A Senhora Da Luz Velada, Aumbhandan

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A SENHORA DA LUZ VELADA, AUMBHANDAN.W.W. da Matta e Silvada obra Umbanda sua Eterna Doutrina SENHORA DA LUZ - QUEM S? - Eu sou a Umbanda - vibrao mgica de amor e fora - ELO envolvente que atinge a tudo e a todos! Como Expresso e Regra, sempre me apresentei velada pelo prprio Manto do Deus-Uno! Envolta nele, estendi as variaes de minha forma-luz sobre os povos, atravs dos sculos... No entanto, Eu sou a primitiva Revelao, Alma do Mundo, sem princpio e sem fim, dentro do seio da Eternidade! J me fiz interpretar inmeras vezes, sendo assim decantada, na concepo e na f: Eu sou a Natureza, me das coisas, senhora de todos os elementos, origem e princpio dos sculos, suprema divindade, rainha dos Manes, primeira entre os habitantes do cu, tipo uniforme dos deuses e das deusas. Sou eu cuja vontade governa os cimos luminosos do cu, as brisas salubres dos oceanos, o silncio lgubre dos infernos, potncia nica, sou pelo Universo inteiro adorada sob vrias formas, em diversas cerimnias, com mil nomes diferentes. Os Frgios, primeiros habitantes da Terra, me chamam a Deusa - me de Pessinonte; os Atenienses autctones me nomeiam Minerva, a Cecropana; entre os habitantes da ilha de Chipre, eu sou Vnus de Paphos; entre os Cretenses, armadores de arco, eu sou Diana Dichjna; entre os Sicilianos que falam trs lnguas, eu sou Proserpina, a Stigiana; entre os habitantes de Elusis, a antiga Ceres, uns me chamam Juno, outros Belone, aqui Hecate, acol a deusa de Ramonte. Mas, aqueles que foram os primeiros iluminados pelos raios do Sol nascente, os povos Etipicos, Arianos e Egpcios4, poderosos pelo antigo saber, estes, ss, me rendem um verdadeiro culto e me chamam pelo meu verdadeiro nome: rainha SIS. (Apuleio, Metamorfoses, XI, 4). 5 Porm, dentre aqueles do passado, no presente, existem muitos que conseguem me ver sem o vu de ISIS e para estes, Eu sou a Lei - a Unidade - excelsa manifestao do Verbo, que harmonizo minha tnica, atravs dos Planos e Subplanos e me fao atuante, pelo Relativo na verdade, dentro dos coraes de todas as criaturas que neles se situam. E, hoje, tambm, que de meu antigo bero, mil cnticos me evocam, farei reviver, das brumas do esquecimento, como imperativo da nova era que chegou, os Antigos Mistrios - a perdida sntese Relgio-cientfica... Obs.: Dentro desta mstica, Umbanda a Lei-Una, Expresso e Regra das Hierarquias Constitudas, manifestao do DEUS-UNO! 1 Na mitologia romana, os Manes eram as almas dos entes queridos falecidos, cuja venerao est relacionada com o culto aos antepassados. Eram honrados durante a celebrao de festivais religiosos da Roma Antiga onde se realizavam oferendas compostas por sal, po embebido com flores, sobre tudo violetas. 2 Subentende-se o interior da terra. 3 Este texto encontra-se transcrito na obra A vida Oculta e Mstica de Jesus, onde o nome grafado Diana Dichina.4 As palavras em negrito se relacionam com o ciclo de Rama 5 Apulio ou Lucius Apuleius (125DC a 164DC), filsofo e escritor romano. Nascido na Numdia, provncia romana na costa norte de frica (atual costa oriental da Arglia). Educado em Cartago e Atenas viajou pelo Mediterrneo estudando ritos de iniciao, cultos de toda classe e cerimnias variadas. Iniciado em diversos cultos de mistrios na Grcia, foi um sacerdote envolto em praticas mgicas e um filsofo mstico. Escreveu diversos poemas e tratado e sua obra mais conhecida Metamorfoses, escrita no sculo II, uma narrativa em 11 livros que conta as aventuras do jovem Lucio que transformado, por magia, em animal e s recupera a sua forma humana graas interveno de sis, a cujo servio se consagra. Os Frgios, primeiros habitantes da Terra, me chamam a Deusa -me de Pessinonte Os FrigiosA Frgia foi um reino da antiguidade situado na regio do sudoeste da sia que corresponde hoje Turquia. O povo frgio estabeleceu um reino no sculo VIII a.C., sendo devastado por invasores cimrios em 690 a.C. A lngua frgia sobreviveu at o sculo VI d.C.. A deusa-me cultuada na Frgia foi Cbele. Ela representada como uma mulher usando um longo vestido cintado, uma touca cilndrica alta (polos) e um vu cobrindo o corpo inteiro.A Deusa Apresenta-se conduzida num carro puxado por lees ou sentada num trono entre dois lees com sua mo sobre um leo e a outra segurando o tmpano (instrumento musical de percusso). O culto da Deusa Me ou Me dos Deuses um dos mais antigos cultos da bacia do mar Egeu. A Grande Me adorada na sia Menor e foi originalmente cultuada nas montanhas da Frgia, onde era conhecida como 'Me da Montanha'. Seu culto, celebrado sobretudo em zonas elevadas tem o seu centro de adorao na cidade sagrada de Pessinonte.Difundido em todo o mundo mediterrnico, foi em Roma que o culto da Me dos deuses se tornou mais florescente: Cbele tinha o poder soberano sobre todo o mundo: cu, mar, terra e subsolo, homens, animais e plantas. Todos os anos, na Primavera, era-lhe consagrada uma srie de festas que compreendiam ritos de penitncia e de mortificao (flagelao, incises sangrentas que chegavam mutilao). Uma confraria de fiis executava danas sagradas no decurso das cerimnias. O clero, formado na origem por eunucos vindos da Frgia organizou-se durante o Imprio num colgio hierarquizado de dois sexos, onde o prprio imperador ocupava o mais alto cargo. Seus templos eram sempre em montanhas ou cavernas e seus guardies eram lees ou leopardos. Assim como suas sacerdotisas, tinha uma afinidade com a natureza. TemploO Templo Matreum de Cibele foi dedicado formalmente pelo Pretor M Iunius Brutus em 10 abril do ano 191 a.C., dia comemorado como o festival do aniversrio da Deusa antiga. 1 Mtrn, na lngua helnica. Os Atenienses autctones me nomeiam Minerva, a Cecropana Os AnteniensesNa mitologia romana, Minerva era filha de Jpiter, considerada Deusa da sabedoria, da guerra e das artes. Era a Deusa protetora dos flautistas e de todos os que trabalhavam em atividades que exigiam certa habilidade manual e algum pendor artstico.MinervaPor ser a deusa da guerra, Minerva representa-se com um capacete na cabea, escudo no brao e lana na mo, tendo junto de si um mocho e vrios instrumentos Matemticos, por ser tambm deusa da sabedoria. Com Jpiter e Juno, constitua a trade divina venerada tanto em Roma como em todo o Imprio no maior templo do Capitlio.Na Antiga Grcia, ela atendia pelo nome de Atenas ou Palas Atenas. 1 Natural do pas em que habita e proveniente das raas que ali sempre habitaram. 2 Em aluso a Ccropes, rei de Atenas 3 A deusa Juno, divindade itlica da luz, era particularmente adorada pelas mulheres, que invocavam, cada uma delas, a sua prpria "luz" (princpio feminino). Na mitologia era irm e esposa de Jpiter. "Entre os habitantes da ilha de Chipre, eu sou Vnus de Paphos" VnusVnus a deusa do panteo romano, uma antiga e modesta divindade presidia vegetao e fecundidade antes de ser assimilada, a partir do sc. II a.C., Afrodite grega, deusa do amor e da beleza. O mito do nascimento conta que surgiu de dentro de uma concha de madreprola, tendo sido gerada pelas espumas. Vnus foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos, sobretudo na cidade de Pafos, onde o templo era admirvel. Originrio de Chipre, o seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas. Teve diversas representaes, atravs dos sculos, mas nenhuma foi mais famosa do que a Vnus de Sandro Botticelli, retratada na obra, O Nascimento de Vnus. Chipre uma ilha situada no mar Egeu ao sul da Turquia. "Entre os Cretenses, armadores de arco, eu sou Diana Dichjna" DianaIdentificada como Diana em Roma ou rtemis na Grcia, deusa da caa e a mais pura e casta das divindades, sempre foi uma fonte inesgotvel da inspirao dos artistas. Ela era, ao mesmo tempo, nobre e bela, severa e elegante. Adorada tambm como Potmia, nas proximidades das fontes e dos rios, recebia uma venerao especial por parte dos camponeses, que a consideravam divindade protetora dos campos, favorecendo a multiplicao das espcies animais e vegetais. Caadora infatigvel a deusa dos animais selvagens e da caa, bem como dos animais domsticos, e por isso cultuada em templos rsticos nas florestas, onde os caadores lhe ofereciam sacrifcios. A deusa tinha diferentes nomes: na Terra era rtemis, ou Diana; no Cu, era Lua; nos Infernos, Hcate. Templo de DianaO mais famoso dos santurios de rtemis ficava em feso. Considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo. Foi o maior templo do mundo antigo, e durante muito tempo o mais significativo feito da civilizao grega e do helenismo. Foi construdo no sculo VI a.C. no porto mais rico da sia Menor. Era composto por 127 colunas de mrmore, com 20 metros de altura cada uma. Atualmente, apenas uma solitria coluna do templo se mantm, aps sucessivos terremotos e saques. Outro santurio afamado ficava no bosque junto ao lago Nemi. Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construdo pelo rei Servius Tulius no sculo VI a.C.Diana caadora representada, como caadora que , vestida de tnica, calando coturno e trazendo a aljava sobre a espdua, com um arco na mo e um co ao seu lado. Outras vezes ela vista acompanhada de suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Ela tambm mostrada ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois ces; ou ento em um carro puxado por coras, mas trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas.A Deusa Relativo a Creta, ilha da Grcia Nemi um pequeno lago circular vulcnico na regio italiana do Lcio, 30 km ao sul de Roma. Aljava, nome de origem rabe, um equipamento, espcie de coldre ou estojo, usado para carregar as flechas usadas pelos arqueiros desde a mais remota Antigidade. "Entre os Sicilianos que falam trs lnguas, eu sou Proserpina, a Stigiana" Proserpina ou Prosrpina (correspondente na mitologia grega a Persfone ou Kor, ou ainda, Cora) era uma das mais belas deusas de Roma. descrita como uma mulher de olhos escuros, possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram.ProserpinaDeusa da agricultura, raptada por (Pluto), deus dos infernos (ilustrao), tornou-se rainha das regies das sombras. Tanto Proserpina como Pluto, eram cultuados em algumas regies como divindades misteriosas da fecundao da terra.Os gregos a temiam e salvo excees, no dia a dia evitavam falar seu nome (Persfone) chamando-a de Hera. Em Roma ela tinha vrios ttulos, entre os quais, Juno.Proserpina 2Entre muitos rituais atribudos a ela, cita-se que ningum poderia morrer sem que a rainha do mundo dos mortos lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava vida. Na Siclia, o culto dessa deusa era muito solene, e os sicilianos garantiam sua promessa por juramento feito sob a gide da deusa. Nos funerais, as pessoas batiam no peito para louv-la, enquanto os amigos e os servidores do morto algumas vezes cortavam o cabelo e atiravam os fios na pira fnebre, para abrandar essa divindade. A ela, eram imolados ces, e os gregos acreditavam que Persfone fazia reencontrar objetos perdidos. A rainha representada ao lado de seu esposo, num trono de bano, segurando um facho com fumos negros. A papoula e o narciso lhes so dedicados. A ela tambm eram associadas s serpentes. "Entre os habitantes de Elusis, a antiga Ceres." Ceres, na mitologia romana, equivalente deusa grega, Demter. Patrona da Siclia, Ceres era a deusa da agricultura, das plantas que brotam (particularmente dos gros) e do amor maternal.CeresO culto a Ceres foi introduzido em Roma com o intuito de acabar com a fome. A era invocada como a deusa dos gros. A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos em Maio. Nos altares de sacrifcios dos seus templos eram oferecidas porcas prenhas, smbolos da fecundidade. A venerao de Ceres ficou associada s classes plebeias, que dominavam o comrcio de cereais. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino em Roma. A Cerealia Romana, donde deriva a palavra cereal, era um festival da Primavera celebrado em sua honra, instituidos no sculo III a.C. e celebrados anualmente. Ceres era retratada na arte com um cetro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de orelhas de trigo. A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associao da deusa com os gros comestveis. O nome Ceres provm de "ker", de raiz Indo-Europeia e que significa "crescer", tambm a raiz das palavras "criar" e "incrementar". "Uns me chamam Juno, outros Belone."JunoNa mitologia romana, Juno a deusa da famlia e do cimes, equivalente a Hera da mitologia grega. Retratado como majestosa e solene, muitas vezes coroada com os polos (uma coroa alta cilndrica usada por vrias deusas), pode ostentar na sua mo uma rom, smbolo da fertilidade. A vaca e o pavo, sua ave favorita. eram animais relacionados com ela.Tornou-se uma deusa do feminino, patente em todos os momentos da vida das mulheres e, recorrendo a diversos ttulos, poderia ser invocada para proteo em todos esses momentos. Ao lhe ser dada uma figura totalmente feminina, as mulheres de Roma passavam a ter uma figura que as inspirava a grandes feitos, mas apenas nas tarefas consideradas femininas por excelncia, como o casamento, nascimento dos filhos, tarefas domsticas, entre outras. "Aqui Hcate, acol a deusa de Ramonte." Hcate era uma divindade misteriosa, que tem inmeros atributos na mitologia grega. Ela reina sobre a bruxaria, a morte, o nascimento, o renascimento e a renovao. Historicamente, Hcate uma Deusa que se originou nos mitos do sudoeste da sia menor, e foi assimilada na religio grega a partir do sculo 6 a.C.HcateHekat, uma antiga palavra egpcia que significa "Todo o poder", pode ser a origem do nome Hcate. Entre os romanos era chamada de Trvia, em virtude de sua conexo com as encruzilhadas trplices.Existiram pouqussimos Templos dedicados a Hcate e os poucos que foram encontrados so de escassa informao ou no totalmente documentados.Muitos dos Santurios devotados a Ela eram pequenos e no tinham grandes ou preciosos materiais.

Era considerada a deusa da magia, do encantamento e da noite e acreditava-se que vagava noite pela terra, vista somente pelos ces, cujo latido indicava sua aproximao. Era evocada nas encruzilhadas durante a noite e ali se erguiam suas esttuas. Essas esttuas eram abundantes nos campos da antiguidade e junto delas colocavam-se oferendas ou nas margens das estradas. a ela que se atribui a inveno da feitiaria. Considerada a padroeira das Bruxas, em alguns lugares da Tesslia, cultuada por grupos exclusivos de mulheres sob a luz da Lua. Os magos e bruxas da Antiga Grcia lhe faziam oferendas no final de cada lua nova.As 3 FacesHcate oferecia proteo contra o mal, especificamente contra espritos malignos e maldies. Neste aspecto, seu culto era realizado nos portes de entrada, onde esttuas eram colocadas em sua homenagem. O cipreste estava associado a Hcate. Seus animais eram os cachorros, lobos e ovelhas negras. Os marinheiros consideravam-na sua deusa titular e pediam-lhe que lhes assegurasse boas travessias. Suas representaes mostram-na carregando tochas e muitas vezes aparecendo como uma Deusa Trplice. Era representada com trs corpos e trs cabeas, ou um corpo e trs cabeas. Levava sobre a testa o crescente lunar (tiara chamada de pollos), tochas nas mos e serpentes enroladas em seu pescoo. Suas trs faces simbolizam a virgem, a me e a senhora. Ela transmite o poder de olhar para trs direces ao mesmo tempo. Esta deusa sugere que algo no passado est amarrando o presente e prejudicando planos futuros. Com o fim do matriarcado na Grcia, Hcate se tornou a senhora dos ritos e da magia negra. As trs faces passaram a simbolizar seu poder sobre o mundo subterrneo, onde morava, ajudando deusa Persfone a julgar os mortos; a terra, onde rondava nas luas novas; o mar, onde tinha seus casos de amor. Esse trplice poder de Hcate comparvel ao trplice domnio sobre o mar, a terra e o cu. Hcate tambm a deusa dos caminhos, dando humanidade novos caminhos a serem seguidos. Deusa forte e poderosa por excelncia uma das grandes deusas dos mistrios de Elusis. "Mas, aqueles que foram os primeiros iluminados pelos raios do Sol nascente, os povos Etipicos, Arianos e Egpcios, poderosos pelo antigo saber, estes, ss, me rendem um verdadeiro culto e me chamam pelo meu verdadeiro nome: rainha SIS." sissis, deusa da mitologia egpcia, cuja adorao se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano, foi cultuada como modelo da me e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesos, oprimidos, assim como, a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. sis a deusa da maternidade e da fertilidade.sis tambm foi conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianas de quem "todos os comeos" surgiram, e foi a Senhora dos eventos mgicos e da natureza. Em mitos posteriores, os antigos egpcios acreditaram que as cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lgrimas de tristeza pela morte de seu marido, Osris.sis 2As origens do seu culto so incertas, mas acredita-se ser oriundo do delta do Nilo. Os primeiros registros escritos acerca de sua adorao surgem pouco depois de 2500 a.C., durante a V dinastia egpcia, perodo em que so encontradas as primeiras inscries literrias a seu respeito, embora o culto apenas venha a ter tido proeminncia ao final da histria do antigo Egipto.Seu culto difundiu-se alm das fronteiras do Egito. Durante os sculos de formao do cristianismo, a religio de sis obteve conversos de todas as partes do Imprio Romano. Na prpria pennsula Itlica, a f nesta deusa egpcia era uma fora dominante. Em Pompia, as evidncias arqueolgicas revelam que sis desempenhava um papel importante. Em Roma, templos e obeliscos foram erguidos em sua homenagem. Na Grcia Antiga, os tradicionais centros de culto em Delos, Delfos e Elusis foram retomados por seguidores de sis, e isto ocorreu no norte da Grcia e tambm em Atenas. As inscries mostram que possua seguidores na Glia, na Espanha, na Alemanha, na Arbia Saudita, na sia Menor, em Portugal, na Irlanda e muitos santurios mesmo na Gr-Bretanha. sis representa o amor,a magia e os misterios da regio. No Egito, existiram trs grandes templos em homenagem a sis: em Behbeit el-Hagar, no delta do Nilo, atualmente em runas; em Dendara, no Alto Egito, onde existe um santurio a Hathor parcialmente preservado; em Filas. Na ilha de Filas, no Alto Nilo, o culto a sis e Osris persistiu at ao sculo VI, ou seja, muito tempo aps a ascenso do Cristianismo e a subseqente supresso do paganismo. Filas foi o ltimo dos antigos templos egpcios a ser fechado. Pouca informao chegou at ns acerca dos antigos rituais egpcios. Entretanto muitos de seus sacerdotes e sacerdotisas at o perodo greco-romano, eram curadores e teriam exercido outros poderes especiais, incluindo a interpretao dos sonhos e a capacidade de controlar o tempo atmosfrico, o que faziam atravs de tranas ou penteados nos cabelos. Esta ltima habilidade era conceituada, uma vez que os antigos egpcios consideravam que os ns tinham poderes mgicos.sis 3Por causa desta associao entre ns e poder mgico, um smbolo de sis foi o "tiet" ou tyet, tambm denominado como "Lao de sis". Em muitos aspectos, o "tiet" se assemelha a uma cruz Ankh e muitas vezes foi usado como um amuleto funerrio, confeccionado em madeira, pedra ou vidro. Durante o perodo greco-romano, a rosa foi usada em seu culto. A procura de rosas por todo o imprio tornou a sua produo em uma importante indstria. Na arte, sis foi originalmente retratada como uma mulher com um vestido longo e coroada com o hierglifo que significava "trono". Tambm representada com cornos de uma vaca, com o disco solar inscrito entre eles, na cabea. s vezes, tambm foi retratada com o seu filho pequeno, Hrus (o fara), com uma coroa e um abutre. Ocasionalmente, foi representada ou como um abutre pairando sobre o corpo de Osris, ou com o Osris morto em seu colo enquanto por artes mgicas o trazia de volta vida. A magia um elemento central em toda a mitologia de sis, possivelmente mais do que para qualquer outra divindade egpcia. sis tinha um papel central nos rituais e feitios egpcios, nomeadamente os de proteo e cura. As perspectivas Romanas dos cultos eram sincrticas, vendo nas novas divindades meros aspectos locais dos que lhes eram familiares. Para muitos Romanos, a sis egpcia era um aspecto da Cibele Frgia, cujos ritos estavam h muito implantados em Roma. De fato, ela foi conhecida como "sis dos Dez Mil Nomes". Pesquisa: YACYAMARA