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A teoria do conhecimento
11/04/23www.nilson.pro.br
1
A filosofia se divide em três grandes campos de investigação. A teoria da
ciência, a teoria dos valores e a concepção de universo. Esta última é na verdade a metafísica; a teoria dos valores se divide em ética e religião e a primeira se divide em lógica e teoria do conhecimento. É interessante fazer a distinção entre as duas modalidades
da epistemologia .
A teoria do conhecimento
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A lógica trata do pensamento puro, dos princípios básicos que norteiam o nosso pensamento, dos mecanismos inerentes a nossa mente. A teoria do conhecimento trata da referencia do pensamento aos objetos, da verdade no conhecimento e de como ocorre e evolui o nosso conhecimento, ou seja,
a explicação filosófica do conhecimento humano
A teoria do conhecimento
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História: A preocupação epistemológica vem desde a Grécia, entretanto o aparecimento da teoria do conhecimento como disciplina filosófica aparece só na idade moderna com Locke. Ele foi o primeiro a tratar de forma sistemática a origem , a essência e a certeza do conhecimento.
A teoria do conhecimento
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Conhecimento: O conhecimento constitui-se no encontro da
consciência (sujeito) com o objeto. Essa relação pressupõe uma dupla
conotação : Na medida que o sujeito apreende o objeto, este é apreendido por aquele. Desta forma, o sujeito sai de sua esfera e adentra na esfera do
objeto criando uma imagem do mesmo na sua consciência cognoscente.
A teoria do conhecimento
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Conhecimento: O conceito de verdade relaciona-se com a
essência do conhecimento. Mas o que é verdade ? A verdade é a
concordância da imagem apreendida com o objeto. Assim, conclui-se que o objeto não pode ser nem verdadeiro nem falso e
está além da verdade e da falsidade.
A teoria do conhecimento / possibilidade
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A - Dogmatismo: Esta posição defende que não existe o problema do
conhecimento . É evidente que a apreensão por parte do sujeito do objeto ocorre e é válida. A razão humana é suficiente e a dúvida quanto a sua eficácia inexiste. (...)denota um falta de reflexão
epistemológica.
A teoria do conhecimento/possibilidade
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B – Ceticismo: Apresenta-se como antítese do dogmatismo. O ceticismo defende a
impossibilidade de apreensão do objeto, logo não devemos formar nenhum juízo sobre os objetos, e sim , nos abster de julgar. Essa postura deve-se
a constatação de como o sujeito e a cultura influenciam o conhecimento, o que acaba por
fazer o objeto invisível, pelo menos na sua forma real. Assim pode-se inferir que não há
conhecimento e que dois juízos contraditórios são igualmente verdadeiros.
A teoria do conhecimento/possibilidade
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B – Ceticismo: Na era moderna, o ceticismo também tem lugar. Montaigne e Hume defendem o ceticismo, mas em
áreas especificas com a ética e a metafísica, respectivamente. Assim como Descartes em sua dúvida metódica que se apresenta como um ceticismo metódico.
Comte com o positivismo mostra o ceticismo metafísico pois defende só a
experiência fugindo da metafísica
A teoria do conhecimento/possibilidade
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C - Subjetivismo e relativismo: O subjetivismo postula que existe uma verdade que é suscetível de apreensão, mas que não existe uma verdade universalmente
válida. A verdade é limitada ao sujeito individual do conhecimento e não compreende todo o conjunto
dos seres humanos.
A teoria do conhecimento/possibilidade
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C - Subjetivismo : O relativismo é um parente próximo do subjetivismo na medida em que afirma que não há verdade universalmente válida. Mas
difere dele porque afirma que a validade da verdade é limitada pelo
meio e pelo tempo onde ela é cognoscível, em detrimento a consciência cognoscente do
subjetivismo.
A teoria do conhecimento/possibilidade
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D – Pragmatismo: A verdade significa útil, valioso e fomentador
de vida. / O pragmatismo muda este conceito porque considera o homem um ser de ação e não teórico. Assim,
o conhecimento humano tem seu valor dado em função de seu destino prático. Filósofos que de certa forma
acolheram o pragmatismo foi Nietzsche.
A teoria do conhecimento/possibilidade
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E - Criticismo: É comum dividir as correntes supraditas em dois grandes campos: o
dogmatismo e o ceticismo (...) O criticismo une a confiança na razão em conhecer a realidade ( e
esta apresenta-se como una e cognoscível) com a desconfiança do ceticismo frente ao
conhecimento já determinado, não aceitando nada despreocupadamente. Desse modo, seu comportamento não é nem dogmático nem
céptico e sim, crítico e reflexivo. Platão, Descartes, Hume e Leibnitz valeram- se desta
postura em seus estudos mas foi Kant seu fundador de fato
A teoria do conhecimento/origem
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A – Racionalismo: A fonte principal de nosso conhecimento é a razão, o pensamento por si só.
A razão produz os verdadeiros conhecimentos, que seriam aqueles universalmente válidos e logicamente coerentes ,como por exemplo : o
todo é maior que a parte e as matemáticas. Este tipo de conhecimento é a priori, ou seja não é baseado na experiência, o que o torna assim provando que o conhecimento verdadeiro só
provém do pensamento puro.
A teoria do conhecimento/origem
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B – Empirismo: A única fonte do conhecimento humano é a experiência. O espírito humano é
vazio , uma tábula rasa.. Seus maiores defensores são aqueles provenientes das ciências
naturais, onde a experiência tem papel preponderante. Locke foi o fundador moderno de tal postura afirmando que a psique era um papel em branco e que tudo provinha da experiência não existindo conhecimento inato. Mill e Hume seguem a mesma linha afirmando que não há
proposições a priori e até mesmo as leis básicas do pensamento são resultado de experiências de
outrora.
A teoria do conhecimento/origem
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C – Intelectualismo: Este afirma que tanto a experiência quanto o pensamento
fazem parte da produção do conhecimento. diz que os conceitos não
são a priori mas sim abstraídos da experiência e esses conceitos são
decodificados pela razão humana que organiza e julga as percepções e
impressões cedidas pela experiência. Aristóteles e Tomas de Aquino eram
representantes de tal posição.
A teoria do conhecimento/origem
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D – Apriorismo: Razão e experiência são os constituintes
de nosso conhecimento e nos temos elementos a priori que nos
ajudam a formular o saber ( aproximação com o
racionalismo). Esses elementos são formais, ou seja, recipientes que recebem o conteúdo, que é a experiência. Kant foi o fundador
Materialismo
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Assim, a base material ou econômica constitui a
"infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta na "super-estrutura", ou seja, nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da
época.
Materialismo
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Segundo Marx, a base material é formada por forças produtivas (que são as ferramentas, as máquinas, as técnicas, tudo aquilo que permite a
produção) e por relações de produção (relações entre os que são proprietários dos meios de produção
as terras [as matérias primas, as máquinas]e aqueles que possuem
apenas a força de trabalho).
Materialismo
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Dialética? A dinâmica
TESE+ANTITESE=SÍNTESE expressa a
contundência deste ensinamento.