Upload
evandro-medeiros
View
239
Download
5
Embed Size (px)
DESCRIPTION
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
Citation preview
Reprodutibilidade Tcnica e Meios de Comunicao de Massa (Walter Benjamin)
Profa. Carol CasaliComunicao & Arte (UFSM)
A obra de arte sempre foi reprodutvel; a reproduo tcnica representa processo novo: Xilogravura: reproduz o desenho muito antes da imprensa reproduzir a escrita; Litografia: faz a arte grfica se juntar ao mesmo nvel de produo da imprensa.
XILOGRAVURAComumente apontada como de origem chinesa (sculo VI), consiste em processo parecido com o carimbo. Talha-se a madeira, passa tinta nas partes em relevo e reproduz o desenho entalhado em papel ou pano.
XILOGRAVURA Literatura de Cordel
LITOGRAFIAConsiste em desenhar com material gorduroso sobre pedra calcria. A gordura fixa na pedra. Retira-se o excesso dela. Molha-se a pedra. A tinta gordurosa passada com um rolo e s adere onde foi fixada a gordura. Passa-se ento prensagem.
LITOGRAFIA
CARTAZES DE LAUTREC
Mas a litografia ainda estava em seus primrdios quando foi superada pela FOTOGRAFIA. A produo passa da mo ao olho, que percebe mais depressa.
Se o jornal ilustrado estava contido virtualmente na litografia, o cinema falado estava contido virtualmente na fotografia. (pg.167)
Sobre a AUTENTICIDADE: o aqui e o agora do original constitui o contedo de sua autenticidade.
Generalizando, podemos dizer que a tcnica da reproduo destaca do domnio da tradio o objeto reproduzido. (pg.168)
Ento substitui-se, na reprodutibilidade tcnica, a existncia nica da obra por sua existncia serial.
E, na medida em que essa tcnica permite reproduo vir ao encontro do espectador, em todas as situaes, ela atualiza o objeto reproduzido. (pg.168-169).
Podemos dizer que esses processos esto intimamente ligados aos MOVIMENTOS DE MASSA modo de existncia da sociedade no sculo XX.
E COMO FICA A QUESTO DA AURA?
AURA: figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a apario nica de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja.
DECLNIO ATUAL DA AURAX DIFUSO E INTENSIDADE DOS MCM
Com a FOTOGRAFIA, o valor de culto (aura) d lugar ao valor de exposio.
Mas o valor de culto no se entrega sem oferecer resistncia. Sua ltima trincheira o rosto humano (pg.174)
Marcelo Salcedo Gomes (UNISINOS) pesquisa rostos da NG.
Mas quando se retira o homem da fotografia, o valor de exposio tem seu apogeu. Atget (1900) fotografa Paris e revela indcios.
Atget (1900) fotografa Paris pelos indcios.
REVISTAS ILUSTRADAS: fotografias e legendam aumentando seu valor de exposio.
O Cruzeiro (1951):Ritual de iniciao do Candombl
Questionou-se muito, entre os sculo XIX e XX, a diferena da arte e da fotografia. Contudo, deixou-se de pensar se a fotografia no alterou em si a prpria noo de arte.
BENJAMIN, Walter. Magia e Tcnica. Arte e Poltica. So Paulo: Brasiliense, 1994.