».

(Raquel. La Coruña)

«Babia ofrece la oportunidad de desconectar y encontrarse con uno mismo. La formación y creci-miento de la familia babiana, la convivencia y cer-canía de la gente del pueblo y los increíbles paisa-jes hacen que sea una experiencia muy gratificante e inolvidable».

(Miryan. León)

cOMENTARIOS de los Jóvenes: EXPERIENCIA DE BABIA.

JÓVENES MarCha. Julio 2012

■ H. adolFo prieto arenal ■

Page 43: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

43

Page 44: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

44

A cabar donde todo empezó…Del 8 al 14 de agosto varios anima-

dores de MarCha tuvimos la experien-cia del encuentro en L’Hermitage. Han

sido días de convivir, de hacer grupo, de cantar, de reír, de llorar (y mucho), de celebrar, de descansar, de visi-tar lugares donde se respiraba espíritu marista, donde

Marcelino tuvo un sueño y decidió llevarlo a cabo… y todo ello con la compañía de Truman, Lisardo, Fito y Raúl y con la magnífica acogida de las comunidades de allí. Hace muchos años que comenzamos nuestro proceso, cada uno en una ciudad diferente, en un mo-mento distinto, pero juntos decidimos acabarlo, en el lugar donde todo empezó hace casi 200 años…

ENCUENTRO DE ANIMADORES EN EL HERMITAGE

■ eQuipo de procesos juVeniles ■

Page 45: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

45

Page 46: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

46

Con el cese de las actividades de Grupo Scout Eresma el colegio Marista y la ciu-dad de Segovia se vieron privados de la característica presencia de los scouts du-

rante algunos años. En 1981, el Consejo provincial de la Provincia marista de Castilla, a la que pertenecía el colegio Ntra. Sra. de La Fuencisla decidió poner en marcha de nuevo la actividad scout, al considerar-la prioritaria entre las acciones de educación no for-mal y como complemento de la oferta educativa de centro. Con 21 años, recién terminados los estudios de magisterio en Salamanca, se le encomendó al H. Diego, segoviano de San Millán y antiguo alumno

del colegio, el arranque de un nuevo grupo. La po-sitiva experiencia de los grupos de otros centros de Castilla motivó la decidida apuesta de los maristas por el escultismo.

He de decir que nos pusimos en marcha ese mismo verano. El H. Severo Gago, director académico, y el equipo directivo diseñaron las líneas maestras y co-menzaron las decisiones y los planes. No puedo de-cir que tuviéramos solo ilusión. Era algo más que eso: iniciar un grupo desde la nada; sin kraal, sin chicos, sin materiales ni dinero. Del grupo Eresma quedaba una base, algunas cuerdas, un camping gas y una do-cena de libros.

30 AÑOS DEL GRUPO SCOUT SIETE PICOS

Un sueño cuidadosamente acariciado■ H. josé diego de nicolás · carlos corrales gaitero ■

1. Primeras promesas del Grupo.

Page 47: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

47

Los iniciosTras un verano de formación en el escultismo (ya

tenía algo recorrido en campamentos, pero mi expe-riencia scout era casi nula) el mismo día del comien-zo de curso 81/82 nos metimos en harina. Lo prime-ro era el kraal. Lo comenté con el H. Severo y acor-damos que debía estar formado por chicos muy jóve-nes (entonces el colegio era solo masculino) para que no se marcharan a estudiar fuera al año siguiente; que permanecieran en el grupo al menos tres años, con tiempo para formarse y adquirir identidad. Le pedí nombres. El H. Severo los debió de reflexionar a fon-do, pues acertó de pleno. Y así comenzaron –bastante inesperadamente- su vida scout Nacho Muñoz, Saúl Álvarez, Vicente Domínguez, Juanan de Miguel, Je-sús Soto, Santo Domingo y –algo más tarde- J. Vi-cente Álvarez y Gerardo García. Recuerdo que eran casi todos alumnos que comenzaban 1.º de bup, es de-cir 3.º de eso de hoy: 14 años.

La oferta a los niños se realizó en el ámbito de 5.º de egb. La respuesta fue masiva desde el inicio. Todos los chicos deseaban ser lobatos. El criterio fue senci-llo: empezar con una promoción de la misma edad (10 años) para ir consolidando la estructura del gru-po desde abajo. Más tarde lo ofertamos también a 4.º.

Nos preocupaba mucho la formación scout e ir crean-do una identidad como grupo.

La primera actividad fue un sábado, el 31 de octu-bre de 1981, en los patios del colegio y el Pinarillo. Asistieron unos cincuenta chicos. Ese día comenzó el Grupo Scout Siete Picos.

La vida en los primeros años.Tengo la impresión de que –a partir de ese momen-

to- la tarea fue continuar y aprender. En los primeros meses, además, el trabajo fue intenso: localizar unifor-mes y pañoletas en una tienda de la calle Real; viajes a Madrid a la tienda scout de la calle Donados; pa-peleos, preparar actividades, contacto con otros gru-pos de Castilla y León, obtención de diplomas de Ai-re Libre; visitas del comisario de zona, H. César Ca-ñón y del Jefe Scout nacional de SBP, ficheros, adqui-sición de material, estatutos, asambleas, creación del comité de padres.

Se vivía el grupo con tanta intensidad que abríamos la base todos los días, se programaba todo con cuidado y esmero, contactábamos con quien fuera necesario pa-ra hacer la oferta más atractiva. Vivimos a fondo el co-legio y el ser scouts. Se había logrado crear un espacio de libertad que había que cuidar con atención y respeto.

2. El primer kraal con la Unidad de padres.

Page 48: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

48

El día de las primeras promesas la madre de Nacho Muñoz preguntó:

Hermano Diego ¿qué has hecho con nuestros hijos que nos los has revolucionado?

Nada. La propia fuerza de este ámbito recién es-trenado nos iba llevando. No dejábamos de crecer y aprender al lado de los lobatos.

Resumo las aptitudes de este kraal, al que pronto se sumó la inestimable ayuda de Julia López —ma-dre de dos lobatos—: receptividad, liderazgo, capa-cidad de escuchar y aprender, innovación y creativi-dad, tolerancia y un fuerte sentido de identificación con el grupo.

El kraal supo crear también un espacio de amistad y libertad para sí mismo que se vivía cada fin de sema-na, en los campamentos y en las «acampadas de jefes». Las épicas salidas por la Mujer Muerta, El Espinar, la finca de Antonio y Julia, la Sierra de Ayllón y –có-mo no- la mítica acampada por Galicia, que –aunque con matices legendarios- fue muy real.

Mi agradecimiento más importante en este aniver-sario va dirigido a todos ellos.

La unidad de padres.La confianza del Jefe de grupo en las capacidades,

las buenas prácticas y el saber hacer del kraal fue jus-tificadamente ilimitada. Algo parecido sucedió con el comité de padres. Ese fue uno de los aciertos ini-ciales: implicar intensamente a un nutrido grupo de

3. Placa de agradecimiento a D. Pedro Aragoneses, primer presidente de padres.

4. Actos del 30 aniversario.

Page 49: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

49

padres y madres que se desvivieron literalmente por el grupo.

No solo colaboraron por la masiva respuesta a mu-chas actividades: promesas, día de las familias, sema-na scout, recogida de papel, campañas, fiestas colegia-les y otros eventos. Aportaron contactos, experiencia, soluciones prácticas a problemas concretos, ideas so-bre gestión y adquisición de material. No interfirie-ron en las competencias del kraal y abrieron muchas puertas en los medios, empresas, instituciones y per-sonas que fueron cruciales para la dotación del gru-po y su presencia en la sociedad segoviana. Como no puedo citarlos a todos, centro mi recuerdo y agrade-cimiento en los tres presidentes con los que más traté: Pedro Aragoneses, Javier Martín y Alberto Sonlleva. Ellos aprendieron y disfrutaron mucho con los scouts; a nosotros nos aportaron muchas cosas de la vida so-cial y de la gestión de un grupo que se iba haciendo ya muy numeroso, más complejo, y con una presencia destacada en Segovia.

Los 30 años.De todo esto ya han transcurrido treinta años. Es-

te recorrido de los orígenes ha sido una vuelta a la in-

fancia del grupo. Se ve que fue –como casi todas- una infancia feliz que no deja de ser un referente para el presente y el futuro. Pero estos hay que seguir inven-tándolos cada día.

El 9 de junio de 2012, la ciudad de Segovia por fin quiso reconocer la inmensa labor educativa que ronda a ronda realizamos con los adolescentes de la ciudad. Fueron unos momentos emotivos en los que las autoridades civiles y eclesiásticas nos brinda-ron unos minutos de su agenda para descubrir una bonita placa sita en uno de los bancos de los Jardi-nillos de San Roque. El día transcurrió entre ami-gos y conocidos, más de 220 personas disfrutamos de una paella preparada por antiguos miembros del grupo.

Los enlaces para ver el documental del 30 aniver-sario son:

http://www.youtube.com/watch?v=guSwuHO55ms&feature=plcp

ht tp : / /www.youtube . com/watch?v=WF-vxB8tED8&feature=plcp

http://www.youtube.com/watch?v=kDIp1rWymU8&feature=plcp

5. Tropa en los años 82-83.

Page 50: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

50

Queridos celebrantes, Hermanos maristas, familiares y amigos: nuestro hermano Víctor, nos ha dejado. Ha muerto vencido

por la enfermedad. Pre-sentemos su vida, su persona, sus afanes, su esperanza y también sus debilidades, al Pa-dre de la Vida, que hace 76 años le creó, le fue acompañando a lo largo de su vi-da y ahora le conduce a la plenitud. Nos sentimos todos muy unidos a él, a Dios que es Padre y Madre, a quien damos gracias por el regalo de la vi-da del H. Víctor.

Víctor nació en Velilla de la Reina (León), hijo de Sergio y Constantina, el próximo día 18 de junio cumpliría 77 años.

Con 12 años fue al juniorado de Tui y allí empe-zó su camino en la Familia Marista, quizás antes ya que hermano, Olegario, de sangre y también herma-no marista seguro que fue un buen ejemplo en este camino y durante toda su vida también era un apo-yo y una autoridad moral para él. En el año 1953 se decide a ser Hno. Marista, hace su primera pro-fesión y en esta situación permanece durante 58 años.

Algunos de sus compañeros de promoción religiosa que aquí están me decían: «se fue pronto». Todos nos encontramos frente a hechos que no hemos elegido: es «la mano» que nos ha repartido la vida, también es «la mano» de Dios. Es nuestro lugar de nacimiento, la familia, la época en que vivimos; es nuestro cuer-po, personalidad e inteligencia, nuestras capacidades y cualidades, pero también nuestras limitaciones e inca-pacidades. También son los acontecimientos que nos afectan, pero sobre los que carecemos de control. Son las enfermedades, las dificultades económicas, la ve-jez y la muerte. Es la «suerte» del ser humano. A Víc-

tor la enfermedad en estos últimos años se le cruzó en su vida.

Podemos rechazar estas «cartas» y que-rer que las cosas sean de otra manera. Y no obstante, la serenidad, la paz interior y la alegría no pueden correspondernos sin que las consintamos y sin que aceptemos

de verdad la vida tal y como nos llega, con todo lo que tiene de inevitable. No es resignación es aceptación.

Su actividad la pasó mayoritariamente entre el co-legio San José de León y el colegio Cristo Rey de La Coruña, son los dos colegios y lugares donde estu-vo la mayor parte de su misión. También estuvo en otros lugares como Salamanca, León Champagnat, Madrid y Oviedo.

Los últimos años se ilusionó con su trabajo en Per-bes: Se dedicó a la tarea, cuidaba mucho de todo lo relacionado con la finca y atendía muy bien a la gen-te, adquirió templanza y tranquilidad, creo que fue un lugar de trasformación para él. En Perbes trabajó el sentido del servicio a todo el que llegaba, al tiempo que veía reconocido su trabajo.

Yo entré en contacto con Víctor de forma más in-tensa en los años 80. En mi primera salida a los co-legios junto con Fito llegamos a jesuitinas de Coru-ña. Allí estaba de subdirector Olegario y al siguien-te curso le sustituyó Víctor en el mismo puesto. Éra-mos, Fito y yo, unos maestros principiantes y estuvo Víctor a nuestro lado en esos primeros pasos. Muchos ratos pasamos hablando, porque le gustaba mucho la conversación, dándonos consejos, controlando nues-tra impetuosidad. No hay duda que esto lo hacía con mucha gente pues era una persona muy cercana que le gustaba perder tiempo con las personas. Y también cuidarlas, son muchos los detalles de cariño que ex-presa como administrador.

H. Víctor Barrioluengo Blanco (Velilla de la Reina 18.06. 1935 –

León 14. 06. 2012)■ H. MáxiMo blanco Morán, ViceproVincial ■

H. Víctor Barrioluengo Blanco

Page 51: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

51

Desde ese primer encuentro con Víctor, en mi ca-minar como marista, me quedó un aprecio profun-do por él y él no dejaba de darme consejos pater-nales en varias ocasiones. Recuerdo que cuando me nombraron director del colegio San José, un día, to-mando una cerveza, me puso a punto de lo que de-bía hacer allí, seguía siendo «su colegio» y me decía como cuidarlo.

Quiero resaltar hoy, y en este momento inicial de la eucaristía y en esta fiesta del Sagrado Corazón, la cercanía, la amabilidad, el cariño de Víctor, la sonri-sa y la chispa de humor con que intentaba ver el la-do más optimista de las cosas. Cuidaba de sí mismo, también de su aspecto físico, y cuidaba de las perso- nas.

En estos últimos años de su vida afrontó la enfer-medad con entereza dentro de los altibajos de su ca-rácter y de su estado físico. Yo creo que era conscien-te de la gravedad de su estado aunque poco le gusta-ba hablar de ello, tantas idas y venidas entre Coruña y León, tanto tiempo en hospitales. ¡Cómo se ilusio-naba cuando veía que mejoraba un poquito! En es-tos casos aparecía el niño que siempre llevaba dentro y compartía la alegría de su mejoría.

Gracias Dios Padre por su vida, por su vida en el se-no de la Familia Marista de Compostela.

Gracias Víctor por lo que has sido, hermano entre los hermanos. Gracias por lo que nos has dejado. Des-cansa en paz hermano.

Retrato

H. antonino díez y díez

«Déjate, Señor, así;—déjame que en ti me muera , mientras la brisa en la era— dora el tamo que yo fui».

Víctor se mostraba siempre receptivo, abierto, fran-co, invitando a la comunicación y al diálogo. Hom-bre de modales enérgicos. Un fuerte apretón de ma-nos era su forma habitual de saludar. Se daba sin re-servas, por entero. No tenía trastienda. Castellano y de derechas.

La sonrisa siempre a flor de labio. Lo gusta llevar la voz cantante en la conversación. Idealista y defensor a ultranza de los débiles. Luchador infatigable contra todo lo que le parecer injusto. Muy sincero en mani-festar sus propias opiniones. No teme ir directamen-te al grano: nada ni nadie le detiene. Cuando quiere algo lo consigue.

Esta agresividad nativa se suavizó con los años y las experiencias vividas. Emprendedor, intrépido: cree siempre; cree de todo corazón; cree para levantarse de nuevo y reemprender la marcha armado de nue-vos bríos.

Solo una cosa le desarma: la bondad de las perso-nas. Fantasea mañana y tarde. Siempre transparente: ni oculto ni complicado. Vulnerable, no desvalido. Se guía siempre por la cabeza. Su proceso mental es rá-

1. Velilla de la Reina (León).

1

Page 52: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

52

pido. Va siempre con prisas. Cualquier tipo de crisis la resuelve con firmeza y resolución. Jamás se dejará sorprender pos la gente que los subestima.

Confianza total en sí mismo. Nada ni nadie es ca-paz de aplastarlos. No sabe de fracasos. Persona acos-tumbrada a mirar de frente. Mira directamente a los ojos. Prefiere caer muerto antes que mostrarse débil, fracasado, incapaz. Los fracasos, los desprecios, jamás afloran a su exterior. Dedicado de lleno a su propio negocio. Independiente: sólo a la fuerza se somete a otro; actitud liberal; pródigo en el tiempo y en las co-sas materiales; no es paciente.

Muy directo. Franco y honrado. Enemigo de fala-cias y desviaciones. Se abre paso en la vida con atre-vimiento e iniciativa. Tiene sentido de empresa. Da-do su carácter impulsivo lleva a cabo sus planes con arrojo y valentía. La semilla de la depresión no en-cuentra tiempo para germinar en sus campos. Debe trabajar en adquirir tacto, diplomacia, prudencia y así sus planes serán realidades. Sólo por la vía de los fra-casos repetidos llegan a conquistar eso que llamamos humildad y modestia.

Llegará a ser generoso y cálido gracias a una edu-cación adecuada. Persigue con notable empeño la fa-ma, la gloria. A pesar de su fuerte carácter sabe pedir disculpas, perdón. Prefiere la verdad, el camino recto: ir al fondo de la cuestión sin rodeos. Buen conversa-dor. Capacidad de adaptación al tope. Vive el presen-te. Ni el pasado ni el futuro le interesan.

Recio y enérgico en sus comportamiento. Bus-ca contrincante. Incansable, optimista. Busca la ac-ción directa .Personalidad muy definida: sabe escu-char; amigo de ayudar; espera gratitud; disfruta ha-ciendo favores; confía ciegamente en los demás. Sien-te mucho cuando se ve traicionado; olvida pronto y con facilidad. Sincero como nadie; defiende la verdad con uñas y dientes. Luchador empedernido. Nada es-tá perdido . Todo se arreglará.

En situaciones comprometidas logra salir a flote gracias a sus rápidas decisiones. Capacidad única pa-ra adaptarse a lugares, personas. Es poseedor de una fe ingenua, eterna, alegro; mezclada con el fervor de ciego de un cruzado nato.

Jefe por derecho propio que arrastra y subyuga: idealista; es el que abra camino. Siempre en cabeza, el primero. Fe en sí mismo: fe bella, férrea, sin asomo de hipocresía o de codicia.

Su deporte favorito: hacer feliz a la gente. Es lo que más pedía de la vida. Y lo consiguió

Amigo Víctor: He cumplido la promesa que te hi-ce y que me pediste no hace mucho: algo sencillo, sin ditirambos ni exageraciones: la verdad. Al menos lo he pretendido.

Este amigo de siempre,Antonino.

2. En el monte Aloya. 3. En Madrid, con los Hermanos Severo Gago y José Luis Molina.

3

2

Page 53: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

53

Page 54: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

54

Del 10 al 20 de julio un grupo de chicos y chicas de 2.º de Bachillerato tuvieron el campamento de «My Way» en la casa marista de Vouzela (Portugal). Empe-

zamos el campamento volviendo la vista atrás, mi-rando la vida con ojos de niños y recordando mo-mentos importantes del pasado. Luego hicimos un

repaso a nuestra vida de ahora y acabamos, los últi-mos días, mirando al futuro y a lo que nos depara-rá el próximo curso. Hubo tiempo para jugar, para reírnos, para ir a la playa, a tirarnos a la piscina, para correr, para estar tranquilos, para pensar, para con-vivir,… A partir de septiembre, en Fuente, más y mejor.

my way■ eQuipo de procesos juVeniles ■

1. Fabio preparando la celebración final. 2. Tirándonos a la piscina. 3. Todo el grupo en Vouzela.

21

3

Page 55: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

55

4. Disfrutando de Aveiro. 5. Equipo de acompañanmtes. 6. Fabricando nuestro doble de gomaeva.

7. Nuestra graduación. 8. Tiempo personal. 9. Asumiendo retos. 10. El grupo en la sala.

109

87

65

4

Page 56: a mirar - Marist Brothers · Por iso eliximos o lema «ATRÉVETE A MIRAR ... Proxectamos a educación máis alá do horario escolar: Educación Deportiva, Educación Cristiá (MOVEMENTO

5656

Álbum de familia

Profesión religiosa del H. Fábio Oliveira. Pofissão em Vouzela.

Segovia. Campamento scout. Tropa Bienvenidos al curso.

Campamento Scout Arlanzón. Limpiando el muro de la iglesia. Retiro de Tierra Santa. Hermanos más jóvenes.