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BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO POPULAR DE MORADORES DO SEIXO N.º Jun 99 2012 Os meus reparos Como sabe, quem habitualmente lê o nosso jornal , tenho sido muito crítico em relação ao “suposto” Parque do Seixo - digo suposto, porque nunca sequer o vi nascer depois de ser anunciado e apresentado. Já lá vão mais de 3 anos depois da sua inauguração e o que se vê é ZERO. Nada, mesmo nada, foi feito desde então. Como li num comentário de um autarca numa rede social, “Roma e Pavia não se fizeram num dia”; de facto, é verdade, mas há obras lançadas posteriormente que continuam a avançar. E não fosse a Lei dos Compromissos, outras surgiriam, e esta continua por fazer... Espero bem que não estejam à espera que venham novamente as eleições para virem de novo prometer aquilo que, em mais de 3 anos prometeram e não cumpriram. Mudando agora de tema, e voltando também a relembrar, vou novamente falar nas passadeiras que continuam por pintar. Já anteriormente tinha levantado este problema e a verdade é que continuam por pintar inúmeras passadeiras na nossa Zona. No Bairro do Seixo praticamente nenhuma se vê, o que é preocupante. A segurança dos peões é importante, mas importante também é que se preocupem com essa mesma segurança. Espero sinceramente que nenhum problema grave aconteça e que depois surjam, como sempre, as vozes a lamentar o sucedido. É necessário prevenir - lá diz o ditado “mais vale prevenir do que remediar.” Para tema final, volto também a relembrar as ilhas desabitadas, que são muitas na nossa zona. São locais em ruínas e que continuam a ser locais de perigo na nossa Zona. Poderão os autarcas e responsáveis dizer que são propriedade privada, mas também sei que existem mecanismos legais que obrigam os proprietários a cuidar desses locais. Alguns deles são mesmo aproveitados para práticas pouco recomendáveis e ninguém actua. É necessá- rio que os técnicos (porque em Portugal terão de ser sempre os técnicos) deixem os seus gabinetes e saiam do Centro de Matosinhos e venham ao local ver a realidade do que se passa e que não façam apenas estudos e mais estudos, mas actuem. O Seixo não é apenas mais um lugar de Matosinhos, é um lugar onde moram muitas e muitas pessoas que, ao longo dos anos, se sentiram sempre algo abandonadas pelo poder autárquico, pois as promessas foram sempre muitas, mas a sua concre- tização deixou sempre, ou quase sempre, muito a desejar. Quem cá mora merece muito mais. O Presidente da Direcção

A Voz do Seixo nº99

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Boletim Informativo da Associação Popular de Moradores do Seixo

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Page 1: A Voz do Seixo nº99

BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO POPULAR DE MORADORES DO SEIXO

N.º

Jun 99 2012

Os meus reparos Como sabe, quem habitualmente lê o nosso jornal , tenho sido muito crítico em relação ao “suposto” Parque do Seixo - digo suposto, porque nunca sequer o vi nascer depois de ser anunciado e apresentado. Já lá vão mais de 3 anos depois da sua inauguração e o que se vê é ZERO.

Nada, mesmo nada, foi feito desde então. Como li num comentário de um autarca numa rede social, “Roma e Pavia não se fizeram num dia”; de facto, é verdade, mas há obras lançadas posteriormente que continuam a avançar. E não fosse a Lei dos Compromissos, outras surgiriam, e esta continua por fazer... Espero bem que não estejam à espera que venham novamente as eleições para virem de novo prometer aquilo que, em mais de 3 anos prometeram e não cumpriram. Mudando agora de tema, e voltando também a relembrar, vou novamente falar nas passadeiras que continuam por pintar. Já anteriormente tinha levantado este problema e a verdade é que continuam por pintar inúmeras passadeiras na nossa Zona. No Bairro do Seixo praticamente nenhuma se vê, o que é preocupante. A segurança dos peões é importante, mas importante também é que se preocupem com essa mesma segurança. Espero sinceramente que nenhum problema grave aconteça e que depois surjam, como sempre, as

vozes a lamentar o sucedido. É necessário prevenir - lá diz o ditado “mais vale prevenir do que remediar.” Para tema final, volto também a relembrar as ilhas desabitadas, que são muitas na nossa zona. São locais em ruínas e que continuam a ser locais de perigo na nossa Zona. Poderão os autarcas e responsáveis dizer que são propriedade privada, mas também sei que existem mecanismos legais que obrigam os proprietários a cuidar desses locais. Alguns deles são mesmo aproveitados para práticas pouco recomendáveis e ninguém actua. É necessá-rio que os técnicos (porque em Portugal terão de ser sempre os técnicos) deixem os seus gabinetes e saiam do Centro de Matosinhos e venham ao local ver a realidade do que se passa e que não façam apenas estudos e mais estudos, mas actuem.

O Seixo não é apenas mais um lugar de Matosinhos, é um lugar onde moram muitas e muitas pessoas que, ao longo dos anos, se sentiram sempre algo abandonadas pelo poder autárquico, pois as promessas foram sempre muitas, mas a sua concre-tização deixou sempre, ou quase sempre, muito a desejar. Quem cá mora merece muito mais.

O Presidente da Direcção

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Editorial

Alguns relógios antigos, de caixa alta, ostentam, no mostrador, duas pequenas palavras: tempus fugit. Muitas vezes em letra gótica, e ainda por cima em latim, quando criança ficava esquecida a olhar para elas, uma e outra vez, repetidamente. Não sabia o que queriam dizer, mas fascinavam-me. E parecia- -me que o pêndulo, oscilando para um e outro lado, repetia monocordicamente: tempus fugit - tempus

fugit - tempos fugit…

Mais tarde soube o que queriam dizer: “o tempo foge”… e já nem parecia tão interessante a mensa-gem: era óbvia: não nos damos continuamente conta de que não temos tempo? Imersos na lufa-lufa do dia a dia, muitas vezes nos deparamos com a impossibilidade de conseguirmos fazer tudo o que queríamos, ou tínhamos planeado, mesmo esticando as horas de trabalho para além do normal. Ás vezes nem tempo há para comer… A vida trans-forma-se num constante corre-corre, o tempo não dá para tudo o que pretendíamos fazer, o que era para ontem ficou para hoje, ou para amanhã. Cheios como um ovo, os nossos dias sobrecarregados de trabalho e preocupações, de assuntos “inadiáveis” (e tantas vezes adiados...) lá se vão sobrepondo uns aos outros, mal nos deixando ver o que ficou por fazer. E, entretanto, esquecemos que… o tempo foge. E continua a fugir, minuto a minuto, sem voltar atrás. O seu percurso não sofre alterações, é linear, sempre em frente, irreversível. Podemos olhar para trás, mas não podemos voltar atrás. O que se fez, está feito. O que ficou por fazer, muitas vezes cairá no esquecimento, adiado sine die (de novo em latim… agora significando “para quando calhar”, “para quando puder ser”, talvez para “nunca mais”… enfim, sem data marcada). É no que penso quando atravesso a estrada da Circunvalação, vinda do Porto, e entro na Rua Nova do Seixo. Depois do primor em que se tornou o troço Carvalhido-Monte dos Burgos, entrar no Concelho de Matosinhos pela dita via é como estar a sonhar pacificamente, e, de repente, o sonho transformar- -se em pesadelo: os carros saltam, os condutores

desviam-se, aos zig-zagues, tentando evitar os afundamentos constantes, o trânsito deixa de fluir harmoniosamente para andar aos solavancos. Quando, em tempos, as obras foram feitas, pensei que o (mau) estado da via seria provisório e que, posteriormente, uma nova camada viria nivelar tudo, num agradável piso betuminoso. Nada, porém, surgiu, o piso foi-se, de novo, degradando, os semá-foros da Travessa dos Fogueteiros ficaram intermi-tentes - e, agora, já nem intermitentes estão, talvez para poupar energia… de vez em quando aparecem OBRAS aqui e ali, mais acima ou mais abaixo, começam (?) e acabam (?) rapidamente, e tudo fica… pior! Mais um solavanco! Em tempos havia umas agradáveis placas, alertando - comunicando - “Aqui também há obra.” E via-se fazer/acontecer alguma coisa. Agora já não há des-sas placas animadoras? Será porque também não há “obra”? E vamos ficar - continuar - aos solavancos nesta tábua de lavar à antiga portuguesa em que a Rua Nova do Seixo se transformou? “Nova” terá sido, em tempos - mas já muito recuados. Agora, bem precisava era de ser… renovada! E, já agora, também com semáforos em funcionamento, em vez de tapados (!) com qualquer coisa que os desfeia e torna ainda mais tristes, além de inúteis. Entretanto, o tempo vai passando. Fugindo… E levando consigo a esperança de que a obra venha a ser devidamente concluída. Contudo...lembremo-nos de Pandora e da sua caixa, onde todos os bens e todos os males estavam guardados. Inadvertida-mente destapada, os bens escaparam-se, apenas restando a esperança por cima dos males… Pode ser que o antigo mito seja, uma vez mais, verdadeiro, e que a esperança se venha a tornar realidade - a esperança de que venhamos a ter uma Rua Nova verdadeiramente nova! Porque a esperança nunca morre, e todos bem precisamos de algo novo, que se sinta e seja visível… porque não há-de ser a Rua Nova do Seixo? Oxalá alguém de direito concorde comigo e tome as devidas providências...

Maria Elsa Aguiar

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Desde há vários meses a esta parte, já para não dizer alguns anos, que novas palavras como “défice”, “rating” e “austeridade” passaram a fazer parte do nosso vocabulário mais correntes, já para não falar na “crise” ou nas “taxas de juro”. Cada vez as utilizamos mais, pois somos - quase que podemos dizer – intoxicados pelos telejornais, que não mudam de tema. Todos os dias vemos na televisão e lemos nos jornais os políticos a falar de maneira que, a maio-ria das vezes, não percebemos, e sobre temas que desconhecemos. São as agências de rating, os acordos de Shengen, o Tratado de Lisboa, e muito mais. Um dia destes, ao ver uma entrevista a uma conhecida senhora, por acaso mãe de 2 políticos, a mesma dizia não gostar de política e que o que eles dizem ela pouco entende; e que gostava que alguém perguntasse a um governante ou deputado se eles sabem quanto custa 1 litro de leite ou 1 pão, pois de certo não saberiam responder. Eu sorri e disse a quem estava comigo, “esta mulher tem toda a razão”. De facto é verdade vemos todos a discutir o “sexo dos anjos” mas, quase que garanto, ninguém tem conhecimento efectivo da realidade. Será que um desempregado de longa duração está preocupado que Portugal esteja no lugar tal do ranking europeu e que os ministros vão fazer mais uma cimeira para discutir o problema? Não! O desempregado quer é que o ajudem a resol-ver o seu problema, que haja emprego, ou que receba o seu subsídio. (Claro que há sempre aqueles que só querem receber o subsídio e que ninguém os chateie e, se possível trabalhar sem fazer descontos para acumular os 2 vencimentos). Nestes dias em que escrevo ainda correm os ecos da promoção do dia 1 de Maio no Pingo Doce. 50 % de desconto directo em compras superiores a 100 euros é muito bom, dirão muitos consumidores, mas novamente os políticos têm opinião contrária. Nos poucos excertos do debate do dia seguinte que vi, ouvi uma deputada a dizer que isto é uma inde-cência e um insulto aos consumidores, entre muitas outras coisas. Eu porém digo que se todos recebês-

semos o que essa senhora deputada recebe mensalmente não teria de certo acontecido a confu-são que se verificou. Poupar 50 euros nas compras mensais é algo que muitos casais não se podem dar ao luxo de desprezar, e esse valor poderá bem ajudar para comprar aquilo que é necessário e que ainda não se pôde. Claro que a promoção ter tido lugar no dia em que teve, foi mau. Mau para os sindicatos que perderam algumas pessoas nas manifestações; foi mau para os trabalhadores dos hipers e supermercados que abriram, pois perde-ram mais um direito que tinham como adquirido; foi mau para as outras cadeias que podiam ter facturado mais. Mas para muitas famílias foi a oportunidade de talvez dar um brinquedo a um filho, ou de poder ter dinheiro para comprar os medicamentos que não podiam porque o orçamento não o permitia. Seria bom que todos deixassem de apontar as culpas aos outros, pois todos são culpados, sejam de extrema, do centro, da esquerda, ou direita; e desculpem-me o que vou dizer, ninguém se aproveita, pelo menos enquanto não se deixarem preocupar com as pessoas. Já anteriormente escre-vi que aqueles que elegemos para deputados, depois de eleitos se esquecem de quem os elegeu, e continuo a afirmar que é verdade. Será que nin-guém percebe que o que precisa a população de Bragança e da Guarda não é o mesmo de que necessita a população do Algarve e de Lisboa? Muitas vezes parece que não. O centralismo e a concentração das decisões levam a que se olhe muitas vezes para o próprio umbigo e se esqueça do resto do corpo. É necessária uma mudança radical da política, é necessário governar pelas pessoas e para as pessoas e não apenas para os interesses de apenas alguns. Se conseguirmos isso, e teremos de ser todos, a crise passará e melhores dias virão. Pedro Ribeiro

Política vs Realidade

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24º Concurso de Pesca Desportiva de Rio Teve lugar no dia 15 de Abril mais um concurso de

pesca desportiva organizado pela nossa Associação.

Numa manhã ainda que soalheira, mas fria, princi-

palmente devido ao vento que se foi fazendo sentir

a partir do meio da manhã. Mas mesmo assim,

todos os que se tinham inscrito não faltaram à

chamada e compareceram. Eram poucos - diria

mesmo muito poucos – apenas 35 pescadores, os

quais formavam 6 equipas, mais os individuais.

Muitos dirão: justificava-se a realização do concurso

com número tão reduzido de inscrições? Eu digo que

sim, pois tínhamos de respeitar aqueles que nunca

faltam à chamada e se inscreveram; quanto aos que

não vieram apenas um ditado próprio de pescado-

res: há mais marés que marinheiros…

Importa também lembrar que este concurso não faz

parte do campeonato em que participamos, levando

a que só se inscreva quem quiser e não haja a

obrigatoriedade de inscrição.

Falando da pesca, propriamente dita, podemos dizer

que os peixes deveriam ter mais frio do que os

pescadores e foram-se deixando ficar dentro de

água... Mas, mesmo assim, foram saindo alguns.

Da parte da tarde, e como de habitual, teve lugar a

entrega de prémios, que não contou com a presença

já habitual do Presidente da Junta de Freguesia de

S. Mamede de Infesta devido a outros compromis-

sos. Os prémios foram os possíveis, pois como

também foi informado, os prémios escolhidos eram

outros, mas, como é do conhecimento de todos, a

Câmara Municipal de Matosinhos, que seria uma das

entidades que apoiariam o concurso, cancelou os

apoios às Instituições de Matosinhos e nós não

ficámos de fora, o que levou a que tivéssemos que

refazer a listagem dos prémios a atribuir.

Mesmo assim todos ficaram contentes com os

prémios que couberam a cada pescador, e embora o

regulamento dissesse que apenas haveria 15

prémios individuais, decidimos – uma vez que

apenas 18 pescadores tiveram a fortuna de tirar

peixe – premiar todos os que foram verdadeiros

pescadores e não estiveram toda a manhã a ver os

outros a pescar!

Foram também oferecidas pelo Observatório da

Cidade de S. Mamede Infesta 2 canas e um carreto

para homenagear o nosso amigo José Paiva, que

faleceu em Dezembro último. Os dirigentes da

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Secção decidiram que o melhor seria sortear por

todos os pescadores estas ofertas, e assim tam-

bém foi feito. No final houve ainda um Porto

d’Honra entre todos os presentes.

Não podemos, claro está, deixar de agradecer a

quem nos apoiou neste evento, como foi o caso da

Junta de Freguesia de S. Mamede Infesta e

também a Sópadrão; a ambas o nosso muito

obrigado.

Para a história ficam as classificações:

Cl. Pescador Equipa Pontuação

1º João Dourado G. D. R. Paranhos 1000 Pontos

2º Paulo Neves Individual 800 Pontos

3º Joaquim Fernandes Individual 550 Pontos

4º Vítor Carvalho A. P. M. Seixo A 520 Pontos

5º Nuno Mendes G. D. R. Paranhos 500 Pontos

6º Miguel Pereira Individual 400 Pontos

7º Marcelino Fernandes Individual 400 Pontos

8º Manuel Oliveira G.D. R. Paranhos 150 Pontos

9º Emílio Frazão G. D. Monte Aventino 80 Pontos

10º Vítor Costa Individual 80 Pontos

Class. Nome da Equipa Pontuação

1º Grupo D. R. Paranhos 1670 Pontos

2º A. P. M. Seixo A 640 Pontos

3º Grupo D. Monte Aventino 100 Pontos

4º A. P. M. Seixo B 60 Pontos

5º SupremaPesca 40 Pontos

6º Café Contraste 0 Pontos

Maior Exemplar – Joaquim Fernandes

Melhor Exemplar – João Dourado - Grupo D. R. Paranhos

Secção de Pesca

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No passado dia 1 de Junho (Dia Mundial da

Criança) teve lugar a inauguração da Exposição

de Fotografia, de Andriy Pavlychenko, intitulada

“Dia Mundial da Criança”, que esteve patente na

Galeria Arménio Losa, na Junta de Freguesia de

S. Mamede Infesta, entre os dias 1 e 8 de

Junho. Mais de meia centena de fotografias, na

sua maioria de crianças, mas também algumas

paisagens e locais bem conhecidos do nosso

Portugal.

Esta exposição veio no seguimento do Concurso

de Fotografia que teve lugar no final de 2011,

com Exposição no início deste ano e que foi

ganho pelo Sr. Andriy Pavlychenko. Para esta

exposição a dificuldade do fotógrafo foi mesmo

tirar fotografias a crianças, pois muitos pais,

apesar da informação de que se destinavam a

uma exposição, e mesmo com a publicidade da

mesma, mesmo assim, não autorizavam que

tirassem fotografias aos filhos.

Na inauguração pudemos contar com a presença

do Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia de

S. Mamede Infesta, com um representante da

Federação das Colectividades do Distrito do

Porto e com alguns representantes de Colectivi-

dades da nossa Cidade. Muitos foram também

Exposição “Dia Mundial da Criança

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os visitantes, mas poderiam ter sido ainda mais.

Houve visitantes que fizeram algumas dezenas de

quilómetros apenas para visitarem a exposição,

mas pessoas da nossa cidade eram poucas, o que

se lamenta; bem como as Colectividades e enti-

dades que não compareceram: ficaram a perder!

A finalizar, quero agradecer à Junta de Freguesia,

na pessoa do seu Presidente, que desde a primei-

ra hora disponibilizou o espaço para a realização

da exposição e que apenas não pôde estar

presente devido a outros compromissos assumi-

dos; à D. Cristina Briona que animou a abertura

da exposição com músicas e melodias; e ao

fotógrafo, por connosco colaborar e por nos mos-

trar fotografias de tanta qualidade. A todos um

grande e sincero OBRIGADO.

Quem não pôde estar presente poderá visualizar

um vídeo sobre a exposição que está no nosso

Blog: apmseixo.blogs.sapo.pt

Pedro Ribeiro

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FICHA TÉNICA

a voz do seixo a voz do seixo Boletim informativo da Associação Popular de Moradores do Seixo

proprietário e editor proprietário e editor Associação Popular de Moradores do Seixo Rua Carlos Oliveira, 222 – Cave 4465-055 SÃO MAMEDE INFESTA E-mail: [email protected] Telefone 229521944 Blog: apmseixo.blogs.sapo.pt

NIPC 501 386 300

design e paginaçãodesign e paginação Pedro Ribeiro

distribuição distribuição gratuita

tiragemtiragem 300 exemplares

periodicidadeperiodicidade trimestral

apoioapoio Junta de Freguesia de S. Mamede Infesta

Marchas Populares

A tradição embeleza mais uma vez o verão cultural de Leça do Balio, com as marchas. E já vão a 20 anos. No dia 16 de Junho teve o seu início no Padrão da Légua A edição deste ano conta com 3 marchas, que são: Marcha do Padrão da Légua, Marcha do Centro Social de Leça do Balio e a Marcha do Araújo. Este evento já está consolidado no calendário anual da freguesia de Leça do Balio, uma iniciativa que mantém viva memórias e tradições, tentado relembrar usos, costumes, locais, preservando e valorizando o território onde estão inseridas. A marcha anfitriã, do Padrão da Légua, trouxe o tema das tabernas, a marcha do Araújo trouxe o tema fado e folclore, a marcha do Centro Social de Leça do Balio com o tema da feira medieval. O desfile teve início na rua, com as três marchas animadas a marcharem até a igreja Paroquial do Padrão da Légua, cantando e animando quem assistia na rua, numa agradável noite. Uma noite em que a chuva deu tréguas e a beleza e originali-dade dos adereços, coreografias e letras das marchas voltaram a estar presentes nesta noite de folia e com muita festividade. Os marchantes das três marchas, quiseram como sempre deslumbrar e apresentar a comunidade de Leça do Balio, o seu

trabalho. Muitos figurantes trajados a rigor, com cores vivas e arcos deslumbrantes, caracterizando em cada um deles, o tema que apresentava. Como não podia deixar de ser a mais acarinhada foi a marcha do Padrão da Légua, mas claro as outras duas ficaram contagiadas e admiradas da maneira carinhosa e eufórica com que os presentes as aplaudiram. Antes e depois das marchas desfilarem, esteve a animar a noite o grupo Miguelão e companhia animaram o baile. O resultado de cada marcha encantou os presen-tes, e mereceu os mais rasgados elogios por parte do presidente da Junta de Leça do Balio, como os restantes membros do executivo presente e do Pároco da Paroquia do Padrão da Légua. Os foliões que marcaram presença no Padrão da Légua ficaram também encantados com a exibição das três marchas. De referir que estes festejos das marchas popula-res voltaram, acontecer, no dia 22 de Junho no parque das varas e encerram no dia 30 de Junho no pavilhão do Araújo Hugo Ribeiro