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09/05/2018 A Saúde que dá certo: espiritualidade, criatividade e inovação

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09/05/2018

A Saúde que dá certo: espiritualidade, criatividade e inovação

motivação

ex: motivação no budismo

● que todos os seres se libertem do sofrimento de das causas do sofrimento.

● que todos os seres possam encontrar felicidade definitiva e absoluta.

● que todos os seres possam alcançar a iluminação.

motivação permeia todas as esferas de nossa vida:

● ao constituir uma família.● ao fazer amigos.● no engajamento em uma prática espiritual.● ao buscar uma profissão.● no engajamento em algum projeto de trabalho.

O segredo do sucesso em qualquer projeto está em estabelecer uma motivação correta.

nossa motivação com o cmd

● para que a população possa ser atendida mais e melhor nos serviços de saúde.

● para que a prestação de serviços de saúde possa ser mais resolutiva e qualificada.

● para que a gestão do sistema de saúde possa ser aperfeiçoada.

nossa motivação com o cmd

● para que a população possa ser atendida mais e melhor nos serviços de saúde.

● para que a prestação de serviços de saúde possa ser mais resolutiva e qualificada.

● para que a gestão do sistema de saúde possa ser aperfeiçoada.

INFORMAÇÃO

o cmd no mundo

1972 Uniform Hospital Discharge Data Set (UHDDS) “conjunto mínimo de dados de alta hospitalar” estabelecido pelo NCVHS nos Estados Unidos.

1974 Uniform Minimum Basic Data Set (UMBDS) “conjunto mínimo de dados do contato ambulatorial” estabelecido pelo NCVHS nos Estados Unidos.

1976 O Minimum Basic Data Set (MBDS) é incluído como pauta prioritária do Biomedical Information Working Group (BMWG) da Comissão Europeia.

1980 Finaliza a aplicação de questionário em quinze países europeus para avaliar a proposta de MBDS e as variáveis que seriam necessárias.

1981 É publicada a primeira versão do MBDS Europeu com 13 variáveis pactuadas entre os países. “The minimum basic data set for hospital statistics in the EEC”.

1987 Instituição da primeira versão do CMBD “Conjunto Mínimo Básico de Dados” na Espanha

1992 Situação de alguns países da União Europeia:Reino Unido – 90% (100% dos públicos), Bélgica 90%, Dinamarca 100%, França 30%, Irlanda entre 90% e 100%, Itália 20%, Holanda – 100%, Espanha – 25%,

2005 Implantação do CMBD “Conjunto Mínimo Básico de Dados” na Argentina

2015 Unificação dos CMBD na Espanha: Registro de Actividad de Atención Sanitaria

Origens do Minimum Basic Data Set (MBDS)

situação no brasil

1976 Entra em funcionamento o Sistema Nacional de Pagamento de Contas Hospitalares (SNPCH) sob a gestão do INPS. ← hospitalar

Início do preenchimento dos Boletim de Serviços Produzidos (BSP) / Guia de Autorização de Pagamento (GAP) sob a gestão do INPS. ← ambulatorial

Entra em funcionamento o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) sob a gestão do Ministério da Saúde.

1983 Implantação do Sistema de Assistência Médico-hospitalar da Previdência Social (SAMPHS) sob a gestão do INAMPS.

1990 Instituição dos Sistemas de Informação Ambulatorial (SIA) e Hospitalar (SIH) sob a incumbencia do INAMPS. ← BPA (SIA) e AIH (SIH)

1996 Criação da Autorização de Procedimentos Ambulatoriais (APAC)

1998-2007 Criação do SISCOLO, SIAB, SNT, CIHA, SISPRENATAL, HIPERDIA, SISMAMA………..

2008 Criação do Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I)

2012 Criação do Registro Ambulatorial de Ações de Serviços de Saúde (RAAS) da Atenção Domiciliar (AD) e Atenção Psicossocial (AP).

Evolução dos Sistemas de Informação no Brasil

construção da proposta

2013 Missão de estudos na Catalunha (Espanha) em novembro, na qual foi apresentado o CMBD (Conjunto Mínimo Básico de Dados) utilizado nacionalmente, e suas aplicações, incluindo os Grupos de Diagnósticos Relacionados (DRG).

2014 Início dos estudos sobre os Minimum Basic Data Set (MBDS) no mundo e as implicações de sua implantação no país.

2015 Oficina de Regulação, Controle e Avaliação do DRAC em Brasília/DF. Apresentação dos primeiros resultados dos estudos realizados e proposta implantação de um Conjunto Mínimo de Dados (CMD), incluindo seu modelo de informação e arquitetura geral do sistema.

I Encontro Nacional sobre o Conjunto Mínimo de Dados da Atenção à Saúde (CMD) no qual participaram cerca de 100 pessoas com representação do Ministério da Saúde, CONASS, CONASEMS, ANS, EBSERH, ABNT, SBIS e CMB. Nesta ocasião foram pactuadas as primeiras definições sobre os rumos do projeto.

2016 Consulta Pública para avaliar e validar o modelo de informação do CMD, no qual foram enviadas mais de 90 contribuições para análise e ajustes no modelo de informação.

O projeto foi aprovado pelo CINFO, pela Comitê de Informação e Informática da CIT. O texto de sua instituição foi aprovado em Reunião Ordinária da CIT, resultando na Resolução CIT nº 6/2016 de 25/08/2016.

CONSTRUÇÃO DA PROPOSTA

bases legais

2016 Resolução CIT nº 6/2016: O CMD é instituído pelos três entes de gestão como o documento público que coleta os dados de todos os estabelecimentos de saúde do país em cada contato assistencial.

2017 Portaria SAS n. 2.148/2017: Interrompe o envio das informações da Atenção Básica para o SIA e integra o SISAB ao CMD.

Decreto de 29/11/2017: dispõe sobre o CMD e determina a sua implantação. CMD é considerado componente de informações essenciais sobre questões epidemiológicas, ações e prestação de serviços de saúde do Sistema Nacional de Informações em Saúde - SNIS, de que trata o art. 47 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.

Resolução CIT 34/2017: Atualiza o modelo de informação do CMD (adciona dos conceitos e definições).

2018 Portaria GM/MS nº 408/2018: Disponibiliza o webservice do CMD para testes de integração.

Portaria GM/MS xx/2018: Disponibiliza o CMD Gestão, área restrita do Portal CMD, ambiente web que permite o acesso, acompanhamento, análise e gestão dos contatos assistenciais enviados por todos os estabelecimentos de saúde em território nacional.

bases legais

o conjunto mínimo de dados

https://conjuntominimo.saude.gov.br

https://wiki.saude.gov.br/cmd/

Objetivos do cmd

I- subsidiar as atividades de gestão, planejamento, programação, monitoramento, avaliação e controle do sistema de saúde, da rede de atenção à saúde e dos serviços de saúde;

II - subsidiar a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas de saúde;

III- compor as estatísticas nacionais de saúde, permitindo conhecer o perfil demográfico, de morbidade e mortalidade da população brasileira atendida nos serviços de saúde;

IV- conhecer as atividades assistenciais desenvolvidas por todos os estabelecimentos de saúde no país;

V - fomentar a utilização de novas métricas para a análise de desempenho, alocação de recursos e financiamento da saúde;

VI- possibilitar a realização dos processos administrativos necessários às três esferas de gestão do SUS, inclusive o faturamento dos serviços prestados;

VII- disponibilizar informações assistenciais em nível nacional comparáveis com as informações internacionais em saúde.

Premissas do cmd

● Sistema de notificação nacional: inclui os atendimentos do sistema de saúde brasileiro: público, suplementar e privado.

● Modelo de informação único: para ser notificado a cada contato assistencial de qualquer modalidade assistencial.

● Núcleo essencial de informações: base de dados padronizada de natureza administrativa, clínica e epidemiológica.

● Base para Pagamento: identificação de pacientes com características clínicas e perfil de utilização de serviços e recursos semelhantes. Inclusão de fatores que influenciam o custo/produto: tempo de permanência, idade, sexo, diagnósticos secundários. realização ou não de procedimento cirúrgico.

registro das informações

PONTOS IMPORTANTES NO REGISTRO

● Envio antecipado: as informações (SUS) enviadas para o CMD serão analisadas e homologadas pelos gestores estaduais e municipais, que farão o processo de pagamento por meio da plataforma de Gestão. Essas informações podem ser enviadas diariamente pelos prestadores de serviço, agilizando o processo de análise e pagamento.

● Completude das informações: a qualidade do registro de informações é essencial, tanto para estatísticas nacionais, quanto para o processo de faturamento (seja qual for a metodologia utilizada: Fee-for-service, P4P, DRG, Bundled payments, Fee-For-Value). Importância do registro das comorbidades e condições pré-existentes / adquiridas.

● Codificação correta: a semântica dos registros é essencial, pois para que os dados possam ser usados para estatísticas nacionais e para pagamento precisam ser classificados e agrupados por meio de sistemas de classificações (CID, CIAP, TUSS, SUS, CBHPM, ICHI).

projeto DigiSUS Recursos HumanosCurso EAD de Codificação para Morbidade e Mortalidade.

● Público Alvo: profissionais que atuam no registro de atendimentos. nos estabelecimentos de saúde públicos e privados.

● Vagas: Serão 8 turmas com 1500 alunos cada, totalizando em 10.500 (nos próximos três anos).

● Duração: O curso está previsto para 45 horas/aula, que poderão ser cumpridas em até três meses.

● Início: 2 semestre de 2018 - Edital de seleção.● Contéudo:

○ Codificação para Morbidade Hospitalar○ História da Codificação, Noções de Anatomia, Tabelas - CID - SUS - TUSS - Prefixos e

Sufixos○ CID: Doenças Infecciosas, Cardiologia, Neoplasias, Demais Doenças ○ CID: Causas Externas, Sistema Osteomuscular, Reumatología○ Codificação com tabela SUS e TUSS○ Diagnóstico Principal, Secundários, Ocultos – Comorbidades

arquitetura geral do cmd

Arquitetura Geral do CMD

Portal

Coleta Sistemas Próprios

WebserviceWikiDocumentação

Banco Dados

Processamento

Gestão

Estabelecimentos de Saúde

MS - SES - SMS - ES

EstatísticasNacionais

Acesso Público

Processamento, análise e gestão dos contatos

Gestão

Processamento

O QUE MUDA COM O

CMD?

TEMPOESPAÇO

Mudam as noções dee

TEMPOESPAÇO

Mudam as noções dee

Formulário Único

Pres

tado

res

SMS /

SES

Mini

stér

io Sa

úde

registro e envio mensal

registro e envio em tempo real

até o dia 30 do mês subsequente para avaliar, processar e enviar ao MS.

15 dias para processar e disponibilizar publicamente

mês + 45 dias para processar e disponibilizar (75 DIAS)

processamento, valoração e avaliação contínuo e ininterrupto

disponibiliza tudo que já foi homologado pelo gestor

em tempo real e atualizado 24x7TEMPO

SISAB

SIH

SIA

CIHA

AB

Não SUS

Hospitalar SUS

Ambulatorial SUS

Saúde

Suplementar

Atenção BásicaSUS

FASE

01

FASE 02

FASE 03

ESPAÇO

HOJE

SISAB

AB

Não SUS

Hospitalar SUS

Ambulatorial SUS

Saúde

Suplementar

Atenção BásicaSUS

FASE

01

FASE 02

FASE 03

ESPAÇO

NOVO

Mudanças na informação

SIA e SIH (hoje) CMD (novo)

Morbidade em 30% dos atendimentos SUS

Morbidade em 100% dos atendimentos SUS, particulares, planos de saúde públicos e gratuidade.

Morbidade em 70% dos atendimentos da saúde suplementar (dados da ANS).

Quantidade de procedimentos SUS realizados no país.

Quantidade de procedimentos de qualquer financiamento (SUS, particular, convênio).

Quantidade de autorizações: AIHs e APACs. Quantidade de atendimentos em qualquer modalidade. Quantidade de internações.

Quantidade de pessoas que foram internadas. (com inferência estatística)

Quantidade de pessoas atendidas em qualquer modalidade (hospitalar, ambulatorial, domiciliar...)Quantidade de pessoas em alguma

modalidade de tratamento da APAC.(com inferência estatística)

Mudanças no processo

Quem SIA e SIH (hoje) CMD (novo)

Unidades Saúde

envio de pacote mensal envio diário e em tempo real

envio para SMS e/ou SES envio para o Ministério da Saúde

depende da emissão de relatórios pelo gestor para acompanhar

acompanha a produção na plataforma de gestão (portal) em tempo real

Gestores

10 dias em média para realizar controle e avaliação da produção controle avaliação contínuo e ininterrupto

rotinas manuais para importação de produção e execução do processamento.

sistema totalmente automatizado com processamento constante e parametrizável

acesso às informações dos estabelecimentos sob a sua gestão acesso às informações do seu território

MS

visualização da produção 45 dias após final do mês.

visualização do processamento diário após 24 hs após validação do gestor

regras de difícil gestão por estarem em sua maioria no código dos 2 sistemas

regras transparentes baseadas no CNES e RTS parametrizáveis facilmente

¡OBRIGADO!

LEANDRO MANASSI PANITZCoordenador-Geral