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DAS OLIVEIRAS
A RESTAURAÇÃO
A Nova Aliança
Português (Brasil)
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A RESTAURAÇÃO
A Nova Aliança
“O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último
Adão em espírito vivificante.” 1 Coríntios 15.45
MODALIDADE: Ensino
CLASSIFICAÇÃO: Nível Avançado - A
ISBN 13: 978-1500822439
ISBN 10: 1500822434
www.dasoliveiras.com
Autor: Emerich Das Oliveiras
e-mail: [email protected]
Proibido reproduzir e comercializar
Todos os direitos reservados
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DEDICATÓRIA
Dedicamos este manual àqueles que, positivamente, cooperam para o
crescimento do evangelho e àqueles que, favoravelmente, cooperam para
a santificação dos santos e a todos os discípulos que doam suas vidas na
pregação do evangelho do reino de Deus.
Damos graças ao Senhor, por esta oportunidade; a Ele toda a honra e
toda a glória.
O autor
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SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................ 7
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 8
REFLETINDO ......................................................................................................................... 9
O HOMEM ............................................................................................................................. 12
AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO ............................................................................ 15
A CONDENAÇÃO DE DEUS ............................................................................................ 16
O RESULTADO .................................................................................................................... 17
RESUMO ............................................................................................................................... 18
CONHECENDO MELHOR A REALIDADE ESPIRITUAL .......................................... 19
A TRANSFORMAÇÃO ....................................................................................................... 28
A AUTORIDADE PERDIDA .............................................................................................. 34
A REGENERAÇÃO NA CRUZ ......................................................................................... 37
À IMAGEM E SEMELHANÇA DE CRISTO ................................................................... 38
CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 39
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 39
NOSSAS PUBLICAÇÕES ................................................................................................. 40
MOVA A SETA, DO MOUSE, ATÉ O TÍTULO ESCOLHIDO E CLICK
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AGRADECIMENTOS
Senhor Jesus, como é gratificante estar ao lado do Senhor; tão gene-
roso e amigo. Bastou renunciar a minha vontade para receber do Senhor
estes tesouros: O Senhor, o chamado, o discernimento da tua palavra e
irmãos tão simpáticos. O Senhor conhece as nossas dificuldades e sabe o
que somos. Não temos nada para oferecer e mesmo assim o Senhor nos
encheu do teu Santo Espírito e da tua glória.
A vontade de todos é que o Senhor volte logo, mas certamente é da
vossa vontade o esperar mais um pouco até que muitos sejam alcançados.
É como o Senhor mesmo disse: Somente o Pai sabe o dia e a hora. Mas
enquanto isto não acontece olha para todos os teus irmãos e nos ajude a
caminhar como peregrinos que somos até a tua vinda.
Senhor muito obrigado.
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
A obra redentora de Jesus Cristo é imensurável e a única forma de
alcançar um entendimento razoável é pela fé, crendo no impossível, no
irrealizável, no sobrenatural, no incognoscível. Mas às vezes o conheci-
mento está tão próximo que não o percebemos.
Como disse o autor aos Hebreus:
“Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação” Hebreus
5.11a.
Escrever e escrever, um pouco de entendimento aqui, mais um pouco
de entendimento ali afim de alcançarmos o conhecimento necessário do
invisível.
Somos governados pelo reino espiritual, ou do bem ou do mal. Tudo
dependerá da maneira com aceitamos o governo tanto de um quanto de
outro. Se aceitarmos o governo de Cristo, governamos, se aceitamos o
governo das trevas seremos governados.
Que difícil escolha! Crer no intangível e viver pela fé ou fazer confor-
me o que os nossos olhos veem. Os nossos olhos, verdadeiramente, não
veem o que é real e tangível.
Escolhamos a fé para ver além da nossa racionalidade parcial e lógi-
ca.
SUMÁRIO
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REFLETINDO
Os anjos
Existem dois tipos de anjos: Aqueles cuja natureza é de luz e aqueles
cuja natureza é de trevas.
O primeiro tipo são ministradores;
“Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para
servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” Hebreus 2.14.
E o segundo não;
“Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, por-
que não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é
próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” João 8.44.
Características dos anjos de luz
Produz os frutos da luz
“Bondade, e justiça, e verdade,” Efésios 5.9.
Alimento dos anjos de luz
“os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai
celeste.” Mateus 18.10.
A natureza dos anjos de luz: servir
“Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a
favor dos que hão de herdar a salvação?” Hebreus 1.14.
Características dos anjos de trevas
Produz os Frutos das trevas
“Maldade, e injustiça, e mentira.” N.A.
Alimento dos anjos de trevas
“e comerás pó todos os dias da tua vida.” Gênesis 3.14.
A natureza dos anjos de trevas
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“roubar, matar e destruir;” João 10.10.
Os anjos das trevas são desprovidos de um corpo físico-espiritual. Es-
te é o motivo porque usam alguns homens e por meio deles obtém o que
precisam.
Antes da expulsão do céu, estes anjos foram removidos da sua habi-
tação celestial e colocados aqui na terra, presos.
“Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-
lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” João 14.2a.
E mais,
“fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduzi a cinzas
sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam.” Ezequiel 28.18.
Os principados e potestades são de um aspecto “sem luz”, semelhan-
tes a um lençol. Dominam a mente daqueles que se deixam influenciar por
eles. Geralmente governam as nações e os lugares. Não podem dominar
entrando em corpos.
“mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.” Mateus
4.8b.
Os demais espíritos imundos são, também, de um aspecto “sem luz” e
tem estatura semelhante à estatura de homens. A sua aparência é seme-
lhante a sombras. Estes costumam entrar em corpos de homens e também
de animais.
“Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de por-
cos.” Mateus 8.31.
Os espíritos imundos vieram de um lugar celestial, onde eram anjos,
“Houve peleja no Céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dra-
gão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem se achou no Céu o lu-
gar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama
diabo e satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra,
e, com ele, os seus anjos.” Apocalipse 12.7-9.
E estão destinados para o lago de fogo e enxofre,
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“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre,
onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados
para todo o sempre.” Apocalipse 20.10.
Onde serão lançados, também, aqueles que foram dominados por e-
les,
“E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no
lago de fogo.” Apocalipse 20.15.
SUMÁRIO
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O HOMEM
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança;” Gênesis 1.26a.
A autoridade do homem
“domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os
animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta
sobre a terra.” Gênesis 1.26b.
No jardim do Éden
“Então plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no É-
den; e pôs ali o homem que tinha formado.” Gênesis 2.8.
As árvores da vida e do conhecimento do bem e do mal.
“E o Senhor Deus fez brotar da terra toda qualidade de árvores agra-
dáveis à vista e boas para comida, bem como a árvore da vida no meio do
jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.” Gênesis 2.9.
A escolha
“Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e
agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do
seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.” Gênesis 3.6.
O engano
“Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis.” Gênesis 3.4.
O homem não foi concebido para viver poucos dias. Foi concebido pa-
ra viver muitos dias. Lendo as escrituras tomamos conhecimento desta
verdade.
“e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,” Gê-
nesis 3.22c.
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Noutra parte diz:
“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“
João 3.16.
O homem antes da desobediência era livre, dominava, vivia sem culpa
e na inocência. Usava todo o seu potencial, tinha o melhor de Deus, até o
dia em que fez o que não era permitido.
“Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e
agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do
seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.” Gênesis 3.6.
Deus não criou o homem para ser escravo, fê-lo livre. Ainda que mui-
tos queiram aparentar o homem com o macaco, as aparências enganam.
O macaco é uma criatura irracional e prisioneira dos seus instintos. O ho-
mem pensa. É dotado de capacidade intelectual. Um ser inteligente.
A liberdade está vinculada a lei dos mandamentos;
“É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado se-
não pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dis-
sesse: Não cobiçarás.” Romanos 7.7.
Noutra parte diz:
“Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim
toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.” Ro-
manos 7.8.
Adão e sua mulher não souberam lidar com a liberdade; fizeram o que
não podiam.
“E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore
do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e
do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamen-
te morrerás.” Gênesis 2.16 e 17.
Usaram de um direito que não tinham;
“Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne.” Gálatas
5.13b.
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Depois de conhecermos a verdade começamos a observar e a enten-
der, melhor, as consequências da ofensa do primeiro Adão. A morte, as di-
ficuldades, as guerras e as doenças são provenientes desta ofensa. Ve-
mos, também, por meio da verdade a promessa de um conserto. Deus pe-
la sua justiça restaurou todas as coisas, dando ao homem uma nova opor-
tunidade.
SUMÁRIO
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AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
O pecado produz a vergonha;
“Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam
nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.” Gê-
nesis 3.7.
O pecado afasta o pecador de Deus;
“E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardi-
nha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus,
entre as árvores do jardim.” Gênesis 3.8.
O pecado tira o amor e produz o medo;
“Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, por-
que estava nu; e escondi-me.” Gênesis 2.10.
O pecado produz acusadores;
“Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companhei-
ra deu-me da árvore, e eu comi. Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que
é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu
comi.” Gênesis 3.12 e 13.
SUMÁRIO
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A CONDENAÇÃO DE DEUS
Deus condenou a serpente;
“e comerás pó todos os dias da tua vida.” Gênesis 3.14.
Colocou inimizade entre a serpente e a mulher e sua descendência;
“Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a
sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
Gênesis 3.15.
Colocou sofrimento para a mulher;
“E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua concepção;
em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te
dominará.” Gênesis 3.16.
Amaldiçoou a terra;
“maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias
da tua vida.” Gênesis 3.17.
Condenou o homem a trabalhos forçados;
“Do suor do teu rosto comerás o teu pão,” Gênesis 3.19.
Colocou a morte física;
“porquanto és pó, e ao pó tornarás.” Gênesis 3.19.
Expulsou o homem do Paraíso;
“O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a
terra, de que fora tomado.” Gênesis 3.23.
SUMÁRIO
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O RESULTADO
O primeiro homem foi separado de Deus, perdeu a autoridade, foi
amaldiçoado, morreu espiritualmente, ficou somente com a lei da desobe-
diência, ou seja, a maldição.
“maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias
da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do
campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra;
porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.” Gênesis
3.17-19.
Adão antes da desobediência era: Inocente. Não sabia a diferença en-
tre o certo e o errado. Era livre; podia ter a vida do jeito que o Senhor tinha
planejado para ele. Podia comer da árvore da vida e viver eternamente.
Infelizmente não fez a escolha certa, tornou-se escravo da sua escolha e
delegou, ao diabo, autoridade sobre a sua vida.
“Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo” 2ª
Pedro 2.19b.
Os resultados, desta desobediência, estão por todos os lados. Não é
fruto da nossa imaginação.
1º - Na desobediência, Adão mostrou a quem ele serviria;
2º - Ficou destituído da glória de Deus;
3º - Satanás, Adão e sua esposa, foram colocados, cativos, na mesma
prisão.
Tornaram-se entre si:
A - Inimigos uns dos outros;
B - Reféns da cobiça.
Qual é a diferença entre os três? Adão e Eva foram colocados na
mesma dimensão e Satanás e seus anjos numa dimensão em que não
podem ser vistos, apenas percebidos.
SUMÁRIO
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RESUMO
Todas as consequências e características do pecado passaram, a ser
transferidas, genética e espiritualmente para os descendentes de Adão.
“como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que to-
dos pecaram.” Romanos 5.12.
O homem natural tem dentro de si um vazio, uma ausência de Deus e
muitas incertezas norteiam os seus caminhos. A principal é o medo; medo
da morte, medo das circunstâncias, medo do sobrenatural, porque falta o
amor de Deus.
“Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, por-
que estava nu; e escondi-me.” Gênesis 3.10.
SUMÁRIO
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CONHECENDO MELHOR A REALIDADE ESPIRITUAL
A criança
“Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se a sua conduta é
pura e reta.” Provérbios 20.11.
Vamos dizer, apenas, que tudo começa, assim:
O diabo vê a criança, de um lugar, aonde não podemos vê-lo. Ele é
espírito. Não damos a menor importância se ele está ali ou não. A obra de-
le começa, na verificação e investigação do caráter desta pequena criatura
e qual a fraqueza que ele – espírito imundo - poderá influenciar e desen-
volver na criança até que esta criança se torne um adulto. Começa medin-
do as suas ações, dia após dia, para identificar qual o tipo de fraqueza a
ser desenvolvida durante o seu crescimento e desenvolvimento psicosso-
cial, ou se ela não desenvolverá nenhuma fraqueza. Não importa. O diabo
se considera dono e proprietário do homem, tentará fazer com que esta
criança desenvolva qualquer tipo de fraqueza. Atualmente as mais comuns
são a violência e a sensualidade.
Verificaremos quais os tipos de fraquezas poderão ser observadas
não só por Satanás, mas principalmente pelos servos cristãos: A Prostitui-
ção; O Roubo; O Homicida; O Adultero; A Avareza; A Maldade; O Dolo; A
Libertinagem; A Inveja; A Blasfêmia; A Soberba; A Insensatez - Marcos
7.21-23.
Acrescentaremos mais alguns itens à lista: A Lascívia; A Idolatria;
A Feitiçaria; Inimizades; As Contendas; Os Ciúmes; As Iras; As Facções;
As Dissensões; Os Partidos; As Bebedices; As Orgias; e coisas semelhan-
tes - Gálatas 5.19-21.
Todos estes males passaram a fazer parte da vida do homem, natural,
quando da ofensa de Adão. Passou a fazer parte do homem interior. Estes
desvios de conduta estão relacionados, somente, ao homem e a nenhuma
outra criatura. Temos, portanto, comportamento diversificado adquirido.
O que o adversário faz quando observa qualquer tendência de condu-
ta ruim na criança? Ele a desenvolve. Como? Atualmente através dos mei-
os de comunicação: a televisão, o rádio, a internet, os jogos, os amigos, as
festas, relacionamentos com outras crianças - Vida secular e pela atitude
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dos pais, etc. Qual a porta que o adversário vai usar para alimentar essas
tendências? Os olhos, a janela da alma.
“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos fo-
rem bons, todo teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o
teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão
grandes são tais trevas!” Mateus 6.22-23.
O problema não é com os meios de comunicação; o problema é na
forma de utilização desses meios. Os desenhos animados podem ser vio-
lentos, as novelas podem incitar a prostituição, o roubo, o homicídio, o a-
dultério, a avareza, a maldade, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfê-
mia, a soberba, a insensatez e coisas semelhantes. Tudo, isto, entrando
não vai contaminar, vai desenvolver e alimentar desvios de conduta, ou
seja, as fraquezas.
A criatura será desenvolvida conforme a conveniência do adversário e
conforme as necessidades dele. Costumamos dizer que o adversário se
alimenta do pecado. Aonde ele iria arrumar combustível para continuar
com seus propósitos?
“e comerás pó todos os dias da tua vida.” Gênesis 3.14.
Encontraremos em todos os lugares pessoas diferentes com caracte-
rísticas semelhantes.
Os filhos de pessoas naturais são impuros, devido a situação espiritu-
al de seus pais.
“de outro modo, os vossos filhos seriam imundos;” 1 Coríntios 7.14.
Quando nos convertemos, apresentamos os filhos e os consagramos
a Deus, por isto, são santos, separados para o Senhor.
Atualmente com a perspectiva de uma vida mais restrita, os pais op-
tam, ambos, por trabalhar e deixar os filhos sob os cuidados de estranhos,
ainda que sejam estranhos conhecidos.
A educação dos filhos ficará sob os cuidados daqueles que não tem
nenhum compromisso ou responsabilidade com a educação deles porque
não são seus. Dos pais é a responsabilidade da educação e da formação
do caráter de seus filhos.
“Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua
mãe.” Provérbios 1.8.
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A sociedade em que vivemos tem pensamentos e regras ocidentais,
enquanto a palavra do nosso Senhor aponta para regras orientais. O natu-
ral seria o pai sair em busca da provisão enquanto a mãe ficaria por conta
do lar. Para a sociedade ocidental isto é quase que um absurdo em função
dos seus valores.
Assim como Satanás foi expulso do céu e lançado sobre a face da ter-
ra, vindo a incorrer, novamente, em erro, o homem depois de cair uma vez,
no Paraíso, esta, novamente, caminhando por caminhos que levam à pu-
nição eterna. Isaías, um homem de Deus, escreveu uma profecia que apli-
ca-se aos dias de hoje:
“Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres estão à testa
do seu governo. Oh! Povo meu! Os que te guiam te enganam e destroem o
caminho por onde deves seguir.” Isaías 3.12.
A vida secular e a vida cristã não são a mesma coisa, porque “o meu
justo viverá pela fé”. Pais cristãos não podem permitir que seus filhos se-
jam criados conforme as circunstâncias e conduzidos pelos meios de co-
municação, ou por estranhos, ainda que conhecidos; somente o pai e a
mãe têm o controle da instrução e da educação dos filhos.
É certo que filhos insensatos continuarão insensatos.
“O filho insensato é tristeza para o pai e amargura para quem o deu à
luz.” Provérbios 17.25.
Mas, tem aquele filho que dará ouvidos aos pais.
“Sê sábio, filho meu, e alegra o meu coração, para responder àqueles
que me afrontam.” Provérbios 27.11.
O filho insensato vai dizer que faz o errado porque você fez quando
era mundano, ou, então, viu alguém fazendo, por isso ele faz também. Não
entregaremos este filho nas mãos do profeta para ser apedrejado como
faziam os israelitas no tempo do antigo testamento. Você vai ter que bus-
car no Senhor qual será o melhor tratamento para este tipo de filho. Com
certeza este tipo de filho trará muitas dores de cabeça para você e muitos
aborrecimentos.
Satanás não pode tocar em nossos filhos, diretamente, mas pode usar
das circunstâncias para influenciá-los profundamente até que venhamos a
perder o controle sobre eles. É muito importante vigiá-los, constantemente,
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para identificar as suas tendências de caráter e evitar, assim, problemas
futuros. Ensinar e manter o controle sobre eles até que possam caminhar
sozinhos.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for
velho, não se desviará dele.” Provérbios 22.6.
Quando o filho tem um bom caráter não vai dar nenhum tipo de pro-
blema, ainda que não queira fazer o que você pediu, irá se contrariar para
te obedecer. O mais importante é manter os olhos sobre eles, todo instan-
te, para evitar as investidas de Satanás. Repreenda e discipline seus filhos
no temor do Senhor. Quem educa nossos filhos somos nós – Os pais. A
mulher sábia edifica e o homem prudente governa.
“No temor do Senhor, tem o homem forte amparo, e isso é refúgio pa-
ra os seus filhos.” Provérbios 14.26.
Podemos traçar um paralelo entre o relacionamento com nossos filhos
e o nosso relacionamento de filhos para com nosso Pai celeste, assim co-
mo nos agradamos daquele filho que nos ama, também nosso Pai se a-
gradará quando O amarmos. Nenhum pai se agrada de filhos rebeldes e
contumazes.
Quando desobedecemos somos repreendidos por nosso Pai que nos
ama. Todo pai fica sabendo se o filho está ou não mentindo. Se está ou
não escondendo alguma coisa. E nosso Pai que vê todas as coisas? As-
sim, da mesma maneira que ficamos esperando a confissão do filho, o Pai,
mesmo vendo o erro, fica esperando do filho a confissão para dar a ele o
perdão. A relação com Deus é semelhante a relação que temos com nos-
sos filhos, tanto no modo de educar quanto no modo de agir.
SUMÁRIO
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Alguns provérbios
“Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua
mãe.” Provérbios 1.8.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for
velho, não se desviará dele.” Provérbios 22.6.
“Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara,
não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.”
Provérbios 23.13 e 14.
“Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro
e reto.” Provérbios 20.11.
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si
mesma vem a envergonhar a sua mãe.” Provérbios 29.15.
“O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o
disciplina.” Provérbios 13.24.
“O filho estulto é tristeza para o pai, e o pai do insensato não se ale-
gra.” Provérbios 17.21.
“A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da discipli-
na a afastará dela.” Provérbios 22.15.
“O filho insensato é tristeza para o pai e amargura para quem o deu à
luz.” Provérbios 17.25.
“Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma.”
Provérbios 29.17.
“Sê sábio, filho meu, e alegra o meu coração, para responder àqueles
que me afrontam.” Provérbios 27.11.
“No temor do Senhor, tem o homem forte amparo, e isso é refúgio pa-
ra os seus filhos.” Provérbios 14.26.
Educar: Instruir
Fustigar: 1.Bater com vara. 2.Açoitar.
Estulto: Tolo.
Insensato: Falto de senso ou razão.
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O adulto
O homem natural tem dentro de si um vazio, uma ausência de Deus e
muitas incertezas norteiam os seus caminhos. A principal é o medo; medo
da morte, medo das circunstâncias, medo do sobrenatural. Falta o amor de
Deus.
“Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, por-
que estava nu; e escondi-me.” Gênesis 3.10.
Uma ou mais das fraquezas, relacionadas abaixo, estarão desenvolvi-
das no homem natural, quando ele estiver pronto, para desfrutar a vida de
adulto: A Prostituição, O Roubo, O Homicida, O Adultero, A Avarento, A
Maldade, O Dolo, A Libertinagem, A Inveja, A Blasfêmia, A Soberba, A In-
sensatez, A Lascívia, A Idolatria, A Feitiçaria, As Inimizades, As Conten-
das, Os Ciúmes, As Iras, As Facções, As Dissensões, Os Partidos, As Be-
bedices, As Orgias e coisas semelhantes.
Satanás desenvolverá a fraqueza que for mais predominante na cria-
tura. Usará todos os meios disponíveis para alimentar a carne da criatura,
seu servo; a televisão, os amigos, as mulheres, os homens, os eventos,
etc.
Influência externa
Temos visto pessoas com muitos problemas tentando vencê-los natu-
ralmente. Não conseguem porque estão ligados ao corpo do pecado. A
natureza da carnalidade.
Todas as vezes que o diabo precisar de alimento, virá até a fonte.
Porque naquele servo encontrará tudo de que precisa. Podemos comparar
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a uma simbiose; exemplo: A formiga e o pulgão (caso mais conhecido). A
formiga cuida do pulgão enquanto o pulgão dá para a formiga o doce.
'e comerás pó todos os dias da tua vida.' Gênesis 3.14.
Porque ao homem disse:
“porquanto és pó, e ao pó tornarás.” Gênesis 3.19.
O homem natural, apesar de sua natureza, se encontra numa situação
melhor do que, o diabo, seu adversário. Há esperança para o homem. Um
plano de salvação. Um propósito de Deus.
A situação do homem
natural
A situação do homem, da mulher e dos filhos, naturais
O homem natural é reconhecido, por Deus, como uma criatura espiri-
tual, mesmo estando manchado pela consequência da desobediência de
Adão e sua mulher - Eva. Apenas estão separados da vida espiritual, da
comunhão com Deus. Tanto o homem, quanto a mulher, e os filhos.
Separação de Deus
Os homens não encontram o caminho para resolver os seus proble-
mas porque as soluções não podem ser encontradas nas coisas naturais:
Na filosofia, ou na psicologia, ou na política, ou por métodos considerados
naturais. Acaso é natural nascer pelo umbigo, ou ser concebido por ho-
mens, ou ser gerado por mulheres. Acaso o diabo pode fazer alguma coisa
por alguém, sem antes pedir pela alma da pessoa ou de outra qualquer. O
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natural é aceitar e se conformar com o erro, porque errar é humano, di-
zem. Como transformar uma pessoa natural por métodos naturais? Não
tem jeito. A transformação, somente, será possível se for por força de po-
der, e poder de Deus.
A transformação de homem natural em homem sobrenatural
O homem natural
O homem sobrenatural
O homem depois da desobediência
O homem na sua essência não era bom e nem era mal, porque na
sua essência era isento de culpa ou culpabilidade. Vivia na inocência. O
conhecimento do erro veio depois da culpabilidade, ou seja, o homem tor-
nou-se condenável por causa da lei.
“E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore
do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e
do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamen-
te morrerás.” Gênesis 2.16 e 17.
Uma ou mais das fraquezas, relacionadas abaixo, estarão desenvolvi-
das no homem interior quando ele estiver pronto para desfrutar a vida de
adulto:
“Nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo;
mas o que sai do homem, isso é que o contamina.” Marcos 7.15.
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“Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus
pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, a
cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a sober-
ba, a insensatez; todas estas más coisas procedem de dentro e contami-
nam o homem.” Marcos 7.21-23.
Leia o nosso livreto “FILHOS”, nele abordamos os cuidados necessá-
rios na educação e prevenção das ações de Satanás e seus anjos.
As soluções não podem ser encontradas nas coisas naturais: Na filo-
sofia, ou na psicologia, ou na política, ou por métodos considerados natu-
rais. Acaso é natural nascer pelo umbigo, ou ser concebido por homens.
Acaso o diabo pode fazer alguma coisa por alguém, sem antes pedir pela
alma da pessoa ou de qualquer outra. O natural é aceitar e se conformar
com o erro por que errar é humano? Como transformar uma pessoa natu-
ral por métodos naturais? Não tem jeito. A transformação será possível se
for por força de poder, e poder de Deus.
O homem natural, a criatura, pode superar algumas dificuldades, mas
não pode separar-se da carnalidade sem o poder de Deus; o lavar regene-
rador do sangue de Cristo.
Conhecemos um pouco da natureza dos anjos de luz, dos anjos de
trevas, do homem natural e as consequências das atitudes de cada um. O
que foi que Deus providenciou para corrigir esta situação? É o que vere-
mos à luz da Sua Palavra.
SUMÁRIO
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A TRANSFORMAÇÃO
O novo nascimento
A transformação é espiritual. Não pode ser vista, mas percebida.
Fases da transformação:
1 - Ouvir a palavra de Deus
“E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai
ouviu e aprendeu vem a mim.” João 6.45b.
E,
“a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” Roma-
nos 10.17.
Quando ouvimos a palavra de Deus, nasce em nosso coração, a cer-
teza e a convicção de fatos que se não veem. Nasce a esperança e cresce
a fé naquilo que estamos ouvindo. Neste momento o nosso espírito é ilu-
minado pela palavra de Deus, neste instante acontece o novo nascimento,
quando o Espírito Santo é colocado, por Deus, dentro do nosso ser – Efé-
sios 1.13. Passamos a andar em novidade de vida. Assumimos uma nova
postura em relação a vida oferecida por Jesus.
A pregação da palavra
2 – Crer na pregação
Depois que a palavra, de Deus, é pregada teremos dois tipos de ou-
vinte; um, que ao ouvir a pregação, creu para a salvação de sua alma e
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outro que, ao ouvir a pregação, não creu para a salvação. Um vai ter, den-
tro de si, o Espírito Santo e o outro não vai ter, dentro de si, o espírito
transformado.
O homem
sobrenatural
Nascer de novo é apenas o início de uma caminhada com o Senhor
Jesus. Apenas crer não será o suficiente para levar o novo convertido para
o Paraíso, ou para o céu, exceto se for a última oportunidade dele; se esti-
ver morrendo, por exemplo Lucas 23.41–43.
O que aconteceu no novo nascimento? Houve uma restauração da
nossa condição de pecador, à imagem e semelhança de Adão para a nova
condição, à imagem e semelhança de Cristo.
Imagem e semelhança
de Adão
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Imagem e semelhan-
ça de Cristo
O primeiro Adão
no Éden
Fomos separados
do pecado
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A circuncisão no espírito
“no qual também fostes circuncidados com a circuncisão não feita por
mãos no despojar do corpo da carne, a saber, a circuncisão de Cristo;” Co-
lossenses 2.11.
No despojamento do corpo da carne, fomos separados do pecado,
significando que agora estamos livres do pecado da carne, mas não livres
de sua influência. Passamos a ter consciência das nossas fraquezas. A
fonte que fornecia alimento para os espíritos imundos foi fechada com a
circuncisão de Cristo. Agora há um fluir de rios de águas vivas.
O que aconteceu, até aqui? Aconteceu a circuncisão no espírito –
Romanos 2.29. Fomos desligados do corpo do pecado e ligados no céu –
Efésios 2.6. Lavados e remidos com o sangue de Cristo. Fomos perdoados
do pecado que nos trazia a ira de Deus. Qual? O pecado da desobediên-
cia de Adão. Fomos desligados do corpo do pecado que continua dentro
de nós ao mesmo tempo em que o nosso espírito foi transformado. O novo
convertido agora é um cidadão livre do pecado – I Pedro 2.24, na presença
de Deus para escolher se vai fazer a vontade da carne ou a vontade do
Espírito Santo, ou seja, escolher a morte, ou escolher a vida – Gálatas
5.16-25. Deus continua respeitando a obra, que deu início, quando da cri-
ação do homem, quando fez o homem à sua imagem e semelhança. Hoje
o novo convertido passou a ser a imagem e semelhança de Cristo.
A circuncisão
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A situação agora é a seguinte: O Senhor Jesus, nos resgatou, nos co-
lou na mesma situação em que Adão estava antes de comer da árvore do
conhecimento do bem e do mal. A única diferença é que não voltamos pa-
ra o Paraíso, ainda.
Adão antes do pecado era inculpável, estava no paraíso e lá havia
duas árvores, uma que representava a morte e a outra que representava a
vida. Ele podia simplesmente ignorar a morte e viver, tinha este direito. De
todas as árvores podia comer do seu fruto, menos da árvore da morte. De-
cidiu fazer a sua própria vontade. Colheu o fruto da sua escolha.
Quando o homem é transformado, da semelhança do primeiro Adão
para a semelhança do segundo Adão, fica na mesma condição em que es-
tava o primeiro antes do pecado. De um lado a árvore da morte, aqui re-
presentada pelo corpo da carne, e do outro a árvore da vida, aqui repre-
sentada pelo Espírito Santo.
Vejamos:
1º Adão
- A Árvore do bem e do mal
- A Árvore da vida
2º Adão
- O Corpo da carne
- O Espírito Santo
Qual a diferença do segundo Adão para o primeiro? Dentro do contex-
to da obediência a situação dos dois é a mesma, se o segundo Adão fizer
a vontade da carne morre, mas se fizer a vontade do Espírito Santo vive.
“Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é
vida e paz” Romanos 8.6.
E qual a diferença sob o ponto de vista espiritual? Adão, antes de ser
expulso do Paraíso, vivia sem culpa, sem doença, livre e cheio de graça.
Logo após a sua expulsão ele passou a viver cheio de culpa, doente e es-
cravo das suas escolhas.
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Imagine um homem que não tem falta de absolutamente nada e re-
pentinamente lhe sobrevêm uma desgraça, as consequências deste repen-
tino infortúnio, certamente irão deixá-lo muito abalado e doente na alma.
Alma doente é igual a corpo doente.
Quando somos transformados pelo Espírito Santo, ficamos imediata-
mente livres das influências de Satanás, mas o Senhor não nos livra do
corpo da carne. Ele fica contido, dentro, juntamente com o Espírito Santo
de Deus.
“No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por
mão no despojo do corpo dos pecados da carne, a circuncisão de Cristo;
Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no
poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. E, quando vós está-
veis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou
juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Havendo riscado a
cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma manei-
ra nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” Colos-
senses 2.11-14.
E,
“como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do
despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa
consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo” 1 Pedro
3.21b.
De um lado o corpo da carne e do outro a presença do Espírito Santo.
“Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e
estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se
sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei” Gálatas 5.17.
Geralmente, o homem que ainda não encontrou Cristo está cativo do
diabo e com a alma doente, mas e aquele que encontrou Cristo e está em
comunhão com Ele, como está? Esta livre do diabo e com a alma doente,
traz dentro de si feridas causadas por situações difíceis, traumas, decep-
ções, vergonha, maldições, enfim, inúmeras situações que somente com o
poder de Cristo seremos capazes de nos livrar delas. Qual o crente que
nunca ouviu falar de alma ferida, cicatrizes, e etc.
SUMÁRIO
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A AUTORIDADE PERDIDA
Deus depois que criou Adão, deu a ele autoridade sobre:
“domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os
animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta
sobre a terra.” Gênesis 1.26b.
Deus não deu autoridade sobre uma coisa qualquer, deu autoridade
sobre todas as coisas que estavam na terra, inclusive sobre a própria terra.
Adão perdeu esta autoridade, para o diabo, quando desobedeceu a Deus;
quando fez a vontade de Satanás.
“porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.” Lucas 4.6b.
A autoridade no início
da humanidade
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A autoridade depois
da desobediência
Houve um rompimento, uma quebra de acordo, quando Adão decidiu
romper com Deus e estabelecer parceria com o diabo, inimigo de Deus.
A autoridade de Adão foi perdida quando delegou direitos de acusa-
ção sobre a sua vida. Quando disse sim ao pecado, e não ao seu Senhor.
A imagem e semelhança
do diabo
Entendemos, até aqui, que o homem natural está sujeito às leis de
Satanás, seu senhor - as leis da carne. Ainda que haja esperança para o
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homem natural, ele estará sujeito à servidão até o momento em que falar
sim para a vida que o Senhor Jesus tem proposto em sua palavra.
O homem natural, a criatura, pode superar algumas dificuldades, mas
não pode separar-se das leis da carne sem o poder de Deus; o lavar rege-
nerador do sangue de Cristo.
SUMÁRIO
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A REGENERAÇÃO NA CRUZ
1º – Cristo se humilhou e obedeceu
“e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se
obediente até a morte, e morte de cruz.” Filipenses 2.8.
2º – Derramou o seu sangue para a reconciliação
“e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio
dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na
terra como as que estão nos céus.” Colossenses 1.20.
3º – Pagou a dívida e despojou, publicamente, Satanás.
“e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas
ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravan-
do-o na cruz; e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu
publicamente e deles triunfou na mesma cruz.” Colossenses 2.15.
4º – Recebeu autoridade sobre todas as coisas
“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
dada no céu e na terra.” Mateus 28.18.
A autoridade depois da cruz
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À IMAGEM E SEMELHANÇA DE CRISTO
“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem con-
formes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos;” Romanos 8.29.
À imagem e semelhança de
Cristo
Houve um rompimento da velha ordem quando Jesus rompeu os la-
ços que ligavam os homens à Satanás. Significando que todo aquele que
nele crer, do seu interior fluirão rios de água viva para a vida eterna. Jesus
delegou autoridade aos homens de fé sobre as forças das trevas.
“Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre
todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum.” Lucas 10.19.
A ordem natural foi restaurada quando Jesus morreu na cruz. A auto-
ridade voltou para as mãos dos homens que creem e cumprem com os
preceitos estabelecidos para justiça e justificação.
SUMÁRIO
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CONCLUSÃO
O Reino de Deus está sendo estabelecido nesta terra. Primeiramente,
Deus estabeleceu um estado chamado “ISRAEL”, fez uma promessa ao
rei Davi de que sentaria, no seu trono, um Rei cujo reinado não teria fim.
Israel será o ponto de partida para um governo mundial, ou seja, Je-
sus Cristo sentará no trono de Davi para governar a terra a partir da cidade
de Jerusalém.
“Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor
Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai” Lucas 1.32.
Jesus Cristo vem estabelecendo uma nova ordem desde o seu nas-
cimento para o cumprimento das escrituras. Somos parte desta nova or-
dem, não a nova ordem mundial, mas a nova ordem espiritual, ou seja,
princípios, estatutos e leis do governo de Deus para todos os povos e na-
ções.
Jesus está transformando criaturas em filhos. Transformados pelo
amor e pelo poder de Deus para governar, o mundo, segundo os Seus
princípios e as Suas leis.
SUMÁRIO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Bíblia Sagrada
SUMÁRIO
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NOSSAS PUBLICAÇÕES
- A Palavra – A Voz de Deus;
- Fiel Dizimista - Princípios e Sugestões;
- Descendo as Águas – Pré e Pós Batismo;
- O Nascimento de Cristo – A Revelação de Toda Verdade;
- Elementos Essenciais da Palavra de Deus;
- Há Vida Após a Morte? O que Acontece Quando Morremos?;
- Filhos – Educando com Propósitos;
- Nosso Bom Mestre – Ele, o Espírito Santo, vos Ensinará Todas as Coisas;
- “Depois da Cruz” a Glória – Unção de Deus e Cura Interior;
- Passo a Passo Pela Fé de Cristo – Módulos I e II;
- A Restauração – A Nova Aliança;
- Imagem – E Disse Deus;
- O Apocalipse – A Última Semana;
- Vencendo a Cobiça – Com Sabedoria e Renúncia;
- Batismos – Com Água, com o Espírito Santo e com Fogo;
- O que Somos – O Espírito, a Alma e o Corpo, a Mente e os Desejos;
- Desfazendo Sofismas;
- O Cativeiro – A Origem;
- Satanás e seus anjos;
- O Novo Nascimento – O Nascer de Deus;
- Jesus em Seu Lar – Semeando Segundo a Palavra de Deus.
Pesquisa Google: Emerich Das Oliveiras
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