A Ressignificação de Crenças

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A Ressignificao de CrenasEnviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook

ESTUDAMOS como a nossa mente funciona e que uma das causas da doena comea no desenvolvimento dos esquemas cognitivos, geradores das crenas limitadoras, que estaro produzindo sentimentos, emoes, comportamentos e alteraes energticas nos chakras que repercutiro na mente e no corpo fsico, sob a forma de doenas. Vimos como as crenas so importantes, pois o incio de um ciclo que se torna vicioso, caso no seja feito nenhum trabalho de modificao dessas crenas. Vamos retomar, aqui, a histria de Maria para saber como podemos nos libertar das crenas que nos impedem de nos tornar saudveis e sermos felizes. Normalmente o ser humano possui crenas limitadoras que oscilam entre duas polaridades extremistas: passiva ou reativa, tendendo a predominar em uma delas. O equilbrio se d atravs das crenas proativas que so o meio termo entre os extremos. Uma pessoa pode desenvolver, ao longo de sua vida, predominantemente, crenas passivas que a fazem sentir-se limitada, inferior, incapaz, insegura, com uma auto-estima deficiente, etc., e se comportar como se, a qualquer momento, algum fosse lhe agredir, portando-se de forma tmida, arredia, vendo no mundo sua volta uma hostilidade que est mais em sua mente, do que na realidade. Outras vezes, desenvolve, preponderantemente, crenas reativas que a faz sentir-se falsamente superior aos outros, arrogante, perfeccionista, ansiosa, etc., e se comportar de forma agressiva, hostil, desconfiada de tudo e de todos.

No entanto, ela pode aprender a ressignificar essa crenas limitadoras e desenvolver crenas proativas que a faam sentir-se igual a todos, com limitaes, mas com capacidade de transform-las em oportunidades de crescimento interior. Esta separao meramente didtica, pois, dificilmente algum tem uma postura exclusiva numa nica polaridade. O que acontece, na prtica, que as pessoas fiicam transitando entre uma postura limitadora e outra e, raramente, tm uma proposio mais proativa. CRENAS PASSIVA | "EU NO VALHO NADA" "EU NO CONSIGO FAZER NADA CERTO" CRENAS PROATIVAS | "EU SOU CAPAZ" EU CONSIGO SUPERAR AS MINHAS LIMITAES" CRENAS REATIVA | "EU TENHO QUE MOSTRAR QUE SOU CAPAZ." "EU TENHO QUE FAZER TUDO CERTO"

Podemos, no entanto, mesmo que no tenhamos sido educados para uma postura proativa, ressignificar as nosssas crenas limitadoras, tornando-as proativas. Lamentavelmente, a grande maioria das pessoas no sabe como fazer isso, ou no esto dispostas a realizar esse trabalho e, na maior parte do tempo, fazem justamente o contrrio, reforam incessantemente as suas crenas limitadoras. Retomemos a histria de Maria. Recordemos as principais crenas que ela traz. Crenas passivas: "Eu no tenho direito de ser feliz, preciso sofrer muito. Eu sou burra. No sou capaz de aprender. Eu no valho nada. Eu no consigo fazer nada certo. Ser que vou conseguir sair bem na prova, passar de ano? Eu no consigo fazer nada direito. Eu sou uma imprestvel. Sou incapaz". Crenas reativas: "Eu tenho que estudar muito para conseguir aprender o que os outros conseguem com facilidade. Isso no pode ser assim, eu no sou burra. Eu no sou incapaz. Eu preciso sair dessa. Eu tenho que mostrar que sou capaz". Vejamos que Maria, cuja tendncia predominante passiva, tenta reagir, impondo-se crenas reativas, em oposio s passivas. Por exemplo: "Eu tenho que mostrar que sou capaz". Este movimento de substituir uma crena passiva por outra reativa, no funciona, pois ambas so limitadoras, apenas de polaridades opostas.

Vimos na histria de vida de Maria que, por mais que tente reagir provando para si, e para os outros, que capaz, ao primeiro resultado negativo cai na posio de vtima novamente, reforando, mais uma vez, a sua aparente incapacidade, pois, a polaridade dominante na sua experincia de vida passiva. Para funcionar necessrio substituir a crena passiva por uma proativa. Isso acontece porque as crenas, formadas por padres verbais, tm uma importncia muito grande no funcionamento da nossa mente. Vimos que todo processo mental comea no pensamento. O pensamento constitudo a partir dos esquemas cognitivos que formam a sua estrutura profunda, interna. As palavras formam a estrutura superficial, externa, na qual o pensamento externado. Como a palavra decorrente do pensamento, ela tem o poder de induzi-lo. Ela nasceu como uma necessidade de expressar o pensamento, mas por ser fruto dele mesmo, pode conduzir o prprio pensamento.

Podemos dizer, utilizando uma linguagem metafrica, que as palavras so "luvas" que vestem o nosso pensamento. Quando uma pessoa diz: "eu sou muito insegura; no consigo fazer nada direito", est expressando, pelas palavras, aquilo que pensa de si mesma e, ao mesmo tempo, reforando pela prpria frase, repetida inmeras vezes, uma crena limitadora. Muito provavelmente essa pessoa traz, fruto de uma educao castradora, esse esquema cognitivo desde a infncia e, possivelmente, de outras existncias, expressado e reforado pela identificao com a insegurana ("eu

sou insegura") e pela impossibilidade de mudar este fato (por isso "no consigo fazer nada direito). Se uma pessoa diz algo assim, como que vai conseguir fazer alguma coisa certa, se est se programando para agir dessa forma: insegura e incapaz. Normalmente a pessoa diz isso, baseada nas suas experincias negativas passadas, que esto registradas na sua memria, cujas programaes so constantemente estimuladas e reforadas por este processo auto-indutivo hipntico, gerador de um crculo vicioso. A pessoa no faz nada direito porque traz a crena do seu passado, que reforada a cada ao equivocada que faz. Cada vez que ela repete esta frase, ou outras parecidas, aciona, em sua memria, todos os fatos negativos que esto registrados l, quer ela se d conta disso, ou no. Muitos dos fatos, especialmente aqueles ocorridos em sua infncia, j esto esquecidos, arquivados em seu subconsciente, mas ao serem estimulados pela fala negativa, estes esquemas cognitivos so "despertados" em seus arquivos mentais, gerando sentimentos de insegurana, incapacidade, impotncia. Outras vezes comum a pessoa reagir tentando negar a crena primria, substituindo por uma crena, na qual se nega anterior, obrigando-se a um movimento reativo, gerando pensamentos como: "eu no posso ser assim insegura", "Eu no posso ficar insegura agora, porque tenho uma entrevista para um emprego; eu tenho que me acalmar". Essas falas acabam gerando mais insegurana, pois funcionam como uma ordem oposta mente porque, apesar da negao, esto centradas na prpria insegurana. Isso acontece porque a mente e o crebro funcionam por associao e comparao, semelhantes a um sistema de busca, atravs de palavras-chaves, no computador. Eles estaro, desta forma - a partir dessa ordem: "eu no posso ser assim inseguro", - buscando imagens e situaes de insegurana na memria da pessoa e colocando estes arquivos mentais para que ela os use, quer esteja consciente deles, ou no. Para melhor entender esse processo, comparemos com uma ordem que dssemos para voc. Por exemplo: "No pense em uma rosa vermelha". O que faz o seu crebro? Ir buscar, imediatamente, em sua memria, uma imagem de rosa vermelha e colocar sua disposio, e exatamente nisso que voc ir pensar - na rosa vermelha -, apesar da ordem contrria. Portanto, no negando um fato e obrigando-se a fazer o contrrio ("eu tenho que") que o estaremos ressignificando.

Uma outra forma de se reforar as crenas limitadoras o movimento de se buscar fatos negativos em nossa memria passada e projet-los no futuro, atravs de imagens mentais e padres verbais, centrados no passado e no fuuturo. preciso prestar ateno nos tempos dos verbos que a pessoa usa para expressar a crena limitadora. Usa-se os verbos no passado (devia, podia, etc.), no futuro (ser, no vou conseguir, etc.), ou no futuro do passado (deveria, poderia, etc.). A pessoa que age assim, quase sempre, est se recordando de fatos negativos passados, remoendo esses acontecimentos, dentro daquilo que no devia ou deveria ter acontecido. Culpa-se, ou culpa os outros, pelo ocorrido, ou pelo no-ocorrido, ficando num processo de lamentao incessante. Com isso ela acaba estimulando as crenas limitadoras e, num movimento de causa e efeito simplista, projeta-os no futuro, como se fatos semelhantes fossem, necessariamente, acontecer no porvir. Elas expressam essas crenas assim: "Isso no devia ter acontecido". Eu no podia ter feito isso", "Eu deveria ter feito diferente", "Ele no podia ter feito isso comigo", etc., situaes relacionadas ao passado que so projetadas para o futuro, dentro de uma viso pessimista, que so expressas desta forma: "E se acontecer novamennte, como daquela outra vez", "Ser que no vai dar errado como aconteceu naquele dia", "Ser que desta vez vou conseguir", etc. Estas crenas acabam gerando uma programao negativa para o futuro, estimulada pela verbalizao e imaginao. Isso produz insegurana, medo, ansiedade, preocupaes e pessimismo. Muito provavelmente as coisas tendero a dar errado mesmo, pois j esto sendo programadas assim, fato que estar, somente, reforando a crena.

Agora vamos a prender uma tcnica para ressignificar as crenas. Antes, porm, devemos apresentar um conceito a respeito das crenas limitadoras. Toda crena limitadora tem uma inteno positiva, todavia, com uma direo

inadequada. Isto significa que, ao formar um esquema cognitivo gerador de uma crena limitadora, a nossa mente est buscando, de alguma forma, um equilbrio. H uma tentativa positiva nessa busca, apesar de resultar inadequada. Analisar a inteno positiva da crena fundamental para o seu processo de ressignificao. Vejamos, utilizando o exemplo da nossa amiga Maria, como fazer isso. Escolhamos uma das crenas do padro predominante - o passivo: "eu no valho nada; eu no consigo fazer nada certo". Qual a inteno positiva dessa crena de polaridade passiva? Aparentemente no h nada de positivo nesta frase, no verdade? Para se perceber a inteno positiva preciso observar, de forma subjetiva, o teor das frases. Quando ela diz: "eu no valho nada; eu no consigo fazer nada certo", o que est querendo que seja til para si mesma? Neste caso, o que a Maria quer evitar a repreenso por fazer coisas erradas, como acontecia, sistematicamente, em sua infncia e adolescncia, pois, se ela acredita que no sabe fazer nada certo e, por isso, evita realizar qualquer coisa, ou no espera nada de til de si mesma, no poder sofrer repreenso alguma, no mesmo? A inteno positiva dessa crena a autoproteo. Acontece que a direo totalmente inadequada, porque produz a inao. Porm, quem que consegue ficar sem fazer nada o tempo todo? Essa tentativa, portanto, resulta numa falsa proteo. Por isso Maria reage: "Isso no pode ser assim, eu no sou burra, eu no sou incapaz; eu preciso sair desssa, eu tenho que mostrar que sou capaz". A inteno posiitiva, aqui, j mais bvia. negar a incapacidade, buscando realizar alguma coisa, mostrando que capaz. O problema o direcionamento inadequado. A inadequao da reao acontece na negao da suposta incapacidade. Essa incapacidade s existe na mente conflituada de Maria e, conforme vimos anteriormente, no deve ser negada. Ao se negar, a crena fica mais intensa. Outro problema a obrigao de se mostrar capaz. Aqui, a referncia externa. Maria acredita que preciso mostrar aos outros que capaz, especialmente ao pai que ela traz em sua mente - e, em menor instncia, a si mesma. Qualquer pessoa representar, para ela, as figuras de autoridade da sua infncia. Hoje, mesmo j sendo adulta, a sua criana interior estar tentando mostrar para os pais que capaz e, por associao, a todas as outras pessoas. Essa obrigao gasta muita energia e gera muita ansiedade,

angstia, estresse. Por isso, quem vive assim, torrna-se uma pessoa muito infeliz. Tudo representa uma ameaa. A ressignificao ser um processo em que se une a inteno positiva uma direo adequada, transformando a crena limitadora em uma crena proativa. A proatividade um equilbrio entre os opostos da passividade e reatividade. Voltemos Maria. Como ela pode transformar essas crenas limitadoras em uma crena proativa? Se a inteno positiva da passiva proteo, e a da reativa de realizao e demonstrar capacidade, necessrio que as novas crenas, a serem interiorizadas, contemplem essas intenes, dando-lhes uma direo adequada. A inadequao da crena passiva a inatividade, e a da crena reativa, a negao da falsa incapacidade e a obrigao de mostrar aos outros que capaz. Portanto, para ressignificar as crenas, tornando-as proativas, tudo isso deve ser contemplado. Vejamos exemplos de frases proativas que a Maria poder utilizar para ressignificar as suas crenas: Eu consigo, eu posso superar todas as dificuldades que tenho, transformando as limitaes em oportunidades de crescimento interior". "Eu estou consciente de que sou capaz de superar todas as miinhas dificuldades, com naturalidade e serenidade, pois tenho conscincia de que estas limitaes s dizem respeito a mim mesma, e sei que posso super-las gradativamente". Percebamos que a ressignificao une as intenes positivas, com as direes adequadas. No primeiro exemplo, a proteo est expressa no reconhecimento das prprias limitaes e dificuldades, mas direcionada adequadamente: " ... as dificuldades que tenho, transformando as limitaes em oportunidades de crescimento interior". Ao reconhecer as prprias limitaes, Maria tem uma atitude de humildade que a proteger de possveis erros que possa cometer, pois admite as suas dificuldades e, por isso, se d o direito de errar para aprender a acertar. Na segunda frase est contemplada a adequao de centrar o objetivo nela mesma, e no nos outros: ... de superar todas as minhas dificuldades com naturalidade e serenidade, pois tenho conscincia que estas limitaes s dizem respeito a mim mesma ... ". Fazendo estas ressignificaes todas as vezes que surgirem as crenas limitadoras, Maria poder realizar as vrias atividades de forma cada vez mais capaz, pois estar aprendendo com os seus erros.

Isso aumentar a sua autoconfiana, auto-estima, serenidade, tornando-a proativa, vendo o mundo como , com dificuldades - claro -, mas com grandes oportunidades de crescimento. A internalizao da nova crena s acontecer com a sua constante repetio, num processo auto-hipntico positivo, pois, da mesma forma que as crenas limitadoras so o resultado de um processo alo e auto-hipntico negativo - que repetido inmeras vezes, durante a vida da pessoa, at se transformar num pensamento automtico, que a dirige -, necessrio que, a partir da ressignificao do esquema cognitivo, ele seja repetido constantemente, em substituio ao esquema limitador, at que o novo esquema seja automatizado, transformando-o numa nova crena.

Somente assim que haver a substituio definitiva da crena limitadora, pela crena proativa, que se torna automtica, direcionando a vida da pessoa para melhor. Nem sempre fcil perceber e ressignificar as nossas crenas limitadoras, por isso elaboramos uma tcnica para auxiliar as pessoas nesse mister. A tcnica P.A.R.D.A. bastante verstil, e pode ser utilizada para inmeras situaes em nossa vida, nas quais h uma necessidade de conscientizao de processos automticos que dificultam a ao proativa. Tem como objetivo a vigilncia interior, como a tcnica estudada no captulo anterior.Normalmente vivemos inconscientes de nossas aes, pois, como vimos no funcionamento da mente, essas aes subconscientes surgem a partir dos esquemas cognitivos, que formam os pensamentos automticos denominados crenas.

Para que possamos nos libertar desses padres de crena necessrio um trabalho de conscientizao delas, para posterior ressignificao.Apresentaremos a tcnica, a seguir, para aprendermos a ressignificar as crenas limitadoras. P - PERCEPO: o primeiro passo no processo de ressignificao, pois no podemos mudar algo que no percebemos. Todas as crenas so processos automticos em nossa mente. Pensamos de forma automtica, at que nos dispomos a tomar conscincia desses pensamentos. Para tomar conscincia das crenas limitadoras automticas preciso aprender a monitorar os nossos padres verbais, seja na linguagem falada, seja nos dilogos internos, bem como as imagens mentais que produzimos. Isso feito buscando prestar ateno sobre aquilo que voc diz de si mesmo, para os outros, e aquilo que voc fala para si mesmo, isto , a conversa mental que voc tem com voc mesmo, o chamado dilogo interno. Esse movimento far com que voc reconhea os seus padres verbais, formadores das crenas. Outra questo importante prestar ateno nas imagens que se formam em sua mente, quando est externando esses padres verbais. Na maioria das vezes as crenas, devido ao seu automatismo, no so fceis de perceber. Voc pode lanar mo de um mtodo indireto, isto , buscar perceb-las atravs das emoes e/ou comportamentos. Para isso, utilize o seguinte mtodo: reconhea a emoo negativa, ou o comportamento limitador. Aps isso, pergunte-se: "Na hora que eu tenho essa emoo, ou comportamento, o que costumo dizer para mim mesmo? Que imagens mentais costumo visualizar?". A resposta a essas perguntas tornar explcita a crena. Para exemplificar, vamos voltar histria de Filomena, estudada no captulo anterior, na qual abordamos a questo dos sentimentos. Vamos usar esse mtodo indireto, com o qual Filomena foi orientada a proceder para detectar as suas crenas. Filomena comeou a trabalhar na autopercepo nas situaes em que ficava revoltada, com raiva de tudo e de todos, com relao s questes comezinhas do dia-a-dia, ocasio em que sentia, tambm, muitas dores no estmago. Essas manifestaes eram bastante perceptveis. Embora as crenas que a levava a esse comportamento permanecessem ocultas, ela prosseguiu em suas reflexes. Quando acontecia algum problema, ela se perguntava: "O que

est vindo na minha mente? O que estou falando para mim mesma? O que estou visualizando?". Comeou a perceber que a sua dificuldade tinha a ver com o perfeccionismo, pois no admitia errar, e nem que as pessoas, sua volta, pudessem cometer um mnimo erro. Antes de realizar uma ao, imaginava que as coisas iriam dar erradas. Por isso no tardou a perceber os seguintes padres de crenas, todas as vezes que devia realizar alguma ao: "Eu no posso errar'. "Eu tenho que fazer tudo certo". "Eu no tenho o direito de errar". Com referncia sua relao com outras pessoas, percebeu estes padres: "Eu sou mais capaz do que os outros". "Eu sou mais inteligente do que os outros". "Eu sei mais do que os outros". "As pessoas so displicentes, no fazem nada direito". Quando as coisas no saem a contento, e ela realiza algo equivocado, tem os seguintes padres: "Eu no consigo fazer nada certo". "Eu fao tudo errado". "Eu no sou capaz de fazer nada certo". "Eu no sei nada". Como seu padro mais usual o reativo, logo ela reage e tende a achar um culpado pelo erro que cometeu, e tem o seguinte padro: "Mas, tambm, com esses auxiliares que eu tenho, s podia ter dado tudo errado". Quando fora-se a ser" boazinha", tem este padro: "Desse jeito vou explodir. Eu no posso continuar assim. Eu preciso aceitar as coisas do jeito que so. Tenho que aprender a 'engolir sapo', seno enlouqueo". A - ACEITAO: uma vez percebida a crena necessrio aceit-la como uma limitao que voc mantm, mas que voc mais do que ela (desidentificao da crena). Se no houver a aceitao da crena, voc tende a reagir a ela, seja no movimento passivo, quando a crena reativa, ou no movimento reativo, quando a crena passiva. Para que haja aceitao so necessrias a humildade e a compaixo, para aceitar as prprias crenas limitadoras. Importante, porm, no confundir aceitao com acomodao, esta uma atitude passiva, na qual a pessoa se acomoda com suas imperfeies sem, contudo, fazer nada para transform-las. Acomodar-se uma falsa aceitao das prprias imperfeies, assumindo uma impotncia em modific-las. Essa atitude inaceitvel, pois nos identifica com

as limitaes. O que precisamos aceitar a nossa condio de seres em evoluo, com defeitos e qualidades, mas que estamos aqui para transformar, gradativamente, todas as crenas limitadoras geradoras dos sentimentos egicos negativos. A aceitao uma virtude proativa, por isso a atitude de aceitao requer humildade para reconhecer a limitao, bem como um movimento de libertao dessa limitao. Portanto, na aceitao deve estar sempre explicitado este pensamento: "Eu aceito que tenho esta crena X, que est limitando o meu desenvolvimento. O que eu posso fazer para me libertar dela? R - REFLEXO: a resposta pergunta anterior acontecer nesta fase do processo. Aps perceber e aceitar que existe a crena limitadora, deve-se refletir e questionar sobre as suas distores, analisando a sua inteno positiva e direo inadequada. A reflexo ir proporcionar a identificao das distores do pensamento e a maneira de ressignificar a crena, tornando-a proativa, como apresentada na tcnica vista anteriormente. D - DECISO: aps a reflexo preciso decidir se voc vai fazer o trabalho de ressignificar a crena, ou no. Sabemos que mudar hbitos limitadores, adquiridos ao longo de nossa trajetria de vida, no uma tarefa fcil, pois a crena torna-se um vcio retroalimentado que, por mais que seja desagradvel, nos acostumamos com ele. Portanto, a ressignificao de crenas exige uma deciso firme, no sentido de se realizar todo esforo que for necessrio, para poder substituir a crena limitadora, pela crena proativa. A - AO: uma vez tomada a deciso de mudana, torna-se essencial a substituio gradativa da crena limitadora, pela crena proativa, que deve ser repetida inmeras vezes, at a sua completa internalizao. EXERCCIO VIVENCIAL: - RESSIGNIFICAO DE CRENAS 1. Coloque uma msica suave e relaxante, feche os olhos e busque relaxar todo o seu corpo da cabea aos ps. Para facilitar o relaxamento voc pode contrair a musculatura da face e membros superiores e relaxar por trs vezes.

2. Busque identificar um sentimento, ou comportamento negativo, que voc tem e deseja transformar, caso voc ainda no esteja consciente da crena a ser trabalhada. 3. Agora pergunte-se: "No momento em que estou tendo esse sentimento e esse comportamento, o que me vem mente? O que costumo dizer para mim mesmo(a) nesse momento?". Fique atento(a) s frases que vm sua mente, pois elas so a decodificao da crena limitadora.

4. Agora formule a crena, por escrito, para facilitar as prximas etapas. Busque perceber se essa crena tem um par, de polaridade oposta. Normalmente existe. Por exemplo, caso voc tenha uma crena do tipo "Eu no consigo", existe um par reativo do tipo "Eu tenho que ... ". 5. Aps perceber a crena, analise o seu grau de aceitao. Pergunte-se: "Eu aceito que tenho esta crena que est limitando o meu desenvolvimento? Que aes posso realizar para me libertar dela?". 6. Analise a crena para saber a sua inteno positiva e a sua direo inadequada. Agora reflita como voc ir formular a crena proativa, com inteno 7. Faa o e mesmo com a direo crena de adequadas. polaridade oposta.

8. Uma vez definida a crena proativa, busque estabelecer um plano de ao para internalizar essa nova crena, at que ela se torne automtica. Qual a Diferena Entre Motivar e Influenciar? Que Estmulos Podem Ser Aplicados em Nossos Relacionamentos? Alguns cientistas do comportamento humano acreditam que a Motivao algo inerente prpria pessoa e que, atravs de estmulos, outras pessoas talvez possam facilitar esta pequena mudana de percepo. Essa nova percepo ser responsvel por algumas mudanas nos nossos comportamentos.

Se pessoas reagem a estmulos e so capazes de se auto-motivar, ento cabe uma reflexo a respeito de como estimul-las para que estejam sempre motivadas. Diante disso, pode-se perguntar: _ Qual a diferena entre motivar e influenciar? Motivar uma reao a um determinado estmulo e a influncia uma ao sobre algum, a qual pode ser um estmulo ou no. Por exemplo: _ quando se utilizam subterfgios, manipulaes e intimidaes, estamos influenciando, mas no estamos estimulando. O estmulo sempre positivo e, a influncia, nem sempre. Dessa forma, vamos analisar os estmulos que podemos aplicar em nosso relacionamento com os outros para tentar facilitar-lhes a automotivao. Esses estmulos podem ser divididos em seis (6) grupos: Reconhecimento - Uma das maiores fontes de estmulo para as pessoas serem reconhecidas, quer seja por seu trabalho, seus resultados ou seus esforo. Pessoas sentem necessidade de receber feedback para que se desenvolvam e o reconhecimento a principal forma de feedback. Muitas vezes um simples bom dia suficiente para que a pessoa se sinta valorizada e reconhecida ainda mais se este bom dia for sincero e dado num tom positivo. O sorriso tambm pode ter um grande efeito. Ambos so mais eficazes se acompanhados do "olho no olho". Coisas que negligenciamos no nosso corre-corre dirio. Atividades do Trabalho: Quando podemos fazer algo desafiador, conhecendo os objetivos e o padro esperado, sabemos a importncia e o impacto que as atividades e seus resultados tem nos outros, nos Clientes e na empresa como um todo, tal atividade passa a ser prazerosa, mesmo que tenhamos a impresso inicial de que ela seja chata. Oportunidades: Mesmo que algum no goste de assumir riscos, deseja ter oportunidades. Boas oportunidades implicam em correr certo risco e em poder errar. Havendo chance para o aprendizado, o desenvolvimento, o erro, a participao nas decises, no planejamento e na execuo, o teste e a implementao das prprias idias e a responsabilidade e a recompensa pelos resultados, haver um contexto favorvel para a motivao.

Liderana: Ter algum dando o exemplo atravs de aes consistentes e no s atravs das palavras, tambm uma importante fonte de estmulo. Sentir que h uma presena forte, visionria, apoiadora e exigente em uma medida equilibrada nos faz confiantes em ns mesmos e na organizao. Autoconfiana fundamental para a motivao. Confiana nos lderes ainda mais importante, pois canaliza esta autoconfiana para o alinhamento com os valores e crenas que so vividos na prtica pela organizao. Relacionamentos: Um ambiente de trabalho cooperativo onde se enfatizem equilibradamente os feitos individuais e os da equipe, onde cada pessoa saiba que as necessidades do grupo se sobrepem s dos indivduos e onde haja um genuno interesse de cada um nos outros como seres humanos, e no como recursos humanos. Qualidade de vida: Equilbrio entre vida pessoal, profissional, social e espiritual, onde as urgncias so quase inexistentes, h tempo para as atividades mais importantes e prioritrias, existem recursos disponveis ou alternativas aceitveis e o ndice de estresse quase nulo.

A BATALHA PELA SUA MENTETcnicas de Persuaso e Lavagem Cerebral Sendo Usadas Atualmente No Pblico SUMRIO O nascimento da converso religiosa/lavagem cerebral no Revivalismo Cristo em 1735. A explicao pavloviana das trs fases cerebrais. Pregadores renascidos: passo a passo, como eles conduzem o reavivamento e os resultados fisiolgicos esperados. A tcnica de "voz ritmada" usada por pregadores, advogados e hipnotizadores. Novas igrejas do xtase. Os seis passos para a converso. O processo de decognio. Tcnicas de parar o pensamento. A tcnica "venda com fanatismo". Os verdadeiros crentes e os movimentos de massa. Tcnicas de persuaso: "sim, sim", "comandos embutidos", "choque e confuso" e a "tcnica intercalada". [Tcnicas] subliminares. Vibrato e ondas ELF [freqncia extremamente baixa]. Induo ao transe com vibraes sonoras. Mesmo observadores profissionais sero "possudos" nas assemblias carismticas. A tcnica "nica esperana" para assistir e no ser convertido. Programao nodetetvel com Neurofone, atravs da pele. O meio de controlar as massas. Cada uma das coisas que vou relatar apenas expor a superfcie do problema. Eu no sei como o abuso destas tcnicas pode ser parado. Eu no penso que seja possvel legislar contra algo que freqentemente no pode ser detectado; e se os prprios legisladores esto usando estas tcnicas, h pouca esperana de o governo usar leis assim. Sei que o primeiro passo para iniciar mudanas gerar interesse. Neste caso, apenas um movimento subterrneo poderia provocar isto. Ento, para comear, eu quero declarar o que o fato mais bsico de todos acerca de lavagem cerebral: EM TODA A HISTRIA DO HOMEM, NINGUM QUE TENHA SOFRIDO LAVAGEM CEREBRAL ACREDITAR OU ACEITAR QUE SOFREU TAL COISA. Todos aqueles que a sofreram, usualmente, defendero apaixonadamente

os seus manipuladores, clamando que simplesmente lhes foi "mostrada a luz"...ou que foram transformados de modo miraculoso.

O Nascimento da Converso CONVERSO uma palavra "agradvel" para LAVAGEM CEREBRAL...e qualquer estudo de lavagem cerebral tem de comear com o estudo do Revivalismo Cristo no sculo dezenove, na Amrica. Aparentemente, Jonathan Edwards descobriu acidentalmente as tcnicas durante uma cruzada religiosa em 1735, em Northampton, Massachusetts. Induzindo culpa e apreenso aguda e aumentando a tenso, os "pecadores" que compareceram aos seus encontros de reavivamento foram completamente dominados, tornando-se submissos. Tecnicamente, o que Edwards estava fazendo era criar condies que deixavam o crebro em branco, permitindo a mente aceitar nova programao. O problema era que as novas informaes eram negativas. Ele poderia ento dizer-lhes, "vocs so pecadores! vocs esto destinados ao inferno!". Como resultado, uma pessoa tentou e outra cometeu suicdio. E os vizinhos do suicida relataram que eles tambm foram to profundamente afetados que, embora tivessem encontrado a "salvao eterna", eram tambm obcecados com a idia diablica de dar fim s prprias vidas. Uma vez que um pregador, lder de culto, manipulador ou autoridade atinja a fase de apagamento do crebro, deixando-o em branco, os sujeitos ficam com as mentes escancaradas, aceitando novas idias em forma de sugesto. Porque Edwards no tornou sua mensagem positiva at o fim do reavivamento, muitos aceitaram as sugestes negativas e agiram, ou desejaram agir, de acordo com elas. Charles J. Finney foi outro cristo revivalista que usou as mesmas tcnicas quatro anos mais tarde, em converses religiosas em massa, em Nova Iorque. As tcnicas so ainda hoje utilizadas por cristos revivalistas, cultos, treinadores de potencial humano, algumas reunies de negcios, e nas foras armadas dos EUA, para citar apenas alguns. Deixem-me acentuar aqui que eu no creio que muitos pregadores revivalistas percebam ou saibam que esto usando tcnicas de lavagem cerebral. Edwards simplesmente topou com uma tcnica que realmente funcionou, e outros a copiaram e continuam a copi-la pelos ltimos duzentos anos. E o mais sofisticado de nosso conhecimento e tecnologia tornou mais efetiva a converso. Sinto fortemente que esta uma das maiores razes para o crescimento do fundamentalismo cristo, especialmente na variedade televisiva, enquanto que muitas das religies ortodoxas esto declinando.

As Trs Fases Cerebrais Os cristos podem ter sido os primeiros a formular com sucesso a lavagem cerebral, mas teremos de ir a Pavlov, um cientista russo, para uma explicao tcnica. Nos idos de 1900, seu trabalho com animimais abriu a porta para maiores investigaes com humanos. Depois da revoluo russa, Lnin viu rapidamente o potencial em aplicar as pesquisas de Pavlov para os seus prprios objetivos. Trs distintos e progressivos estados de inibio transmarginal foram identificados por Pavlov. O primeiro a fase EQUIVALENTE, na qual o crebro d a mesma resposta para estmulos fortes e fracos. A segunda a fase PARADOXAL, na qual o crebro responde mais ativamente aos estmulos fracos do que aos fortes. E a

terceira a fase ULTRA-PARADOXAL, na qual respostas condicionadas e padres de comportamento vo de positivo para negativo, ou de negativo para positivo. Com a progresso por cada fase, o grau de converso torna-se mais efetivo e completo. So muitos e variados os modos de alcanar a converso, mas o primeiro passo usual em lavagens cerebrais polticas ou religiosas trabalhar nas emoes de um indivduo ou grupo, at eles chegarem a um nvel anormal de raiva, medo, excitao ou tenso nervosa. O resultado progressivo desta condio mental prejudicar o julgamento e aumentar a sugestibilidade. Quanto mais esta condio mantida ou intensificada, mais ela se mistura. Uma vez que a catarse, ou a primeira fase cerebral alcanada, uma completa mudana mental torna-se mais fcil. A programao mental existente pode ser substituda por novos padres de pensamento e comportamento. Outras armas fisiolgicas freqentemente utilizadas para modificar as funes normais do crebro so os jejuns, dietas radicais ou dietas de acar, desconforto fsico, respirao regulada, canto de mantras em meditao, revelao de mistrios sagrados, efeitos de luzes e sons especiais, e intoxicao por drogas ou por incensos. Os mesmos resultados podem ser obtidos nos tratamentos psiquitricos contemporneos por eletrochoques e mesmo pelo abaixamento proposital do nvel de acar no sangue, com a aplicao de injees de insulina. Antes de falar sobre exatamente como algumas das tcnicas so aplicadas, eu quero ressaltar que hipnose e tticas de converso so duas coisas distintas e diferentes -- e que as tcnicas de converso so muito mais poderosas. Contudo, as duas so freqentemente misturadas ... com poderosos resultados.

Como os Pregadores Revivalistas Trabalham Se voc desejar ver um pregador revivalista em ao, h provavelmente vrios em sua cidade. V para a igreja ou tenda e sente-se acerca de trs-quartos da distncia ao fundo. Muito provavelmente uma msica repetitiva ser tocada enquanto o povo vem para o servio. Uma batida repetitiva, idealmente na faixa de 45 a 72 batidas por minuto (um ritmo prximo s batidas do corao humano) muito hipntica e pode gerar um estado alterado de conscincia, com olhos abertos, em uma grande porcentagem das pessoas. E, uma vez voc esteja em um ritmo alfa, voc est pelo menos 25 vezes mais sugestionvel do que voc estaria, em um ritmo beta, de plena conscincia. A msica provavelmente a mesma para cada servio, ou incorpora a mesma batida, e muitas das pessoas iro para um estado alterado de conscincia quase imediatamente aps entrarem no santurio. Subconscientemente, eles recordam o estado mental quando em servios religiosos anteriores, e respondem de acordo com a programao ps-hipntica. Observe as pessoas esperando pelo incio do servio religioso. Muitas exibiro sinais exteriores de transe -- corpo relaxado e olhos ligeiramente dilatados. Freqentemente, eles comeam a agitar as mos para diante e para trs no ar, enquanto esto sentadas em suas cadeiras. A seguir, o pastor assistente muito provavelmente vir, e falar usualmente com uma simptica "voz ritmada".

Tcnica da Voz Ritmada Uma "voz ritmada" um estilo padronizado, pausado, usado por hipnotizadores quando esto induzindo um transe. tambm usado por muitos advogados, vrios dos quais so altamente treinados hipnlogos, quando desejam fixar um ponto firmemente na mente dos jurados. Uma voz ritmada pode soar como se o locutor estivesse conversando ao ritmo de um metrnomo, ou pode soar como se ele estivesse enfatizando cada palavra em um estilo montono e padronizado. As palavras sero usualmente emitidas em um ritmo de 45 a 60 batidas por minuto, maximizando o efeito hipntico. Agora, o pastor assistente comea o processo de "acumulao". Ele induz um estado alterado de conscincia e/ou comea a criar excitao e expectativas na audincia. A seguir, um grupo de jovens mulheres vestidas em longos vestidos brancos que lhes do um ar de pureza, vm e iniciam um canto. Cantos evanglicos so o mximo, para se conseguir excitao e ENVOLVIMENTO. No meio do canto, uma das garotas pode ser "golpeada por um esprito" e cai, ou reage como se estivesse possuda pelo Esprito Santo. Isto efetivamente aumenta a excitao na sala. Neste ponto, hipnose e tticas de converso esto sendo misturadas e o resultado que toda a ateno da audincia est agora tomada, enquanto o ambientte torna-se cada vez mais tenso e excitado. Exatamente neste momento, quando a induo ao estado mental alfa foi conseguido em massa, eles iro passar o prato ou cesta de coleta. Ao fundo, em uma voz ritmada a 45 batidas por minuto, o pregador assistente poder exortar, "d ao Senhor...d ao Senhor...d ao Senhor...d ao Senhor". E a audincia d. Deus pode no obter o dinheiro, mas seu j rico representante, sim. A seguir, vem o pregador fogo-e-enxfre. Ele induz medo e aumenta a tenso falando sobre "o demnio", "ir para o inferno", e sobre o Armageddon prximo. Na ltima dessas reunies que assisti, o pregador falou sobre o sangue que brevemente escorreria de cada torneira na terra. Ele tambm estava obcecado com um "machado sangrento de Deus", o qual todos tinham visto suspenso sobre o plpito, na semana anterior. Eu no tinha nenhuma dvida de que todos o tinham visto -- o poder da sugesto hipntica em centenas de pessoas assegura que entre 10 a 25 por cento vero o que quer que lhes seja sugerido ver. Na maioria da assemblias revivalistas, "depoimentos" ou "testemunhos" usualmente seguem-se ao sermo amedrontador. Pessoas da audincia viro ao palco relatar as suas histrias. "Eu estava aleijado e agora posso caminhar!". "Eu tinha artrite e ela se foi!". Esta uma manipulao psicolgica que funciona. Depois de ouvir numerosos casos de curas milagrosas, a pessoa comum na audincia com um problema menor est certa de que ela pode ser curada. A sala est carregada de medo, culpa e intensa expectativa e excitao. Agora, aqueles que querem ser curados so freqentemente alinhados ao redor da sala, ou lhes dito para vir frente. O pregador pode toc-los na cabea e gritar "esteja curado!". Isto libera a energia psquica, e, para muitos, resulta a catarse. Catarse a purgao de emoes reprimidas. Indivduos podem gritar, cair ou mesmo entrar em espasmos. E se a catarse conseguida, eles possuem uma chance de serem curados. Na catarse (uma das trs fases cerebrais anteriormente mencionadas), a lousa do crebro temporariamente apagada e novas sugestes so aceitas.

Para alguns, a cura pode ser permanente. Para muitos, ir durar de quatro dias a uma semana, que , incidentalmente, o tempo que dura normalmente uma sugesto hipntica dada a uma pessoa. Mesmo que a cura no dure, se eles voltarem na semana seguinte, o poder da sugesto pode continuamente fazer ignorar o problema... ou, algumas vezes, lamentavelmente, pode mascarar um problema fsico que pode se mostrar prejudicial ao indivduo, a longo prazo. Eu no estou dizendo que curas legtimas no aconteam. Acontecem. Pode ser que o indivduo estava pronto para largar a negatividade que causou o problema em primeiro lugar; pode ser obra de Deus. Mas afirmo que isto pode ser explicado com o conhecimento existente acerca das funes crebro/mente. As tcnicas e encenaes variaro de igreja para igreja. Muitos usam "falar lnguas" para gerar a catarse em alguns, enquanto o espetculo cria intensa excitao nos observadores. O uso de tcnicas hipnticas por religies sofisticado, e profissionais asseguram que elas tornaram-se ainda mais efetivas. Um homem em Los Angeles est projetando, construindo e reformando um monte de igrejas por todo o pas. Ele diz aos ministros o que eles precisam, e como us-lo. Sua fita gravada indica que a congregao e a renda dobraro, se o ministro seguir suas instrues. Ele admite que cerca de 80 por cento de seus esforos so para o sistema de som e de iluminao. Som potente e o uso apropriado de iluminao so de importncia primria em induzir estados alterados de conscincia -- eu os tenho usado por anos, em meus prprios seminrios. Contudo, meus participantes esto plenamente conscientes do processo, e do que eles podem esperar como resultado de sua participao.

Seis Tcnicas de Converso Cultos e organizaes [que ensinam] potencial humano esto sempre procurando por novos convertidos. Para consegu-los, eles precisam criar uma fase cerebral. E geralmente precisam faz-lo em um curto espao de tempo -- um fim-de-semana, at mesmo em um dia. O que se segue so as seis tcnicas primrias usadas para gerar a converso. O encontro ou treinamento tem lugar em uma rea onde os participantes esto desligados do resto do mundo. Isto pode ser em qualquer lugar: uma casa isolada, um local remoto ou rural, ou mesmo no salo de um hotel, onde aos participantes s permitido usar o banheiro, limitadamente. Em treinamentos de potencial humano, os controladores daro uma prolongada conferncia acerca da importncia de "honrar os compromissos" na vida. Aos participantes dito que, se eles no honram seus compromissos, sua vida nunca ir melhorar. uma boa idia honrar compromissos, mas os controladores esto subvertendo um valor humano positivo, para os seus interesses egostas. Os participantes juram para si mesmos e para os treinadores que eles honraro seus compromissos. Qualquer um que no o faa ser intimado a um compromisso, ou forado a deix-los. O prximo passo concordar em completar o tre inamento, deste modo assegurando uma alta porcentagem de converses para as organizaes. Eles tero, normalmente, que concordar em no tomar drogas, fumar, e algumas vezes no comer...ou lhes so dados lanches rpidos de modo a criar tenso. A razo real para estes acordos alterar a qumica interna, o que gera ansiedade e, espera-se, cause ao menos um ligeiro mal-funcionamento do sistema nervoso, que aumente o potencial de converso.

Antes que a reunio termine, os compromissos sero lembrados para assegurar que o novo convertido v procurar novos participantes. Eles so intimidados a concordar em faz-lo, antes de partirem. Desde que a importncia em manter os compromissos to grande em sua lista de prioridade, o convertido tentar trazer fora cada um que ele conhea, para assistir a uma futura sesso oferecida pela organizao. Os novos convertidos so fanticos. De fato, o termo confidencial de merchandising nos maiores e mais bem sucedidos treinamentos de potencial humano "vender com fanatismo!" Pelo menos muitos milhares de pessoas se graduam, e uma boa porcentagem programada mentalmente de modo a assegurar sua futura lealdade e colaborao se o guru ou a organizao chamar. Pense nas implicaes polticas em potencial, de centenas de milhares de fanticos programados para fazer campanha pelo seu guru. Fique precavido se uma organizao deste tipo oferecer sesses de acompanhamento depois do seminrio. Estas podem ser encontros semanais ou seminrios baratos dados em uma base regular, nos quais a organizao tentar habilmente convenc-lo -- ou ento ser algum evento planejado regularmente, usado para manter o controle. Como os primeiros cristo revivalistas descobriram, um controle de longo prazo dependente de um bom sistema de acompanhamento. Muito bem. Agora, vamos ver uma segunda dica, que mostra quando tticas de converso esto sendo usadas. A manuteno de um horrio que causa fadiga fsica e mental. Isto primariamente alcanado por longas horas nas quais aos participantes no dada nenhuma oportunidade para relaxar ou refletir. A terceira dica: quando notar que so utilizadas tcnicas para aumentar a tenso na sala ou meio-ambiente. Nmero quatro: incerteza. Eu poderia passar vrias horas relatando vrias tcnicas para aumentar a tenso e gerar incerteza. Basicamente, os participantes esto preocupados quanto a serem notados ou apontados pelos instrutores; sentimentos de culpa se manifestam, e eles so tentados a relatar seus mais ntimos segredos aos outros participantes, ou forados a tomar parte em atividades que enfatizem a remoo de suas mscaras. Um dos mais bem sucedidos seminrios de potencial humano fora os participantes a permanecerem em um palco frente da audincia, enquanto so verbalmente atacados pelos instrutores. Uma pesquisa de opinio pblica, conduzida a alguns anos, mostrou que a situao mais atemorizante na qual um indivduo pode se encontrar, falar para uma audincia. Isto iguala-se lavar uma janela externamente, no 85. andar de um prdio. Ento voc pode imaginar o medo e a tenso que esta situao gera entre os participantes. Muitos desfalecem, mas muitos enfrentam o stress por uma mudana de mentalidade. Eles literalmente entram em estado alfa, o que automaticamente os torna mais sugestionveis do que normalmente so. E outra volta da espiral descendente para a converso realizada com sucesso. O quinto indcio de que tticas de converso esto sendo usadas a introduo de jargo -- novos termos que tem significado unicamente para os "iniciados" que participam. Linguagem viciosa tambm freqentemente utilizada, de propsito, para tornar desconfortveis os participantes. A dica final se no h nenhum humor na comunicao...ao menos at que os participantes sejam convertidos. Ento, divertimentos e humor so altamente

desejveis, como smbolos da nova alegria que os participantes supostamente "encontraram". No estou dizendo que boas coisas no resultem da participao em tais reunies. Isto pode ocorrer. Mas afirmo que importante para as pessoas saberem o que aconteceu, e ficarem prevenidas de que o contnuo envolvimento pode no ser de seu maior interesse. Atravs dos anos, tenho conduzido seminrios profissionais para ensinar s pessoas a serem hipnotizadores, treinadores e conselheiros. Tive [como alunos] muitos daqueles que conduzem treinamentos e reunies, que vm a mim e dizem, "estou aqui porque eu sei que aquilo que fao funciona, mas no sei o por qu". Depois de mostrar-lhes o como e o por qu, muitos deles tem deixado este negcio, ou decidido abord-lo diferentemente, de uma maneira mais amorosa e humana. Muitos destes treinadores tem se tornado meus amigos, e marcou-nos a todos ter experimentado o poder de uma pessoa com um microfone na mo em uma sala cheia de pessoas. Some um pouco de carisma, e voc pode contar com uma alta taxa de converses. A triste verdade que uma alta porcentagem de pessoas quer ceder o seu poder - eles so verdadeiros "crentes"! Reunies de culto e treinamentos de potencial humano so um ambiente ideal para se observar em primeira mo o que tecnicamente chamado de "Sndrome de Estocolmo". Esta uma situao na qual aqueles que so intimidados, cocontrolados e torturados comeam a amar, admirar e muitas vezes at desejar sexualmente os seus controladores ou captores. Mas permitam-me deixar aqui uma palavra de advertncia: se voc pensa que pode assistir tais reunies e no ser afetado, voc provavelmente est errado. Um exemplo perfeito o caso de uma mulher que foi ao Haiti com Bolsa de Estudos da Guggenheim para estudar o vudu haitiano. Em seu relatrio, ela diz como a msica eventualmente induz movimentos incontrolveis do corpo, e um estado alterado de conscincia. Embora ela compreendesse o processo e pudesse refletir sobre o mesmo, quando comeou a sentir-se vulnervel msica ela tentou lutar e fugir. Raiva ou resistncia quase sempre asseguram converso. Poucos momentos mais tarde ela sentiu-se possuda pela msica e comeou a danar, em transe, por todo o local onde se realizava o culto vudu. A fase cerebral tinha sido induzida pela msica e pela excitao, e ela acordou sentindo-se renascida. A nica esperana de assistir tais reunies sem sentir-se afetado e ser um Buda, e no se permitir sentimentos positivos ou negativos. Poucas pessoas so capazes de tal neutralidade. Antes de prosseguir, vamos voltar s seis dicas de converso. Eu quero mencionar o governo dos Estados Unidos, e os campos de treinamento militar. O Corpo de Fuzileiros Navais (the Marine Corps) afirma que quebra o moral dos homens antes de "reconstru-los" como novos homens - como fuzileiros (marines)! Bem, isso exatamente o que eles fazem, da mesma maneira que os cultos vergam o moral das pessoas e as reconstrem como felizes vendedores de flores nas esquinas. Cada uma das seis tcnicas de converso usada nos campos de treinamento militar. Considerando as necessidades militares, no estou fazendo um julgamento quanto a se isto bom ou ruim. UM FATO, que as pessoas efetivamente sofrem lavagem cerebral. Aqueles que no querem se submeter devem ser dispensados, ou passaro muito de seu tempo no quartel.

Processo de Decognio Uma vez que a converso inicial realizada, nos cultos, no treinamento militar, ou em grupos similares, no pode haver dvidas entre seus membros. Estes devem responder aos comandos, e fazer o que estes lhes disserem. De outra forma, eles seriam perigosos ao controle da organizao. Isto normalmente conseguido pelo Processo de Decognio em trs passos. O primeiro passo o de REDUO DA VIGILNCIA: os controladores provocam um colapso no sistema nervoso, tornando difcil distinguir entre fantasia e realidade. Isto pode ser conseguido de vrias maneiras. DIETA POBRE uma; muito cuidado com Brownies e com Koolaid. O acar desliga o sistema nervoso. Mais sutil a "DIETA ESPIRITUAL", usada por muitos cultos. Eles comem somente vegetais e frutas; sem o apoio dos gros, nozes, sementes, laticnios, peixe ou carne, um indivduo torna-se mentalmente "areo". Sono inadequado outro modo fundamental de reduzir a vigilncia, especialmente quando combinada com longas horas de intensa atividade fsica. Tambm, ser bombardeado com experincias nicas e intensas consegue o mesmo resultado. O segundo passo a CONFUSO PROGRAMADA: voc mentalmente assaltado enquanto sua vigilncia est sendo reduzida conforme o passo um. Isto se consegue com um dilvio de novas informaes, leituras, discusses em grupo, encontros ou tratamento individual, os quais usualmente eqivalem ao bombardeio do indivduo com questes, pelo controlador. Durante esta fase de decognio, realidade e iluso freqentemente se misturam, e uma lgica pervertida comumente aceita. O terceiro passo PARADA DO PENSAMENTO: tcnicas so usadas para causar um "vazio" na mente. Estas so tcnicas para alterar o estado de conscincia, que inicialmente induzem calma ao dar mente alguma coisa simples para tratar, com uma atenta concentrao. O uso continuado traz um sentimento de exultao e eventualmente alucinao. O resultado a reduo do pensamento, e eventualmente, se usado por muito tempo, a cessao de todo pensamento e a retirada de todo o contedo da mente, exceto o que os controladores desejem. O controle , ento, completo. importante estar atento que quando membros ou participantes so instrudos para usar tcnicas de "parar o pensamento, eles so informados de que sero beneficiados: eles se tornaro "melhores soldados", ou "encontraro a luz". H trs tcnicas primrias usadas para parar o pensamento. A primeira a MARCHA: a batida do tump, tump, tump literalmente gera auto-hipnose, e grande susceptibilidade sugesto. A segunda tcnica para parar o pensamento a MEDITAO. Se voc passar de uma hora a uma hora e meia por dia em meditao, depois de poucas semanas h uma grande probabilidade de que voc no retornar conscincia plena normal beta. Voc permanecer em um estado fixo alfa tanto mais quanto voc continue a meditar. No estou dizendo que isto ruim - se voc mesmo o faz. Pode ento ser benfico. Mas um fato que voc est levando a sua mente a um estado de vazio. Eu tenho testado quem medita, com mquinas EEG, e o resultado conclusivo: quanto mais voc medita, mais vazia se torna a sua mente, principalmente se usada em excesso ou em combinao com decognio; todos os pensamentos cessam. Alguns grupos espiritualistas vem isto como nirvana - o que besteira. Isto simplesmente um resultado fisiolgico previsvel. E se o o cu na terra significa no-pensamento e no-envolvimento, eu realmente pergunto por que ns estamos aqui.

A terceira tcnica de parar o pensamento pelo CNTICO, e freqentemente por cnticos em meditao. "Falar em lnguas" poderia tambm ser includo nesta categoria. Todas as trs tcnicas produzem um estado alterado de conscincia. Isto pode ser muito bom se VOC est controlando o processo, porque voc tambm controla o que vai usar. Eu pessoalmente use ao menos uma sesso de auto-hipnose cada dia, e eu sei quo benfico isto para mim. Mas voc precisa saber, se usar estas tcnicas a ponto de permanecer continuamente em estado alfa, embora voc permanea em um estado levemente embriagado, voc estar tambm mais sugestionvel.

Verdadeiros Crentes & Movimentos de Massa Antes de terminar esta seo de converso, eu quero falar sobre as pessoas que so mais susceptveis a isto, bem como sobre os Movimentos de Massa. Eu estou convencido que pelo menos um tero da populao aquilo que Eric Hoffer chama "verdadeiros crentes". Eles so sociveis, e so seguidores... so pessoas que se deixam conduzir por outros. Eles procuram por respostas, significado e por iluminao fora de si mesmos. Hoffer, que escreveu O VERDADEIRO CRENTE, um clssico em movimentos de massa, diz: "os verdadeiros crentes no esto decididos a apoiar e afagar o seu ego; tm, isto sim, uma nsia de se livrarem dele. Eles so seguidores, no em virtude de um desejo de auto-aperfeioamento, mas porque isto pode satisfazer sua paixo pela auto-renncia!". Hoffer tambm diz que os verdadeiros crentes "so eternamente incompletos e eternamente inseguros"! Eu sei disto, pela minha prpria experincia. Em meus anos de ensino e de conduo de treinamentos, eu tenho esbarrado com isto muitas vezes. Tudo que eu quero fazer tentar mostrar-lhes que a nica coisa a ser buscada a Verdade interior. Suas respostas pessoais devero ser encontradas l, e solitariamente. Eu sempre digo que a base da espiritualidade a auto-responsabilidade e a autoevoluo, mas muitos dos verdadeiros crentes apenas respondem que eu no possuo espiritualidade, e vo em seguida procurar por algum que lhes dar o dogma e a estrutura que eles desejam. Nunca subestime o potencial de perigo destas pessoas. Eles podem facilmente ser moldados como fanticos, que iro com muito prazer trabalhar e at morrer pela sua causa sagrada. Isto um substituto para a sua f perdida, e freqentemente lhes oferece um substituto para a sua esperana individual. A Maioria Moral feita de verdadeiros crentes. Todos os cultos so compostos de verdadeiros crentes. Voc os encontrar na poltica, nas igrejas, nos negcios e nos grupos de ao social. Eles so os fanticos nestas organizaes. Os Movimentos de Massa possuem normalmente um lder carismtico. Seus seguidores querem converter outros para o seu modo de vida ou impor um novo estilo de vida - se necessrio, recorrendo a uma legislao que os force a isto, como evidenciado pelas atividades da Maioria Moral. Isto significa coao pelas armas ou punio, que o limite em se tratando de coao legal. Um dio comum, um inimigo, ou o demnio so essenciais ao sucesso de um movimento de massas. Os Cristo Renascidos tem o prprio Sat, mas isto no o bastante - a ele se soma o oculto, os pensadores da Nova Era, e mais tarde, todos

aqueles que se oponham integrao de igreja e poltica, como evidenciado pelas suas campanhas polticas contra a reeleio daqueles que se oponham s suas opinies. Em revolues, o demnio usualmente o poder dominante ou a aristocracia. Alguns movimentos de potencial humano so bastantes espertos para pedir a seus graduados para que associem-se a alguma coisa, o que o etiquetaria como um culto - mas, se voc olhar mais de perto, descobrir que o demnio deles quem quer que no tenha feito o seu treinamento. H movimentos de massa sem demnios, mas eles raramente alcanam um maior status. Os Verdadeiros Crentes so mentalmente desequilibrados ou mesmo pessoas inseguras, sem esperana e sem amigos. Pessoas no procuram aliados quando esto amando, mas eles o fazem quando odeiam ou tornam-se obcecados com uma causa. E aqueles que desejam uma nova vida e uma nova ordem sentem que os velhos caminhos devem ser destrudos antes que a nova ordem seja construda.

Tcnicas de Persuaso Persuaso no uma tcnica de lavagem cerebral, mas a manipulao da mente humana por outro indivduo, sem que o sujeito manipulado fique consciente do que causou sua mudana de opinio. Eu somente tenho tempo para apresentar umas poucas das centenas de tcnicas em uso atualmente, mas a base da persuaso sempre o acesso ao seu CREBRO DIREITO. A metade esquerda de seu crebro analtica e racional. O lado direito criativo e imaginativo. Isto est excessivamente simplificado, mas expressa o que quero dizer. Ento, a idia desviar a ateno do crebro esquerdo e mant-lo ocupado. Idealmente, o agente gera um estado alterado de conscincia, provocando uma mudana da conscincia beta para a alfa; isto pode ser medido em uma mquina de EEG. Primeiro, deixem-me dar um exemplo de como distrair o crebro esquerdo. Polticos usam esta poderosa tcnica todo o tempo; advogados usam muitas variaes, as quais eles chamam "apertar o lao". Assuma por um momento que voc est observando um poltico fazendo um discurso. Primeiro, ele pode suscitar o que chamado "SIM, SIM". So declaraes que provocaro assentimentos nos ouvintes; eles podem mesmo sem querer balanar suas cabeas em concordncia. Em seguida vem os TRUSMOS. Estes so, usualmente, fatos que podem ser debatidos, mas uma vez que o poltico tenha a concordncia da audincia, as vantagens so a favor do poltico, que a audincia no ir parar para pensar a respeito, continuando a concordar. Por ltimo vem a SUGESTO. Isto o que o poltico quer que voc faa, e desde que voc tenha estado concordando todo o tempo, voc poder ser persuadido a aceitar a sugesto. Agora, se voc ler o discurso poltico a seguir, voc perceber que as trs primeiras sentenas so do tipo "sim, sim", a trs seguintes so trusmos, e a ltima a sugesto. "Senhoras e senhores: vocs esto indignados com os altos preos dos alimentos? Vocs esto cansados dos astronmicos preos dos combustveis? Esto doentes com a falta de controle da inflao? Bem, vocs sabem que o Outro Partido permitiu uma inflao de 18 por cento no ano passado; vocs sabem que o crime aumentou 50 por cento por todo o pas nos ltimos 12 meses, e vocs sabem que seu cheque de pagamento dificilmente vem cobrindo os seus gastos. Bem, a soluo destes problemas eleger-me, John Jones, para o Senado dos E.U.A."

Eu penso que voc j ouviu isto antes. Mas voc poderia atentar tambm para os assim chamados Comandos Embutidos. Como exemplo: em palavras chaves, o locutor poderia fazer um gesto com sua mo esquerda, a qual, como os pesquisadores tem mostrado, mais apta para acessar o seu crebro direito. Os polticos e os brilhantes oradores de hoje, orientados pela mdia, so com freqncia cuidadosamente treinados por uma classe inteiramente nova de especialistas, os quais esto usando todos os truques - tanto novos quanto antigos - para manipul-lo a aceitar o candidato deles. Os conceitos e tcnicas da Neuro-Lingstica so to fortemente protegidos que eu descobri que, mesmo para falar sobre ela publicamente ou em impressos, isto resulta em ameaa de ao legal. J o treinamento em Neuro-Lingstica est prontamente disponvel para qualquer pessoa que queira dedicar o seu tempo e pagar o preo. Esta uma das mais sutis e poderosas manipulaes a que eu j me expus. Uma amiga minha que recentemente assistiu a um seminrio de duas semanas em Neuro-Lingstica descobriu que muitos daqueles com quem ela conversou durante os intervalos era pessoal do governo. Uma outra tcnica que eu aprendi h pouco tempo inacreditavelmente escorregadia; ela chamada de TCNICA INTERCALADA, e a idia dizer uma coisa com palavras, mas plantar um impresso inconsciente de alguma outra coisa na mente dos ouvintes e/ou observadores. Quero dar um exemplo: suponha que voc est observando um comentarista da televiso fazer a seguinte declarao: "O SENADOR JOHNSON est ajudando as autoridades locais a esclarecer os estpidos enganos das companhias que contribuem para aumentar os problemas do lixo nuclear". Isto soa como uma simples declarao, mas, se o locutor enfatiza a palavra certa, e especialmente se ele faz o gesto de mos apropriado junto com as palavras chaves, voc poderia ficar com a impresso subconsciente de que o senador Johnson estpido. Este era o objetivo subliminar da declarao, e o locutor no pode ser chamado para explicar nada. Tcnicas de persuaso so tambm freqentemente usadas em pequena escala com muita eficcia. O vendedor de seguro sabe que a sua venda ser provavelmente muito mais eficaz se ele conseguir que voc visualize alguma coisa em sua mente. uma comunicao ao crebro direito. Por exemplo, ele faz uma pausa em sua conversao, olha vagarosamente em volta pela sua sala, e diz, "Voc pode imaginar esta linda casa incendiando at virar cinzas?". Claro que voc pode! Este um de seus medos inconscientes, e quando ele o fora a visualizar isto, voc est sendo muito provavelmente manipulado a assinar o contrato de seguros. Os Hare Krishna, ao operarem em um aeroporto, usam o que eu chamo tcnicas de CHOQUE E CONFUSO para distrair o crebro esquerdo e comunicarem-se diretamente com o crebro direito. Enquanto estava esperando no aeroporto, uma vez eu fiquei por uma hora observando um deles operar. A sua tcnica era a de saltar na frente de quem passasse. Inicialmente, sua voz era alta; ento ele abaixava o tom enquanto pedia para que a pessoa levasse um livro, aps o que pedia uma contribuio em dinheiro para a causa. Usualmente, quando as pessoas ficam chocadas, elas imediatamente recuam. Neste caso, eles ficavam chocados pela estranha aparncia, pela sbita materializao e pela voz alta do devoto Hare Krishna. Em outras palavras, as pessoas iam para um estado alfa por segurana, porque elas no queriam confrontar-se com a realidade sua frente. Em alfa, elas ficavam altamente sugestionveis, e por isto aceitavam a sugesto de levar o livro; no momento em que pegavam o livro, sentiam-se culpadas e respondiam a uma

segunda sugesto: dar dinheiro. Ns estamos todos condicionados d de tal forma que, se algum nos d alguma coisa, ns temos de dar alguma coisa em troca neste caso, era dinheiro. Enquanto observava este trabalhador incansvel, eu estava perto o bastante para perceber que muitas das pessoas que ele parara exibiam um sinal externo de que estavam em alfa - seus olhos estavam dilatados.

Programao Subliminar Subliminares so sugestes ocultas que somente o nosso subconsciente percebe. Podem ser sonoras, ocultas por entre a msica; visuais, disfaradas em cada quadro e mostrados to rapidamente na tela que no so vistos; ou espertamente incorporados ao quadro ou desenho. Muitas fitas de udio de reprogramao subliminar oferecem sugestes verbais gravadas em baixo volume. Eu questiono a eficcia desta tcnica - se as subliminares no so perceptveis, elas no podem ser efetivas, e subliminares gravadas abaixo do nvel de audio so, por esta razo, inteis. A mais antiga tcnica de udio subliminar usa uma voz que segue o volume da msica de tal modo que as subliminares so impossveis de detectar sem um equalizador paramtrico. Mas esta tcnica patenteada, e, quando eu quis desenvolver minha prpria linha de audiocassetes subliminares, negociaes com os detentores desta patente provaram ser insatisfatrias. Meu procurador obteve cpias das patentes, as quais eu dei a alguns talentosos engenheiros de som de Hollyhood pedindo-lhes para criarem uma nova tcnica. Eles encontraram um modo de modificar psicoacusticamente e sintetizar as subliminares de tal modo que elas fossem projetadas no mesmo acorde e freqncia que a msica, assim dando-lhes o efeito de fazerem parte da msica. Mas ns descobrimos que usando estas tcnica, no h maneira de reduzir as freqncias para detectar os subliminares. Em outras palavras, embora eles possam ser ouvidos pela mente subconsciente, no podem ser monitorados mesmo pelos mais sofisticados equipamentos. Se ns pudemos criar esta tcnica to facilmente como o fizemos, eu posso somente imaginar quo sofisticada a tecnologia se tornou, com fundos ilimitados do governo e da publicidade. E eu estremeo s de pensar na manipulao dos comerciais de propaganda a que estamos expostos diariamente. No h simplesmente nenhuma maneira de saber o que h por trs da msica que voc ouve. E pode mesmo ser possvel esconder uma segunda voz por trs da voz que voc est ouvindo. As sries de Wilson Bryan Key, Ph.D., sobre subliminares em publicidade e campanhas polticas documentam bem o abuso em muitas reas, especialmente na publicidade impressa em jornais, revistas e posters. A grande questo sobre subliminares : eles funcionam? Eu garanto que sim. No somente devido queles que usaram minhas fitas, mas tambm dos resultados de tais programas subliminares por trs das msicas das lojas de departamentos. Supostamente, a nica mensagem eram instrues para no roubar: uma cadeia de lojas de departamentos da Costa Leste reportou uma reduo de 37 por cento em furtos nos primeiros nove meses do teste. Um artigo de 1984 no jornal "Brain-Mind Bulletin" declara que at 99 por cento de nossa atividade cognitiva pode ser "no-consciente", de acordo com o diretor do Laboratrio de Psicofisiologia Cognitiva da Universidade de Illinois. O longo relatrio termina com a declarao, "estas ferramentas apoiam o uso de abordagens

subliminares tais como sugestes gravadas em fita para perder peso, e o uso teraputico da hipnose e Programao Neuro-Lingstica".

Abuso das Massas Eu poderia relatar muitas histrias que apoiam a programao subliminar, mas eu gastaria muito tempo para falar mesmo dos mais sutis usos de tal programao. Eu experimentei ir pessoalmente, com um grupo, a reunies no auditrio de Los Angeles, onde mais de dez mil pessoas se renem para ouvir uma figura carismtica. Vinte minutos depois de entrar no auditrio eu percebi que estava indo e vindo de um estado alterado de conscincia. Todos que me acompanhavam estavam experimentando a mesma coisa. Como este o nosso negcio, ns percebamos o que acontecia, mas os que nos rodeavam nada percebiam. Por cuidadosa observao, o que parecia ser uma demonstrao expontnea era, de fato, uma astuta manipulao. A nica maneira que eu podia imaginar pela qual se poderia fazer a induo ao transe era por meio de uma vibrao de 6 a 7 ciclos por segundo que soava juntamente com o som do ar condicionado. Esta vibrao em particular gera um ritmo alfa, a qual tornar a audincia altamente susceptvel s sugestes. De 10 a 25 por cento da populao capaz de ir para um estado alterado de conscincia sonamblico; para estas pessoas, as sugestes do locutor, se no-ameaadoras, podem potencialmente ser aceitas como "comandos". Vibrato Isto nos leva a mencionar o VIBRATO. Vibrato o efeito de trmulo feito por alguma msica instrumental ou vocal, e a sua faixa de freqncias conduz as pessoas a entrarem em um estado alterado de conscincia. Em um perodo da histria inglesa, aos cantores cuja voz possua um vibrato pronunciado no era permitido cantarem em pblico, porque os ouvintes entravam em um estado alterado de conscincia, quando ento tinham fantasias, inclusive de ordem sexual. Pessoas que assistem pera ou apreciam ouvir cantores como Mrio Lanza esto familiarizados com os estados alterados induzidos pelos cantores. ELF Agora, vamos levar esta condio um pouco mais longe. H tambm ondas de freqncia extra-baixa (ELFs) inaudveis. Elas so eletromagnticas por natureza. Um dos usos bsicos das ELFs a comunicao com nossos submarinos. O dr. Andrija Puharich, um altamente respeitado pesquisador, em uma tentativa de alertar os oficiais americanos acerca do uso pelos russos das ELFs, realizou uma experincia. Voluntrios tinham conexes ligadas aos seus crebros de modo a que as ondas pudessem ser medidas em um EEG. Eles eram isolados em uma sala de metal que era imune penetrao de qualquer sinal normal. Puharich ento irradiou ondas ELF para os voluntrios. As ondas ELFs passam direto atravs da Terra, e, claro, atravessam paredes de metal. Os que estavam isolados no sabiam se o sinal estava ou no sendo enviado, e Puharich observou as reaes em um aparelho: 30 por cento dos que estavam na sala acusavam o sinal de ELF em seis ou dez segundos.

Quando eu digo "acusavam", eu quero dizer que o seu comportamento seguia as mudanas prevista para freqncias muito precisas. Ondas abaixo de seis ciclos por segundo causavam perturbaes emocionais e at a interrupo de funes fsicas. Para 8.2 ciclos, eles sentiam um bem alto...um elevado sentimento, como se estivessem em uma poderosa meditao, aprendida custa de muitos anos. Onze at 11,3 ciclos induziam ondas de depresso e agitao, que conduziam a um comportamento turbulento. O Neurofone O dr. Patrick Flanagan um meu amigo pessoal. No incio dos anos 60, como um adolescente, Pat foi listado como um dos maiores cientistas do mundo pela revista Life. Entre os seus muitos inventos havia um dispositivo que ele chamou Neurofone - um instrumento eletrnico que podia, com sucesso, transmitir sugestes diretamente atravs do contato com a pele. Quando ele tentou patentear o dispositivo, o governou demandou para que ele provasse que era dele o invento. Quando ele o fez, a Agncia de Segurana Nacional confiscou o neurofone. Pat levou dois anos de batalha legal para ter sua inveno de volta. Usando o dispositivo, voc no ouve ou v nada; ele aplicado pele, a qual Pat afirma que a fonte de sentidos especiais. A pele contm mais sensores de calor, toque, dor, vibrao e campos eltricos do que qualquer outra parte da anatomia humana. Em um de seus recentes testes, Pat conduziu dois idnticos seminrios para uma audincia militar - um seminrio em uma noite e outro na seguinte, porque a sala no era bastante grande para acomodar todos ao mesmo tempo. Quando o primeiro grupo provou ser muito pouco receptivo e relutante em responder, Patrick passou o dia seguinte fazendo uma fita de udio especial para tocar no segundo seminrio. A fita instrua a audincia a ser extremamente calorosa, sensvel e para que as suas mos "formigassem". A fita foi tocada atravs do neurofone, o qual foi conectado por um fio que ele colocou ao longo do teto da sala. No havia locutores, e assim nenhum som podia ser ouvido, e ainda assim a mensagem foi transmitida com sucesso atravs do fio diretamente para a mente dos que assistiam o seminrio. Eles foram calorosos e receptivos, suas mos formigaram e eles responderam programao, com reaes que no posso mencionar aqui. Quanto mais procuramos descobrir sobre como os seres humanos agem, atravs da altamente avanada tecnologia de hoje, tanto mais aprendemos a control-los. E o que provavelmente mais me assusta que o meio para domin-los j est a! A televiso em sua sala e quarto est fazendo muito mais do que apenas dar-lhe entretenimento. Antes de continuar, deixem-me ressaltar alguma coisa a mais acerca do estado alterado de conscincia. Quando voc vai para um estado alterado, voc passa a usar o lado direito do crebro, o que resulta na liberao dos opiceos internos do corpo: encefalinas e beta-endorfinas, que quimicamente so quase idnticas ao pio. Em outras palavras, d uma boa sensao, a qual voc sempre ir querer mais. Testes recentes feitos pelo pesquisador Herbert Krugman mostraram que enquanto as pessoas assistem TV, a atividade do crebro direito excede em nmero a atividade do crebro esquerdo por uma relao de dois para um. Colocando de maneira mais simples, as pessoas esto em um estado alterado ... e muito freqentemente, em transe. Elas esto conseguindo a sua beta-endorfina "fixa".

Para medir a extenso da ateno, o psicofisiologista Thomas Mulholland, do Hospital de Veteranos de Bedford, Massachusetts, ligou telespectadores jovens a uma mquina EEG que estava ligada a um fio que interrompia a TV sempre que o crebro dos jovens produzisse uma maioria de ondas alfa. Embora lhes fosse pedido que se concentrassem, somente uns poucos puderam manter o aparelho ligado por mais do que 30 segundos! Muitos telespectadores j esto hipnotizados. Aprofundar o transe fcil. Um modo simples colocar um quadro preto a cada 32 quadros do filme que est sendo projetado. Isto cria uma pulsao de 45 batidas por minuto, percebida somente pela mente subconsciente - o ritmo ideal para provocar uma hipnose profunda. Os comerciais ou sugestes apresentados pelas emissoras seguindo esta induo ao transe-alfa so muito mais comumente aceitas pelos telespectadores. A alta porcentagem da audincia que atinge o sonambulismo profundo pode muito bem aceitar as sugestes como comandos - pelo menos enquanto estes no contrariarem suas convices morais, a religio ou sua auto-preservao. O meio para dominar est aqui. At a idade de 16 anos, as crianas tero passado de 10.000 a 15.000 horas vendo televiso - o que mais tempo do que ele passam na escola! Na mdia dos lares, o aparelho de TV fica ligado seis horas e 44 minutos por dia - um acrscimo de nove minutos sobre o ano passado, e trs vezes a mdia de crescimento durante os anos 70. Isto obviamente no est melhorando...ns estamos rapidamente nos movendo para um mundo nvel alfa - muito possivelmente o mundo Orwelliano de "1984" plcido, olhar vtreo e resposta obediente s instrues. Um projeto de pesquisa de Jacob Jacoby, um psiclogo da Universidade Purdue, descobriu que de 2.700 pessoas testadas, 90 por cento entenderam mal at mesmo simples opinies mostradas em comerciais e "Barnaby Jones". Apenas alguns minutos depois, o tpico telespectador esquece de 23 a 36 por cento dos assuntos que ele ou ela v. claro que eles estavam entrando e saindo do transe! Se voc for para um transe profundo, pode ser instrudo para relembrar - do contrrio, automaticamente esquece tudo. Eu toquei unicamente a ponta do iceberg. Quando voc comea a combinar mensagens subliminares por trs da msica, projetar cenas subliminares na tela, produzir efeitos pticos hipnticos, ouvir batidas musicais a um ritmo que induz ao transe...voc tem uma extremamente eficaz lavagem cerebral. Cada hora que voc passa assistindo a TV deixa-o cada vez mais condicionado. E, no caso de voc pensar que exista uma lei contra tudo isto, esquea. No h! Existem muitas pessoas poderosas que obviamente preferem que as coisas permaneam exatamente como esto. Ser que elas planejam algo?

Como se defender da manipulao.Segundo Isabelle, na maioria das vezes, a contra manipulao verbal. "Pessoas indiferentes s tentativas de manipulao de algum, (ou s provocaes) so as que conseguem no entrar do jogo do manipulador. Ameaas, ataques, crticas ou qualquer outro meio de desestabilizao emocional no detonam medo, desconforto ou intimidao em pessoas que no se deixam abater por estmulos negativos. Ou aquelas que aprenderam a se defender por terem convivido com manipuladores. Estes, alis, se afastam rapidamente de gente que escapa ao seu

poder. Para o(a) manipulador(a) fundamental sentir-se superior e no controle da relao, o que no acontece quando algum no reage s sua provocaes. Diante disso, bem provvel que, quando um(a) parceiro(a) manipulador(a) percebe que o manipulado comea a agir diferente e j no entra no seu jogo como antes comece a pensar em se afastar. Esta uma idia que vai se fortalecendo , medida que o comportamento do outro se cristaliza. preciso ter em mente que impossvel despertar amor verdadeiro num manipulador(a) ou ser feliz ao lado dele(a).

Dicas: * Mantenha-se firme quando ele(a) tentar desestabilizar o seu emocional. Isso requer perseverana e concentrao. * Trabalhe seu sentimento de culpa: voc no desumano(a) nem mal-educado(a) simplesmente por ser indiferente a algum. Se ele(a) lhe chamar de egosta ou apelar para a chantagem emocional, responda claramente: Se voc prefere acreditar nisso, tanto faz. * No se deixe dominar pelas emoes. No fale nada sem pensar. Pondere. No agrida nem discuta. * Faa frases curtas e mantenha-se vago(a). Utilize frases feitas, provrbios e princpios * Seja impessoal como ele * Faa humor sempre que o contexto permitir * Sorria, de preferncia no final da frase, se o contexto permitir * No entre na discusso, se ela no levar a lugar nenhum ou se levar desvalorizao * Evite a agressividade * No se justifique. Argumentos usados para afastar o parceiro de suas amizades: No me admira que as pessoas no venham aqui em casa, voc no mantm uma conversa interessante! No se pode dizer que seu grupo de colegas seja muito brilhante. Confesso que estou meio decepcionado. " Pensei que seus amigos fosse de um nvel mais alto". Eles so completamente diferentes do que voc falava. S dizem besteira"

Manipuladores costumam... ... atacando as pessoas, para que justifiquem sua opinio ... desprestigiando-as em pblico.. ... permanecendo em silncio ou dando ares de desinteresse. ... mostrando-se impaciente, dando a impresso de que quer que as visitas se retirem o quanto antes.

... escapando da presena dos amigos ostensivamente, saindo fazer outra coisa ... atacando as pessoas, para que justifiquem sua opinio. ... desprestigiando-as em pblico. ... permanecendo em silncio ou dando ares de desinteresse. ... mostrando-se impaciente, dando a impresso de que quer que as visitas se retirem o quanto antes. ... escapando da presena dos amigos ostensivamente, saindo fazer outra coisa.

A manipulao anda na contramo do amorA pessoa manipuladora se fortalece enfraquecendo o ego de suas vtimas. Presa ao prprio egocentrismo, s interessa em satisfazer as prprias necessidades. Como reconhecer o manipulador? A pessoa manipuladora , antes de tudo, invisvel, diz a terapeuta comportamental Isabelle Nazare-Aga. Segundo ela, s o tempo e a convivncia permitem reconhecer o tpico manipulador. Porm, com o hbito e a observao, torna-se possvel identific-lo, cada vez mais rapidamente. A terapeuta concluiu em seu estudo que as caractersticas de manipuladores do sexo masculino e feminino so exatamente as mesmas. De acordo com as estatsticas, quase todo mundo j teve ou tem contato com, pelo menos, uma pessoa manipuladora durante a vida. Com algumas excees, o manipulador no tem conscincia de suas atitudes devastadoras. O egocentrismo dele to forte, que incapaz de perceber o que os outros sentem, diz Isabelle. H aqueles que sabem o que esto fazendo e no abrem mo do comportamento manipulador. Alimentam-se do seu narcisismo. Aqueles que so conscientes e no querem mudar, beiram a perversidade, diz Isabelle. De acordo com a psicloga Aparecida Nogueira, no plano amoroso, a mdio prazo, o tipo manipulador no consegue evitar conflitos no relacionamento. Discusses, em casa, e em pblico, clima ruim, tenso permanente entre o casal, brigas, separaes, costumam marcar a vida da pessoa manipuladora. Quando um relacionamento desse tipo acaba, geralmente, no h espao para amizade. que o ex-parceiro costuma sentir-se to aliviado por ter conseguido se libertar da manipulao que no capaz de manter bons sentimentos pelo ex-parceiro que o ignorou como pessoa.

Artifcios que eles usam para escapar ao que no querem.

Os lances mais comuns no jogo dos manipulao. Embora os perfis sejam diferentes, considerando-se aspectos da personalidade, o meio social e as experincias de vida, h atitudes e manobras tpicas no jogo dos manipuladores. Para escaparem de certas situaes, a pessoa manipuladora lana mo de diversas manobras:

- Quando se trata de um compromisso social, pode simplesmente no ir, ou dar uma passada rpida apenas para constar. Quando o programa no a interessa, no se preocupa em ser gentil e no faz a menor questo de disfarar o seu tdio. - No respeita a pontualidade nem se incomoda em deixar outras pessoas esperando. Em contrapartida, odeia esperar e mostra-se extremamente intolerante quando isso acontece. - Se quer evitar uma conversa, transfere o assunto para mais tarde e usa argumentos como estou cansado(a), mais tarde a gente fala sobre isso, no tenho tempo, no me aborrea com isso agora e assim por diante. D sempre um jeito de fugir do assunto que incomoda, sem se importar com a necessidade emocional do outro. -Se existe um problema a ser resolvido, no se envolve, preferindo encontrar um culpado. Para um legtimomanipulador, o defeito est sempre nos outros e os problemas acontecem por conta de pessoas incompetentes, seja em que rea for. -Corta as discusses com argumentos como no possvel dialogar com voc. - Em vez de resolver um conflito, fica ofendido, distorce os fatos e tenta fazer com que a outra pessoa sinta-se culpada. - No quer se comprometer, e evita qualquer tipo de situao que possa faz-lo sentir-se acuado, ou pressionado a tomar uma deciso. - Gosta de passar a imagem de autoridade e que saber mais que os outros. Para isso, se necessrio, apela para a violncia emocional e a coero. -Sempre que conveniente, muda de opinio sem o menor constrangimento. Tambm no assume a sua parcela de responsabilidade nos maus resultados. Quando a coisa anda bem, ao contrrio, se vangloria de ser o estrategista da ao.Os tipo mais comuns de manipuladoresA terapeuta Nazare lista os principais tipos de manipuladores, mostrando suas mscaras mais comuns. Simptico(a). ... a mscara mais freqente utilizada pelos manipuladores. Ele(a) sorridente, extrovertido(a), sabe aproveitar a vida. Demonstra ateno com os outros, mas faz questo de marcar a sua posio. Aos poucos, vai ocupando o lugar da outra pessoa. Seu perigo reside justamente em ser to agradvel. Mostrando-se gentil e amoroso(a), consegue fazer com que as pessoas sintam-se pouco vontade para discordar das suas opinies. Esse tipo consegue criar um clima de amizade e camaradagem com extrema facilidade.

Sedutor(a). ... vaidoso(a) e atraente, ele(a) gosta de olhar nos olhos, de fazer perguntas embaraosas e de manter certo mistrio em torno de si. No economiza elogios e galanteios e, assim, consegue o quer das pessoas, que o(a) consideram charmoso(a) e irresistvel, embora no consigam nada com ele(a). Altrusta. ... no mede esforos para agradar: d presentes, faz favores... mas tudo na expectativa da reciprocidade. Ou seja: no aceita recusas, o que faz com que as pessoas sintam-se pouco vontade ou eternas devedoras. Culto(a). ... demonstra, sutilmente, deprezo por quem no possui conhecimentos equivalentes aos seus. Mostra admirao quando algum no est em dia com o que considera assuntos do momento e adora deixar as pessoas pouco vontade. Costuma monopolizar as conversas falando, de preferncia, sobre temas que os outros no dominam e se irrita quando algum interrompe ou faz perguntas. Valoriza excessivamente diplomas, currculos, projeo social e outros sinais externos que aumentam a sua baixa auto-estima. Tirano(a). ... costuma ser exageradamente crtico(a), tem ataques de agressividade e, embora no goste de elogiar, apela para a lisonja quando quer conseguir alguma coisa. Desagradvel, autoritrio(a), gosta de ser temido(a) e no hesita em demonstrar a sua prepotncia. Valoriza o poder acima de tudo e exige ser obedecido(a). Sente-se um rei ou uma rainha e faz questo de ser tratado(a) como tal. Costuma transformar a vida das pessoas que o(a) cercam num inferno. Tmido(a). ... quando est em grupo, mantm-se retrado(a) . Silenciosamente, observa as pessoas e as julga com o olhar. Sua presena tanto pode passar desapercebida como tornar-se opressora. Muitas vezes, reveste-se da imagem frgil, vulnervel e submissa, despertando o sentimento de proteo. Cria desarmonia e desconfiana no ambiente em que vive, mas de forma sutil. De modo geral, ningum imagina que ele(a) seja a fonte do malestar reinante.

Manipuladores- com que voc est lidando?Aprendendo a identificar a pessoa manipuladora. # Uma das principais caractersticas do manipulador s se interessar por si mesmo. Qualquer que seja o assunto, ele interrompe assim que possvel, para contar uma passagem que tenha acontecido com ele. # Se no dominar o tema da conversa, no d ateno ao que est sendo dito e, em poucos minutos, desvia o assunto e procura uma forma de atrair os olhares para si. # Envolver-se emocionalmente com uma pessoa manipuladora um risco para a auto-estima e para a prpria liberdade. O parceiro manipulador, aos poucos, se coloca como lder do relacionamento. Passa a sufocar o parceiro, ao mesmo tempo em que se mostra cada vez menos amoroso, gentil ou capaz de manter o afeto que deu origem relao. # A pessoa manipuladora se fortalece, essencialmente, enfraquecendo o ego de suas vtimas. Mas o exerccio da manipulao ainda pior na esfera amorosa, porque o manipulador est sempre pronto para para minar a auto-confiana do parceiro. # Alm de agresses verbais, crticas, atitudes de falsa surpresa diante de um erro, faz tudo para afastar o parceiro dos amigos e da famlia, de modo a criar um vazio em torno do outro. Consegue enfraquecer a rede de amizades do companheiro e, principalmente, afast-lo das pessoas queridas. # Muitas vezes, no probe abertamente e, aparentemente, pode encorajar o parceiro a ter amigos. Mas s aparentemente. Ele d um um jeito de detonar a amizade e de se mostrar desagradvel, fazendo com que o outro sinta-se cada vez menos vontade, e acabe se afastando de todos.

Comportamento comum dos manipuladores de ambos os sexos.... no faz promessas porque no gosta de se comprometer. Sua frase preferida :voc no confia em mim? ... no pede desculpas quando no cumpre o que diz ou falha nos compromissos feitos. Em vez disso, tem sempre justificativas bem construdas. ... no considera as necessidades da outra pessoa. Ao contrrio, impe a sua vontade com mais, ou menos, sutileza. Pode fingir preocupar-se com o outro, mas no admite observaes contrrias ao modo como quer ser visto. ... o manipulador no tolera crticas nem censuras. Detesta ter que admitir que errou ... inflexvel e s muda de opinio para concordar com algum se tiver algum interesse nisso. O que, na maioria das vezes, s descoberto muito depois. ... capaz de se apropriar de idias, desejos, e opinies alheias, colhendo para si o mrito que no lhe pertence. ... impe sua presena e adora se intrometer na vida particular das pessoas que lhe so prximas. Mas faz isso sempre com o pretexto de querer ajudar. ... no consegue deixar de dizer coisas que provocam mal-estar nas pessoas ao redor. ... muitas vezes, transmite a idia de que abre mo dos seus interesses por algum ou por alguma causa, mas puro marketing. ... ... usa a chantagem emocional para conseguir controlar os outros. Ou faz com que as pessoas sintam-se diminudas e acuadas, fragilizando-as.

Um mtodo para criar novos hbitosPor que so necessrios trinta dias, aproximadamente, para fixar um novo comportamento? Antonio Azevedo Existe um ditado antigo que diz que para se adquirir um novo hbito, necessrio pratic-lo durante um ms. Se no for possvel comear agindo cem por cento, de acordo com o hbito que voc deseja incorporar sua vida, comece modificando o hbito antigo e caminhando na direo do novo. Por que so necessrios os trinta dias, aproximadamente, para fixar um novo comportamento? Esse conceito est baseado na sabedoria popular e no relato de grandes homens que escreveram sobre o modo como aprenderam a desenvolver o prprio carter. Segundo escreveram, esse perodo o tempo para que o subconsciente processe o novo "programa" que est recebendo. O que eu posso ganhar aplicando esse mtodo na minha vida? Ao repetir, consistentemente, a prtica de uma nova habilidade, como, por exemplo, danar, digitar com dez dedos, falar em pblico, fazer ginstica, aprender sobre um assunto especfico, assim por diante. Como eu ensino este este mtodo? Gosto de aplicar esse mtodo associando-o s fases da Lua. Isso no significa, necessriamente, que voc precisar comear no dia da mudana da lua. Fao isso, pois ns, seres humanos, somos ao mesmo tempo racionais e emocionais. Se o lado cognitivo funciona com a lgica, o emocional adora mistrios e pode ser motivado por eles.

Pode ser til para voc seguir o ciclo exato de 28 dias da mudana da Lua. De certa maneira, voc estar fazendo mgica. Poder at criar o seu prprio ritual, se isso funcionar para voc. Comece a introduzir a mudana em sua vida. Veja, a seguir, meu mtodo de trabalho.

As trs fases do mtodo.Primeira Fase: Nova Durante uma semana, pense sobre o novo hbito que deseja mudar. Detalhe exatamente como seria agir desta maneira e at escreva a respeito. Pratique o novo aprendizado, hbito ou habilidade, mas sem nenhuma expectativa de resultados. Fazer isso possibilitar uma melhor compreenso das mudanas que desejar fazer na sua mente. Nesse processo, faa as mudanas necessrias at que o seu novo hbito esteja "configurado" da melhor forma para voc. Ou, em outras palavras, at que possa entender bem o significado do novo hbito na sua vida. No incio voc estar ensinando seu crebro, num processo mental, de aprendizado. O seu consciente, porm, ainda no ter compromisso com resultados espontaneos. Sua atitude deve ser a de,concentradamente, usar a fora de vontade, para aprender a base do novo hbito ou tcnica. Seja racional, analise os detalhes de como proceder e ensaie repetidas vezes, sem querer faz-lo bem apenas entendendo-o e familiarizando-se com ele. Quando o hbito antigo ocorrer, pratique a substituio pelo novo hbito, sem nenhuma autocrtica a respeito. Apenas pense: ah, assim mesmo, estou aprendendo ou algo assim. O primeiro ciclo seria da germinao da vontade de mudar o hbito antigo, conscientizando-se dele e de seus efeitos negativos para voc. Isto pode durar mais tempo, mas em geral, so necessrios sete dias para que voc se conscientize completamente do seu desejo de mudana. (veja as explicaes da neurolingustica sobre o assunto ) Segunda Fase: Crescente Durante uma semana, pratique o novo hbito de maneira mais tranquila, natural, divertida e sem forar. A sua atitude deve ser a de quem est experimentando algo novo de forma divertida, sem compromisso com o resultado, sem se esforar para fazer o crreto. Deixe que o seu inconsciente desenvolva a sua ateno e foco para este tipo de atividade. Divirta-se experimentando o comportamento ou tcnica ou pelo menos o faa dentro de uma atitude de diverso Se o novo hbito aparecer, pense em algo agradvel, tal como OPA! Est ficando legal! Estou com vontade de fazer! Se o antigo hbito ocorrer, pratique pensar algo tal como Tudo bem. Isto est mudando e no d muita ateno ao fato. O segundo ciclo seria da busca da compreenso e conscientizao do novo hbito. Voc ainda poder se surpreender agindo com o hbito antigo, ainda que esteja empenhado em praticar o novo. Terceira Fase: Cheia Durante uma semana, pratique o comportamento desejado e mantenha-se CONSCIENTE da VONTADE de que este hbito ou habilidade se manifeste. Se aparecer espontaneamene, deixe-o se manifestar. Voc poder usar a imaginao para se ver agindo de acordo com o que quer, mas no se force demais. Em outras palavras, PEGUE-SE FAZENDO-O, mas no se preocupe em querer fazer. Se o novo hbit