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1 A UTILIZAÇÃO DA MÍDIA IMPRESSA JORNAL NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO GOMES, Cléia Aparecida 1 SILVA, Luciano Pereira da 2 A educação faz um povo fácil de ser liderado; mas difícil de ser dirigido; fácil de ser governado, mas impossível de ser escravizado. Henry Peter INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa de intervenção pedagógica realizada com uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Foi utilizado como recurso pedagógico a mídia impressa jornal, no intuito de contribuir para o processo de alfabetização e letramento. A partir desta mídia, trabalhou-se com diferentes gêneros textuais e também com desenhos, mapas e fotos, elementos presentes nos jornais. Muitos jovens e adultos têm enfrentado o desafio de começar ou continuar seus estudos, buscando na educação escolar o processo que lhes foi negado em idade adequada por diferentes razões. Assim, a Educação para Jovens e Adultos, principalmente na fase da alfabetização, deve garantir o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade e possibilitar o crescimento do aluno tanto na sua vida escolar como na sua vida social, para que o mesmo exerça plenamente a cidadania. Como constatou o educador Paulo Freire (2000, p.67), “...não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. A alfabetização e o letramento vão além do processo de aquisição do código de leitura e escrita; estar letrado significa atribuir sentido e significado às práticas sociais, fazer o uso do conhecimento adquirido no dia a dia, intervindo e mudando a realidade social. Os alunos da Educação de Jovens e Adultos trazem para a sala de aula suas expectativas, experiências, conhecimentos e dificuldades vivenciados no cotidiano. O educador da EJA deve respeitar e considerar toda essa bagagem de conhecimentos e propor atividades que proporcionem a melhor exploração da capacidade de aprender dos alunos. 1Cursista do Programa de Formação Continuada Mídias na Educação, através da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Pedagoga da Rede Municipal de Olhos d´Água/MG e professora da Rede Municipal de Bocaiúva/MG. 2 Mestre em Desenvolvimento Social pela Unimontes. Doutorando em Educação pela UFMG. Orientador do Programa de Formação Continuada – Mídias na Educação.

A Utilização Da Mídia Impressa Jornal Na Alfabetização e Letramento

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  • 1A UTILIZAO DA MDIA IMPRESSA JORNAL NA ALFABETIZAO E LETRAMENTO

    GOMES, Clia Aparecida 1SILVA, Luciano Pereira da 2

    A educao faz um povo fcil de ser liderado; mas difcil de ser dirigido; fcil de ser governado, mas impossvel de ser escravizado.

    Henry Peter

    INTRODUO

    Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa de interveno pedaggica realizada com

    uma turma de Educao de Jovens e Adultos (EJA). Foi utilizado como recurso pedaggico a mdia

    impressa jornal, no intuito de contribuir para o processo de alfabetizao e letramento. A partir desta

    mdia, trabalhou-se com diferentes gneros textuais e tambm com desenhos, mapas e fotos,

    elementos presentes nos jornais.

    Muitos jovens e adultos tm enfrentado o desafio de comear ou continuar seus estudos,

    buscando na educao escolar o processo que lhes foi negado em idade adequada por diferentes

    razes. Assim, a Educao para Jovens e Adultos, principalmente na fase da alfabetizao, deve

    garantir o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade e possibilitar o crescimento do aluno

    tanto na sua vida escolar como na sua vida social, para que o mesmo exera plenamente a

    cidadania. Como constatou o educador Paulo Freire (2000, p.67), ...no possvel refazer este pas,

    democratiz-lo, humaniz-lo, torn-lo srio, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo

    a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educao sozinha no transforma a

    sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.

    A alfabetizao e o letramento vo alm do processo de aquisio do cdigo de leitura e

    escrita; estar letrado significa atribuir sentido e significado s prticas sociais, fazer o uso do

    conhecimento adquirido no dia a dia, intervindo e mudando a realidade social. Os alunos da

    Educao de Jovens e Adultos trazem para a sala de aula suas expectativas, experincias,

    conhecimentos e dificuldades vivenciados no cotidiano. O educador da EJA deve respeitar e

    considerar toda essa bagagem de conhecimentos e propor atividades que proporcionem a melhor

    explorao da capacidade de aprender dos alunos.

    1Cursista do Programa de Formao Continuada Mdias na Educao, atravs da Universidade Estadual de Montes Claros Unimontes. Pedagoga da Rede Municipal de Olhos dgua/MG e professora da Rede Municipal de Bocaiva/MG. 2 Mestre em Desenvolvimento Social pela Unimontes. Doutorando em Educao pela UFMG. Orientador do Programa de Formao Continuada Mdias na Educao.

  • 2A mdia impressa jornal pode oportunizar o contato e o estudo com diversos portadores de

    textos, entendidos como materiais que apresentam algo que possa ser lido. Ao mesmo tempo, pode

    proporcionar o dilogo, a interao, o contato com notcias da atualidade, da cidade, fatos que so

    do interesse dos alunos. Dessa forma, possibilitam que os alunos construam o conhecimento e se

    formam como leitores crticos, questionadores e reflexivos, capazes de intervir na realidade em que

    esto inseridos.

    Silva (2007, p.71) afirma que:

    O ensino com jornais deve almejar sempre as operaes complexas do pensamento: analisar, comparar, julgar, sintetizar, produzir pontos de vista, etc. Isto, lembrando que o significado maior da leitura nos dias de hoje, pensando na complexidade da sociedade, o de melhor qualificar as nossas aes, reaes e decises nas diferentes dimenses da vida.

    A pesquisa de interveno pedaggica insere-se no grupo das pesquisas ativas, entendida

    por Chizzotti (2010) como aquelas que, alm de conhecer um determinado problema, buscam

    solues para o mesmo, pela proposio de aes saneadoras. Assim, a pesquisa tambm assume

    uma abordagem qualitativa. Para Maanen (1979), as pesquisas qualitativas tm como prioridade

    traduzir e expressar o sentido dos fenmenos no mundo social.

    O projeto foi desenvolvido atravs da observao direta dos alunos, anlise de suas

    atividades, debates e proposio de trabalhos em grupo e individual. As aulas destinadas

    interveno foram direcionadas para as seguintes tarefas:

    1. Exposio de jornais e reflexo sobre as seguintes questes: Quais jornais os alunos conheciam?

    Por que importante ler jornais? O que encontramos nos jornais? O que mais gostavam de ler nos

    jornais? Quais jornais eram produzidos na cidade?

    2. Anlise de um jornal (Nome, periodicidade, pblico alvo, dimenses, nmero de pginas,

    presena de fotos e charges, propagandas, sees, assuntos tratados, entre outros);

    3. Escolha um texto pelos alunos para ser explorado (palavras, letra inicial, frases, rimas, gnero,

    entre outros);

    4. Criao de um jornal mural redigido pelos alunos divididos em equipes. Textos produzidos

    (convites, receitas, notcias, contos, entrevistas, propagandas, anncios e poemas).

    DESENVOLVIMENTO

    O local da interveno, a escola Municipal Professora Zeca Calixto, situa-se na zona urbana

    do municpio de Bocaiva- MG e funciona em prdio prprio em um bairro da periferia do

    municpio. Atende 683 alunos, oriundos de famlias com pouca escolaridade, filhos de proletrios,

    com situao econmica precria. Constituda em 1995, comeou a funcionar no ano seguinte

  • 3levando aos bairros Nossa Senhora Aparecida, So Geraldo, Novo Horizonte e adjacentes o

    conforto do ensino prximo.

    Em 28 de abril de 1998, atravs da portaria ME 689/98, foi autorizado o incio do

    oferecimento pela escola do Ensino Fundamental. A instituio teve seu nome trocado de Escola

    Municipal Maria Jos Batista Calixto, para Escola Municipal Professora Zeca Calixto, homenagem

    pstuma professora Zeca Calixto, me do ex- prefeito Fernando Calixto.

    Atualmente, a escola atende as seguintes modalidades de ensino: Ensino Fundamental do 1

    ao 9 ano e (Educao de Jovens e Adultos) EJA e (Programa Nacional de Integrao da Educao

    Profissional com a Educao Bsica) PROEJA.

    O primeiro passo da interveno pedaggica deu-se com a apresentao do projeto, seguida

    de discusso de seus objetivos com os alunos; simultaneamente, buscou-se averiguar o que os

    alunos j conheciam dessa mdia e o que eles mais gostavam nela. Atravs de uma exposio de

    vrios jornais que circulam na cidade, foi feita a explorao dos diversos cadernos e assuntos

    apresentados em um jornal, visando a percepo e identificao pelos alunos dos diferentes gneros

    textuais, caractersticas e finalidades de cada seo de um jornal.

    Os alunos dividiram-se em equipes para produzirem textos de acordo com os seus interesses.

    Foram elaborados convites, receitas, notcias locais, propagandas, anncios e poemas. Ao trabalhar

    com o jornal, alm da ao de ler e interpretar, os alunos foram estimulados e tomarem cincia de

    fatos importantes da comunidade e do pas.

    Foi muito prazeroso desenvolver a interveno, pois pode-se presenciar ricos momentos de discusses, em que os alunos que traziam expressiva experincia de vida, puderam relacionar-se com o mundo escrito de forma profcuo, apesar das dificulddaes de aprendizagem que apresentavam.

    A cultura escrita diz respeito s aes, valores e procedimentos e instrumentos que constituem o mundo letrado. Esse processo possibilita aos alunos compreenderem os usos sociais da escrita e, pedagogicamente, pode gerar prticas e necessidades de leitura e escrita que daro significados as aprendizagens escolares e aos momentos de sistematizao propostos em sala de aula (BRASIL, 2007, p.181).

    Os adultos semi-analfabetos enxergam a alfabetizao como um meio de suprir suas

    necessidades como: conseguir um trabalho melhor, ler uma placa de rua, ler e assinar um

    documento, ir ao caixa eletrnico, entre outros. Com isso, direcionam as habilidades de ler e

    escrever para aes cotidianas que representam a insero cidad na sociedade.

    O aluno somente realizar a leitura efetiva de um texto no momento em que estabelecer relaes

    alm da apreenso do significado das letras e palavras. Por isso, o professor deve proporcionar

    momentos de reflexo que ultrapassem o simples reconhecimento das palavras e sua repetio

  • 4mecnica.

    Silva (1997, p.80) afirma que:

    O leitor criativo procura sempre superar-se no momento da leitura, isto , a leitura fornece ao sujeito uma nova capacidade de se compreender, oferecendo-lhe uma nova maneira de ser no mundo pelo qual ele se engrandece, ou seja, encontra novas formas de existir e conviver socialmente [...] utiliza imaginativamente as informaes conseguidas pelo trabalho de sua conscincia [...] ele especula sob vrios ngulos, antecipa consequncias, reembaralha os novos elementos dentro da sua estrutura cognitiva e de mundo.

    As atividades de leitura podem ser realizadas por meio de debates, anlises e reflexes sobre

    o significado mais amplo das palavras, sua expresso social, para que o aluno construa seu

    conhecimento de forma prtica. Para isso, faz-se necessrio o trabalho com a diversidade textual,

    caracterstica presente nos jornais.

    Segundo Faria (2001), como rico instrumento, o jornal pode ser encarado como:

    Fonte primria de informao, pois, com um aprofundamento e busca de novas informaes, um

    conhecimento inovador pode ser gerado a partir do jornal;

    Formador do cidado, auxiliando a desvendar o que ocorre no dia a dia, revelando situaes que

    ajudam a formao integral, com informaes sobre os direitos e deveres dos cidados;

    Auxiliar na formao geral do estudante, como um apoio de contedo, que pode estar mais

    atualizado do que no livro didtico;

    Um exerccio de padro de idioma, j que utilizada uma linguagem coloquial, que pode ser

    aproveitada no cotidiano;

    Texto autntico: l-se diretamente do escritor, sem haver outra pessoa traduzindo ou comentando o

    que foi publicado;

    Registro da histria corrente, pois os acontecimentos ficam perpetuados com a publicao no jornal.

    No seminrio O professor e a leitura de jornal, Lozza (2002, p 1) afirma que:

    Se o jornal apresenta uma determinada interpretao da realidade, o leitor, ao l-lo criticamente dever interpretar a interpretao do jornal. Essa critica se constri mediante o exerccio da prpria crtica. E no surge j na forma de uma avaliao j criteriosa, cientfica, fundamentada. medida que os alunos analisam, comparam, do sua opinio, escolhem (de acordo com seus prprios critrios)..., eles esto aprendendo a criticar.

    A partir dessas colocaes, percebe-se que o jornal um excelente recurso didtico que

    proporciona muitas atividades, mediando de forma rica o acesso cultura escrita. Ao referenciar-se

    sempre em situaes do cotidiano, o jornal estimula o letramento, estimulando o uso social da

    escrita.

  • 5Sobre o significado amplo do ato de conhecer, informa Moran (2004, p.25):

    Conhecer relacionar, integrar, contextualizar, fazer nosso o que vem de fora. Conhecer saber, desvendar, ir alm da superfcie, do previsvel, da exterioridade. Conhecer aprofundar os nveis de descoberta, penetrar mais fundo nas coisas, na realidade, no nosso interior. Conhecer conseguir chegar ao nvel da sabedoria, da integrao total, da percepo da grande sntese, que se consegue ao comunicar-se com uma nova viso de mundo, das pessoas e com o mergulho profundo no nosso eu. O conhecimento se d no processo rico de integrao externo e interno. Pela comunicao aberta e confiante desenvolvemos contnuos e inesgotveis processos de aprofundamento dos nveis de conhecimento pessoal, comunitrio e social.

    Nesta abordagem, percebe-se que o jornal mais do que uma fonte de informaes; se bem

    trabalhado pedagogicamente, pode contribuir para que o aluno passe a ser um questionador crtico

    e, com isso, inserido em um processo de constante aprendizagem.

    O professor alfabetizador da Educao de Jovens e Adultos deve ser dinmico, desenvolvendo

    metodologias que retratem a realidade social, que envolvam a interpretao das representaes de

    mundo do alfabetizando e o conhecimento de suas expectativas.

    As atuais concepes de educao visam a formao integral do educando e pressupem a

    alfabetizao e o letramento como indissociveis. No caso especfico da EJA, trabalhar com tais

    concepes configura-se como um desafio, pois muitos jovens e adultos inseridos nesse segmento

    do ensino sabem decodificar os cdigos, mas no interpretam o que lem.

    O jornal possibilita e facilita a mediao entre alfabetizar e letrar, pois a mdia impressa jornal traz

    textos de diversos gneros que focam os problemas cotidianos, informaes atuais atravs de

    charges, receitas, entrevistas e outros tipos de textos que podem cativar o leitor. uma fonte

    valorizada para pesquisa e obteno de informaes sobre o mundo atual, e deve estar presente em

    sala de aula desde o incio do processo de alfabetizao, despertando o interesse dos alunos pela

    leitura.

    Durante a interveno realizada com a turma da EJA, observou-se o relevante processo de

    ampliao do acesso dos alunos cultura escrita, ou s culturas escritas. Tal termo, usado no

    plural, indica o fato de que a insero dos indivduos no mundo da leitura e da escrita no

    homognea e pode dar-se de diversas formas. Para Galvo (2007, p. 39), ...o uso de verbos tais

    como apropriar-se da, relacionar-se com em lugar de inserir-se na, entrar na ou ter acesso

    (s) cultura(s) escrita(s) est relacionado com a tentativa de explicitar o papel ativo dos sujeitos e

    dos grupos sociais nesse processo. Neste nterim, ressalta-se que o uso da mdia impressa jornal

    como ferramenta pedaggica pode desempenhar com sucesso a necessria mediao entre o

    educando e o mundo das palavras, para que o aluno estava apto para, de fato, usar socialmente a

  • 6escrita e a leitura.

    CONSIDERAES FINAIS

    A Educao de Jovens e Adultos ocupa papel preponderante nas aes que visam a

    garantiam da cidadania pela via do incremento da participao social. Alfabetizar-se e letrar-se so,

    via de regra, requisitos essenciais para a efetiva integrao do indivduo na sociedade. Entretanto,

    tal modalidade de ensino (EJA) enfrenta diversos obstculos, como a falta de investimentos

    governamentais, a insuficiente qualificao de muitos profissionais que nela atuam, a escassez de

    materiais especficos para este segmento da educao e a falta de estmulo dos alunos diante do

    processo educativo.

    O uso de materiais alternativos pode combater os dois ltimos obstculos apontados. Neste

    contexto, a mdia impressa jornal configura-se como uma importante ferramenta pedaggica.

    Na interveno realizada, percebeu-se o incremento do interesse dos alunos pelo processo educativo

    pelo fato dos jornais trazerem o cotidiano para a sala de aula. Assim, foi estimulada uma postura

    crtica que respeitou a trajetria de vida dos alunos e valorizou a ampla experincia de cada um.

    Atravs da abordagem de diferentes gneros textuais presentes nos jornais constatou-se a riqueza

    destas publicaes para a ampliao da apropriao dos indivduos das culturas do escrito, desafio

    que deve ser enfrentado por aqueles que acreditam que o acesso educao escolarizada direito de

    todos.

    REFERNCIAS

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    CLITIEN, Alice Meira Rios. GILDETTE, Soares Fonseca. TYELLEN, Sany Cruz dos Reis. (Org.) GOMES, Clia Aparecida. SILVA, Luciano Pereira da. A utilizao da mdia impressa jornal na alfabetizao e letramento. (Artigo). (p. 75 a 84). In: Mdias na Educao.178p.:il. UNIVERSIDADEESTADUALDEMONTESCLAROS-UNIMONTES. Montes Claros: UNIMONTES, 2013. Disponvel em: Acessado em: 03 Mai 2015.