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A Padroeira

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A revista "A Padroeira" é uma publicação mensal da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Sertãozinho - SP (Arquidiocese de Ribeirão Preto). Nesta edição, diversos textos de reflexão sobre a Quaresma, nos preparando para a Páscoa do Senhor. Além disso, a programação deste tempo e também da Semana Santa. Além disso, as atividades realizadas pela paróquia no mês passado.

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Na caminhada da construção de nossa vida de fé, estamos passando pelo momento mais importante, quando nos esforçamos para desnudar nosso corpo e alma de tudo aquilo que nos prejudi-ca e não nos deixa enxergar as belezas e maravilhas de Deus.

É um deserto, mas bom é saber que no final encontraremos paz e vida ple-na. Por isso, não podemos passar pela Quaresma incólumes: todo o cristão deve fazer esta caminhada, porque é um processo de reeducação em que aprendemos a dar valor àquilo que real-

mente nos faz crescer na fé.Por isso, esta edição foi produzida

afim de que você possa tomar um tem-po de seu dia para absorver ensinamen-tos e reflexões a respeito do que vive-mos, do que estamos vivendo e daquilo que viveremos. Outras tantas atividades que aconteceram no mês passado tam-bém estão presentes para mostrar quão aberta nossa Igreja é para aqueles que querem preencher suas vidas de verda-de.

A PASCOM está amadurecendo com o desenvolvimento e avaliação de ações que possam melhorar os serviços pres-tados pela pastoral. Uma dessas ações já vem acontecendo desde o começo do ano com a inserção de novos colabo-radores. Neste mês, apresentamos a Ma-ria do Carmo Perticarrari Nogueira e a seção “Receita do Mês”, com deliciosas e fáceis receitas para que o almoço ou jan-

tar seja um momento mais do que es-pecial em família; Maria Inês Mazer trará mais reflexões e conhecimento sobre a Igreja; a coordenadora dos Coroinhas e Acólitos, Maria Aparecida Moi, junto com seu filho Luan Eduardo Ferreira da Silva, faz um convite e o seminarista Fer-nando Franco que estará em nossa co-munidade durante este ano.

Agenda ParoquialSECRETARIA PAROQUIAL - (16) 3947 6524 / 3041 6221Terça a sexta-feira, das 8h às 12h e 13h às 19h30Sábado das 8h às 12h e 15h às19hHORÁRIOS DE MISSASMatrizTerça - 19hQuarta - 20h - Divina MisericórdiaSábado - 19hDomingo - 7h/9h/19hCapela Santa CasaQuarta e Sexta - 19hCapela São Vicente de PauloTerça a Sexta - 7h

Domingo - 17hCapela N. Sra. RosárioSábado - 17h30ATENDIMENTOSTerça-feira - Manhã MatrizTarde Aos enfermos/ casasQuarta e quinta - Manhã e TardeSexta-feira - ManhãSábado - Manhã - Casais e pessoas que trabalhamOBSERVAÇÕESOs atendimentos serão agendados antecipada-

mente na Secretaria ParoquialBenção - agendadas na Secretaria Paroquial(sexta-feira e sábado de manhã)

EXPEDIENTEA PADROEIRA é uma publicação mensal, sem fins lucrativos, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Praça 21 de Abril, s/n, Sertãozinho, SP.Supervisão: Pe. Wagner Luís GomesArte Final: Marcelo Luís ParadaOrganização e Revisão: Matheus Lopes CamerroColaboradores: Geraldo C. Mello, Thiago J. dos Santos, Neuza Ap. de Azevedo Catananti, Luiz A. Jardim, Cristina e BeneditoE-mail: [email protected]: 800 exemplaresGráfica: Nova Ativa Gráfica e Editora

Distribuição dirigidaO conteúdo das propagandas é de total responsabilidade dos anunciantes.

Quaresma e a renovação da vidaEDITORIAL

Faça parte!Anuncie na revista e ajude a fa-

zê-la cada vez melhor: 3947-6524.

A melhor escolhaNossos anunciantes têm ótimos

produtos e serviços. Na hora de comprar, prefira-os.

CorreçãoAs fotos da matéria “Dedicação e Sagração da Capela Santa Inês” (edição 40) foram creditadas erroneamente. Elas foram

feitas pelo Guilherme Teixeira, agente da PASCOM da Paróquia São João Batista e da Equipe Arquidiocesana. Agradecemos o Guilherme pelo aviso e mantemo-nos abertos para quaisquer demais correções necessárias.

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A Padroeira

Catequese Com o PaPa

MensageM dO aRCeBIsPO

Quaresma, tempo de graça e salvação

Mensagem para a QuaresmaPapa Francisco*

“Fortalecei os vossos corações” (Tg 5,8). Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é, sobretudo, um “tempo favorável” de graça (cf. 2 Cor6,2). Deus nada nos pede, que antes não no--lo tenha dado: “Nós amamos, porque Ele

nos amou primeiro” (1 Jo4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procu-ra, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o Seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa co-nosco! Quando estamos bem e comoda-mente instalados, esquecemo-nos certa-mente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus proble-mas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativa-mente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta ati-tude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Tra-ta-se de um mal-estar que temos obriga-ção, como cristãos, de enfrentar.

Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais ur-gentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indife-

rença. Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos ne-cessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar. A Deus não Lhe é in-diferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela sal-vação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamen-te a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5,6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida. Por isso, o povo de Deus tem necessidade de reno-vação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo.

*íntegra emwww.matrizstz.blogspot.com

Dom Moacir Silva

Desde o dia 18/02, Quarta-feira de Cin-

zas, estamos vivendo o tempo quaresmal. Que significado tem a Quaresma e que apelos ela trás para o fiel?

A palavra quaresma está ligada a ideia de quarenta dias. Por volta do ano 350 d. C. os cristãos estenderam para quarenta dias a preparação para a celebração da Páscoa do Senhor. Surgia assim a chamada Qua-dragésima, que em português significa Quaresma.

Por que o número 40? Entre os muitos significados que os antigos davam ao nú-mero 40, um nos interessa de modo parti-cular: o de indicar o período de preparação (mais ou menos longo) em vista de um grande acontecimento. Por exemplo, no Antigo Testamento: o dilúvio durou 40 dias e 40 noites, e foi a preparação para uma nova Humanidade (cf. Gn 7, 17s); 40 anos passou o povo de Israel no deserto, prepa-rando-se para a entrada na terra prometi-da; por 40 dias fizeram penitência os habi-tantes de Nínive, antes de receber o perdão

de Deus (cf. Jn 3); 40 dias e 40 noites ca-minhou Elias, até alcançar a montanha de Deus (cf. 1Rs 19, 8); no Novo Testamento, por 40 dias e 40 noites jejuou Jesus, como preparação para sua missão (cf. Mt 4, 2; Mc 1, 13; Lc 4, 2). Seguindo o pensamento bí-blico, a nossa Quaresma significa um tem-po especial de preparação para o maior acontecimento do cristianismo, ou seja, a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Desde os tempos antigos, a Quaresma foi considerada um período de renovação da própria vida. O Papa Francisco inicia sua mensagem para esta Quaresma, dizendo: “Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é, sobretudo um ‘tempo favo-rável’ de graça (cf. 2 Cor 6, 2)”. Ela representa para todos nós a ocasião propícia para uma profunda revisão de vida.

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MENSAGEM DO PE. WAGNER

SeminariSta

O caminho para uma Sociedade Fraterna!

Minha biografia

Pe. Wagner

Amados e amadas no Senhor, sauda-ções de amizade e paz! Estamos firmes na caminhada com Jesus que leva à Vi-toria da Cruz e, consequentemente, à vitória de tudo aquilo que nos impediu e ainda nos impede de sermos verda-deiramente discípulos Dele. Neste tem-po quaresmal somos convocados a uma

transformação interior que nos torne capaz de caminhar na Luz. Essa transfor-mação tem que partir de nossa liberda-de e escolha, por isso é necessário dar o primeiro passo a uma vida nova, ilu-minada pelo Evangelho, mergulhada no amor, na caridade e na amizade. Isto nos faz perceber qual o verdadeiro projeto de Jesus: dar a Sua vida pelos Seus. Ele a deu por amor.

Ao longo da Quaresma somos cha-mados a um encontro pessoal com Deus por intermédio da oração, da es-cuta da Palavra e da prática do amor. Somos chamados a nos encontrarmos com nossos irmãos na fraternidade e na caridade, fazendo com que percebamos que somos todos irmãos, que sozinhos nada faremos e, na verdadeira caridade, exerceremos nossa função de colabora-dores na construção do Reino do Amor e da Vida. E ainda somos chamados a um encontro pessoal conosco mesmo ao olhar para nossa vida, ações e ideais para uma transformação rápida e since-ra. A Quaresma dá grande oportunida-de de ressuscitarmos com Cristo para

uma vida nova. Nada fica desconhecido para nós,

quando olhamos para a sociedade e para o mundo em que vivemos. Substi-tuímos o Deus da vida por muitos ídolos: poder, disputa, bens materiais, status etc. O maior destes ídolos é o dinheiro que cega o homem trazendo uma feli-cidade passageira. É um ídolo que divi-de, separa, destrói e deforma o amor e a felicidade. Temos uma séria e urgente responsabilidade nesta Quaresma, auxi-liados pela Campanha da Fraternidade, que tem como tema “Fraternidade: Igre-ja e Sociedade” e lema “Eu vim para ser-vir” (cf. Mc 10, 45): vivenciar e assumir a dimensão comunitária e social da Qua-resma, um meio que temos como trans-formação da vida. Esta é uma proposta não só neste tempo forte da Igreja, mas da qual devemos viver como verdadei-ros cidadãos e discípulos de Jesus Cristo no mundo, onde, pelo Amor e no Amor, possamos servir a nossos semelhantes na Alegria!

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Fernando V. Franco

Neste ano, a graça divina me robus-teceu mais uma vez com os trabalhos pastorais retornando a Sertãozinho. Chamo-me Fernando Venturin Franco, nascido e criado na cidade de Cravinhos, SP, oitavo filho de Luiz Garcia Franco (in memorian) e Maria Aparecida Venturin

Franco. Minha caminhada eclesial não fora

diferente de tantos outros jovens de minha idade. Bem sabemos que a voca-ção não nasce de uma hora para outra, mas emana de nossos corações desde o ventre materno. A abundância da graça divina de Deus faz com que nossos cora-ções sejam fortalecidos na caminhada e na busca constante em se configurar ao Cristo servidor, dispensador de todas as alegrias e graças provindo do amor do Pai.

Quando jovem, sempre busquei vi-ver o máximo a minha singela e humilde vida, mas sempre rodeado de grandes e boas amizades que me fortalecem em minha escolha e também no chamado recebido. Trabalhei durante alguns anos em uma escola de informática como de instrutor de computação, mas nunca deixei a minha caminhada eclesial ser suprimida.

Comecei meus trabalhos eclesiais

mais precisamente após o “Sacramen-to da Confirmação”, na Paróquia Santa Luzia, de Cravinhos, a qual amo com todo amor. Quando realmente disse sim a Deus e à minha vocação, mas ainda meio escondida, já desenvolvia meus trabalhos pastorais como acólito, fiz a experiência do Movimento de Cursilho e era membro coordenador do grupo de jovens. Mas no dia 12 de dezembro, vésperas de minha padroeira, meu páro-co José Humberto Motta me anunciou à comunidade como o mais novo semi-narista. Na época eu era o quinto a ser enviado pela mesma paróquia.

No dia 06/02/08 ingressei no Se-minário Bom Pastor. No dia 27/11/08 ingressei no Seminário Maior Maria Imaculada. Já desenvolvi meu estágio pastoral nas seguintes comunidades: Nossa Senhora de Fátima e Santa Luzia (Batatais, 2009); São Simão Apostolo (São Simão, 2010); Catedral Metropoli-tana de São Sebastião (Ribeirão Preto,

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PreParação

Quaresma, tempo de conversão!Fernando V. Franco

A Constituição dogmática sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum Con-cilium, do Concílio Vaticano II, diz: “A dupla índole do tempo quaresmal, que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela Pe-nitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais frequência a palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à ce-lebração do mistério pascal. Por isso: a) utilizarem-se com mais abundância os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal; segundo as circunstâncias, restauram-se certos elementos da tra-dição anterior; b) o mesmo diga-se dos elementos penitenciais” (SC-109).

O Tempo da Quaresma tem por fi-nalidade preparar a Páscoa. Sua liturgia nos conduz à celebração do Mistério Pascal seja os catecúmenos, através dos

diversos graus da iniciação cristã; seja os fiéis, mediante a lembrança do Batismo e da Penitência. Este Tempo começa na Quarta-feira de Cinzas e termina com a missa da Ceia do Senhor.

O caráter original da Quaresma tem a sua expressão máxima na própria pa-lavra “quarenta” como número sagrado relacionado à libertação. A formulação da ideia sobre a simbologia do 40, tem a finalidade natural de preparar os cris-tãos para a celebração da solenidade pascal. Essa simbologia é bem presente na Sagrada Escritura, por exemplo: os 40 anos transcorridos pelo povo de Deus no deserto; os 40 dias em que Moisés sobe ao Monte Sinai em oração para estabelecer a aliança com Deus; os 40 dias nos quais Jonas pregou a penitên-cia aos habitantes de Nínive, dentro de tantas outras passagens que podemos encontrar.

O Concílio Vaticano II, na Constitui-ção “Sacrosanctum Concilium” sobre a Sagrada Liturgia, desenvolveu, através dos padres conciliares, pontos que se re-ferem ao Tempo Quaresmal e apontam caminhos pelos quais os fiéis vivenciam

a profunda e íntima relação com Jesus Cristo. Salientamos dois pontos que a constituição reflete: 1- a abundância de elementos batismais no espírito quares-mal; 2- a catequese que ajuda a pensar nas consequências sociais do pecado.

Durante 40 dias a Igreja vivencia a caminhada preparatória a Páscoa anual, ajudando a reviver a experiência vivida pelo Povo de Deus no decorrer da Histó-ria da Salvação e perpetuando a viven-cia da fé, agora centrada nos eventos pascais de Jesus Cristo. Essa caminhada mística robusteceu a fé do povo hebreu na travessia do deserto e nos tempos hodiernos, juntamente com Jesus, faz a mesma experiência de fé através das práticas do jejum, oração e esmola-ca-ridade, assumindo a missão cristã com solidária e total entrega, por amor a to-dos, assim como o Povo de Deus o fez no decorrer da História da Salvação.

A Quaresma não é apenas um resí-duo de outros Tempos, mas é o Tempo de experiência mais viva da participa-ção do Mistério Pascal de Cristo. É o Tempo em que Cristo purifica a Igreja, sua Esposa.

2011); São João Batista (Sertãozinho, 2012); Divino Espírito Santo (Serra Azul, 2013) e Nossa Senhora das Graças (Ri-beirão Preto, 2014) e este ano aqui.

Atualmente curso o 4º ano de Teo-logia, último de sete anos de estudos em busca da escolha definitiva, o amor

à Igreja de Jesus Cristo que me chamou a ser seu discípulo e viver juntamente com Ele o amor, a Igreja.

Faço minhas as palavras do profe-ta Samuel: “Fala Senhor que teu servo escuta” (1Sm, 3,10). Portanto, peço a Virgem Maria intitulada como Senhora

da Conceição Aparecida que nos cubra com seu manto e nos guarde de todos os perigos. Desde já meu carinho por todos(as) que me acolhem nesta comu-nidade para aprendermos juntos um pouco mais do Amor! Grande abraço a todos, Deus abençoe!

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Apresentação de noivosNovas famílias

Geraldo MeloNo primeiro domingo de Fevereiro,

Festa da Apresentação do Senhor, foram apresentados os noivos que se casarão este ano na paróquia. O momento é uma maneira de introduzir os casais no convívio da comunidade.

Todos os 60 casais ainda devem passar pelo Curso de Noivos. Em cada

paróquia da cidade haverá dois. Aqui, o primeiro aconteceu no mês passado (participaram 42 casais. O curso aconte-ceu nos dias 21 e 22 iniciado com Missa; exibição de vídeo; palestras com o pa-dre Wagner, o psicólogo Daniel Ribeiro de Moraes Neto e o casal Daniel e Mara; peça teatral com Toninho Costa e Sergi-nho e atividades no Espaço Mont Blanc,

do qual agradecemos pela atenção), en-quanto o segundo será nos dias 11 e 12 de Julho.

Nossas orações a todos os casais para que se tornem uma família alicer-çada nos preceitos e ensinamentos da Igreja. Também agradecemos a Carolina Moscardini e Jéssica Sanchez que nos cederam as imagens do curso.

Ger

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SCO

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"O homem que está em honra, e não tem entendimento,é semelhante aos animais que perecem.

Deus governa o mundo; Deus tem mais prazerna obediência do que no sacrifício."

Salmos 49, 20

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EntrEgar-sE intEiro a DEus

Ano da Vida Consagrada

Mensagem de Dom Moacir

Matheus L. Camerro

Em 02/02 foi celebrado o Dia da Vida Consagrada em um contexto especial para aqueles que se entregaram por in-teiro a Deus em uma congregação, insti-tuto e nova comunidade: o Ano da Vida Consagrada.

O ano foi proclamado pelo Papa Francisco de 30/10/14 a 02/02/16. Na Carta Apostólica que marcou o início do ano, o Papa traçou alguns objetivos, ex-pectativas e horizontes.

O primeiro objetivo é olhar para o

passado com gratidão. “Cada um dos nossos Institutos provém duma rica história carismática”, escreveu o Papa. Logo, segundo ele, é preciso recordar os seus inícios e tomar consciência de como foi vivido o carisma ao longo da história.

Como segundo objetivo, Francisco sugeriu “viver com paixão o presente”. “A lembrança agradecida do passado impele-nos, numa escuta atenta da-quilo que o Espírito diz hoje à Igreja, a implementar de maneira cada vez mais profunda os aspectos constitutivos da nossa vida consagrada”, disse.

Abraçar com esperança o futuro é o terceiro objetivo que se pretende nes-te Ano. Uma esperança que, segundo o Papa, não se funda sobre números ou so-bre as obras, mas sobre Jesus Cristo, “para quem ‘nada é impossível'” (cf. Lc 1, 37).

Com isso, o Papa espera que este ano seja de alegria, pois “Onde estão os reli-giosos, há alegria” e que o Ano da Vida Consagrada seja uma ocasião para que os religiosos e religiosas despertem o mundo, exercendo a missão de profetas.

E termina a Carta Apostólica com um questionamento: “O que pedem Deus e a humanidade, hoje?” Esta, segundo o Papa, deve ser a pergunta a ressoar nos corações consagrados. “Só com esta atenção às necessidades do mundo e na docilidade aos impulsos do Espírito é que este Ano da Vida Consagrada se tor-nará um autêntico kairòs, um tempo de Deus rico de graças e de transformação”, considerou.

Ano da Vida Consagrada na Arqui-diocese – No texto a seguir, você lerá a Homilia de Dom Moacir para o Dia da Vida Consagrada.

Peritos da Comunhão

PASCOM/RP*

É uma alegria encontrar-me com os consagrados e consagradas da Arqui-diocese, em torno do altar do Senhor, dentro do Ano da Vida Consagrada que estamos vivendo, com toda Igreja.

Meu primeiro pensamento é de gra-tidão pela presença de vocês em nossa Igreja Particular. A vivência do carisma de cada família religiosa enriquece o nosso povo. Deus seja louvado por isso.

Neste momento quero recordar um pouco das perspectivas do Papa Fran-cisco para este Ano da Vida Consagra-

da. Ele diz na sua Carta Apostólica: “Os religiosos e as religiosas, como todas as outras pessoas consagradas, são chamados a ser peritos em comunhão. Assim, espero que a espiritualidade da comunhão, indicada por São João Paulo II, se torne realidade e que vós estejais na vanguarda abraçando o grande de-safio que nos espera neste novo milê-nio: fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão. Estou certo de que, neste Ano, trabalhareis a sério para que o ideal de fraternidade perseguido pelos Fundadores e pelas Fundadoras cresça, nos mais diversos níveis, como que em

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A luz do mundo apresentadaBênção das Velas

círculos concêntricos”. “A comunhão é praticada, antes

de tudo, dentro das respectivas comuni-dades do Instituto. A este respeito, con-vido-vos a reler frequentes intervenções minhas em que não me canso de repetir que críticas, bisbilhotices, invejas, ciú-mes, antagonismos são comportamen-tos que não têm direito de habitar nas nossas casas. Mas, posta esta premis-sa, o caminho da caridade que se abre diante de nós é quase infinito, porque se trata de buscar a aceitação e a solicitu-de recíprocas, praticar a comunhão dos

bens materiais e espirituais, a correção fraterna, o respeito pelas pessoas mais frágeis... É a “mística” de viver juntos que faz da nossa vida uma peregrinação sa-grada”.

“Além disso, espero que cresça a comunhão entre os membros dos dife-rentes Institutos. Não poderia este Ano ser ocasião de sair, com maior coragem, das fronteiras do próprio Instituto para se elaborar em conjunto, a nível local e global, projetos comuns de forma-ção, de evangelização, de intervenções sociais? Poder-se-á assim oferecer, de

forma mais eficaz, um real testemunho profético. A comunhão e o encontro entre diferentes carismas e vocações é um caminho de esperança. Ninguém constrói o futuro isolando-se, nem con-tando apenas com as próprias forças, mas reconhecendo-se na verdade de uma comunhão que sempre se abre ao encontro, ao diálogo, à escuta, à ajuda mútua e nos preserva da doença da au-to-referencialidade”.

*íntegra emwww.matrizstz.blogspot.com

Geraldo Melo

No dia 02 de fevereiro, a Igreja ce-lebrou a Festa da Apresentação do Se-nhor, quando se realizou a Bênção das Velas. Em nossa paróquia a Missa foi ce-lebrada pelo padre Wagner.

Quarenta dias após o Natal, a Igreja relembra o dia em que Jesus foi apre-sentado ao Templo por Maria e José. Lá, encontraram Simeão, que, inspirado pelo Espírito Santo, fora-lhe revelado

que não morreria sem ver, antes, o Sal-vador. Por inspiração divina, reconheceu no Menino Aquele por quem esperava. Tomando-O, então, nos braços, excla-mou: “Agora, sim, Senhor, podeis deixar morrer em paz o vosso servo, conforme dissestes, porque já viram os meus olhos o Salvador que prometestes enviar-nos” (Lc 2, 25s). Também, Simeão profetizou a Maria: “Eis que este menino está des-tinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em

Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma”.

O gesto da apresentação faz memó-ria do oferecimento de toda a vida de Jesus Cristo a Deus, vislumbrando que Sua existência está voltada para a hu-manidade. Esta festa também é conhe-cida como Festa da Purificação de Nossa Senhora ou de Nossa Senhora das Can-deias.

Geraldo/PA

SCOM

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Médico e pastor

Celebração a São BrásGeraldo Melo

Na primeira terça-feira de Fevereiro, 03, a Igreja celebrou a memória de São Brás. Em nossa paróquia, a Missa foi re-alizada na Matriz com a participação de dezenas de fieis que ao final receberam a bênção da garganta.

São Brás nasceu na cidade de Se-baste, Armênia, no final do século III. Primeiramente foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, e começou a buscar a Deus. Sua mudança foi tão profunda que as pessoas começaram a procurar por ele.

Ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama de São Brás, quis tê-lo como pastor. Ele aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência. Suces-sor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração, e pastor das almas, pois cuidava dos fieis na sua totalidade. Evangelizava com o seu tes-temunho.

Ele viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por

ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por sa-ber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar em que esse grande santo fez sua casa episcopal. Ele foi preso e ao se dirigir para o martírio (em 316), uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou-a.

Ger

aldo

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SCO

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23º Dia MunDial

Paróquia reza aos enfermosGeraldo Melo

Nossa paróquia, junto com a Pastoral da Saúde e toda a Igreja no mundo, celebrou no último dia 11 o 23º Dia Mundial do Enfermo. Este ano o tema foi “Eu era os olhos do cego e ser-via de pés para o coxo” (Jó 29, 15).

O Papa Francisco divulgou no final do ano passado sua mensagem para este dia, que foi publicada na edição passa-da de nossa revista. Em um dos trechos ele destaca a importância daqueles que servem aos doentes: “Este serviço, espe-cialmente quando se prolonga no tem-po, pode tornar-se cansativo e pesado; é relativamente fácil servir alguns dias, mas torna-se difícil cuidar de uma pes-soa durante meses ou até anos, inclusive quando ela já não é capaz de agradecer.

E, no entanto, que grande caminho de santificação é este! Em tais momentos, pode-se contar de modo particular com a proximidade do Senhor, sendo tam-bém de especial apoio à missão da Igre-ja”. E reza: “Ó Maria, Sede da Sabedoria, intercedei como nossa Mãe por todos os doentes e quantos cuidam deles. Fazei que possamos, no serviço ao próximo sofredor e através da própria experiên-cia do sofrimento, acolher e fazer crescer em nós a verdadeira sabedoria do cora-ção”.

Também se celebrou Nossa Senhora de Lourdes. No dia 11/02/1858, a Santís-sima Virgem Maria aparecia à humilde Bernadete Soubirous, para pedir à Igre-ja oração e penitência pela conversão dos pecadores. As mensagens de Nossa Senhora, saídas da gruta de Massabiel-

le, nos arredores da cidade francesa de Lourdes, até hoje ecoam no coração dos fieis. Quatro pontos são os principais da mensagem de Nossa Senhora de Lour-des: a pobreza, a oração, a penitência e a Imaculada Conceição.

Como disse o papa Bento XVI em 2008 na Homilia pelos 150 anos das apa-rições de Lourdes, “Maria vem recordar--nos que a oração, intensa e humilde, confidente e perseverante, deve ter um lugar central na nossa vida cristã. A ora-ção é indispensável para acolher a força de Cristo”.

Saiba maisVeja no Blog (matrizstz.blo-

gspot.com) vídeo sobre a vida de Nossa Senhora de Lourdes.

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Rumo à Santidade

AberturA dA QuAresmA e CF 2015

A grande decisão

Geraldo/PA

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Maria Inês Mazer

Estamos em um tempo importante em nossa Igreja e na nossa caminha-da rumo à santidade: a Quaresma, uma oportunidade de caminhar no proces-so de conversão seguindo os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Jesus nos convida a caminhar com Ele neste momento de grande decisão,

uma decisão em nos amar até o fim, até a cruz.

A palavra “quaresma” vem do latim e significa quadragésima. Esse tempo li-túrgico compreende os dias que vão da Quarta- feira de Cinzas até Quinta feira Santa antes da Missa da Ceia do Senhor. O número 40 é simbólico e recorda mui-tas cenas da Bíblia, como os 40 anos de caminhada do povo hebreu pelo de-serto; os 40 dias que Moisés passou na montanha; os 40 dias de caminhada de Elias para chegar à montanha do Senhor e os 40 dias de Jesus jejuando no deserto.

A Quaresma não tem sentido isolado da Páscoa. Na caminhada Quaresmal não vamos ao encontro do nada ou da morte, mas caminhamos para a Ressurreição de

Jesus e a nossa. Neste tempo, A Igreja une-se todos

os anos ao mistério de Jesus no deserto e propõe aos seus filhos, a exemplo de Cris-to em seu retiro, a preparar-se para as ce-lebrações e solenidades pascais com a pu-rificação do coração, uma prática perfeita da vida cristã e também pela penitência.

Somos chamados a concretizar o de-sejo de conversão por meio de uma clara confissão, superando as divisões, perdo-ando nossos semelhantes e praticando obras de misericórdia.

Temos que participar melhor deste tempo que a Igreja nos propõe dentro do Mistério Pascal, participando dos sa-cramentos, das Vias Sacra e nas celebra-ções penitenciais. Boa Páscoa para todos!

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Caminho para a paz

Fraternidade: dom de filhos de DeusRevista de Aparecida*

Estamos na Campanha da Fraternida-de que este ano tem como tema “Fraterni-dade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45). Por isso, não há melhor ocasião para refletirmos sobre a Fraternidade do que agora. Faremos isso com o texto de Rui Antônio de Souza, que também fala a respeito da 48ª Jornada Mundial da Paz.

A fraternidade é uma dimensão es-

sencial do ser humano. A consciência desta dimensão leva-nos a ver e tratar

cada pessoa como um(a) verdadeiro(a) irmão(ã). Sem essa consciência, torna-se impossível a construção de uma socie-dade justa e de uma paz duradoura.

A 48ª Jornada Mundial da Paz teve como lema “Não mais escravos, mas ir-mãos”. A escravatura é “uma praga social fortemente presente também no mun-do atual”, afirmou o Papa Francisco no anúncio de sua mensagem para a Jor-nada de 2015 celebrada no primeiro dia do ano.

Depois de recordar que a mensagem de 2014 era dedicada à fraternidade como “fundamento e caminho para a paz”, o Papa salientou que “a escravatu-ra fere mortalmente essa fraternidade universal e, consequentemente, a paz”. Francisco pediu o compromisso dos se-tores de informação, da educação e da cultura para a construção de “uma civi-lização fundada sobre a dignidade igual de todos os seres humanos, sem qual-quer discriminação”.

Ao iniciar novo ano, planejamos me-tas. É entre essas metas pessoais que devemos incluir a fraternidade e a paz para que sejam realidade na vida de to-dos nós. O Papa tem sublinhado, desde o início de seu ministério, a importância de superar o que ele tem chamado de “cultura do descarte” e promover a “cul-tura do encontro” para caminharmos em

direção a uma sociedade justa e pacífica.O número sempre crescente de

comunicações torna mais viva a cons-ciência da unidade entre as pessoas. Assim na valorização da diversidade das etnias, das sociedades e das cultu-ras, vemos semeada a vocação a formar uma comunidade feita de irmãos que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros. Hoje, essa vocação é muitas vezes negada nos fatos. As inúmeras situações de desigualdade, pobreza e injustiça indicam que não só há uma profunda carência de fraternidade, mas também a ausência de uma cultura de solidariedade.

Na mensagem para a Jornada Mun-dial da Paz de 2014, o Papa definiu a fraternidade como “um dom que cada homem e mulher trazem consigo como ser humano, filho do mesmo Pai”. Daí, diante de tantas situações de injustiça, violência, fome, temos na fraternidade a base e o caminho para a paz.

O Papa conclamou os cristãos a es-cutar o clamor por justiça no mundo atual, o que é uma exigência para todos independente da fé religiosa ou não. Isso implica entrar num autêntico diá-logo que procure sanar efetivamente as raízes, e não apenas a aparência, dos males do nosso mundo.

*Janeiro/15

PASCOM é integrAçãO

2ª Jornada de ComunicaçãoPASCOM paroquial

Quem acompanha os trabalhos da paróquia aqui pela revista sabe que em Novembro realizamos a Assembleia Paroquial. Entre os assuntos tratados,

tivemos a mudança na coordenação das pastorais, movimentos e grupos. A PASCOM, a mais jovem pastoral da pa-róquia, também passou por este pro-cesso.

Desde o começo do ano, a Pastoral da Comunicação é coordenada pelo Geraldo Melo e Thiago Januário. Desta nova coordenação algumas ideias para a melhoria do serviço e também para a integração entre todos os organismos (leiam-se movimentos, grupos e pas-torais) já nasceram e deverão ser apre-sentadas em breve.

Este último aspecto, a relação en-tre os organismos da paróquia, tam-bém é uma preocupação da Equipe

Arquidiocesana da PASCOM. Por isso, no próximo domingo, 15, essa equipe receberá todos os agentes de PASCOM da Arquidiocese para a 2ª Jornada da Comunicação que este ano refletirá o tema “A comunicação nas pastorais: Construir uma rede de integração”. O encontro tem como objetivo a forma-ção dos agentes da Pascom, de agentes de pastorais diversas e da integração dos trabalhos de comunicação entre as pastorais.

Pedimos a toda comunidade que reze por este momento e para que a PASCOM de nossa paróquia possa en-cher-se de novos ensinamentos a se-rem aplicados em nossa realidade.

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Hosana ao FilHo de davi

Domingo de Ramos (29 de março)Prof. Felipe Aquino*

A Semana Santa começa no Domin-go de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia ha-via poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas; mas esse mesmo povo tinha se enganado no tipo de Messias que Cristo era. Pen-savam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Isra-el das garras de Roma e devolver-lhe o

apogeu dos tempos de Salomão.Para deixar claro a este povo que Ele

não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumen-tinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanan-do seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Esses ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defenso-res da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que esta é desvalori-zada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela sal-vação do mundo, a luta árdua contra o

pecado, um caminho em direção ao Cal-vário, mas que chegará à Ressurreição.

A entrada “solene” de Jesus em Jeru-salém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora vira as costas a Ele e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas atitudes de certas pessoas! Quantas li-ções nos deixam esse Domingo de Ra-mos! O Mestre nos ensina, com fatos e exemplos, que o Reino d’Ele, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas veio para derrubar um inimigo muito pior e invisível: o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la. A muitos o Senhor Jesus decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumenti-nho frágil e pobre.

*ComunidadeCanção Nova

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Amor frAterno

Casais e conselheiros participam do EACRECristina e Benedito*

No fim de semana dos dias 7 e 8 de fevereiro estivemos reunidos no Colé-gio Marista, em Ribeirão Preto, para o Encontro Anual de Casais Responsáveis de Equipe (EACRE). Mas, do que se tra-ta esse encontro? É um momento de formação que o Movimento Equipe de Nossa Senhora oferece a todos os casais responsáveis de equipe, onde temos a oportunidade de voltar ao cerne de nosso chamado, renovar o fervor e o empenho na obra de Deus e confirmar e promover a unidade e o sentimento

de pertença ao movimento. Durante esses dois dias, tivemos a

oportunidade de ouvir palestras, ler, discutir e compreender o tema de es-tudo deste ano: Discernir os Sinais dos Tempos. Tema este sabiamente escolhi-do para que haja uma profunda reflexão sobre as questões do mundo atual atra-vés do Evangelho.

As orientações para 2015 vieram também através de palestras sobre o projeto “Crescer no Amor”, o Encontro de Equipes Novas, informações sobre o III Encontro Nacional de Equipes de Nossa Senhora em Aparecida, a Cam-panha da Fraternidade deste ano, teste-munhos, animações e celebração Euca-rística.

Participaram do EACRE casais e con-selheiros espirituais de várias cidades de nossa região: Santa Rosa de Viterbo, Cajuru, Bento Quirino, Casa Branca, São

João da Boa Vista, Jardinópolis, Batatais, Ribeirão Preto e Sertãozinho.

De Sertãozinho estiveram presentes os casais responsáveis: Cristina e Bene-dito (equipe n° 1), Valéria e João (equi-pe n° 2), Angela e Torinho (equipe n° 4), Mariana e William (equipe n°5), Janaina e Ueliston (equipe n°6), Lili e Eduardo (equipe n° 7).

Os casais de ligação: Leonor e Men-des, Oliana e Zé Olimpio e Regina e Almir.

Os conselheiros espirituais: Padre Sergio e Padre Ivonei.

Saímos do encontro empenhados e capacitados para coordenar nossa equi-pe durante o ano de 2015, e também agradecidos aos responsáveis pelo en-contro que transcorreu de forma frater-na e esclarecedora.

*casal responsável pelaEquipe N. Sra. das Graças

Serviço ao altar

Ser Acólito ou CoroinhaMaria A. Moi e

Luan E. Ferreira

Ser Acólito ou Coroinha não é uma profissão, mas devoção. Ambos auxi-liam o sacerdote no altar, por isso, são ministérios que devem ser realizados com amor e fé. Apesar de estarmos acostumados a vê-los nas celebrações, nem sempre sabemos suas funções e responsabilidades.

Para ser Acólito é necessário certo grau de maturidade e entendimento.

Hoje este ministério não é reservado so-mente aos que serão padres. É um mi-nistério que pode ser recebido também pelos leigos. Por se tratar de um minis-tério instituído, é dado pelo Bispo ou seu representante, em uma cerimônia com rito próprio.

Segundo os documentos da Igreja (Carta Apostólica Ministeria Quædam, do papa Paulo VI, e a Instrução da Congregação para o Culto Divino Re-demptionis sacramentum, de 2004), a principal função do acólito é assistir ao diácono e ao sacerdote no serviço ao al-tar. Quando necessário, o acólito pode distribuir a comunhão, como ministro extraordinário, pode conduzir a expo-sição do Santíssimo para adoração, mas não pode dar a bênção. Enfim, o acólito está a serviço da liturgia.

No seu serviço, o coroinha deve bus-car sempre a alegria e a disposição, o contato fraterno e amigo, o respeito e a dedicação às coisas sagradas. O jovem deve demonstrar que vive sua fé, que

observa os Mandamentos de Deus e que procura sempre ser justo e correto. Deve continuamente dar testemunho de que Cristo é o seu Senhor e Mestre.

Na vida do coroinha a oração é fun-damental. É pela oração que o jovem aprende a se relacionar com Deus, a se tornar íntimo do Senhor. Na oração recebem-se as graças de Deus, o auxí-lio para os momentos difíceis e a força para superar o pecado e as falhas pes-soais. Sem oração não se pode servir ao altar, pois como vamos estar com Cristo se não temos intimidade com Ele? É a oração que permite ao coroinha exercer o seu serviço ao próximo e ao altar de forma digna.

Coroinhas e acólitos são muito im-portantes para o bom êxito e vida da li-turgia. É importante lembrar que é den-tro destes grupos que nasceram muitas vocações sacerdotais e religiosas. Para participar é fácil: basta ir às reuniões aos sábados, 10h00, no Centro Cate-quético.

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CNBB e OAB

Manifesto em defesa da DemocraciaCNBB*

Considerando as graves dificuldades político-sociais que afligem atualmente o País, a Presidência da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil – CNBB – e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – se veem no dever de vir a público ex-pressar – a exemplo do que já fizeram em ocasiões semelhantes anteriores – a convicção de que acima das divergên-cias políticas, naturais numa República, estão a ordem constitucional e a norma-lidade democrática.

Aos três Poderes da República cabe relacionarem-se entre si, de maneira independente, porém harmônica e coo-perativa, não se admitindo que dissen-sões menores ou interesses particulares

– de indivíduos ou de grupos - possam comprometer o exercício das atribui-ções constitucionais que a cada um de-les compete exercer.

Submetidos que são tais Poderes ao primordial princípio democrático pelo qual “todo poder emana do povo e em seu favor deve ser exercido”, cumpre--nos lembrar que as decisões deles ema-nadas somente se legitimam se estive-rem adequadas a esse princípio maior.

A inquestionável crise por que pas-sam, no Brasil, as instituições da Demo-cracia Representativa, especialmente o processo eleitoral, decorrente este de persistentes vícios e distorções, tem produzido efeitos gravemente danosos ao próprio sistema representativo, à le-gitimidade dos pleitos e à credibilidade dos mandatários eleitos para exercer a soberania popular.

Urge, portanto, para restaurar o prestígio de tais instituições, que se pro-ceda, entre outras inadiáveis mudanças, à proibição de financiamento empresa-rial nos certames eleitorais, causa dos principais e reincidentes escândalos que têm abalado a Nação, afastando-se, assim, a censurável influência do poder econômico do resultado das eleições, o que constitui uma prática inconstitu-cional, conforme os votos já proferidos pela maioria dos Excelentíssimos Se-

nhores Ministros integrantes do Supre-mo Tribunal Federal, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4650), ora em andamento naquela egrégia Corte.

Em vista do exposto, as entidades abaixo firmadas entendem inadiável a aprovação nas Casas do Congresso Nacional de uma Reforma Política De-mocrática que estabeleça normas e pro-cedimentos capazes de assegurar, de forma efetiva e sem influências indevi-das, a liberdade das decisões do eleitor.

*íntegra emwww.matrizstz.blogspot.com

Sobre o ManifestoÉ uma iniciativa da Rede de ins-

tituições que compõem a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, para a mobilização em torno do Projeto de Lei de Inicia-tiva Popular e da defesa do Projeto de Lei (PL) 6316/2013, em tramita-ção na Câmara dos Deputados.

Assinam o decreto o presiden-te nacional da OAB Marcus Vinícius Furtado Coêlho, e o presidente da CNBB Dom Raymundo Damasceno Assis em nome das 106 entidades envolvidas.

"Confia teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá;jamais permitirá que o justo seja abalado"

Salmos 55, 22CITA

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MoMento da FaMília

Semana Santa e educação na Fé

Pastoral CatequétiCa

Aleteia

Os pais de família são os principais protagonistas da educação espiritual dos seus filhos, e a Semana Santa é uma opor-tunidade especial para transmitir-lhes a

finalidade destes dias, de acordo com seu nível de compreensão.

Para que os filhos vivam verdadeira-mente o sentido desta semana, e não só tê-la como um “feriadão”, é necessário que os pais demonstrem, com seu exemplo, o que realmente significa este tempo, ou seja, que os filhos vejam atitudes e com-portamentos religiosos mais fervorosos que os habituais.

Também é conveniente explicar o sig-nificado de cada celebração, mas usando uma linguagem apropriada para a idade e nível de compreensão dos filhos. Os pais podem utilizar vários recursos, como víde-os, filmes e histórias.

Vale a pena participar das diversas atividades da Semana Santa em família, como, por exemplo, procissões, confec-ção de ovos de Páscoa (mas com seu ver-dadeiro significado) etc.

Além disso, os pais podem propor ou-tras atividades relacionadas à finalidade da Quaresma, da Semana Santa e da Pás-coa, como ajudar os necessitados, doar presentes e roupas, mudar algum com-portamento inadequado, fazer pequenos propósitos pessoais, entre outras coisas.

O importante é transmitir aos filhos estes ensinamentos e experiências des-de pequenos, para que experimentem o amor de Jesus.

Reunião de planejamentoNa primeira sexta-feira do mês pas-

sado, 06, as catequistas da Primeira Eu-caristia, Crisma e Catequese de Adultos estiveram reunidas junto ao padre Sér-gio no Centro Catequético para plane-jamento deste ano. Entre os assuntos tratados estiveram: a escolha daquelas catequistas que poderão doar parte do seu tempo para a comunidade, elabo-ração de um mapa com dia da sema-na e horário em que acontecerão os encontros e a integração com o Setor Família. Sobre este último ponto, con-vidaremos os casais de outras pastorais

para participar de atividades de nossa pastoral e vice-versa.

Outra novidade é o início da Escola de Discípulos, uma formação para os

catequistas. Essa escola funcionará na segunda quinta-feira do mês. Muito bom! (Neuza Catananti e Claudia Gam-boni)

Símbolos da Quaresma- Deserto: aridez, solidão, jejum,

austeridade, rigor, esforço, penitên-cia, perigo, tentação;

- Perdão: as histórias bíblicas de Jonas e de Nínive e a parábola do fi-lho pródigo são exemplos;

- Encontro: é abraço de recon-ciliação, como na parábola do filho pródigo, na conversão de Zaqueu ou como no diálogo de Jesus Cristo com a mulher adúltera;

- Luz: como se põe em evidência, por exemplo, no evangelho do cego de nascimento. É a passagem das tre-vas para a luz. Jesus Cristo é a luz do

mundo;- Saúde: símbolo manifestado

nos textos da cura do paralítico ou do filho do centurião;

- Água: é a passagem da sede da nossa insatisfação para a água viva, a água de Moisés ao povo de Israel no deserto ou de Jesus à mulher sama-ritana;

- Libertação, Triunfo: é superação vitoriosa das provas e dificuldades. Algumas figuras bíblicas, que sofrem graves perigos e vencem na prova são: José, filho de Jacob; a casta Susa-na; Ester; o profeta Jeremias e, sobre-

tudo, Jesus tentado e transfigurado;- Cruz: sinal e presença perma-

nente durante todo este tempo. Pré-figurada no Antigo Testamento e manifestada com o exemplo de Jesus Cristo e com o seu convite de carregá-la como condição para o se-guimento;

- Transfiguração: é a luz definiti-va do caminho quaresmal pré-anun-ciada e vivida na cena da transfigu-ração de Jesus. “Pela cruz para a luz”;

- Fermento novo: advindo da res-surreição de Jesus. Por ela, nova vida a todos que temem o Senhor.

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IV Capacitação Arquidiocesana de CatequistasEstivemos reunidos em aproxima-

damente 110 catequistas na Casa de retiro Dom Luís (Brodowski) nos dias de carnaval para mais uma capacita-ção. Motivados pelo nosso Pastor Dom Moacir e a equipe de catequese de nossa arquidiocese, refletimos sobre o tema “Querigma, que quer dizer Anún-cio”.

Ficou observado o quanto nossa catequese tem que ser renovada, pois muitos são os católicos que ainda não tem uma consciência cristã e são vul-neráveis a outras religiões.

Nos fez pensar em como estamos educando na fé, se alimentamos nos-sos desafios com coragem e criativida-de ou meramente não os enfrentamos.

O querigma enfrenta qualquer tipo barreira, ele desbrava, ele busca o irmão que ainda não teve a oportu-nidade do verdadeiro encontro com Cristo, pois esse encontro não deve ser imposto, ele deve ser transformador ao ponto de que a pessoa se sinta re-vestida da graça de Deus e o anuncie através de seu testemunho.

"Não somos frutos do acaso, fa-zemos parte de uma história que se

desenrola sob o olhar misericor-dioso de Deus". Por isso deve-mos fazer o que está escrito na Palavra: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda cria-tura".

A exemplo desta Palavra, se fez presente a Pastoral do Defi-ciente de Serra-na que mostrou a importância de catequisar nos-sos irmãos defi-cientes com toda a problemática de falta de estru-tura física, resis-tência de muitas famílias e pessoas da comunidade. Eles promovem o querig-ma com essas crianças, adolescentes e adultos de maneira singela e eficaz em que vemos claramente Jesus no rosto

deles: foi um momento de muita emo-ção e reflexão.

Devemos Proclamar, Gritar, Anun-ciar Jesus Vivo, isso é o Querigma. (Li-diane Gomes, catequista da Crisma)

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Receita do Mês

Macarrão frito

Fala Juventude!

Revisão da vida para ser felizRevista de Aparecida*

Você ainda está com aquela sen-sação que nos envolve no começo de ano de que tudo vai ser diferente? Sabe como fazer para tornar isso realidade? Quer viver melhor com sua família, ami-gos, comunidade? Deseja crescer como pessoa, melhorar sua situação de vida, ser mais feliz? Para que isso acon-teça, olhe para dentro de você e reflita sobre alguns aspectos centrais da vida em busca de uma existência muito mais harmônica.

Vivemos em família e muito do que somos e fazemos depende da relação com aqueles que são mais próximos. Reveja suas atitudes: como anda sua capacidade de ouvir os mais velhos, de repartir suas coisas, de colaborar com

a organização da casa? Você tem dedi-cado tempo para ficar com seus entes queridos ou passa muito tempo dentro do quarto, em frente à televisão, jogan-do videogame ou no computador? Você deseja ter mais presença da família em sua vida, então comece a oferece-se a ela, mostrando que você é capaz de deixar seus egoísmos e interesses pró-prios para partilhar um pouco mais do ambiente de sua casa.

Você se sente sozinho, isolado, tem dificuldade de fazer amizades? Suas amizades ajudam você a crescer ou é hora de abrir mão de algumas que têm trazido situações constrangedoras e pecaminosas? Fazer amigos é uma arte que exige paciência e esforço, mas des-fazer-se de falsas amizades é também um exercício necessário para que você não caia nas armadilhas da vida como drogas, violência e outras corrupções morais. Optar por poucos amigos, mas fieis e verdadeiros, pode ser um projeto bom para 2015.

Como anda seu envolvimento com a Igreja? Não quero que ninguém seja um jovem “carola”, mas se você quer abrir novos caminhos de felicidade, é impos-sível trilhá-los sem que haja em você o

impulso espiritual, a presença santifica-dora de Deus e a alegria da convivência em comunidade. Quem sabe um dos projetos para 2015 não seja justamen-te o de procurar uma comunidade, um grupo, um movimento juvenil e oferecer seus dons para que a missão da Igreja seja renovada pela força da juventude?

Todos nós temos sonhos, medos, desejos, segredos. Isso é o que nos faz humano e nos distingue dos animais. Mesmo tendo ao lado a família, os ami-gos, a Igreja, há certas mudanças que somente eu sei que preciso fazer e que ninguém notará num primeiro momen-to, mas que fazem parte de um projeto de vida nova. Que tal repensar seus pre-conceitos, enfrentar seus medos, supe-rar seus limites? Que tal mudar hábitos, abandonar vícios, repensar atitudes? Que tal investir na generosidade, na bondade, na alegria? Não seria bom ser menos egoísta, menos mal-humorado, menos orgulhoso? Há certas mudan-ças que, com planejamento, vontade e oração, refletirão em bênçãos para sua vida! Peça ajuda ao Espírito Santo para tornar realidade estas mudanças!

*Janeiro/15

Maria do Carmo P. Nogueira

Ingredientes: sal, óleo, manteiga, leite, queijo ralado, maisena, ovo, fari-nha de rosca, noz-moscada e um (01) pacote de macarrão do tipo Talharim.

Modo de preparo: cozinhe o pacote de macarrão com bastante água, sal e óleo. Escorra, mas não enxágue, e reser-ve-o. Faça um creme com 03 copos de leite, 01 colher de manteiga, 04 colhe-res de queijo, 02 colheres de maisena e

uma pitada de noz-moscada.Coloque o macarrão em uma assa-

deira e espalhe o creme. Leve para a ge-ladeira de um dia para o outro. No dia seguinte, corte em quadrados não mui-to grandes, passe no ovo e na farinha de rosca e frite em gordura quente.

Para terminar, prepare um molho de macarronada (não muito grosso). Jogue-o por cima do macarrão cortado em quadrados. Jogue também queijo ralado. Antes de servir, coloque no for-no até o queijo gratinar.

" Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum,porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam."

Salmos CITA

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Santo noSSo

Estudo BíBlico

São José(19 de março)

“Entrevista” com Jesus – parte 01Luiz A. Jardim

Nesta edição e na próxima, resolvi simular uma entrevista com Jesus para conhecer um pouco mais a respeito da nossa imagem e semelhança com Ele:

A Padroeira: Senhor Jesus, estamos muito felizes pelos ensinamentos que o Senhor veio trazer a todos. Fale-nos sobre a imagem que cada um tem de si mesmo.

Jesus: Irmãos e irmãs, em primeiro lugar é bom que cada um tome cons-ciência de que é imagem e semelhança de Deus. Mas, o ser humano, homem ou mulher, tem sua imagem própria e nem mesmo os gêmeos são tão idênticos: sempre há alguma coisa que os diferen-

cia um do outro. Assim posso dizer que crentes ou não crentes têm os mesmos direitos, desde que sejam imagens se-melhantes a mim!

A Padroeira: Senhor, como aqueles que creem e os que não creem têm os mesmos direitos?

Jesus: É simples. Vou contar uma ex-periência: eu estava nos arredores das cidades de Tiro e Sidônia, quando uma mulher cananeia (que era pagã) veio ao meu encontro e suplicou-me: “Senhor, descendente de Davi, sei que és o salva-dor que todos esperam, tenha pena de mim! Minha filha está dominada por um espírito mau e sofre terrivelmente”. Eu nada respondi apenas a olhei. Os meus discípulos insistiram comigo para man-dá-la embora, porque, segundo eles, a mulher vinha nos seguindo há dias e com muitos gritos. Eu fiz ver aos meus discípulos que Deus, meu Pai, havia me enviado para atender em primeiro lu-gar as ovelhas que estavam perdidas. A mulher ouviu-me falar assim e, sem receio algum, se aproximou de mim e pediu novamente: “Senhor, ajuda-me!”. Eu observei bem aquela mulher e lhe

disse: “Não convém jogar aos cachorri-nhos o pão que é destinado aos filhos de Deus (não adianta eu atender por ora um pagão antes de atender a um filho de Deus)”.

Mas a mulher não desanimou e re-plicou: “Sem dúvida, Senhor, mas os cachorrinhos se aproveitam até mes-mo das migalhas que caem da mesa de seus donos (nós, os pagãos, queremos aproveitar as boas oportunidades que os pertencentes ao povo de Deus estão desprezando)”. Eu fiquei feliz e lhe disse: “Mulher, seu pedido vai ser atendido por causa da grande confiança que você demonstrou e, a partir de agora, sua fi-lha está completamente curada”. (Mt. 15. 22-28)

Vocês percebem que tipo de ima-gem essa mãe mostrou ter? A imagem da Perseverança! Por isso eu a fiz passar por uma reforma total de sua fé. Sabia que ela não desistiria fácil. Mesmo fa-lando duro com ela, a resposta à minha indagação foi precisa, de uma pessoa que tem a imagem da personalidade, apenas precisava ser respeitada a fé consciente no seu coração.

Canção NovaNeste dia, Solenidade de São José, a

Igreja, espalhada pelo mundo todo, re-corda solenemente a santidade de vida do seu patrono. Esposo da Virgem Ma-ria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo. Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dó-cil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salva-

dor do mundo. “Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus aco-lhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós. Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

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“Derrama, Senhor, por todos estes o Seu amor!” Faça parte desta família que contribui para os traba-lhos pastorais de nossa paróquia. Se o seu nome não estiver nesta lista ou estiver inserido indevida-mente com qualquer erro de nome ou data, procure um de nossos agentes.

DIZIMISTAS 14/03 Ailton Prattes Archanjo 02/03 Ana Claudia da Silva Mancebo 30/03 Ana Maria dos Reis 02/03 Antonio José Gamboni 18/03 Antonio José Ramos 10/03 Aparecido José de Oliveira 14/03 Armando Chinaglia 28/03 Carla Jacqueline Caetano 10/03 Carlos Dinei da Costa 07/03 Carlos José Uga 11/03 Cássio Tadeu Berganton Ruiz 02/03 Cecilio Meloni Munute 30/03 Cleunice Damaceno Santos 08/03 Daniela Paula Ciciliano 19/03 Dorival Ferreira de Souza 10/03 Edelena Bonini Ravanelli 04/03 Elza Bolsoni Guiráu 19/03 Elza Maria Luiz Marchi 02/03 Eugênio Agapto Fernandes 21/03 Evandro Luis dos Santos 16/03 Francisco Gonzales 21/03 Gervásio Antonio Silva 21/03 Izabel Aparecida Daniel Fantini 04/03 Jair Bonifácio da Silva 04/03 Janaina Luiz de Souza 02/03 Jociel Campanha Novais 19/03 José Adilson Sanchez 31/03 José Affonso Penha 15/03 José Antonio Chagas 15/03 José Bernardo Jr. 09/03 Jose Fernandes Bolsoni 03/03 José Manuel B. Mendes 07/03 Laurito Rodrigues da Silva 03/03 Leila Daher Jardim 27/03 Leni Aparecida Gonzales Oliveira 18/03 Leontina F. Santos 06/03 Marcela Fernanda Milan de Oliveira 21/03 Marcio Jas Santana 09/03 Márcio Roberto dos Santos 02/03 Marcos D'Antonio 03/03 Maria Célia Machado Genésio 26/03 Maria das Dores da Silva 24/03 Maria Madalena Mazer Salla 06/03 Mauro Belia Mendonça 06/03 Natal Fábio Bálsamo 21/03 Nelson Venâncio 07/03 Odete Negri Magro 24/03 Osvaldo D'Antonio 11/03 Regina Aparecido Mariana da Silva 06/03 Rita Celia dos Santos Bartoletti 29/03 Sérgio Guerra 24/03 Sonia Maria Negri Zamproni 23/03 Tania Ap. Cancian

11/03 Walter Maraucci

CÔNJUGES11/03 Adriano Ruiz 29/03 Alcides Joaquim da Silva 13/03 Ana Alice Lopes de Oliveira da Paz 13/03 Ana Maria Carmona Fereira 24/03 Angélica Aparecida C Silva 05/03 Antonio Chagas Coelho Netto 02/03 Antonio José Gamboni 27/03 Aparecida Arruda de Paula 06/03 Beatriz Pelan 27/03 Carlos Alberto Mazer 13/03 Carmen Cecilia Fabio Luiz 17/03 Carmen Marcelino de Souza Carvalho 04/03 Cassemiro Marchiori 28/03 César Francisco de Oliveira 27/03 Clarindo Dândaro 14/03 Clóvis Aparecido Vanzella 03/03 Cristiano Marcio da Silva 31/03 Cristiano Fernandes Batista 01/03 Diva T. Pelá M. Abdalla 26/03 Domingos Antonio Schiavinato 04/03 Eduardo Antonio Maggio 23/03 Elaine Cristina da Silva 13/03 Eliana Massarolo 07/03 Essia Marostica Mendonça 02/03 Helena Destro Zampronio 29/03 Jacira do Prado 04/03 Jair Bonifacil da Silva 19/03 Joana D'Arc Brito Alves 26/03 João Luis Rossi 01/03 Jorge A. Marostegan 31/03 José Alfonso Di Bianco 14/03 José Antônio Bonito 09/03 José Fernandes Bolsoni 07/03 Laurito Rodrigues da Silva 14/03 Maria Traceni 13/03 Marli Beatriz Zanetti Bernardo 13/03 Miguel Martins belasco 21/03 Nelson Venâncio 29/03 Nilza O. Maraucci 07/03 Norisvaldo Furlan 02/03 Odelino Pereira Costa 24/03 Osvaldo Antonio 27/03 Pedro Luiz Albino de Moraes 28/03 Rafael Hernades 16/03 Rita de cassia Lopes Pacca 04/03 Rosimar Queiróz 29/03 Sérgio Guerra 24/03 Silvana Cruz Matineli 23/03 Sonia Maria D'Oliveira Moutinho 14/03 Vânia Alves Carvalho Bonito 17/03 Wilson Alves

DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES

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