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A SAÚDE DO HOMEM
Vários estudos constatam que os homens, em geral, padecem mais de condições severas e crônicas de saúde do que as mulheres e também morrem mais do que elas pelas principais causas de morte.
• Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres?
R. Gomes; E. F. Nascimento; F. C de AraújoCad. Saúde Pública vol.23 no.3 Rio de Janeiro Mar. 2007
...ser homem seria associado à invulnerabilidade, força e virilidade. Características essas, incompatíveis com a demonstração de sinais de fraqueza, medo, ansiedade e insegurança, representada pela procura aos serviços de saúde, o que colocaria em risco a masculinidade ...
R. Gomes; E. F. Nascimento; F. C de AraújoCad. Saúde Pública vol.23 no.3 Rio de Janeiro Mar. 2007
O horário de funcionamento dos serviços de saúde não atende às
demandas dos homens, por coincidir com a carga horária de trabalho. As
atividades laborativas vêm em primeiro lugar na lista de preocupações
masculinas.
• Os dados epidemiológicos apontam o homem como mais vulnerável do que as mulheres.
• O senso comum vê o homem como mais invulnerável.
• Essas idéias, aparentemente contraditórias, se complementam.
• A saúde reprodutiva e a sexual costumam ser os eixos principais nos assuntos sobre homens e saúde no se
refere a prevenção e tratamento.
Indicadores de Mortalidade
Ao se analisar, no ano de 2005, as causas de mortalidade na população masculina dos 25-59 anos se observou que, em 75% dos casos, os óbitos incidem em 5(cinco) grupos
A maior porcentagem de óbitos deve-se às Causas Externas
segundo lugar, estão as Doenças do Aparelho Circulatório
terceiro, os Tumores quarto, as Doenças do Aparelho Digestivo finalmente, em quinto lugar, as Doenças do Aparelho
Respiratório
Problemas de saúde….
IMPOTÊNCIA SEXUAL
A impotência quase sempre tem cura e para curá-la o
homem tem à sua disposição vários recursos que vão
desde a psicoterapia até injeções e próteses sofisticadas.
Vídeo...
• http://www.youtube.com/watch?v=rDYDJOLOLlo
IMPOTÊNCIA SEXUAL
• A impotência dá medo, mas a recíproca
também é verdadeira: O medo também causa
impotência. Este medo tem enorme base
cultural, a impotência sempre foi um assunto
cercado de tabus.
IMPOTÊNCIA SEXUAL• A impotência é uma disfunção erétil que incapacita o
homem a obter ou manter ereções suficientemente rígidas para a penetração vaginal impedindo a satisfação sexual.
• As causas da impotência são em 70% dos casos por problemas psicológicos e em 30% por problemas orgânicos.
IMPOTÊNCIA SEXUAL
• Seja qual for a natureza, orgânica ou
psicológica, a impotência tem cura e o
primeiro passo para a cura é, obviamente, o
diagnóstico correto.
Fatores orgânicos que podem provocar a impotência:
» as doenças vasculares, que causam entupimento das artérias e veias, prejudicando a chegada do sangue ao pênis;
» as patologias que comprometem o sistema nervoso, como o Diabetes Mellitus;
» a falta do hormônio masculino testosterona,
que começa a declinar a partir dos 45 anos de
idade, mas é essencial para o funcionamento
do mecanismo de ereção;
• » distúrbios como o priapismo (ereção peniana anormalmente prolongada), que provoca a coagulação do sangue dentro do corpo cavernoso, levando à impotência irreversível. » A impotência orgânica pode ainda ser decorrente de rompimento da estrutura, uma espécie de fratura do pênis, devido a acidentes;
» insuficiência veno-oclusiva, existente quando o corpo cavernoso se enche de sangue mas não distende o bastante para comprimir as veias contra a parede do pênis. Com isso, o sangue não é represado o suficiente para garantir a ereção;
» assimetrias do corpo cavernoso, decorrentes de má formação congênita;
» o fumo, o álcool e alguns medicamentos também são apontados como prováveis causadores da disfunção erétil.
Causas psicológicas para a impotência:
Depois de excluídas as causa orgânicas, o que leva o homem a não conseguir a ereção, principalmente os jovens, é a ansiedade, misturada à insegurança e ao medo de não "cumprir direito o seu papel".
O homem é educado para ser "macho" e sua auto-estima está diretamente ligada a sua capacidade sexual.
• Por isso, quando o homem falha na cama, ele se sente um fracassado. Neste caso o próprio medo do fracasso faz descarregar na corrente sangüínea grande volume de adrenalina, hormônio secretado pela glândula supra-renal que ativa certos neurotransmissores, mas inibe outros, entre os quais aqueles responsáveis pelo mecanismo da ereção.
• A falha também pode estar relacionada a dificuldades em criar vínculos afetivos ou ainda a conflitos relacionados à figura paterna.
• A liberação da mulher moderna também contribui para o aumentar a insegurança do homem.
• A impotência causada por problemas psicológicas, especialmente na faixa etária entre os 35 e 40 anos, também pode ser resultado de crises existenciais.
• Essa é uma fase de reavaliação da vida, da profissão e do casamento. Se ele tem problemas, corre o risco de se tornar depressivo e a depressão leva o homem a comer demais, beber demais e utilizar de drogas ou tranqüilizantes.
• Outro fator importante e que pode interferir na ereção, é o medo de contrair AIDS ou mesmo a culpa, nos casos dos homossexuais em relação conflituosa com a sua opção.
Alguns métodos que podem ajudar
1. PSICOTERAPIA -
2. HORMÔNIOS - de acordo com orientação do Urologista.
3. AUTO-INJEÇÃO - a auto-injeção é uma técnica que beneficia impotentes que possuem corpos cavernosos saudáveis. Paralíticos e diabéticos costumam obter bons resultados.
Existem no mercado 26 drogas indutoras de ereção, usadas em forma de injeção. Mas uma overdose de qualquer uma dessas substâncias pode provocar priapismo, ou seja, ereção prolongada e dolorosa do pênis, com risco de necrose. Somente deverá ser utilizada conforme orientação do Urologista
• 4. PRÓTESE - As próteses consistem em duas hastes implantadas dentro do corpo cavernoso. Pode ser rígida, semiflexível ou flexível, esta última a mais usada hoje. As próteses são implantadas com anestesia local, em um pequeno corte na base do pênis. O paciente volta para casa no mesmo dia, e em um mês, retorna suas atividades sexuais.
• 5. GÉIS E CREMES - Existe controvérsia em torno da utilização de géis e cremes à base de prostaglandina. Uns dizem que é psicológico, outros que os cremes são eficazes, sem risco de priapismo. O Urologista deverá ser consultado.
6. ENRIJECIMENTO POR SUCÇÃO - Este aparelho de origem americana, produz enrijecimento peniano por meio da sucção a vácuo. Coloca-se o pênis dentro de um cilindro e retira-se todo o ar do recipiente. Ao se criar o vácuo, o sangue enche os corpos cavernosos. Para manter este estado, comprime-se a base do pênis com anéis de borracha, que não devem ser usados por mais de 30 minutos. Embora aceito por alguns homens, o sistema apresenta vários inconvenientes: comprime a uretra, pode causar dor na ejaculação ou até impedir a saída do esperma. Além disso, a sucção eventualmente provoca hematomas. Somente deverá ser utilizado após consulta com Urologista.
São várias as lesões que podem afectar o pénis
Entalar o pénis com o fecho das calças é muito frequente, mas o corte provocado normalmente cura-se rapidamente.
Um corte ou irritação que se infecte deve ser tratado com antibióticos. Dobrar excessivamente um pénis ereto pode provocar dor, danificar gravemente as estruturas que controlam a erecção e provocar dificuldades nas relações sexuais.
O pénis também pode ser amputado, parcial ou completamente. Em certos casos é possível voltar a reconstituí-lo, mas raramente se recuperam completamente a sensibilidade e o funcionamento normais.
A balanopostite• é uma inflamação generalizada da cabeça do pénis
(glande) e do prepúcio. Esta inflamação deve-se habitualmente a uma infecção provocada por um fungo ou uma bactéria debaixo do prepúcio de um pénis não circuncidado.
• A inflamação provoca dor, comichão, vermelhidão, edema e pode finalmente levar a um estreitamento (constrição) da uretra. Os homens que padecem de uma balanopostite podem chegar a desenvolver uma balanite obliterante xerótica, uma fimose, uma parafimose e cancro.
• Na balanite obliterante xerótica, a inflamação crônica provoca o aparecimento de uma zona dura, de cor branca, próxima da extremidade do pénis. Em geral, a causa é desconhecida, mas pode ser provocada por uma infecção ou por uma reação alérgica..
• O orifício da uretra costuma ficar rodeado por
aquela pele branca, grossa, que não faz mais do
que bloquear a saída da urina e do sémen. Os
cremes antibacterianos ou anti inflamatórios
podem curar a inflamação, mas, em geral, a
uretra tem de ser aberta cirurgicamente.
A fimose• é uma constrição ou endurecimento do prepúcio.
• É uma situação normal num recém-nascido ou numa criança pequena e costuma ser resolvida na puberdade sem qualquer tratamento.
• Nos adultos, a fimose pode ser o resultado de uma irritação prolongada. Como o prepúcio endurecido não se retrai, pode afetar a micção e a atividade sexual. O tratamento habitual é a circuncisão.
parafimose
• O prepúcio retraído não pode voltar a ser
colocado sobre a cabeça do pénis (glande).
• A parafimose pode curar-se com a circuncisão.
Hematocele
• é uma acumulação de sangue que geralmente aparece depois de uma lesão no escroto.
• Por vezes, o sangue é reabsorvido sem tratamento, mas os hematoceles de grande dimensão costumam precisar de intervenção cirúrgica.
Espermatocele
• é uma acumulação de líquido que contém
esperma, localizada mesmo ao lado do
epidídimo. Se o espermatocele aumentar
muito de tamanho ou se tornar incómodo,
acaba por ser removido cirurgicamente.
Varicocele
• é uma massa de veias alongadas, grossas e com forma de vermes, localizadas no escroto, muito semelhantes às veias varicosas. O varicocele costuma aparecer no lado esquerdo do escroto e, ao tacto, é parecido com um saco de larvas.
• A massa torna-se evidente quando o indivíduo se põe de pé, mas, em geral, desaparece quando se deita, porque se reduz o fluxo sanguíneo que se dirige para as veias dilatadas.
Varicocele
• Um varicocele pode ser corrigido
cirurgicamente se provocar a sensação de que
o escroto se encontra incomodamente cheio
ou então se a fertilidade diminuir.
• A eritroplasia de Queyrat é uma zona avermelhada e aveludada claramente delimitada que se desenvolve sobre a pele do pénis, em geral sobre a cabeça ou na base desta.
• Esta doença costuma manifestar-se em homens não submetidos à circuncisão. Para confirmar o diagnóstico, o médico pode colher uma pequena amostra de pele para a examinar ao microscópio (biopsia).
• A eritroplasia de Queyrat trata-se com um creme que contenha o medicamento fluorouracilo. Como a área se pode tornar cancerosa se não for tratada a tempo, o médico examina-a com intervalos de poucos meses, durante e depois do tratamento. Como tratamento alternativo, pode ser extirpado o tecido anormal.
• Apesar de o cancro da pele poder aparecer
em qualquer parte do pénis, o ponto mais
frequente é a cabeça, especialmente na base.
Os homens circuncidados raramente sofrem
de cancro da pele no pénis.
• Ao princípio, o cancro costuma manifestar-se
como uma área avermelhada com feridas que
não se curam em várias semanas, mas que,
normalmente, são indolores. Habitualmente,
este cancro é um carcinoma de células
escamosas.
• O cancro extirpa-se cirurgicamente,
juntamente com uma pequena área de tecido
são que o rodeia. No entanto, o médico tenta
salvar tanto tecido peniano quanto possível.
Outras formações no pénis podem ser causadas por uma infecção.
• Por exemplo, uma úlcera pequena, indolor, pode ser sinal de sífilis. As vesículas dolorosas, muito pequenas, têm frequentemente origem no herpes simples.
• Em casos muito raros, as bolhas, que com o tempo formam pequenas úlceras, podem ser causadas pela úlcera mole venérea.
• Um ou mais nódulos protuberantes e consistentes são, em geral, verrugas genitais (condilomas), provocadas por um vírus.
• As formações pequenas, consistentes e com depressões minúsculas (Molluscum contagiosum) são provocadas por outro vírus.
O priapismo
• é uma erecção dolorosa, persistente, que não é acompanhada de desejo sexual nem de excitação.
• Na maioria dos casos, o priapismo surge como consequência do uso de fármacos ou por motivos desconhecidos.
O priapismo
• Outras causas possíveis incluem uma
perturbação do sangue, como os coágulos
sanguíneos, a leucemia ou a anemia
drepanocítica, um tumor na pelve ou na
coluna vertebral e uma infecção dos órgãos
genitais.
O priapismo
• A doença deve-se
provavelmente a
anomalias nos vasos
sanguíneos e nos nervos
que retêm sangue no
tecido eréctil (corpos
cavernosos) do pénis.
O priapismo
• O tratamento do priapismo depende da causa.
Se for um medicamento, deverá suspender-se
de imediato. Se a causa parecer uma lesão
neurológica, a anestesia da coluna vertebral
de forma contínua pode ajudar muito.
O priapismo
• Se a causa provável for um coágulo de sangue,
este deve ser extraído cirurgicamente ou
então deve fazer-se uma derivação cirúrgica
para restabelecer a circulação normal no
pénis.
O priapismo
• A maioria dos casos de priapismo pode ser tratada drenando o excesso de sangue do pénis com uma agulha e uma seringa e irrigando os vasos sanguíneos com líquido para eliminar os coágulos ou outras obstruções.
O priapismo
• Também podem ser utilizados vários
medicamentos, dependendo da causa do
problema.
O priapismo
• As probabilidades de um homem recuperar a
sua função sexual são poucas se o priapismo
não responder rapidamente ao tratamento.
A doença de Peyronie
• é um espessamento fibroso que provoca
contracções no pénis e deforma a erecção.
A doença de Peyronie
• A causa da doença de Peyronie, que afeta os
homens adultos, é desconhecida.
• O tecido fibroso que forma as contraturas
provoca uma curvatura no pénis ereto, que
pode tornar difícil ou impossível a penetração
sexual.
A doença de Peyronie
• A doença pode causar erecções dolorosas. O
tecido fibroso pode estender-se mesmo até
ao tecido eréctil (corpos cavernosos),
impedindo completamente a erecção.
A doença de Peyronie
• A doença de Peyronie pode curar-se por si só
no decurso de vários meses. As injecções de
corticosteróides na área afectada podem ser
úteis. Em alguns casos, os sintomas podem ser
aliviados com o uso de tratamentos com ultra-
sons
A doença de Peyronie
• O mais habitual é que as áreas fibrosas
tenham de ser extirpadas cirurgicamente. A
cirurgia pode curar a doença, mas, por vezes,
pode provocar uma cicatrização maior que faz
com que a situação piore.
• A cirurgia também pode originar impotência.
A hiperplasia benigna da próstata
• é uma formação não cancerosa (benigna) desta glândula.
• A hiperplasia benigna da próstata é frequente a partir dos 50 anos. A causa é desconhecida, mas pode ter que ver com as alterações nos valores hormonais que se verificam com o envelhecimento
• A próstata é uma glândula que rodeia a uretra
e, se crescer, pode estreitá-la gradualmente.
Com o passar do tempo, o fluxo de urina pode
ficar obstruído. Como resultado, os músculos
da bexiga tornam-se mais grossos e fortes
para poderem empurrar a urina para fora.
• No entanto, quando um indivíduo com
hiperplasia benigna da próstata urina, a
bexiga pode não se esvaziar por completo.
Como consequência, a urina é retida, ficando
o indivíduo exposto a infecções e à formação
de cálculos.
• Uma obstrução prolongada pode danificar os
rins. Num homem com hiperplasia benigna da
próstata, os fármacos que afetam
negativamente o fluxo da urina, como os anti-
histamínicos, podem provocar uma obstrução.
Sintomas
• A hiperplasia benigna da próstata manifesta os primeiros sintomas quando a próstata aumentada começa a dificultar o fluxo da urina.
• Ao princípio, o doente pode ter dificuldades ao começar a urinar. Também pode sentir que a descarga de urina foi incompleta.
• Como a bexiga não se despeja por completo
em cada micção, tem de urinar com maior
frequência, sobretudo à noite (nictúria) e a
necessidade torna-se cada vez mais imperiosa.
• O volume e a força do fluxo urinário podem ser consideravelmente reduzidos e pode permanecer uma gota no final da micção. Finalmente, a bexiga pode encher-se em excesso, provocando incontinência urinária.
• Algumas pequenas veias da uretra e da bexiga podem rebentar quando o paciente se esforça por urinar e isso faz com que apareça sangue na urina.
• A obstrução completa pode impossibilitar a micção, o que provoca uma sensação de repleção e depois uma dor aguda na parte inferior do abdómen.
• As infecções da bexiga podem provocar uma
sensação de ardor durante a micção e
também febre. O resíduo da urina que é
devolvida também aumenta a pressão sobre
os rins, mas isso raramente provoca lesões
permanentes do rim
Diagnóstico
• O médico que suspeita de um caso de hiperplasia benigna da próstata, baseando-se nos sintomas, faz um exame físico. Ao palpar a próstata durante um exame retal, o médico geralmente pode confirmar se ela está aumentada. Procurará também nódulos, que podem indiciar a presença de cancro e confirmará se existe dor, o que pode ser indício de infecção.
• Em geral, fazem-se análises ao sangue que medem a função renal, bem como outros exames que determinam se o indivíduo tem cancro da próstata. Estas análises medem as concentrações do antigénio específico prostático (AEP). Os resultados mostram valores elevados em 30 % ou 50 % dos homens com hiperplasia benigna da próstata.
• Este aumento significa que se deverá fazer outra avaliação para determinar se o indivíduo tem cancro da próstata, mas não significa que assim seja.
Toque retal
• Com o toque retal consegue-se palpar a
próstata que, na figura, tem um nódulo de
origem tumoral.
• Por vezes, é necessário fazer mais testes. O médico pode usar um cateter para medir a quantidade de urina que fica na bexiga depois da micção. No entanto, o mais comum é que o médico faça a pessoa urinar para um urofluómetro (um instrumento que mede o débito urinário).
• Um exame com ultra-sons (ecografia) pode medir o tamanho da próstata e ajuda a determinar se o cancro é uma causa possível. Em casos excepcionais, o médico introduz um endoscópio (um tubo flexível que permite visualizar) até à uretra para determinar se o fluxo de urina está obstruído por outra razão que não seja o crescimento da próstata.
Tratamento
• Os sintomas podem ser aliviados com fármacos alfa-adrenérgicos que relaxam os músculos da saída da bexiga, como a terazosina e a doxazosina.
• Para reduzir o tamanho da próstata e protelar a necessidade de cirurgia, podem ser administrados medicamentos como o finasteride, mas a melhoria dos sintomas pode tardar em verificar-se até 3 meses ou mais. Requer-se um tratamento adicional se os sintomas se tornarem insuportáveis, se o canal urinário se infectar, se o rim começar a deixar de funcionar ou se o fluxo de urina ficar completamente obstruído.
• Um homem que não pode urinar em absoluto necessita que lhe seja colocado um cateter de Foley para drenar a bexiga. Qualquer infecção é tratada com antibióticos.
• A cirurgia é a opção que mais alivia os sintomas. O procedimento mais frequente é a ressecção transuretral da próstata, segundo a qual o médico introduz um endoscópio até à uretra e elimina parte da próstata.
• Este procedimento não requer uma incisão cirúrgica e, em geral, administra-se um anestésico injectando-o na coluna vertebral. No entanto, 5 % dos homens que se submetem a esta intervenção, ou até menos, sofrem de incontinência urinária.
• Em casos excepcionais, o indivíduo passa a
sofrer de impotência, necessita que se lhe
dilate a uretra ou que se faça outra ressecção
transuretral dentro dos 3 anos seguintes..
• Outra alternativa é utilizar um endoscópio equipado com um laser para queimar o tecido prostático, danificando menos os nervos e provocando menos complicações. No entanto, até à data não existem estudos sobre as consequências deste processo a longo prazo. Outros tratamentos experimentados recentemente são o uso de calor por microondas para reduzir o tecido prostático e o uso de um globo para dilatar a uretra
• Na hérnia inguinal, o intestino faz pressão desde um orifício que se encontra na parede abdominal até ao canal inguinal (o canal pelo qual os testículos descem desde o abdómen até ao escroto, pouco antes do nascimento).
• Quando a hérnia se forma, porque o orifício é mais largo e os ligamentos mais fracos do que o normal no nascimento, denomina-se hérnia congénita ou indireta.
• Quando a passagem do intestino se deve a um defeito na base do canal inguinal, a doença denomina-se hérnia adquirida ou direta.
• Em ambos os tipos de hérnia inguinal, o intestino pode ser empurrado até ao escroto, provocando geralmente uma protuberância indolor na virilha e no escroto.
• A protuberância pode crescer quando o indivíduo se põe de pé e encolher quando se deita, porque o conteúdo se move para trás e para a frente com a gravidade.
• Pode-se recomendar recorrer à cirurgia,
dependendo do tamanho da hérnia e do
incómodo que provoca.
• Se uma porção do intestino ficar presa no escroto, o fornecimento de sangue pode ser interrompido e a referida porção de intestino pode gangrenar.
• Neste caso, faz-se uma intervenção cirúrgica de urgência para tirar o intestino do canal inguinal e fechar o orifício para que a hérnia não reapareça.
Antígeno Prostático Específico PSA
Achados anormais:• Cancêr de próstata• Hiperplasia prostática benigna
Fatores de interferência:• Excessivas doses de quimioterapia
(aumento/diminuição)
• Exame retal ou de próstata nas 24 horas anteriores ao exame. – (precaução 48hs)