Upload
voduong
View
219
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
A NATAÇÃO COMO UM DOS CONTEÚDOS APLICADOS NA AULA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO NA
CIDADE DE BELÉM-PA
Jorge Filipe Barros de Oliveira Discente concluinte do CEDF/UEPA
Thayse Cristina dos Santos Farias Discente concluinte do CEDF/UEPA
Prof. Esp. Ricardo Gomes Reis Orientador do CEDF/UEPA
RESUMO
O presente estudo objetivou identificar os métodos utilizados para o ensino da natação e descrever a partir dos dados coletados de que maneira ocorre o processo de ensino-aprendizagem nas instituições de ensino formal na cidade de Belém-PA, buscando responder a problemática: como as escolas trabalham com o conteúdo da natação durante as aulas de educação física? Trata-se de um estudo descritivo de campo, com abordagem qualitativa, entrevistando dois professores atuantes em instituições de ensino formal. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se um questionário de Macêdo e colaboradores (2007), composto por 7 (sete) perguntas abertas e fechados e para a análise de dados usou-se a técnica da análise do discurso proposta por Bardin (1987). Os resultados mostram que os docentes utilizam o método moderno para desenvolver a natação durante as aulas de educação física, a preocupação de trabalhar as atividades adequadas para as diversas faixas etária e respeitando os parâmetros dos PCNs. Palavras-chave: Natação. Educação Física Escolar. Processo Ensino-
Aprendizagem.
2
INTRODUÇÃO
A Natação sempre foi um esporte muito popular e querido entre seus
praticantes e hoje, tem despertado o interesse do público em geral. As razões
variam desde o entusiasmo transmitido pelos eventos olímpicos, o lazer
proporcionado pelo meio líquido, a diversão, e os benefícios relacionados à saúde
que a prática da natação pode proporcionar aos que fazem uso dela, segundo Lima
(2007).
Algumas escolas têm oferecido este esporte para seus alunos, tornando
importante que se façam estudos focados nos aspectos do ensino da natação
nestas instituições procurando diagnosticar e identificar os meios metodológicos que
são utilizados, para que assim, possa haver um mapeamento das metodologias
utilizadas.
Por muito tempo, o ensino da natação, assim como o da Educação Física
Escolar, foi realizado dentro de um modelo mecanicista e detalhista, que priorizava o
aperfeiçoamento técnico, deixando de lado os aspectos pedagógicos relacionados
ao ensino. As aulas objetivavam apenas a repetição dos movimentos culturalmente
determinados, ou seja, a aprendizagem da mecânica dos nados.
Lima (2007) nos diz que o ensino da natação recebe, ainda hoje, influência
deste modelo. Essa herança sustenta uma pedagogia onde a aprendizagem dos
nados é realizada através de métodos mecânicos fragmentados.
Entretanto, a natação não pode ser vista e nem praticada somente com este
foco, mas deve contribuir para o desenvolvimento de objetivos, tais como: melhoria
das qualidades físicas básicas e as habilidades coordenativas do aluno e adaptação
ao meio líquido, os estágios do desenvolvimento motor frente à aprendizagem dos
nados, englobando também os processos afetivos, conforme Machado (1984) e
Lima (1999).
Portanto, para o ensino da Natação, assim como de qualquer outra
modalidade, é necessário que haja um planejamento pedagógico, detalhando as
ações e atividades que serão ministradas, e obedecendo a certos princípios teóricos
e objetivos que regerão a atividade docente.
São tais considerações que motivaram a realização desta pesquisa,
buscando identificar e caracterizar as metodologias do ensino da natação, podendo
assim, buscar ferramentas para aprimorar e diversificar as metodologia utilizadas
pelos professores durantes suas aulas.
3
O presente trabalho consta de uma pesquisa de campo. Para este foi utilizado
como instrumento de pesquisa um questionário de Macedo et al. (2007), que foi
modificado pelos autores. E seu objetivo geral é diagnosticar os processos
metodológicos utilizados pelos professores de escolas que trabalham com o
conteúdo da Natação durante as aulas de Educação Física Escolar. E os objetivos
específicos são identificar os métodos utilizados para o ensino da natação nas
instituições de ensino formal e descrever a partir dos dados coletados, de que
maneira ocorre o processo de ensino do conteúdo Natação na Educação Física
Escolar, comparando-os às diretrizes curriculares e aos PCNs (Parâmetros
Curriculares Nacionais).
Portanto, este trabalho teve por meta responder o seguinte questionamento:
Como as escolas trabalham com o conteúdo da Natação durante as aulas de
educação física?
A pesquisa é composta de quatro capítulos, o primeiro traz uma breve análise
histórica da natação e uma conceituação simples. O segundo capítulo fala a respeito
do ensino na natação, os principais desafios e seus aspectos atuais. O terceiro
discorre sobre as três concepções pedagógicas da natação e o último capítulo trata
da Educação Física Escolar e suas proposições legais, segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais, os PCNs.
1. A PRÁTICA DA NATAÇÃO
A prática da Natação acompanha a humanidade desde seus primórdios.
Segundo Krug e Magri (2012), existem evidências reveladoras de que a natação já
era praticada desde a pré-história, pelos nossos ancestrais e de que esta prática, a
de se lançar ao meio líquido, estaria relacionada ao seu instinto pela sobrevivência,
seja para pescar, se locomover ou fugir de inimigos ou animais selvagens.
Para Vieira (2006), ela já era praticada mesmo nas comunidades mais
primitivas, nas quais os homens tinham de nadar para fugir de predadores e
inimigos, garantindo a sua sobrevivência.
Na Antiguidade, egípcios, gregos e romanos eram habituados com a água.
As localizações propensas ao contato com o meio aquático e a cultura dessas
sociedades impulsionaram a prática do nadar em seus respectivos meios.
4
Na Idade Média, esta prática não obteve muito desenvolvimento devido à
repressão moral e religiosa, característica da época, e também por acreditarem que
a água poderia ser um meio de contágio de doenças.
Já na Idade Moderna e Contemporânea, a natação ressurge buscando
definir suas técnicas. Países como Inglaterra, Suécia, Estados Unidos e Austrália
foram muito importantes para as formulações e definições da mecânica dos nados
atuais.
O nadar pode ser caracterizado pelo deslocamento feito pelo corpo no meio
líquido. De acordo com Corrêa e Massaud (1999) é o “ato de mover-se e sustentar-
se na água por impulso próprio, com movimentos combinados de braços e pernas’’.
A natação pode ser definida como um exercício físico dos mais completos e é o ato
de mover-se e sustentar-se na água por impulso próprio, Ferreira apud Macedo et al.
(2007). Para Lima (2007), a prática da natação contribui para o desenvolvimento
neuro-motor dos indivíduos, melhorando sua coordenação motora.
2. O ENSINO DA NATAÇÃO
Por muito tempo, o ensino da natação, assim como o da Educação Física
escolar, foi realizado dentro de um modelo mecanicista e detalhista, que priorizava o
aperfeiçoamento técnico, deixando de lado os aspectos pedagógicos relacionados
ao ensino. As aulas objetivavam apenas a repetição dos movimentos culturalmente
determinados, ou seja, a aprendizagem da mecânica dos nados.
O ensino da natação recebe, ainda hoje, influência deste modelo militarista.
Essa herança sustenta uma pedagogia onde a aprendizagem dos nados é realizada
através de métodos mecânicos fragmentados, Machado (1978).
Para Corrêa e Massaud (2004), a prática de ensinar natação tem sido
trabalhada num foco esportivo, de competição. Os objetivos nesta linha de ensino
são: aumentar o rendimento e fazer com que os alunos nadem mais rápido, se
tornando, portanto, uma atividade excludente, que favorece os mais hábeis.
Entretanto, a natação não pode ser vista e nem praticada somente com este
foco, mas deve contribuir para o desenvolvimento de objetivos, tais como: adaptação
do aluno ao meio líquido, aprendizagem dos nados com o devido respeito ao estágio
do desenvolvimento motor, englobando também os processos afetivos, como nos diz
Lima (2007).
5
Pereira (1999) diz que, a pedagogia mais utilizada nas aulas de natação faz
uso de recursos técnicos específicos, baseada na repetição de movimentos,
separação de sequências, portanto, um instrumental que poderia ser classificado
como tradicional, com o objetivo de conseguir o domínio do meio líquido, dos
movimentos e da aprendizagem, o mais rápido possível.
Em muitos casos, não existe uma devida preocupação com os componentes
ou situações do desenvolvimento da criança. Os movimentos são repetidos
excessivamente (exaustivamente), sob o comando de uma voz autoritária. As aulas,
nesta metodologia de trabalho, se tornam uma rotina sequencial de movimentos,
que traz, consequentemente, um grande desinteresse por parte da criança, de
acordo com Santos (1996).
Na maioria das vezes, os docentes que ministravam as aulas haviam sido
atletas de Natação, que não tinham uma formação pedagógica específica para a
profissão de professor, conforme Lima ( 2007).
Uma das dificuldades fundamentais que as construções pedagógicas
enfrentam está no fato de ser difícil, muitas vezes, o nadador (professor) se colocar
“na pele” do não nadador, do aluno, como afirmam Catteau e Garof (1990).
Lima (2007) diz que os adultos que aprenderam a nadar com professores que
exigiam demais durante a fase inicial, a fase de aprendizagem, tendem a fazer os
movimentos de uma maneira mais contraída e tensa, e que o mesmo não acontece
com os adultos que aprenderam de maneira mais relaxada e com movimentos mais
fáceis.
O professor, durante a aula, necessita de diferentes artifícios pedagógicos
para conseguir repassar o assunto ao aluno de maneira didática, pois o movimento é
um ato diferente do pensar.
Nos movimentos referentes à natação, trabalhamos nosso corpo na água,
mexendo nossos ossos e músculos, de acordo com Lima (2007). Portanto, é
necessário que o professor consiga fazer que os alunos entendam os comandos
passados a eles, usando de recursos para simplificar as ideias.
É de extrema importância, também, que se respeite o desenvolvimento
progressivo da criança, para que possa ser feito um trabalho que atenda às
expectativas dos responsáveis e auxilie no desenvolvimento global de suas
potencialidades como um todo, visando objetivos psicomotores afetivos e cognitivos,
de acordo com Corrêa e Massaud (2004).
6
De acordo com Lima apud Macedo et al. (2007) durante o ensino da natação,
os exercícios e estratégias devem ser coerentes aos níveis pedagógicos e
maturacionais de cada faixa etária. Dessa forma, os alunos devem ser divididos,
formando-se grupos de mesma faixa etária e mesmo nível pedagógico.
O desenvolvimento da criança se dá em dependência de vários fatores que se
tornam perceptíveis em decorrência do tempo e maturidade de cada indivíduo.
Os padrões de comportamento de cada idade, e também as diferenças individuais, resultam de dois processos básicos e complexos. O primeiro é o desenvolvimento e amadurecimento do potencial genético, por meio de transformações neurofisiológicas e bioquímicas. O segundo é de ordem cultural e cria condições favoráveis ou não para a explicitação do primeiro. As mudanças estruturais que se operam na integração social são possíveis graças
à aprendizagem. (MACEDO et al., 2007, p. 6).
A natação deve auxiliar no desenvolvimento global do indivíduo, ajudar na
locomoção e sustentação no meio líquido, assim também no desenvolvimento da
coordenação motora e propriocepção corporal, pelas habilidades de locomoção na
água.
3. AS CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS DO ENSINO DA NATAÇÃO
Para o ensino da Natação, assim como de qualquer outra modalidade, é
necessário que haja um planejamento pedagógico, detalhando as ações e atividades
que serão ministradas, e obedecendo a certos princípios teóricos e objetivos que
regerão a atividade docente.
Os métodos de ensino desta modalidade vêm, ao longo do tempo, se
modificando e diversificando. De acordo com Catteau e Garoff (1990) e Machado
(1978), existem três principais correntes ou concepções de ensino da Natação: a
concepção global, a concepção analítica e a concepção moderna.
A Concepção Global, que é a mais antiga das três, pressupõe que o homem,
em seu potencial de adaptação ao meio líquido, poderia aprender a nadar por
processos instintivos, sem a necessidade de um professor ou com a interferência
mínima deste.
A concepção global, a mais velha corrente pedagógica, pretendia se basear nas predisposições, sem preocupação de método ou qualquer organização. Isto se deu, primeiramente, pela necessidade de sobrevivência do homem; depois, sua aproximação da água como
7
lazer e, finalmente, sua necessidade de comparação: competir para escolher o melhor. (MACHADO, 1978, p. 1).
Essa corrente pedagógica deixava a cargo dos instintos relativos à
sobrevivência o aprendizado, sendo uma forma primitiva e intuitiva, sem qualquer
organização metodológica.
A Concepção Analítica surge com o intuito de se opor a concepção global,
tentando racionalizar e fragmentar a prática pedagógica em “partes” que conduzirão
ao “todo”, do simples ao complexo. Tais movimentos fracionados, muitas vezes eram
praticados fora da água, ou mesmo em máquinas, o que conduziria ao suicídio
pedagógico, como afirma Catteau e Garoff (1990). Esta concepção de ensino foi
bem aceita no meio militar e também influenciou fortemente a Educação Física
Escolar no Brasil.
E por último, a Concepção Sintética ou Moderna, busca romper com a
fragmentação e o caráter mecanicista na Concepção Analítica, partindo inicialmente
do todo para, posteriormente a identificação das partes. Essa concepção defende
um aprendizado diretamente em meio aquático e na aprendizagem dos nados, adota
as unidades de equilíbrio, respiração e propulsão.
Esse modo de ensino não desconsidera um padrão biomecânico
estabelecido, porém, não busca apenas a repetição desse movimento através de
séries de exercícios, mas sim uma aproximação do que o aluno já sabe à forma tida
como mais eficiente, criando uma técnica que se faça apropriada e eficaz para o
aluno.
4. A NATAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
A Educação Física Escolar é uma atividade pedagógica, muito importante ao
desenvolvimento do ser humano. Os conteúdos psicomotores: lateralidade,
esquema corporal, domínio temporal, domínio espacial, domínio tempo-espaço e
acuidades sensoriais1, são fundamentais em todos os estágios de estimulação do
aprendizado trabalhado por esta disciplina, favorecendo todos os processos de
amadurecimento , conforme Ferreira e Cavalari (2010).
Estimulação esta que se subdivide em vários aspectos, como: desenvolvimento
das habilidades motoras, desenvolvimento cognitivo, aspectos culturais, afetivos e
1 São percepções dos 5 sentidos que contribuem de forma determinante para as respostas de
amadurecimento.
8
sociais. Para Craidy e Kaercher (2001) as formas de desenvolvimento se dão de
forma simultânea e integrada, devido ao contato com as experiências vividas,
decorrente das necessidades sociais, culturais, econômicas, entre outras.
Matriz de contexto criada com base no conceito de interdependência de Covey.
Fonte: Ilustração sugerida pelos autores com base em Covey (2004).
A imagem acima traz um esquema demonstrando a relação de interdependência
entre os preceitos da LDBEN, as diretrizes ou elementos norteadores dos PCNS
(Parâmetros Curriculares Nacionais), os conteúdos da psicomotricidade e os
fundamentos de ensino da natação. Para Covey (2004), interdependência é uma
relação mútua entre variáveis, onde uma utiliza-se da outra para alcançarem novos
patamares correlacionados aos seus objetivos e metas.
A LDBEN foi criada com o intuito de disciplinar a educação escolar, ditando
parâmetros e princípios para desenvolvimento e qualificações do ensino escolar,
como afirma Brasil (1996). A partir disso, surgiram os PCNS, para que houvesse um
norte que direcionaria de forma sistêmica e que atendesse os objetivos gerais, ou
seja, mostrando como devem ser divididos e ministrados os conteúdos das diversas
áreas, dentre elas a educação física, conforme percebe se em Castellani (1999).
O trato com os conteúdos da psicomotricidade no ambiente escolar é de um
grande proveito. Ela se manifesta no cotidiano, na personalidade, na expressão
corporal. Por conseguinte, a intensa necessidade de desenvolver a base motriz
desde a infância, um dos meios utilizados são por intermédios das modalidades
esportivas, segundo Almeida (2006).
9
Uma das modalidades esportiva de domínio da educação física é a natação, que
apresenta como fundamentos: adaptação ao meio líquido, mecânica respiratória,
ensino da propulsão de pernas, ensino da propulsão de braçada e mergulho
elementar, conforme, Lima (1999). Tais fundamentos possibilitam ao aluno um
desenvolvimento motor de acordo o nível de maturação.
Por tanto, há uma relação de interdependência entre os conteúdos da
psicomotricidade e os fundamentos da natação, para alcançar os objetivos
propostos pela LDBEM e os PCNs. Por exemplo, para que haja o desenvolvimento
psicomotor existem várias possibilidades, sendo a natação uma delas.
Semelhantemente acontece durante uma aula da mesma, o professor não estará
ensinando somente os fundamentos técnicos da modalidade, mas também
aumentando habilidade motora dos alunos.
Durante as séries da trajetória escolar, é de extrema importância que se
trabalhe com os conteúdos de forma a contribuir para essa formação global da
criança.
A Educação Física não pode ser vista apenas como atividades extras
e de passatempo neste processo, nem algo mecânico e técnico,
buscando padrões de movimentos perfeitos. Deve-se fazer uma
análise sobre o que as abordagens críticas da Educação Física
podem contribuir, fundamentadas no desenvolvimento da cultura
corporal, e que preconizam os blocos de conteúdos a seguir;
conhecimento sobre o corpo, lutas, ginásticas, jogos, esportes e
atividades rítmicas e expressivas. Tais manifestações devem ser
envolvidas no âmbito da Educação Física Escolar norteando o
trabalho do professor (MACHADO; NUNES, 2013, p. 13).
Segundo os PCNs, os conteúdos ficam divididos em três blocos. O conteúdo
Esporte fica no bloco junto com Jogos, Lutas e Ginásticas. Muitas vezes, podem
ocorrer algumas confusões devido à semelhança e proximidade dos conteúdos.
Assim, consideram-se esporte as práticas em que são adotadas regras de caráter oficial e competitivo, organizadas em federações regionais, nacionais e internacionais que regulamentam a atuação amadora e a profissional. Envolvem condições espaciais e de equipamentos sofisticados como campos, piscinas, bicicletas, pistas, ringues, ginásios, etc. A divulgação pela mídia favorece a sua apreciação por um diverso contingente de grupos sociais e culturais. Por exemplo, os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo de Futebol ou determinadas lutas de boxe profissional são vistos e discutidos por um grande número de apreciadores e torcedores (BRASIL, 1997, p. 37).
10
Porém, esses conteúdos esportivos devem ser trabalhados de modo a não
enfatizar demais as propriedades competitivas específicas dos esportes, pois, em
algumas faixas etárias, ainda não há a devida maturidade por parte dos alunos para
vivenciar a competição durante as aulas de Educação Física.
Os esportes são sempre notícia nos meios de comunicação e dentro da escola; portanto, podem fazer parte do conteúdo, principalmente nos dois primeiros ciclos, se for abordado sob o enfoque da apreciação e da discussão de aspectos técnicos, táticos e estéticos. Nos ciclos posteriores, existem contextos mais específicos (como torneios e campeonatos) que possibilitam que os alunos vivenciem uma situação mais caracterizada como esporte (BRASIL, 1997, p. 38).
Como já foram citadas acima, algumas das características do esporte são:
regulamentação oficial, geralmente submissa a uma organização composta por
federações e confederações. Outra característica é a necessidade de condições de
espaço adequado para a prática do esporte, além dos materiais específicos para
cada modalidade, em conformidade com Brasil (1997).
A prática do nadar, se manifestando através do fenômeno Esporte, tem suas
próprias regras, padrões e técnicas. É inquestionável a necessidade de uma
estrutura (piscina com as dimensões e ajustes de acordo com o exigido pela
organização regente) e o uso de equipamentos específicos à modalidade (vestuário
específico, touca, óculos e etc.). Tais configurações são características inerentes
aos Esportes de competição, pois são fatores necessários para a ocorrência dos
eventos esportivos.
Porém, o Esporte, quando introduzido no ambiente escolar, deve ser
analisado como uma prática que depende da realidade de cada local, devido às
condições mais diversas encontradas nas escolas, principalmente pela precariedade
na estrutura e posse de materiais específicos para experiência do aprendizado e
prática dos nados. Ao buscar introduzir o conteúdo Natação em sua aula, o
professor deve perceber a infraestrutura disponível e tentar fazer o possível para
que seus alunos tenham essa experiência no meio líquido. Sendo assim, seria
possível, a participação de todos os alunos, como afirma Machado e Nunes (2013).
Quanto ao ensino do nadar, este pode ocorrer de uma forma mais lúdica,
com exercícios simplificados, não priorizando a perfeição técnica, respeitando os
11
níveis maturacionais dos alunos. A maturação se refere ao estado de prontidão
neurofisiológica do indivíduo para realizar determinadas ações, independente ou não
dos fatores ambientais, conforme Lima (1999).
A partir disso, existe a capacidade de fazer determinados movimentos
relacionados ao estágio de desenvolvimento no qual o aluno se encontra. Portanto,
tentar ensinar os exercícios sem o devido conhecimento da maturação dos alunos
pode levar à uma tentativa de desenvolver tarefas precoces, podendo resultar em
falhas, frustrações e desistências por parte do aluno.
Lima (1999) analisando os níveis de desenvolvimento propostos por Piaget de
forma específica para a natação propôs algumas atividades de acordo com o estágio
de desenvolvimento do aluno:
A primeira fase é o “Estágio 01: Período Senso-Motor - período
compreendido do nascimento até a criança completar 24 meses.”. [...] “A criança
durante esta fase adquire habilidades e adaptações do tipo comportamental.” (LIMA,
1999, p. 36).
Alguns artifícios pedagógicos podem ser utilizados, tais como brinquedos,
imitação de bichos e animais aquáticos. A criança estará aprendendo a se mover e
se acostumando ao meio líquido. São fantasias criadas pela imaginação infantil que
contribuem para o aprendizado dos fundamentos.
A criança nessa faixa de idade já tem certa noção de tempo. Acostumando-se
à duração do mergulho, ela começará a espernear, se o tempo ultrapassar.
Estágio 02: Período Pré Operacional: 02 aos 07 anos. Fim do período comportamental e início da compreensão, do entendimento, agrupamento dos conceitos, aquisição e desenvolvimento da coordenação mais fina e desenvolvimento das habilidades do aprendizado dos estilos de natação. (LIMA, 1999, p. 41).
É o período mais importante no aprendizado dos nados, no mergulho
elementar e no desenvolvimento das vias respiratórias. O aluno começa a
desenvolver coordenação mais fina. Nesse estágio é comum observar casos de
aparente estagnação no avanço da aprendizagem. Porém, na maioria dos casos,
trata-se apenas de uma questão de tempo, pois a criança ainda irá atingir o nível
maturacional adequado para os exercícios requisitados.
Neste estágio, para o ensino da natação, pode-se trabalhar com os
movimentos de pernada e a coordenação da propulsão de braços e pernas.
12
A terceira etapa é o “Estágio 03: Operações Concretas. 07 aos 12 anos.
Período de agrupamentos de novos conceitos, desenvolvimento de noções de
distância, comprimento e organização.” (LIMA, 1999, p. 42).
Nesta fase, caso o professor julgue ter condições, pode-se iniciar o
aperfeiçoamento técnico, aprendizado das saídas e viradas e a iniciação
competitiva.
Estágio 04: Operações Formais- a partir dos 12 anos até a fase adulta. Período de desenvolvimento do pensamento causal, lógico e experimentação científica. O indivíduo, ao alcançar a puberdade, adquire uma visão mais crítica do mundo que o rodeia, procura a independência dos pais, gerando conflitos. (LIMA, 1999, p. 43).
Neste estágio de desenvolvimento, o aluno começa a desenvolver suas
faculdades de pensamento, adquirindo uma visão mais crítica da realidade que o
cerca. Quanto à Natação, pode-se trabalhar o aperfeiçoamento técnico dos estilos,
definição de provas (velocistas, meio fundistas ou fundistas) e o condicionamento
físico para natação.
O professor deve buscar incentivar o aluno por meio de atividades (exercícios
e brincadeiras) a explorar o meio líquido, segundo Machado (1978).
Portanto, a Natação como prática esportiva no contexto escolar, deve
objetivar, sobretudo, a participação e a vivência do esporte para que haja uma
assimilação das modalidades esportivas e seus fundamentos por todos os alunos,
sem que haja uma cobrança muito recorrente sobre a perfeição técnica durante a
execução dos nados.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
O presente estudo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa de campo que
usa o método descritivo, que segundo Mattos, Júnior e Blecher (2004):
[...] tem como características observar, registrar, analisar, descrever e correlacionar fatos ou fenômenos sem manipulá-los, procurando descobrir com precisão a frequência em que um fenômeno ocorre e sua relação com outros fatores (MATTOS; JÚNIOR; BLECHER, 2004, p.15).
13
Prestes (2003) diz que na pesquisa descritiva, se observam registram,
analisam, classificam e interpretam os fatos, sem que o pesquisador lhes faça
qualquer interferência em relação ao fenômeno observado. Portanto, o pesquisador
estuda os fatos, mas não manipula os dados, tendo uma conduta essencialmente
observadora.
Portanto, trata-se de um trabalho com dados qualitativos, contando com uma
pesquisa desenvolvida por meio da aplicação única de um questionário composto
por sete perguntas abertas e fechadas, aplicado para professores de Educação
Física Escolar que trabalham com a Natação em instituições de ensino formal. A
população estudada é composta por dois docentes.
Por meio do questionário, buscou-se coletar informações acerca das aulas,
como: atividades, conteúdos, métodos, turmas, critério de divisão das turmas, dentre
outras.
A análise dos dados obtidos pelo questionário foi feita com base nas
respostas coletadas cruzando estas com os objetivos específicos do estudo e sua
problemática, utilizando dos principais autores do levantamento bibliográfico para
embasar cada uma das análises.
Para realização desta pesquisa, como critério de inclusão, foram escolhidos
professores que trabalhavam em instituição de ensino formal. Para o critério de
exclusão, considerou se como filtro para a desqualificação os professores que não
trabalhavam em instituições de ensino formal.
REPRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
A apresentação e análise dos dados obtidos utilizou-se a descrição dos
indicadores do discurso dos sujeitos pesquisados, segundo Bardin (1977), com
adaptações de Moreira (2005). Os indicadores surgem a partir das perguntas
geradoras, bem como as suas respectivas respostas. Quanto as categorias, estas se
agrupam considerando os objetivos específicos do estudo. Tanto os indicadores
quanto as categorias montam-se como instrumento de facilitação a analise dos
dados coletados a partir dos discursos dos professores (P).
A elaboração das categorias se dá da seguinte forma:
Quadro 1: Categorias de análise dos indicadores Categoria 1: MÉTODOS; ENSINO DA Categoria 2: PROCESSOS DE ENSINO
14
NATAÇÃO APRENDIZAGEM
Indicadores da terceira pergunta geradora Indicadores da primeira pergunta geradora.
Indicadores da quarta pergunta geradora
Indicadores da segunda pergunta geradora.
Indicadores da sexta pergunta geradora Indicadores da quinta pergunta geradora
Indicadores da sétima pergunta geradora X
Fonte: Elaborado pelos autores
Quadro 2: Indicadores da primeira pergunta geradora Pergunta: A natação é oferecida para aos alunos como parte das aulas de educação física
da escola? ( ) sim ( )não. Como?
P1: Sim, trabalho de recreação e aprendizagem para a educação infantil.
P2: Sim, as aulas de educação física são de tempo integral, divididas em duas aulas para a
natação e duas aulas teóricas ou práticas.
Fonte: Adaptação dos autores a partir de Macedo et al. (2007).
Quadro 3: Indicadores da segunda pergunta geradora Pergunta: Como são montadas as turmas de natação?
a) Por faixa etária ( )
b) Por nível de aprendizagem ( )
c) Por série ( )
d) Outras formas ( ) Como?
P1: B e C, por série que a turma faz junta e atividade por aprendizado individual da criança.
P2: C, cada turma tem seu horário para a prática da natação.
Fonte: Adaptação dos autores a partir de Macedo et al. (2007).
Quadro 4: Indicadores da terceira pergunta geradora Pergunta: Há o uso de brincadeiras durante as aulas? ( ) Sim ( ) Não. Quais os
objetivos?
P1: Sim, no caso de educação infantil, inibir o medo.
P2: Sim, estímulos para o desenvolvimento aquático e recreativo.
Fonte: Adaptação dos autores a partir de Macedo et al. (2007).
Quadro 5: Indicadores da quarta pergunta geradora Pergunta: Há o uso de brincadeiras lúdicas durante as aulas?
P1: Sim, inserindo objetivos como: letras de borracha, macarrão e pranchas.
P2: Sim, caça ao tesouro, túnel e revezamento.
15
Fonte: Adaptação dos autores a partir de Macedo et al. (2007).
Quadro 6: Indicadores da quinta pergunta geradora Pergunta: Quais os objetivos da Educação Física Escolar?
P1: Fazer com que a criança aprimore seu mecanismo de poder andar, saltar, correr. No
entanto, a socialização dentre eles.
P2: Proporcionar atividades esportivas, recreativas, lúdicas com o aprimoramento físico dos
alunos.
Fonte: Adaptação dos autores a partir de Macedo et al. (2007).
Quadro 7: Indicadores da sexta pergunta geradora Pergunta: Quais os objetivos das aulas de natação?
P1: O aprendizado do flutuar, perder o medo, etc. E os mecanismos cabíveis que a natação
oferece.
P2: Trabalhar a parte cardiorrespiratória e fortalecimento muscular.
Fonte: Adaptação dos autores a partir de Macedo et al. (2007).
Quadro 8: Indicadores da sétima pergunta geradora Pergunta: As aulas de natação relacionam-se com as aulas de Educação Física Escolar? Como? P1: Não, na educação infantil, as turmas têm um horário específico para a piscina, diferente da educação física. P2: Sim, com material teórico e conteúdos dentro dos itens das linguagens pedidas no ENEM. Fonte: Adaptação dos autores a partir de Macedo et al. (2007).
Categoria 1: MÉTODOS E ENSINO DA NATAÇÃO
Analisando as informações de P1 e P2, com relação aos métodos de ensino
da natação, são evidentes as características da concepção moderna, como afirma
Catteau e Garoff (1990), por agregarem uma interação com a turma e por não haver
uma fragmentação no processo de ensino dos nados, com o uso de brincadeiras e
de jogos recreativos para desenvolver as habilidades aquáticas, de conformidade
com Machado (1984).
Observa-se que na perspectiva moderna do ensino da natação, os
professores das escolas pesquisadas, têm a preocupação de garantir ao aluno
diversas possibilidades de estimulação, ao ponto que possa permitir a este aprendiz
uma maior variedade de conteúdos psicomotores, as estratégias utilizadas se
estruturam por meio das brincadeiras e interações sociais. Dentro desta
aprendizagem, a natação é utilizada como uma ferramenta que viabiliza o
16
desenvolvimento das capacidades psicomotoras, e também os conteúdos e
parâmetros da educação formal.
Onde P2, de acordo com as respostas, segue os parâmetros formais,
entendendo que a natação faz parte e deve ser desenvolvida durante as aulas de
educação física. Em contrapartida, P1, se contradiz quanto as suas respostas na
primeira e na sétima pergunta geradora, afirmando que as aulas de natação são
ofertadas durante as aulas de educação física, e em seguida, relata que a natação
não se relaciona com a educação física escolar.
Quanto aos objetivos das aulas de natação, P1 relata que busca trabalhar a
flutuação e o medo das crianças para com o meio líquido. Já P2, respondeu que
trabalha o condicionamento do aparelho cardiorrespiratório e o fortalecimento
muscular. Nota-se um devido cuidado por parte do docente P1 com os estágios do
aprendizado, passando por uma adaptação para vencer o medo da criança com
relação a água e trabalhando também a flutuação numa fase inicial. Já P2, objetiva
com as aulas de natação promover as adaptações fisiológicas nos seus alunos
visando um melhor condicionamento físico.
Lima (1999) também destaca a necessidade de uma aprendizagem de forma
mais lúdica, sem a busca da ótima técnica, mas por meio de exercícios
simplificados, de acordo com a maturação do aluno. Portanto, ao selecionar as
atividades para as aulas de natação o professor deve ter conhecimento do nível de
desenvolvimento maturacional do grupo, ou turma específica a qual irá atender e a
necessidade psicomotora de cada indivíduo envolvido.
Categoria 2: PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
De acordo com as respostas obtidas, P1 desenvolve os fundamentos da
natação conforme a faixa etária do aluno. No trabalho desenvolvido, parece buscar
pelas atividades que mais se enquadram as faixas de desenvolvimento e habilidade
individuais, conforme sugere Lima (1999), quando cita os estágios definidos por
Piaget.
Para Machado (1978), é de grande importância proporcionar aos alunos o
conhecimento dos fundamentos e, por conseguinte a estimulação do
desenvolvimento psicomotor através das brincadeiras lúdicas e jogos recreativos.
Com relação aos elementos que norteiam os PCNs, P1 fala que as aulas de
natação não estão relacionadas com as aulas de educação física, se contrapondo
17
com os parâmetros vigentes, que sugerem que o esporte ocorra como parte
integrante das aulas de educação física. A natação sendo um esporte, deve compor
o quadro de atividades a serem desenvolvidas durante as aulas de educação física
escolar, conforme Brasil (1997).
Para P2, as aulas de natação são organizadas por série e cada turma tem
seu horário específico. Considerando esta realidade de P2, identificou-se uma
estratégia pedagógica que difere da utilizada por P1, quando busca em uma mesma
aula busca atender à diversas necessidades. Contudo, mantém semelhanças
quando através da metodologia utiliza as práticas de jogos e brincadeiras para
realizar a prática da natação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho proporcionou embasamento necessário para a obtenção dos
objetivos do mesmo. Ao analisar as falas dos professores, verificou-se a
preocupação de trabalhar a natação, como conteúdo da educação física,
desenvolvendo atividades adequadas para as diversas faixas etárias das turmas,
obedecendo as leis e diretrizes que norteiam a disciplina educação física no âmbito
escolar.
Uma dificuldade percebida durante realização do trabalho, foi o acesso às
poucas escolas que desenvolvem a natação como parte das aulas de educação
física, mesmo com ofícios a entrada foi negada.
Apesar do intuito e planejamento dos professores para proporcionar um
ensino eficiente da natação com a máxima estimulação, verifica se pela análise do
estudo que é necessário manter um equilíbrio pedagógico para ensinar os
fundamentos da natação considerando as novas concepções.
Desta feita, sugere-se a continuação desta pesquisa em momentos
posteriores a este, considerando que ao final das análises algumas outras
possibilidades surgiram como bases para novos estudos. Dentre as possibilidades
destaca-se: uma análise mais detalhada das metodologias utilizadas durante as
aulas, correlacionando-as ao nível de domínio dos professores quanto aos
fundamentos da natação.
18
ABSTRACT
The present study aimed to identify the methods used to teach swimming and to describe, from the data collected, how the teaching-learning process occurs in formal education institutions in the city of Belém-PA, seeking to respond to the problem: how schools Do they work with the content of swimming during physical education classes? This is a descriptive field study, with a qualitative approach, interviewing two teachers working in formal teaching institutions. For the development of the research, a questionnaire was used by Macêdo and collaborators (2007), composed of 7 (seven) open and closed questions and for the analysis of data, the discourse analysis technique proposed by Bardin (1987) . The results show that teachers use the modern method to develop swimming during physical education classes, the concern of working the activities appropriate for the different age groups and respecting the parameters of PCNs. Keywords: Swimming. Physical School Education. Teaching-Learning Process.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Teoria e prática em psicomotricidade: jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. Rio de Janeiro: Wak 2006. 160p. BARDIN. L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação física /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. CASTELLANI FILHO. A Educação Física no Sistema Educacional Brasileiro: percurso, paradoxos e perspectivas. Tese (Doutorado em Educação). Campinas: Faculdade de Educação, UNICAMP, 1999. CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. 3. ed. São Paulo: Manole, 1990. CORREA, C.R.F.; MASSAUD, M.G. Natação na idade escolar. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. FERREIRA, Maria Odete; CAVALARI, Nilton. A psicomotricidade relacional como uma ferramenta de ação no ensino- aprendizagem. Caderno Multidisciplinar de Pós- Graduação da UCP. Pitanga. V.1. n.2. p. 166-130. Ano 2010. KRUG, D.F.; MAGRI, P.E.F. Natação: aprendendo para ensinar. São Paulo: All Print Editora, 2012. LIMA, W. U. Ensinando Natação. 1. ed. São Paulo: Phorte Editora, 1999.
19
___________________________ 2. ed. São Paulo: Phorte Editora, 2007. MACEDO, N. de P.; MERIDA, M.; MASSETTO, S.T.; GRILLO, D.E.; MERIDA, F.. Natação: O Cenário no Ciclo I do Ensino Fundamental nas Escolas Particulares. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Volume 6, número 1 , 2007. MACHADO, D.C. Metodologia da natação. São Paulo: EPU, 1978. ___________________________________. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1984. MACHADO, J.R.M.; NUNES, M.V. da SILVA. Educação física no ensino fundamental I. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2013. MATTOS, M.G.; JÚNIOR, A. J. R.; BLECHER, S. Teoria e Prática da Metodologia da Pesquisa em Educação Física: Construindo seu trabalho acadêmico: monografia, artigo científico e projeto de ação. São Paulo: Phorte, 2004. MOREIRA, S. V. Análise documental como método e como técnica. In: Jorge Duarte; Antonio Barros. (Org.). Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2005, v, p. 267-279. PEREIRA, M.D. Brincando com a água: a aprendizagem da natação. In: Nista-Piccolo, Vilma Lení (Org.). Pedagogia dos esportes. Campinas: Papirus, 1999. PRESTES, Maria Lúcia de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento científico: do planejamento aos textos, da escola à academia. 2.ed. São Paulo, 2003. SANTOS, C.A. NATAÇÃO - ensino e aprendizagem. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 1996. VIEIRA, Silvia. O que é natação. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: COB, 2006.