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A RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR NO PLANEJAMENTO DE LAYOUT RESUMO O presente trabalho, realizado através de pesquisa bibliográfica, trata dos princípios da racionalização de processos aplicados ao planejamento de layout, com o objetivo de demonstrar a importância desses princípios ao se planejar um layout. Onde se descreve os principais fatores necessários para que um administrador tenha uma visão ampla de possibilidades e recursos, em todos os setores de sua atuação, para a formação de um arranjo físico que resulte em eficiência, eficácia e segurança. Adotando o tratamento qualitativo dos dados de pesquisa, pretendeu-se explicar, de uma maneira simplificada, as possibilidades que um administrador deve saber antes da tomada de decisão. Palavras-chave: Racionalização. Planejamento. Layout.

A RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR NO PLANEJAMENTO DE LAYOUT

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Layout administrativo e sua importancia para a administração

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ModeloArtigo2011

A RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR NO PLANEJAMENTO DE LAYOUT

RESUMO

O presente trabalho, realizado atravs de pesquisa bibliogrfica, trata dos princpios da racionalizao de processos aplicados ao planejamento de layout, com o objetivo de demonstrar a importncia desses princpios ao se planejar um layout. Onde se descreve os principais fatores necessrios para que um administrador tenha uma viso ampla de possibilidades e recursos, em todos os setores de sua atuao, para a formao de um arranjo fsico que resulte em eficincia, eficcia e segurana. Adotando o tratamento qualitativo dos dados de pesquisa, pretendeu-se explicar, de uma maneira simplificada, as possibilidades que um administrador deve saber antes da tomada de deciso.

Palavras-chave: Racionalizao. Planejamento. Layout.

1 INTRODUO

O mercado de trabalho, a cada ano que passa, exige cada vez mais pessoas qualificadas, dinmicas e atentas s transformaes decorrentes do mundo em que vivemos. Todos que desejam sucesso profissional devem estar atentos, principalmente os administradores, pois, essas mudanas acontecem rapidamente em todas as reas e setores, sejam tecnolgicos, econmico, internos ou fsicos. Na rea fsica, veremos o que importante para se planejar um layout.

Antonio Cury e Vitor Mature Colenghi definem layout como o arranjo fsico de uma determinada rea - escritrio, fbrica, canteiro de obras, etc em que so dispostos os materiais, mveis e equipamentos alocados onde se deseja um determinado servio.

A concepo usual do espao fsico est em transformao, devido ao rpido avano da tecnologia. Um planejamento de layout envolve tanto mudanas espaciais quanto comportamentais de todos os usurios, por isso, o planejamento deve ser precedido por um projeto de racionalizao de processos. Racionalizao nesse contexto aproveitar o espao fsico de forma estrutural, lgica e racional. (CARRERA, 2009, p. 194).

Racionalizando os processos pode-se chegar a um layout adequado aos usurios. Segundo Fernando Gonalves Amaral um arranjo fsico adequado proporciona: segurana, boa sinalizao (informao), conforto para os operadores, facilidade de coordenao (gerncia), minimiza distncias, facilidade de acesso s operaes e mquinas, mudanas de operaes caso necessrio, otimizao e melhora do uso do espao (racionalizao).

Esses processos de planejamento devem ser aplicados em todos os espaos para garantir o melhor desempenho possvel. Segundo Amaral os objetivos de um estudo de layout so:

Auxiliar no projeto de instalao de unidades produtivas;

Auxiliar na ampliao de unidades produtivas;

Racionalizar espaos;

Melhorar condies de trabalho;

Reduzir os riscos para os trabalhadores;

Facilitar a superviso e comunicao;

Facilitar o controle de qualidade;

Reduzir movimentaes e estoques em processo;

Facilitar a limpeza do ambiente.

Para alcanar esses objetivos importante levar em conta alguns princpios de racionalizao que veremos a seguir.

2 PRINCPIOS PARA A CRIAO OU RACIONALIZAO

De acordo com Carrera (2009), o projeto de criao ou racionalizao de formulrios deve obedecer aos seguintes princpios:

2.1 PRINCPIO DA CENTRALIZAO

Como o administrador criou o conjunto de sistemas para a empresa, ele o nico profissional que tem a viso do conjunto e sabe como deve funcionar. Assim preciso que o administrador centralize o projeto de criao ou racionalizao de formulrios pelos seguintes motivos: evitar a criao de formulrios ineficientes; evitar a insero nos processos de dados errados, desatualizados, incompletos ou na hora errada; evitar a disseminao de informaes no planejadas pelos processos; controlar o custo operacional.

No caso de formulrio eletrnico, o administrador deve fazer com que iniba as permisses de usurio dos menus/ferramentas completos, restringindo o acesso em lugares indevidos, em que s o administrador poder ter acesso.

2.2 PRINCPIO DA CRIAO

Um formulrio deve ser criado somente se tiver alguma finalidade e tambm, aps tentativas de fuso com outro formulrio no terem sido viveis. Quando o princpio de criao no respeitado, temos a ocorrncia das seguintes disfunes: a) duplicidade de controle; b) duplicidade de base de dados; c) dados conflitantes; d) dificuldade no processo de tomada de decises; e) presso ascendente sobre o custo operacional; f) fadiga; g) reduo da produtividade; h) agravamento do custo operacional (CARREIRA, 2009, p. 184).

2.3 PRINCPIO DA UNICIDADEEsse princpio evita a proliferao de formulrios e a criao de banco de dados em duplicidade, sendo assim no pode haver formulrios com a mesma finalidade, ele deve ser nico.

2.4 PRINCPIO DA NUMERAOCarrera (2009, p. 185) descreve que um formulrio somente deve ser numerado se os dados variveis que o contm forem utilizados em um procedimento operacional nico, e o nmero do formulrio for a chave primria da base de dados [...]

Um exemplo utilizado pelo princpio da numerao o cadastro de pessoa fsica na receita federal, em que se usa o CPF e o CNPJ nico para cada cadastro.

2.5 PRINCPIO DA ESTRUTURAPara Carrera (2009, p. 186) o princpio da estrutura : Melhorar todos os formulrios sob os aspectos das caractersticas tcnicas e grficas. Essas caractersticas garantiro a eficincia e a eficcia no uso do formulrio, contribuindo para a eliminao de erros e reduo do processo.

2.6 PRINCPIO DA AUTOMAOEsse princpio baseia-se na tecnologia, no qual consiste em criar formulrio eletrnico e transformar o formulrio impresso em eletrnico. Alm de ser mais prtico acrescenta mais um ponto positivo, pois so ecologicamente corretos, deixando de consumir tinta, papel, grampeadores, furadores e arquivos de ao e de madeiras para serem guardados, tambm reduzindo a necessidade de espao fsico.

2.7 PRINCPIO DA PARCIMNIAPara que um formulrio seja bem construdo deve conter somente os dados necessrios para realizar as operaes para as quais foi planejado, se houver dados diferentes do planejado preciso faz-lo em outro formulrio.

2.8 PRINCPIO DA PERSISTNCIAAo buscar informaes de um formulrio nas entidades fonte ou em banco de dados, tal formulrio deve estar sempre pronto para ser utilizado na operao em que for solicitada e assim remetendo dados para as entidades de destino ou banco de dados. No caso de computadores, os cones dos programas (atalhos) permitem a operao imediata e ao abrir o formulrio eletrnico, observado no rodap as entidades que tero acesso aos seus dados variveis.

2.9 PRINCPIO DA ORDENAOUm formulrio deve estar estruturado na sequncia lgica de entrada dos dados, um exemplo o cadastro de cliente, em que deve haver a ordem de apresentao dos dados como: cdigo do cliente, nome e etc.

2.10 PRINCPIO DA PERMANNCIADados permanecem em depsitos de dados, no em formulrios. Sendo assim, deve sempre manter atualizado os dados, para que quando necessrios estes dados sigam a ordem em que foram inseridos.

2.11 PRINCPIO DA DIMENSOTodos os campos do formulrio devem estar rigorosamente dimensionados para receber seus dados. O campo data deve dispor de oito posies, o campo Unidade de Federao (UF), duas e o campo CEP, oito posies (CARRERA, 2009, p. 188). Esse princpio deve se aplicar ao tamanho do formulrio em relao ao monitor, o formulrio no pode possuir campo de rolagem vertical nem horizontal, pois no estar obedecendo ao princpio e dever ser ajustado, o que s vezes a soluo acaba sendo desdobrar o formulrio em dois ou mais.

2.12 PRINCPIO DA TIPOLOGIAPara cada campo do formulrio, deve ser definido o tipo de dados que sero nele inseridos, assim diminuir a margem de erros de preenchimento e aumentar a velocidade de seu processo. Esse princpio utilizado em aplicativos de planilhas de clculos com dados numricos.

2.13 PRINCPIO DA TEMPORALIDADE um processo em que os formulrios emitidos devem estar estruturados de forma cronolgica da sua execuo. Para uma venda a prazo preciso avaliar o crdito do cliente e para isso preciso obter seus dados, assim emitir os seguintes formulrios em ordem cronolgica: cadastro de funcionrios; cadastro de produtos; cadastro de especificao tcnica de produtos; cadastro de cliente; dados societrios; dados financeiros; dados comerciais; aprovao de crdito; pedido de venda; fatura; nota fiscal.3 REGRAS PARA A CRIAO OU RACIONALIZAO preciso observar algumas regras se o administrador pretende criar ou racionar um formulrio. So elas:

Os dados podem ser enviados a vrios destinos, porm a insero de dados deve seguir sempre a sequncia.

Quando existir dois formulrios eles s podero estar ligados um ao outro atravs do banco de dados.

Dois formulrios podem gerar dados e envi-los para um banco de dados com objetivo de gerar um terceiro formulrio, podendo gerar um quarto formulrio e assim sucessivamente.

No campo de dados no pode haver duas vezes o mesmo formulrio.

Pode haver diviso dos dados de um formulrio, podendo ser enviado parte para um banco e outra parte para outro.

Quando um formulrio receber dados deve constar sua origem, entidade ou banco de dados. (CARREIRA, 2009, p. 190-191).

Esses princpios e regras so baseados na criao de layout para um formulrio, porm adaptvel a qualquer arranjo fsico, pois segundo Antonio Cury (p. 403) basicamente a iniciao do layout, comea com a anlise do produto e uma avaliao seqencial das operaes, procurando estabelecer o fluxo mais racional possvel.

J Colenghi, cita os seguintes princpios de layout:

Espao tridimensional: Buscar todos os espaos possveis;

Economia de movimento: aproximar ao mximo, materiais pessoas e documentos;

Flexibilidade: possibilitar mudanas, quando necessrias, rpidas e econmicas;

Fluxo progressivo: Sequncia lgica e contnua, para pessoas e equipamentos;

Integrao: tudo funcionando como nica unidade e sinergia;

Satisfao e segurana do trabalho: layout deve oferecer conforto, boa aparncia e segurana, pois isso gera maior produtividade.

4 PLANEJAMENTO DE LAYOUT ADMINISTRATIVOSegundo Antonio Cury, os dois tipos mais usados de layout so: por processo (ou funcional) onde o agrupamento de mquinas determinado de acordo com a operao, e pelo produto as mquinas so organizada em uma sequncia lgica, baseada no produto, e o processo de produo contnuo.

Ainda de acordo com Cury, existe um mtodo de estudo de layout denominado Mtodos dos Elos, que une os principais pares de postos de trabalhos envolvidos entre eles, atravs dos elos mais solicitados, colocados em pontos centrais desses postos. Adotando esse mtodo possvel tornar mais racional o fluxo de trabalho, economizando movimentos de produtos, pessoas, processos e/ou documentos.

Para o aproveitamento racional do espao fsico que o principal objetivo do planejamento de layout, necessita-se criar uma inter-relao espacial estruturada, racional e lgica, em relao aos processos funcionais realizados. (CARRERA, 2009, pg. 194). buscando essa inter-relao que o administrador deve dispor racionalmente os tipos de superfcies, mobilirio, mquinas e equipamentos, preocupando-se com a integridade, sade e conforto dos usurios controlando tambm os rudos, clima, iluminao e cor do ambiente.

4.1 SUPERFCIESAs superfcies de acordo, com Carrera ( pg. 196), so de trs tipos:

Superfcie esttica (Se) projeo do mobilirio das mquinas ou equipamentos;

Superfcie gravitacional (Sg) utilizada em torno da superfcie esttica;

Superfcie circulao (Sc) onde circulam pessoas, mquinas e equipamentos. subdividido em principal (alto fluxo) e secundrio ( pessoas da rea interna).

4.2 MOBILIRIO, MQUINAS E EQUIPAMENTOSPara que uma execuo de tarefas esteja em condies favorveis ao usurio necessrio que o administrador apresente solues em que os espaos de trabalho possam ser ampliados ou reduzidos de acordo com a racionalizao dos processos. As cadeiras e as mesas devem ser adequadas a cada tipo de tarefa e usurio, seja no formato, dimenso e material para cada funo. A padronizao ajuda a reduzir o preo da aquisio e manuteno dos equipamentos. Devido disseminao dos formulrios eletrnicos, os arquivos e armrios esto sendo substitudos. (CARRERA, 2009, pg. 196,197)

Figura 1: layout de escritrio

4.3 RUDO Deve-se tomar cuidado para no confundir rudo com som ambiente, diferena que um desejvel e outro no. Antes de tomar alguma deciso sobre esse assunto deve-se solicitar um diagnstico de um especialista, pois um tratamento acstico adequado pode influenciar positivamente na produtividade.

As fontes de rudos podem ser internas e/ou externas. O nvel suportvel ao ser humano segundo a ABNT de 85 dB. No caso em que a atividade desenvolvida inevitavelmente ultrapasse esse limite necessrio o uso de protetores auriculares. A ABNT divide os ambientes em quatro tipos: escola, escritrio, hospital e hotel, cada um com um nvel de som.

Para reduzir os nveis de rudos pode-se tomar medidas como:

O controle da fonte mudana de comportamento dos usurios e manuteno peridica dos equipamentos;

Isolamento das fontes salas separadoras;

Uso de abafadores capas de material acstico;

Tratamento acstico reforo na estrutura.

Em relao a esse assunto Carrera diz: Ao trabalhar na criao do cenrio organizacional, o administrador dever evitar os danos que o rudo poder causar aos usurios. (CARRERA, 2009, pg. 197-200)

4.4 CLIMATIZAOA climatizao est ligada a condio de ambiente adequada ao desenvolvimento do trabalho. Adequando tambm o tipo de servio com conforto humano, pois, as causas dos problemas de sade esto ligadas diretamente climatizao. Para um ambiente ser saudvel e produtivo ele estar entre 18 24 dependendo do clima e regio. O desequilbrio climtico pode alterar fsica e psicologicamente os usurios ocasionando riscos de doenas, acidentes e erros de execuo.

Para climatizar os ambientes pode-se adotar uma das trs formas bsicas que so: temperatura ambiente, ventilao do ar e condicionamento do ar. Dentre elas, o condicionamento de ar que requer maiores estudos tcnicos devido variao de temperatura dos ambientes e a escolha do tipo de sistema que ser usado, pois, dependo do sistema - como o self-contained e a termocumulao - necessrio mudanas na estrutura fsica da empresa.

Quando a umidade relativa do ar o ideal estar entre 40% e 60%, muito abaixo disso, causa ressecamento e quando prximo dos 100% podem causar doenas respiratrias, de pele e maior risco de queda. O aparelho desumidificador o mais indicado para controlar a umidade do ar e sua instalao comparada ao condicionador de ar simples. (CARRERA, 2009, pg. 200-204).

4.5 CORESDevido aos diversos fenmenos psquicos associados as cores aplicadas em ambientes de trabalho, diferentes tratamentos devem ser dados para as cores, dependendo da finalidade a que se destinam. Em ambientes que no exigem muita concentrao, deve-se aplicar cores estimulantes nos corredores e portas, j em ambientes onde exige a concentrao deve-se optar por cores claras ou neutras. As cores mais intensas devem ficar em locais como reas de circulao. Outro fator que se deve considerar o ndice de reflexo, em locais que precisam ser bem iluminados, deve-se usar uma cor que favorea a acuidade visual (CARRERA, 2009).

As cores tambm podem ser usadas para diviso de ambientes e como recurso de segurana, podemos utilizar as cores para definir o nvel de acesso de uma empresa ou uma combinao nos uniformes dos funcionrios ou crachs (CARRERA, 2009).

4.6 ILUMINAOUm ganho na produtividade pode ser obtido com um projeto de iluminao em certo ambiente de trabalho, melhorando o volume de trabalho, a relao entre seus funcionrios, aumentando a concentrao e reduzindo os nmeros de erros, acidentes e o esforo empregado na realizao das tarefas (CARRERA, 2009).

Quando o administrador estiver realizando um planejamento de layout, dever classificar os ambientes de acordo com as classes de iluminamentos mdios por classes de tarefas visuais, a iluminao poder estar provocando deficincias visuais nos funcionrios e queda da produtividade (CARRERA, 2009).

Para determinar o iluminamento em um ambiente devem-se considerar as cores das superfcies, os tipos de luminrias e a curva de distribuio de luz(CARRERA, 2009).

4.7 DIVISRIASO conceito de layout panormico origina-se exatamente no espao existente entre o piso e o teto. Muitos ambientes de trabalho tm seu desenvolvimento em um espao aberto sem a utilizao de divisrias, refletindo uma integrao de todos os ambientes.

Mas antes de fazer qualquer modificao em um ambiente, o administrador deve ter o cuidado de solicitar um projeto tcnico de um profissional especializado (CARRERA, 2009).

Para que a produo mantenha-se no ritmo elevado importante cuidar da sade fsica e mental de seus colaboradores, com medidas preventivas como segurana e medicina.

5 SEGURANA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHOO administrador o responsvel por providenciar as adequaes do ambiente necessrias para que a segurana, higiene e medicina do trabalho estejam garantidas a todas as pessoas colaboradores e clientes que freqentam o local. importante que ele esteja atendo legislao existente publicada pelo Ministrio do Trabalho em 08 de Junho de 1978, a Portaria n. 3214, que normatiza a sinalizao de segurana e o uso de cores no ambiente de trabalho (CARRERA, 2009).

Cabe ao administrador tambm, a responsabilidade de atuar na preveno de acidentes de trabalho, ou reduzi-los a nveis aceitveis, de forma a garantir a produtividade, reduzir o desperdcio e melhorar a qualidade do produto ou servio prestado (CARRERA, 2009).

5.1 MAPA DE RISCO

uma ferramenta para indicar o nvel de risco em cada rea da empresa. Os fatores de risco so as instalaes, os recursos utilizados e a forma com que o trabalho organizado. constitudo a partir da planta baixada rea por cinco grupos de riscos: 1. Fsicos; 2. Qumicos; 3. Biolgicos; 4. Ergonmicos; 5. Acidentes, como demonstra a figura 2.

Este mapa deve ser elaborado pela comisso interna de preveno de acidentes (CIPA) (CARRERA, 2009).

Figura 2: Mapa de risco de um laboratrio de biologia celular e molecular

5.2 CIPAA Comisso Interna de Preveno de Acidentes composta por representantes do empregador e dos empregados e prima por preservar a sade e integridade fsica de todas as pessoas que interagem com a empresa, seguindo uma srie de medidas que visam prevenir os acidentes em ambiente de trabalho (CARRERA, 2009).

5.3 BRIGADA DE INCNDIOOutra responsabilidade do administrador a criao da brigada contra incndio, que dever ser formada por uma equipe de funcionrios de diferentes rgos da empresa, ou terceirizada. O objetivo desta brigada acionar o corpo de bombeiros entrar em ao nos primeiros cinco minutos de um incndio para extingui-lo(CARRERA, 2009).

6 ERGONOMIAA Ergonomia estuda as relaes do homem com a superfcie de trabalho; as caractersticas dos controles exercidos pelo homem em relao a uma mquina; os dispositivos de informao; a iluminao, as cores, o clima e o som do ambiente; o homem quanto a aspectos energticos voltados alimentao e ao metabolismo; ao ritmo biolgico voltado adaptao da atividade e ao ritmo dirio; a adaptao ao trabalho; a fadiga e pausas.

O administrador precisa levar em considerao as informaes levantadas a partir da utilizao da Ergonomia para desenhar o perfil psicolgico e profissional de um cargo (CARRERA, 2009).

7 ACESSIBILIDADE S PESSOAS PORTADORAS DE DEFICINCIADe acordo Carrera, administrador precisa estar atento tambm publicao da ABNT, NBR 9.050/2004, que trata da acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia a logradouros e edifcios. Entre as adaptaes importantes, esto:

Construo de rampas de acesso para cadeirantes;

Adaptao de banheiros para acesso cadeira de rodas;

Comunicao em braile para portadores de deficincia visual;

Sinais luminosos para deficientes auditivos;

Reserva de vagas no estacionamento para deficientes.

8 PONTOS NEGATIVOS DO PLANEJAMENTO DE LAYOUTAmaral cita alguns pontos negativos nos processos do arranjo fsico que so relevantes:

Dificuldade na realizao e exige um longo perodo, em funo dos recursos e das dimenses;

Alteraes podem levar insatisfao do cliente ou perdas na produo;

Um mau arranjo pode implicar em:

Fluxos excessivamente longos ou confusos;

Estocagem desnecessria de materiais;

Formao de filas (clientes, mercadorias gargalos);

Aumento dos custos (exemplo: laboratrio de anlises clnicas).

9 CONCLUSOTodo trabalho realizado com consistncia e bem feito, requer antes de seu incio, um bom planejamento, onde devem ser analisadas as possveis possibilidades de sucesso ou fracasso.

Os princpios da racionalizao de processos aplicados ao planejamento de layout servem como uma boa base para satisfao de todos os usurios, porm, a sua total aplicao, requer muita dedicao e ateno a cada detalhe do planejamento, como tambm, disponibilidade de tempo e recursos financeiros para sua execuo.

Diante disso, a concluso que, a importncia vai alm dos princpios em si, o administrador deve conhecer bem (esses princpios), e ter a percepo a qual/quais desses deles prioritrio para o bom desempenho de sua empresa. Pois, no analisando corretamente a situao poder alcanar resultados indesejveis.

REFERNCIAS

CARRERA, D. Organizao, sistemas e mtodos: ferramentas para racionalizar as rotinas e a estrutura organizacional da empresa. So Paulo: Saraiva, 2009.

CURY, A. Organizao e mtodos: uma viso holstica. 8. ed. So Paulo: Atlas, 2010.

Amaral, F. G. Processos e layouts produtivos. Disponvel em: Acesso em: 26 maio 2012.

Colenghi, V. M. Organizaes, sistemas e mtodos. Disponvel em: Acesso em: 26 maio 2012.

SUMRIO

21 INTRODUO

32 Princpios para a criao ou racionalizao

32.1 Princpio da centralizao

32.2 Princpio da criao

32.3 Princpio da unicidade

42.4 Princpio da numerao

42.5 Princpio da estrutura

42.6 Princpio da automao

42.7 Princpio da parcimnia

42.8 Princpio da persistncia

52.9 Princpio da ordenao

52.10 Princpio da permanncia

52.11 Princpio da dimenso

52.12 Princpio da tipologia

62.13 Princpio da temporalidade

63 Regras para a criao ou racionalizao

74 Planejamento de layout Administrativo

74.1 Superfcies

74.2 Mobilirio, mquinas e equipamentos

8Figura 1: layout de escritrio

84.3 Rudo

94.4 Climatizao

94.5 CORES

94.6 ILUMINAO

104.7 DIVISRIAS

105 Segurana, Higiene e Medicina do Trabalho

105.1 Mapa de Risco

11Figura 2: Mapa de risco de um laboratrio de biologia celular e molecular

115.2 CIPA

115.3 Brigada de Incndio

116 Ergonomia

127 Acessibilidade s pessoas portadoras de deficincia

128 Pontos negativos do planejamento de layout

139 Concluso

14REFERNCIAS

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