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A Origem da Indústria Têxtil do Brasil: Uma Visão Geral Roberta Marx Delson Professor Adjunto Associado de História, Universidade Drew e Pesquisador Associado, Divisão de Antropologia do Museu Americano de História Natural New York, NY 10024 EUA [email protected] É amplamente reconhecido que "a indústria têxtil tem uma e de longa data papel importante na indústria de geografia do Brasil." 1 Estimativas do comércio brasileiro de vestuário e têxteis para o ano de 2000 indicam um rendimento de EUA $ 22 bilhões, 2 representa uma parte do crescimento setores mais fortes da economia atual. Mas, enquanto a importância da indústria têxtil nos últimos anos é inegável, as origens dessa indústria no Brasil têm sido largamente obscuro. A própria noção de que colonial e início do século 19 o Brasil tinha um passado de fabricação contradiz longa construções históricas baseada na cultura do dinheiro economias dominadas pelo açúcar exportado, cacau, fumo, anil e, em menor grau, de algodão. Com referência específica à fabricação de tecidos de três argumentos têm sido avançados: a primeira evita a existência de uma indústria têxtil brasileira, ou de qualquer outro fabricante para essa matéria, antes de 1840; 3 segundo o sugere que, embora os têxteis foram tecidas no Brasil colonial, como atividade foi interrompida com a aplicação das proibições oficiais, em 1785, 4 terceira posição da estima que os têxteis continuaram a ser produzidos pós-1785, mas que fabricam pano finalmente foi vítima de concorrência oferecida pelo baixo custo de bens britânicos após 1830 - esta visão considera ainda que produção têxtil não foi reavivado até a

A Origem da Indústria Têxtil do Brasil

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A Origem da Indústria Têxtil do Brasil: Uma Visão Geral 

Roberta Marx Delson

Professor Adjunto Associado de História, Universidade Drew

e

Pesquisador Associado, Divisão de Antropologia do Museu Americano de História Natural

New York, NY 10024 EUA

[email protected] 

É amplamente reconhecido que "a indústria têxtil tem uma e de longa data papel importante na indústria de geografia do Brasil."1 Estimativas do comércio brasileiro de vestuário e têxteis para o ano de 2000 indicam um rendimento de EUA $ 22 bilhões, 2representa uma parte do crescimento setores mais fortes da economia atual.

Mas, enquanto a importância da indústria têxtil nos últimos anos é inegável, as origens dessa indústria no Brasil têm sido largamente obscuro. A própria noção de que colonial e início do século 19 o Brasil tinha um passado de fabricação contradiz longa construções históricas baseada na cultura do dinheiro economias dominadas pelo açúcar exportado, cacau, fumo, anil e, em menor grau, de algodão. Com referência específica à fabricação de tecidos de três argumentos têm sido avançados: a primeira evita a existência de uma indústria têxtil brasileira, ou de qualquer outro fabricante para essa matéria, antes de 1840; 3segundo o sugere que, embora os têxteis foram tecidas no Brasil colonial, como atividade foi interrompida com a aplicação das proibições oficiais, em 1785, 4 terceira posição da estima que os têxteis continuaram a ser produzidos pós-1785, mas que fabricam pano finalmente foi vítima de concorrência oferecida pelo baixo custo de bens britânicos após 1830 - esta visão considera ainda que produção têxtil não foi reavivado até a passagem da legislação protecionista no meio do século XIX 5.

Talvez o mais impressionante, esses argumentos tendem a caracterizar toda a produção antecipada de pano no Brasil, essencialmente pré-industrial, que negou provimento ao têxteis produzidos na colônia como artesanato ou de "ofício". 6 Esta classificação, no entanto, não é mais satisfatória para descrever a economia passado do Brasil que são as construções historicista estreito que overemphasized o setor exportador. Meu colega John Dickenson e eu 7 puseram estes pressupostos de uma pesquisa geral da proto-industrialização no Brasil colonial.

A presente discussão centra-se no fundo da produção têxtil moderna no Brasil, e rejeita todos esses três modelos citados acima para ser essencialmente contraditório. Brasil Colonial possuíam muitos dos fatores necessários para a fabricação de tecidos industrializados: estes incluídos matéria-prima abundante, de que há muito tempo,

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grampos algodão nativo foi apenas uma de fibra (lã e linho seria adicionado após a colonização), uma força de trabalho disponível vasta composto em grande parte escravos Africano ou coagido trabalhadores indígenas, o potencial de um mercado interno substancial com o desenvolvimento de redes sancionada comércio interno; eo encorajamento, embora por vezes vacilante, do governo metropolitano no século XVIII.

Este artigo aborda o que a lógica pode simplesmente dão a entender, isto é, a coalescência de todos esses fatores, no século XVIII, resultando na proto-industrialização do fabrico de tecidos de algodão utilizando matérias-primas brasileiras, bem como os trabalhadores locais para abastecer os mercados locais. É a afirmação dessa discussão que a proto-industrialização dos anos 1700 é a origem da indústria têxtil presentes no Brasil. No entanto, embora a indústria têxtil tem se expandido a partir desse período até os dias atuais, também é claro que sua evolução não era nem completamente linear nem uniforme. Por exemplo, durante a maior parte do século XVIII foi a produção têxtil caracteriza-se pela coexistência de duas configurações distintas, home / fabrico de propriedade e de produção da fábrica, somente este último pode ser considerado a raiz da moderna indústria de hoje. Além disso, há obstáculos que foram decididas industrializados têxteis fabrico proto-teve que vencer no curso do seu desenvolvimento. Entre estes estava a concorrência entre a metrópole e sua colônia de supremacia da produção têxtil e paradigmas deslocamento do mercantilismo, do século décimo oitavo crescimento tardio de um comércio substancial de algodão brasileiro primas para a Inglaterra, cujos engenhos representaram a principal competição para ambos o Português eo Brasileiro indústrias têxteis e do Alvará (Lei), de 1785, mencionado acima, que aparentemente proibidos produção têxtil brasileiro, seja industrializado ou não, exceto para as mercadorias grosseiras. Para o século XIX, há a questão de saber se a capacidade de produção têxtil brasileira possa continuar a crescer, dada a entrada de tecidos baratos britânica no país. Todos os itens acima serão consideradas aqui, bem como a diversidade da força de trabalho têxtil brasileira, que não englobava apenas os trabalhadores forçados, mas também homens livres, e os trabalhadores têxteis tanto masculino como o feminino fiandeiros e tecelões tradicionais.

Período Pré-Colonial

Têxteis foram inicialmente produzidas no Brasil por tribos indígenas usando amplamente disponível algodão e outras fibras.Infelizmente, na ausência de quaisquer dados escritos relativos a esta produção, interpretações históricas levaram sua sinalização a partir do início contas lascivas dos visitantes Português para o Brasil, que incidiu sobre a nudez dos primeiros povos encontrados. 8 Estes comentários ignorou o fato de que muitas tribos indígenas brasileiras (especialmente no interior) usavam algum tipo de cobertura de tecido, que vão desde tangas (pequenas saias) de túnicas completa com leggings. 9 óbvia a habilidade de tecelões autóctones ficou evidente em sua elegante Redes (redes), cestos e cordas fabricados a partir de vinhas e outras fibras. técnicas de tecelagem foram, de facto, tão importante etnograficamente que, mesmo entre os povos da mesma tribo, aparentemente, as diferenças no sentido da torção final de cordéis serviu para delinear a identidade de grupos internos dentro da maior etnia 10.

Os séculos XVI e XVII

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Coincidindo com o início da colonização direto do Brasil (em torno de meados do século XVI), os colonos Português começou a fiar e tecer pano em seus lares. O resultado deste trabalho foi impressionantemente diversificada embora fosse confinado principalmente a urbana e rural ambientes domésticos. Na região de São Paulo, por exemplo, tudo de lona para tecidos finos e aparas foi produzido. 11 mais manufatura têxtil, no entanto, foi limitada a menores (e mais grossos) Os tecidos, dos quais foram formados a lã simples e roupas de algodão usadas pelos as classes comuns. 12 locais de produção satisfeito neste mercado, sugerindo uma situação análoga no Brasil para Portugal, onde têxteis grossa para os pobres também foram tecidas pelos camponeses nos ajustes home 13.

Podemos supor que a produção desses "produtos têxteis de subsistência", durante o período 1550-1700 mostrou-se economicamente suportáveis, uma vez que evidências de sua fabricação existe em quase todas as regiões do Português vasta colônia. Além disso, o tecido foi produzido em fazendas (principalmente plantações de açúcar), onde os escravos serviu como fiadores e tecelões. 14 Os bens que acabou fossem costurados na roupa básica usada por mãos campo. Imóveis também produziu materiais grosseiros demissão utilizadas para o acondicionamento do açúcar e do tabaco, que era destinado para o comércio de exportação. Podemos ver essas propriedades, portanto, como o fornecimento de um tipo de auto-contido, não-industrializados rural oficina, ajuste para a produção têxtil, no qual a produção foi destinada ao consumo interno e não comercial, ou para uso como garantia de transporte de materiais.

Enquanto os escravos da casa vestido com uma sofisticada forma mais humilde do que as mãos de campo eles provavelmente usavam tecidos produzidos localmente, como bem. Ferreira Lima relata que costura roupas de materiais locais era consideravelmente mais barato do que a moda a partir de tecidos importados. 15 De fato, a mais refinada (e importados) de tecidos comprados pelo bem-fazer foram considerados tão valiosos que os itens roupas finas foram citados em Inventários, ou deixou em testamento para parentes ou a sorte escravo ocasional 16.

A partir de meados do século XVI até o final do século XVII, portanto, a necessidade da roupa do grande número de crioulos e-nascidos escravos Africano, bem como a vestir a população pobre livre, criado e sustentado a necessidade de têxteis baratos no Brasil que não estava satisfeito (e provavelmente não poderia realmente ter sido atingida) pela produção de Português.Durante esse período, os têxteis foram criadas em que eram essencialmente "artesanal" de operações, mesmo quando os ricos no Brasil continuou a privilegiar uma mercadoria importada, e talvez mais industrializados do produto.

O século XVIII

Se os primeiros anos da indústria têxtil no Brasil foram caracterizados por casa pequena escala / produção fazenda voltada para o consumo interno, então, por comparação, o século XVIII representa um período de desenvolvimento de bacias hidrográficas. Por volta de 1700 fábricas têxteis dedicado apareceu no recém-criado centros no Norte e no Extremo Oeste do Brasil, bem como em centros mais antigos do litoral. Um comércio de produtos têxteis no Brasil surge agora, em conjunto com um comércio paralelo no exterior.

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A reorganização da produção têxtil brasileira neste momento foi um resultado direto das mudanças na indústria têxtil Português em casa. Antes do século XVIII, Portugal havia se envolvido em três fases distintas da indústria têxtil, assim como, do importador, produtor e comerciante de pano: têxteis da Guiné (África), tecidos indianos, pano vermelho Português e Francês bens tecidos, por exemplo, todos encontrados seu caminho para o arquipélago de Cabo Verde, que funcionava como um verdadeiro entreposto para o comércio de produtos têxteis Português. 17 No entanto, uma mudança dramática neste padrão ocorreu em 1703, quando o Português e Inglês assinaram o Tratado de Methuen que permite [a maioria de lã] têxteis britânicos entrar em Portugal sem restrições, no retorno para a entrada de vinhos de Português em pé de igualdade tarifária com o francês;. Este 18 trocas em breve revelar-se bastante desigual econômico fortunas de Portugal cresceu e diminuiu após a implementação do acordo, com a expansão da importação de seguimento de Inglês têxteis responsabilizado por suas fraquezas19.

A solução óbvia para o que rapidamente emergiu como uma situação de dependência económica foi estabelecer têxteis auto-suficiência. Estimulado pelo novo primeiro-ministro, o Marquês do Pombal, em meados do século líderes Português repensada a outrora promissora Tratado de Methuen e agora promovido agressivamente-substituição de importações no país e no Brasil.Esta nova política comercial foi uma rejeição deliberada de estratégias de mercantilistas contemporânea com seus papéis definidos tradicionalmente colonial de fornecedor de matérias-primas e fabricante metropolitana. Em vez disso, insistiu em Pombal execução sua visão única de uma economia de estado em que colônia e metrópole pode funcionar como uma unidade económica, produzindo o mesmo produto, sem competir uns com os outros. Esta nova modalidade levou à criação contemporânea de muitos centros têxteis nova no Brasil e em Portugal, incluindo aqueles que de seda processados, bem como, algodão e linho. 20

Como ele evoluiu, a indústria têxtil no Brasil do século XVIII, obedeceu a um tipo de determinismo geográfico, que vão desde a produção de lã e tecidos de feltro no frio do Sul, 21 para tecidos finos tecidos para atender as demandas de ouro ricas e os mineradores de diamantes em Minas central Gerais, 22 para o algodão simples necessários para vestir as populações indígenas e fornecer uniformes para os soldados no Norte muito quente e Extremo Oeste. Algumas dessa produção foi, sem dúvida racionalizada pela dificuldade e despesa de transporte tecidos importados a partir dos portos costeiros para regiões do interior.Minas Gerais, por exemplo, aproveitou a sua distância do Rio de Janeiro para desenvolver uma indústria de bens de tecido fino (incluindo algodão e roupa de cama), que foi tão bem sucedido que o pano Mineiro foi fornecida às regiões do interior onde a logística também impedido atenderem às demandas dos 23. Este comércio interno foi repetido em outras regiões também.Paralelamente, oficinas na região costeira (e, após 1763, o capital social) da cidade do Rio de Janeiro acabou tecidos finos, incluindo os linhos e veludos, alguns dos quais se gabava de ouro e fios de prata, bem como rendas. 24 Que estas ofertas foram rapidamente absorvidos pelas elites locais é ainda mais interessante em função da disponibilidade de mercadorias importadas na cidade do porto. Claramente, podemos ler isto como uma confirmação da qualidade do produto brasileiro.

Foi no Norte e no Oeste, no entanto, que a produção têxtil mais de perto seguiu um modelo proto-industrial. Nessas regiões fabrico de pano foi fortemente promovido e

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subsidiado pelo governo metropolitano e / ou por empresas comerciais que tinha sido organizado, em Lisboa (por exemplo, a Companhia do Grão Pará e Maranhão). A produção têxtil dessa configuração não estava mais restrito à satisfação de necessidades imediatas de sua casa ou fazenda clientela (isto é, auto-suficiente), mas foi, ao invés, voltado para criação de excedentes para o comércio. Em vez de "esposas colonos ou trabalhadores escravos produção de tecidos, este novo modo de produção utilizados numerosos de ganho salarial dos trabalhadores. As fábricas, eles próprios, foram localizados em grandes cidades ou no desenvolvimento de comunidades recém-criadas em áreas rurais depois de meados do século. No âmbito da sua produção, o nível de organização, e sua dependência do trabalho assalariado, esse tipo de manufatura da fábrica representou um salto qualitativo a partir de casa / pano de fabricação de bens associados aos "têxteis de subsistência" dos séculos XVI e XVII, e que continuou na décima oitava.

Talvez o exemplo mais notável do proto-industrializados nova configuração foi a fábrica têxtil criada c. 1756, na cidade de Belém do Pará, norte da capitania. 25 O objetivo desta instituição era fornecer um pano de algodão nas cores variadas necessários para uniformes militares. Considerou-se tão vital para o Português interesses que o administrador local foi obrigada a solicitar e contar com a ajuda dos melhores fiadores e os tecelões da capitania 26. Infelizmente, não existem dados sobre o número real de trabalhadores recrutados com sucesso para este empreendimento. Talvez o mais amplamente interessante é o esquema que o governo propõe para casa para assegurar o sucesso nesta nova fábrica. Contando com recursos de uma parte totalmente diferente do mundo, os administradores de Português propôs ao perito tecelões contrato e impressoras de chita da costa de Coromandel na Índia para supervisionar a produção brasileira no novo estabelecimento. 27 Este plano mostrou uma, e precoce, a consciência extraordinária da etnia para a época, como o governo decretou que os trabalhadores do leste indiano seria permitido viver em um enclave cultural, onde se possa preservar a sua própria língua e práticas religiosas, sem interferências. A dinâmica desse fascinante económico / experimento social certamente tem implicações sobre o crescimento global pensamento do Português, infelizmente, não existem dados que confirmam que o programa nunca foi executado.

Outra variante dessa configuração têxteis industrializados novo apareceu em territórios recentemente afirmou que os espanhóis depois de 1750. Nestas regiões, localizadas principalmente na Amazônia e interior do Far West, a fabricação de tecido recebeu uma conotação portentosa, surgindo como uma peça chave da missão Pombal para "civilizar" as populações indígenas.Buscando criar "um idealista e iluminado na tentativa de uma nova política indigenista [que era], juntamente com um plano coerente para resolver a Bacia Amazônica" 28, o Português ia mudar e assimilar os povos indígenas, muitos dos quais só recentemente tinham sido arrancadas dos Jesuítas missões. Sob uma autoridade governamental conhecida como a Direcção, os administradores locais foram carregados com cargas indígenas reassentamento em novas comunidades, onde elas seriam obrigadas a plantar algodão necessário para produzir a roupa no modo europeu. Enquanto os grandes missões jesuíticas há muito pano para a produção às necessidades de seus moradores, em 29 de agora até mesmo a comunidade a menor foi obrigada a desenvolver tramas de algodão comum, onde pode ser cultivada, 30 com o objectivo de aumentar o volume absoluto do total de matérias-primas, bem como , finalmente, a saída de pano total. Muitas das novas comunidades, colocada sob o

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controlo directo do Português administradores secular, tinha edifícios específicos dedicados à tecelagem e fiação de pano de algodão, que são referenciados nos planos da cidade como "fábricas". O mapa de 1784 da nova cidade de Albuquerque, no Mato Grosso, por exemplo, é mostrado com tal fábrica têxtil ocupando suas distintas, prédio próprio. 31 Um visitante à cidade em 1786 observou as atividades de uma já próspera indústria de tecelagem de algodão, cujos produtos eram trocados com comerciantes da maior cidade regional de Cuiabá para bens de luxo 32.

O proto-industrialização da produção de pano no norte foi bem sucedida na medida em que não foi apenas pano de algodão excedente produzido para o comércio interno e para vestir os militares, mas os tecidos da capitania do Pará, foram aparentemente exportados para o país mãe! 33 Simultaneamente, o pano tinha se tornado tão valioso e tão intimamente ligado à economia das zonas norte (incluindo a capitania do Maranhão), que serviu como uma proxy para a moeda, dado que os salários para os soldados e os trabalhadores indígenas, por um lado, e utilizados como um meio de troca para os colonos brancos sobre os outros 34. Embora o pagamento em pano realmente data do século XVII, por volta de 1700 residentes administradores meados do norte do Brasil foram, alegando que a prática resultou na escassez de pano ( presumivelmente porque alguns dos que tinham sido exportadas para Portugal, bem como ser absorvido salários) ea precipitação de um ciclo inflacionário que viram aumentos no preço do pano com uma desvalorização da moeda equivalente. 35 Em resposta a esta situação, o governo local proibiu a exportação de tecidos para Portugal depois de 1755, 36, não obstante esta proibição, mesmo tão tarde quanto a virada do século XIX, a discussão girou continuou a ser um dos significativo estatisticamente produtos embarcados do Brasil para o país mãe 37.

Até o final do século XVIII, por conseguinte, a produção têxtil brasileira mostrou dois distintos, mas co-existentes, configurações, casa fazenda de produção / utilização de auto-contidas, que continuou por muito como tinha nos séculos anteriores, industrial e de produção na fábrica proto- . O governo metropolitano tinha, aparentemente tomado conhecimento escasso do modo pré-industrial de produção. No entanto, nas fábricas estabelecidas na norte e oeste capitanias longe da colônia brasileira, o governo metropolitano assumiu um papel pró-ativo, apoiando a capitalização de uma indústria têxtil.Nesses cenários a capacidade de fabricar produtos suficientes para satisfazer as necessidades locais, bem como distribuir os excedentes para as redes do comércio interno (e Portugal), em conjunto com o nível de atenção ligados à produção pelo governo metropolitano atestam uma ordem diferente, notadamente de desenvolvimento da ordem pré-industrial dos últimos dois séculos.

As diferenças entre estas duas modalidades de co-existentes é ainda mais enfatizada pelas variações na tecnologia utilizada em cada cenário. Home / produção imobiliário continuou a depender de simples rocas e teares. Em contrapartida, a executar as fábricas do estado foram associados com mais sofisticadas e, provavelmente, importados, máquinas. Uma ilustração de uma máquina de fiação em uso no final do século XVIII Amazônia ilustra muito bem esse ponto: [Figura I] 38 essencialmente uma variação na roda Saxónia, este mecanismo impressionante ostentou dois carretéis [folhetos] para recolher o fio fiado, bem como um lado da manivela e um pedal que poderia ser utilizado por um operador sentado. Este aparelho é semelhante aos utilizados no início de Inglês fábricas onde os trabalhadores pobres foram obrigados a produzir como pano

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tanto quanto possível. 39 O aparecimento de uma máquina similar no interior do Brasil não só sugere pressão para produzir uma maior quantidade de fios por meio de mais eficiente tecnologia (daí, os dois folhetos), mas, menos, obviamente, implica que o Português considerados os trabalhadores têxteis indígenas que utilizaram a roda de um proletariado. Uma suspeita também que tais dispositivos foram diretamente importados da Inglaterra ou encaminhados a partir de Portugal, 40 ao invés de ser fabricado no Brasil.

Em ainda um outro contraste com a casa de produção da Fazenda /, onde o algodão foi limpo com o trabalho tedioso de colher sementes das fibras à mão, nas fábricas de amazônicas uma variante de um descaroçador de algodão foi colocada em uso, pelo menos, tão cedo quanto 1784 [figura II] 41. powered mão ainda, que o aumento da eficiência por meio de dois rolos pesados para extrair as sementes da fibra do algodão. Não sabemos nada sobre a origem deste gin. No entanto, em 1811, o botânico francês Auguste de Saint Hilaire observou o uso de doze powered descaroçamento da água em apenas uma localidade no oeste de Meia Ponte, sugerindo que os mecanismos anteriores haviam sido substituídas por outras mais modernas modelos movidos a água. 42 O uso deste sofisticado maquinário relativamente (bem como a sua rápida obsolescência) sugere despesas de capital extensiva no norte e oeste fábricas têxteis brasileiras. Esse perfil é compatível com o proto-industrialização em outro lugar.

Por outro lado, nem todos os aspectos da produção têxtil modernizou-se nas fábricas. O vertical, indígenas tear [figura III] 43permaneceu em uso amplo em todos os lugares, a partir de / home plantação de definições para as fábricas. 44 Nenhum outro tear descrições foram encontrados para o Brasil, embora em Portugal, como já demonstrado, up-to-date equipamentos Inglês , incluindo teares horizontais, foi amplamente importados pelo final do século XVIII.

As estatísticas sobre a quantidade de tecido que era fiado e tecido no século apresentam lacunas semelhantes XVIII. Os dados obtidos com 266 teares registrado para os indivíduos (provavelmente a maioria dos colonos) na capitania de Santa Catarina fornecer uma cifra de 42.181 varas de pano de algodão produzido no ano de 1755. 45 Por outro lado, uma única fábrica nos arredores do Rio de Janeiro ( Campos de Goitacases), onde cerca de uma centena de teares estavam em serviço, produziu cerca de 50 mil varas (c. 1,1 metros) de pano no ano de 1785. 46 Isto sugere uma maior eficiência da fábrica. A fábrica de algodão com sede em Rio Negro na Amazônia na década de 1790, tinha dezoito teares, executado por uma força de trabalho de dezesseis homens e mulheres, e mais noventa e seis trabalhadores que preparou o algodão e discussão girou em preparação para a tecelagem. Esta obra, composta por índios reassentadas, produzido 407 rolos de tecido de algodão em 1797. 47Infelizmente, não há como estimar o número de varas de pano constituíram um rolo, ou mesmo se o tamanho dos rolos foi consistente durante toda a colônia. Assim, é impossível comparar a saída do Rio Negro com o da fábrica de Campo Goitacases. Para Minas Gerais, Douglas Libby observa que mais de mil teares foram listados em um inventário tomada depois de 1785 mas não cita os dados para confirmar o quanto estes dispositivos realmente metragem produzido 48. Fica-se com a impressão de produção substancial, mas os dados necessários para confirmação faltam.

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A última categoria que devem ser considerados nessa discussão da origem colonial de industrializados de fabricação de têxteis Brasil é de trabalho. Durante todo o período colonial, mesmo em casa / configuração fazenda, os fabricantes de têxteis foram um monte extraordinariamente diversificada para os padrões brasileiros. 49 As divisões entre o padrão de trabalho dos escravos contra os homens livres, ou contra indígenas Português, dissolvem-se quando se considera a fabricação de tecidos .Douglas Libby vai tão longe para sugerir que as tarefas caseiro de fiação e tecelagem foram equalizadores social, ele escreve que no Mineiro propriedades do proprietário a esposa freqüentemente trabalhou ao lado de seus escravos para fiar e tecer o pano suficiente para suas necessidades que 50. Podemos também imaginar escravas recém-chegados da África passaram seus últimos habilidades tecendo a outros trabalhadores, talvez até mesmo aos seus patronos, como observado anteriormente, o Português tinha sido envolvido no comércio com regiões na África que produzia tecidos habilmente.

O trabalho em ambientes casa também foi gênero específico. Era quase que exclusivamente as mulheres que estavam envolvidos na produção de têxteis; mulheres jovens (livres e escravos) eram ensinadas habilidades em tenra idade que lhes permitam trabalhar com mais fiadores e tecelões experientes, sem distinção hierárquica real. O grande número de mulheres envolvidas em tais ocupações é impressionante. Libby propõe um valor indicativo de 30.000 spinners 51 necessários para suprir a 1000 teares referir no inventário de 1785 (ou seja, uma proporção de 30-1), mas ele insiste em que estes números representam casa ao invés de organização da fábrica. Curiosamente, Libby sugere que meio século mais tarde (em 1831-1840) a taxa foi reduzida para 24 spinners de um tecelão. 52 É provável que as mulheres também estavam envolvidos no intercâmbio dos seus caseiros em que gradualmente evoluiu em um local importante comércio.

Em contrapartida, na definição de proto-industrial, onde os trabalhadores foram recrutados habitantes indígenas das aldeias recém-estabelecido, o nível de organização mostrou tendências de gênero completamente diferente. Nas fábricas, as mulheres não prevaleceu na força de trabalho como o fizeram em 'casas de colonos ou fazendas, mas dividiam as tarefas com os homens, (embora a centrar a sua atenção no trabalho, eles parecem ter sido separados por sexo em diferentes áreas da fábrica)53. Significativamente, esses trabalhadores foram pagos salários. Nas capitanias do norte do Brasil, os salários foram fixados por lei, e periodicamente ajustado através da placa para toda a região; 54. Os salários auferidos, por sua vez, reflete divisões de trabalho definido atribuído pela tarefa em tais cenários hierarquias definitiva dos trabalhadores surgiu. Na fábrica do Rio Negro, por exemplo, fiadores foram pagos 2.000 réis por cada rolo de fio produzido. spinners Mestre, contudo, automaticamente ganhou mais do que os trabalhadores comuns, recebendo 1.600 réis por mês. Como não sabemos quantos rolos podem ser produzidos mensalmente há nenhuma maneira de calcular a diferença entre fiandeiras e as ordinárias spinner mestre que orientou seu trabalho, mas a distinção categórica é evidente a partir dos dados. Outros trabalhadores, como os tecelões, aparentemente pago um salário fixo (1200 réis por mês), e não foram pagos pela parte do trabalho. Naturalmente, nenhum dos trabalhadores indígenas já recebeu da moeda real, mas foram pagos o valor equivalente em peças de tecido, que poderiam ser usadas em troca por outras mercadorias. Por último, a distribuição da produção parece ter sido realizada por funcionários do governo, que manteve as contas

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de produção, para a fábrica de Rio Negro, metade dos lucros líquidos foram depositados na conta do Tesouro em 1797 55.

Nós não temos conhecimento claro das idades destes operários indígenas, só podemos dizer com certeza que se alguém não foi satisfatória em que foram enviados de volta para suas aldeias para fazer outras tarefas. É igualmente difícil comentar com certeza sobre a relação de spinners para os tecelões na proto-industrializados fábricas. No entanto, os dados disponíveis a partir da fábrica do Rio Negro, onde a dezoito teares operados por homens e mulheres foram fornecidas pela discussão girou noventa e seis Índico [gênero não especificado] spinners, 56 sugerem uma relação de 6:1, consideravelmente inferior ao citado por Libby para a produção nacional em Minas Gerais. O que isto indica provavelmente é a maior proficiência desses industrializados spinners proto indígenas que se envolveram na produção de pano de tempo integral, bem como a utilização de tecnologias mais eficientes. Observamos anteriormente que o uso do folheto de duas rodas girando em asilos Inglês implicou aumento da pressão sobre fiação para produzir mais de discussão. Era provável que a mesma situação prevaleceu na Amazônia, onde o governo era o proprietário das fábricas. Em qualquer caso, podemos estar certos de trabalhadores indianos colocar em longas horas, não obstante a aparência de uma programação descontraída, os trabalhadores da fábrica no Rio Negro trabalhou dez horas e meia por dia (7:55 da manhã, seguido de uma meia- hora de repouso, em seguida, 8-30 até meio-dia, seguido por um descanso de duas horas e depois mais trabalhar até seis horas) 57. Certamente, a intensidade da produção na fábrica (onde o trabalho representava o emprego a tempo inteiro) teria diferiram dramaticamente a partir do casa / cenáriofazenda onde outras tarefas provável interveio.

Todos os trabalhadores indígenas, incluindo aquelas envolvidas na produção têxtil, veio sob a jurisdição da Direcção, que exigiu que fossem vestidos de maneira quase-europeus. Comentando sobre o desejo de Português para assimilação através do vestido, do século décimo oitavo grande naturalista brasileiro, Alexandre Rodrigues Ferreira, observou que o pano não só foi dado como pagamento de salários aos trabalhadores nativos, mas também distribuiu, gratuitamente, para os ocupantes recentes das comunidades indígenas. Ele observou que era comum nas aldeias, de destacar os chefes e apresentar estes com parafusos e mais finos mais tecido do que para os membros da tribo ordinária. Foi reconhecido que este "dom" encorajaria o chefe para vestir no estilo de vestir Europeu e inspirar outros a seguir seu exemplo, mesmo quando tal prática ao mesmo tempo serviu para reforçar sua autoridade e, portanto, sua obrigação para com seus patronos Português 58.

Os críticos do sistema de direcção têm sugerido que a motivação real por trás do mandato roupa era de aumentar os lucros através da criação de um mercado consumidor de indígenas cativos. 59 Embora seja indubitavelmente verdade que o número alargado de consumidores foram uma consequência da legislação (e ir longe na confirmação a existência de uma economia industrializada modalidade proto), esta crítica perde a ironia inerente ao transformar a fábrica trabalhadores têxteis nativo em um proletariado rural. Não só os trabalhadores da fábrica têxtil indígenas usam roupas costuradas a partir dos tecidos que eles próprios haviam produzido no trabalho, mas foram pagos os salários até mesmo (como ditado pela Direcção), calculado em peças de tecido produzidos localmente. 60 Adicionalmente, foi provável que eles ou outros em suas aldeias, o algodão cresceu a partir do qual o tecido era fiado e tecido. Os spinners

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indígenas e tecelões que trabalhavam nessas fábricas têxteis de pequeno porte, portanto, foram sendo assimilados, assim como, simultaneamente, foram o instrumento através do qual o processo de assimilação ocorreu. Visto no seu mais amplo sentido, a directiva roupas exibidas várias funções: ela estimulou o aumento da produção de industrializados de produção de pano que, por sua vez, apressou-se a assimilação, a integração econômica, a liquidez, bem como os mercados em expansão.

Por outro lado, é extremamente importante entender que o uso de trabalhadores têxteis indígenas não resulta automaticamente em um total europeizado "produto". Instead, design patterns woven into locally produced fabrics reflected the cultural traditions of the areas in which they were produced.[see figure IV] 61 Fashioned into European styles, such fabrics, nevertheless, incorporated geometric designs typical of indigenous hammock and basket weaving. By allowing for such hybridized departures from European models, the result was a product presumably more palatable to local tastes; the reward for the Portuguese was a clothed population. 62 Still another factor which affected cloth production was the impact of the mid-eighteenth century sumptuary laws, which applied not only to Portugal but to its vast realm. 63 These regulations restricted the working classes from wearing the finery associated with the upper class. Ostensibly the purpose of these measures was to prevent importation of expensive cloth from other European nations; inversely, they also served to stimulate local demand for simple fabrics. Given these sumptuary restrictions, Indians would have automatically been precluded from completely emulating European couture. Thus, it made sense for the Portuguese to allow them leeway in designing their own cloth. With regard to non-indigenous Brazilians affected by these laws, occasionally these sumptuary prohibitions took an ironic twist: elite partisans of the late eighteenth century nativist revolt in Minas Gerais known as the Inconfidência, for example, sported locally produced inexpensive cotton clothing as a proud symbol of their resistance to the Crown. 64

Did the state-sponsored Brazilian textile industry impact its Portuguese counterpart? While it is difficult to answer this question with certainty we can observe that the initial enthusiasm that engendered the push for import-substitution on both sides of the Atlantic gave way, first, to skepticism and eventually to alarm concerning Brazilian production. Even while Pombal was still at the helm, an early, but unsuccessful, attempt 65 was made in 1766 to curtail Brazilian textile production, which was now perceived as threatening to metropolitan factory output. Justifications for this re-evaluation of the colonial economic scene were often obscured in circuitous, quasi-physiocratic arguments; the captain-general of Minas Gerais suggested, for example, that prodigious local production of cloth had reduced the incentive of miners to dig for gold since with Mineiro cottons readily available they would not need ore to pay for more costly imported (ie, Portuguese) manufactures. 66 Apparently, if the Minas Gerais residents had simply bought enough Portuguese textiles, they would not be facing restrictions.

The opportunity to enact further prohibitions against the increasing Brazilian cloth manufacture presented itself when Pombal fell from power in 1777. The very same fabric manufacturers whom he had promoted in Portugal now pleaded with the Crown for relief in the form of totally outlawing Brazilian textile production; Kenneth Maxwell argues that this turnabout may be viewed as a retreat to neo-mercantilism. 67 Ultimately, the campaign of these favored manufacturers met with success, resulting in theÁlvara of 1785 which not only prohibited textile production but curtailed all colonial

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manufacture. In regard to cloth production, the Álvara specifically limited activity to the production of coarse textiles (suitable for the clothing of slaves and the very poor) and sacking. Inadvertently, however, the legislation allows us to confirm the extent to which textile production had burgeoned during the colonial period, by singling out for prohibition “the manufacture of not only cotton cloth, but silk, wool, linen and embroidery”. 68

Far from delivering a crushing blow to Brazilian cloth manufacture, however, the legislation of 1785 appears to have operated more in the breach than in the observance; available data from the post-1785 period suggest that widespread production and trade in textiles continued unabated in most of the colony. In the area of Vitoria, for example, the principal commerce continued to be cotton, traded both in thread and in cloth. In Minas Gerais production seems to have actually sped up after 1785. 69 The Rio Negro factory considered above was first established in 1798 ( some thirteen years after the publication of the prohibition), while in the Far West the Crown openly encouraged the production of fine cotton textiles rather than lesser fabrics even after theÁlvara was in effect. A clear example of what is an obvious breach of official policy is provided in the 1787 instructions from the captain-general to the Commandant of the Vila of Borba. The Commandant was to set two Indian couples, who had recently migrated out of Spanish territories wearing apparel of finely woven cotton cloth [figure V], 70 the task of weaving such cloth for the Portuguese. Apparently, the government was not restricted by its own prohibitions on manufacture, as the Commandant was even promised looms! 71 Yet another example of an obvious violation of official government policy was the textile factory of the new town of Albuquerque. As noted earlier, when this town was observed in 1786 it was producing substantial amounts of cotton cloth for re-sale in Cuiabá, even as the prohibition had supposedly taken effect. By the same token, the impact on what appears to have been a longer-established major textile producing region, Rio de Janeiro, must also be re-evaluated, as only sixteen persons in that city appear to have been constrained from producing luxury cloth. 72

Yet another variable in this complex portrait of Brazilian textile manufacture was the increase of exported raw Brazilian cotton to England after mid-eighteenth century. 73 Ironically, this trade began at roughly the same time that cloth production was being encouraged in Brazil. The overlap of these two clearly contradictory trends is problematic. Was this yet another method of controlling the expansion of the competitive Brazilian manufacture or was there simply enough raw cotton to play both ends of the market at the same time? Ultimately, it would seem that the possibility of long-distance trade with the British in Brazilian cotton proved to be at least as attractive as allowing that cotton to be absorbed into local manufacture. The impact locally in Brazil, as we have seen, does not seem to have seriously threatened production. 

19th Century

After 1785, “semi-official” sponsorship of Brazilian textile factories, as well as home production, continued unabated until European politics once again dramatically intervened. The Napoleonic invasion of Portugal, which forced the removal of the Portuguese royal family to Rio de Janeiro in 1808, had made it imperative to open Brazilian ports to foreign trade. In a very real sense, the colony was transformed into the metropolitan power; as the “new” Portugal, therefore, Brazil would necessarily have to lift restrictions on manufacturing (including those on textiles) in order to survive. Thus,

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the 1785 prohibitions were officially revoked in 1808, in conjunction with the opening of trade to foreign nations.

However, as has been shown above, textile production had never really ceased post- 1785. It is, therefore, probably more accurate to characterize the post-1808 period as one of expansion of fabric manufacture, rather than its inception. With open encouragement of the now resident-in-Brazil royal government, new textile factories were established soon after manufacturing prohibitions were lifted, appearing in Ouro Preto (Minas Gerais) in 1814, in São Paulo by 1813, in the now Imperial capital of Rio de Janeiro in 1819 and 1826, and in the province of Pernambuco (1822). 74 Such new factories produced not only cotton goods, but luxury items such as silks and trimmings of gold and silver. 75

Production levels during the early nineteenth century appear to have been substantial; one well-known British source, which reported solely on production in Minas Gerais for the year 1827-1828, suggested that the amount of cloth that province exported, combined with the amount produced for domestic consumption, yielded an astounding figure of more than 8 million yards. 76 Yet, in the following decade, Mineiro textile production figures were much lower than those of the 1820s, leading many historians familiar with these statistics to assume that the burgeoning industry had been undercut by outside competition. These historians reason that the preferred nation status gained by British products in the Brazilian market first through an 1810 Treaty, and later re-confirmed by independent Brazil in 1827 (these arrangements were essentially paybacks for British aid in challenging Napoleon in Portugal and helping the Portuguese safely reach Brazilian shores) had finally stymied local Brazilian textile production. According to one view, the stultifying impact of British textiles imports to Brazil began c. 1830 and persisted until 1844, when passage of protectionist legislation ushered in a period of re-invigorated Brazilian textile manufacture; 77 yet another perspective on this period proposes that the first viable textile manufacture can be confirmed for Brazil only after protection was implemented. 78

These positions, however, are strongly contradicted by several indicators. First, there were a number of factories created before 1844, at precisely the moment when the negative impact of British goods is considered to have been most disastrously felt. For example, after 1830 but before 1844, two substantial plants in the vicinity of Bahia, São Antonio de Queimado and Conceição, were already in operation. Then, in 1845-1846, just a year after the passage of the Protection Act and with scarcely enough time to radically alter investment conditions, the Todos os Santos factory was founded in the nearby Recôncovo area with a yearly output greater “than the first two combined”. 79

Secondly, as this author has demonstrated elsewhere, the British government routinely complained that exported goods (of which cotton textiles were statistically the most important) languished in the Brazilian market, where overstocking was a real concern. Even the removal of sugar duties on Brazilian sugar in the British market in 1846 failed to stimulate the sale of British manufactures in Brazil which could not be sold “except at ruinously losing prices”. 80 Might one tentatively suggest that this was so because Brazilian factories met local needs? Supporting this conclusion is the evidence that British textiles which entered Brazil frequently bypassed the local consumer and were, instead, transshipped to Africa to pay for slaves marketed in Brazil. 81It is difficult to reconcile the puny showing of British textiles in Brazilian markets with the notion of

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such fabrics swamping Brazilian production. Given these indicators, the British threat to Brazilian textile production should definitely be re-evaluated.

After 1850, the year in which the Brazilian slave trade ended, conditions for textile production improved even further. Eugene Ware Ridings Jr. notes that textile production in the Province of Bahia was favored by a large resident labor force which could be employed for relatively small sums, as well as by the capital released from the ending of the slave trade. 82 Not surprisingly, this capital would be invested in newly created companies, with the result that by 1866 Brazil boasted nine textile factories (five of which were in Bahia). That number had escalated to thirty, nationwide, by 1875. 83 Ten years later, Brazil had forty-eight textile factories; the center of textile production, however, had now shifted away from the north to the more centrally located Minas Gerais (where there had long been manufacture), and the southeastern provinces of Rio de Janeiro 84 and São Paulo. 85With profitability evident after the 1860s, entrepreneurs began to invest in modernized textile machinery. 86 Textile manufacture now spread to the southeastern regions, where abandoned coffee lands were given over to cotton cultivation.

The gender of textile workers employed varied depending on the region and on the configuration, home/ fazenda or factory. In some areas of Minas Gerais, where the first modality persevered (notwithstanding the creation of textile factories), Douglas Libby has calculated that women so dominated cloth production and, conversely, production dominated their existence, that over 90% of the female population (both free and slave) spun and wove. 87

In the factories, by contrast, the work force included men and women, a direct parallel to the state-sponsored factories of the late eighteenth century. Since the institution of slavery was not abolished in Brazil until 1888, slaves continued to provide labor to the textile industry for the better part of the century. It was not unusual in the nineteenth century factory for male and female slaves to work alongside free workers 88 (much as slave women worked alongside their owners in the home/ fazendaconfiguration). Again, the ratio of free to slave workers varied by geographic region.

Brazil's nineteenth century textile factories were often financed with foreign capital. Thus it should not be surprising that in these settings, the upper echelon of workers, the technicians, was frequently non-Brazilian; it was rare that Brazilians were promoted beyond the position of assistant. Many of the managerial jobs were held by English workers, who brought with them a kind of global knowledge of the industry, as well as technical expertise to run imported machinery, now allowed in Brazil with the ending of restrictions on imported machinery in 1846 and 1847. The interchange between textile interests of both nations occasionally led to expert English spinners and weavers being relocated in Brazil; this was especially so after 1870 when depression and foreign competition forced large numbers of British cotton mills to close. 89 Poor foreign immigrants, recently arrived in Brazil, provided another source of labor for textile factories. The Santo Aleixo factory near Rio de Janeiro counted 100 out of 116 workers as foreigners in 1850; eighty-four of them had come from the German settlement at Petropolis. 90

There is no doubt that child labor was employed in some of these nineteenth century mills, while long work hours were standard, despite published work-day standards of

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ten hours. In his seminal study of the nineteenth century Brazilian textile industry, Stanley Stein remarks that when the installation of electric lights made night labor possible in the 1890s laborers put in fourteen to seventeen hour days. 91 As elsewhere, most of Brazil's nineteenth century textile workers, were unskilled, illiterate and poor; some were foundlings. 92 This is not to minimize the appearance of “industrial paternalism” at mid-century which saw some mill owners providing housing, schooling and food. Such enlightened “benevolence”, however, was certainly not the norm in Brazilian manufacturing establishments and had a limited lifespan. By the end of the century, worker's towns [ vilas operarias ] were replacing dormitory arrangements, with housing units rented out to workers rather than provided as before. 93

The Brazilian textile industry of the twentieth century has been analyzed by several authors, including John P. Dickenson 94 and Stanley Stein 95 . One can note that despite the impression of industry health that a statistic of over 115,000 textile workers nationwide by the 1920s implies, 96 the textile industry on the eve of WWII was a technologically outdated sector of the economy. The turning point in the modernization of textile production occurred as a result of the demand for Brazilian cloth by Allied forces in the 1940-1945 period. Paralleling the history of the industry elsewhere, modern Brazilian textile production has been characterized by strong unions and opposing manufacturers' associations. 97

Conclusão

This discussion has examined the issues concerning textile production in pre-modern Brazil from a revisionist perspective. During the first two centuries of colonization, the pre-industrial pattern of cloth production included simple home manufacture and estate production. In both instances, the output of such endeavors was intended for local consumption, and operations were essentially self-contained. By the eighteenth century the evidence suggests a dramatically altered production scale, with factory settings now providing a substantial portion of Brazilian textile manufacture. Moreover, fabrics produced in urban factories or in mills located in rural Indian communities contributed to what had become by the eighteenth century an internal textile trade, which apparently continued unabated into the 1800s. To the extent that fabrics were shipped to Portugal, that trade may also be considered an international one.

The proto-industrialized textile factories of the 1700s were characterized by wage-earning workers who were employed full-time for the purpose of producing cloth. The pay scale, at least for weavers, apparently corresponded to the hours of work spent in the factory, rather than to pieces produced. There is no evidence from the factory data that “finishing” work was done at home, or that there was auxiliary “putting out” to home producers. Rather, factory laborers appear to have put in long hours in these state run enterprises to produce a finished product in situ. Such enterprise suggests modernization as well as profit-orientation. The limited but available statistics on ratios of spinners to weavers factories definitely confirms far greater efficiency than in home/ fazenda settings.

Neither the factories, nor home/estate production, nor even the internal trade, appear to have been eclipsed by the prohibitions of 1785. Indeed, the only impact of the legislation seems to have been to refocus the industry to the production of inexpensive textiles (although some fine fabrics continued to be produced at government request).

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While it is clear that Britain did absorb increasing amounts of Brazilian cotton through the late eighteenth century, emerging as a global giant in the textile world in the 1800s, there is no clear evidence that her production ever totally inhibited Brazilian textile production either in the eighteenth or nineteenth century.

Beatriz Nizza da Silva has argued that Brazil was on the cusp of becoming a manufacturing presence before the prohibitions of 1785. 98 This paper has presented the evidence for a rather different interpretation as regards the textile industry. Not only does it appear that cloth manufacture had resulted in true industry by the eighteenth century, but its parameters were defined by the government, which encouraged its survival despite legal restrictions. In their scale and level of organization the proto-industrialized textile factories of late colonial Brazil suggest clear analogies to those of contemporaneous Portugal or England. 99Perhaps the only notable difference is that Brazilian textiles were never intended to supply global markets (the temporary trade with Portugal is a clear exception). The point of textile production in colonial and nineteenth century Brazil was to provide needed fabrics to a very large and geographically far-flung internal market, and all indicators suggest that the goal was successfully met. While it is obvious that the momentum of textile production was by no means even, it is equally the case, as this discussion has shown, that it never really stopped altogether. Rejecting previous perspectives on Brazil's cloth industry, this article concludes that the origins of today's enormous textile output may be directly traced to the late colonial period and to its continuation unabated through the nineteenth century when home/ fazenda manufacture was finally superceded by the factory mode.

 

NOTAS

 The author thanks Professor Sharon Sundue (History Department, Drew University) for her useful comparative comments on the early textile industry in the United States, Professor Eric Delson (American Museum of Natural History) for his editorial assistance, and the Editors for their invitation to join this project.

1. John Dickenson, Brazil: Studies in Industrial Geography (Folkestone, 1978), p. 77.

2. Anne Sobotta, Survey of the Brazilian clothing and fashion industry (London, 2003) as cited in http://www.brasil-consult.com/B_ R.html.

3. See Luiz Carlos Soares, “A Manufatura na Sociedade Escravista: O surto manufatureiro no Rio de Janeiro e nas suas Circunvizinhanças (1840-1870)”, in Frédéric Mauro, ed., La Préindustrialisation du Brésil: Essais sur une Économie en Transition, 1830/50-1930-50 (Paris, 1984), pp. 13-49.

4. For example, Dauril Alden, Royal Government in Colonial Brazil: With Special Reference to the Administration of the Marquis of Lavradio, Viceroy, 1769-1779 (Berkeley, CA, 1968), p. 385 and Stanley Stein, The Brazilian Cotton Manufacture: Textile Enterprise in an Underdeveloped Area

(Cambridge, MA, 1957), p. 2.

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5. This is position of Douglas Cole Libby, “Proto-industrialisation in a Slave Society: The Case of Minas Gerais”, Journal of Latin American Studies, 23 (1991), pp. 1-36.

6. For the clearest statement of this position see Caio Prado, Jr., The Colonial Background of Modern Brazil (Berkeley, CA,1969), p. 260 who characterizes most colonial cloth production as craft.

7. My colleague John Dickenson and I have rejected the characterization of mining and textile production in late colonial Brazil including mining and textiles as craft. See John Dickenson and Roberta Delson, Enterprise under Colonialism: a study of pioneer industrialization in Brazil, 1700-1830 (Working Paper 12, Liverpool, 1991).

8. For example, the account of Pero Vaz de Caminha, cited in John Hemmings, Red Gold: The conquest of the Brazilian Indians , (Cambridge, MA, 1978), p.3.

9. The Omagua, known as the Camemba in Portuguese, were known to have worn tunics fashioned from cultivated cotton. See William M. Denevan, Cultivated Landscapes of Native Amazonia and the

Andes , (Oxford, 2002), p. 63.

10. As cited in C. Jill Minar, “Motor skills and the Learning Process: The Conservation of Cordage final Twist direction in Communities of Practice,” Journal of Anthropological Research , 57, (2001), pp. 381-405 ,391.

11. Ernesto Silva Bruno, História do Brasil: geral e regional, 6 vols (São Paulo, 1966), V, p. 42.

12. Ibid., p. 46.

13. Although some fabrics such as linen and silk were produced in small factories. On this point see Nuno Luís Madurerira, (org), História do Trabalho e das Ocupações, 3 vols (Oeiras, 2001), I (A Indústria

Têxtil), p. 78.

14. H. Schlesinger, Geografia industrial do Brasil, (São Paulo, 1966), p. 178.

15. Heitor Ferreira Lima, Formação Industrial do Brasil, (Rio de Janeiro, 1961), p. 150.

16. This was especially the case of favorite slaves and illegitimate children. See examples provided in Eduardo França Paiva, Escravos e Libertos Nas Minas Gerais do Século XVIII: Estratégias de Resistência Através dos Testamentos (São Paulo, 1995), p. 96 and ch.2 et. Passim.

17. T. Bentley Duncan, Atlantic Islands: Madeira, the Azores and the Cape Verdes in Seventeenth-Century Commerce and Navigation (Chicago, 1972), pp. 215-216.

18. AH de Oliveira Marques, History of Portugal, 2nd ed. (New York, 1976), p. 386.

19. Ibid. On the same point see also Judith Blow Williams, British Commercial Policy and Trade

Expansion, 1750-1850 (Oxford, 1972), p. 149.

20. For a discussion of Pombal's policies and the creation of textile (especially silk) factories in Portugal and in Brazil see AH de Oliveira Marques, History of Portugal, pp. 383-384 and Kenneth R. Maxwell, Conflicts and Conspiracies: Brazil and Portugal, 1750-1808 (Cambridge, 1973), pp. 41, 51-56.

21. Caio Prado, Jr., The Colonial Background, p. 260.

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22. Maria Beatriz Nizza da Silva, Vila Privada E Quotidiano no Brasil na Época de D. Maria I e D. João VI

(Lisbon, 1993), p. 234.

23. Dickenson and Delson, Enterprise under Colonialism, p. 40.

24. Silva Bruno, História do Brasil, IV, p. 64.

25. Maxwell, Conflicts and Conspiracies, p. 41.

26. This instructions are contained in Pedro José Corrêa to Bishop of Para, 24 September 1756 (Lisbon) Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Códice DCCCII-15-72 in Manoel Barata, Formação Histórica do Pará: obras reunidas (Belém, Pará, 1973), pp. 128-129.

27. Weavers from India are mentioned in Ibid. , and Heitor Ferreira Lima, Formação Industrial do Brasil, p. 141 and in CR Boxer, The Golden Age of Brazil, 1695-1750: Growing Pains of a Colonial Society (Berkeley, CA, 1962), p. 300 who additionally notes that such weavers were to be allowed to keep “their own dress, manners and customs”.

28. Robin L. Anderson, Colonization as Exploitation in the Amazon Rain Forest, 1758-1911 (Gainesville,

FLA, 1999), p. 30. These colonizing projects are also discussed in Roberta Marx Delson, Vilas Novas para o Brasil-Colônia: Planejamento Espacial e Social no século XVIII (Brasília, 1997).

29. Colin M. MacLachlan, “The Indian labor structure in the Portuguese Amazon, 1700-1800” in Dauril Alden (ed.) The Colonial Roots of Modern Brazil (Berkeley, CA, 1973) pp. 199-230, 206 refers to the Jesuit cloth manufacture.

30. Anderson, Colonization as Exploitation, p. 61.

31. For a map of Albuquerque see Delson, Vilas Novas, p. 77.

32. The observation of Albuquerque was made in September, 1786. See “Diário da diligencia da comissão chefiado pelo Engenheiro Ricardo Franco, 1785-1786” (Rio de Janeiro) Arquivo Histórico do Itamaraty, Lata 266, Maço 1, Pasta 21.

33. Ferreira Lima, Formação Industrial do Brasil, p. 140.

34. Stuart P. Schwartz, “Colonial Brazil, c. 1850-c. 1750: plantations and peripheries”, in Leslie Bethell

(ed.) Cambridge History of Latin American (Cambridge, 1984) II, pp. 423-499, p. 477.

35. Ferreira Lima, Formação Industrial do Brasil, p. 141.

36. Ibid.

37. José Jobson de Andrade Arruda, “ O brasil no Comércia Colonial (1796-1808): Contribuição ao Estudo

Quantitativo da Economia Colonial” (Ph.D., University of São Paulo, 1972) , p. 516.

38. Figure I is plate # 51, “Roda de Fiar Algodão”, vol. I from Alexandre Rodrigues Ferreira, Viagem Filosófico pela Capitania do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá , 2 vols. Facsimile folio (Rio de Janeiro, 1971) [hereafter, VF, I].

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39. Apparently the placement of the two flyers above the wheel was intended as a space-saving device. On this point see Laurel Thatcher Ulrich, The Age of Homespun: Objects and Stories in the Creation of an

American Myth, (New York, 2001), p. 91

40. Oliveira Marques, History of Portugal, pp. 384 reports that the cotton factory in Portiere, Portugal installed modern equipment from England in 1776, while “jennies” and “mule-jennies” arrived in Portugal from England c. 1770s and continued throughout the century.

41. Figure II, VF, I, plate #50, “Engenho de Descaroçar Algodão”.

42. As cited in Silva Bruno, História do Brasil, VI, p. 59.

43. Figure III, VF, I, plate 53, “Prospecto do Tear, com que fazem as suas redes mais delicadas as Indias da villa de Monte-Alegre”.

44. Ferreira Lima, Formação Industrial do Brasil, p. 161.

45. Dauril Alden cites the report on Santa Catarina in fn 115, p. 385.

46. Silva Bruno, História do Brasil, IV, p. 92.

47. Colin M. MacLachlan, “The Indian labor structure in the Portuguese Amazon, 1700-1800” in Dauril Alden (ed.) The Colonial Roots of Modern Brazil (Berkeley, CA, 1973) pp. 199-230, 219-220.

48. Douglas Cole Libby, “Proto-industrialisation in a Slave Society: The Case of Minas Gerais”, Journal of Latin American Studies, 23 (1991), pp. 1-36, 24 cites an inventory of 1785.

49. There is some evidence that prisoners were employed in the manufacture of cordage from guaxima but we do not know what their ethnic background was. See Dauril Alden, Royal Government in Colonial Brazil: With Special Reference to the Administration of the Marquis of Lavradio, Viceroy, 1769-

1779 (Berkeley, CA, 1968), p. 371.

50. Libby, “Proto-industrialisation, p. 28.

51. Ibid. , p. 24.

52. Ibid., p. 28.

53. MacLachlan, “The Indian labor structure” , p. 219.

54. MacLachlan, “The Indian labor structure”, p. 205.

55. MacLachlan, “The Indian labor structure”, pp. 219-220.

56. MacLachlan, “The Indian labor structure”, pp. 219.

57. Ibid.

58. This point is made in the “Relação” ordering the settlement of the Muras in Airão, 12 March 1787 and cited in Alexandre Rodrigues Ferreira, Memorias da Viagem Filosófico pela Capitania do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá 2 vols. (Rio de Janeiro, 1974) [hereafter Memorias], I, p.160.

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59. This argument is advanced in BJ Barickman, “ 'Tame Indians,' 'Wild Heathens,' and Settlers in Southern Bahia in the Late Eighteenth and Early Nineteenth Centuries”, The Americas, 51 (1995), pp.325-368, pp. 343-344.

60. “Wages were usually quoted in terms of cash, then converted to cloth, based on a figure fixed in 1751

and revised in 1773…” in Anderson, Colonization as Exploitation , p. 42.

61. Figure IV, VF I, Plate # 118, “Índio Cambeba com suas Armas”.

62. The author discusses this point further in Roberta Marx Delson, “Beyond Imperial Domination and Resistance: Extrapolating the Late Colonial Amazonian Cultural Landscape from the Visual Record”,

Yearbook, Conference of Latin Americanists Geographers, 26 (2000), p. 124.

63. See Judith Blow Williams, British Commercial Policy and Trade Expansion, 1750-1850 (Oxford,

1972), p. 149. These laws applied to the vast Portuguese realm. For a discussion of the impact of sumptuary laws in the Atlantic Islands see Abel Soares Fernandes, Angela Freitas Alves and Julieta do Vale Fernandes, O trajo na Madeira: subsidio para o seu estudo (Funchal, 1994), pp. 208-218.

64. Dickenson and Delson, Enterprise under Colonialism, p. 40.

65. Ferreia Lima, Formação Industrial do Brasil, p. 159.

66 Alden, Royal Government in Colonial Brazil, p. 384.

67. Maxwell, Conflicts and Conspiracies, p. 78-80.

68. We first made this suggestion in Dickenson and Delson, Enterprise under Colonialism, p. 41.

69. Ibid.

70. Figure V, VF I, Plate # 107, “Índias Vestidas de Tribo não Identificada”.

71. Letter of João Perreira Caldas to Commandante, Vila da Borba 25 January 1787 cited in Memorias I, pp. 94-95.

72. Ferreira Lima, Formação Industrial do Brasil, p. 169.

73. On this point see Eugene Ware Ridings, Jr., “The Bahian Commercial Association, 1840-1889: A Pressure Group in an Underdeveloped Area” (Ph.D., University of Florida, 1970) [hereafter, Bahian Commercial, 1840-1889], p. 16, Ferreia Lima, Formação Industrial do Brasil, p. 142, and Alden, Royal

Government, p. 366.

74. Dickenson and Delson, Enterprise under Colonialism, p. 41.

75. Nizza da Silva, Vila Privada E Quotidiano no Brasil , p. 234.

76. Libby, “Proto-industrialisation”, p. 27 cites the survey of JJ Sturz, and Englishman whose Review, Financial, Statistical and Commercial, of the Empire of Brazil and its Resources (London, 1837) suggests that for 1827-8 “Minas has exported some 2,339, 605 yards of spun cotton cloth” while consuming at home “roughly 5,800, 000 yards of cotton cloth”.

77. Dickenson, Brazil: Studies in Industrial Geography, p. 77.

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78 This is the basic premise of Stein, The Brazilian Cotton Manufacture.

79. Ridings, Jr., Bahian Commercial Association , 1840-1889, p. 259.

80. Hudson to Palmerston, 10 October 1848, National Register of Archives (London) Broadlands Manuscript GC/HU/1-71 as cited in Roberta M. Delson, “Sugar Production for the Nineteenth Century British Market: Rethinking the Roles of Brazil and the British West Indies”, in Bill Albert and Adrian Graves, (eds.) Crisis and Change in the International sugar Economy, 1860-1914 (Edinburgh, 1984), pp. 59-80, 72.

81. Ibid.

82. Ridings, Jr., Bahian Commercial Association, 1840-1889, p. 259.

83. Dickenson, Brazil: Studies in Industrial Geography, p. 77.

84. Ridings, Jr., Bahian Commercial Association, 1840-1889, pp. 260-261.

85. In 1900 there were seventeen cotton mills but by 1915 that number had surged to forty-one. This point

is made in Warren Dean, The Industrialization of São Paulo, 1880-1945 (Austin, TX, 1969), p. 83.

86. Dean, The Industrialization of São Paulo, p. 37.

87. Libby, “Proto-industrialisation, p. 16.

88. See Soares, “A Manufatura na Sociedade Escravista” for a discussion of slave labor in Brazil's manufacturing establishments.

89. Stein, The Brazilian Cotton Manufacture, p. 52.

90. Soares, “A Manufatura na Sociedade Escravista”, p. 33.

91. Stein, The Brazilian Cotton Manufacture p. 62.

92. Ibid., p. 53.

93. Ibid., p. 58.

94. Dickenson, Brazil: Studies in Industrial Geography.

95. Stein, The Brazilian Cotton Manufacture.

96. Dickenson, Brazil: Studies in Industrial Geography, p. 70.

97. Stein, The Brazilian Cotton Manufacture p. 81.

98. Dickenson and Delson, Enterprise under Colonialism, p. 39.

99. Ibid., p. 40.

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Figures 

 I Plate # 51 (vol. I),

“Roda de tear algodão” (spinning wheel for cotton), 1784, in Alexandre Rodrigues Ferreira, Viagem Filosófico pela Capitania do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá, 2 vols. Facsimile folio (Rio de Janeiro, 1971) [hereafter, VF, I]. Note the presence of two flyers to collect the spun thread, as well as the side crank and foot pedal. 

 II Plate # 50,

“Engenho de Descaroçar Algodão” (engine for ginning cotton), 1784. VF, I. Note that this device is illustrated as being hand-powered, and that the ginned seeds are shown. The origins of this device are obscure. 

 

III Plate # 53,

“Prospecto do Tear, com que fazem as suas redes mais delicadas as Indias da villa de Monte-Alegre” ( a view of the loom used by Indian women in the village of Monte Alegre to weave their most delicate hammocks), 1785. VF, I, Note the geometric pattern which is being woven. 

 IV Plate # 118,

“Índio Cambeba com suas Armas” (Cambeba Indian male with his armament), nd. VF, I. The Cambeba, or Omagua (as they known by the Spanish), Indians were widely known for wearing “European-style” shirts and trousers sewn from their own woven

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cotton fabrics. The cloth clearly displayed characteristic geometric motifs, as shown in this illustration. 

V Plate # 107,

“Índias Vestidas de Tribo não Identificada” (Clothed Female Indians of an unknown tribe), c. 1787. VF, I. The women illustrated here (and their husbands) are the couples who arrived in the Village of Borba from Spanish territories. It is the fine quality of the fabric of their dresses which they apparently had woven themselves and are shown wearing, which resulted in the Portuguese assigning them the task of making cloth in Borba. 

DELSON, Roberta Marx. A Origem da Indústria Têxtil do Brasil: Uma Visão

Geral nacional overview Brasil. 11-13 novembro 2004