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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA
A RELAÇÃO PROFESSOR / ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
FRANCISCA JANAINA DA SILVA
Grossos-RN,
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FRANCISCA JANAINA DA SILVA
A RELAÇÃO PROFESSOR / ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório Científico apresentado ao Curso de Pedagogia, na modalidade a distância, do Centro de Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, sob a orientação do professor Dr. Francisco
Vitorino de Andrade Junior.
Grossos-RN, 2016
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A RELAÇÃO PROFESSOR / ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Por
FRANCISCA JANAINA DA SILVA
Relatório Científico apresentado ao Curso de Pedagogia, na modalidade a distância, do Centro de Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________
Profº: Dr. Francisco Vitorino de Andrade Júnior(Orientadora)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
_____________________________________________________
Profª Esp. Marinalva Lucas Raimundo da Silva
______________________________________________________
Profº Esp. Valdemar Cordeiro Vale Neto
Grossos-RN, Maio, 2016.
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RESUMO
O presente texto apresenta relatos reflexivos das experiências e observações realizadas na escola Estadual Antônio Girlande, acerca da problemática da relação professor aluno no processo de ensino aprendizagem nos anos inicias, mais especificamente na sala de aula do 3º ano do ensino fundamental da referida instituição. O texto apresentar a realidade que se encontra na escola de hoje, bem como a relação professor e aluno dentro da sala de aula, assim como abordar alguns momento de dificuldade que o professor encontra no exercício da docência, dentro de sala de aula, para desenvolver a sua prática pedagógica, de maneira que possa chamar a tenção do aluno e produza uma aprendizagem satisfatória. Temos como finalidade compreender tal problema e apontar ideias e sugestões para que venha mudar essa relação de distanciamento que existe dentro de sala de aula entre os alunos e professores. Para tanto se faz necessário que o professor busque desenvolver aulas mais dinâmicas e atrativas, propondo ao aluno aulas com diálogos e com métodos inovadores como: atividades diferenciadas, que os mesmo se incluam e produzam conhecimentos. Enfocando para tanto uma relação de amizade, parceria e companheirismo, a qual não será limitada apenas a sala de aula, mas uma parceria que permita ao aluno estar com o professor sempre que precisar. Palavras chaves: Relação. Professor. Aluno, Ensino. Aprendizagem.
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ABSTRATC
This present text presents reflective accounts of the experiences and observations
realized at the Public School Antonia Girlande, about the problematic of teacher
student relationship in the teaching and learning process in the initial years, more
specifically in the classroom of the 3rd grade of elementary school of that institution.
The text presents the reality that is in today's school as well as the relationship
between teacher and student in the classroom, as well as talk about some moment of
difficulty that the teacher finds in the teaching profession, inside the classroom, to
develop its teaching practice, so that the teacher can call the attention of the student
and produce a satisfactory learning. We have as purpose to understand this problem
and point ideas and suggestions that will change this distance relationship that exists
within the classroom between students and teachers. Therefore it is necessary that
the teacher searches to develop more dynamic and attractive classes, offering for the
student lessons with dialogues and innovative methods such as different activities,
that they include themselves and produce knowledge. Focusing for both a friendship,
partnership and companionship, which it won`t be limited only to the classroom, but a
partnership that allows the student to be with the teacher whenever he needs.
Key words: Relationship. Teacher. Student, teaching. Learning
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AGRADECIMENTOS
Os agradecimentos em especial vai para Deus... E toda minha família
querida. E claro para o nosso querido orientador Dr. Francisco Vitorino...
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................09
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.......................................................................12
3. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..................................................14
4. CONSIDERAÇÕES ...............................................................................................24
REFERÊNCIAS..........................................................................................................26
ANEXOS
APÊNDICES
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1. INTRODUÇÃO
A prática e observação do estágio é parte de fundamental importância no
processo de formação acadêmica, pois se constitui de um treinamento que
possibilita ao estudante vivenciar o aprendido no curso de graduação em
pedagogia na pratica, frente à realidade de uma sala de aula.
De acordo com legislação atual, Lei 11.788 de 25/09/2008, o estágio é
definido como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho produtivo do estudante, proporcionando aprendizagem social,
profissional e cultural através da sua participação em atividade de trabalho,
vinculadas à sua área de formação acadêmica profissional. O estágio se
fundamenta em um “compromisso formalizado entre o estagiário, a escola
campo de estágio com base em um plano de atividade que materializa a
extensão do ambiente de trabalho do projeto pedagógico desenvolvidos nas
disciplinas do currículo escolar”.
Mediante a prática desenvolvida no decorrer desse processo, foi
possível perceber a fundamental contribuição desse trabalho para a formação
do futuro professor, pois o fazer pedagógico estaria intimamente ligado à
prática de sala de aula, e que só é possível ser aprendido por meio da vivencia
e experiência, que como tal se realiza na práxis.
O Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental I foi de fundamental
relevância para o desenvolvimento deste trabalho, na perspectiva de conhecer
melhor a prática pedagógica do professor, além de identificar a relação
professor aluno, bem como ela se desenvolve mediante o processo de ensino e
aprendizagem dentro de sala de aula.
E para que isso se efetivasse, foi conduzido trabalho dentro de uma base
teórica sólida e articulado com a pesquisa como referenciais teóricos que
abordam a problemática “a relação professor aluno no processo de ensino e
aprendizagem dentro de sala de aula”, pressupondo a busca de um novo
conhecimento na relação entre as explicações existentes e os dados novos que
a realidade impõe e que são percebidos na postura investigativa, bem como
propor soluções para sanar eventuais problemas nesse contexto de sala.
E no momento do estágio que o acadêmico faz o seu primeiro contato
direto com os espaços escolares formais e/ou não formais, possibilitando assim
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para a sua formação vivenciar a realidade do campo de trabalho no futuro,
além de proporcionando-lhes a observação, a análise e a reflexão dos fazeres
pedagógico. Procurando operacionalizar o envolvimento dos Núcleos e
Dimensão Formadora proposto na Organização Curricular do Curso,
objetivando a compreensão da formação do profissional para o Ensino
Fundamental I, levando encontrar que este é o momento oportuno de reunir o
“saber ao fazer”, num ensaio de seu desempenho futuro, aliando o ensino
intelectualizado da sala de aula à prática.
O estágio também proporciona ao profissional da educação a inserção no
mercado de trabalho, a fim de que possa veicular teoria e prática e conhecer os
saberes profissionais dos professores do Ensino Fundamental - Séries Iniciais,
propondo uma prática educativa, de cunho político, técnico e pedagógico,
compatível com o atual momento histórico da educação.
O transcorrer deste relato deu-se com a realização de atividades de
observação da rotina escolar, pela participação e colaboração da prática diária
e, sobretudo pela relação que ocorre entre professor e aluno dentro da
instituição, bem como, ações que favoreceram a aquisição de conhecimentos
fortalecendo assim o processo de ensino-aprendizagem.
Todo trabalho realizado durante o período de estágio abrangeu a
relatividade de algumas disciplinas do curso como fonte de aprendizado e
aplicabilidade da teoria com a prática. Esta última é de grande importância para
que possamos ter consciência da realidade vivida entre professor e aluno
dentro de sala de aula. Com o objetivo de conduzir uma relação entre professor
e aluno que o leve a um processo de ensino e aprendizagem, assim como
identificar e estabelecer a relação entre ambos. Por meio da observação,
adquirimos experiências, quando questionamos, sanamos dúvidas antes
mesmo de nossa prática.
Diante de observações e vivencia dentro desse processo o professor
sentiu a necessidade de abordar a reação entre professor / aluno dentro de
sala de aula, e como acontece o processo de ensino e aprendizagem entre
eles, além da sua relação de convívio, a atuação do professor e o
comportamento do aluno.
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Portanto, é de suma importância apresentar à instituição a qual foi
realizado a prática de estágio docente, logo depois será feita um relato acerca
das observações e vivencia dentro desse contexto escolar, e para finalizar o
nosso trabalho, será abordada a relação professor / aluno no processo de
ensino e aprendizagem nos anos iniciais, do ensino fundamental na escola
pública, mediante o que foi possível detectar acerca dessa relação dentro de
sala de aula, nesse momento de estágio e, por fim, algumas considerações.
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2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Estadual Professora Antônia Girlande Bruno da Silva é mantida
pela Secretaria de Educação Estadual do Rio Grande do Norte. A escola se
localiza na zona urbana do município, situada no bairro COHAB, onde circula
em sua volta vários bairros periféricos, a sua clientela são crianças de classe
média e baixa, na maioria os pais não sabem ler ou não concluíram o ensino
fundamental, mesmo assim alguns são participativos, envolvendo-se na
aprendizagem dos filhos e em todos os eventos da escola. A noite a escola
trabalha com o “Projeto Adulto Alfabetizado”, com iniciativa da prefeitura
municipal de Areia Branca.
Em relação ao seu funcionamento a escola trabalha atualmente com
turmas de 1º ao 5º ano do ensino fundamental, atendendo dois turnos o
matutino e vespertino, com uma media total de 185 alunos.
A escola conta com quatro salas, uma sala para professores, um
laboratório de informática, três banheiros, dois para alunos e um para
funcionários, uma cozinha, uma dispensa, um almoxarifado, uma biblioteca que
também funciona como secretaria, e um pátio. Em relação ao quadro dos
funcionários a instituição conta com seis professores titulares e dois estagiários
e um professor na sala de multimídia, dois ASGs (Auxiliar de serviços gerais) e
uma merendeira, um porteiro, dois vigias noturnos, uma coordenadora
pedagógica, duas auxiliares de secretaria, uma diretora e uma vice-diretora.
Segundo a direção da escola, para alcançar alguns objetivos
estabelecidos em seu planejamento Projeto Politico Pedagógico PPP, em
relação a sua clientela a mesma adotou alguns procedimentos tais como; uma
aprendizagem centrada no aluno, uma abordagem interdisciplinar e
contextualizada dos conteúdos e atividades extraclasse. Tendo como base
norteadora para desenvolver esse trabalho o método inovador que segue em
um planejamento a cada quinze dias com as demais professoras da instituição,
a utilização de livros didáticos e capacitação por meio decursos, de vez
enquanto, ministrado pela secretaria do município, PNAIC e outros.
As dificuldades e os problemas são muitos uma vez que os alunos não
se importam muito em adquirir conhecimento, além do mais a escola não
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dispõe de material didático para que possamos trabalhar aulas diferenciadas
que chame mais atenção dos alunos, assim como falta de recursos para
desenvolvermos atividades no dia a dia. Além do mais a escola está passando
por grandes problemas financeiros, tendo que promover eventos e fazer bazar
para produzir fundos econômicos para a escola.
Então é vivenciando essa experiência que percebemos de frente à
realidade de um professor em sala de aula, e as dificuldades que teremos de
enfrentar no nosso dia-a-dia como educador. Por mais que o professor, os
companheiros de classe e os materiais didáticos contribuam para que aconteça
o processo de aprendizagem, mesmo assim é muito difícil essa realização, pois
nada pode substituir a atuação dos próprios alunos nas tarefas de construir
significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele o professor quem
modifica e constrói potentes instrumentos de ação e de interpretação,
possibilitando ao aluno caminhos que o leve a novos conhecimentos.
Ao ter essa experiência de conhecer os alunos do ensino fundamental,
desta instituição, percebi claramente como ocorre a relação entre professor
aluno dentro de sala, bem como a realidade familiar de alguns alunos. Afim de
consolidar o processo de parceria para um bom rendimento de aprendizagem,
foi realizadas práticas, observações e planos, afim de melhorar a forma de
ensino que muitas vezes ficam escassas em relação à educação nacional.
Para tanto em seguida iremos descrever como ocorreu o estágio e o processo
de experiência adquiridos nesse momento de prática.
Portanto, atuar em sala, vivenciar os momentos de participação, de
interesse e desinteresse dos alunos me motivou a uma profunda reflexão
acerca da relação entre professor aluno no processo de ensino aprendizagem,
em busca de uma real solução para que tal processo ocorra de maneira
satisfatória.
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3. RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O estágio Curricular do Curso de Pedagogia pressupõe atividades
pedagógicas efetivadas em um ambiente institucional que se concretiza na
relação estabelecida entre o docente experiente e aluna estagiaria com a
mediação de um professor e tem como objetivo proporcionar ao estagiário uma
reflexão com autor de sua prática por meio desta vivência.
Ao fazer uma análise da relação entre professor e aluno no período de
observação e prática, na sala de aula do 3º ano do ensino fundamental, da
referida escola foi possível evidenciar de forma clara que a presente instituição
precisa sim mediar uma relação de parceira entre professor e aluno, tendo
como base essencial dessa relação, o diálogo. Pois sem dúvida sabemos que
a conversa é a base para o desenvolvimento de uma boa relação, bem como
aprimorar conhecimentos, discutir opiniões.
Na Escola Moderna a relação entre professores e alunos é baseada num princípio democrático de igualdade, no qual o diálogo tem um papel importante. Isso não significa, no entanto, que uma Escola Moderna não tenha regras mínimas de conduta previamente fixadas, mas a diferença é que em geral eles existem em menor quantidade e são aplicados de forma menos rígidas. Sempre há possibilidade de uma conversa, de um pedido de desculpas, em fim, de uma revisão de atitudes. (ZAGURY, 2002 p.122).
Assim sendo, no momento de atuação, para uma boa relação com os
alunos, fez-se necessário que a professora Regina criasse novas estratégias
de conversar com os mesmos, sempre que possível, bem como deixa-los
trocar ideias com o colega do lado, estabelecendo que não atrapalhe a aula no
momento de sua explicação, para que assim a aula não fugisse dos limites e
controle da mesma. Tendo em vista que o diálogo também produz
conhecimento.
Conversar é, afinal de contas, essencial como diagnóstico de muitas inteligências. Pessoas que se gostam conversam, e para pessoas normais é quase impossível ficar ao lado de amigos sem se conversar. A palavra grega “idiota” originalmente expressava alguém que vivia sozinho, sem conversar; deduzia-se que, por ter sido excluído das conversas comunitárias, a pessoa seria mentalmente incapaz. (ANTUNES, 2002 p. 89).
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Neste momento de atuação percebesse o quanto a professora regente
de sala de 3º ano, ainda estar muito ligada aos métodos tradicionais de
ensino,pois a mesma trabalha muito com o quadro, copiando os conteúdos e
atividades. O quadro negro é um apoio que deve ser utilizado sem dúvida, no
entanto hoje devemos e podemos desenvolver nossa aula com atividades
dinâmicas, de maneira que possamos desprender dos métodos tradicionais,
não os negando, mais agregando novos métodos que chame mais atenção do
aluno e que o torne mais interessado na aula, mediante esta experiência ao
levar para sala de aula atividades diferenciadas como: atividades xerocadas,
roda de leitura, apresentação de slides, fabricação de cartazes, foi possível
desenvolver uma aproximação maior com todos, bem como perceber um maior
interesse por parte de todos os alunos nas atividades novas.
O quadro-negro é importante e não existe aula bem planejada que não o utilize com sabedoria, mas constitui erro primário “gradua-se ao mesmo” como quem fala apenas para um público distante. Dê aula com um olhar no quadro e dois nos alunos. Olhos nos olhos não é apenas síndrome de paixão, é procedimento didático de imenso valor. (ANTUNES, 2002 p. 92).
Sendo assim, ao desenvolver o fazer pedagógico tendo como realidade
da Escola Antônio Girlande, mais especificamente na sala de aula do 3º ano,
constatei na realidade que estar faltando nos professores a dinamicidade, bem
como mais interesses em aprender algo novo e diferente para levar para dentro
da sua sala de aula. Os educadores precisam ser interessados, buscando e
mostrando que ele tem domínio de conteúdo para os seus alunos, bem como
amor pelo o seu trabalho. Pois nos futuros educador precisamos nos fazer
presente, indo até seu aluno e da o máximo de atenção, pois quando o
professor permanece em seu birô sentado durante toda a aula, ele produz no
aluno a liberdade sem limites, o que acarretara em uma indisciplina dentro da
sala.( fato percebido em algumas aulas).
Um risco de indisciplina sempre muito grande é o professor ficar sentado, deixar que os alunos á sua volta o procurem e, quando se dá conta, com a vista coberta por uma verdadeira parede humana, perceber que o fogaréu da indisciplina incendiou a todos. Aí sair gritando e exigindo silêncio significa desgastar a autoridade. Mas bom senso tem quem vai ao aluno, atenda-o com presteza deixando esse aluno sentadinho em seu lugar. (ANTUNES, 2002 p. 118).
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Ao desenvolver as aulas práticas, desde o primeiro momento da
observação, ficou claro que nos educadores temos a responsabilidade de
proporcionar para nosso aluno um ambiente agradável e de liberdade de
expressão, onde será possível estabelecer com êxito a relação professor aluno
no processo de ensino aprendizagem, fazendo com que o aluno tenha vontade
de estar ali aprendendo e desenvolvendo habilidades fundamentais para seu
crescimento profissional e pessoal.
Nas aulas práticas tive o cuidado de evidenciar o que estava no meu
plano de aula, realizando a aula com roda de conversas, cantando algumas
músicas sobre os nomes, o alfabeto, os números, e depois associei as
atividades com as músicas, além de produzirmos cartazes, proporcionando
assim uma relação de ensino aprendizagem entre professor aluno. Foram
aulas ótimas. Ao adotar essa postura conseguir transformar quadros adversos
presentes em sala.
Fácil, bem o sabemos, não é. Mais, quem sabe sorrir até de si mesmo, e transformar a aula em um momento de alegria e descontração, consegue verdadeiro milagre. A alegria contagia, envolve, seduz. “Soltar-se” com serenidade, brincar sem magoar. Alegria desrespeito é tiro certo na indisciplina na confusão. (ANTUNES, 2002p. 120).
Mediante esta realidade, perceber que é de grande importância que o
educador invista mais e acredite no potencial do seu aluno, para que assim
seja possível estabelecer a relação de ensino aprendizagem entre ambos,
dando voz de expressão ao aluno, pois ao ouvi-lo ocorrera uma relação de
aproximação e compreensão entre professor e aluno, possibilitando assim uma
relação de ensino e aprendizagem de conteúdos em sala de aula e uma
relação de amizade fora de sala.
Recentemente, em conversa com um grupo de amigos e amigas, uma delas, a professora Olgair Garcia, me disse que, em sua experiência pedagógica de professora de crianças e de adolescentes, mas também de professora de professoras vinha observando quão importante e necessário é saber escutar. Se, na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é falando aos outros, de cima para baixo, sobretudo, como se fôssemos os portadores da verdade a ser transmitida aos demais, que aprendemos a escutar, mas é escutando que aprendemos a falar com eles. Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele, mesmo que, em
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certas condições, precise falar a ele. O que jamais faz quem aprende escutar para poder falar com é falar impositivamente. Até quando, necessariamente, fala contra posição ou concepção do outro, fala com ele como sujeito da escuta de sua crítica e não como objeto de seu discurso. O educador que escuta aprende a difícil lição de transformar o seu discurso, ás vezes necessário, ao aluno, em sua fala com ele. (FREIRE, 2013 p. 201).
Após a vivência de experiência na escola Antônio Girlande, evidencia-se
que a escola por sua vez deverá da suporte aos educadores, a fim de
solucionar problemas relacionados à sua prática,( pois apesar de estar descrito
em seu PPP métodos dinâmicos e capacitação para os professores não foi
bem isso o que observamos na prática, pois os professores ainda se
encontram bem ligados os métodos tradicionais, sendo alguns incapacitados de
usar um data show por que não sabem ), para tanto é preciso que o professor
aceite as suas limitações, a fim de aprimorar seu conhecimento, rever seus
conceitos e adotar novas metodologias. Em meu fazer pedagógico percebi que
quando o professor inova nas suas aulas ocorre uma sintonia entre professor e
aluno resultando em um processo qualitativo e produtivo de aprendizagem.
O que percebemos mediante estudo bibliográficos, assim mediante as
experiências adquiridas nessa fase de estágio é que quase sempre os mestres
confundem o processo de ensino e aprendizagem, com transferência do
conhecimento planejado, já que em muitas das vezes não consideram o quanto
é importante à prática pedagógica nessa relação de ensino e aprendizagem,
sendo tal exercício fundamental para aquisição do conhecimento do educador
e do educando, neste momento de prática foi possível desenvolver atividades
que viessem de encontro com o processo de ensino e aprendizagem, onde o
professor norteou o aluno para o mesmo chegar até o conhecimento.
Acerca da realidade na escola já referida, percebemos que muitos
professores ainda desenvolver suas aulas adotando artifícios e estratégias
cartesianas, segundo as quais o conhecimento se dá por meio de conceitos e
teorias. Sem considerar a relação de diálogo que ocorre na prática entre
professor e aluno e o quanto poderá favorecer em seu processo de construção
de conhecimento.
O que me interessa agora repito é alinhar e discutir alguns saberes fundamentais á prática educativo-crítica ou progressista e que, por isso mesmo, devem ser conteúdos obrigatórios á organização
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programática da formação docente. Conteúdos cuja compreensão, tão clara e tão lúcida quanto possível, deve ser elaborada na prática formadora. É preciso, sobretudo, e aí já vai um destes saberes indispensáveis, que o formando, desde o princípio mesmo de sua experiência formadora, assumindo-se como sujeito também da produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua construção. (FREIRE, 2013 p. 182).
Uma problemática bem presente nesta instituição, é o despreparo dos
professores frente à realidade de sala de aula, pois muitas vezes não procuram
se capacitar se atualizar, pois nem mesmo a escola estar preparada para dar
esse suporte aos seus educadores. Este problema é tão perceptível que se
acarreta em aulas com baixo rendimento dos alunos, falta de autonomia do
professor, aulas sem criatividade e monótonas, relação de antipatia dentro e
fora de sala de aula entre educadores e educandos, dentre outros.
Diante dessa situação percebemos que alguns profissionais continuam
desenvolvendo as suas aulas de acordo com a sua maneira de entender e
perceber as coisas, se negando muitas vezes a aceitar ajuda ou até mesmo de
mudar o seu método de ensino, o que sem dúvida resultará no fracasso escolar
do aluno.
Profissionais mal preparados podem ser reciclados e se trouxerem dentro de si mesmo a vontade de mudança, o desejo de luta pela superação de suas deficiências, não há por que não investir em sua melhoria, não existem razões para não se buscar, como paciência e serenidade, seu progresso. Enquanto a única solução para profissionais apáticos, desinteressados e desanimados é a sua imediata substituição, são extremamente gratificantes os resultados de trabalhos com professores mal preparados, que tiveram a coragem de assumir que precisavam aprender e, mais ainda a disponibilidade para aceitar a ajuda e iniciar a caminhada para sua transformação. (ANTUNES, 2002 p156).
Diante disso, ao atuar em sala ficou claro que a relação entre professor
e aluno deverá ocorrer de maneira amigável e respeitosa, para que assim
ocorra o processo de ensino aprendizagem entre professor e aluno, não
esquecendo jamais o papel que cada um deverá desenvolver dentro da sala de
aula, para que dessa forma seja possível ocorrer o processo de ensino
aprendizagem, para tanto foi preciso desenvolver aulas com base em respeito
e deveres, mostrando o quanto é importante respeitar o espaço e o
conhecimento do outro. Na verdade o que se tem visto é que quando o
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professor desenvolve essa postura autoritária, as suas aulas não são
proveitosas, e nem muito menos os alunos sentem-se capazes de absorver e
entender o conteúdo trabalhado naquela aula, provocando assim no aluno o
desinteresse pela aquela aula.
É de fundamental importância que os educadores compreenda que o
aluno não é um ser vazio, que precisa ser preenchido ou moldado, pois desde
o momento em que nasce a criança começa a se relacionar com o mundo, e
nessa relação ela constrói conhecimento, produzindo assim suas experiências,
logo, ao chegar à sala de aula o aluno já traz consigo uma vasta gama de
conhecimentos, que precisam ser orientados e aperfeiçoados pelo professor.
Diante de tal realidade podemos dizer que um dos maiores pecados da
escola, ou por assim dizer do professor em sala é não respeitar os
conhecimento prévios do aluno, conhecimentos estes adquiridos, em casa e no
meio social em que vive. No entanto muitas vezes nos cometemos esse
equivoco, ocorrendo devido à falta de conhecimento e compreensão tanto dos
professores de sala quanto de todo o corpo docente da instituição.
Logo sendo o professor capaz de compreender o conhecimento prévio
do aluno, certamente ira desenvolver uma aula prazerosa e qualitativa voltada
à realidade de compreensão do aluno, possibilitando a relação professor aluno
no processo de ensino aprendizagem, pois o educador servira de ponte entre
os conhecimentos construídos pelo aluno com o conhecimento científico
proposto pela escola.
Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente, á escola, o dever de não só respeitar aos saberes com que os educandos, sobretudo os das classes populares, chegam a
ela saberes socialmente construídos na prática comunitária , mas também, como há mais de trinta anos venho sugerindo, discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses em relação com o ensino dos conteúdos. Por que não aproveitar a experiência que têm os alunos de viver em áreas da cidade descuidadas pelo poder público para discutir, por exemplo, a poluição dos riachos e dos córregos e os baixos níveis de bem estar das populações, os lixões e os riscos que oferecem à sociedade das gentes. (FREIRE, 2013 p. 123).
De acordo com as observações e vivências na Escola Antônio Girlande,
observa-se que a maioria dos seus docentes ainda não se adequaram as
novas metodologias de ensino, pois a regente do 3º ano, não se preocupa em
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produzir aulas com conteúdos que retratem os problemas sociais, tais como: a
desigualdade social, o racismo, o homossexualismo entre outros, pois a
mesmo acredita que a sala de aula não é um ambiente de discutir questões
politicas e sociais, pois esses assuntos não tem nada a ver com a educação
dos alunos.
Por que não discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a disciplina cujo conteúdo se ensina, a realidade agressiva em que a violência é constante e a convivência das pessoas é muito maior com a morte do que com a vida? Por que não estabelecer uma “intimidade” entre os saberes curriculares fundamental aos alunos e a experiência social que eles têm como individuo? Por que não discutir as implicações políticas e ideológicas de tal descaso dos dominantes pelas áreas pobres da cidade? A ética de classe embutida neste descaso? “Porque, dirá um educador reaccionariamente pragmático, a escola não tem nada que a ver com isso”. A escola não é partida. Ela tem que ensinar os conteúdos, transferi-los aos alunos. Aprendidos, estes operam por si mesmos. (FREIRE, 2013 p. 98).
Diante disso percebi, que a professora realiza suas aulas com temas
sistematizados não permitindo, em alguns momentos, ao aluno que o mesmo
possa intervir expressando seu conhecimento e opinião sobre o tema.
Mediante essa realidade nem sempre é possível construir um processo de
ensino aprendizagem entre ambos, o professor como seu conteúdo
sistematizado e o aluno com o seu conhecimento da realidade.
A criança não estar ali apenas para aprender, mas, sobretudo, para aprender conteúdos, curriculares já elaborados e que fazem da cultura e do conhecimento, o que faz com que a construção dos alunos seja uma construção peculiar. Assim, constrói-se sobre algo que já existe, circunstância que não impede a atribuição de significado pessoal dentro de um determinado sentido.(ANTUNES, 2002 p.201).
Foi identificado por meio de uma aula diferenciada realizada nessa fase
de estágio que sempre que a aula era desenvolvida com temas que permeia a
realidade do aluno, bem como temas sociais, os mesmos interagem de forma
produtiva, construindo conceitos sobre os conteúdos estudados e
conhecimentos por meio da troca de ideias e experiências, tornando-se assim a
aula um momento de interação, ocorrendo um processo de ensino
aprendizagem.
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Um problema bem presente dentro da sala de aula do 3º ano do ensino
fundamental, que podemos observar são as dificuldades do aluno em relação à
compreensão dos conteúdos, partindo de tal premissa é necessário enfatizar
aqui o papel da professora, pois ela enquanto agente do processo devera ter a
paciência de explicar quantas vezes forem necessárias se utilizando a cada
momento de métodos que possam facilitar o entendimento do aluno acerca do
conteúdo trabalhando, enfatizando e mostrando a simplicidade do assunto,
despertando no aluno o seu interesse e gosto para desenvolver suas atividades
proposta nas aulas, onde dessa formar ocorrerá o processo de ensino
aprendizagem entre professor e aluno. Fatores estes que ocorreram em muitos
momentos da fase de observação. Já na minha ação pedagógica tive todo o
cuidado para atender as necessidades dos alunos com explicações bem claras
e com atividades bem dinâmicas.
As orientações necessitam sempre ser claras, objetivas, explicitas. Se solicitar um resumo, uma pesquisa, uma análise, uma descrição... ou outra atividade ou habilidade, lembre-se que seu aluno pode não saber com clareza o significado dessas atividades. Explique-as com
clareza, apresente exemplos. Ao iniciar uma aula ou mesmo ao
passar de uma para outra atividade, mostre com objetividade e simplicidade suas intenções. Desperte no aluno a segurança para saber o que você acha bom e o que não acha.[..](ANTUNES, 2002 p. 148).
Na sala de aula do 3º ano do ensino fundamental, é de suma
importância que a professora Regina estabeleça uma relação amigável com os
seus alunos, já que tal relação não se resume somente aos quatro cantos da
sala, ela vai bem mais além. Pois vivenciamos o quanto é gratificante para o
aluno saber que pode contar com ajuda de seu professor, já que em muitos
casos o professor passar a exercer outros papéis na vida desses indivíduos
como: tia, conselheira, psicólogo, mãe etc.
Logo podemos afirmar que essa aproximação que ocorre entre professor
e aluno se da por meio da confiança e segurança que ambos desenvolvemos
dentro de sala de aula, nessa relação ocorre de forma favorável o
desenvolvimento do aluno, bem como a compreensão dos conteúdos e a
liberdade de troca de experiências vivenciadas em sociedade.
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Este é dos motivos pelos quais a construção realizada pelos alunos não pode ser realizada socialmente e assim o ensino escolar precisa ser visto como um processo conjunto, compartilhado, no qual o aluno, ajudado pelo professor e por seus colegas, pode mostrar-se progressivamente autônomo na resolução de tarefas, na utilização de conceitos, na prática de determinadas iniciativas em inúmeras questões.(ANTUNES, 2002 p. 87).
Mediante a realidade da escola percebemos que muitas vezes a escola
é a grande vilã pela indisciplina dos alunos, pois a mesma não desenvolve um
trabalho de interação com sua equipe, planejando e revendo o que deve ser
feito para combater tal problema, assim como também é intransigente no seu
relacionamento com os alunos, pela falta de firmeza e clareza na resolução dos
casos de indisciplina.
Ao ler e viver na prática essa relação do processo de ensino
aprendizagem do aluno, do 3º ano do ensino fundamental da escola Antônio
Girlande, percebi o quanto é importante analisar constantemente o fazer
pedagógico, além disso, para que o aluno alcance um nível bastante
satisfatório no seu processo de aprendizagem é preciso que o professor
conheça o nível e as informações que o aluno já possui, bem como deve
utilizar várias estratégias que chamem a atenção do mesmo.
Para isso o professor deve saber mediar o processo de ensino
aprendizagem com o aluno de forma satisfatória, além disso, é importante
quando o professor assumir a postura do aluno, e juntos tentar resolver e
solucionar problemas. O aluno não aprende do dia para o outro, por isso é
necessário que o educador tenha bastante paciência, e bem mais que isso,
amor pela docência.
Diante dessa relação concluímos que tanto o professor como o aluno são
peças fundamentais no processo de ensino aprendizagem, onde o professor é
o responsável por mediar o conhecimento e o aluno em querer aprender, para
tanto é importante que cada um conheça e respeite o espaço do outro,
produzindo assim uma relação de parceria entre professor aluno no processo
ensino aprendizagem, desenvolvendo e aprimorando conhecimentos dentro e
fora de sala de aula.
Durante essa fase de estágio supervisionado, classifico esta etapa como
gratificante, pois todos da instituição foram bem receptíveis, a professora e os
alunos acolhedores, foi um momento de ensino e aprendizagem, com
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dedicação e carinho motivando pelo desejo de atuar frente a realidade de uma
sala de aula, assim como por em pratica todo o conhecimento adquirido
durante 4 anos de curso. Aqui adquirir experiência, envolvendo de todas as
maneiras um aprendizado melhor.
Portanto, na atuação pedagógica de sala, as aulas foram desenvolvidas
com o objetivo de promover a conscientização e atitudes em relação ao
respeito e convivência com as diferenças individuais nas rodas de conversas,
nas dinâmicas em grupo e nas orientações individuais, sempre respeitando a
hierarquia que deve existir entre professor e aluno.Com muita satisfação, a
cada tarefa dada, foi executada com êxito, cumprindo assim os objetivos e
desenvolvendo o seu conhecimento. Com o objetivo único, promovera relação
professor aluno no processo de ensino aprendizagem.
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4. CONSIDERAÇÕES
Tendo em vista os fatos mencionados no texto, acerca da realidade e da
experiência de estágio desenvolvido na sala de aula do 3º ano fundamental na
escola Antônio Girlande, bem como o estudo de alguns teóricos da educação,
sobre a relação professor aluno no processo de ensino aprendizagem, conclui-
se que para ocorrer o processo de ensino e aprendizagem de maneira
satisfatória, não é muito fácil, já que tal processo depende de fatores
importantes como a relação que ocorre dentro de sala de aula entre professor e
aluno, a metodologia do professor, que precisa ser inovadora e dinâmica, bem
como uma atualização e capacitação para o professor para que o mesmo seja
capaz de produzir aulas criativas que conduza o aluno ao processo de
aprendizagem.
É importante compreender que tanto os educadores quanto os
educandos são os elementos fundamentais no processo de ensino
aprendizagem, e para que ele aconteça de forma satisfatória é necessário que
haja entre ambos uma relação de amizade e confiança, pois para que os
conteúdos utilizados pelo professor consigam chegar ao interesse dos alunos é
preciso que esta relação tenha a segurança que se necessita para que ocorra a
aprendizagem, chegando-se assim a um passo importante nesse processo.
A verdade é que muitas vezes o professor tem que adotar o sistema o
qual a escola trabalha, utilizando-se de métodos completamente ultrapassados,
sem base e sem fundamentações pedagógicas que atendam e supra as
necessidades dos nossos alunos.
Percebemos em nossa prática que a regente tem pouco ou quase nada
de apoio, acerca de orientação pedagógica nem por parte da escola, nem tão
pouco por parte do governo, (apesar da escolar afirmar que da suporte
preparatório aos seus profissionais), que propicie um rendimento satisfatório no
desenvolvimento educacional dos alunos, ou seja, um processo de ensino
aprendizagem.
Enfim, o estágio me deu a oportunidade de testar na prática o
aprendizado teórico que adquirir durante todo o curso de pedagogia. Bem
como, conhecer a realidade de sala de aula do ensino fundamental, o que
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ocorre no processo de ensino aprendizagem, quais suas dificuldades e
realidade acerca do processo. Este é o momento de testar/materializar nas
relações teoria prática os conhecimentos adquiridos e refletir sobre o que se
deve melhorar, efetivando o constante processo de ensino aprendizagem dos
nossos alunos e da minha formação como profissional docente.
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Professor bonzinho = aluno difícil. 4ª Ed- Rio de Janeiro: Vozes, 2002. _____. Vygotsky, quem diria?! Em minha sala de aula. 4ª Ed- Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 44ª Ed- Rio de Janeiro: Paz e terra, 2013.
ZAGURY, Tania. Escolas Sem Conflitos: Parceria com os pais. 1ª Ed- Rio de Janeiro: Record, 2002.
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ANEXOS
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PROJETO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO
Escola Escola Estadual Professora Antônia Girlande Bruno da Silva
Turma 3º Ano
Áreas do conhecimento Português, Matemática, Ciências, Geografia e Historia
Professor Regina Célia
JUSTIFICATIVA
Esse plano foi elaborado a parti da observação e analise feitas no período de observação, afim de suprir algumas necessidades básicas dos alunos, bem como trabalhar de forma interdisciplinar, onde os alunos poderão aprender conteúdos de duas ou mais disciplinas com o mesmo assunto trabalhado em aula ou fora de sala, para tanto vamos trabalhar além dos conteúdos pedagógicos um pouco da vivencia de cada um, afim de suscitar o cidadão critico e reflexivo para a posteridade.
OBJETIVOS
Desenvolver no aluno uma postura critica e reflexiva;
Levar o aluno a aprender de forma prazerosa por meio da inter relação entre as varias disciplinas;
Promover varias formas de aprendizagem para o aluno, afim de que ele consiga se identificar com o conteúdo trabalhado.
CONHECIMENTOS
Nesse plano iremos trabalhar as varias áreas de conhecimento, bem como um texto de uma música, que envolveremos adisciplina de Português, assim como também, a letra da música que fale do meio ambiente, iremos trabalhar ciências e Geografia, além de contamos as estrofes da música já trabalhamos a matemática e assim por diante.
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METODOLOGIA
Áudio de musicas;
Letra da musica;
Produção de texto;
Quadro branco
Folhas de papel;
Caderno e caneta;
Produção artística;
Apresentação de slaides;
Exercícios xerocados;
Lápis de cor.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado pela participação e desenvolvimento das atividades propostas, bem como sua criação, atenção, companheirismos com o outro e acompanhamento das aulas.
CRONOGRAMA
Data Temática
Aula 0121/09 Meio ambiente
Aula 0222/09 Meio ambiente/ Português
Aula 0323/09 Meio ambiente /Ciências
Aula 0424/09 Água
Aula 0525/09 Água que bebemos
Aula 0628/09 Água de nossa casa
Aula 0729/09 Localização geográfica
Aula 0830/09 Me localizando no ambiente que vivo
Aula 0901/09 Minha rua
Aula 1002/09 Meio ambiente/ Matemática
Aula 1105/09 Minha casa
Aula 1206/09 Minha rua
REFERÊNCIAS
Valença, alceu. A SECA. Mucica. 1985. PAIVA, MANOEL. (2009) Matemática - Paiva. 1a ed. 3 vols. São Paulo:
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Moderna.
AGUIAR, Roberto Armando Ramos. Direito do Meio Ambiente e Participação PopularIBAMA. Brasil – Ministério do Meio Ambiente e da AmazôniaLegal.Brasília: 1994.
Arantes, Guilherme, PLANETA AGUA, musica e letra. 1980
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APÊNDICES
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Preparar um plano de aula para cada aula ou conjunto de aulas.
PLANO DE AULA – 01 e 02 – DATA: __21 e 22_/__09_/_15__
TEMÁTICA
Meio ambiente
OBJETIVOS
Levar o aluno a desenvolver o cuidado e respeito pelo ambiente que vive
CONTEÚDOS
Texto: o ambiente em que vivo.
METODOLOGIA
Por meio da escrita e leitura do texto trabalhamos a importância de vivermos em um ambiente limpo.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
1 momento escrevemos o texto 2 momento lemos e discutimos 3 momento atividade de matemática 4 deve de casa ( observe o ambiente em que vive e faça um texto Aula seguinte: 1 momento roda de conversa sobre as observações feita em casa 2 momento resultado das observações 3 momento atividade de ciências 4 dever de casa
RECURSOS
Pesquisa Conversa com os pais e amigos Folhas de papel e caneta
AVALIAÇÃO
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O aluno sera avaliado pelo desenvolvimento da atividade proposta
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Roberto Armando Ramos. Direito do Meio Ambiente e Participação PopularIBAMA. Brasil – Ministério do Meio Ambiente e da AmazôniaLegal.Brasília: 1994.
PLANO DE AULA – 03 e 4 – DATA: 23, 24 e 25___/__09_/__15_
TEMÁTICA
ÁGUA
OBJETIVOS
Levar o aluno a entender a importância da água para nossa vida
CONTEÚDOS
Á agua
METODOLOGIA
Por meio da leitura de texto, musica planeta agua, foi trabalhado exercícios de português, além da contagem das palavras conhecidas na musica, matemática, e o meio em que vivemos, ciência e nossa rua geografia.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
1 momento leitura do texto 2 momento leitura e interpretação de texto 3 momento atividade de historia Dever de casa Dia seguinte 1 Musica planeta agua
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2 leitura da letra da musica 3 atividade de matemática; quantas palavras conhecemos nessa musica e quais são, faça uma listagem de palavras. Dever de casa. Dia seguinte 1 momento roda de conversa 2 como anda a conservação da agua em nossa casa 3 atividade de pesquisa ciências Dever de casa
RECURSOS
Observação em casa e na rua que moro Musica Texto Caderno e lápis
AVALIAÇÃO
O método de avaliação para essas aulas será a parceria em grupo e desenvolvimento da tarefa.
REFERÊNCIAS
Arantes, Guilherme, planeta agua, musica e letra. 1980 AGUIAR, Roberto Armando Ramos. Direito do Meio Ambiente e Participação PopularIBAMA. Brasil – Ministério do Meio Ambiente e da AmazôniaLegal.Brasília: 1994.
PLANO DE AULA – 06, 07 e 08 – DATA: __28, 29,30_/__09_/_15__
TEMÁTICA
Me localizando no ambiente que vivo
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OBJETIVOS
Desenvolver no aluno a ser capaz de se localizar, do ponto que se encontra ate a sua casa. O senso criativo e reflexivo acerca da sua realidade
CONTEÚDOS
Localização geografia, ciência, onde se localiza minha casa. Como é a rua que moro. Como estar o meio ambiente.
METODOLOGIA
Por meio de aulas expositivas, com ajuda do livro didático, foi feito uma explanação acerca da localização geográfica, e depois atividade, em seguida o aluno foi direcionado a perceber como estar o meio ambiente.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
1 momento explicação do assunto 2 atividade de sala 3 atividade matemática Dever de casa Dia seguinte 1 momento Socialização de observações feita extra classe Atividadede sala Dever de casa Dia seguinte Roda de conversa Exposição do que foi observado Atividadeescrita Criação artística sobre o que você viu no meio ambiente Dever de casa
RECURSOS
Observação Questionários Exercício Livro didático
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AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado pela sua postura de interesse em relação as tarefas.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Roberto Armando Ramos. Direito do Meio Ambiente e Participação PopularIBAMA. Brasil – Ministério do Meio Ambiente e da AmazôniaLegal.Brasília: 1994.
PLANO DE AULA – 09, 10, 11,12 – DATA: 01, 02, 05 e 06___/__10_/_15__
TEMÁTICA
Meio ambiente
OBJETIVOS
Possibilitar o aluno a conhecer melhor o ambiente em que vivemos
CONTEÚDOS
Texto português Assunto substantivo Meio ambiente - historia Atividade retire do texto alguns substantivos Produção de texto; produza seu próprio texto sobre o meio ambiente.
METODOLOGIA
As aulas abordam os substantivos, bem como apontar no texto alguns substantivos, além de exercícios de ficção e rodas de conversas e produção de texto e cartazes do meio ambiente.
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ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
1 momento Substantivos Texto Aponte substantivos no texto Dever de casa Dia seguinte Historio da formação do meio bairro Produção de texto Atividade matemática Dever de casa Dia seguinte Roda de conversa Recortar o texto e forma frases dos recortes Atividade de historia Deve de casa Dia seguinte Roda de conversa Produção de catarses feita por grupos Desenhe o ambiente em que mora Por fim exposição desses cartazes nas parede da escola
RECURSOS
Livro didático Observação Fotos Cartazes Lápis de cor
AVALIAÇÃO
A participação no desenvolvimento de todas a s atividades será fundamental para a avaliação
REFERÊNCIAS
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AGUIAR, Roberto Armando Ramos. Direito do Meio Ambiente e Participação PopularIBAMA. Brasil – Ministério do Meio Ambiente e da AmazôniaLegal.Brasília: 1994.