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A União Europeia no Espaço
Pós-Soviético: O Poder
Normativo de Bruxelas na
“Vizinhança Comum” face à
Rússia
Mestrado em Estudos Europeus
Provas Públicas Universidade do Minho – EEG
Braga, 15 de Novembro de 2012
Papel das normas e valores
Teoria construtivista:
1) as RI são, acima de tudo, socialmente construídas.
2) O contributo de Wendt
Construtivismo UE
Norma como principal conceito operacional deste trabalho:
deve ser entendido como sendo portador de um imperativo moral que o desassocie
da mera lógica de poder.
Ofertas de Política Externa Rússia
• Projectos de OI’s supranacionais
• Aquisição de empresas
• Regime de vistos
• Influência media
• Reforço laços culturais
• Estratégias de pressão política (energia, apoio a movimentos independentistas, exigências territorias, instrumentalização da questão da língua, da diáspora russa, etc.)
União Europeia
• APC’s
• PEV/Parceria Oriental
• AA’s
A Política Europeia de Vizinhança
- Alternativa ao alargamento
- Política transpilar
- Planos de Acção
- Instrumentos:
•Acesso ao Mercado Interno
•Assistência técnica e financeira (ENPI)
•Condicionalidade
A Política Europeia de Vizinhança Fragilidades
• Falta de perspectivas de adesão
• Abrangência geográfica
• Relação assimétrica
• A ausência russa
Sucessos
• Moldávia- sistema eleitoral, administração pública
• Geórgia- direitos das mulheres, novo código criminal, combate á corrupção, seg. alimentar
• Arménia- contributo positivo p/conflito Nagorno-Karabakh
• Interacção c/sociedade civil (PO)
A oferta de PE da UE (PEV) padece de várias imperfeições e insuficiências, e não corresponde por inteiro às expectativas dos
estados da VC.
O Caso Ucraniano UE / Ucrânia
• APC (1994)
• PA’s – PEV
• AA (+ZCL)
UE nunca ofereceu
perspectivas de adesão
Fraca condicionalidade
(custos > benefícios)
Progressos: • Adesão OMC • Assinatura AA + ZCL • Diálogo regime vistos Limitações: • Reforma constitucional • Sistema judicial • Combate à corrupção • Protecção minorias • Conduta policial • Igualdade entre géneros • Deterioração económica
Conclusões Gerais
1) A UE é parcialmente responsável pelo fenómeno de fragmentação do espaço pós-soviético em relação à tradicional influência de Moscovo.
2) As bases realistas da política externa russa evidenciam dificuldades em enfrentar o tipo de presença (marcadamente normativa) da UE na região.
Conclusões Gerais
3) A oferta de política externa da UE para com os estados da VC não tem correspondido inteiramente às suas aspirações e expectativas.
4) O caso ucraniano é um exemplo paradigmático de tensão entre a UE e a Rússia, e reflecte o choque normativo entre os dois centros de poder.