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A vascularização , liquor e barreiras

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LÍQUORLÍQUOR

Fluido aquoso e incolor também chamado de líquido encefálo-raquidiano.

Ocupa os ventrículos encefálicos, o canal central da medula, e o espaço subaracnóideo.

Principal função: proteção mecânica (“gelatina” dentro de “bacia” com “água” presa por prolongamentos meninges aracnóides) – coxim líquido e estojo ósseo(amortecimento).

Função imunológica (proteção contra infecções).

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LÍQUORLÍQUOR

CAVIDADES VENTRICULARES

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LÍQUORLÍQUOR

CARACTERÍSTICAS CITOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS DO LÍQUOR

Menos proteínas que no plasma;

Mais cloretos;

Volume de 100 a 150 cm³;Taxa de produção: 21 ml/h

Absorção: Granulações aracnóides

Renova-se completamente a cada 8 horas;

Pressão de 5 a 20 cm de água;

Zero a 4 leucócitos por mm³.

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LÍQUORLÍQUOR

FORMAÇÃO, ABSORÇÃO E CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR

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LÍQUORLÍQUOR

FORMAÇÃO, ABSORÇÃO E CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR

Plexos coróides ventriculares (maior parte nos ventrículos laterais);

Dos ventrículos passa para o espaço subaracnóideo;

Absorvido nas granulações subracnóideas no seio sagital superior (chegando à circulação)

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LÍQUORLÍQUOR

ESQUEMA – CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR

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Líquor

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Barreiras Encefálicas

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- Conceito: Dispositivos que impedem ou dificultam a passagem de substância do sangue para o tecido nervoso, do sangue para o líquor ou do líquor para o tecido nervoso.

- Características: a. nem sempre há impedimento completo da passagem de uma substância. b. o fenômeno de barreira não é geral para todas as substâncias. c. a barreira líquor-encefálica é mais fraca e as diferenças entre as barreiras hemoencefálica e hemoliquórica são mais qualitativas. d. impedem ou dificultam a passagem de agentes tóxicos para o cérebro.

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sangue→ líquor

sangue→ tecido nervoso

líquor→ tecido nervoso

-dispositivos→ impedem/ dificultam

-passagem de substâncias/ medicamentos –

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Certas áreas – ausência da barreira hematoencefálica

-Corpo pineal

- neuro-hipófise

-Plexos coróides

Permeabilidade { barreira hemoencefálica→ varia{ diferentes áreas{ SNC - desenvolvimento fetal/ recém-nascidos→ barreiro hemoencefálica{ mais fraca

vários processos patológicos, como certas infecções e traumatismos, podem levar a uma “ruptura” mais ou menos completa da barreira.

Verificou-se também que a permeabilidade da barreira hemoencefálica aumenta quando em contato com soluções hipertônicas, por exemplo, a uréia

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barreira hemoliquórica

barreira líquor-encefálica

barreira hemoencefálica

SANGUE LÍQUOR

TECIDO NERVOSO

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- Fatores de variação da permeabilidade: . patologias como infecções e traumatismos podem diminuir a eficácia da barreira.

. soluções hipertônicas como a uréia aumentam a permeabilidade da barreira.

. a barreira apresenta permeabilidade variável dependendo da área.

- Localização anatômica da barreira:

. Neuróplio e o capilar cerebral – espaço existente no SNC – entre os vasos e corpos de neurônios e células da glia

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elementos{ barreira encefálica

- neurópilo

- espaço entre vasos e corpos de neurônios e gliócitos

- impede{ passagem{ substâncias

- capilar cerebral

- formado

- endotélio - membrana basal

- pés vasculares dos astrócitos

- endotélio cerebral

- unido→ junções íntimas

ausência→ fenestrações

- não é contrátil

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Barreira Hemoencefálica (Hematoencefálica)

Constituição Características do capilar do tecido nervoso

Importância Clínica Diferença na penetração de substância “Ruptura” da barreira

Áreas do encéfalo sem barreira - Pineal, neuro-hipófise, plexos coróides

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- Localização anatômica da barreira:

. epitélio ependimário dos plexos coróides.

Função: impedem a passagem de macromoléculas

formação- Plexos coróides

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- Necessidade de um suprimento permanente de O2 e Glicose

- Impossibilidade de um metabolismo anaeróbico

- Perda de consciência com a parada por mais de 7 seg. do fluxo sanguíneo

- Lesões irreversíveis após 5 min. sem fluxo sanguíneo .

- O neocórtex é lesado antes do paleo e arquicórtex. O sistema nervoso supra-segmentar antes do segmentar.

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- Por min. o fluxo sanguíneo no cérebro é aproximadamente igual ao seu próprio peso

- Fatores que determinam a Resistência Cérebro – Vascular

a. Pressão intra-craniana:

b. Condição da parede vascular:

c. Viscosidade do sangue

d. Calibre dos vasos

OBS: Fibras do SN Autônomo que se distribuem na parede das arteríolas cerebrais.

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- Fator humoral: CO2, função vasodilatadora, dilata o calibre vascular

- O fluxo sanguíneo é maior nas regiões ricas em sinapses: substância cinzenta.

- Fluxo varia de acordo com estado funcional e também com as áreas corticais.

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-O encéfalo é irrigado basicamente por dois sistemas:- carotídeo - vertebral

- Essas artéria formam o Polígono de Willis de onde partem as principais artérias para a vascularização cerebral.

-- Artérias finas como veias propensas a hemorragias

- Túnica média com menos fibras musculares

- Túnica elástica interna mais espessa e tortuosa: amortece a pulsação arterial.

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- Penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo do osso

temporal

- Atravessa o Seio Cavernoso e forma o Sifão Carotídeo

-Divide-se nos ramos terminais:

- artérias cerebrais média

- acompanha o sulco lateral

- artérias cerebrais anterior

- acompanha o sulco acima do corpo caloso

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- Possui também os seguintes ramos:

a. Artéria Oftálmica

b. Artéria Comunicante

c. Artéria Corióidea Anterior

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- Direita e Esquerda que se destacam das Artérias Subclávias

- Sobem no pescoço dentro dos Forames Transversos das Vértebras Cervicais.

- Penetram no Forame Magno ao atravessarem a membrana Atlanto-Occipital, Dura-Máter e Aracnóide.

- Fundem-se para formar a Artéria Basilar

- As Vertebrais originam também as Artéria Espinhais Posterior e Anterior além das Cerebelares Inferiores Posteriores

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- A Artéria Basilar bifurca-se nas Artérias Cerebrais Posteriores Direita e Esquerda

- Ramos da Basilar:

a. Artéria Cerebelar Superior

b. Artéria Cerebelar Inferior Anterior

c. Artéria do Labirinto

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Artéria carótida Artéria carótida internainterna

Artéria vertebralArtéria vertebral

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Artéria cerebral anteriorArtéria comunicante anterior

Artéria cerebral média

Artéria carótida interna

Artéria comunicante posterior

Artéria cerebral posteriorArtéria cerebelar superior

Artéria basilarArtéria cerebelar inferior anterior

Artéria cerebelar inferior posterior Artéria vertebral

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Artéria cerebral médiaArtéria cerebral média

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Artéria cerebral anteriorArtéria cerebral anterior

Artéria cerebral Artéria cerebral posteriorposterior

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. A obstrução dessas Artérias Cerebrais Anteriores causa paralisias e diminuição da sensibilidade do membro inferior do lado oposto

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b. Artéria Cerebral Média

. Ramo principal da Artéria Carótida Interna

. Percorre o Sulco Lateral em toda sua extensão

. Vasculariza a maior parte da face súpero- lateral

. A obstrução da A. Cerebral Média causa paralisias, diminuição da sensibilidade do lado oposto e distúrbios da linguagem

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c. Artéria Cerebral Posterior

. Ramos de bifurcação da Artéria Basilar

. Dirigem-se para trás e contornam o Pedúnculo Cerebral

. Irriga a parte inferior do lobo temporal até o occipital

. Sua obstrução causa cegueira em parte do campo visual

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Artéria cerebelar superiorArtéria cerebelar superior

Artéria cerebelar Artéria cerebelar inferior anteriorinferior anterior

Artéria cerebelar Artéria cerebelar inferior posteriorinferior posterior

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- As veias do cérebro não acompanham as artérias

- São maiores e mais calibrosas

- Drenam para os seios da Dura-Máter até as Veias Jugulares Internas

- Possuem paredes finas e desprovidas de musculatura

- A regulação da circulação venosa se faz por: a. Aspiração da cavidade torácica b. Força da gravidade c. Pulsação das artérias

- Circulação lenta devido o leito venoso ser maior que o arterial

- A pressão venosa no encéfalo é baixa.

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- Divididas em dois sistemas: a. Venoso Superficial: . Veias superficiais superiores . Veias superficiais inferiores

b. Venoso Profundo:

. Veia principal: Veia Magna ou de Galeno

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HEMATOMAS EXTRADURAIS E SUBDURAIS

HEMATOMAS SUBDURAISRuptura de uma veia cerebral- sangue se espalha no liquor- punção lombar

HEMATOMAS EXTRADURAIS ruptura de vasos – resulta em acúmulo de

sangue nas meninges

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HÉRNIAS INTERCRANIANAS

HÉRNIAS DO ÚNCUS- aumento da pressão – rápida perda da

consciencia

HÉRNIAS DAS TONSILAS (AMÍGDALAS) – processo expansivo na fossa posterior- tumor

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Distrofia Muscular de Duchene (DMD)

Ocorre em meninos, e os primeiros sinais de fraqueza muscular surgem assim que começam a caminhar, ao redor dos três aos cinco anos de idade.

É um distúrbio genético de caráter recessivo ligado ao cromossomo X, tendo incidência de 1,9 a 3,4 casos por 100.000 habitantes.

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É um distúrbio comum do sistema nervoso caracterizado por manchas café-com-leite e tumores cutâneos fibromatosos.

O gene é clinicamente observado em praticamente todas as pessoas (penetrância completa). Cerca de metade dos casos de NF1 resulta de uma mutação nova e no probando parece ser um gene mutante novo, pois seus pais e avós não são afetado

Neurofibromatose de Von Recklinghausen (NF1)

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É uma doença neurodegenerativa caracterizada por movimentos involuntários e demência progressiva.

O aparecimento da doença se dá entre os 30-50 anos de idade sendo 38 a idade média de aparecimento.

É autossômica dominante, causada pela expansão do trinucleotídeo CAG no gene que codifica a proteína huntingtina, localizado no cromossomo 4 (4p16.3).

Doença de Huntington (DHq)

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DELEÇÃO CROMOSSOMO 5

Peso Baixo ao nascer Deficiência mental Microcefalia Face Arredondada Choro como o miado do gato.

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Cri du chat

normal

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40 casos relatadosRetardamento mental severoAnormalidades cerebraisConvulsões

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Poxa...Já acabou???

O segredo não está na novidade, mas sim na forma como O segredo não está na novidade, mas sim na forma como ela se revela para cada um ....ela se revela para cada um ....