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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA. Nº 15 | MAR/ABR/MAI 15 Cultivares de alta qualidade e vigor Complexo Industrial de Sementes começa a distribuir as primeiras cultivares de trigo produzidas pela I.Riedi 60 anos I.Riedi: Estreia série de reportagens sobre as filiais da empresa Saiba o que a empresa faz para assegurar o mais alto padrão de qualidade das sementes

A rEVistA do AgronEgÓCio, inFormAção E CulturA.os.iriedi.com.br/download/downloads/54fdd2bd07b9a.pdf · acreditar que estávamos no caminho certo. o armazém de secos e molhados

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A rEVistA do AgronEgÓCio, inFormAção E CulturA.

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Cultivares de alta qualidade e vigor

Complexo Industrial de Sementes começa a distribuir as primeiras cultivares de trigo

produzidas pela I.riedi

60 anos I.riedi: estreia série de reportagens sobre as fi liais da empresa

Saiba o que a empresa faz para assegurar o mais alto padrão de qualidade das sementes

A rEVistA do AgronEgÓCio, inFormAção E CulturA.

Complexo Industrial de Sementes começa

0800 0192 500

www.agro.basf.com.br

Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Registro MAPA: nº 08813.

A carboxamida da BASF para o controle eficiente de importantes doenças da soja: • Ferrugem-asiática • Antracnose • Mancha-alvo • Oídio • Mela • Crestamento-foliar • Septoriose

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O fungicida ideal contra o complexo de doenças.

O fungicida ideal para a sua produtividade.

OrkestraTM

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DIreTOrA PreSIDeNTe: WAndA inÊs riEdieDIçÃO e JOrNALISTA reSPONSÁveL: lAP ComuniCAção CorPorAtiVA (lAriAnE AlinE PAludo – mtb 8477/Pr)COLABOrAçÃO: déborA hElEnA gArbinrevISOrA: EliAnE CAbrAl bECKPrOJeTO GrÁFICO/DIAGrAMAçÃO: AgÊnCiA FrEEAmEriCA IMPreSSÃO: midiogrAFTIrAGeM: 2.500 EXEmPlArEsCIrCULAçÃO DIreCIONADA: CliEntEs E FornECEdorEs dA i.riEdi

INTERNET:www.iriedi.com.brEMAIL:[email protected]

os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo.

eXPeDIeNTe:

Ancorados no passado e com foco no futuroindescritível a sensação de reviver a história da i.riedi em lembranças. resgatar o

nome dos primeiros clientes e funcionários e os aspectos que marcaram o cresci-

mento da empresa é como viajar no tempo e sentir na pele novamente a alegria da

inauguração de cada nova unidade, a angústia dos tempos difíceis e a coragem para

acreditar que estávamos no caminho certo. o armazém de secos e molhados irmãos

riedi foi o precursor da história e o empreendedorismo dos irmãos ludovico, José,

Albino e Ernesto riedi foi o grande responsável pelo estímulo aos novos investimen-

tos que viriam anos depois.

Em 2015 a i.riedi comemora 60 anos de uma longa história de batalhas, em que

derrotas e vitórias sempre estiveram presentes no percurso. Para ajudar a escrever

este primeiro capítulo reunimos clientes e funcionários - pessoas que observaram de

perto os primeiros anos da empresa – para relembrar o passado e resgatar fatos que

ocorreram numa época em que a agricultura sofreu grandes impactos tecnológicos,

econômicos e políticos.

A partir desta edição iniciaremos uma série de reportagens que trará em detalhes a

história de cada uma das 24 fi liais da I.Riedi. A primeira será Palotina, uma cidade de

30 mil habitantes no oeste do Paraná, que sedia duas das maiores fi liais da empresa.

Conhecida nos áureos tempos como capital nacional da soja, Palotina ancorada pelos

seus pioneiros, foi a responsável pela expansão da i.riedi e onde nasceram outras

empresas do grupo, como a transvale, Fipal, Aerovale e Planovale. sendo o berço da

empresa temos um grande reconhecimento pela cidade e por todos que acreditaram

na i.riedi.

Além de ser um ano para comemorar conquistas do passado, preparamos em 2015

um novo salto para o futuro. A partir do mês de março a empresa começa a expedir

os primeiros lotes de sementes produzidos pelo novo Complexo industrial de semen-

tes. um grande investimento que trará ao mercado de sementes um alto padrão de

qualidade e aos nossos produtores, grandes produtividades.

nestas seis décadas, nosso maior objetivo é passar à frente todo o conhecimento

e aprendizado que conquistamos. Acreditamos que a melhor maneira de agradecer

é proporcionar aos nossos clientes melhores resultados e a garantia de crescermos

ancorados no passado com foco no futuro.

Wanda Inês riedi – Diretora Presidente da I.riedi

4 TÉCNICA AGrÍCOLAAplicação de fungicida no milho evita perdas de até 40 sacas por alqueire

6 SAÚDeEm busca do sorriso perfeito

7 MerCADO AGrÍCOLA Com colheita recorde no Pr, dólar modera o preço da soja

8 eSPeCIALi.riedi começa a vender as primeiras sementes produzi-das no Cis 11 TeCNOLOGIAnovo site da i.riedi: mais moderno e interativo

12 FILIAIS DA I.rIeDIPalotina: o berço da i.riedi

14 ACONTeCeU I.rIeDI

15 CAMPANHA NACIONALAlém do arrecadar para vender

16 NÚMerOS DO CAMPOAltas produtividades na safra de verão 2014/2015

18 eNTrevISTAFAEP reconhece a necessidade de prorrogação do CAr

19 GASTrONOMIAbolo de amendoim

SUMÁrIO

ATeNDIMeNTO AO LeITOr:

EDITORIAL

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60 anos I.riedi: Attilio Vendruscolo, um dos primeiros clientes e prestadores de

serviço da i.riedi, ajudou os fundadores a tomar uma importante decisão na década de 70, que levaria a empresa a seguir no

ramo do agronegócio anos mais tarde

4 I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 15

TÉCNICA AGrÍCOLA

arço sempre foi um mês importante para a cultura do milho. há alguns anos era a época de plantio, hoje, com a anteci-

pação da cultura, é um dos momentos ideais para a aplicação de fungicidas. segundo rodrigo Véras da Costa e lu-ciano Viana Cota, ambos pesquisadores da Embrapa, nesta fase do pré-pendoa-mento as plantas de milho necessitam do máximo de sua capacidade fotossin-tética, pois se inicia um intenso período de translocação de fotoassimilados para as espigas. Portanto, nessa fase, qual-quer fator que interfi ra negativamente reduzindo a área foliar e, consequente-mente a sua capacidade fotossintética, resulta em perdas signifi cativas na pro-dutividade de grãos.

Por que hoje o fungicida é essen-cial no milho?

é notório o quanto a cultura do milho cresceu nos últimos tempos. há cinco anos a produtividade girava em torno de 250 sacas por alqueire, hoje alcança ou supera 400 scs/alq nos campos da re-gião. Em função disso, o termo safrinha caiu em desuso e a segunda safra hoje é tão importante quanto a primeira para a maioria dos produtores.

mas o desenvolvimento de genótipos mais produtivos e adaptados às diversas regiões trouxe inevitavelmente novas doenças que bloqueiam a produtividade se não forem controladas a tempo.

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1ª aplicação: V8 (limite do trator)

2ª aplicação: Pré-pendoamento

3ª aplicação: Pós-pendoamento (20 a 30 dias após a segunda aplicação)

“A única maneira de evitar que as do-enças prejudiquem a cultura do milho é aplicar os fungicidas nos momentos cer-tos”, afi rma o engenheiro agrônomo da fi lial da I.Riedi de Espigão Azul, Pedro dorneles.

o tratamento, de acordo com ele, evita que doenças como turcicum (Ex-serohilum turcicum), mancha branca (Phaosphaeria maydis), Ferrugem Po-lissora (Puccinia polysora), Cercospora (Cercospora maydis) e diplodia sp. (cau-sadora de grãos ardidos) se proliferem na lavoura prejudicando a planta.

o resultado implica diretamente so-bre a produtividade. Estudos da Embra-pa mostram que lavouras tratadas com fungicidas possuem incrementos de 20 a 40 sacas por alqueire.

Quais os momentos certos para aplicar os fungicidas?

Considerando as lavouras da região de atuação da i.riedi e as doenças mais incidentes, é indicado atualmente apli-car em três momentos para alcançar o

máximo de efi ciência na cultura.“Consideramos dois pontos funda-

mentais antes de receitar as aplicações: as fases da cultura, nas quais as plantas são mais sensíveis ao ataque de pató-genos e os períodos de ocorrência das principais doenças”, explica o engenhei-ro agrônomo da fi lial da I.Riedi de Tole-do, Jorge Finkler.

sobre estes aspectos, é possível fa-zer a aplicação de fungicidas nas fases V8 (limite do trator), pré-pendoamento e pós-pendoamento (20 a 30 dias após a segunda aplicação).

Porém, mesmo estabelecendo épo-cas de aplicação, o monitoramento da cultura continua sendo imprescindível. “Existe a possibilidade, por exemplo, de algumas doenças como as ferrugens aparecerem na fase vegetativa. neste caso o controle químico deve ser ime-diato”, completa o engenheiro.

O período residual do produto compromete a lavoura?

Para proteger o potencial do milho e evitar que doenças prejudiquem a planta, fungicidas cada vez mais efi cientes atuam como barreira a favor da produtividade

Aplicações:

Aplicação de fungicida no milho evita perdas de até 40 sacas por alqueire

Fungicida em três etapas

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DICA NO CAMPO

PeDrO MeNDONçA FAvArO – EngEnhEiro Agrônomo dA i.riEdi dE Assis ChAtEAubriAnd

Você sabia que a aplicação aérea na cultura do milho reduz perdas superiores a 16 sacas por alqueire? isso é ocasio-nado pelo amassamento e quebra das plantas causadas pelo trator. Estudos da universidade de Passo Fundo (uPF) mostram que o agricultor pode perder em torno de 8% da produção em uma única aplicação terrestre.

Alto risco de ocorrências de doenças em elevada severidade

maior probabilidade de retorno econômico da aplicação de fungicida

menor probabilidade de retorno econômico da aplicação de fungicida

menor risco de ocorrências de doenças em elevada severidade

Caso o fungicida seja aplicado no momento inadequado, todo o trabalho e investimento serão em vão. isso porque os fungicidas possuem o período resi-dual. “Para o ato de prevenção é pre-ciso considerar de 20 a 30 dias. Caso a doença já tenha aparecido avaliamos em torno de 10 a 15 dias. Por isso a importância de focar na prevenção, vi-sando um maior tempo de atuação do produto”, diz dorneles.

Aplicação aérea é mais vantajo-sa?

Estudos comprovam que as pulveri-zações realizadas com aviões equivalem às feitas por pulverizadores terrestres. “A aérea leva vantagem, pois é possível aplicar o produto com mais agilidade e na época ideal de inserção do produto”, destaca Finkler.

existem novos produtos no mer-cado?

A prática de aplicação de fungicidas no milho é relativamente nova. na dé-cada de 90 ainda não existiam registros de produtos específicos para a cultura no ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Atualmente existem mais de 15 produtos comerciais regis-trados especificamente para esta fi-nalidade. “Algumas empresas já estão avançadas em testes de fungicidas para o milho e deverão lançar em breve no-vas formulações no mercado”, comemo-ra dorneles.

Com novos produtos e formulações mais específicas espera-se que o milho continue alavancando altas produtivida-des e trazendo cada vez mais ganhos para o produtor.

Aplicação aérea reduz perdas de 16 sacas por alqueire

-Cultivar suscetível-Plantio contínuo de milho-Plantio direto-Ausência de rotação de culturas-Plantios tardios-uniformidade genética-irrigação-Presença de doença no pendoamento-Ambiente favorável a doenças

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FontE: rodrigo VérAs dA CostA E luCiAno ViAnA CotA (EmbrAPA)

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resultado final”, explica Visioli. na concepção do dsd, segundo o

cirurgião, quem define o sorriso é o pró-prio paciente com o auxílio do dentista. Como se fosse um projeto arquitetônico, ele decide se irá aumentar ou diminuir o tamanho do dente ou da gengiva ou até mesmo construir um novo dente com osso e gengiva. “o desenho digital do sorriso pode ser aplicado em diversos tipos de tratamento, tais como implan-tes, cirurgias da gengiva, próteses em porcelana e principalmente as mudan-ças promovidas pelas famosas lentes de contato dentais”, diz Visioli.

o procedimento, também conhecido por arquitetura do sorriso, já faz parte do mundo dos famosos, como o dos atores reinaldo gianecchini e daniele suzuki. “mas com a adesão dos consul-tórios odontológicos a esta nova técnica, mais pessoas vêm se interessando em aprimorar o sorriso”, afirma o cirurgião.

Apesar de todas as vantagens que o dsd possa trazer, o procedimento ainda custa 15% mais caro que o convencio-nal. o tempo do tratamento é relativo a cada paciente, mas pode durar de um mês, quando ele precisa de próteses ou lentes de contato, até um ano, em caso de implantes.

novo tratamento odontológico “digital smile design” permite moldar o sorriso conforme as características físicas e personalida-de das pessoas por meio de fotografias e de um software

sorrir faz a vida viver”, já declamava em suas mú-sicas a cantora roberta Miranda. Afinal, tem algo mais cativante do que um belo sorriso? é inegável que o sorriso seja respon-

sável, também, por abrir novas portas na vida das pessoas.

Atores, cantores e figuras públicas sabem disso e são obstinados pelos cui-dados com a boca. Para chegar à per-feição ou bem perto dela uma nova téc-nica odontológica está transformando o sorriso que por vezes o aparelho, faceta ou clareamento não são capazes de re-solver.

o digital smile design (dsd) é a tec-nologia que consiste em realizar todo o desenho do sorriso do paciente no com-putador. O profissional utiliza de recursos fotográficos para fazer a análise do pa-ciente. Com estas informações um sof-tware cria imagens digitais de como se-ria o sorriso perfeito para aquela pessoa. “são considerados nesta avaliação a cor da pele, do cabelo, dos olhos, o formato do rosto e até mesmo características da personalidade do paciente, se ele é tí-mido e fala pouco ou se é comunicativo e se expressa com facilidade”, detalha o cirurgião bucomaxilofacial, mestre e es-pecialista em prótese dentária e um dos multiplicadores da técnica do dsd em Cascavel, Adriano Visioli.

A próxima etapa será criar um molde que se adapta sobre o sorriso atual. o paciente pode ver na hora como ficará o resultado final e ainda utilizar o sorriso provisório por alguns dias para sentir a sua própria adaptação e das pessoas ao seu redor. “Pelo método convencional, o dentista costuma moldar a boca do paciente no consultório e encaminhar o material para um técnico de laboratório, que estabelece sem grandes subsídios o

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em busca do sorriso perfeito

Como os dentistas arquitetam o sorriso

Figuras públicas que fizeram o DSD

Projeto do novo sorrisoPor meio das fotos, as informa-

ções sobre as linhas da face são manipuladas em um programa de computador e usadas como referên-cia para o desenho da nova estética facial do paciente

Resultado finalo paciente sofre as intervenções

necessárias, identificadas no DSD, para chegar com o sorriso mais próximo da perfeição

Planejamento fotográficoSão registradas imagens fotográfi-

cas do sorriso do paciente

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daniele suzuki reinaldo gianecchini

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om a colheita de soja pra-ticamente encerrada, o oeste do Paraná dispara à frente de outras regiões do estado. na penúltima semana de fevereiro, as

máquinas já haviam percorrido em tor-no de 80% das áreas que abrangem as regionais de toledo e Cascavel. mesmo com as frequentes chuvas que interfe-riram na colheita, em meados de feve-reiro, parte dos produtores já está com o plantio do milho da segunda safra fi-nalizado.

segundo o último relatório do depar-tamento de Economia rural (deral), da secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, a área plan-tada com soja subiu este ano 3% em comparação a safra 2013/14, de 4.902 para 5.069 milhões de hectares. A pro-dução projetada, ainda um recorde, de 16.637.569 toneladas, aponta um cres-cimento de 14% ante a safra passada, quando a colheita foi prejudicada pelo tempo quente e seco em várias partes do estado, principalmente no norte do estado.

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Com uma produção 14% maior que na safra passada, produtores estão atentos ao preço da soja, que só não caiu ainda pela alta cotação do dólar

Apesar de o Paraná elevar área e pro-dução, no cenário nacional, o departa-mento de Agricultura dos Estados unidos – usdA previu, em seu último relatório no mês de fevereiro, uma queda da pro-dução brasileira em comparação ao mês anterior. Estimada em janeiro em 95,5 milhões de toneladas, o órgão america-no reduziu a produção para 94,5 milhões no mês seguinte.

A queda se deve, em maior parte, ao clima seco que atingiu parte das lavouras dos estados de goiás e mato grosso do sul em momentos cruciais para a cultura da soja.

A produção global, que reúne os maiores produtores da oleaginosa - bra-sil, EuA, Argentina e China - teve um li-geiro acréscimo de 314,37 para 315,06 milhões de toneladas de janeiro a feve-reiro. isso se deve ao aumento de pro-dução da Argentina e China. nos Estados unidos o número se manteve em 108,2 milhões de toneladas.

Os estoques finais globais recuaram timidamente, passando de 90,78 mi-lhões para 89,26 milhões de toneladas.

Diante deste cenário quase definiti-

vo, não se esperam grandes surpresas a partir de então. de acordo com o tra-der de soja da i.riedi, Christian de Al-meida e souza, o produtor está atento às projeções do mercado e compreende que apostar no dólar como “salvador” do preço da commodity é arriscado.

Por se tratar de uma commodity ne-gociada no mundo inteiro e com alta liquidez, a soja tem a variação da sua cotação totalmente atrelada a Chicago e também ao sobe e desce do câmbio. Com a expressiva valorização do dólar frente ao real no último mês, os produtos bra-sileiros se tornaram, consequentemente, mais atrativos no mercado externo, mas este não é o único fator que define o preço da soja. “deve-se considerar que o preço da commodity é formado por Cbot, dólar, prêmio porto, despesas de frete, entre outros. é hora de entender que o cenário se configura baixista e que o dólar é o único componente que está, a princípio, segurando os preços, mesmo assim não sugiro apostar no dólar como ‘salvador’ do preço de soja, não sabemos como a moeda irá se comportar nos pró-ximos meses”, finaliza.

Com colheita recorde no Pr, dólar modera o preço da soja

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da seleção dos campos de produção à etapa fi nal de tratamento, i.riedi alcança a meta e produz sementes de alta qualidade e vigor para o mercado

I.riedi começa a vender as primeiras sementes produzidas no CIS

eSPeCIAL

tura completa para receber, benefi ciar, resfriar, armazenar e tratar sementes com equipamentos modernos capazes de trabalhar com até seis variedades de uma única vez e operar a uma capacidade nominal de 80 toneladas por hora para cada linha de recebimento.

“A i.riedi vem investindo há mais de 35 anos na produ-ção de sementes, mas agora com o novo Cis pretendemos alcançar um padrão superior, para que os nossos clientes produzam cada vez mais”, diz a presidente do grupo i.riedi, Wanda inês riedi.

Para garantir que a semente produzida alcance os pa-drões exigidos pela empresa a i.riedi está investindo num rigoroso controle de qualidade, que inicia na seleção dos campos de produção e termina com o tratamento de se-mentes.

partir deste mês de março, a i.riedi começa a disponibilizar os primeiros lo-tes de semente de trigo pelo novo Com-plexo industrial de sementes (Cis). os clientes que adquiriram as sementes de trigo produzidas pela empresa as rece-berão para a implantação já nesta sa-fra de inverno. Já as cultivares de soja, produzidas na safra 2014/2015, estarão disponíveis a partir de agosto deste ano

para serem utilizadas na próxima safra de verão. operando desde 2014, o Cis é uma moderna estrutura

para produção de sementes de alta qualidade e vigor. situ-ado no município de toledo – Pr, com uma área construída de 11 mil metros quadrados, o Cis conta com uma estru-

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9I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 15

Para garantir que a semente alcance os padrões de qualidade almeja-dos pela i.riedi, a empresa realiza inúmeras análises com acompanha-mento rigoroso do campo ao Cis. Pesquisas da Embrapa enfatizam que a qualidade da semente, prin-cipalmente a da soja, pode ser infl uenciada por diversos fatores, que ocorrem durante a fase da produção no campo, na colheita, na seca-gem, no benefi ciamento, no armazenamento, no transporte e na seme-adura, por isso precisa estar sob análise frequente para que não resulte em sua deterioração.

A primeira etapa é considerada uma das mais importantes do processo. “é

no campo que se defi ne a qualida-de da semente”, destaca o en-genheiro agrônomo e mestre em produção de sementes, responsável pelos campos de produção da i. riedi, riveli-

no brandini. segundo ele, para que o produtor tenha o perfi l para a produção de semen-tes é preciso que in-vista em maquinários apropriados para a colheita e adote um controle rigoroso de ervas daninhas, pragas e doenças. Além disso, áreas de maior altitude e com boa acessibili-dade são preferenciais

no processo de seleção dos campos para a produção de semente de soja.

José márcio Cunha produz sementes para i.riedi desde 2011 em talhões de Cafelândia e nova Aurora. nesta safra 2014/2015, o agricultor investiu em duas cultivares de soja e quase toda a sua pro-dução foi destinada para sementes. Além de possuir terras localizadas numa altitude adequada para a atividade, Cunha inves-te em medidas de correção do solo com a aplicação em taxa variável, rigoroso con-trole do percevejo – praga de maior ris-co para a produção de sementes - e em colhedoras com rotor axial, que causam o menor dano mecânico à matéria-prima.

“mesmo com todo o investimento ne-cessário, vale a pena produzir sementes. A rentabilidade fi ca em torno de 8% maior se comparado à produção de grão comercial. Além da assistência técnica ser constante na lavoura”, afi rma Cunha.

Seleção dos campos de produção

Controle de qualidade

A primeira etapa é considerada uma das mais importantes do processo. “é das mais importantes do processo. “é

no campo que se defi ne a qualida-no campo que se defi ne a qualida-de da semente”, destaca o en-de da semente”, destaca o en-genheiro agrônomo e mestre genheiro agrônomo e mestre em produção de sementes, em produção de sementes, responsável pelos campos de responsável pelos campos de

Seleção dos campos de produção

Situado no município de Toledo – Pr com uma área construída de 11 mil metros quadrados, o CIS conta com

equipamentos de última geração, ca-pazes de receber até seis variedades de uma única vez e operar a uma ca-

pacidade nominal de 80 toneladas por hora para cada linha de recebimento

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inúmeras análises são feitas em um único lote para acompanhar a viabilidade e vigor da semente

“É no campo que se defi ne a qualidade da semente”, destaca o engenheiro agrônomo e mestre em produção de sementes, responsável pelos campos de produção da i.riedi, rivelino brandini

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A matéria, destinada para semente, chega ao Complexo industrial e passa por diferentes etapas de beneficiamento que visam manter o vigor e viabi-lidade do lote durante o período de armazenamento até chegar ao cliente

“nos campos de produção de semente, o foco é o monitora-mento dos principais fatores que podem afetar a sua qualida-de, tais como: presença de ervas daninhas, ataque de doenças e pragas, estresse térmico e hídrico, contaminação varietal e dano mecânico”, diz brandini.

Na fase de pré-colheita da cultura e durante o beneficia-mento e armazenamento ainda são realizados inúmeros testes em laboratório para assegurar que a matéria-prima esteja apta a ser comercializada como semente. “Para que tudo ocorra da melhor forma, além das análises minuciosas, buscamos mul-

tiplicar cultivares demandadas e consolidadas no mercado, como também apostar em novas cultivares promissoras lança-das pelas empresas parceiras”, afirma Patrícia Paro, engenheira agrônoma, especialista em produção de sementes e mestre em produção vegetal, responsável pelo setor de qualidade da se-mente da i.riedi.

o Cis recebe atualmente 20 cultivares, entre soja e trigo, das empresas obtentoras, tais como: nidera sementes ltda, gdm genética do brasil (brasmax), Coodetec, Embrapa, tmg e iapar.

Pensando na valorização dos clientes das 24 filiais da em-presa, a i.riedi está investindo na produção de sementes de trigo e soja, cujos campos estão localizados na região de atua-ção da empresa. “A técnica aliada ao esforço do agricultor via-bilizam a produção de sementes em nossa região de atuação”, explica hendges.

A empresa busca produtores que almejam produzir por ex-celência, com áreas de altitude ideal, que atendam as recomen-dações técnicas, invistam em equipamentos apropriados para a

colheita de sementes e no manejo adequado da lavoura. os pré-requisitos favorecem para que a matéria-prima, que

chega ao Cis, seja de ótima qualidade e que resulte em semen-tes de alta germinação e vigor.

“Acreditando numa forte parceria com os nossos produtores, esperamos prosperar e crescer continua-mente - de um lado I. riedi e do outro – nosso cliente”, finaliza Hendges, responsável técnico da área de produção de sementes da i.riedi.

A matéria-prima destinada à produção de semente chega ao CIS e passa por diferentes etapas de beneficiamento que visam melhorar as características físicas e manter o vigor e viabilidade do lote durante o período de armazenamento até chegar ao cliente. “todos os processos dentro do Cis são reali-zados no intuito de que a semente não perca o vigor alcançado no campo”, explica o Eng. Agrônomo responsável técnico da área de produção de sementes da i.riedi, tarcísio A. hendges.

Ao receber a matéria-prima no Cis são realizados inúmeros testes de qualidade e conforme a umidade identificada, após o processo de pré-limpeza, as sementes passam ou não pelo processo de secagem que as deixam nos níveis adequados para o armazenamento. os silos com aeração propiciam que o produto seja ventilado com ar na temperatura ambiente ou resfriado artificialmente para preservar o vigor e evitar a dete-rioração natural. No processo de beneficiamento, as sementes passam pela máquina de pós-limpeza, onde é retirado o que sobrou das impurezas. Posteriormente são padronizadas quan-to ao tamanho, forma e densidade e resfriadas artificialmen-te, mais uma vez. Por fim, os lotes aprovados em laboratório oficial são destinados ao Tratamento Industrial de Sementes (tsi) – onde passam por modernos produtos, embalados e enfim, prontos para a comercialização.

Complexo Industrial de Sementes (CIS)

Prioridade para produtores do oeste do Paraná

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TeCNOLOGIA

A partir de agora o cliente poderá agendar a visita técnica pelo site, ter acesso à agenda de eventos de todas as fi liais e acessar a página por meio de dispositivos móveis

Novo site da I.riedi: mais moderno e interativo

i.riedi lança este mês o novo site da empresa. mais moderno, interativo e dinâmico, o site aten-de às novas exigências e propostas tecnológicas de

mercado. “Analisamos as principais ne-cessidades dos clientes e como poderí-amos facilitar o acesso e contato deles com a empresa via internet”, diz o as-sessor de marketing da i.riedi, Watson sabatovicz.

Entre os destaques, o site terá um layout mais atual e navegação leve, pro-porcionando um acesso mais rápido ao conteúdo. Além dis-so, o portal se adapta em di-ferentes plataformas, podendo ser acessado pelo computador, celular, tablet e demais gad-gets.

o conteúdo vem acrescido de novos recursos, como a pos-sibilidade de dispor um maior número de fotografi as e víde-os. Permite ainda ao internau-ta compartilhar as notícias em redes sociais. “Pretendemos manter o cliente, colaborador e todos os interessados a par dos acontecimentos”, ressalta a assessora de comunicação da i.riedi, débora garbin.

A maioria dos links conti-nua os mesmos do antigo site, dando sustentação às informações insti-tucionais, como o QuEm somos - com histórico, missão, visão e valores da em-presa; FiliAis - trazendo informações de cada fi lial da I.Riedi; PRODUTOS E sErViços - explicando o que a empresa dispõe.

As notícias sobre a empresa e todas as áreas relacionadas ao agronegócio, como a ÁrEA téCniCA, CotAçÕEs, PrEVisão do tEmPo e mEio AmbiEn-tE serão atualizadas para que o pro-dutor esteja informado em tempo real sobre os acontecimentos.

Para quem quiser conferir todas as

edições da revista AgroCultura, publica-da pela i.riedi poderá acessar as ver-sões digitais pelo link revISTA.

os diferenciais deste novo site serão os links FALe CONOSCO e TrABA-LHe CONOSCO. Por meio do primeiro o cliente e demais interessados poderão enviar uma mensagem, elogio ou suges-tões a respeito da empresa. o recado será redirecionado para o setor per-tinente. Já o segundo link oferece aos interessados em pertencer ao quadro de colaboradores da i.riedi, enviarem seus currículos para as seleções do depar-

tamento de recursos humanos. no link AGeNDA, os internautas poderão ter acesso a todos os eventos da empresa e das comunidades das fi liais da I.Riedi. Por fi m, uma das grandes evoluções no site será o link AGeNDe SUA vISITA. os produtores poderão agendar pela internet a visita do técnico na sua pro-priedade.

“Esperamos, com o novo site, po-der disponibilizar aos nossos clientes um portal mais moderno atendendo às expectativas e propostas tecnológicas”, fi naliza a presidente do grupo I.Riedi, Wanda inês riedi.

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Ação

Escolha Calsite e prepare-se para uma ótima colheita.

SEU SOLO MERECE O MELHOR

CORRETIVO DE SOLOCorrige a acidez e anula o Alumínio desde as camadas mais profundas do solo, realizando o balanceamento total, sem necessidade de ser incorporado.

FERTILIZANTEMelhora a integração solo/planta, oferecendo equilíbrio de nutrientes e liberação de Cálcio e Silício em grande quantidade.

CONDICIONADORAumenta a fertilidade, proporcionando equilíbrio na atividade microbiológica, ao agir na estrutura do solo.

AÇÃO MULTIFUNCIONAL

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FILIAIS DA I.rIeDI

Palotina: o berço da I.riediCidade do oeste do Paraná foi a escolhida para iniciar o longo percurso da i.riedi no ramo do agronegócio

oi no armazém de secos e molhados irmãos riedi que a história começou. Inaugurado oficialmente no dia 29 de dezembro de 1955 por ludovico, José, Albino e Ernesto riedi, o armazém – comércio ca-

racterístico no brasil a partir do século XViii – foi o ramo escolhido pela família para investir na cidade de Palotina – Pr, que na década de 50 começava a ser colonizada por gaúchos e catarinenses.

natural de severiano de Almeida – rs, a família buscava, nas produti-vas terras do oeste paranaense, novas oportunidades. mal sabia ela que este pequeno comércio seria o impulso para um grande progresso da i.riedi 60 anos seguintes.

os tempos eram difíceis. no início da colonização palotinense, da década de 50 até o final dos anos 60, os agriculto-res cultivavam milho, feijão e mandioca para poder sobreviver. “trabalhávamos tanto nos chiqueirões de suínos e na lavoura e sofríamos com a infestação de borrachudo, porvinha e pernilongo”, recorda-se darcísio Aloisio holz, um dos primeiros clientes, que entregava suínos para ludovico transportar e vender.

A opção pelo agronegóciouma importante decisão no ano de

1974 definiu a trajetória da I.Riedi na agricultura. A família precisava decidir se seguiria no ramo de mercados ou inves-tiria no segmento agrícola.

nesta decisão, a opinião de Attilio Vendruscolo, um dos primeiros clientes e prestadores de serviço da i.riedi, foi decisiva. o catarinense trabalhou por quase 10 anos para a família riedi trans-

portando os mais diferentes produtos que abasteciam o armazém de secos e molhados. “decidi mais tarde seguir como motorista autônomo. neste caso troquei a minha chácara (um alqueire) e acrescentei a média de uns r$4 mil em troca do caminhão que era da família riedi”, relata. nesta chácara, ludovico construiu o primeiro armazém de grãos da empresa, que existe até hoje. Attilio havia descoberto, na época, que podia ganhar mais dinheiro transportando a soja do que plantando. Como não exis-tiam armazéns, os produtores deixavam a produção ensacada na rua até o seu transporte. “Certo dia ludovico me per-guntou se o meu negócio era realmente lucrativo. disse que sim, daí então ele teve a certeza do investimento que faria apostando na venda de insumos, recebi-mento e armazenamento de grãos,” diz Attilio.

Início dos investimentos um armazém com capacidade para

armazenar 90 mil sacas de soja e um pequeno escritório com uma balança marcou o início da i.riedi. inaugurada no dia 2 de abril de 1974 por ludovico, ivo e Ademir riedi, a empresa emergia numa época de grandes mudanças no campo, da era manual para o início da mecanização agrícola.

na política, alguns anos depois, o presidente João Figueiredo implementou o programa de incentivo à agricultura com o slogan “Plante que o João garan-te”. “Esse movimento contou com uma política que possibilitou créditos, adotou políticas de preços mínimos, além de in-centivos fiscais e subsídios”, recorda-se Wanda inês riedi, esposa de ivo e presi-dente do grupo i.riedi.

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valério ribechi

A i.riedi iniciou com um pequeno armazém, um escritório e uma balança

I.riedi Hoje

“neste período vi muita coisa mudar e evo-luir, mas o que mais impressionava dentro da i.riedi era a relação de amizade e con-fiança entre donos e clientes. Na época era tudo no boca a boca e a garantia dos negó-cios era a palavra.”

As duas filiais da I.Riedi em Palotina contam hoje com uma capacidade estática para re-ceber 52 mil toneladas em oito moegas

Primeiro funcionário da i.riedi

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A revista AgroCultura inicia nesta edição uma série de reportagens sobre os 60 anos da i.riedi comemorados em 2015. Em ordem cronológica, trechos da história de cada filial são contados pelos colaboradores e clientes que presenciaram o início. Curiosidades e momentos importantes foram resgatados nas lembranças daqueles que ajudaram a marcar os 60 anos da i.riedi

1955: Armazém de secos e molhados irmãos riedi

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A visão, dedicação e simpli-cidade dos proprietários e o pioneirismo da empresa nos

deu a garantia para fazer bons negócios para ambos .

Certo dia ludovico perguntou se o meu negócio era realmente lu-crativo. disse que sim, daí então

ele teve a certeza do investi-mento que faria apostando na

venda de insumos, recebimento e armazenamento de grãos.

Falta de infraestrutura e tec-nologia

A expansão do agronegócio no país travava uma batalha com a falta de in-fraestrutura nas estradas. Anildo Elias berticelli conta que precisava atravessar de balsa o rio Piquiri, pertencente à ba-cia do rio Paraná, para transportar a sua produção. “As estradas eram muito pre-cárias e isso era um dos maiores desafios para os agricultores na época”, relata.

saber o preço comercial das commo-dities e comercializar os grãos também não eram nada simples na década de 70. “seu ivo viajava todos os dias para a cidade de iporã para fazer ligações para são Paulo numa cabine telefônica. o processo durava horas”, conta Valério ribechi – primeiro funcionário contrata-do pela i.riedi.

Elo de confiança Com o desafio de organizar a parte

administrativa da empresa, Valério tra-balhou na i.riedi por 29 anos. “neste período vi muita coisa mudar e evoluir, mas o que mais impressionava dentro da i.riedi era a relação de amizade e con-fiança entre donos e clientes. Na época era tudo boca a boca e a garantia dos negócios era a palavra”, conta.

se chovia ou entre uma safra e outra, a salinha do café e chimarrão era o local de encontro dos produtores na i.riedi. “nos reuníamos para buscar informações e conversar com outros agricultores”, diz nelson Antonio burin.

o produtor, que chegou a Palotina na década de 70 com a proposta de to-car 10 alqueires herdados do pai, aos 15 anos de idade, viu na empresa uma chance de crescer.

“A visão, dedicação e simplicidade dos proprietários e o pioneirismo da empresa nos deu a garantia para fazer bons ne-gócios para ambos ”, reflete o produtor.

Para darcísio e Attilio, a cerealista re-presenta segurança e confiabilidade. “Na i.riedi sempre fui recebido na porta”, afirma Holz. “Honestidade e seriedade levaram a família a crescer por todos es-ses anos”, confirma Vendruscolo.

Darcísio Aloisio Holz, Anildo elias Berticelli, Nelson Antonio Burin e Attilio vendruscolo engrossam a lista dos primeiros clientes da i.riedi

Darcísio Aloisio Holz

Attilio vendruscolo

Nelson Antonio Burin

Anildo elias Berticelli

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I.riedi em PalotinaA cidade de Palotina conta atualmente com duas filiais da I.Riedi e uma estrutura física com nove moegas para descarga de grãos, silos com capacidade estática de 52 mil toneladas, além de secadores e sistema de captação automatizado de resíduos sólidos. A primeira filial da I.Riedi foi inaugurada no dia 2 de abril de 1974 e a segunda no dia 01 de janeiro de 2008. Contam hoje com 47 funcionários e com a herança de serem as pioneiras e precursoras de uma história sem fim, que continuará por gerações.

na i.riedi sempre fui recebido na porta.

As estradas eram muito precárias e isso gerava um dos maio-res desafios para os

agricultores na época.

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ACONTeCeU I.rIeDI

A AEroVAlE, empresa do grupo i.riEdi, adquiriu mais uma aeronave da marca ipanema. o objetivo do in-vestimento é atender com mais rapi-dez, qualidade e eficiência, a demanda de clientes.

A i.riedi promoveu nos dias 8 e 9 de janeiro o tradicional dia de Campo de Verão da empresa. o evento aconteceu no novo Campo demonstrativo, ao lado do Complexo industrial de sementes (Cis) da i.riEdi e contou com a par-ticipação de aproximadamente 1.800 agricultores.

os produtores puderam visitar 22 estações, que trouxeram novidades em cultivares de soja, defensivos agrícolas, fertilizantes e condicionadores de solo.

o dia de Campo também ofereceu uma programação especial para as pro-dutoras. A consultora bernardete silveira Martins falou sobre educação financeira e como planejar a renda familiar. Já a palestrante maria José Andreacci Zuele-ger trouxe dicas de como ter qualidade de vida em uma palestra promovida em parceria com o sindicato rural de tole-do. As participantes também realizaram uma visita à vinícola dezem para conhe-cer o processo de fabricação de vinhos.

uma das atrações do dia de Campo de Verão 2015 foi a exposição comemorativa aos 60 anos de fundação da i.riedi. Arados, carroças, cangas, pipas de vinho, moedores, engenhos, prensas e diversas outras ferramentas, utilizados na agricultura em décadas passadas, foram apresentados. A exposição foi em homenagem aos clientes e produtores que tiveram grandes batalhas e muito trabalho para alcançar os níveis de tecnologia e desenvolvimento atuais.

também foi realizada uma palestra com o pesquisador da Embrapa, José França neto, sobre qualidade de sementes.

depois de passar pelas estações, os agricultores participaram de uma dinâmica de aplicação de um produto exclusivo da i.riedi na região, li-700 adjuvante da Fortgreen. o produto foi aplicado por uma aeronave agrícola da Aerovale, empresa do grupo i.riEdi, e também via pulverizador terrestre.

Nova aeronave Aerovale

Dia de campo de verão Educação financeira e qualidade de vida para elas

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Foco nos 60 anos

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o pátio da avó, onde a família se reúne aos fi-nais de semana, tudo o que reluz faz brilhar os olhinhos de isabelli Cris-tina burin, de seis anos. o objetivo da pequena agora é capturar entre

os montes de terra e grama, lacres de latinhas de refrigerante e cerveja. A mis-são é nobre, conforme diz Felipe da silva Camozzato, também de seis anos, “junto os lacres para ajudar crianças que pre-cisam de cadeira de rodas e para proteger o meio ambiente”.

Além deles, outras 80 crianças da es-cola municipal de são luiz do oeste es-tão engajadas na tarefa de reunir a maior quantidade possível de lacres. “Para os alunos, a tarefa virou rotina. é comum vê-las recolhendo os lacres nas festas de comunidade”, conta a coordenadora ped-agógica Adriana teixeira.

o objetivo da escola é contribuir com a campanha nacional “Eu ajudo na lata”, abraçada pela unimed Vale do Piquiri (Palotina) e apoiada pela i.riedi. desde outubro de 2014, a i.riedi incentiva em suas filiais, funcionários e clientes, a co-letar o material. o volume arrecadado é destinado à unimed, que vende os lacres e reverte em cadeiras de rodas ou outro item que proporcione acessibilidade de pessoas com deficiência. Em três meses as unidades da i.riedi juntaram 85 garrafas.

o volume contribuiu para que a unimed adquirisse uma cadeira de rodas para o lar da Fraternidade de Palotina, que atende em torno de 30 idosos.

“O desafio é grande, pois para comprar

uma cadeira de rodas é necessário reunir em média 210 garrafas do alumínio”, expli-ca irene rey da silva, gerente da unimed Vale do Piquiri.

A dona de casa Arline salgado, 52 anos, levou um ano para encher 12 litros com os lacres. Portadora de paralisia, a chateau-briandense tem como missão ajudar pes-soas que precisam. “meu marido vende as latinhas e eu retiro os lacres para levar na i.riedi”, relata.

Preencher uma garrafa, no entanto, não é nada fácil. os anéis de alumínio, são extremamente leves e custam para pesar um quilo, medida pela qual as empresas receptoras pagam em torno de r$3,50.

Apesar dos empecilhos, há razões pon-deráveis para a escolha do material. seg-undo a unimed, o manuseio e a armazen-agem das latas inteiras não são ideais para serem feitos em ambientes fechados ou de trabalho, pois ocuparia muito espaço. out-ra questão é uma possível competição com os catadores de recicláveis. muitos vivem da venda da lata para sobreviver.

Apesar de humilde em termos de quantidade e valor, a campanha incentivou atitudes ainda mais relevantes do que o simples arrecadar para vender. Ainda que possa parecer clichê o ato de que se cada um fizesse a sua parte o mundo seria mel-hor, exemplos como os alunos de são luiz do oeste e a dona de casa de Assis Cha-teaubriand mostram que para mudar uma realidade, seja ajudando uma pessoa com deficiência ou preservando o meio ambi-ente, qualquer esforço ainda vale a pena. se juntar lacres só não basta, a satisfação em poder ajudar e o estímulo em ver o mundo melhorar, já é o suficiente.

CAMPANHA NACIONAL

NCampanha nacional “Eu ajudo na lata”, apoiada pelas filiais da I.Riedi, mo-tiva crianças e adultos a preservar o meio ambiente e ajudar pessoas com-

deficiência

Além do arrecadar para vender

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Portadora de paralisia, Arline reúne lacres para ajudar deficientes

Crianças de são luiz do oeste se engajam na campanha

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Laércio Galante - toledo - safra 2014/15

Antônio Takeo Shiraishi - Assis Chateaubriand - safra 2014/15

André emerson Zanin - Encantado do oeste - safra 2014/15

Lidio e roberto Corti - Cascavel - safra 2014/15

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DePOIMeNTO DO PrODUTOr:

DePOIMeNTO DO PrODUTOr:

DePOIMeNTO DO PrODUTOr:

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bmX PontA 7166 iPro

nidera 5909

TÉCNICO DA I.rIeDI

Edson Alberton

TÉCNICO DA I.rIeDI

diego Cesar Prado

Caldas

TÉCNICO DA I.rIeDI

Gerfison Assunção

TÉCNICO DA I.rIeDI

Antônio do

nascimento

PrODUTIvIDADe:

210 sc/alq

PrODUTIvIDADe:

206 sc/alq

PrODUTIvIDADe:

195 sc/alq

PrODUTIvIDADe:

216 sc/alq

PLANTIO/COLHeITA

22/09/2014 (plantio) e 01/02/2015 (colheita)

PLANTIO/COLHeITA

23/09/2014 (plantio) e 24/01/2015 (colheita)

PLANTIO/COLHeITA

17/09/2014 (plantio) e 26/01/2015 (colheita)

eSTÁGIO De APLICAçÃO

r.1 - Florecimento

ÁreA PLANTADA

15 alqueires

ÁreA PLANTADA

6 alqueires

ÁreA PLANTADA

20 alqueires

PrODUTO

nitamin - Agrichem

les acertaram na mosca. Produtores das cidades de Assis Chateaubriand, toledo, Encantado do oeste e Cascavel investiram em cultivares pro-dutivas e alcançaram médias superiores a 195 sacas por alqueire na cultura da soja. Além do clima ter contribuído nas fases mais importan-

tes da cultura e dos investimentos tecnológicos possibilitarem à lavoura um bom desenvolvimento, a escolha da cultivar foi decisiva.As cultivares de maior produtividade foram a nidera 5909, que alcançou 216 sacas por alqueire em Cascavel e a nA 5909 rr, que produziu 210 sacas por alqueire em toledo.

“Esta é uma cultivar imbatível em termos de produtividade. na região toda, os pro-dutores que usaram esta cultivar colheram muito bem. o resultado também foi em consequência de investimentos feitos no solo e uma boa condição climática ocorrida durante a safra.”

“gostei muito do material que me foi indicado pelo técnico da i.riedi, pois apresenta uma ótima caixa produtiva, boa estabilidade e resistência, alto índice de engalhamen-to aliado a um ótimo peso de grão. Com toda certeza aumentarei a área de cultivo do material para próxima safra.”

“o material tem uma caixa produtiva muito boa. Apresentou também uma excelente média de produtividade, tem estabilidade de produção e peso nos grãos.”

Altas produtividades na safra de verão 2014/2015Produtores investem em cultivares produtivas e alcançam médias históricas na cultura da soja

NÚMerOS DO CAMPO

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riado em 2012 com a pro-posta de controlar, moni-torar e combater o des-matamento das fl orestas e demais vegetações brasilei-ras e também promover o planejamento ambiental e econômico dos imóveis ru-

rais, o Cadastro Ambiental rural (CAr) está mais uma vez sobre panos quentes. A lei 12.651/2012 determina o prazo fi -nal para o cadastramento até o dia 5 de maio de 2015, mas segundo a especia-lista em meio Ambiente pela FAEP, Carla beck, esta data deverá ser prorrogada por mais um ano.

segundo ela, o CAr alcançou até ja-neiro deste ano 131.642.799 hectares dos 357.468.895 hectares totais. na re-gião sul, conforme dados do governo, até o fi nal de janeiro deste ano pouco mais de 71 mil propriedades foram ca-dastradas.

Para efetuar o cadastramento no sis-tema, a FAEP treinou em torno de 1.200 pessoas no ano passado. mas, segundo alguns sindicatos da região, a procura de produtores por informações ainda é pequena e o alto custo cobrado por pro-fi ssionais liberais que auxiliam no cadas-tramento tem protelado o registro.

Para esclarecer as principais dúvidas dos produtores sobre o CAr, a revista AgroCultura entrevistou a especialista em meio Ambiente da FAEP, Carla beck.

AgroCultura: Conforme normativa, o prazo fi nal para os produtores se ins-creverem no CAr é até o dia 5 de maio. Poderá haver uma nova prorrogação? Em que casos?

Carla: A inscrição do imóvel rural no CAr é condição obrigatória para a adesão ao Programa de regularização Ambiental- PrA, devendo esta adesão ser requerida pelo interessado no prazo de um ano, contado a partir de 5 maio de 2014 prorrogável por uma única vez, por igual período, por ato do Chefe do Poder Executivo.

AgroCultura: Em sua opinião os proprietários terão condições de fazer suas respectivas declarações até o prazo estabelecido?

Carla: não. A Federação da Agricul-tura do Paraná reconhece a necessidade de prorrogação.

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AgroCultura: Caso os proprietários não consigam fazer suas inscrições no CAr até o prazo determinado, o que po-derá acontecer?

Carla: se o produtor rural não reali-zar o Cadastro até a data de 5 de maio de 2015, e não houver prorrogação, po-derá sofrer as seguintes consequências:

- não poderá obter licenciamento Ambiental

- não poderá mais fazer desmem-bramento, remembramento ou fusão no cartório de registro

- Perde a possibilidade de aderir ao Programa de regularização Ambiental

- A partir de 2017 os bancos não for-necerão mais crédito rural para quem não apresentar o recibo do CAr.

AgroCultura: o agricultor (proprie-tário) que não conseguir fazer a sua ins-crição no CAr pode solicitar ajuda para quais órgãos no município? os sindicatos estão habilitados para a inscrição? Esse auxílio terá algum custo para o agricultor (proprietário)?

Carla: o sistema FAEP treinou mais de 1.200 pessoas no ano de 2014. são profi ssionais liberais, técnicos, sindicatos rurais e bancos. Dependendo do profi s-sional que atender terá um custo.

AgroCultura: Qual deve ser a atitu-de do proprietário que ainda não fez sua inscrição no CAr? Quanto tempo leva geralmente o processo de inscrição?

Carla: o proprietário deve reunir toda a sua documentação e procurar o sindicato mais próximo para iniciar o processo de cadastramento. o tempo de inscrição varia de acordo com a comple-xidade de cada propriedade.

AgroCultura: na concepção da FAEP o produtor terá vantagens com o CAr?

Carla: sim. Algumas vantagens do cadastro são:

- Aderir ao Programa de regulariza-ção Ambiental – PrA

- Após a adesão do interessado ao PrA e enquanto estiver sendo cumprido o termo de compromisso, o proprietário não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008.

- terá prazos para recuperação de Áreas de Preservação Permanente e re-serva legal

- terá crédito depois de 2017.

AgendaDatas comemorativas e feriados

08/03 – Dia Internacional da Mulher20/03 – Início do Outono03/04 – Sexta-feira da Paixão05/04 – Páscoa21/04 – Tiradentes01/05 – Dia do Trabalhador09/05 – Dia das Mães

Eventos nas fi liais

GUAÍrA24/05/2015 – Festa de Nossa Senhora do Caravagio na comu-nidade Maracaju dos Gaúchos30/04 a 03/05/2015 – Festa das Nações

NOvA SANTA rOSA04/04 - Baile de Páscoa no dis-trito de Alto Santa Fé no Clube Social União19/04 - Almoço na comunidade São Matheus, no Clube da Igreja29/04 – emancipação Política de Nova Santa rosa 09/05 - Jantar dançante no clu-be Internacional

PÉrOLA INDePeNDeNTe05/04 - Festa Comunidade Cató-lica Capela São Paulo 17/04 – Aniversário do municí-pio 31/05 - Festa Comunidade evan-gélica

MArIPÁ17/04 – Aniversário do municí-pio

FAeP reconhece a necessidade de prorrogação do CArCom apenas 4,3% das áreas cadastradas na região sul, o governo deverá prorrogar por mais um ano o Cadastro Ambiental rural

Especialista em meio Ambiente da FAEP, Carla beck

19I.RIEDI AGROCULTURA | MAR/ABR/MAI 15

algado ou doce, torrado ou in-natura. o amendoim é item in-dispensável na casa de 75% dos brasileiros. se colhidos fres-quinhos e torrados em casa, então, melhor ainda.

A leguminosa, além de saborosa, é uma aliada poderosa da saúde.

na família de Wanda inês riedi, o amendoim tem destino certo. um bolo simples e delicioso.

Ingredientes

- 5 ovos- 2 xícaras de açúcar cristal- 1 pacote de 500 gramas de amendoim- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo (quem tem intolerância a glúten pode usar amido de milho)- 1 colher de fermento em pó

Modo de preparo

- Triturar o amendoim in natura no liquidifi cador dividindo em duas partes de 250 gramas cada vez, para poder triturar e o amendoim não fi car pesado.- Em outra bacia, bater os ovos com o açúcar. ir acrescen-tando os outros ingredientes e amassando com as mãos até formar uma massa uniforme. - Assar em forno médio.

rendimento: 30 pedaços

Bolo de amendoim

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receita da família riedi é uma fôrma cheia de saúde

o grão que vale ouro para a saúde

o sabor agradável é um mero detalhe do amendoim. seja no bolo, no pé-de--moleque ou no petisquinho, a leguminosa - parente do feijão e da soja - é uma fonte riquíssima de saúde. mas como os demais alimentos, atenção para a quantidade diá-ria. não mais que 30 gramas, o equivalente a uma mão fechada.

Benefícios

Parceiro da boa formaEle engana o cérebro direitinho, dando

a sensação de barriga cheia. isso aconte-ce enquanto mastigamos o amendoim. o centro cerebral, responsável por controlar nossa saciedade, engana a fome e faz com que ela demore mais a aparecer. A legumi-nosa também é fonte de fi bras, que retar-dam a digestão, prolongando o efeito.

Protetor do coraçãoo colesterol ldl é um dos principais

vilões do coração e o amendoim possui nutrientes fundamentais para reduzir esta molécula, evitando doenças cardiovascula-res.

Poderoso antioxidanteJá que o amendoim age contra o ldl,

ele impede ainda que se formem placas enrijecidas nas artérias, que ocasionam um entupimento generalizado - um dos sinto-mas do infarto.

Ativador do cérebroFonte de magnésio e vitamina E, ambos

atuam juntos na ativação do cérebro.

evita câimbras e fortalece os ossosisso ocorre por causa do potássio, um

nutriente também encontrado no grão.

Afrodisíaco A explicação para a liberação de libido

está no zinco, um nutriente vital para o cé-rebro. mas vale um alerta: não adianta co-mer uma grande quantidade minutos antes do “bem-bom”. o efeito só acontece com o consumo frequente do grão.

Amendoim: amendoimreceita da família riedi é uma fôrma cheia de saúde

o grão que vale ouro para a saúde

do amendoim. seja no bolo, no pé-de--moleque ou no petisquinho, a leguminosa - parente do feijão e da soja - é uma fonte riquíssima de saúde. mas como os demais alimentos, atenção para a quantidade diá-ria. não mais que 30 gramas, o equivalente a uma mão fechada.

a sensação de barriga cheia. isso aconte-ce enquanto mastigamos o amendoim. o centro cerebral, responsável por controlar nossa saciedade, engana a fome e faz com que ela demore mais a aparecer. A legumi-nosa também é fonte de fi bras, que retar-dam a digestão, prolongando o efeito.