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A BIBLIOTECA TEM VIDA NOVA PÁG 21 A HISTÓRIA DE ISAAC NEWTON PÁG 19 CABEÇAS MÁGICAS PÁG 11 a voz docolégio V Março de 2013 . 500 exemplares . 2 voz 32 Externato de São José | Restelo

A Voz do Colégio | 32

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Jornal do Externato de S. José 32 - Março 2013

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A BIBLIOTECA TEM VIDA NOVA

PÁG 21

A HISTÓRIA DE ISAAC NEWTONPÁG 19

CABEÇAS MÁGICASPÁG 11

avozdocolégioVMarço de 2013 . 500 exemplares . 2 voz

32Externato de São José | Restelo

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.editorial

.colaboradores

Irmãs, Professores e Alunos do Colégio

.coordenação

Educ. Carla Travancas (Infantil)

Prof. Joana Caria (1º ciclo)

Prof. Carla Cabaço (2º ciclo)

Prof. Florisbela Fernandes (3º ciclo)

.grafismo e paginação

Prof. Carlos Fernandes

visite-nos em www.esj.edu.pt

A Direção Irmã Maria do Rosário Silva

Prof.ª Eulália Borges Correia

Como escola católica temos em conta a complexidade da pessoa

humana, privilegiando a educação integral das nossas crianças/jovens. Assim, preocupamo-nos com o de-senvolvimento equilibrado de todas as dimensões do ser humano: física, in-telectual, social, estética, ética, moral, afetiva, religiosa e espiritual.

É importante promover o cuidado com o corpo que conduz a uma vida sã. Para além das disciplinas de Ex-pressão Física e Motora e de Educação Física, continuamos recetivos à parti-cipação em atividades físicas conjun-tas, como as Jornadas Maristas, ou em projetos como «Heróis da Fruta – Lan-che Escolar Saudável».

Lugar de aprendizagem por excelên-cia - dos conhecimentos específicos das diferentes disciplinas, do patrimó-nio cultural e de experiências de vida - uma escola orientada para a apren-dizagem implica assegurar a aquisição do mesmo conjunto de conhecimentos por parte de todos os alunos, fomentar neles a aprendizagem do estudo e do trabalho (autónomo, em grupo e coo-perativo) e implementar mecanismos de diferenciação pedagógica. É por esta via que prosseguimos. A disposi-ção das carteiras de forma a fomentar a interação, as aulas experimentais, o desenvolvimento de articulações in-terdisciplinares, a realização de visitas de estudo contextualizadas e o apoio ao estudo, dela são testemunhos.

Conscientes de que, quando adultos, os nossos alunos passarão a tomar parte das responsabilidades da so-ciedade a que pertencem, procura-mos não descurar o desenvolvimento das suas competências sociais. Nesse sentido, convocamo-los a escutarem, a dialogarem, a argumentarem, a cri-ticarem de forma construtiva e a refle-tirem.

Pelo estímulo dos valores estéticos, abrimos caminho para a educação da

sensibilidade refletida na delicadeza e respeito na utilização dos objetos, bem como no relacionamento com os outros e com o meio ambiente.

O despertar para os valores éticos e morais visa a formação de uma es-trutura interior autónoma, quer pelo exercício da inteligência e pelo treino da vontade, quer pelo domínio dos im-pulsos.

Pela afetividade procuramos desen-volver a prática da participação e da partilha, numa perspetiva de fraterni-dade e de comunhão.

Com a dimensão religiosa procuramos conduzi-los à definição de um projeto de vida assente nos valores cristãos sobre os quais poderão alicerçar uma vida com sentido e com futuro. Deste modo, apelamos ao seu envolvimento nas campanhas de solidariedade di-namizadas pela congregação, assim como apoiamos as suas iniciativas in-dividuais ou coletivas neste âmbito.

Por fim, e não menos importante que as já mencionadas, julgamos funda-mental despertar e fazer crescer nos nossos jovens a dimensão da espiri-tualidade, nomeadamente, levando--os a questionarem-se como a vivem nestes tempos marcados pelo como-dismo, pela relativização da verdade, pela sede da satisfação imediata, pela alienação do consumo e pela reação negativa a regras e a qualquer forma de autoridade. Queremos ajudá-los a equacionar estas e outras questões de uma forma clara e plena de discerni-mento assertivo.

Muito tem sido feito, funcionando em regime de paralelismo pedagógico. Aspiramos a fazer melhor, agora que nos foi concedido o funcionamento em regime de autonomia pedagógica.

"Pela afetividade procuramos desenvolver a prática da participação e da partilha"

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.vale a pena ler e pensar...

tamanho real de um

grão de mostarda

Tenho fé. Cresceu comigo e foi cres-cendo como um grão de mostarda.

Aprendi a falar, aprendi a rezar – esta é Maria, a mãe de Deus! Este é Jesus, o Salvador! Estes são os anjinhos da guarda que cuidam de ti! – Estas eram as vozes que ouvia na minha casa e na minha infância.

E... Deus assim... passou a fazer parte de mim. O pico deste crescendo foi a adolescência em que nos fechamos sobre nós próprios, temos algum so-frimento e começam a despertar os amores. À noite Deus era o meu refú-gio e o meu confidente.

Foi proclamado este ano um ano de fé, como convite à comunhão com Deus. A vida com Deus é um convívio pesso-al mas é também “uma peregrinação” que se faz passo a passo, com fadigas, desalentos, tentações e cansaços...

Foi proclamado um ano de fé para que finalmente estejamos dispostos a gritar alto – Deus existe. Deus fala comigo nas suas palavras evangélicas, nas celebrações litúrgicas, nas preces e conversas que tenho com Ele. Con-tudo, é preciso deixar falar o silêncio e ouvir convites, mimos, gratificações e a promessa da salvação que Ele me garante.

Na tua vida de jovem não fiques ador-mecido pela música… pela música, pelo telemóvel, pelos amigos, pela falta de espaço para converteres a tua vida e dizeres de uma vez por todas e para sempre –EU CREIO EM DEUS!

Beijinhos, Margarida Pinto Machado

CRESCEU… COMO UM GRÃO DE MOSTARDA

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.os nossos pais estão aqui

Quantas famílias do S. José terão já ouvido esta exclamação, pergunto-me eu!

Esta é uma experiência pela qual já todos nós, pais de alunos do 1º ciclo do Externato de S. José, já passámos, certamente. Eu por mim falo! Com três filhos todos do S. José, já ouço esta frase exclamativa pela terceira vez.

Quando os nossos filhos se encontram na fase da mudança dos dentes, sempre um ou outro queixume chega até nós; mas os meus filhos (e eu sei que com muito mais crianças assim acontece) irredutíveis, nem me deixam aproximar para avaliar a situação. Cerram persistentemente os lábios e nós, pais, só à distância, visualizamos o dente “baloiçante”. E por muitos argumentos que utilizemos, a resposta mantém-se firme: “Não! Não! Amanhã vou à Céu! A Céu é que sabe!”

E pronto! No dia seguinte dá-se a “consulta”, num pátio cheio de brincadeiras, ou na intimidade de um corredor e, o prognóstico não deixa dúvidas: ou “come uma maçã primeiro e depois vem ter com a Céu” ou “traz lá um guardanapinho do bar e vem cá à Céu”. Assunto definitivamente arrumado!

Sem choros nem dramas, bem pelo contrário, ao fim do dia, orgulhosamente e com um sorriso rasgado – já sem dente “baloiçante” - trazem o “troféu” para ofertar aos pais, pois a Fada dos dentes, nessa noite, irá trabalhar!

Sem dúvida que estes momentos tão receados pela miudagem, poderiam ser um Inferno se não fosse o gesto materno e meigo da Céu, em quem tanto eles confiam.

Por este “céu” que proporciona aos nossos filhos, só podemos ter uma palavra para a Céu: Bem Haja!!

Mãe do Diogo, Diana (ex-alunos) e David Brites Fernandes do 4º C

“A CÉU É QUE SABE!”

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.cantinho dos pequeninos

Até já dá para  vermos, de mais perto, o gato Chico, gordo, amarelo fogo, passeando-se preguiçosamente ou, esticado, a apanhar o seu banho de sol!

Os esquilos, que nos entram desabridamente nos jardins  do colégio, tal como as árvores de Monsanto, ora dão corridas, ora trepam velozmente às árvores à

cata de comida.

E que dizer do nosso Leão, de juba farta e olhar traquina, sempre com a sua cauda, tipo espanador a dar a dar,  achando que a sua autoridade é incontestável?  

 O seu vizinho Bobby tem aqueles olhos doces que emitem mil mensagens de afeto. O seu pelo fofo, de um branco neve e castanhos de nuances diversas, é

longo e às vezes parece querer “varrer” todas as carumas dos pinheiros e com elas fazer uma caminha fofa para dormir uma calma sesta.

Mas a surpresa maior ainda está para chegar!É que, enquanto nós aprendíamos no refúgio das nossas salas e lá fora a chuva teimosa, o vento e o frio resistentes, tomavam conta dos nossos espaços exteriores, os coelhinhos bebés nasciam e começavam a fazer pela vida. Acarinhados pelas mães, bebiam leitinho e dormiam aninhados e a crescer no conforto das suas tocas.

Agora, já mais crescidos,  puderam vir dar um passeiozinho às nossas salas de aula, para nos visitarem. Dentro de uns cestinhos de panos e palhas, para não terem frio, traziam as suas caras escondidas porque ainda são tímidos e

estavam com vergonha. O branquinho era o mais destemido e corajoso. Cheio de curiosidade, baloiçava os seus bigodes para poder tocar e cheirar tudo e

todos.

Pudemos fazer-lhes festinhas e observá-los de perto; mas, a um determinado momento, eles ficaram ensonados, arrumaram muito arrumadinhas as suas longas orelhas e puseram-se a dormir. Foi uma bela surpresa que a Irmã Patrocínio nos fez! Foi uma festa!Assim sim, vale a pena passarmos os longos invernos recolhidos, sabendo que estes milagres de vida acontecem em recantos aconchegados do nosso colégio e que, depois nos vêm visitar, tornando mais sorridente a nossa primavera escolar!

raças a Deus, já há sol e agora já podemos ir ao campo!

Queremos acreditar que as intempé-ries já lá vão e que não somos mais reféns   nem da chuva, nem   do frio, nem  do vento!

Compreendemos que, com tantas chu-vadas, tivéssemos os nossos recreios mais limitados, mas agora,   sempre que o sol desperta, já temos autoriza-ção das Irmãs para irmos ao campo de futebol, ao pinhal,  num saltinho ir dar uma espreitadela às hortas e, os mais pequenitos, aos baloiços.

 As educadoras da Infantil

A MINHA ESCOLA É QUASE UMA QUINTA PEDAGÓGICA! 

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.cantinho dos pequeninos

As crianças estavam muito motiva-das, pois sabiam que iriam ver a

“Casa Inacabada”, tema inerente ao que estamos a dar este ano letivo - “A Cidade”.

Quando chegámos ao “Pavilhão do Conhecimento”, soubemos que os nossos meninos iriam ser divididos em dois grupos, para poderem igualmen-te visitar o “Museu da ciência”.

Foi muito produtiva, esta visita e, as crianças, gostaram imenso de tudo o que viram, pois puderam estar no “Museu da Ciência” a experimentar e a manipular materiais diversificados re-lacionados com a impulsão, gravidade, som e forças magnéticas, experiências estas que são acionadas através da

Ora vamos lá a saber: Como é que começa uma história?

Era uma vez…Há muito, muito tempo...

E de muitas outras maneiras. Pois bem neste avental das histórias a sorte e a imaginação são colocadas à pro-va e por isso as nossas crianças dos 5 Anos B ficaram muito entusiasmadas por serem elas a construir a sua histó-ria. Para isso, apenas tinham de retirar um cartão de cada um dos nove bol-sos do avental.

Se quiserem experimentar só têm de avisar!

E para terminar… com pozinhos de perlimpimpim a notícia chegou ao fim.

Educadoras dos 5 anos

voz e do movimento, enfim experi-ências e momentos que foram muito proveitosos para os nossos petizes.

De seguida, foram construir uma casa, com material didático; este material podia ser transportado através de um minicomboio, carrinhos de mão, gru-as, etc., como se fossem operários com capacetes de obra na cabeça, para que os tijolos não os magoas-sem! Estes eram de espuma às cores e de tamanhos vários. Para terminar a excelente visita de estudo, tiveram oportunidade de ir visitar, igualmente, a exposição dos dinossauros em movi-mento. Aqui sim: foi o delírio!

Educadoras Fátima e Mia

O Avental das Histórias

Pavilhão do Conhecimento

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.cantinho dos pequeninos

No dia 30 de janeiro, os meninos dos 3 anos foram até ao Oceanário

de Lisboa.

Logo à entrada fomos saudados pela mascote do Oceanário, já bastante popular entre nós - o “ Vasco”.

Neste aquário encontra-se uma grande colecção de seres vivos – aves, mamíferos e peixes. O aquário gigante pretende ser representativo de todos os oceanos, dando a ideia de um oceano global.

Este passeio foi muito do agrado das crianças as quais se mostraram interessadas e entusiasmadas, do início ao final da visita.

As educadoras dos 3 anos

Os meninos dos 4 anos B, realiza-ram uma experiência sobre a flu-

tuação de objetos em água, graças à qual tiveram oportunidade de obser-var e interpretar fenómenos físicos essenciais, cuja explicação nem sem-pre é evidente.

Pretendeu-se, com esta experiência, que todos descobrissem que certos objetos flutuam ao passo que outros se afundam.

Todos os nossos pequenos “cientis-tas” se mostraram muito receptivos e a participação foi muito visível. Estas experiências práticas, desenvolvem neles uma apetência para a análise científica e desenvolvimento de senti-do crítico.

Educadora Fátima

A visita de estudo dos 5 anos A e 5 anos B ao Museu da Marinha de-

correu bastante bem.

As crianças estavam muito interessa-das, estando, a motivação e o entu-siasmo, visivelmente estampados no rosto de cada um. Esta visita estava inserida e estruturada no plano de atividades da sala, pelo que coincide com o que estamos, agora, a estudar.

Museu da Marinha

Fala-se bastante nas Caravelas e nos Descobrimentos e os nossos meninos já tinham, até, feito algumas ativida-des relacionadas com este tema.

Desta forma, sentimos que as crianças tiveram uma boa capacidade de res-posta e um entusiasmo muito vivo, ao visitarem o Museu, constatando que o que estavam a ver, coincidia com as novas aprendizagens.

Educadoras Ana Maria e Joana

Despertar para a Ciência

Visita ao Oceanário

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"Olh'ó Polícia!"

CAPTANDO A BELEZA DOS NOSSOS AZULEJOS...

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.1º ciclo

No âmbito da disciplina de mate-mática, o 4º ano esteve a repro-

duzir os frisos dos azulejos, tão nossos conhecidos, dos corredores do colé-gio!

Explorámos formas, cores… e convi-dámos os nossos alunos à reprodução

Foi uma manhã tão cheia de emoções! Termos ali connosco,

mesmo à nossa frente, para podermos tocar, uma Escritora que se dedica a nós – Luísa Ducla Soares! Escreve para tantas crianças, é nelas que pensa, e porque gosta delas, dá tanto de si e tanto se lhes dedica!

Foi com muita afabilidade, simpatia e muita paciência que nos ofereceu uma manhã inteirinha só para nós!

O que é isso, de ser um Polícia? Como e por que razão se decide

ser Polícia de profissão?

Atrás destas e de outras perguntas, fo-mos, com os alunos do segundo ano, visitar a Esquadra da PSP de Belém.

A curiosidade brilhava no olhar de cada aluno e a “chuva” de perguntas caía copiosamente…

Os Senhores Agentes que nos recebe-ram, simpáticos e sorridentes, de uma forma serena e com um discurso claro e pausado, foram cativando a miu-

E explicou, falou, respondeu às nossas questões, esclareceu e, por fim, ofertou a sua dedicatória e autógrafo a todos os que quiseram vê-la de pertinho.

E com doçura no olhar e gesto terno de avó, a todos foi satisfazendo os pedidos.

Obrigada, querida Amiga Escritora!

Os Alunos do 1º Ciclo

dagem, esclarecendo, descontraindo e pondo mais à vontade toda aquela pequena multidão de curiosos. A tal ponto que já os olhos não bastavam: tiveram de ver de perto as algemas, carteiras profissionais e até estiveram num “tête-à-tête” com um Polícia Si-naleiro, dos únicos dois existentes em Portugal!

No final, para validar de forma ines-quecível esta visita, todos os nossos alunos receberam um “Cartão Profis-sional de Ajudante de Polícia”.

As Professoras dos 2ºs anos

fiel desta arte tão presente nos nossos espaços de trabalho e de convívio.

Aplicaram-se, com muita vontade e gostaram do produto final!Estão, portanto, de parabéns!

As Professoras dos 4ºs anos

Uma escritora nossa amiga!!

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O dia de Reis no Centro de Recursos

Ida a Fátima

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.1º ciclo

Decorreu, no início de janeiro, um concurso, promovido pelo Centro

de Recursos, de elaboração de coroas e postais alusivos ao dia de Reis.

A escolha foi difícil, pois todos os tra-balhos foram realizados com muito cuidado e criatividade, tendo os par-ticipantes apostado na utilização de vários materiais. Agradecemos a cola-boração da professora Elsa Pereira, na classificação dos trabalhos.

Como heróis da fruta que somos decidimos participar no projeto com o hino dos heróis da fruta do nosso Externato... Aqui fica o link: http://www.youtube.com/watch?v=tC6zIElZR8o

Foi no dia 20 de fevereiro! Fomos, um grupo grande de alunos do pri-

meiro ciclo, acompanhados por alguns familiares que connosco quiseram par-tilhar este dia tão especial. Quisemos participar na velada de Oração Infantil 2013, dinamizada pelo secretariado "Crianças rezam com Pastorinhos".

Esta oração teve lugar na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, que, neste dia, estava cheiinha de crianças e familiares acompanhantes, numa festa coletiva de oração solenemente sentida .

Voltámos contentes, serenos e com uma sensação de paz quase indizível.

No dia 25 de janeiro, reunimo-nos na nossa sala, para atribuir os prémios aos vencedores. Foram eles:

Postais: Francisco Abecassis, do 2º B, e Rita Fernandes, do 1º B.

Coroas: Matilde Cruz, do 5º A (1º lu-gar); Maria Madalena Coimbra, do 2º A (2º lugar); Mafalda Cruz do 2º B (3º lugar); Maria Beatriz Fernandes, do 5º A, e Maria do Carmo Costa, do 2º A (menções honrosas).

A equipa do Centro de Recursos

Visita à fábrica da OláComposição coletiva, 2ºA

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.2º ciclo

A CULTURA CASTREJA:um trabalho, um desafio

A nossa professora de História e Ge-ografia de Portugal propôs-nos

que construíssemos uma maquete sobre a matéria que estávamos a dar: a cultura castreja. A nossa maquete deveria ser construída com materiais recicláveis e tinha de incluir, obriga-toriamente, um castro, que é uma habitação celtibera, com apenas uma divisão, feita de pedra, com chão de terra batida e telhado de colmo, e a definição de cone e cilindro, conteú-dos da disciplina de matemática. Com o desafio lançado, pusemos mãos à obra. Afinal, seriam escolhidos os dez melhores trabalhos para estarem pre-sentes numa exposição juntamente com trabalhos de outras turmas.

O resultado deste desafio foi uma exposição onde havia maquetes com castros, constru-ídas pelos alunos da nossa turma e da tur-ma 5º B, utensílios pré-históricos como lan-ças, pedras lascadas e machados, e objetos de adorno como colares e pulseiras, cons-truídos pelas turmas do 5º C e 5º D. Havia, ainda, trabalhos do 7º ano com vários temas pré-históricos, como por exemplo o tamanho do cérebro de um homem pré-histórico ou as gravuras e pinturas que faziam. A exposição estava bem interessante!!!

Matilde Cruz, 5ºA

Visita à banda da arm

ada

No 2º período, os alu-nos do 6º ano realiza-

ram uma visita de estudo à banda da armada onde tiveram a oportunida-de de assistir ao seu ensaio, puderam

ouvir e ver alguns dos instrumentos pertencentes a esta banda.

Na visita foram apresentados vários instru-mentos e as suas respetivas famílias:

Família dos aerofones flautim, flauta transversal, oboé,

corde inglês, fagote, clarinete (alto ou baixo), saxofone (brando, alto, tenor ou bar-rito), trompete, trombone (baixo), trompa, tubas; Família dos membranofones

Bombo, bateria, caixa de rufo; Família dos cordofones

contra baixo; Família dos idiofones pratos; Família dos electrofones Guitarra eléctrica, Piano eléctrico.

Foram tocadas várias músicas como a banda sonora dos SIMPSONS, da PANTERA COR-DE-ROSA, do MICKEY, dos SETE ANÕES e BRANCA DE NEVE e a MARCHA DA BANDA DA ARMADA.

Gostámos muito e aprendemos mais sobre a música na orquestra, duma forma mais divertida.

Guilherme Fernandes, Henrique Correia

e Joana Vieira, 6ºB

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.2º ciclo

Trabalhos dos alunos do 6º ano de escolaridade orientados pelo pro-

fessor José Manuel.

ObjectivosCompreender o rosto humano como uma estrutura proporcionada, mo-dulada e simétrica;

Representar as diversas expressões faciais através da variação da forma e inclinação da boca, das sobrance-lhas e olhos;

Inventar imagens com duas leituras possíveis.

Trabalhos dos alunos do 6º ano de escolaridade orientados pelo pro-

fessor José Manuel.

Objectivos

Compreender o rosto humano como uma estrutura proporcionada, mo-dulada e simétrica;

Representar as diversas expressões faciais através da variação da forma e inclinação da boca, das sobrance-lhas e olhos;

Inventar imagens com duas leituras possíveis.

Afonso Quintino, 6ºB

Patrícia Barqueira, 6ºC

Sara Contreiras, 6ºD

Guilherme Fernandes, 6ºBMariana Fialho, 6ºC

Inês Nogueira, 6ºA

Sofia Almeida, 6ºA Cabeças mágicas Para cima ou para baixo?

Cabeças mágicas Para cima ou para baixo?

rodar 180o

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Carnaval 201312 avozdocolégioV

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.carnaval

Realizou-se a 8 de fevereiro, a nossa tão esperada festa de Carnaval do Externato de São José! A organização esteve

a cargo dos alunos do 9º ano e teve, como objetivo, além do convívio e da diversão, a angariação de fundos para a viagem de finalistas. O tema deste ano foi «Os Loucos anos 20».

Entre as 19:30 e as 23:30 horas, pudemos dar asas à nossa criatividade: foi uma festa extraordinária, do princípio ao fim, com muita diversão, muita música e muitas outras actividades dirigidas aos convidados.

Uma das principais atracções foi o desfile de máscaras; nesta actividade tivemos a ajuda imprescindível dos nossos júris - a professora Rute Sousa, o professor Eduardo Mesquita e a professora Sílvia de Sousa. O concurso teve como grande vencedor o aluno do 6º ano D, Frederico Récio.

À entrada da festa, havia um local especial onde os convidados podiam tirar fotografias para mais tarde recordarem!

Todos tivemos acesso a variadíssimos alimentos, desde salgados a doces e refrigerantes, os quais, pela frescura, qualidade e variedade de sabores, fizeram as delícias de todos, tendo-nos proporcionado mais energia para mais divertimento!

Numa festa que decorreu, felizmente, bem e sem quaisquer incidentes, um verdadeiro clima de descontracção e alegria acabou por se instalar entre todos, e, hoje, podemos dizer que valeu bem a pena todo o trabalho de preparação da mesma.

Gonçalo Filipe, Gonçalo Medeiros e Tomás Medeiros, 9ºB

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.carnaval

“Com os habituais desfiles carregados de serpentinas, na infantil e no 1º ciclo, todos viveram com muita cor e alegria o carnaval de 2013

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Entrevista à Irmã Madre de Deus so-bre a decoração interior do Externato

No dia 7 de Fevereiro de 2013, pelas 14h, a Irmã Madre de Deus aceitou

responder a algumas perguntas sobre os belíssimos azulejos pelos quais pas-samos todos os dias. Cumprimentá-mos a Irmã, sentámo-nos na Sala das Irmãs, 2º piso, e iniciámos a entrevista:

«Alunas – Irmã Madre de Deus, saberá contar-nos, certamente, como é que o colégio conseguiu ter nas suas pa-redes estes azulejos tão invulgares?

Irmã - Ora bem, há cerca de 55 anos, quando o colégio foi fundado pela Ma-dre Geral da época, Madre Maria Rita, não havia dinheiro. A Madre Maria Rita, pessoa fina, delicada, sensível, empe-nhou o pouco que tinha, depois de se ter juntado à congregação, para poder pedir o empréstimo que permitiu cons-truir esta nossa escola. Os azulejos fo-ram encomendados diretamente pela Madre à Fábrica Santana - Lisboa - não sem antes pedir a opinião do arquite-to responsável pela construção do Ex-ternato de S. José, o Senhor arquiteto Regaleira, o qual foi a favor da enco-menda.

No passado dia 9 de janeiro, após um bom almocinho, os alunos

do 7ºano deram início a uma visita de estudo à companhia de teatro “O Sonho”, para ver uma peça inspirada no livro de Sophia de Mello Breyner Andresen, “O Cavaleiro da Dinamarca”. Chegámos ao teatro por volta das 14:20 horas. A sala onde nos sentámos era pequena, escura, mas confortável.

Quem narrou a história foram três personagens muito engraçadas- Os Scappinos.

A história falava de um cavaleiro muito corajoso que vivia numa floresta, no norte da Dinamarca, com a sua família e criados. Estes, todos os anos celebravam o Natal juntos, mas houve um ano em que o cavaleiro decidiu ir à Terra Santa.

Depois de partir e ter visitado todos aqueles sítios maravilhosos, o cavaleiro seguiu para Veneza, depois Florença e finalmente, depois de longos meses, Flandres. Muito aprendeu e trouxe para contar e ensinar!

O cavaleiro consegue chegar à sua casa, mesmo na véspera de Natal, passando-o com a sua família e os seus criados que, ao verem-no chegar, suspiraram de alívio, pois há muito tempo que não dava notícias.

Esta visita de estudo foi muito engraçada e também muito divertida.

Beatriz Fonseca, Mª Inês Cara-linda, Mª Leonor Jesus, 7ºB

O cavaleiro da Dinamarca

E porquê estes azulejos?

É muito provável que a Madre Maria Rita tenha escolhido os azulejos a par-tir de algumas rudimentares amostras, possivelmente; a nossa Madre, recor-rendo à sua sensibilidade, terá sabido explicar o que, concretamente, queria. Todos os azulejos foram pintados à mão, e não há duas flores exatamente iguais; todas têm pequenas diferenças, ou nas cores, ou nas formas das péta-las ou dos caules…

E após as obras? Houve azulejos des-truídos, não houve? Como consegui-ram recuperá-los?

Os que foram encomendados após as obras são cópias. Aliás, estes novos já não foram pintados à mão.»

Sentimo-nos esclarecidas e, agrade-cendo a disponibilidade da Irmã, vol-támos às nossas aulas.E assim ficámos a saber um pouco mais sobre os azulejos que dão uma nota colorida aos nossos dias, que muitas vezes nos prendem o olhar e que são peças únicas e valiosas. É um privilégio poder passar por eles todos os dias!

Entrevista realizada pelas alunas Inês Pontes e Mª Carolina Branco, 8ºC.

Os azulejos da nossa escola…

Perguntas e texto redigidos pela aluna Ana Catarina Branco, 8ºC.

.3º ciclo

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Mais uma vez, os alunos de 8º e 9º ano do nosso externato, partici-

param nas jornadas desportivas dos Maristas, em Benfica, no dia 8 de ja-neiro. Há uns anos que este colégio nos convida a participar num dia in-teiramente dedicado a cruzar os des-portistas de diversos colégios para um dia saudável de convívio e competi-ção nas diferentes modalidades: bas-quetebol, voleibol, futsal, atletismo, natação, badminton e ténis de mesa. Muitas vezes, cruzamo-nos também com os nossos antigos alunos, o que é sempre um prazer.

No final do dia há sempre muito en-tusiasmo. Há quem deixe um casaco ou uns sapatos… há quem traga me-dalhas! Aqui ficam para a memória as medalhas de 2013. Parabéns a todos!

- Afonso Oliveira, Diogo Marques, Diogo Almeida, Gonçalo Medeiros, Gonçalo Henriques, João Pedro Ferreira, Miguel Sobral, Pedro Correia, todos do 9ºano (Voleibol 2º lugar masculino);

- Paulo Baptista, 9ºB (Atletismo -1600m – 2º lugar masculino);

- Maria Casimiro, 9ºB (Atletismo - velocidade / 60m – 3º lugar feminino);

- Matilde Gonçalves, 9ºA (Atletismo - salto em comprimento - 2º lugar feminino);

- Rita Carvalho, 9ºB (Natação - 1º lugar 50m/bruços; 1º lugar 50m/mariposa);

- Margarida Trindade, 9ºB (Natação - 1º lugar 50m/crol; 2º lugar 50m/mariposa);

- Ana Rita Martiniano, 9ºA (Natação - 2º lugar 50m/crol; 2º lugar 50m/costas);

- Carolina Lucas Santos, 9ºB (Badminton - 1º lugar Feminino).

Os PEF!(os professores de educação física)

Lá diz o povo que não há duas sem três! Pois foi isso que aconteceu

connosco! Não foi por acaso que sa-ímos cedinho; tínhamos três grandes objetivos a atingir: O Centro de Inter-pretação da Batalha de Aljubarrota, o Mosteiro de Alcobaça e por fim a Fábrica Atlantis, no âmbito das dis-ciplinas de História e Ciências Físico--Químicas.

Adorámos termos “viajado no tempo” pois assistimos a uma reconstituição da Batalha de Aljubarrota, in loco, e pudemos, até, experienciar e manuse-ar os instrumentos bélicos usados pe-los aguerridos e valentes portugueses de então. Era imperioso salvar a inte-gridade e a independência da Pátria; éramos poucos, contra os castelhanos que tinham larga vantagem numérica e bélica. Porém, tirando partido da orografia local e recorrendo a táticas diversas, numa hora tornámo-nos ven-cedores.

Ainda viajando no tempo, fomos ver toda a riqueza arquitectónica e história do Mosteiro de Alcobaça onde jazem, de frente um para o outro (para que, quando renascerem pela ressurreição, se possam amar de novo) o par mais docemente romântico de Portugal.

A nossa “máquina do tempo” – o au-tocarro – conduziu-nos, depois, até ao presente onde observámos o “mila-gre” da transformação da gota vítrea incandescente em delicadas peças de fino e translúcido cristal graças à arte e engenho dos operários da Atlantis.

Como apontamento final, há que refe-rir que o S. Pedro foi nosso amigo pois que nos permitiu almoçar num parque agradabilíssimo de merendas, sem uma pinga de chuva!!Rita Torres, Xavier Resende e Tiago Costa, 8º B

Um dia em

cheio!!

Convívio e Desporto nos Maristas

.3º ciclo

!poderá saber mais sobre esta notícia na pág 18!

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.página das línguas

Quando os vidros da minha sala se embaciam,O frio, o vento e a chuva eles anunciam.

Parecem chorar, tanta é a água correnteMas não!! Só pretendem lembrar à gente:

que recreios no campo, agora não pode ser,senão molhar-nos-íamos a valer!!...

Mas, graças a Deus, pelo bar e o telheiroTransparentes, translúcidos, tanta luz!!E lá brincamos, rimos, jogamos...Espaço que, mesmo com chuva, seduz!!

E nas aulas? Os professores a explicarAconchego da sala, cada um sua maneiraUns de ar sério, outros à laia de brincadeiraE nós a crescer… sentimo-nos “brilhar”!

Nas salas o calor brota do coração e rima com emoção, concentração …as tarefas fazem-nos ruborizarpõem-nos os neurónios a trabalhar !

Ficamos acalorados,sentimos conforto e amorMesmo quando o aprender acarreta alguma dor...

E os nossos professores??...

Ai, Jesus! Agora é que é:Quem canta o “être” e bate o pé?Quem dá as aulas numa andança, acalorada que não cansa?

Quem ensina o Lavoisier e a física?Com laboratório e experiência química?

Quem é que com a análise sintáticaNos deixa boquiabertos, numa posição estática?

Com régua e esquadro e a equaçãoDefinimos esquadrias com o coração...

É uma festa, aprender, ouvir e ensinarAo canto da chuva e de um gargalhar.

Universo quente, conforto acolhedorContraste gritante! Tanta chuva! Pavor!

E para memória, que fique,por tanto afeto, cor e calor,Nas janelas da minha sala de aulao meu registo de Amor!

Diana Vaz Antunes, 7ºA

CONTRASTES

Beatriz Teixeira, 7ºA

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MÚSICA

La pluie tombe, Les fleurs applaudissent la danse des arbres. Les racines et la pluie respirent intimé. Chaque goutte est une âme heureuse, Un geste de bonté. Le son est une musique douce,Une berceuse. Je m’endors.

Helena Teixeira Delgado, 7º A

LEARNING CAN BE FUN!

LA PLUIE UMA AVÓ: UM TESOURO

OUTSIDE

17

.página das línguas

Once upon a time 20 students from class 8B (sadly one was sick) went on a school trip to Belém. It was the 1st February and at 9:00 we began our journey.

We were anxious and curious because we had never had a trip like this. We wouldn’t be sitting all day, we would talk to our friends, we would actually live the experience. We were free!

We had loads of fun, but we also learnt that around our school there are resi-dential neighbourhoods full of embas-sies, that Torre de Belém was a strate-gic defense point of the city of Lisbon that also worked as a political prison…

We also saw Padrão dos Descobri-mentos, Museu da Eletricidade, Mos-teiro dos Jerónimos…

After lunch we could taste the famous pastéis de Belém or creamy ice crea-ms, but then it was time to start our

way back to school. We still had time to learn about the different types of houses that there are close by and to visit Ermida de São Jerónimo (where we played without ipods or iphones!)

Although it was tiring, we can hardly wait for the next school trip to Lisbon.

Está comigo sempre. Desde que me lembro, que sempre fez tudo o que

pôde por mim. E percebo, pelo que me conta, a pessoa extraordinária que foi, e que ainda é.

Não começou por ter a melhor vida. A minha avó, irmã mais velha de sete ir-mãos, não teve a infância que a maio-ria de nós tem. Entre cuidar de irmãos, estudar e ajudar a mãe em casa, pou-co tempo lhe restava para viver real-mente. E depois, a morte do pai, que abalou a família de uma forma que muitos de nós não consegue entender.

No entanto, nada disso a impediu de ser feliz.

Apenas fez a quarta classe mas já em adulta, com uma filha e uma casa para cuidar, concluiu os estudos e fez

aquilo que sempre quis: ser advogada. Exerceu altos cargos e construiu uma vida que ainda actualmente muitos in-vejam.

E sempre admirei este facto. Esta ca-pacidade de se adaptar a situações difíceis, ter a força necessária para ul-trapassar e no fim de tudo, conseguir ser feliz com quem tem a seu lado.

E ainda actualmente, é a avó que qual-quer um quereria ter. Com todos os defeitos que possui é dedicada, preo-cupada e presente… sempre que pre-ciso.

Acho que um “obrigada” não chega para agradecer tudo o que me é.

Mónica Godinho, 9º C

STUDENTS FROM 8ºB

Através da músicaOiço o bater do coraçãoExprimo os sentimentosDedicando-te uma canção

Música é arteMúsica é poesiaMúsica é paixão É amor e alegria

Pelas teclas do pianoE as cordas da guitarraEscrevo músicas de encantoToco a vida com garra

Música é amizadeMúsica é harmoniaMúsica é a inspiraçãoQue encontras no dia-a-dia

Entre o ritmo dos acordesQue leio no teu olharFazes-me sentir a batidaDesta vontade de sonhar

Filipe Póvoa, 8ºC

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18 avozdocolégioV32

.página das ciências e história

VISITA DE ESTUDO

No dia 24 de Janeiro, as três turmas do oitavo ano foram a uma visita

de estudo ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota. O céu estava muito nublado mas, ainda assim, não apanhámos chuva.

Começámos a visita a ver o terreno onde o exército português se tinha situado no campo de batalha. Fora estrategicamente escolhido, devido aos declives laterais que ainda hoje apresenta. Depois vimos uma das valas feita pelos portugueses antes da batalha, para servirem de armadilhas e impedir o avanço do inimigo. De seguida, numa sala muito sui generis,

com dois ecrãs móveis, vimos um filme que recriava a batalha e apercebemo-nos das razões que a originaram. Passámos depois a uma sala onde pudemos observar os instrumentos bélicos da época, experimentá-los e manuseá-los (com a devida prudência!) e avaliar as fraturas ósseas resultantes dos confrontos, em ossadas verdadeiras encontradas no local. Terminámos a nossa visita a este Centro com um piquenique num simpático parque de merendas, ali ao lado, sob um céu que prometia chuva, mas não cumpriu!

Filipe Póvoa, 8ºC

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.página das ciências e história

A HISTÓRIA DE ISAAC NEWTON

Nasceu no dia 4 de janeiro de 1643.

Foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático. Também foi astrónomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.

A sua obra mais conhecida, “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica”, fala sobre a conhecida Lei da Gravidade Universal e as três leis de Newton (Lei da Inércia; Lei Fundamental da Dinâmica; Lei da Ação-Reação).

Isaac Newton estudou no Trinity College de Cambridge.

Por causa da peste negra, o Trinity College foi fechado em 1666. Foi neste ano que Isaac Newton construiu quatro das suas grandes descobertas: o teorema binomial, o cálculo diferencial, a lei da gravidade e a natureza das cores.

Mais tarde, construiu o primeiro telescópio refletor.

A história mais popular é a da maçã de Newton. Pensa-se que essa história seja um mito, mas não é. Essa história envolve humor e reflexão. Muitas

lendas sugerem que a maçã caiu mesmo na cabeça de Newton, quando este estava num jardim, sentado por baixo de uma macieira, e quando esta caiu fez que ele ficasse a pensar na força da gravidade.

Existe uma macieira plantada no jardim botânico de Cambridge, em sua homenagem.

Isaac Newton morreu a dia 31 de março de 1727.

Algumas frases célebres usadas por Newton:

“Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes.”

“Eu consigo calcular o movimento dos corpos celestiais, mas não a loucura das pessoas.”

“Nenhuma grande descoberta foi feita jamais sem um palpite ousado.”

Fontes bibliográficas:- wikipédia

Luísa Ribeiro, Marta Sousa, Matilde Martins; 7ºC

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.o sol ainda brilha

MENU QUARESMAL

Comemorámo-lo no dia 28 de Janeiro. Com aulas, … aulas que todos os dias abraçamos

logo pela manhã! Começámos, como habitualmente, com a oração que unifica o grupo – alunos e professor – onde não falta o agradecimento reco-nhecido por tudo o que temos: família, amigos, irmãs e professores, toda uma comunidade escolar que connosco ca-minha, e … esta escola – limpa, onde até no chão se espelham as janelas, os azulejos, onde a brancura das paredes nos suaviza o espírito, onde o recanto silencioso da nossa capela nos convi-da ao diálogo interior…

Todos quiseram presentear-nos e mar-car este dia especial: foram flores, bo-linhos diversos, nos lanches, atenções

e mimos, canções… que adoçaram o nosso dia.

E, como diz uma nossa aluna, a nossa querida Joana Rita Jacob Ramalho: “O Professor é um agricultor de almas, um plantador de inquietações que cultiva luz no nosso olhar, um pastor de vidas e sonhos de vidas que, no vento que passa, semeia a sua voz, arrancando poesia do silêncio, devolvendo à terra o húmus que de outros recebeu.

O Professor não tem por alfaias senão o saber, a compreensão e a certeza de que só vale a pena possuir aquilo que se pode partilhar, nobre escopro esse com que esculpe, dia a dia, a matéria de que se fazem os Homens.”

Por isso, porque estamos aqui, todos os dias, por eles – os nossos alunos – e para eles, entrançamos as nossas vidas, saberes e experiências, torna-mo-nos mais do que pessoas... pro-fessores… tornamo-nos amigos, con-fidentes, confessores, conselheiros… família.

Ora, como é sabido, não há Família que não goste de estar junta…

Os professores, gratos pelos mimos re-cebidos.

DIA DO PROFESSOR

Como sempre, gostamos de apri-morar a nossa cozinha quando

uma grande festa está para chegar.

Preparemo-la, então:1º Providenciar um objeto cortante – faca do pão, por exemplo – para cortarmos os vícios e os afastarmos de nós

2º Ter à mão um largo coador, para po-dermos purificar as intenções

3º O abre latas é fundamental: há que abrir muito bem o Coração

Passemos, então, ao menu

ENTRADASCaldo quentinho de atenções e receti-

vidades.

Salada de detalhes de carinho salpica-da de pedacinhos de beijinhos.

Pão abundante, quente ou tostado, para partilhar, sobretudo pelos mais

necessitados.

PRATO PRINCIPALRodelinhas de caridade para com o próximo, polvilhadas de estaladiças

boas vontades.

Batatinhas assadas e condimentadas de largos perdões .

Puré de cenoura, bastante, para ver-mos com bons olhos os Outros.

(Como forma de decorar as travessas, bordejar as mesmas com castanhas de olhares doces e

azeitonas verdes de esperança).

SOBREMESASPera em calda doce, para sermos

melhores pessoas.

Bolinhos caramelizados de doces sorrisos

Iogurtes frutados de gestos largos para mais facilmente chegarmos aos

Outros

Laranjas do Algarve, doces, salpicadas de abraços repartidos e multiplicados

Aromático café de Graças, onde não faltará o pauzinho de canela,

silencioso, nobre e resistente

Propomos que, para acompanhar, usemos um bom vinho de júbilo e alegria, para combater eficazmente desânimos.

NOTA FINALNa confeção dos nossos alimentos,

nunca utilizámos quaisquer gorduras de egoísmo, pois arriscar-nos-íamos a aumentar o colesterol do azedume e

da maledicência.

Agora só resta desejar bom proveito e uma Santa Páscoa muito feliz.

A equipa do jornal “A Voz do Colégio”

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.o sol ainda brilha

A Biblioteca da nossa escola tem vida nova! Graças ao impulso po-

sitivo da professora Joana Pinto Ma-chado, professora de História, agora é possível frequentar a Biblioteca de uma forma mais plena e bem-dispos-ta, potenciando-a ao máximo. Pode-mos também frequentar este espaço sem uma autorização escrita (como era necessário até ao ano passado) e, as iniciativas inovadoras sucedem--se, permitindo disfrutar deste espa-ço, que é um verdadeiro templo do conhecimento. Foi possível para os alunos do 2º ciclo decorarem o seu próprio marcador com elementos alu-sivos à leitura, para melhor marcarem os seus livros e assim desenvolverem o gosto pela leitura, ao mesmo tempo que aumentam a sua cultura geral.

tem vida nova!

A

Durante a época natalícia, pudemos apreciar uma belíssima árvore de na-tal muito livresca, e mensalmente são propostos desafios, como por exem-plo, adivinhar o número total de alu-nos que voluntariamente frequenta-ram a biblioteca em cada mês. Agora vamos no mês de Novembro. Ganhou o Luís, do 8ºB, turma veterana destes desafios. Quem não chegou a respon-der, participe no próximo desafio! É bom dar palpites!

Podemos ainda aproveitar as suges-tões de leitura da biblioteca, presen-tes no quadro branco à entrada, bem como ideias para atividades culturais para fazer em família.

É sempre bom podermos entrar num local onde reina a paz e o silêncio (às vezes), onde os livros nos abraçam, ansiosos por partilhar connosco o seu conhecimento e onde podemos estar sempre à espera de dar umas boas gargalhadas com os desvarios do pro-fessor Carlos (hora de almoço, princi-palmente).

Aconselhamos vivamente a frequência deste espaço tão singular, mas apenas se tiverem vontade de o fazer, sem in-comodar.

Inês Pontes, 8ºCAna Isabel Santos, 9ºC

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.o nosso mundo lá fora

No mundo global e crescentemente tecnológico em que vivemos e em que as notícias nos invadem de forma avassaladora, vindas de toda a parte e por todos os meios, às vezes apetece dizer “basta”, dizer “não” ao direito de ser

informado.

Apetece-nos, mas mesmo que isto fosse uma opção, nunca seria linear. Será possí-vel escolher o isolamento na tranquilidade idílica do “ninho”, intacto na identidade original que preserva aspetos positivos, mas também cristaliza os negativos, sem nos sentirmos insatisfeitos? Ou, ao invés, lançarmo-nos na inquietude da abertura a novos horizontes e culturas, ser-se atual e atuante, integrado e interligado, sem, quiçá, nos sentirmos angustiados?

Será possível fugir desta era global da Informação? Tal já não nos parece sequer uma opção. Apenas uma tentação e, mesmo assim, polémica. Atrevemo-nos a equacioná--la, pelo cansaço de “assistir” impotentes, a tanta guerra, tanto cataclismo, tanta desgraça e miséria… Tanto horror, que faz de nós descrentes.

Claro que surgem também notícias boas, registos de beleza singela, de candura, de bravura, de respeito pelo mundo e por todos os seres vivos, gestos nobres e altruís-tas, que nos lavam a alma e nos renovam a fé nas melhores qualidades do bicho ho-mem. Mas, talvez por não serem chocantes, não nos marquem tanto, como deveriam.

A título de exemplo, recordamos o caso, que foi notícia televisiva, de um sem abri-go - que nome tinha? Ele que nos perdoe, mas chamemos-lhe Francisco, por lhe assentar bem – e do seu cão - pensamos que era Tom - companheiros inseparáveis, até no infortúnio.

A história é simples: Francisco veio parar à rua porque perdeu o emprego e deixou de poder pagar a casa. De um momento para o outro ficou sem abrigo, conservando Tom como único “bem” pessoal. Entrou num círculo vicioso, porque, sem residência fixa, tornou-se impossível encontrar emprego e, sem emprego, era impraticável ar-ranjar casa. Pelo caminho surgiram algumas ofertas de alojamento, que Francisco declinou por não incluírem Tom. Nunca poderia abandoná-lo – “Nós somos respon-sáveis por aquilo que cativamos”. E, assim juntos, foram sobrevivendo por longo tempo na rua, até ao dia em que a reportagem televisiva lhes abriu novas portas para uma vida melhor…

Em suma, uma história com final feliz, entre tantas outras igualmente belas, mesmo que sem final à vista… Como a daqueles dois casais, de sítios e idades diferentes, mas em idêntica situação de precariedade financeira e que, apesar disso, mantêm estoicamente a seu cargo vários animais abandonados e maltratados pelos antigos donos.

É na adversidade que se conhecem as verdadeiras qualidades individuais e cremos que, mais do que o uso da palavra e desenvolvimento intelectual, o que verdadei-ramente nos distingue de todos os outros animais é esta capacidade de superar os instintos primários de sobrevivência, dando ênfase às virtudes e aos valores em que acreditamos. Queremos crer.

Neste Ano Internacional da Fé, vem a propósito recordar as palavras de S. Paulo:“Eu sei em quem pus a minha fé”.

Quanto a nós, que não somos santos nem fomos ungidos por tal dom, gostaríamos apenas de poder continuar a acreditar no Homem.

Isabel Pires de Carvalho

QUEREMOS CRER

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.espaço lúdico

EM IRMANDADE:

Somos dois irmãos unidosDe diferentes condições.Vou muitas vezes à missa.Nunca lá vi meu irmão.

Para bailes e banquetesA mim me convidarão.Para gostos e temperos Falem lá com meu irmão.

Estas duas irmãzinhasQue vivem sem que se casem; O seu trabalho é fazeremO que as más línguas nos fazem.

Aproveitam e desperdiçamTudo quanto vão fazer,Pois os dedos pelos olhosTodos lhes querem meter.

Um tigre e um ouriço têm ambos

três anos. Qual deles é o mais

velho?

O ouriço, porque tem três anos e

picos.

Porque é que as galinhas

chocam?Porque não têm travões.

O que acontece quando um

elefante se apoia numa pata?

O pato fica viúvo.

Sabes porque é que a água foi

presa?Porque matou a sede.

Porque é que o elefante não joga

boxe?Porque tem medo de levar na

tromba.

Porque é que a manteiga não

entrou na discoteca?

Porque foi barrada!

A MELHOR RESPOSTA PARA

PERGUNTAS PARVAS

vinho e vinagre

tesoura

CANInterrogativo, perguntando sobre uma pessoa. Ex.: Can vem cá?

CAN’TAdjetivo; muito usado no verão. Ex.: Estava um dia can’t e abafado!

YEARVerbo que traduz a ação de partir. Ex.: Tive de year embora.

BEATVerbo no pretérito perfeito, primeira pessoa singular. Muito usado no norte. Ex.: Ontem beat na festa!

EYEInterjeição que exprime indignação. Ex.: Eye!! Assim não pode ser!!

ICEExpressão condicional que exprime desejo. Ex.: Ice ela quisesse…!!

SO SONome referente a um episódio bíblico. Ex.: So so e Dalila.

DARKExpressão que faz parte de um adágio popular. Ex.: Mais vale dark receber!

DICKLocução interrogativa para usar em expressão amorosa. Ex. Dick vale a vida sem ti??

READNome comum muito usado por pescadores. Ex.: Tudo o que vem à read é peixe!

JACKLocução causal que exprime acomodação. Ex.: Jack estamos aqui, vamos comer!

FLOORNome comum que em determinados contextos exprime rejeição. Ex.: Ele não é floor que se cheire!!

E pronto! Acreditamos já haver aqui muita matéria para estudar!

Terminaremos estas nossas interessantíssimas e esclarecedoras aulas, no nosso próximo jornal!

Agora temos de year embora porque está aqui um pouco can’t!

Bye te embora tu também!

A língua inglesa é, de facto, muito fácil de aprender! Aqui vão umas luzinhas fundamentais:

Escolinha “COOL”

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avozdocolégio VMarço de 2013 . 500 exemplares . 2 voz

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