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A ORIGEM DO PETRÓLEO
REFINO DO PETRÓLEO
Principais funções dos Lubrificantes
A evolução dos equipamentos, no entanto, começou a exigir também outras funções dos lubrificantes:
Aditivos específicos
para a aplicação do
óleo lubrificante
O que é um óleo lubrificante?
Óleos básicos
de alta
qualidade
LUBRIFICANTES
+
Os óleos lubrificantes são formados por dois
grupos de compostos:
Óleos Básicos e Aditivos
LUBRIFICANTES
O QUE É VISCOSIDADE ?
A viscosidade pode ser definida como a resistência ao
escoamento.
A viscosidade pode variar de acordo com a temperatura,
sendo inversamente proporcional à mesma (diminui com o
aumento da temperatura).
MEL ALTA VISCOSIDADE
ÁGUA BAIXA VISCOSIDADE
SELEÇÃO DA VISCOSIDADE
• VELOCIDADE
Quanto maior a velocidade, menor deve ser a viscosidade e
vice-versa.
• PRESSÃO
Quanto maior for a carga, maior deverá ser a viscosidade,
para poder suportá-la e evitar o rompimento da película
lubrificante.
40°C 100°C
Vis
co
sid
ad
e c
inem
áti
ca,
cS
t
Temperatura
SAE 50
SAE 40
SAE 30
SAE 20
VARIAÇÃO DE VISCOSIDADE
• Partidas à frio mais fáceis;
• Lubrificação adequada numa faixa mais ampla de
temperatura;
• Menor consumo de combustível;
• Menor consumo de óleo lubrificante;
• Maior durabilidade da bateria;
• Menor desgaste do motor.
ÓLEOS MULTIVISCOSOS: Principais vantagens
Aditivo é um produto químico sintético de composição exata
e conhecida que é adicionado ao óleo básico em pequenas
quantidades, para melhorar as propriedades do lubrificante.
Os aditivos podem ser classificados de acordo com a função
que eles exercem:
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Lubrificantes de Motor
ACEA
Especificações
dos Óleos
de Motor
API
SAE O&M
Viscosidade
- Society of Automotive Engineers
Nível de Qualidade / Desempenho
- American Petroleum Institute
- Association des Constructeurs Européens d’Automobiles
- Classificações de Montadoras
CLASSIFICAÇÕES DE LUBRIFICANTES p/ MOTOR
Compression ignition(ignição por compressão)
API - American Petroleum Institute
O API estabeleceu um sistema de classificação
dos óleos de motor baseado em seu desempenho.
Spark ignition(ignição por centelha)
X= A, B, C,..., J, L, M
SX
CXX=A, B, C,..., H-4, I-4
F3 / Poli
Classificações
Obsoletas
segundo API
SC 1964
SD 1968
SE 1972
SF 1980
SG 1989
SH 1994
Classificação API paramotores gasolina
SB 1930
SA Mineral Puro
F1 S. Plus 25W50
F1 Super 20W40
SL 2001
SJ 1997
F1 Master Sintético
F1 Master
F1 Master Plus
F1 Master 4X4
SM 2004
Classificação APIpara motores diesel
Brutus Alta Performance 15W40
Ultramo Turbo
Ultramo Turbo Plus 15W40
CA 1940
CB 1949
CC 1955
CD 1961
CE 1983
CF 1994
CG-4 1994
Classificações
Obsoletas
segundo API
CF-4 1990
Brutus EGR (sint) 15W40
CH-4 1999
CI-4
2002
Brutus T5 15W40
Brutus 25W50
Comparação do desempenho dos lubrificantes de acordo com a classificação
API:
Aditivação para API CH-4
Intervalos de troca
81.000km
Aditivação para API CG-4
Intervalos de troca
81.000km
Aditivação para API CF-4
Intervalos de troca
48.000km
API – DESEMPENHO
Formação de
”lama ou borra”
Problemas relacionados ao uso de lubrificantes de baixo
desempenho ou inadequados:
API – DESEMPENHO
Espessamento do lubrificante por oxidação
Ferrugem
CorrosãoDesgaste
Depósitos
em pistão
Estabilidade ao
cisalhamento
Controle
formação de lama
API SJAPI SFSE API SL API
SM
API SG
CLASSIFICAÇÃO
API
CLASSIFICAÇÃODepósitos no pistão
Corrosão
Espessamento x Fuligem
Desgaste do
comando de válvulas
Desgaste de
anéis e camisas
Consumo de óleoBorras
Entupimento
de filtro
Bombeabilidade
do óleo usado
Oxidação
Aeração do óleo
Estabilidade ao
cisalhamento
CI-4CH-4CG-4CF-4CF
CATEGORIAS DE SERVIÇO DA ACEA
A ACEA introduziu em 1996 novas categorias, diferenciando-
as em três tipos:
A - Motores do Ciclo Otto: A2-96, A3-02, A4-XX, A5-02
B - Motores Diesel Leve: B2-98, B3-98, B1-02, B4-02, B4-04
E - Motores Diesel Pesado: E2-96, E3-96, E4-08, E5-02, E6-08,
E7-08, E9-08
Volkswagen do Brasil
As especificações VW para óleo lubrificante para motor aboliram termos
comumente utilizados no mercado como API (American Petroleum Institute),
como por exemplo SH e SJ, e também das bases originais do óleo: mineral ,
semissintético e sintético.
VW 501.01
VW 502.00
VW 503.00
etc.
CLASSIFICAÇÕES FABRICANTE
Ex.: Volkswagen
EXEMPLOS DE APROVAÇÃO DE
MONTADORAS e INSTITUTOS
CERTIFICAÇÕES
Aprovação Volvo
BRUTUS EGR 15W/40
VDS-3
BRUTUS EGR e AP
15W/40
Aprovação Esp. MBB 228.3
PORQUE O ÓLEO DEVE SER TROCADO ?
Ao longo do uso o óleo sofre um processo de
DEGRADAÇÃO, ou seja:
Perda da capacidade de efetivamente
desempenhar sua função de Lubrificação e
Proteção do Equipamento
DEGRADAÇÃO - o óleo pode :
• Tornar-se muito sujo ou viscoso
• Tornar-se corrosivo aos componentes do sistema
ou formar perigosos depósitos e lamas.
• Sofrer destruição dos aditivos
• Sofrer contaminação por materiais abrasivos ou
corrosivos, provocando severos danos aos
equipamentos
• Sofrer contaminação com agentes que atuam
como catalisadores e promovem a quebra dos
óleos básicos e aditivos
Recomendações Scania Óleo de Motor
Utilizar óleo multivsicoso SAE 15W40 que atenda a exigência
CEC L-27-T-79 ( Ford Tornado Bore Polishing Tentative Test ) ou
CCMC-D5 ( ACEA E-3 )
Motor 0 1 2 3 4
D12, D14 60.000 km 45.000 km 30.000 km 20.000 km 30.000 km
D9, D11 45.000 km 45.000 km 30.000 km 20.000 km 30.000 km
Tipo de Operação
Brutus Alta Performance
0) Transporte leve de longa distância ( Peso total não superior a 40 ton ). Ex.: Carga fracionada
1) Transporte de longa distância. Ex.: Carga fracionada, Tanque
2) Transporte pesado de longa distância. Ex.: Toras, Equip. para obras de construção, minério
3) Transporte de obras. Ex.: Cascalho, concreto, lixo
4) Transporte de distribuição. Ex.: Entregas, lixo, tanque
Óleos para Transmissões
SAE
Engrenagens
Automotivas
75W80W85W90
140250
85W14075W90
80W90
As referências mais
encontradas no
nosso mercado são:
80W 90
SAE - Society of Automotive Engineers
A classificação SAE para óleos de transmissão
baseia-se exclusivamente na viscosidade, não
considerando a qualidade e o desempenho do
lubrificante.
Winter = Inverno
Classificação API para transmissões automotivas
GL-1
GL-4
GL-5
GL-3
GL-2
Ipirgerol GL-4 /
Ultragear
Ipirgerol GL-5 /
Ultragear
Óleo EP tipo múltiplas aplicações.
Usado em engrenagens hipóides,
helicoidais e sem-fim em serviço
severo e moderadas cargas de choque.
MT-1
Óleo com alta aditivação EP
empregado nas engrenagens hipóides
em condições moderadas e severas
Ultragear STOAplicação em transmissões manuais
de ônibus e caminhões. Maior
estabilidade a oxidação
Gear LubricantGL
Serviço de engrenagens cônicas
helicoidais sob condições de
moderada severidade, velocidade e
carga. Contém aditivos antidesgaste
ou um Extrema Pressão suave.
Isafluido 561
Classificações Obsoletas
Fluidos para transmissões
automáticas e direções hidráulicas
• AT FLUIDO TIPO A
• AT FLUIDO DEXRON II
• ISAMATIC 3
• ISAMATIC V
• ISAMATIC PREMIUM
Fluidos para Freios Hidráulicos
SISTEMA DE FREIO HIDRÁULICO
• FLUIDO PREMIUM DOT 3
• FLUIDO SUPER PREMIUM DOT 4
CLASSIFICAÇÃO DE VISCOSIDADE ISO PARA
ÓLEOS INDUSTRIAIS
O sistema ISO não implica em avaliação de qualidade nem
performance, baseando-se somente na viscosidade do produto.
APLICAÇÃO
Óleos Hidráulicos
Usinagem de
metais
PRODUTOS
Ipitur AW (32-320)
Eureka (10-220)
Ipitur AW 7000
Ipitur AW 150G
Ipitur HST
Ipitur XVI
Turbina Premium
Satisol 1
Sintex 5
Hycort
PRINCIPAIS ÓLEOS INDUSTRIAIS
APLICAÇÃO
Compressores de
Refrigeração
Transformadores
Pneumáticos
Engrenagens
Industriais
Fluido Térmico
PRODUTOS
Ipigel
Ipivolt SCE
Ipidrill
Ipiranga SP
Ipiranga SP Premium
Ipitherm
PRINCIPAIS ÓLEOS INDUSTRIAIS
APLICAÇÃO
Desmoldantes
Outros
PRODUTOS
Rubilene 267
Moldax 271
Motoserra
Ipicil
Truslide
PRINCIPAIS ÓLEOS INDUSTRIAIS
Sistemas Hidráulicos
Linha Turbinas
IPITUR HST
IPITUR AW
Linha Hidráulica
CORRETA ESPECIFICAÇÃO DO LUBRIFICANTE
ISO VG 68 (VISCOSIDADE)
EUREKA 68
IPITUR AW 68
IPITUR XVI 68
IPITUR HST 68
IPIRANGA SP 68
DIN 51524 PARTE 1 - HL
DIN 51524 PARTE 2 - HLP
DIN 51524 PARTE 3 - HLVP
DIN 51515 PARTE 1 - L-TD
DIN 51517 PARTE 3 - CLP
CONTAMINAÇÃO DOS FLUIDOS
ISO 16/14/11
Fontes de Contaminação:
Condensação
CONTAMINAÇÃO DOS FLUIDOS
ISO 21/19/17ISO 16/14/11
Fontes de Contaminação:
Ar e espuma
GRAXAS LUBRIFICANTES
Óleo
BásicoAditivos Espessante
Graxa lubrificante é um produto intermediário entre um
sólido e um semi-sólido obtido por mistura de um agente
espessante num líquido lubrificante
A graxa lubrificante não é mais do que uma “esponja”
cujos poros estão cheios de óleo
As forças mecânicas exercidas na “esponja” libertam o
óleo nela contida.
DEFINIÇÃO DE GRAXA LUBRIFICANTE
GRAXAS LUBRIFICANTES
Consistência de Graxas Lubrificantes
Consistência de uma graxa é a resistência que esta opõe à
deformação sob a aplicação de uma força.
A consistência de uma graxa é medida pelo grau NLGI
(National Lubricating Grease Institute - Instituto Nacional de
Graxas Lubrificantes).
CONSISTÊNCIA DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
ASTM D 217: Teste Penetração de Cone
Início do Teste
CONSISTÊNCIA DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
ASTM D 217: Teste Penetração de Cone
Meio do Teste
CONSISTÊNCIA DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
ASTM D 217: Teste Penetração de Cone
Final do Teste
Fluidas - Cx.s de engrenagens e
sistemas centralizados
Sem-fluídas - Sistemas de
lubrificação centralizada
Consistentes - Lubrificação de
rolamentos
Muito rígidas raramente usadas
000 445...475
00 400...430
0 355...385
1 310...340
2 265...295
3 220...250
4 175...205
5 130...160
6 85...115
Consistência NLGI
Número
Penetração trabalhada
0,1 mm a 25 ºC
CLASSIFICAÇÃO NLGI
GRAXAS LUBRIFICANTESPropriedades de Graxas Lubrificantes
PROPRIEDADE TIPO DE SABÃO DESEMPENHO
Cálcio Ótimo
Sódio Pobre
Lítio Bom
Complexo de Lítio Bom
Cálcio Pobre (até 80.C)
Sódio Bom (até 135.C)
Lítio Bom (até 140.C)
Complexo de Lítio Ótimo (até 200.C)
Cálcio Pobre
Sódio Bom
Lítio Bom
Complexo de Lítio Bom
Resistência à agua
Resistência à temperatura
Resistência à alta rotação
Linha Ipiranga de Graxas Lubrificantes
IPIRTRAMOL
G
11116
CUIDADOS GERAIS DE LUBRIFICAÇÃO
LUBRIFICAÇÃO AUTOMOTIVA
•Utilizar classificação API e grau SAE de acordo com o manual
do veículo.
•Trocar o óleo nos períodos recomendados pelo fabricante do
veículo, ou mais frequentemente se as condições de operação
assim exigirem.
•Verificar regularmente o nível de óleo.
•Nunca utilizar estopa ou outros materiais que soltem fiapos
para limpar o bujão ou pino graxeiro.
•Trocar os filtros de óleo e de ar nos períodos recomendados.
•Evitar misturar óleos de classificação API ou ACEA diferentes.
CUIDADOS PARA ARMAZENAMENTO E
MANUSEIO DE LUBRIFICANTES
CUIDADOS PARA ARMAZENAMENTO E
MANUSEIO DE LUBRIFICANTES
Evitar a armazenagem de lubrificantes ao ar livre. Caso isso não seja
possível, observar:
•Tambores de óleo: Mantê-los deitados, evitando o contato com o
chão colocando ripas de madeira e posicioná-los com os bujões
numa linha aproximadamente horizontal.
ARMAZENAMENTO DE LUBRIFICANTES
CONTAMINAÇÕES
CONTAMINAÇÕES
CUIDADOS PARA ARMAZENAMENTO E
MANUSEIO DE LUBRIFICANTES
Assistência Técnica de
Lubrificantes
LubEX Análise Expressa de Lubrificantes
Ipiranga Produtos de Petróleo S/A
www.ipiranga.com.br