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A SEMENTE No ensino de Cristo por parábolas, é manifesto o mesmo princípio de Sua própria missão ao mundo. Para que pudéssemos familiarizar-nos com Sua vida e caráter divinos, tomou Cristo nossa natureza e habitou entre nós. A divindade foi revelada na humanidade; a glória invisível, na visível forma humana. Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas celestiais foram reveladas pelas terrenas; Deus Se revelou na semelhança do homem. Assim era nos ensinos de Cristo: o desconhecido era ilustrado pelo conhecido; verdades divinas por coisas terrenas, com as quais o povo estava mais familiarizado. Diz a Escritura: "Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão... para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo." Mat. 13:34 e 35. As coisas naturais eram veículos para as espirituais; cenas da natureza e da experiência diária de seus ouvintes eram relacionadas com as verdades das Escrituras Sagradas. Guiando assim do reino natural para o espiritual, são as parábolas de Cristo, elos na cadeia da verdade que une o homem a Deus, e a Terra ao Céu. ( Oseas 12: 10) Em Seus ensinos da natureza falava Cristo das coisas que Suas próprias mãos haviam criado, e que possuíam qualidades e faculdades, que Ele próprio lhes havia comunicado. Em Sua perfeição original, eram todas as coisas criadas a expressão do pensamento de Deus. Para Adão e Eva no seu lar paradisíaco, estava a natureza cheia do conhecimento de Deus, transbordante de instrução divina. A sabedoria falava aos olhos e era acolhida no coração; pois eles comungavam com Deus pelas obras criadas. Logo que o santo par transgrediu a lei do Altíssimo, o resplendor da face de Deus desapareceu da face da natureza. A Terra está agora deformada e maculada pelo pecado. Mas, mesmo nesta condição, muito do que é belo permanece. As lições objetivas de Deus, não são obliteradas; quando bem compreendida, a natureza fala de seu Criador. Nos dias de Cristo estas lições haviam sido perdidas de vista. Os homens tinham quase cessado de reconhecer a Deus em Suas obras. A natureza pecaminosa da humanidade atirara um véu sobre a bela face da criação; e em vez de revelarem á Deus, suas obras tornaram-se obstáculo que O ocultavam. Os homens "honraram e serviram mais a criatura do que o Criador". Rom. 1:25. Desta maneira, os pagãos 1

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No ensino de Cristo por parábolas, é manifesto o mesmo princípio de Sua própria missão ao mundo. Para que pudéssemos familiarizar-nos com Sua vida e caráter divinos, tomou Cristo nossa natureza e habitou entre nós. A divindade foi revelada na humanidade; a glória invisível, na visível forma humana. Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas celestiais foram reveladas pelas terrenas; Deus Se revelou na semelhança do homem. Assim era nos ensinos de Cristo: o desconhecido era ilustrado pelo conhecido; verdades divinas por coisas terrenas, com as quais o povo estava mais familiarizado. Diz a Escritura: "Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão... para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo." Mat. 13:34 e 35. As coisas naturais eram veículos para as espirituais; cenas da natureza e da experiência diária de seus ouvintes eram relacionadas com as verdades das Escrituras Sagradas. Guiando assim do reino natural para o espiritual, são as parábolas de Cristo, elos na cadeia da verdade que une o homem a Deus, e a Terra ao Céu. ( Oseas 12: 10) Em Seus ensinos da natureza falava Cristo das coisas que Suas próprias mãos haviam criado, e que possuíam qualidades e faculdades, que Ele próprio lhes havia comunicado. Em Sua perfeição original, eram todas as coisas criadas a expressão do pensamento de Deus. Para Adão e Eva no seu lar paradisíaco, estava a natureza cheia do conhecimento de Deus, transbordante de instrução divina. A sabedoria falava aos olhos e era acolhida no coração; pois eles comungavam com Deus pelas obras criadas. Logo que o santo par transgrediu a lei do Altíssimo, o resplendor da face de Deus desapareceu da face da natureza. A Terra está agora deformada e maculada pelo pecado. Mas, mesmo nesta condição, muito do que é belo permanece. As lições objetivas de Deus, não são obliteradas; quando bem compreendida, a natureza fala de seu Criador.Nos dias de Cristo estas lições haviam sido perdidas de vista. Os homens tinham quase cessado de reconhecer a Deus em Suas obras. A natureza pecaminosa da humanidade atirara um véu sobre a bela face da criação; e em vez de revelarem á Deus, suas obras tornaram-se obstáculo que O ocultavam. Os homens "honraram e serviram mais a criatura do que o Criador". Rom. 1:25. Desta maneira, os pagãos "em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu". Rom. 1:21. Assim haviam inculcado em Israel ensinos de homens, em vez de ensinos divinos. Não somente a natureza, mas o serviço sacrifical, e mesmo as Sagradas Escrituras, dados todos para revelar a Deus, foram tão truncados que se tornaram o meio de ocultá-Lo.Cristo procurou remover aquilo que obscurecia a verdade. Veio tirar o véu que o pecado lançara sobre a face da natureza, e desse modo trazer à luz a glória espiritual que todas as coisas foram criadas para refletir. Suas palavras focalizaram sob aspecto novo as lições da natureza, bem como as da Bíblia, e as tornaram uma nova revelação. ( PJ, 17-19; Mat 13: 31-32; Mar. 4: 30-32)

COMENTÁRIO DE ROMANOS 1: 20-29.DIVINDADE. Gr, theótes, “natureza divina”, “divindade”. Esta é a única vez que aparece theótes no NT. O apostolo fala aqui da essência divina e da manifestação dos atributos divinos. Comparar-se com a palavra theótes em Col. 2: 9, que significa “divindade”.CLARAMENTE VISIVEL. As coisas invisíveis de Deus podem ser percebidas com clareza pela a mente com a ajuda das obras criadas da natureza. Ainda que manchadas pelo o pecado, “as coisas feitas” testificam do poder infinito dAquele que criou está Terra. Ao redor de nós vemos abundante provas que é possível que ainda que sejam pagãos, reconheçam e admitam o poder do Criador.DESDE A CRIAÇÃO. É dizer, sempre, apartir da criação.NÃO TÊM ESCUSA. A revelação de Deus mediante a consciência e a natureza é suficiente para que os homens conheçam os requerimentos divinos. Perante essa revelação ficam sem escusa para o cumprimento do dever, é dizer, por sua idolatria e por estorvar a verdade.

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21.TENDO CONHECIDO A DEUS. Ou “ainda que conheciam a Deus”, é dizer, mediante a revelação da consciência e da natureza (ver com vers 20). Ademais, os homens temerosos de Deus, como Noé e seus filhos, conheciam a Deus e transmitiram esse conhecimento a seus descendentes; porem devido a um descuido pecaminoso, a mente da maioria de seus descendentes logo se enternebreceu, e o conhecimento de Deus em grande medida se perdeu entre os gentios.NÃO O GLORIFICARM. O não querer honrar a Deus como o Criador divino foi a verdadeira causa das mentes ficarem enternebrecidas e as praticas abomináveis entre os gentios. Glorificar a Deus significa reverencia-lo, ama-lo e obedece-lho.NEM LHE DERAM GRAÇA. O negar-se a dar graça a Deus pelo Seu amor e bondade para com os homens é uma das causas da corrupção e idolatria. A ingratidão endurece o coração e induz aos homens a olvidar o Ser a quem não querem expressar gratidão.SE TORNARAM NULOS. Gr. Mataióõ, “fazer-se néscios” ou “chegar-se a ser vãos. Os gentios se havia feito vãos e néscios ideando vaidade. A mente humana que adora ídolos mudos de ouro, madeira ou pedra se faz semelhante ao objetos de seu culto (Sal. 115: 8). Comparar-se com kenós, palavra que se traduz “vão”( I Cor 15: 10), e que significa “vazio” ou “oco” .RAZOAMENTOS. Gr. Dialogismós, “razoamento”, “pensamento”, especulação. Paulo está usando este termo pra referir-se as vãs idéias e especulações que haviam chegado aos gentios acerca de Deus, em oposição a verdade que uma vez haviam conhecido e que todavia lhes era apresentada nos obras criadas por Deus (vers.20).NESCIO. Literalmente “sem entendimento” (Mat. 15: 16), por tanto, “sem inteligência”, insensato.CORAÇÃO. Termo que se usa para referir a todas as faculdades humanas do pensamento ( Rom 10: 6), a vontade ((I Cor 4: 5), ou o sentimento (Rom 9: 2). Os Judeus consideravam que o coração era a sede da vida intima do homem. Ali poderia albergar-se o Espírito Santo (cap. 5: 5), os maus desejos ( Rom 1: 24; cf. Mar. 7: 21-23).FOI ENTERNEBRECIDO. Os homens haviam ido tão profundamente à ignorância e o pecado, que suas mentes se haviam enternebrecido e era insensível; já não percebiam nem entendiam a verdade. O propósito de satanás no grande conflito tem sido produzir sempre tal enternebrecimento. Deus tem dado a cada homem “individualidade, a faculdade de pensar e fazer” (Ed, 15). A salvação depende do reto exercício e do desenrolar desta faculdade ao escolher ter fé em Deus e obedecer a Sua vontade. Por tanto, durante quase seis mil anos, o propósito deliberado de Satanás tem sido debilitar e destruir esta faculdade que tem sua origem em deus, para que os homens cheguem a ser completamente incapazes de reconhecer, receber e praticar a verdade.

“Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia ele em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador. "E criou Deus o homem à Sua imagem" (Gên. 1:27), e era Seu intento que quanto mais o homem vivesse tanto mais plenamente revelasse esta imagem, refletindo mais completamente a glória do Criador. Todas as suas faculdades eram passíveis de desenvolvimento; sua capacidade e vigor deveriam aumentar continuamente. Vasto era o alvo oferecido a seu exercício, e glorioso o campo aberto à sua pesquisa. Os mistérios do universo visível - as "maravilhas dAquele que é perfeito nos conhecimentos" (Jó 37:16) convidavam o homem ao estudo. Aquela comunhão com Seu criador, face a face e toda íntima, era o seu alto privilégio. Houvesse ele permanecido fiel a Deus, e tudo isto teria sido seu para sempre. Através dos séculos infindáveis, teria ele continuado a obter novos tesouros de conhecimentos, a descobrir novas fontes de felicidade e a alcançar concepções cada vez mais claras da sabedoria, do poder e do amor de Deus. Mais e mais amplamente teria ele cumprido o objetivo de sua criação, mais e mais teria ele refletido a glória do Criador.Pela desobediência, porém, isto se perdeu. Com o pecado a semelhança divina ficou obscurecida, sendo quase que totalmente apagada. Enfraqueceu-se a capacidade física do homem e sua capacidade mental diminuiu; ofuscou-se-lhe a visão espiritual. Tornou-se sujeito à morte. Todavia, o ser humano não foi deixado sem esperança. Por infinito amor e misericórdia foi concebido o plano da salvação, concedendo-se um tempo de graça. Restaurar no homem a imagem de seu Autor,

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levá-lo de novo à perfeição em que fora criado, promover o desenvolvimento do corpo, espírito e alma para que se pudesse realizar o propósito divino da sua criação - tal deveria ser a obra da redenção. Este é o objetivo da educação, o grande objetivo da vida.” (ED, 15-16)

Por esta razão, uma das primeiras promessas do Evangelho e a mais necessária, e que Deus dará ao homem um coração novo, ou seja, uma mente nova (Eze. 36: 26; cf. João 3: 3). As palavras “os darei um coração novo” (Eze. 36: 26) significa, “os darei uma mente nova”. A mensagem de Paulo na Epistola aos Romanos é que está maravilhosa transformação do coração e da mente tem sido feita possível para todo o que tem fé em Cristo.22. SER SABIOS. Paulo não está referindo simplesmente as pretensões da filosofia grega, ainda que o colocou em um nível inferior esse tipo de sabedoria (I Cor 1: 18-25). Está descrevendo a infatuação daqueles cuja a sabedoria se relaciona com qualquer tipo de separação voluntária da verdade divina, a qual originalmente deve haver surgido a idolatria em suas muitas e fantásticas formas. Os homens se apartaram do verdadeiro conhecimento de Deus por sua suposta sabedoria, e o paganismo foi o resultado inevitável.SE FIZERAM NESCIOS. A idolatria foi ao extremo de sua necessidade (ver Jer. 10: 14-15), pois que necessidade poderia haver sido maior que adorar a um animal em lugar de Deus?23. TROCARAM. Os homens dominados por sua necessidade, haviam trocado o culto a Deus pelo o de imagens. Em fez de levar a olhar a um Ser revestido de majestade e poder, se inclinavam perante répteis e bestas. Trocaram um glorioso objeto de culto pelo o que degrada e humilha (ver Sal. 106: 20; Jer. 2: 11). O homem foi colocado como o senhor dos seres irracionais (Sal 8: 6-8), porém se degradou a si mesmo rendendo culto as criaturas que Deus fez para que lhe servissem (cf Oseías 8: 6).INCORRUPTIVEL. É dizer, não sujeito a morte, por tanto, não submetido a decomposição como todas as criaturas. Paulo contrasta a “incorruptibilidade” de Deus com a “corruptibilidade” do homem. Só Deus é imutável, indestrutível, imortal e por tanto digno de adoração (I Tim 1: 17).IMAGEM.os homens não estavam satisfeitos com adorar a Deus “em Espírito”(João 4: 23-24); não se sentiam contente com a revelação que Deus fez de Si mesmo na natureza (Rom 1: 20). Preferiram representa-lo mediante imagens a semelhança d homens, aves, quadrúpedes e répteis. Paulo parece estar assinalando as etapas sucessivas da degradação moral e intelectual dos pagãos, que termina na representação do Deus vivente com répteis imundos e outros seres que se arrastam sobre a terra. Na religião grega e romana eram comum os deuses em forma humana. O culto de toda classe de seres como touros, crocodilos, serpentes e aves prevalecia no Egito. Os israelitas, imitando a idolatria do Egito, fizeram um bezerro de ouro (Exo 32: 4). Posteriormente Jerobaão erigiu dois bezerros de ouro, um em Dan, e outro em Bet-el, e lhes ofereceu sacrifícios ( I Reis 12: 28-32). Alguns dos pagãos mais cultos quem sabe consideravam as imagens só como representação simbólicas, porem muitos do povo viam nos ídolos os mesmos deuses. A Bíblia não faz uma distinção tal, sim que sensivelmente condena como idolatras a todos os adoradores de imagens (Exo 20: 4-5; Lev.26: 1; Miq. 5: 13; Hab. 2: 18-19).24. OS ENTREGOU. Quando os pagãos voluntariamente se afastaram de Deus e o eliminaram de sua mente e de seu coração, o Senhor os deixou que caminhassem em suas próprias sendas de destruição (Sal. 81: 12; Atos. 7: 42; 14: 16). Isto é parte do preço de nossa liberdade. Si os homens insistem em seguir em seus maus caminhos, Deus permitirá que o façam retirando sua bondosa ajuda e restrição. E nesse caso são deixados para que colham os resultados de suas rebelião. Sendo escravizados cada vez mais profundamente debaixo do poder do pecado (ver Rom 1: 26, 28).IMUNDICIA. É dizer, impureza, contaminação moral, como a que se especifica nos vers 26 e 27. A idolatria geralmente vem acompanhada de uma sega imoralidade, e esta era considerada antigamente como uma parte da religião.

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NAS CONCUSPICIÊNCIA. Se refere a condição moral em que já estavam quando Deus os deixou entregues as conseqüências de suas inclinações e desejos depravados. DESONRARAM ENTRE SE SEUS PROPRIOS CORPOS. Nosso corpo é o templo do Espírito Santos, porem com a imoralidade perde essa dignidade ( I Cor 6: 15-19; I Tes 4: 3-4). O paganismo deixa suas marcas no corpo, assim como também na alma dos seres humanos.25. TROCARAM A VERDADE. Trocaram a verdade divina pelo o falso.A MENTIRA. Cf. Jer. 10: 14. Os ídolos são mentiras personificadas. O homem os faz e sem duvida os vê como uma representação dAquele que fez o homem (Isa. 40: 18-20). Tem olhos porem não pode ver; têm boca porem não pode falar ( Sal. 115: 5-7; 135: 15-17).HONRANDO E LHE DANDO CULTO.”Honrando” poderia referir a render culto em forma geral; “dando culto”, a uma adoração mediante ritos e sacrifícios especiais. AS CRIATURAS. Qualquer coisa ou ser criado.ANTES QUE. Melhor “em vez de “, “primeiro que”, rejeitaram ao Criador para adorar as coisas criadas.BENDITO. Gr. Eulogétos; não é a mesma palavra que se usa nas bem-aventuranças Sal.89: 52; LXX; Rom 9: 5; IICor 1: 3; 11: 31).este louvor é especialmente apropriado aqui, pois mostra a lealdade de Paulo a Deus em contraste com a apostasia dos pagão, os quais esta descrevendo o apostolo. 26. OS ENTREGOU. Ver com vers. 24.PAIXÕES VERGOHOSAS. Literalmente “paixões de desonra”. A historia confirma a prática destes vícios antinaturais na sociedade pagam; porem em contraste com a liberdade os escritores pagãos de seus dias, Paulo descreve com muita reserva a imoralidade que prevalecia então. Considerava que até era uma vergonha falar de tais coisas(Efe 5; 12).27. HOMENS...UNS COM OUTROS. Paulo refere enfaticamente as depravadas aberrações de Sodoma, homossexualismo.RETRIBUIÇÃO DEVIDA. O castigo de seus erros, fruto da idolatria, foi uma degradação física, mental e espiritual; a conseqüência inevitável do que havia feito.28. NÃO APROVARAM. Isto implica que rejeitaram a Deus conscientemente. Negaram-se a reconhecê-lo. Em vez de aumentar seu conhecimento de Deus (vers 21), suprimiram a verdade(vers 18), e se converteram nos gentios que não conhecem a Deus ( I Tes 4: 5).TER EM CONTA. Gr. Epignõsis, “completo conhecimento”.REPROVADA. Gr adókimos, “desaprovado”. Uma palavra da mesma raiz, dokimázõ, “aprovar”, se usou na primeira parte do versículo (aprovaram). Como não “aprovaram” receber o conhecimento de Deus, o Eterno os entregou a uma mente “reprovada”; e como conseqüência de sua determinação de olvidar de Deus, Ele os abandonou ao malvado estado mental que haviam escolhido e que Ele não podia aprovar.NÃO COMVEM. É dizer, impróprio, indecente. 29. INJUSTIÇA. Um termo geral já usado para descrever a condição que merece a ira de Deus (vers 18). Comparar com a lista de pecados em Gál 5: 19-21; I Tim 1: 9-10; II Tim 3: 2-4)FORNICAÇÃO. A evidencia textual (cf pág 10) se inclina pela a omissão desta palavra.PERVERCIDADE. Termo geral para expressar baixeza, malignidade, vileza, maldade.AVAREZA. O desejo de ter mais. Paulo também descreve este pecado como idolatria.MALDADE. Gr. Kakia, Cujo o significado é algo similar ao de poneria ( ver com perversidade). Alguns sugere que poneria representa uma impiedade ativa, em contraste com kakia, que destaca um estado interior de impiedade.INVEJA. Gr.fthónos. a inveja também está na lista das obras da carne (Gal 5: 19-21)CONTENDAS. Gr éris, “contenda”. Paulo não se refere a discursões em sentido moderno do termo. A palavra grega destaca principalmente os elementos da luta, disputa e ira (cf. Rom 13: 13; I Cor 1; 11; 3: 3; II Cor 12: 20; Gal. 5: 20; Fil. 1: 15; I Tim. 6: 4; Tito 3: 9. Em todas essas passagens se tem traduzido “contendas” na RVA, exceto no ultimo a onde se traduz “contenções”.

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ENGANOS. Gr dolos, “astúcias”, “engano”. Esta palavra está em Mat. 26: 4 ; João 1: 47; Atos 13: 10; I Tes 2: 3 a onde se traduzido engano. “No início do grande conflito, declarara Satanás que a lei divina não podia ser obedecida, que a justiça era incompatível com a misericórdia, e que, fosse a lei violada, impossível seria ao pecador ser perdoado. Cada pecado devia receber seu castigo, argumentava Satanás; e se Deus abrandasse o castigo do pecado, não seria um Deus de verdade e justiça. Quando o homem violou a lei divina, e Lhe desprezou a vontade, Satanás exultou. Estava provado, declarou, que a lei não podia ser obedecida; o homem não podia ser perdoado. Por haver sido banido do Céu, depois da rebelião, pretendia que a raça humana devesse ser para sempre excluída do favor divino. O Senhor não podia ser justo, argumentava, e ainda mostrar misericórdia ao pecador.Mas mesmo como pecador, achava-se o homem, para com Deus, em posição diversa da de Satanás. Lúcifer pecara, no Céu, em face da glória divina. A ele, como a nenhum outro ser criado, se revelou o amor de Deus. Compreendendo o caráter do Senhor, conhecendo-Lhe a bondade, preferiu Satanás seguir sua própria vontade independente e egoísta. Essa escolha foi decisiva. Nada mais havia que Deus pudesse fazer para o salvar. O homem, porém, foi enganado; obscureceu-se-lhe o espírito pelo sofisma de Satanás. A altura e a profundidade do amor divino, não as conhecia o homem. Para ele, havia esperança no conhecimento do amor de Deus. Contemplando-Lhe o caráter, podia ser novamente atraído para Ele.Por meio de Jesus, foi a misericórdia divina manifesta aos homens; a misericórdia, no entanto, não pôs de parte a justiça. A lei revela os atributos do caráter de Deus, e nem um jota ou til da mesma se podia mudar, para ir ao encontro do homem em seu estado caído. Deus não mudou Sua lei, mas sacrificou-Se a Si mesmo em Cristo, para redenção do homem. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo." II Cor. 5:19.A lei requer justiça - vida justa, caráter perfeito; e isso não tem o homem para dar. Não pode satisfazer as reivindicações da santa lei divina. Mas Cristo, vindo à Terra como homem, viveu vida santa, e desenvolveu caráter perfeito. Estes oferece Ele como dom gratuito a todos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a dos homens. Assim obtêm remissão de pecados passados, mediante a paciência de Deus. Mais que isso, Cristo lhes comunica os atributos divinos. Forma o caráter humano segundo a semelhança do caráter de Deus, uma esplêndida estrutura de força e beleza espirituais. Assim, a própria justiça da lei se cumpre no crente em Cristo. Deus pode ser "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus". Rom. 3:26.” ( DTN,761-762)

COMENTÁRIO DE APOCALIPSE 12: 9. FOI LANÇADO FORA. Satanás e seus anjos foram laçados (ou expulsos), desde épocas passadas (2 Ped.2:4) antes da criação deste mundo. Sem duvida parece que até o momento do drama da cruz podia chegar até aos seres celestiais em um grau limitado, possivelmente como “príncipe deste mundo”(João 12:31; Luc. 4:6), porém não como habitante do céu, podia entrar nos recintos celestiais( cf. RH 26-27; ver. com. “ em terra”). Esta pode ser, sem duvida, a expulsão definitiva que ocorreu na cruz, como declarou o nosso Senhor (João 12:31-32). É evidente pelo o contexto (ver. 10-13) que João se está referindo mais especialmente aos acontecimentos relacionados com o triunfo de Cristo na cruz. Podem notar-se os seguintes pontos:1 A proclamação que faz uma grande voz nos céu (ver. 10-12) é mais ou menos um parêntese, cujo propósito e explicar o significado da expulsão de Satanás (vers. 9), em primeiro lugar aos habitantes do céu e logo os desta terra. Depois deste parêntese explicatório, o vers. 13 continuam a narração das atividades de Satanás a partir do lugar de onde havia caído (ver.9). Por conseguinte o vers. 10-12 constitui principalmente uma declaração relativa ao estado do plano de salvação o momento em que Satanás foi jogado para a terra.2. A primeira declaração da “grande voz” consiste em uma serie de fatos relacionados com o triunfo de Cristo na cruz sobre Satanás, que assegurou o plano da Salvação, deu poder para resistir os enganos de Satanás, e assegurou o reino de Cristo e foi confirmado seu poder – literalmente – autoridade de ser o Salvador do homem e Sumo Sacerdote e Rei (Mat. 28:18)

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3 A razão que se dá em Apoc.. 12:10 para esta quadrúpede vitória e muito especifica: que tem sido lançado fora o acusador de nossos irmãos, o qual relaciona claramente o que se tem feito com esta expulsão do vers.9.4 No tempo da explosão dos vers .9-10,13. O acusador de nossos irmãos já havia estado acusando ativamente “diante de nosso Deus dia e noite. É obvio que esta caída ocorreu depois de que Satanás havia estado acusando durante certo tempo os irmãos, por tanto esta não pode ser a expulsão original de Satanás, a qual foi, por suposto, antes da criação da terra e de Adão e Eva”.5. O vers 11. Declara especificamente que foi “o sangue do Cordeiro” – a morte de Cristo na cruz – a que havia feito possível à vitória sobe “o acusador de nossos irmãos”.O GRANDE DRAGÃO. Ver. com. vers. 3.SERPENTE. Uma referência à serpente que enganou a Eva, que representa a Satanás. (Gen. 3:1)ANTIGA. Cf. João 8: 44. antiga serpente, que é o diabo.DIABO. “Caluniador”(ver. com. mat. 4:1)SATANÁS. Satanás, transliteração do Heb, Satã, que significa “adversário”(ver. com. Zac.3:1).ENGANADOR.(sedutor). “Fazer errar”(desarrear,enganar” (ver. com. mat. 18:12)MUNDO. Mundo “habitado” ”morar”(ver. com. Mat 4:8).TERRA. O conflito no céu começou devidos os planos para a criação do homem (ver. 3 SG,36). Quando a terra foi criada e entregue á Adão, Satanás se esforçou para fazer cair o homem que acabava de ser criado. Quando conseguiu que Adão e Eva caíssem reclamou a possessão da Terra (ver. com.mat. 4: 8-9), porém não limitou seus esforços, só a esta Terra, mas também tentou os habitantes de outros mundos ( PE. 290). Não terá fim suas tentações, enquanto Cristo não voltar, quando Satanás será completamente confinado a esta Terra por mil anos ( ver. com.Apoc. 20:3).

“A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas, derrubadas pelo terremoto, jaziam em montões. Montanhas tinham sido removidas de seus lugares, deixando grandes cavernas. Enormes pedras, lançadas pelo mar, ou arrancadas da própria terra, estavam espalhadas por toda a sua superfície. Grandes árvores tinham sido desarraigadas, e se espalhavam pela terra. Aqui deve ser a morada de Satanás com seus anjos maus, durante mil anos. Aqui estará ele circunscrito, para errar para cá e acolá, sobre a revolvida superfície da Terra, e para ver os efeitos de sua rebelião contra a lei de Deus. Durante mil anos, ele poderá consumir o fruto da maldição, que ele determinou. Restrito apenas à Terra, Satanás não terá o privilégio de percorrer outros planetas para tentar e molestar os que não caíram. Durante esse tempo, Satanás sofre extremamente. Desde a queda, suas más características têm estado em constante exercício. Mas deve ele então ser despojado de seu poder e deixado a refletir na parte que desempenhou desde sua queda, e aguardar com tremor e terror o terrível futuro, em que deverá sofrer por todo o mal que perpetrou, e ser castigado por todos os pecados que fez com que fossem cometidos.” (PE, 290)

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