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A noção de nautonomia, ou seja,
que sejam oferecidas condições desiguais de ação entre as pessoas para aquelas com necessidades e
formas de vida diferentes possam ter igualdade de possibilidades e
responsabilidades. Trata-se de desigualar condições
para igualar oportunidades. Held, citado por Rosita Carvalho, pág.14(2004)
A inclusão de aluno
com Transtorno Global do Desenvolvimento no
IF Sul-Rio-Grandense/ Sapucaia do Sul :
um estudo de caso
Clarice Francisco Brauner
IF Sul-Rio-Grandense / Campus Sapucaia do Sul
Estudo de Caso
2007 IF Sul-Rio-Grandense/Sapucaia do Sul
Ensino Médio 17 anos-Masculino
Transtorno Global do Desenvolvimento
Para pensar em inclusão precisamos proporcionar melhores condições a todos, democratizar oportunidades, e , é necessário sinalizar para o cuidado ao trabalhar com valores éticos da justiça e da sociedade. Todos têm direito a viver com dignidade, de forma mais prazeirosa, mais
confortável, criativa, satisfatória e é claro, com liberdade.
Acreditar é investir.
Objetivo
Conhecer as necessidades de um aluno com Transtorno Global do Desenvolvimento
para qualificar o processo de Inclusão
na busca da qualidade e acessibilidade do ensino.
Objetivos Específicos
-Conscientizar os profissionais sobre a importância da inclusão.
-Conhecer o aluno / Transtorno Global do Desenvolvimento.
-Buscar ações que visem qualificar o processo de Inclusão .
-Capacitar servidores na busca de um perfil mais adequado para desenvolver práticas educativas aplicadas ao trabalho inclusivo.
Pesquisa descritiva Observações, entrevistas, conversas, reuniões, investigação, estudo de documentos, trabalhos escritos, depoimentos pessoais, análise de ações e análise do comportamento.
Como exemplos:-análise e observação do aluno em situações de sala de aula, aulas individualizadas e com mudança de profissionais-investigação na busca de subsídios sobre TGD e histórico do aluno -reuniões com pais, professores e o próprio aluno-investigação de exames e testes com profissionais da área médica (psicólogos –clínica/aplicação de testes /e neurologista)-adaptações de metodologias, utilizando material concreto no ensino-observações diárias das atividades desenvolvidas pelo aluno na escola em situação de estudo e de trabalho como bolsista da Instituição-registro de percepções dos professores referentes a avanços, dificuldades, fugas, etc.
Considerações importantes:
Os servidores:
-conheceram e perderam o receio de trabalhar com pessoas com necessidades educacionais específicas. (quebra de barreiras atitudinais) -consideram e tratam o espaço educativo como um
local que oferece a todas as pessoas as mesmas oportunidade de promover com qualidade o crescimento pessoal e cognitivo.
(oportunizar experiência profissional) -A Instituição busca trabalhar com qualidade,
responsabilidade e consciência de melhor proceder pedagogicamente com a inclusão de pessoas com necessidades
educacionais específicas.(Consciência do ato de Incluir)
Considerações importantes:
Os professores:
-Capacitaram através da prática e da troca de experiências entre seus pares.
- Conscientizaram da qualificação diária do processo educacional visando uma Inclusão com qualidade.
-Adquiriram e aprofundaram conhecimentos e informações sobre Transtorno Global do Desenvolvimento e a
própria atuação na Inclusão.
Considerações importantes:
O aluno:
Apresentou crescimento pessoal e evolução cognitiva e inter-pessoal
nas suas atividades escolares,pessoais e profissionais.
Conclusão
Inclusão com qualidade social será possível se/
- Oportunidade de desenvolver suas potencialidades, acreditando no alcance da autonomia e de sua independência;
-Capacitação de profissionais de forma qualificar oprocesso de ensino identificando ações.
Conclusão
Inclusão com qualidade social oportuniza/
-maior humanização nas relações entre servidores e alunos e entre seus pares.
-mudanças educativas, sociais, culturais, promovendo o crescimento pessoal e cognitivo do aluno.
Conclusão
Para efetivar a Inclusão com qualidade social
Busca-se melhores resultados cognitivos e a certificação de suas aprendizagens.
(expectativas deste trabalho são inesgotáveis)
Negar a deficiência
é tão perverso
quanto lhes negar a possibilidade de acesso, ingresso e permanência bem sucedida no processo
educacional escolar, recebendo a educação escolar que melhor lhes permita a remoção de barreiras
para sua aprendizagem e participação.
Rosita Carvalho (2004- pág.59)
Referência das citações:
CARVALHO, Rosita Elder. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre, Ed. Mediação, 2004.