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DINÂMICA DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA

A rede hidrográfica

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DINÂMICA DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA

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A REDE HIDROGRÁFICA

• Conjunto formado por um rio principal e pelos seus tributários (afluentes e subafluentes)

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Como identificar uma rede hidrográfica?

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Rede hidrográfica de Portugal continental

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Caudal de um rio

• Volume de água que passa por uma secção do rio por segundo (exprime-se em m³/s)

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O caudal e densidade de uma rede hidrográfica dependem:

• da precipitação registada na respectiva bacia hidrográfica

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Bacia hidrográfica

• Área drenada por uma rede hidrográfica, ou seja, é a região delimitada pelos pontos de maior altitude que determinam os declives por onde escorrem as águas da chuva para uma rede hidrográfica

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Bacias hidrográficas portuguesas

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Os cursos de água de uma região estão organizados numa rede hierarquizada, em que os de menor dimensão escoam as suas águas para outros sucessivamente mais importantes até se reunirem num rio principal que, salvo raras excepções, desagua no mar.Essa  rede  de  drenagem (escoamento)  é  a rede hidrográfica  e  a  área onde está implantada corresponde à respectiva bacia hidrográfica.

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As águas que se precipitam sobre o solo podem ser:

• de carácter temporário – as torrentes (só existem em ocasiões em que chove)

• de carácter permanente – os rios, as ribeiras e os ribeiros

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Um rio caracteriza-se:

• pelo seu comprimento

• pelo caudal

• pelo regime hidrológico

• pela bacia hidrográfica

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Um rio pode ser apresentado através de:

• Um perfil longitudinal – linha que une todos os pontos do fundo do leito de um rio, da nascente até à foz

• Um perfil transversal – linha que une as duas margens de um rio passando pelo fundo do leito

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Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica

• O curso superior do rio, junto à nascente, apresenta vales em garganta, ou canyons. O curso de água atravessa grandes declives e ganha velocidade.

• Curso médio do rio apresenta vales em V abertos

• Curso inferior do rio apresenta vales em caleira aluvial. A foz pode estar livre de sedimentos e o rio desagua no mar (estuário) ou pode formar um extenso delta, criando uma zona extensa de aluviões.

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Alterações das bacias hidrográficasOs rios apresentam uma dinâmica muito própria, que se traduz num maior ou menor poder erosivo, alterando as paisagens. Um curso de

água passa por três fases bem distintas:• Fase jovem – corresponde ao

curso superior, onde o rio executa uma acção de desgaste. O vale é em garganta, e as vertentes possuem um declive muito grande.

• Fase adulta – corresponde ao curso médio, onde predomina uma acção de transporte. O rio começa a reduzir a sua velocidade pela diminuição do declive, e o vale é mais aberto e mais largo.

• Fase idosa – corresponde ao curso inferior, onde domina uma acção de acumulação. A velocidade é já muito baixa, pois o declive é quase nulo. O vale é muito largo.

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• A – vale em garganta ou em V fechado (fase jovem)

• B – Vale aberto ou em V aberto (fase adulta)

• C – Vale muito largo ou em caleira (fase idosa)

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Curso superior de um rio curso médio de um rio curso inferior de um rio

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Gestão dos recursos hídricos e das bacias hidrográficas

As utilizações que o homem faz das bacias hidrográficas são muitas e variadas:

• A água é utilizada para abastecimento das cidades e na rega das explorações agrícolas e pecuárias

• A água utilizada pelas indústrias• Procede-se a desvios de curso de água, por ser escassa em certas áreas

ou devido ao aumento da rede viária• Implantam-se barragens para obtenção de energia, armazenamento de

água para abastecer as populações, prevenção de cheias ou para tornar um rio navegável

• Retêm-se as águas na barragem, formando-se albufeiras, onde as actividades de recreio e os desportos náuticos começam a aparecer (o que leva ao aparecimento de estâncias de turismo, hotéis, restaurantes)

Os impactos ambientais das actividades humanas sobre os rios e as suas bacias hidrográficas são objecto de vários estudos, pois alteram os ecossistemas e podem provocar graves consequências na vida animal e vegetal

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Portugal e os recursos hídricos o nosso país apresenta contrastes nítidos na rede

hidrográfica• Há maior nº de rios no Norte do país

(há mais ocorrência de chuva)• De uma forma geral, os rios

portugueses orientam-se de este para oeste, conforme a inclinação do relevo

• Muitos rios são internacionais (Douro, Tejo, Guadiana, …)

• No sul nota-se mais a falta de água e a desertificação (verões mais quentes e longos)

• A maior parte das bacias hidrográficas já estão artificializadas, principalmente com a construção das barragens

• Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira os cursos de água são pouco extensos e designam-se por ribeiras. Como o relevo é bastante inclinado, as ribeiras escavam vales profundos e encaixados.