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A Propriedade Intelectual e a Pirataria Informática (Manuel F.R. Cerqueira) ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE Os nossos agradecimentos ao e ao Professor José Victor Pelo convite recebido

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A Propriedade Intelectuale a

Pirataria Informática

(Manuel F.R. Cerqueira)

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

Os nossos agradecimentos ao

e ao Professor José Victor

Pelo convite recebido

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

BREVE APRESENTAÇÃO

QUEM SOMOS NÓS ?

Quem é a ASSOFT :Estatuto : equiparada a Entidade Pública sem fins lucrativos .

Missão : Apoio a toda a Indústria do Software nacional e Internacional assim como a todos os intervenientes na Tecnologias de Informática em geral, sejam eles fabricantes,Produtores, distribuidores, revendedores, ou quaisquer outrosagentes envolvidos nestas Tecnologias.

- Consultoria; Formação; Negociação; - Gestão (Projecto REDE) – IEFP

Objectivos estatutários : promoção, defesa e divulgação Cultural da legalidade, qualidade e integridade do software em Portugal e a gestão colectiva de direito de autor de produtosde Software criados e produzidos pelos seus representados.

- Direito de Autor- Entidade de gestão colectiva do direito de autor- Exames periciais para os Tribunais e Polícias

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PROTECÇÃO DOS DIREITOS DE AUTOR

SOFTWARE / JOGOS

TEXTOS / CONTEÚDOS

MÚSICA

IMAGENS / FILMES

Sete conselhos ao utilizador :

1. Compre sempre através de um Fabricante / Produtor / Autor / Distribuidor / Revendedor Autorizado que se encontre estabelecido ou devidamente representado no nosso País.

2. Se optar pela compra electrónica através da Internet, certifique-se que está a lidar com um interlocutor respeitável, com páginas seguras e certificado através de entidades devidamente reconhecidas e lhe passam os necessários documentos de quitação.

3. Compreenda o que está a comprar. Condições inicialmente propostas versus contratação entre as partes.

4. Verifique os preços e exija sempre uma factura detalhada com custos unitários, incluindo os números de série dos produtos adquiridos.

5. (esta função além de ser importante em termos da garantia dos produtos constituirá prova irrefutável quando duma fiscalização pelas autoridades, atestando o que foi adquirido, versus o que estáinstalado)

6. Verifique que lhe entregam as licenças de utilização para cada um dos módulos de software e o respectivo suporte magnético do mesmo, devidamente selado / embalado.

7. Guarde os originais, as licenças de utilização e uma cópia da factura da compra num lugar seguro.

8. Em caso de dúvida liguem para a ASSOFT (800 –200 – 520)

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

As nossas principais motivações …

Contribuir para uma Sociedade do Conhecimento justa e digna

Promover a inovação, interoperabilidade , divulgação, qualidade e legalidade do software

Participar no esforço conjunto da formação dos nossos estudantes e infotrabalhadores

O ACTUAL UNIVERSO DAS INTERLIGAÇÕES

2

5

8

8

1

47

*

Tablet PCs& portáteis

Câmara de vídeo digital

Web Pads

Segurança e vigilância

VideoConferência

Telefone &Correio Voz

TV

Auto PC

HiFi Audio

Jogos

PocketPCs

Internet

Telemóvel

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

A sofisticação com que nos confrontamos hoje :

- Downloads da INTERNET:

- HARDWARE imprevisível:

- SOFTWARE malicioso :

EXIGE UMA RESPOSTA FIRME DE TODAS AS ORGANIZAÇÕES

...as últimas expressões da modaKEYLOGGING – Software desenhado para capturar as

teclas pressionadas de modo a registar passwords e dados relativos a cartões de crédito .

PHARMING – quando os utilizadores são redireccionados de sites legítimos para falsos.

PHISHING / PHARMING – e-mails e janelas pop-upsfraudulentos que enganam os utilizadores levando-os a relevar informação pessoal para lucro criminoso.

ROGUE DIALLER – software que modifica configurações de acesso telefónico para chamadas de valor acrescentado.

SPYWARE – pequenos programas que secretamente monitorizam os sites visitados, violando a privacidade e ocupando os recursos dos computador, tornando-o mais lento.

SPAM – e-mails publicitários não solicitados.

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Panorama do Software Ilegal em Portugal:

• 43% a nível Nacional, nas marcas institucionais.• 10% a nível Nacional, na linha branca, leilões e

páginas da Internet.Receitas perdidas em Portugal, em 2006 - valores em causa :

- Receitas 112 Milhões de Euros- IVA não cobrado 23,5 Milhões de Euros

Utilização Ilegal :• 53% nas EMPRESAS

• 60% pela via da Revenda, 40% através de downloads, ambos atingindo as Empresas e os particulares

• ?? % na utilização Doméstica

Valores referentes ao ano 2006

Historial (1994-2005) :-Valores perdidos pela Indústria € 473 Milhões-Valor do IVA não cobrado € 91 Milhões-Valor média de pirataria 50 %

Crime praticado com recurso a meios informáticos

Afecta gravemente a economia nacional

Facilita directa ou indirectamente outras actividades criminosas

CRIME INFORMÁTICO :

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

-Os perigos no mundo da informática tendem a “ultrapassar” a legislação existente :

atravessando-se nas outras áreas cobertas na Lei 109/91:

v Artgº 4º -Falsidade InformÁticav Artgº 5º -Dano relativo a dados ou programas informáticosv Artgº 6ª -Sabotagem informáticav Artgº 7º -Acessos ilegítimosv Artgº 8º -Intercepção ilegítima

Em vários casos encontramo-las associadas com os artigos 9º ; 10 º e 11º, aqueles que fundamentalmente observamos.

Lei 109/91 de 17 de Agosto

Art. 9º - Reprodução ilegítima de programa protegido

(Quem, não estando para tanto autorizado, reproduzir, divulgar ou comunicar ao público um programa informático protegido por lei será

punido com pena de prisão até três anos e com pena de multa ).

Prisão até 3 anosA tentativatentativa é punível

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Lei 109/91 de 17 de Agosto

Art. 10º - Penas aplicáveis às pessoas colectivas e equiparadas

1 - Pelos crimes previstos na presente lei são aplicáveis às pessoas colectivas e equiparadas as seguintes penas principais:

a) Admoestação; b) Multa; c) Dissolução.

Art. 11º – Penas acessórias :a) Perda de bensb) Caução de boa condutac) Interditação temporária do exercício de certas actividades ou

profissõesd) Encerramento temporário do estabelecimento (1 a 4 meses) e) Encerramento definitivo do estabelecimento (condenação por

reincidência havendo sido condenado a encerramento temporário)f) Publicidade da decisão condenatória a expensas do condenado

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

- Torna-se cada vez mais premente a condenação docrime informático, apresente-se ele não importa de que forma .

- Ao falarmos em INOVAÇÃO e COMPETITIVIDADE ,como País de bem, temos de garantir aos legais detentores da Propriedade intelectual a preservação dos seus direitos.

- Passar a mensagem que o “aparelho” da Justiça estásensibilizado para o crime informático e faz aplicaras leis vigentes numa perspectiva actuale atempada.

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. Lei 67 / 98 - Dados pessoais.. Lei 109 / 91 - Crime informático.. Dec. Lei 252 / 94 - Protecção do software.. Código dos Direitos de autor e direitos conexos.. Resolução do Conselho de Ministros nº 22/2002 de de Janeiro de 2002

. Harmonização fiscal nas transacções – Comércio Electrónico (IVA) D. Lei 130/2003

. Directiva sobre o Comércio Electrónico, Decreto-Lei 7/2004

. D.Lei 121/2004 – Edição, reprodução e distribuição de videogramas

. Directiva ENFORCEMENT (Directiva 2004/48/CE ) – Lei 16/2008Do Código Penal :. Lei 50/2004 – Harmonização de certos aspectos do direito de autor e dosDireitos conexos na Sociedade de Informação ( Directiva 2001/29/CE). C.Penal - Burla informática e telecomunicações (Art. 221º),

- Perturbação de serviços de comunicações (Art. 277º)

- Pedofilia (Art. 172º).

Legislação existente

LEGISLAÇÃO APROPRIADA

EM DISCUSSÃO / ESTUDO :

•Directiva sobre Cybercrime

•Ministério da Justiça – Retenção de dados por parte dos I.S.P.’s

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

RECOMENDAÇÕES / CONSTATAÇÕES :

1)Sem uma devida protecção da Propriedade Intelectual (PI) não pode haver um investimento consistente em inovação.

2)A falta de credibilidade ao nível da protecção da PI dificultaa atracção de capitais internacionais e desencoraja osinvestidores nacionais.

3)Se olharmos para os modelos de desenvolvimento com basena inovação originários na Irlanda, Finlândia e Israel, percebemos que a política legislativa foi adaptada para proteger o progresso tecnológico.

4)Devemos aproveitar a transposição da directiva ENFORCEMENT sobre protecção da PI (directiva2004/48/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29-4-2004

PATENTES

Vs.

DIREITO DE AUTOR

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

Separação natural :

- Aplicações ligadas e exclusivas a um invento industrial(código de software específico – “embebbed software”)

- Aplicações destinadas ao uso comercial :

1. Só destinadas ao mercado interno2. Com vistas à exportação

O QUE NOS MOVE ENQUANTO ASSOCIAÇÃO PERANTE OS NOSSOS ASSOCIADOS – PATENTES VS. DIREITO DE AUTOR

Considerações :

• 1) Análise da composição e dimensão das Empresas

• 2) Impacto dos custos

• 3) Inovação e competitividade

• 4) Diferenciação

• 5) A (r)evolução tecnológica

• 6) Direito de autor/propriedade industrial

• 7) Ameaças

• 8) Reflexões

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O QUE NOS MOVE ENQUANTO ASSOCIAÇÃO PERANTE OS NOSSOS ASSOCIADOS – PATENTES VS. DIREITO DE AUTOR

1. Análise da composição e dimensão das Empresas

- Fizemos uma análise à composição e dimensão das Empresas que trataminformática de norte a sul do País.

e …

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

2) - Impacto dos custos

- Dada a dimensão do nosso mercado interno e os custosde produção do software serem muito elevados, na ausênciade mecanismos de protecção legal ou de reprodução não autorizada, a indústria das TIC’s, ressentir-se-ia a ponto de correr o risco de desaparecimento.

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

• 3) Inovação e competitividade

• A inovação é um factor cada vez mais determinante .• Os programas passaram a ser desenvolvidos como

produtos autónomos .• O próprio mercado constitui uma forma importante de

protecção das inovações ao nível do software.• Uma criação inovadora pode conquistar um mercado e

manter a sua posição durante o tempo necessário para compensar as suas despesas de pesquisa e de difusãoantes de outros concorrentes proporem soluções competitivas.

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

• 4) Diferenciação

• Tendo em conta a imaterialidade e o facto de não sedestinarem a uma aplicação industrial imediata.

• A consciência da necessidade de assegurar um pleno de inovação e competitividade a fim nos posicionarmoscom mais valia no mercado nacional e internacional.

• A diferenciação entre a Sociedade de Informação e aSociedade Industrial.

• Sem patentes de software, a Europa (Portugal) pode poupar custos, adoptar pela inovação, melhorar a segurança e criar postos de trabalho.

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

• 5) A (r)evolução tecnológica

- Difusão dos conhecimentos e das técnicas- Princípio da liberdade científica- Susceptibilidade de aplicação económica directa- O próprio mercado constitui uma forma importante de

protecção das inovações ao nível do software.- A dita ( r ) evolução tecnológica com o consequente

desenvolvimento de infra-estruturas digitais.

O que hoje é verdade, amanhã ….

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

6) Direito de autor / propriedade industrial• Os direitos de autor protegem os autores mas não prejudicam o

utilizador correcto e honesto.

• Os direitos de autor actuam apenas contra os criminosos.

• Esta opção em detrimento do regime das patentes, é

considerada preferível por permitir um mais amplo

acesso de utilizadores e concorrentes, pois estes podem apoiar-se nas

partes não protegidas dos programas.• Historicamente o sistema de patentes surge associado ao processo de

industrialização para a protecção dos inventos que constituem a base dos novos produtos ou processos industriais podendo dispor de um código de software específico indispensável ao seu funcionamento

• Aparentemente não surgiu ainda qualquer explicação sob a forma como a patente ofereceria uma protecção mais eficaz do que o regímen dedireito de autor contra a cópia de software proprietário.

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

• 7) Ameaças• Apropriação indirecta por imitadores, o risco de

reprodução ilícita.

• Proliferação de redes e contactos informação conducentes às mais variadas formas de cópia ilegal. A mobilidade …

• Um dos receios da indústria de informação resulta,

precisamente do risco de apropriação indirecta por imitadores, por vezes com relativa facilidade, dos investimentos feitos no

desenvolvimento daqueles novos produtos.

• Só quando os programas passaram a ser desenvolvidos como

produtos autónomos surgiu a necessidade de os proteger de

maneira a forçar os potenciais interessados a obter licenças de

utilização, cominando, no mesmo passo, o carácter ilícito das

cópias não autorizadas.

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SOFTWARE

• 8) Reflexões

“ A lei de patentes dá aos inventores o direito exclusivo à nova tecnologia em troca da publicação da tecnologia. Isto não é o mais adequado para indústrias como as de desenvolvimento de software onde as inovações ocorrem de forma acelerada, podem ser realizadas sem grande investimento de capital, e tendem a ser combinações criativas de técnicas já conhecidas” . ORACLE

“A natureza do software é uma escrita, uma expressão de ideiasmatemáticas. O direito de autor protege essa expressão e fá-lo sem exigir procedimentos muito longos e caros”. Adobe Systems

A Internet não teria o mesmo sucesso, nem de perto, se os seus conceitos básicos e os seus standards tivessem sido patenteados.“era simplesmente, caso a tecnologia tivesse sido proprietária e sob o meu total controlo, provavelmente não teria resultado. A decisão de tornar a Webnum sistema aberto era necessária para poder ser universal. Não se pode propor que algo seja um espaço universal e ao mesmo tempo manter controlo sobre isso. Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web

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• CONCLUSÕES :

• Apropriação indirecta por imitadores

• Proliferação de redes e contactos informais, mobilidade...

• A inovação é um factor cada vez mais determinante

• No passado a questão da protecção dos programas não se colocava

• Os programas passaram a ser desenvolvidos como produtos autónomos

O QUE NOS MOVE ENQUANTO ASSOCIAÇÃO PERANTE OS NOSSOS ASSOCIADOS – PATENTES VS. DIREITO DE AUTOR

O QUE NOS MOVE ENQUANTO ASSOCIAÇÃO PERANTE OS NOSSOS ASSOCIADOS – PATENTES VS. DIREITO DE AUTOR

• Os custos de produção do software são elevados

• Tendo em conta a imaterialidade e o facto de não se destinarem a uma aplicação industrial imediata

• Opção em detrimento do regime das patentes

• O risco de reprodução ilícita

• Os direitos de autor estão garantidos de forma praticamente gratuita e universal, em comparação com a patente – que geralmente é dispendiosa.

Nota:

O custo de uma patente europeia pode variar entre 50.000 e 150.000 Euros (Fonte: Comité Económico e Social Europeu nota 1031/2002

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O QUE NOS MOVE ENQUANTO ASSOCIAÇÃO PERANTE OS NOSSOS ASSOCIADOS – PATENTE VERSUS DIREITO DE AUTOR:

• A patente ofereceria uma protecção mais eficaz?

Não cremos :

• Pelo facto de ser uma criação inovadora ...

• O próprio mercado constitui uma forma importante de protecção das inovações ao nível do software.

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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Duas palavras

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Decreto-Lei nº 36/2003 de 5/3/2003

O Governo legislou em matéria de propriedade industrial, aprovando um novo código e revogando a legislação em vigor nessa matéria.1 - O Governo definiu como ilícitos criminais :

a) A violação de direitos privativos de propriedade industrial relativos a patentes, modelos de utilidade, topografias de produtos semicondutores e desenhos ou modelos (Art. 321º/322º);

b) A contrafacção, a imitação e o uso ilegal da marca (Art. 323º);

c) A venda, circulação ou ocultação de produtos ou artigos contrafeitos (Art. 324º);

d) A violação e o uso ilegal de denominação de origem ou de indicação geográfica (Art. 325º);

e) A obtenção, de má fé, de patente, de modelo de utilidade ou de registo de desenho ou modelo (Art. 326º);

f) A obtenção, ou manutenção de registo de marca, de nome de estabelecimento, de insígnia de estabelecimento ou de logotipo, com abuso de direito (Art. 333º/ 334º/337º);

g) O registo de acto inexistente ou realizado com ocultação da verdade (Art. 328º);

Decreto-Lei nº 36/2003 de 5/3/2003

- Penas :Para os ilícitos o Governo ficou autorizado a estabelecer as seguintes sanções :

Pena de prisão até 3 anos, ou pena de multa até 360 dias, para os casos previstos nas alíneas a),b)d) e g);

Pena de prisão até 3 anos, para os casos previstos na alínea f);

Pena de prisão até 1 ano, ou pena de multa até 120 dias, para os casos previstos nas alíneas c) e e).

(Art. 316º-330º)

Coimas (Art. 331º-338º)

Concorrência desleal (Art. 317º)

Protecção de informações não divulgadas (Art. 318º )

Apreensão pelas alfândegas (Art. 319º)

Providência cautelar (Art. 339º-345º)

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LICENÇAS CREATIVE COMMONS ( CC )

- ALTERNATIVA AO “COPYRIGHT” ?

- A ideia por trás da Creative Commons :

A Internet alberga milhões de obras que, por serem facilmente acessíveis a qualquer cibernauta, estão expostas a uma utilização abusiva, sem consentimento dos autores e sem qualquer tipo de controlo.

É pressuposto a UMIC tomar conta do processo, prevendo-se a sua entrada em uso dentro de meses , ???

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CREATIVE COMMONS ( CC ) cont.Lawrence Lessig, professor de Direito da Universidadede Stanford, lançou em 2001 , a iniciativa de criar um enquadramento jurídico simples e de fácil utilização, que permitisse aos criadores a cedência dos direitos sobre as suas obras sem burocracias e sem negociações complicadas, de forma a que pudessem ter algum controlo sobre a utilização dos seus trabalhos, sempre sem fins comerciais.

Com as licenças CC é pressuposto os autores definirem voluntariamente quais os direitos que querem ceder, com oobjectivo de disponibilizar gratuitamente e “online” as suas Obras, sejam elas de música, de video, de texto,de ensaio, de Fotografia, design, ilustração, etc.

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Torna-se necessáriodar crédito ao autororiginal

Alterar, modificarou recriar exigelicença

Só se pode copiarou usar sem alteraro original

Não se pode usar a obra com fins comerciais

CREATIVE COMMONS ( CC ) cont.

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Novo ......

Empresas já aderentes :

Qual é a missão do SAFECode ?

O SAFECode é destinado a proporcionar confiança nos produtos de informação, comunicação e serviços através dos métodos de segurança de software. Para este fim, o SAFECode junta especialistasem vários domínios tendo em vista o mais alargado controlo de integridade do software.

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Em resumo :

A nossa modesta Associação estará à V/ disposição seja para :- esclarecer dúvidas- proporcionar formação adequada no âmbito das T.I.C.’s em

conjunto com os seus Associados- Executar exames periciais através do seu corpo de peritos

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

Obrigado pela vossa atenção

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Linha Verde 800 200 520

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