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Contabilidade Avançada

Com o Professor Eugenio Montoto

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23/05/2014 1

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Métodos de Avaliação de Investimentos

Permanentes em Participações Societárias

Exercícios Ágio e Mais Valia.

23/05/2014 2

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1) (ESAF/AFRF/2001- Atualizada) O ágio na compra de investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial é determinado pelo valor pago que exceder

a)ao valor do capital da investidora.

b)ao valor de cotação em bolsa.

c)ao valor do capital da investida.

d) ao valor justo da ação.

e)ao valor do capital e reservas de capital da investida.

323/05/2014

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1) (ESAF/AFRF/2001- Atualizada) O ágio na compra de investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial é determinado pelo valor pago que exceder

a)ao valor do capital da investidora.

b)ao valor de cotação em bolsa.

c)ao valor do capital da investida.

d) ao valor justo da ação.

e)ao valor do capital e reservas de capital da investida.

423/05/2014

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2) (ESAF/AFRF/1998- Atualizada) Na aquisição de Participação Societária Permanente que se classifique como coligada ou controlada, o custo de aquisição deve ser registrado, desdobradamente, em valor

a)pago dentro do exercício e a pagar no exercício seguinte

b)conta de Ativo e de Patrimônio Líquido

c) de Participação Societária, de ágio e mais valia.

d) de mercado do investimento e de realização futura

e) de lucros esperados e perdas não-recuperáveis

523/05/2014

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2) (ESAF/AFRF/1998- Atualizada) Na aquisição de Participação Societária Permanente que se classifique como coligada ou controlada, o custo de aquisição deve ser registrado, desdobradamente, em valor

a)pago dentro do exercício e a pagar no exercício seguinte

b)conta de Ativo e de Patrimônio Líquido

c) de Participação Societária, de ágio e mais valia.

d) de mercado do investimento e de realização futura

e) de lucros esperados e perdas não-recuperáveis

623/05/2014

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3) (ESAF/AFRF/1996- Atualizada) A figura contábil do ágio (goodwill) de acordo com o CPC 18 R2, pode ocorrer exclusivamente por:

a) Expectativa de rentabilidade futura da Participação Societária adquirida

b) Das despesas futuras da Participação Societária adquirida

c) De o valor do Imobilizado Líquido da empresa investida tender para zero

d) De prejuízos futuros da Participação Societária adquirida

e) De o Patrimônio Líquido da empresa investida ser negativo

723/05/2014

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3) (ESAF/AFRF/1996-Atualizada) A figura contábil do ágio (goodwill) de acordo com o CPC 18 R2, pode ocorrer exclusivamente por:

a) Expectativa de rentabilidade futura da Participação Societária adquirida

b) Das despesas futuras da Participação Societária adquirida

c) De o valor do Imobilizado Líquido da empresa investida tender para zero

d) De prejuízos futuros da Participação Societária adquirida

e) De o Patrimônio Líquido da empresa investida ser negativo

823/05/2014

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4) ( CESGRANRIO/TERMOAÇU-2008- Atualizada) A Cia. X adquiriu ações da Cia Y com deságio, sendo o mesmo fundamentado em compra vantajosa. A contabilização do deságio se dará

a) no grupo Ativo Permanente - Investimentos

b) no grupo Ativo Permanente - Diferido

c) no grupo Resultado de Exercícios Futuros

d) a débito de conta específica no Ativo Permanente -Imobilizado

e) a crédito da conta Receita Operacional

923/05/2014

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4) ( CESGRANRIO/TERMOAÇU-2008- Atualizada) A Cia. X adquiriu ações da Cia Y com deságio, sendo o mesmo fundamentado em compra vantajosa. A contabilização do deságio se dará

a) no grupo Ativo Permanente - Investimentos

b) no grupo Ativo Permanente - Diferido

c) no grupo Resultado de Exercícios Futuros

d) a débito de conta específica no Ativo Permanente -Imobilizado

e) a crédito da conta Receita Operacional

1023/05/2014

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5. (Fiscal de Rendas-RN/ESAF/2005) A empresa Beta S/A, pertencendo ao mesmo ramo de atividade da empresa Alfa S/A, resolveu com ela estabelecer uma coligação acionária. Para isso adquiriu 20% das ações emitidas por Alfa S/A, pagando R$ 3,50 por unidade, com o cheque 850.013 do Banco do Brasil S/A. A empresa Alfa S/A tem capital social no valor de R$ 320.000,00, composto de 100 mil ações, e patrimônio líquido no valor de R$ 340.000,00. Sabendo-se que o investimento de Beta S/A deverá ser avaliado pelo método da Eqüivalência Patrimonial, podemos dizer que sua contabilidade deverá registrar o fato acima da seguinte forma: a) Débito de ativo permanente: Ações de Coligadas 64.000,00. Débito de ativo

permanente: Ágio na Aquisição 4.000,00. Débito de resultado: Perda de Capital - Ágio 2.000,00. Crédito de ativo circulante: Bancos c/Movimento 70.000,00.

b) Débito de ativo permanente: Ações de Coligadas 64.000,00. Débito de ativo permanente: Ágio na Aquisição 6.000,00. Crédito de ativo circulante: Bancos c/Movimento 70.000,00.

c) Débito de ativo permanente: Ações de Coligadas 68.000,00. Débito de ativo permanente: Ágio na Aquisição 2.000,00. Crédito de ativo circulante: Bancos c/Movimento 70.000,00.

d) Débito de ativo permanente: Ações de Coligadas 68.000,00. Débito de resultado: Perda de Capital - Ágio 2.000,00. Crédito de ativo circulante: Bancos c/Movimento 70.000,00.

e) Débito de ativo permanente: Ações de Coligadas 70.000,00. Crédito de ativo circulante: Bancos c/Movimento 70.000,00.

23/05/2014 11

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Aquisição de Participação Societária

BETA

30%

ALFA

BancoParticipação

Societária

PL DA INVESTIDA

70.000 68.000 Capital 320.000

20%

INVESTIDORA INVESTIDA

LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

2.000

Ágio (Goodwill)

340.000100.000 ações

20 % de 100.000 ações20.000 x $ 3,50 = $ 70.000

20% de 340.000$ 68.000

Resposta: “c”

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(ESAF- AFTN-1998- Atualizada) Em 10 de janeiro de 19x8, a Cia. Alfa pagou R$ 700.000 por 100.000 ações que representavam 30% das ações da Cia. Beta. A mais valia paga pela Cia. Alfa será amortizado em 10 anos. Em 31 de dezembro de 19x8, a Cia. Beta apresentou um lucro do exercício 19x8 de R$ 300.000. Em 10 de julho de 19x8, a empresa Beta pagou, em caixa, dividendos de R$ 100.000.

A Cia. Alfa exerce significativa influência sobre a Cia. Beta e avalia seus investimentos pelo método da equivalência patrimonial. O valor apurado como Lucros e Prejuízos de Participações em outras Sociedades reportado pela Cia. Alfa foi de R$ 80.000 em 31.12.19x8. (Responda as 5 próximas questões)

6. O valor da mais valia paga por Alfa, por ocasião da aquisição das ações da Cia. Beta, foi de

a) R$ 100.000,00 b) R$ 30.000,00 c) R$ 90.000,00

d) R$ 80.000,00 e) R$ 60.000,00

1323/05/2014

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7. Ao final do exercício de 19x8, o valor apurado na aplicação da Equivalência Patrimonial foi de

a ) R$ 30.000,00 b) R$ 60.000,00 c) R$ 100.000,00

d) R$ 80.000,00 e) R$ 90.000,00

8. O valor registrado na Conta Participações Permanentes em Outras Sociedades pela Cia. Alfa foi de

a) R$ 700.000,00 b) R$ 300.000,00 c) R$ 600.000,00

b) d) R$ 900.000,00 e) R$ 800.000,00

9. O valor nominal unitário das ações adquiridas da Cia. Beta foi de

a) R$ 8,00 b) R$ 9,00 c) R$ 2,00 d) R$ 6,00 e) R$ 3,00

10. O valor da mais valia amortizada, ao final do exercício de 19x8, pela Cia. Alfa foi de

a) R$ 10.000,00 b) R $ 90.000,00 c) R$ 70.000,00

d) R$ 30.000,00 e) R$ 60.000,00

1423/05/2014

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ALFA

30%

BETA

BancoReceita de

Equivalência - GEP

PL DA INVESTIDA: Lucro : 300.0002

700.0001 90.0002

30%INVESTIDORA INVESTIDA

LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

? 1

Participação Societária

100.000 ações

Mais Valia em Investida

? 1

90.0002

Amortização de Mais Valia

YYYY 3

80.000 13

YYYY 3

Amortizado em 10 anos

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ALFA

30%

BETA

BancoReceita de

Equivalência - GEP

PL DA INVESTIDA: Lucro : 300.0002

700.0001 90.0002

30%INVESTIDORA INVESTIDA

LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

600.000 1

Participação Societária

100.000 ações

Mais Valia em Investida

100.000 1

90.0002

Amortização de Mais Valia

10.000 3

80.000 13

YYYY 3

Amortizado em 10 anos

Valor Nominal ; R$ 600.000 ÷ 100.000 = R$ 6,00

5. O valor da mais valia paga (a)6. O valor na aplicação do MEP (e)7. O valor na Conta Participações (c)8. O valor nominal unitário das ações (d)9. O valor da mais valia amortizada (a)

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1723/05/2014

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18

O Jornal do Comércio informa que os livros O que a

vida me ensinou e Contabilidade geral

esquematizada dos autores Washington Olivetto e Eugenio Montoto foram escolhidos para receberem o prêmio Troféu Cultura Econômica, nas categorias Publicidade e Propaganda e Contabilidade, respectivamente.Estas obras foram selecionadas por uma comissão de professores doutores de diversas universidades do Rio Grande do Sul objetivando destacar as melhores obras técnicas, nos últimos quatro anos, na área de economia e negócios da Feira do Livro de Porto Alegre. Veja o encontro dessa comissão no nosso blog http://jcrs.uol.com.br/acontecendo/.

23/05/2014

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23/05/2014 1

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Métodos de Avaliação de Investimentos Permanentes em

Participações Societárias

Deságio e Menos Valia

23/05/2014 2

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AGENDAMAIS VALIA, ÁGIO, DESÁGIO e MENOS VALIA

Ágio e DeságioMais Valia

(Era chamado de Ágio)

Menos Valia

( Era chamado de Deságio)

Expectativa de Rentabilidade Futura

(Ágio-GOODWILL)

Compra Vantajosa

(Deságio- GOODWILL negativo)

23/05/2014 3

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AGENDATipos de Sobre-preço

Fundamentos

Mais Valia de Ativos Tangíveis

Mais Valia de Ativos Intangíveis

Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (GOODWILL)

23/05/2014 4

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AGENDATipos de Under Price

Fundamentos

Menos Valia de Tangíveis

Menos Valia de Intangíveis

Compra Vantajosa

DESÁGIO - GOODWILL

Menos valia não deve ser

contabilizado pela adquirente. A investida deve

contabilizar perda por

recuperabilidade.

23/05/2014 5

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AGENDAMENOS VALIA DOS ATIVOS

Valor Pago Pela Empresa

Valor Contábil dos Ativos

Avaliados a Valor

Contábil

Menos Valia dos Ativos Tangíveis e Intangíveis

Identificados

23/05/2014 6

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ATIVOCONTÁBIL

1.500.000

PASSIVOCONTÁBIL

1.200.000

PL CONTÁBIL300.000

Ativos e Passivos

Contábeis

Valor Contábil da Empresa

200.000 200.000

23/05/2014 7

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ATIVOCONTÁBIL

1.500.000

PASSIVOCONTÁBIL

1.200.000

PL CONTÁBIL300.000

Ativos e Passivos

ContábeisAjustados

Valor Justo do PL da Empresa

23/05/2014 8

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Aquisição de Participação Societária

VIGO

30%

ALICANTE

BancoParticipação

Societária

PL DA INVESTIDA: 300.000

90.000 90.000

30%

INVESTIDORA INVESTIDA

LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

ValorContábil Ajustado

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AGENDA

O significado da menos valia é que a investida deveria ter feito contabilizado uma perda por

impairment.Uma empresa que atende às normas

internacionais não terá ativos com valor maior do que o valor recuperável e portanto não

caberá a contabilização de menor valia pelo adquirente.

Contabilização da Menos Valia

23/05/2014 10

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Avaliação na aquisição de coligada e ou controlada

(CONTROLADA) ICPC 09 R1 item 19 : Primeiramente, os ativos e passivos da entidade cujos instrumentos patrimoniais (normalmente ações ou cotas do capital social) foram adquiridos devem ser ajustados, mesmo que extracontabilmente, com relação a todas as práticas contábeis relevantes utilizadas pela adquirente.(COLIGADA) ICPC 09 R1 item 35 : No caso de investimento em coligada ou em joint venture (empreendimento controlado em conjunto), os valores justos dos ativos líquidos identificáveis da investida na data de cada transação de aquisição devem ser previamente determinados para aplicação do método da equivalência patrimonial, bem como devem previamente ser ajustadas as demonstrações da investida às práticas contábeis da investidora, como mencionado nos itens 19 e 20 desta Interpretação.

23/05/2014 11

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AGENDADeságio por Compra Vantajosa

Valor Pago Pela

Empresa Valor Justo

dos AtivosGOODWILL

NEGATIVO (Compra

Vantajosa)

Valor Contábil

=ValorJusto

23/05/2014 12

Page 33: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Aquisição de Participação SocietáriaEm Compra Vantajosa

VIGO

30%

ALICANTE

BancoParticipação

Societária

PL DA INVESTIDA: 500.000

120.000 150.000

30%INVESTIDORA INVESTIDA

LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

30.000

Receita de Deságio

Valor Justo

Ganho de Capital

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Pode ocorrer uma venda e aquisição por investidor abaixo do valor justo dos

ativos caso o vendedor não tenha opção melhor ou tenha interesse estratégico no

negócio. Por isso, essa situação é chamada de compra vantajosa ou

GODDWILL NEGATIVO.

Deságio ou GODDWILL NEGATIVO

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COMPRA VANTAJOSA - Deságio (GOODWILL NEGATIVO) CPC 15 item 34

34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que a soma dos valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a aplicação das exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho resultante no resultado do período, na data da aquisição. O ganho deve ser atribuído ao adquirente.

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AGENDAÁGIO E DESÁGIO (Instrução 247)

Art. 13. Para efeito de contabilização, o custo de aquisição de investimento em coligada e controlada deverá ser desdobrado e os valores resultantes desse desdobramento contabilizados em sub-contas separadas:I - equivalência patrimonial baseada em demonstrações contábeis elaboradas nos termos do artigo 10; eII - ágio ou deságio na aquisição ou na subscrição, representado pela diferença para mais ou para menos, respectivamente, entre o custo de aquisição do investimento e a equivalência patrimonial.Art. 14. O ágio ou deságio computado na ocasião da aquisição ou subscrição do investimento deverá ser contabilizado com indicação do fundamento econômico que o determinou.Parágrafo 1º O ágio ou deságio decorrente da diferença entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do ativo da coligada e controlada e o respectivo valor contábil, deverá ser amortizado na proporção em que o ativo for sendo realizado na coligada e controlada, por depreciação, amortização, exaustão ou baixa em decorrência de alienação ou perecimento desses bens ou do investimento.

23/05/2014 16

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AGENDAÁGIO E DESÁGIO por expectativa de rentabilidade futura (instrução 247)

GOODWILL Art .14 § 2º O ágio ou o deságio decorrente da diferença entre o valor pago na aquisição do investimento e o valor de mercado dos ativos e passivos da coligada ou controlada, referido no parágrafo anterior, deverá ser amortizado da seguinte forma:a) o ágio ou o deságio decorrente de expectativa de resultado futuro – no prazo, extensão e proporção dos resultados projetados, ou pela baixa por alienação ou perecimento do investimento, devendo os resultados projetados serem objeto de verificação anual, a fim de que sejam revisados os critérios utilizados para amortização ou registrada a baixa integral do ágio; eb) o ágio decorrente da aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão delegadas pelo Poder Público – no prazo estimado ou contratado de utilização, de vigência ou de perda de substância econômica, ou pela baixa por alienação ou perecimento do investimento.Redação dada pela Instrução CVM nº 285, de 31 de julho de 1998§ 3º O prazo máximo para amortização do ágio previsto na letra “a” do

parágrafo anterior não poderá exceder a dez anos.

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Item 32 : Na aquisição do investimento, quaisquer diferenças entre o custo do investimento e a parte do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida devem ser contabilizadas como segue:(a) o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma

coligada ou controlada (neste caso, no balanço individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida;(b) qualquer excedente da parte do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida sobre o custo do investimento deve ser incluído como receita na determinação da parte do investidor nos resultados da investida no período em que o investimento for adquirido.

DESÁGIO

ÁGIO e DESÁGIO por expectativa de rentabilidade futura

CPC 18 R2

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AGENDAÁGIO E DESÁGIO por expectativa de

rentabilidade futura CPC 18 GOODWILL

Ágio

Instrução 247 Amortizar

CPC/CFC

Não amortizar

Deságio

Instrução 247

Amortizar

CPC/CFC

Receita

Regra Geral

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1. (AFRF/2002/ESAF- atualizada) O registro contábil efetuado quando da aquisição de participações societárias relevantes com deságio, de acordo com a Instrução CVM e normas do CFC, envolve: a) lançamentos em subcontas do grupo Permanente Investimentos; b) reconhecimento de receitas de lucros com investimentos; c) lançamento de crédito em ganhos com investimentos permanentes; d) registro em participação societária apenas pelo valor líquido pago; e) a apropriação em resultados de exercícios futuros do valor do deságio.

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1. (AFRF/2002/ESAF- atualizada) O registro contábil efetuado quando da aquisição de participações societárias relevantes com deságio, de acordo com a Instrução CVM e normas do CFC, envolve: a) lançamentos em subcontas do grupo Permanente Investimentos; b) reconhecimento de receitas de lucros com investimentos; c) lançamento de crédito em ganhos com investimentos permanentes; d) registro em participação societária apenas pelo valor líquido pago; e) a apropriação em resultados de exercícios futuros do valor do deságio.

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Page 42: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

2.(Contador-SESAU-RO/FUNCAB/2009) Adotando-se o método da equivalência patrimonial, quando o preço de custo das ações for menor que seu valor patrimonial, verifica-se a existência de:

a) ganho de capital;

b) ágio;

c) lucro não-operacional;

d) deságio;

e) lucro operacional.

23/05/2014 22

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2.(Contador-SESAU-RO/FUNCAB/2009) Adotando-se o método da equivalência patrimonial, quando o preço de custo das ações for menor que seu valor patrimonial, verifica-se a existência de:

a) ganho de capital;

b) ágio;

c) lucro não-operacional;

d) deságio;

e) lucro operacional.

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3 (Contador/Petrobras/CESGRANRIO/2010) A Companhia São Tiago pagou R$ 80.000.000,00 por 60% do total de ações do capital social da Companhia Tomé S.A., que possuía patrimônio líquido de R$ 140.000.000,00, na mesma data. Considerando que esse investimento deve ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial, afirma-se que, nessa operação, ocorreu um

a) Ágio de R$ 4.000.000,00;b) Deságio de R$ 4.000.000,00;c) Deságio de R$ 6.000.000,00;d) Registro no investimento de R$ 56.000.000,00;e) Registro no investimento de R$ 60.000.000,00;

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Aquisição de Participação SocietáriaEm Compra Vantajosa (Deságio)

São Tiago

30%

São Tomé

Banco Participação Societária

PL DA INVESTIDA: 140.000.000

80.000.000 84.000.000

60%INVESTIDORA INVESTIDA

LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

4.000.000

Receita de Deságio

Valor Contábil

=Valor Justo

Ganho de Capital

60% de 140.000.00084.000.000

Resposta: “b”

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4.(Analista-TRT 60/FCC/2012) A Cia. Investidora adquiriu 90% das ações da Cia. Gama por R$ 5.000.000,00. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Gama era de R$ 3.500.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. era de R$ 4.500.000,00. Com base nessas informações e sabendo que a Participação dos Não Controladores é avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da adquirida, o valor do ágio pago pela Cia. Investidora em função de rentabilidade futura foi, em reais,

a) 1.850.000

b) 1.500.000

c) 1.000.000

d) 950.000

e) 500.000

23/05/2014 26

Page 47: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

São Tiago

30%

Gama

Banco Participação Societária

PL DA INVESTIDA: 3.500.000

5.000.000 3.150.000

90%INVESTIDORA INVESTIDA

LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

900.000

Mais ValiaValor

Contábil

90% de 1.000.000

90% de 3.500.000

Resposta

: “d”

4.(Analista-TRT 60/FCC/2012) A Cia. Investidora adquiriu 90% das ações da Cia. Gama por R$ 5.000.000,00. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Gama era de R$ 3.500.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. era de R$ 4.500.000,00. Com base nessas informações e sabendo que a Participação dos Não Controladores é avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da adquirida, o valor do ágio pago pela Cia. Investidora em função de rentabilidade futura foi, em reais,

Valor Justo4.500.000Ágio (Goodwill)

950.000 Diferença entre Valor justo e Valor Pago

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5.(Analista-TRT 60/FCC/2012) A Cia. Investidora adquiriu 90% das ações da Cia. Gama por R$ 4.000.000,00. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Gama era de R$ 3.500.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. era de R$ 4.500.000,00. Com base nessas informações e sabendo que a Participação dos Não Controladores é avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da adquirida, o valor do ágio ou deságio pago/ganho pela Cia. Investidora em função da aquisição, em reais,

a) Ágio 850.000

b) Deságio 500.000

c) Ágio 100.000

d) Deságio 50.000

e) Ágio 500.000

23/05/2014 28

Page 49: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

São Tiago

30%

Gama

Banco Participação Societária

PL DA INVESTIDA: 3.500.000

4.000.000 3.150.000

90%INVESTIDORA INVESTIDA

LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

900.000

Mais ValiaValor

Contábil

90% de 1.000.000

90% de 3.500.000

Resposta

: “d”

5.(Analista-TRT 60/FCC/2012) A Cia. Investidora adquiriu 90% das ações da Cia. Gama por R$ 4.000.000,00. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Gama era de R$ 3.500.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. era de R$ 4.500.000,00. Com base nessas informações e sabendo que a Participação dos Não Controladores é avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da adquirida, o valor do ágio pago pela Cia. Investidora em função de rentabilidade futura foi, em reais,

Valor Justo4.500.000Receita de Deságio

50.000 Ganho de Capital

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6.(Contador-Petrobras Distribuidora/CESGRANRIO/2010) O quadro abaixo revela informações sobre os investimentos da Cia. América Participações. Considerando os dados, o ajuste de equivalência patrimonial será

a) R$ 1.700.000,00 b) R$ 1.500.000,00 c) R$ 1.200.000,00 d) R$ 1.000.000,00 e) R$ 800.000,00

23/05/2014 30

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23/05/2014 31

Investimento Atual Inicial Ajuste

A 360.000 300.000 60.000

B 640.000 575.000 65.000

C 1.600.000 1.520.000 80.000

D 400.000 368.000 32.000

E 200.000 360.000 (160.000)

F 2.400.000 1.450.000 950.000

G 60.000 73.000 (13.000)

H 300.000 314.000 (14.000)

Total do Ajuste 1.000.000

Resposta

: “d”

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7. (Contador-BNDES/cesgranrio/2008) A Legislação Fiscal (art. 425 RIR/99) determina: "O ganho ou a perda de capital na alienação ou liquidação de investimento será determinado com base no valor contábil". Em 2006, a Cia. Beta negociou sua participação acionária na Cia. X, apresentando as seguintes informações relativas a essa operação:

Preço de venda R$ 3.000.000,00Valor patrimonial R$ 2.000.000,00Ágio não amortizado R$ 200.000,00Provisão para perdas (R$ 500.000,00)

Em vista disso, a operação acima gerou para a empresa ( uma )

a) ganho de R$ 1.500.000,00. b) ganho de R$ 1.300.000,00. c) ganho de R$ 300.000,00. d) perda de R$ 500.000,00. e) perda de R$ 1.700.000,00.

23/05/2014 32

Page 53: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

7. (Contador-BNDES/cesgranrio/2008) A Legislação Fiscal (art. 425 RIR/99) determina: "O ganho ou a perda de capital na alienação ou liquidação de investimento será determinado com base no valor contábil". Em 2006, a Cia. Beta negociou sua participação acionária na Cia. X, apresentando as seguintes informações relativas a essa operação:

Preço de venda R$ 3.000.000,00Valor patrimonial R$ 2.000.000,00Ágio não amortizado R$ 200.000,00Provisão para perdas (R$ 500.000,00)

23/05/2014 33

Memória de Cálculo Valor ($)

Valor Patrimonial 2.000.000

Ágio não amortizado 200.000

(-) Provisão para perdas (500.000)

Valor Contábil na data da transação 1.700.000

Valor de Venda 3.000.000

Ganho de Capital 1.300.000

Resposta

: “b”

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3423/05/2014

Page 55: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

35

O Jornal do Comércio informa que os livros O que a

vida me ensinou e Contabilidade geral

esquematizada dos autores Washington Olivetto e Eugenio Montoto foram escolhidos para receberem o prêmio Troféu Cultura Econômica, nas categorias Publicidade e Propaganda e Contabilidade, respectivamente.Estas obras foram selecionadas por uma comissão de professores doutores de diversas universidades do Rio Grande do Sul objetivando destacar as melhores obras técnicas, nos últimos quatro anos, na área de economia e negócios da Feira do Livro de Porto Alegre. Veja o encontro dessa comissão no nosso blog http://jcrs.uol.com.br/acontecendo/.

23/05/2014

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23/05/2014 36

Page 57: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

23/05/2014 37

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LFG Online apresenta...

Contabilidade Avançada

Com o Professor Eugenio Montoto

site: www.eugenio.pro.br

email: [email protected]

youtube.com/eugeniomontoto

25/05/2014 1

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METODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL(MEP)

Tratamento de Ajustes Anteriores

CPC 23 (NBC TG 23 Res 1.179/09 e CVM 592/09) Lei 6404/76 e Instrução Normativa CVM 247/96, CPC 18 (R2) (NBC TG 18 Resolução CFC 1.424/13 e Deliberação

CVM 696/12, ICPC 9 (R1) ITG 09 Resolução CFC 1.262/09 e Deliberação CVM 687/12.

CPC 26 (NBC TG 26 Res 1.185/09/1.376/11 e CVM 676/11)CPC 38 (NBC TG 38 Res 1.196/09 e CVM 604/09)

25/05/2014 2

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§ Ativo Circulante

§ Ativo Não Circulante§Realizável a Longo Prazo

§ Investimento

§ Imobilizado

§ Intangível

§Diferido (*)

Balanço Patrimonial

Ativo Permanente

Temporários ou Especulativos

Temporários ou Especulativos

(*) Congelado podendo ser extinto (MP 449/08 - Lei 11.941/09) 25/05/2014 3

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Balanço PatrimonialAtivo Não Circulante (ANC)

§ Realizável a Longo Prazo

§ Investimento

§ Imobilizado

§ Intangível

§ Diferido (*)

(*) Congelado podendo ser extinto após MP 449/08 - Lei 11.941/09

Ativo Permanente

Participações Societárias

Permanentes

25/05/2014 4

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É participação societária permanente ?

Cotação de Mercado

Método da EquivalênciaPatrimonial (MEP)

Destinadas a negociaçãoDisponíveis para venda

Mantidas até o vencimento

Deve ser apresentada no AC ou no ARLP e avaliada art. 183 I Lei 6404-76 e CPC 38.

Não Sim

É Controlada

?

É Coligada

?

Método do Valor Justo

Método do Custo

Sim

Sim

§ 2 Preponderância nas decisões e o poder de eleger a maioria dos administradores

ü § 1 Influência significativa ou ü § 4 Pode ou participa das decisões das

políticas financeira ou operacional ouü § 5 É presumida influência significativa

quando possui 20% ou mais do capital votante

Art. 243/6404e CPC 18

Art.183 IIICPC 38

Não

Não

Não

Art. 248

25/05/2014 5

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Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – CPC 23 Item 5

Políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis. Mudança na estimativa contábil é um ajuste nos saldos contábeis de ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo, que decorre da avaliação da situação atual e das obrigações e dos benefícios futuros esperados associados aos ativos e passivos. As alterações nas estimativas contábeis decorrem de nova informação ou inovações e, portanto, não são retificações de erros.

25/05/2014 6

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Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – CPC 23 Item 5

Omissão material ou incorreção material é a omissão ou a informação incorreta que puder, individual ou coletivamente, influenciar as decisões econômicas que os usuários das demonstrações contábeis tomam com base nessas demonstrações. A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou da informação incorreta julgada à luz das circunstâncias às quais está sujeita. A dimensão ou a natureza do item, ou a combinação de ambas, pode ser o fator determinante.Erros de períodos anteriores são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de informação confiável que: (a) estava disponível quando da autorização para divulgação das demonstrações contábeis desses períodos; e (b) pudesse ter sido razoavelmente obtida e levada em consideração na elaboração e na apresentação dessas demonstrações contábeis.

Tais erros incluem os efeitos de erros matemáticos, erros na aplicação de políticas contábeis, descuidos ou interpretações incorretas de fatos e fraudes.

25/05/2014 7

Page 65: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – CPC 23 Item 5

Aplicação retrospectiva é a aplicação de nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições, como se essa política tivesse sido sempre aplicada.

Reapresentação retrospectiva é a correção do reconhecimento, da mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

25/05/2014 8

Page 66: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Procedimentos para aplicação do MEP

Item 42 do CPC 23 - Sujeito ao disposto no item 43, a entidade deve corrigir os erros materiais de períodos anteriores retrospectivamente no primeiro conjunto de demonstrações contábeis cuja autorização para publicação ocorra após a descoberta de tais erros:

(a) por reapresentação dos valores comparativos para o período anterior

apresentado em que tenha ocorrido o erro; ou (b) se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo apresentado, da reapresentação dos saldos de abertura dos ativos, dos passivos e do

patrimônio líquido para o período anterior mais antigo apresentado. Item 43 do CPC 23. Um erro de período anterior deve ser corrigido por

reapresentação retrospectiva, salvo quando for impraticável determinar os efeitos específicos do período ou o efeito cumulativo do erro.

Ajustes de Exercícios Anteriores

25/05/2014 9

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1. (AFRFB/ESAF/2012) Na identificação e determinação de erro contábil de períodos anteriores, devem ser consideradas as omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores que

a) não estavam disponíveis quando da autorização para divulgação das demonstrações contábeis desses períodos e não retroagissem a prazo superior a dois exercícios contábeis. b) somente quando se verifica efetivamente fraudes administrativas nos cálculos e informações que respaldaram as informações sobre as quais as demonstrações retrospectivas foram baseadas. c) na avaliação de seus efeitos incluíssem os efeitos decorrentes de cálculos matemáticos ou aplicação equivocada de políticas contábeis que não retroagissem a cinco períodos contábeis. d) contivessem informações que pudessem ter sido razoavelmente obtidas e levadas em consideração na elaboração e na apresentação dessas demonstrações contábeis. e) a necessidade de uma reapresentação retrospectiva exigir premissas baseadas no que teria sido a intenção da Administração naquele momento passado e não produzissem efeitos fiscais.

Page 68: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

1. (AFRFB/ESAF/2012) Na identificação e determinação de erro contábil de períodos anteriores, devem ser consideradas as omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores que

a) não estavam disponíveis quando da autorização para divulgação das demonstrações contábeis desses períodos e não retroagissem a prazo superior a dois exercícios contábeis. b) somente quando se verifica efetivamente fraudes administrativas nos cálculos e informações que respaldaram as informações sobre as quais as demonstrações retrospectivas foram baseadas. c) na avaliação de seus efeitos incluíssem os efeitos decorrentes de cálculos matemáticos ou aplicação equivocada de políticas contábeis que não retroagissem a cinco períodos contábeis. d) contivessem informações que pudessem ter sido razoavelmente obtidas e levadas em consideração na elaboração e na apresentação dessas demonstrações contábeis. e) a necessidade de uma reapresentação retrospectiva exigir premissas baseadas no que teria sido a intenção da Administração naquele momento passado e não produzissem efeitos fiscais.

Item 5 (CPC 23) : Erros de períodos anteriores são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de informação confiável que: (a) estava disponível quando da autorização para divulgação das demonstrações contábeis desses períodos; e (b) pudesse ter sido razoavelmente obtida e levada em consideração na elaboração e na apresentação dessas demonstrações contábeis.

Tais erros incluem os efeitos de erros matemáticos, erros na aplicação de políticas contábeis, descuidos ou interpretações incorretas de fatos e fraudes.

Page 69: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Procedimentos para aplicação do MEP

Item 44 do CPC 23 - Quando for impraticável determinar os efeitos de erro em um período específico na informação comparativa para um ou mais períodos anteriores apresentados, a entidade deve retificar os saldos de abertura de ativos, passivos e patrimônio líquido para o período mais antigo para o qual seja praticável a reapresentação retrospectiva (que pode ser o período corrente).

Ajustes de Exercícios Anteriores

25/05/2014 12

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Procedimentos para aplicação do MEP

Item 63 ICPC 09 (R1) : No caso de reconhecimento, por controlada , de ajuste de exercício anterior por mudança de prática contábil ou retificação de erro e consequente reapresentação retrospectiva de suas demonstrações contábeis, a controladora fará o reconhecimento de sua parte nesse ajuste e também procederá à reapresentação retrospectiva de suas demonstrações contábeis, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Se o mesmo ocorrer com coligada ou com controlada em conjunto, a investidora poderá proceder da mesma forma ou reconhecer sua parte no resultado de equivalência patrimonial, dando a devida divulgação do fato e do valor envolvido.

Ajustes de Exercícios Anteriores na Investidora

25/05/2014 13

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Demonstrações Obrigatórias

A entidade deve apresentar como informação mínima dois balanços patrimoniais, duas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, duas demonstrações do resultado (se apresentadas separadamente), duas demonstrações dos fluxos de caixa, duas demonstrações das mutações do patrimônio líquido e duas demonstrações do valor adicionado (se apresentadas), bem como as respectivas notas explicativas. (Incluído pela Revisão CPC 03)

CPC 26 R1 Item 38A

Conjunto Completo de Demonstrações Quantidade

Balanço Patrimonial (BP) 2

Demonstração do Resultado (DRE) 2

Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) 2

Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL) 2

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 2

25/05/2014 14

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2. (AFRFB/ESAF/2012) O conjunto completo das demonstrações contábeis exigidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade inclui

a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas.

b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a todos os tipos de entidade.

c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e de Resultado Abrangente, se instituição financeira.

d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido do período.

e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de Impacto Ambiental.

Page 73: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Conjunto completo de demonstrações contábeis

CPC 26 Item 10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:(a) balanço patrimonial ao final do período;(b1) demonstração do resultado do período;(b2) demonstração do resultado abrangente do período;(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; informações comparativas com o período anterior,(f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. (Alterada pela Revisão CPC 03)

Normas CPC/NBC TG

Page 74: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

2. (AFRFB/ESAF/2012) O conjunto completo das demonstrações contábeis exigidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade inclui

a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas.

b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a todos os tipos de entidade.

c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e de Resultado Abrangente, se instituição financeira.

d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido do período.

e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de Impacto Ambiental.

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Procedimentos para aplicação do MEP

40A. A entidade deve apresentar um terceiro balanço patrimonial no início do período anterior, adicional aos comparativos mínimos das demonstrações contábeis exigidas no item 38A se: aplicar uma política contábil retrospectivamente, fizer uma reapresentação retrospectiva de itens nas suas demonstrações contábeis ou reclassificar itens de suas demonstrações contábeis; e a aplicação retrospectiva, a reapresentação retrospectiva ou a reclassificação tiver efeito material sobre as informações do balanço patrimonial no início do período anterior. (Incluído pela Revisão CPC 03)

40B. Nas circunstâncias descritas no item 40A, a entidade deve apresentar três balanços patrimoniais no:

a) final do período corrente;b) final do período anterior; ec) no início do período precedente. (Incluído pela Revisão CPC 03)

Ajustes de Exercícios Anteriores na Investidora – CPC 26 R1

25/05/2014 18

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Exemplo de Erros em Exercício Anterior

Suponha-se que uma empresa descubra no processo de elaboração das demonstrações de 2012 que em

2011 errou no cálculo da depreciação de uma máquina. A diferença identificada foi de $ 20.000. O

Imposto de renda considerado é de 40%.

Débito : Lucros ou Prejuízos Acumulados 12.000

Débito : IR a Pagar 8.000

Crédito: Depreciação Acumulada 20.000

Lançamento de Correção no PL em 2011

25/05/2014 19

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Exemplo de Erros em Exercício AnteriorBalanço Patrimonial

Ativo Circulante 31-12-2011 31-12-2012 Passivo (P) 31-12-2011 31-12-2012

Disponibilidades 10.000 15.000 Fornecedores 5.000 51.000

Estoques 20.000 125.000 IR a pagar 16.000 12.000

Ativo Não Circulante PL

Máquinas 500.000 500.000 Capital 455.000 455.000

(-) Deprec. Acumulada (30.000) (80.000) Lucros Acumul. 24.000 42.000

Total Ativo 500.000 560.000 Total P + PL 500.000 560.000

Demonstração do Resultado31-12-2011 31-12-2012

Vendas Líquidas 150.000 400.000

(-) CMV (80.000) (320.000)

Lucro Bruto 70.000 80.000

(-) Despesa Depreciação (30.000) (50.000)

Lucro Operacional 40.000 30.000

Imposto de Renda (16.000) (12.000)

Lucro Líquido 24.000 18.000

Balanço Patrimoniale

Demonstração do Resultado

Antes da Identificação do Erro

Exemplo baseado nomanual FIPECAFI

25/05/2014 20

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Exemplo de Erros em Exercício AnteriorBalanço Patrimonial

Ativo 31-12-2011 31-12-2012 Passivo (P) 31-12-2011 31-12-2012

Disponibilidades 10.000 15.000 Fornecedores 5.000 51.000

Estoques 20.000 125.000 IR a pagar 16.000 4.000

Crédito Fiscal 8.000 0

Ativo Não Circulante PL

Máquinas 500.000 500.000 Capital 455.000 455.000

(-) Deprec. Acumulada (50.000) (100.000) Lucros Acumul. 12.000 30.000

Total 488.000 540.000 Total 488.000 540.000

Demonstração do Resultado31-12-2011 31-12-2012

Vendas Líquidas 150.000 400.000

(-) CMV (80.000) (320.000)

Lucro Bruto 70.000 80.000

(-) Despesa Depreciação (50.000) (50.000)

Lucro Operacional 20.000 30.000

Imposto de Renda (8.000) (12.000)

Lucro Líquido 12.000 18.000

Balanço Patrimoniale

Demonstração do Resultado

Após a Correção do Erro

Exemplo baseado nomanual FIPECAFI

25/05/2014 21

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Exemplo de Erros em Exercício Anterior

Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido - 2012CONTAS Capital Lucros Acumulados Total do PL

Saldo Inicial 455.000 24.000 479.000

(-) Ajustes de Exercícios Anteriores (12.000) (12.000)

Saldo Inicial Ajustado 455.000 12.000 467.000

(+) Lucro do Exercício 18.000 18.000

Saldo Final 455.000 30.000 485.000

Exemplo baseado nomanual FIPECAFI

Esses ajustes devem também constar das notas explicativas

25/05/2014 22

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Ajustes de Exercícios Anteriores Realizados Pela Investidora

A empresa VIGO S/A adquiriu em 2011 10% de participaçãosocietária em Alicante S/A. Na Aquisição o PL da Investida era de$ 500.000 e foi avaliado pelo método do custo. Em dezembro de2012 contabilizou um lucro de $ 50.000 não distribuídos. Emdezembro de 2013 passou a avaliar este investimento pelo MEPentretanto a Investida em 2013 contabilizou um prejuízo de $100.000.

INVESTIDORA

Ativo Não Circulante Valor($)

Investimento em Alicante 50.000

INVESTIDA

Patrimônio Líquido Valor($)

Capital - 2011 500.000

Lucro (Reservas) - 2012 50.000

Prejuízo do Exercício – 2013 (100.000)2004

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Ajustes de Exercícios Anteriores Realizados Pela Investidora

A empresa VIGO S/A adquiriu em 2011 10% de participaçãosocietária em Alicante S/A. Na Aquisição o PL da Investida era de$ 500.000 e foi avaliado pelo método do custo. Em dezembro de2012 contabilizou um lucro de $ 50.000 não distribuídos. Emdezembro de 2013 passou a avaliar este investimento pelo MEPentretanto a Investida em 2013 contabilizou um prejuízo de $100.000.

Investimento em Coligada $ 5.000

a Ajuste credor no PL da investidora $ 5.000

Prejuízo de equivalência (PEP) $ 10.000

a Investimento em Coligada $ 10.000

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Ajustes de Exercícios Anteriores Realizados na Investida

A empresa VIGO S/A adquiriu em 2012 20% de participaçãosocietária em Alicante S/A. Em dezembro de 2013 a Investidarealiza um ajuste devedor líquido de $ 10.000 em seu PL fruto deum erro de cálculo no IR de 2012.

Ajuste de devedor no PL da investidora $ 2.000

a Investimento em Coligada $ 2.000

A investidora possui 20% do capital da investida

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PARÁ SERGIPE

Contas Saldos Ajustados Saldos Ajustados

Ativo Circulante 12.000 5.000

Ativo Realizável a Longo Prazo 18.000 ---

Ativo Permanente:

Investimentos 30.000 ---

Imobilizado Líquido 110.000 49.000

Passivo Circulante 25.000 15.000

Passivo Elegível a LP 15.000 5.000

Patrimônio Liquido:

Capital 80.000 50.000

Reservas 10.000 1.000

Lucros/Prejuízos Acum. 20.000 (14.000)

Despesas Operacionais 60.000 45.000

Receitas Operacionais 80.000 42.000

(AFTN/ESAF/1996) Em 31.12.19X4 os balancetes finais das Cias. PARÁ e SERGIPE eram os seguintes:

25/05/2014 26

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Outras informações:

I. Para a apuração dos resultados de 19X4, das empresas, falta apenas a avaliação dos Investimentos Permanentes;II. A Cia. PARÁ detinha 60% do capital da Cia. SERGIPE e constituía-se na única participação societária da empresa;III. A inflação no período foi zero;IV. Até o exercício contábil de 19X3 os investimentos não eram avaliados pela equivalência patrimonialCom base nas informações anteriores, identifique a resposta correta para as três próximas questões.

3. (AFTN/ESAF/96) Aplicando o método da equivalência patrimonial, o valor correto dos Investimentos Permanentes na Cia. PARA seria:a) $ 30.000; b) $ 20.400; c) $ 9.600; d) $ 22.200; e) $ 1.800.

25/05/2014 27

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4. (AFTN-96/ESAF) O resultado apurado na aplicação da equivalência patrimonial deveria ser lançado pela Cia. PARÁ como $:a) Lucros/Prejuízos Acumulados - Ajustes de Exercícios Anteriores 7.800

Outras Despesas Operacionais - Lucros e Prejuízos de Participações em Outras Companhias 1.800a Investimentos 9.600

b) Provisão p/ Perdas com lnvestimentos Permanentes 9.600a Receitas Não Operacionais - Ganhos c/ Investimentos 7.800a Investimentos 1.800

c) Lucros/Prejuízos Acumulados - Ajustes de Exercícios Anteriores 1.800Outras Despesas Operacionais - Lucros e Prejuízos de Participações em Outras Companhias 7.800a Investimentos 9.600

d) Ganhos/Perdas com Alienação de Investimentos 7.800Despesas Não Operacionais - Lucros e Prejuízos de Participações em Outras Companhias 1.800a Investimentos 9.600

e) Investimentos 1.800Despesas Não Operacionais - Lucros e Prejuízos de Participações em outras Companhias 7.800a Ganhos e Perdas c/ Investimentos 9.600

5. (AFTN-96/ESAF) Considerando valor apurado na equivalência patrimonial, o Resultado do Exercício de 19X4 da Cia PARÁ é:a) $ 24.200; b) $10.400; c) $12.200; d) $22.200; e) $18.200.

25/05/2014 28

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PARÁ SERGIPEContas Saldos Ajustados Saldos Ajustados

Ativo Permanente:Investimentos 30.000 ---

Patrimônio Liquido:Capital 80.000 50.000Reservas 10.000 1.000Lucros/Prejuízos Acum. 20.000 (14.000)

Despesas Operacionais 60.000 45.000Receitas Operacionais 80.000 42.000

RESULTADO Lucro 20.000 Prejuízo (3.000)

Participação Societária em Sergipe

30.000

Perda de Equivalência

1.8001

Ajustes Anteriores – PL investidora

7.8002

1.8001

7.8002

Ajustes Anteriores

Ajustes Anteriores = 60% de ($ 13.000) = ($ 7.800)

Resultado de Equivalência = 60% de ($ 3.000) = ($ 1.800)

20.400

25/05/2014 29

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6. (AFRFB/ESAF/2012) A Demonstração do Resultado Abrangente deve evidenciar

a) somente as parcelas dos resultados líquidos apurados que afetem os acionistas não controladores.

b) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas, reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial.

c) ajustes de instrumentos financeiros de participações societárias avaliadas pelo método de custo.

d) o resultado líquido após tributos das operações descontinuadas das entidades controladas.

e) o resultado antes do imposto sobre a renda e contribuições apuradas no período.

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6. (AFRFB/ESAF/2012) A Demonstração do Resultado Abrangente deve evidenciar a) somente as parcelas dos resultados líquidos apurados que afetem os acionistas não controladores. b) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas, reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial. c) ajustes de instrumentos financeiros de participações societárias avaliadas pelo método de custo. d) o resultado líquido após tributos das operações descontinuadas das entidades controladas. e) o resultado antes do imposto sobre a renda e contribuições apuradas no período.

Outros resultados abrangentes deve apresentar rubricas para valores de outros resultados abrangentes no período, classificadas por natureza (incluindo a parcela de outros resultados abrangentes de coligadas e

empreendimentos controlados em conjunto contabilizada utilizando o método da equivalência patrimonial) e agrupadas naquelas que, de acordo com outros

Pronunciamentos do CPC:(a) Não serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período;

(b) serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período quando condições específicas forem atendidas.

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7.(PETROBRAS/CESGRANRIO/2010) A Companhia de capital fechado Alba, por interesses operacionais, detém 80% das ações da Valéria S.A. Em 2009, antes do encerramento do balanço, a Alba apresentou, em reais, as seguintes informações:

Considerando-se as informações recebidas e as determinações da legislação pertinente, qual o valor, em reais, do ajuste do investimento, avaliado pelo método da equivalência patrimonial, no balanço de 2009 da Companhia Alba?

a) 193.040,00 b) 240.000,00 c) 283.960,00 d) 440.000,00 e) 527.500,00

25/05/2014 32

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7.(PETROBRAS/CESGRANRIO/2010) A Companhia de capital fechado Alba, detém 80% das ações da Valéria S.A. Em 2009, antes do encerramento do balanço, a Alba apresentou:

O ajuste do investimento, avaliado pelo método da equivalência patrimonial, no balanço de 2009 da Companhia Alba?

Demonstração do Exercício

Lucro Operacional 800.000,00

Imposto de Renda (250.000,00)

Lucro Líquido 550.000,00

Investimento em Valéria

400.000

Dividendos a Receber

Receita de Equivalência

440.0001

440.0001

243.9602

243.9602

Patrimônio Líquido - Valéria

Capital 500.000

Lucro do Exercício 550.000

Reserva Legal 27.500

Retenção do Lucro 217.550

Passivo Circulante- Valéria

Dividendos a Pagar 304.950

Registros em ALBA

80% 304.950 = 243.960Resposta: “d”

596.040

25/05/2014 33

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3425/05/2014

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35

O Jornal do Comércio informa que os livros O que a

vida me ensinou e Contabilidade geral

esquematizada dos autores Washington Olivetto e Eugenio Montoto foram escolhidos para receberem o prêmio Troféu Cultura Econômica, nas categorias Publicidade e Propaganda e Contabilidade, respectivamente.Estas obras foram selecionadas por uma comissão de professores doutores de diversas universidades do Rio Grande do Sul objetivando destacar as melhores obras técnicas, nos últimos quatro anos, na área de economia e negócios da Feira do Livro de Porto Alegre. Veja o encontro dessa comissão no nosso blog http://jcrs.uol.com.br/acontecendo/.

25/05/2014

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25/05/2014 36

Page 94: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

25/05/2014 37

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LFG Online apresenta...

Contabilidade Avançada

Com o Professor Eugenio Montoto

site: www.eugenio.pro.br

email: [email protected]

youtube.com/eugeniomontoto

25/05/2014 1

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Métodos de Avaliação de Investimentos Permanentes

em Participações Societárias

Resultados Não Realizados

Na Equivalência Patrimonial

25/05/2014 2

Page 97: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Transações de Investidor com Investidas e Vice Versa CPC

18(R2) – item 28

Os resultados decorrentes de transações ascendentes

(upstream) e descendentes (downstream) entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a coligada ou o empreendimento controlado em

conjunto devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa

coligada ou empreendimento controlado em conjunto, desde que esses outros investidores sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora. As transações ascendentes são, por exemplo, vendas de ativos da coligada ou do empreendimento controlado em conjunto para o investidor. As

transações descendentes são, por exemplo, vendas de ativos do investidor para a coligada ou para o empreendimento controlado em conjunto. A

participação do investidor nos resultados resultantes dessas transações deve ser eliminada.

Subtrair os lucros e prejuízos não realizados

Os prejuízos não eram eliminados

25/05/2014 3

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LUCROS NÃO REALIZADOS

§ Operações de Coligada (investida) para a Investidora - upstream ou ascendente;

§ Operações da Investidora para a Coligada (investida) - downstream ou descendente;

§ Operações de Controlada (investida) para Controladora (investidora) - upstream;

§ Operações de Controladora (investidora) para Controlada (investida) - downstream.

25/05/2014 4

Page 99: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Tipos de Lucros Não Realizados

§Operações com Mercadorias

§ Investimentos

§ Imobilizado

25/05/2014 5

Page 100: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Venda de Investidor para Coligadas item 51 – ICPC 9(R1)

A operação de venda deve ser registrada normalmente pela investidora e o não reconhecimento do lucro não realizado se dá pela eliminação, no resultado individual da investidora da parcela não realizada e pelo seu registro a crédito da conta de investimento, até sua efetiva realização pela baixa do ativo na coligada. Debita-se o resultado e credita-se a conta retificadora do investimento em B pelo lucro não realizado. Não devem ser eliminadas na demonstração do resultado da investidora as parcelas de venda, custo da mercadoria ou produto vendido, tributos e outros itens aplicáveis, já que a operação como um todo se dá com genuínos terceiros, ficando como não realizada apenas a parcela devida do lucro.

25/05/2014 6

Page 101: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Venda de Investidor para Coligadas item 51 – ICPC 9(R1)

Exemplo: A investidora (A) faz uma venda de mercadorias para sua coligada (B) por $ 500.000 cujo custo contábil é de $ 400.000. Portanto o lucro da transação é de $ 100.000. A investidora (A) participa em 30% no capital da coligada (B). O lucro liquido total do período da investida foi de $ 800.000.O PL da investida antes da incorporação do lucro do exercício era de $ 2.000.000

Solução: O Lucro não realizado é de 30% de $ 100.000= R$ 30.000Os lucros são reconhecidos nas demonstrações contábeis do

investidor somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada !!! Portanto eliminados na parte

proporcional ao investidor.

25/05/2014 7

Page 102: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

LUCRO: 100.000

INVESTIDORA

INVESTIDA (A)PL inicial: 2.000.000Lucro : 800.000PL final : 2.800.000

A Vendeu $ 500.000 Para B(-) Custo $ 400.000Lucro $ 100.000

30% DO CAPITAL

No Ativo daInvestida (B) Ainda possui

100% do ativo

adquirido

O Lucro Não Realizado

Total30%

100.000=

$ 30.000

Lucros Não Realizados na Coligada (B) oriundos da venda de ativo feita pela Investidora(A)

Page 103: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Lucros Não Realizados na Investidora de venda feita pela Investidora à Coligada.

Valor inicial do investimento: $ 600.000

PL Inicial do da investida : $ 2.000.000

Lucro do exercício : $ 800.000

PL após lucro da investida : $ 2.800.000

O GEP é 30% do lucro $ 800.000 = $ 240.000

O lucro não realizado é 30% $ 100.000= R$ 30.000

lucro não realizado $30.000

a lucro a apropriar $ 30.000

Debita-se resultado e credita-se a conta retificadora de investimento (ICPC 9 R1 item 51)

30% $ 2.000.000

25/05/2014 9

Page 104: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Lucros Não Realizados na Investidora de venda feita pela Investidora à Coligada.

ANC débito Resultado

Investimento Outras Receitas ou Despesas

Participação Inicial 600.000 Ganho de Equivalência GEP (1) 240.000

Ajuste MEP (1) 240.000 (-) lucros não realizados (30.000)

Lucros a apropriar

(-) Lucros a apropriar

(30.000)Redutora do investimento.

O valor líquido do valor final do investimento será

: $ 810.000

Em concursos esse lançamento pode aparecer a crédito da conta investimento (ICPC 09-R1) item 51 !!!

25/05/2014 10

Page 105: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Lucros Não Realizados na Investidora de venda feita pela Investidora à Coligada.

Lucro do Período : $ 800.000

30% de participação : 30% $ 800.000 = $ 240.000

GEP = $ 240.000

Lucros não realizados $ 30.000

Resultado líquido com investida :

GEP – Lucros não realizados = $ 210.000

Somente são deduzidos os lucros não realizados na proporção da participação da investidora na investida uma vez que os outros 70% são de terceiros e

portanto a venda desta parte é considerada realizada.

Cálculo do GEP a partir do lucro e Resultado com Investimentos em Coligadas !

25/05/2014 11

Page 106: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Venda da Coligada para Investidora item 53 – ICPC 9(R1)

Nas operações de venda da coligada para a investidora, os lucros não realizados por operação de ativos ainda em poder da investidora ou de suas controladas são eliminados da seguinte forma: do valor da equivalência patrimonial calculada sobre o lucro líquido da investida é deduzida a integralidade do lucro que for considerado como não realizado pela investidora

25/05/2014 12

Page 107: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Venda da Coligada para Investidora item 53 – ICPC 9(R1)

Exemplo: A Coligada (B) realiza venda de mercadorias para sua investidora (A) por $ 500.000 cujo custo foi de $ 400.000. As mercadorias não foram vendidas a terceiros pela investidora. O lucro da transação é de $ 100.000. A investidora (A) participa em 30% no capital da coligada (B). O lucro liquido total do período da coligada foi de $ 800.000.O PL da investida antes da incorporação do lucro do exercício era de $ 2.000.000

Solução:

O Lucro não realizado para fins de MEP é de 30% de

$ 100.000 = $ 30.000

25/05/2014 13

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INVESTIDORA (A)

INVESTIDA (B)PL inicial: $ 2.000.000Lucro : $ 800.000PL final : $ 2.800.000

B Vendeu $ 500.000 Para ACusto $ 400.000

Lucro $ 100.000

30% DO CAPITAL

Investidora (A) Ainda possui

100% das mercadoriasadquiridas

Lucro Não Realizado

30% de $ 100.000$ 30.000

Lucros Não Realizados na investidora de venda de um ativo da coligada para a investidora

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Lucros Não Realizados na Investidora de venda feita pela Coligada à Investidora .

Valor a ser considerado na investidora como ganho de equivalência patrimonial:

Lucro do período : $ 800.000

GEP = 30% ( $800.000 - $ 100.000)

(*) GEP = 30% $ 700.000 = $ 210.000(*) GEP = Receita ou Ganho de Equivalência Patrimonial

Dedução Integral do Lucro Não Realizado

Cálculo do GEP a partir do Lucro !

25/05/2014 15

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Lucros Não Realizados na Investidora de venda feita pela Coligada à Investidora .

O lucro da investida foi de $ 800.000

30% de $ 800.000 = $ 240.000

30 % de $ 100.000= $ 30.000 ( lucros não realizados)

GEP = $ 240.000 - $ 30.000 = $ 210.000

Os lucros não realizados deverão ser reconhecidos (apropriados) na medida da venda,depreciação, baixa

ou perda por impairment.

Outra forma de calcular o GEP

OBS: Os custos, impostos e despesas na investidora não devem ser estornados !!!

25/05/2014 16

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Controladora e ControladasCPC 18 (R2) - item 28 A (descendentes)

Os resultados decorrentes de transações descendentes (downstream) entre a controladora e

a controlada não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da vendedora

controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente ao mesmo grupo econômico. Aplica-se o disposto neste item inclusive quando a controladora é, por sua vez,

controlada de outra entidade do mesmo grupo econômico.

.25/05/2014 17

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Controladora e ControladasCPC 18 (R2) - item 28B (ascendentes)

28B. Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) entre a controlada e a

controladora e de transações entre as controladas do mesmo grupo econômico são

reconhecidos nas demonstrações contábeis da vendedora, mas não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais da

controladora enquanto os ativos transacionados estiverem no balanço de adquirente pertencente

ao grupo econômico.

25/05/2014 18

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Controladora para ControladaICPC 09(R1)

Item 55 B - Nas demonstrações individuais, quando de operações de vendas de ativos da

controladora para suas controladas,(downstream), a eliminação do lucro não realizado

se faz no resultado individual da controladora, deduzindo-se, cem por cento do lucro contido no

ativo ainda em poder do grupo econômico, em contrapartida a crédito da conta de investimento

(como se fosse uma devolução de parte desse investimento), até sua efetiva realização pela baixa

do ativo na(s) controlada(s). 25/05/2014 19

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Controladora para ControladaICPC 09(R1)

55C. A eliminação de que trata o item 55B na demonstração do resultado se dá em linha logo após o resultado de equivalência patrimonial, com destaque

na própria demonstração do resultado ou em nota explicativa. Podem ser eliminadas na demonstração do resultado da controladora as parcelas de venda, custo da mercadoria ou produto vendido, tributos e outros itens aplicáveis, já que a operação como um todo não se dá com genuínos terceiros. Se não eliminados, esses

valores devem ser evidenciados na própria

demonstração do resultado ou em notas explicativas.

25/05/2014 20

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Controladora para ControladaICPC 09(R1)

Exemplo: A controladora (A) vendeu mercadorias para sua controlada (B) por $ 500.000 cujo custo é de $ 400.000. A controlada mantém 100% em estoques. O lucro da transação foi de $ 100.000. A investidora (A) participa em 70% no capital da controlada (B). O lucro liquido total do período da investida foi de $ 800.000.O PL da investida antes da incorporação do lucro do exercício era de $ 2.000.000

Solução:

O Lucro não realizado é de $ 100.000

25/05/2014 21

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CONTROLADORA (A)

CONTROLADA (B)PL inicial: 2.000.000

Lucro : 800.000 PL final : 3.000.000

A Vendeu $ 500.000 Para B(-) Custo $ 400.000Lucro $ 100.000

70% DO CAPITAL

Estoques:Investida (B) Ainda

possui 100% da

compra de$ 500.000

Lucro Não Realizado100.000

Lucros Não Realizados em vendas da Controladora (A) para a Controlada(B)

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Lucros Não Realizados em vendas da Controladora (A) para a Controlada(B)

O resultado de equivalência = 70 % do lucro do exercício

GEP= 70% $ 800.000 = $ 560.000

investimento em B $ 560.000

a receita de equivalência $ 560.000

Ajuste dos lucros não realizados

lucros não realizados (resultado) 100.000

a lucro a apropriar 100.000

Lançamento Do Ganho de Equivalência

Redutora ou à crédito de investimento !!! ICPC 9 (R1) item 55B

25/05/2014 23

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Lucros Não Realizados em vendas da Controladora (A) para a Controlada(B)

O resultado líquido com participações é:

Ganho de Equivalência Patrimonial (GEP) = $ 560.000

(-) Lucros Não Realizados = ($ 100.000)

Resultado Líquido com Participações = $ 460.000

ATIVO Débito Crédito Resultado Valor ($)

Ativo Não Circulante Outras Receitas/Despesas

Investimento em B Ajuste GEP

1.400.000(1) 560.000

(2) 100.000

GEP (1) 560.000

Lucros a apropriar (2) (100.000)

Lucros não Realizados

(2) (100.000)

Lançamento alternativo dos lucros a apropriar

25/05/2014 24

Page 119: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Controlada para ControladoraICPC 09(R1)

56 Nas operações de venda da controlada para a controladora (upstream) ou para outras controladas do mesmo grupo econômico, o lucro será reconhecido na vendedora normalmente como no caso das coligadas e joint ventures.

56A. Nas demonstrações individuais da controladora, quando de operações de vendas de ativos da controlada para a controladora ou entre controladas, o cálculo da equivalência patrimonial se faz deduzindo-se, do patrimônio líquido da controlada, cem por cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico. Com isso, a controladora registra como resultado valor nulo, não tendo, por isso, afetação no seu resultado e no seu patrimônio líquido como decorrência do resultado reconhecido pela controlada.

25/05/2014 25

Page 120: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Controlada para ControladoraICPC 09(R1)

Exemplo: A controlada (B) vendeu mercadorias para sua controladora (A) por $ 500.000 cujo custo é de $ 400.000. A controladora mantém 100% da aquisição nos estoques. O lucro da transação é $ 100.000. A investidora (A) participa em 70% no capital da controlada (B). O lucro liquido total do período da controlada foi de $ 800.000. O PL da controlada antes da incorporação do lucro do exercício era de $ 2.000.000

Solução:

O Lucro não realizado é de 100% de $ 100.000= 100.000

25/05/2014 26

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CONTROLADORA (A)

CONTROLADA (B)PL inicial: 2.000.000Lucro : 800.000 PL final : 2.800.000

B Vendeu $ 500.000 Para A(-) Custo $ 400.000Lucro $ 100.000

70% DO CAPITAL

Lucros Não Realizados em vendas da Controlada (B) para a Controladora(A)

Estoques:Investidora (A) Ainda

possui 100% da

compra de$ 500.000

Lucro Não Realizado100.000

Page 122: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Lucros Não Realizados em vendas da Controlada (A) para a Controladora(B)

O resultado de equivalência =

70 % do lucro do exercício – Lucros não realizados

GEP= 70% ($ 800.000 - $ 100.000) = $ 490.000

investimento em B $ 490.000

a receita de equivalência $ 490.000

ATIVO Débito Resultado Valor ($)

Ativo Não Circulante Outras Receitas/Despesas

Investimento em B 1.400.000 GEP (1) 490.000

Ajuste GEP (1) 490.000

25/05/2014 28

Page 123: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

RESUMO Lucros Não Realizados (LNR)

O ajuste de equivalência GEP = % ($ Lucros - $ LNR)

ATIVO Débito Resultado Valor ($)

Ativo Não Circulante Outras Receitas/Despesas

Investimento em B Custo Inicial GEP (1) XXX.000

Ajuste de Equivalência (1)

25/05/2014 29

Vendas das Investidas para a Investidora (Coligadas e

Controladas)

Page 124: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Vendas da Investidora à Coligada ou Controlada.

ANC débito Resultado Valor ($)

Investimento Outras Receitas ou Despesas

Participação Inicial 600.000 Ganho de Equivalência GEP (1) 240.000

Ajuste MEP (1) 240.000 (-) lucros não realizados (30.000)

Lucros a apropriar

(-) Lucros a apropriar

(30.000)No caso de coligada os

lucros não realizados são proporcionais e em

controladas exclui 100%

Em concursos esse lançamento pode aparecer a crédito da conta investimento (ICPC 09-R1) item 51 !!!

25/05/2014 30

RESUMO Lucros Não Realizados (LNR)

Page 125: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

1. (AFTN/ESAF/1998) Na determinação da equivalência patrimonial, os lucros não realizados, referentes a negócios entre coligada ou controlada com a investidora, deverão ser

a)incluídos no PL da investida

b)incluídos no PL da investida e investidora

c) excluídos do PL da investida

d)incluídos no Ativo da investida

e)excluídos do Passivo da investidora

3125/05/2014

Page 126: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

1. (AFTN/ESAF/1998) Na determinação da equivalência patrimonial, os lucros não realizados, referentes a negócios entre coligada ou controlada com a investidora, deverão ser

a)incluídos no PL da investida

b)incluídos no PL da investida e investidora

c) excluídos do PL da investida

d)incluídos no Ativo da investida

e)excluídos do Passivo da investidora

3225/05/2014

Page 127: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

2. Fiscal-ISS-SP/FCC/2007) A Cia. Vértice vendeu mercadorias à sua controladora no valor de R$ 250.000,00, obtendo um lucro de 25% sobre o preço de custo. No final do exercício, a investidora mantinha em estoque 20% do referido lote, tendo vendido o restante a terceiros obtendo um lucro de R$ 150.000,00. A controladora possui 60% das ações da investida. Na apuração do Balanço Patrimonial consolidado, o montante do lucro não-realizado nessas transações, a ser deduzido do valor dos estoques da controlada, correspondeu a, em R$:

a) 6.000,00

b) 7.500,00

c) 8.000,00

d)10.000,00

e)12.500

3325/05/2014

Page 128: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

CONTROLADORA (A)

VÉRTICEControlada

Vértice vendeu $ 250.000 (-) Custo $ XLucro $ 25% X

60% DO CAPITAL

2. Fiscal-ISS-SP/FCC/2007) A Cia. Vértice vendeu mercadorias à sua controladora no valor de R$ 250.000,00, obtendo um lucro de 25% sobre o preço de custo. No final do exercício, a investidora mantinha em estoque 20% do referido lote, tendo vendido o restante a terceiros obtendo um lucro de R$ 150.000,00. A controladora possui 60%

das ações da investida. Na apuração do Balanço Patrimonial consolidado, o montante do lucro não-realizado nessas transações, a ser deduzido do valor dos estoques da controlada, correspondeu a, em R$:

Estoques:Investidora (A) Ainda

possui 20% de

$ 50.000

Lucro Não Realizado$ 10.000

250.000 – X = 0,25 X 1,25 X = 250.000

Custo (X) = 200.000

Lucro $ 50.000

Resposta “d”

Page 129: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

3. (Fiscal-ISS-SP/FCC/2007) A Cia. Santo Amaro possui 80% das ações com direito a voto de sua controlada, a Cia. Santa Maria, que representam 40% do total do capital social da investida. No exercício de 2005, a Cia. Santa Maria vendeu um lote de mercadorias para a investidora por R$ 400.000,00, auferindo um lucro de R$ 100.000,00 na transação. Sabendo-se que, em 31.12.2005, o Patrimônio Líquido da controlada era de R$ 750.000,00 e que a investidora mantinha integralmente o referido lote de mercadorias em seus estoques, a participação societária, avaliada pelo método da equivalência patrimonial na contabilidade da Cia. Santo Amaro, corresponderá a, em R$:

a) 175.000,00 b) 200.000,00 c) 260.000,00

d) 400.000,00 e) 520.000,00

3525/05/2014

Page 130: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Santo Amaro Possui 40 % do PL Cia Santa Maria

PL 750.000

Venda de Sta Maria 400.000

Lucro da Operação 100.000

100% da venda em Sto Amaro

Investimento em Sto Amaro 40% (750.000-100.000)40% de 650.000

$ 260.000

3. (Fiscal-ISS-SP/FCC/2007) A Cia. Santo Amaro possui 80% das ações com direito a voto de sua controlada, a Cia. Santa Maria, que representam 40% do total do capital social da investida. No exercício de 2005, a Cia. Santa Maria vendeu um lote de mercadorias para a investidora por R$ 400.000,00, auferindo um lucro de R$ 100.000,00 na transação. Sabendo-se que, em 31.12.2005, o Patrimônio Líquido da controlada era de R$ 750.000,00 e que a investidora mantinha integralmente o referido lote de mercadorias em seus estoques, a participação societária, avaliada pelo método da equivalência patrimonial na contabilidade da Cia. Santo Amaro, corresponderá a, em R$:

25/05/2014 36

Page 131: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

SANTO AMAROControladora (A)

SANTA MARIAControlada (B)

PL 750.000

Vértice vendeu $ 400.000

80% DO CAPITAL40% DO PL

Lucros Não Realizados em vendas da Controlada (B) para a Controladora(A)

Estoques:Investidora (A)

Ainda possui 100% de

$ 400.000Lucro Não Realizado

$ 100.000

Lucro $ 100.000

Resposta “c”

40% 750.000-100.00040% 650.000

$ 260.000

Page 132: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

3. (Fiscal-ISS-SP/FCC/2007) A Cia. Santo Amaro possui 80% das ações com direito a voto de sua controlada, a Cia. Santa Maria, que representam 40% do total do capital social da investida. No exercício de 2005, a Cia. Santa Maria vendeu um lote de mercadorias para a investidora por R$ 400.000,00, auferindo um lucro de R$ 100.000,00 na transação. Sabendo-se que, em 31.12.2005, o Patrimônio Líquido da controlada era de R$ 750.000,00 e que a investidora mantinha integralmente o referido lote de mercadorias em seus estoques, a participação societária, avaliada pelo método da equivalência patrimonial na contabilidade da Cia. Santo Amaro, corresponderá a, em R$:

a) 175.000,00 b) 200.000,00 c) 260.000,00

d) 400.000,00 e) 520.000,00

3825/05/2014

Page 133: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

4. (Fiscal-SC/FEPESE/2010 modificada) A empresa Investidora Paraná é detentora de 85% do total das ações da empresa investida Londrina e 65% do total das ações da empresa investida Maringá. O patrimônio líquido em 31/12/2008 da Paraná era de R$ 800.000,00; da Londrina era de R$ 310.000,00 e da empresa Maringá, R$ 430.000,00. No balanço de 31/12/2009, a empresa Londrina obteve um lucro de R$ 52.000,00 e destinou 30% desse lucro como dividendos propostos para serem pagos em 2010, enquanto a empresa Maringá obteve um lucro de R$ 58.000,00 e destinou 40% desse lucro como dividendos propostos para também serem pagos em 2010.

Durante o transcorrer do ano de 2009, a empresa Paraná vendeu, com uma margem de lucro de 30%, R$ 45.500,00 em mercadorias para a empresa Londrina e R$ 31.000,00 para a empresa Maringá. Todas as vendas da Investidora para as Investidas ficaram nos estoques das investidas. A investida Londrina vendeu mercadorias para a investidora durante o ano de 2009 e obteve um lucro de R$ 18.000,00, enquanto a empresa Maringá obteve um lucro de R$ 32.000,00 com vendas para a controladora. Essas vendas (adquiridas das controladas) foram revendidas para terceiros durante o ano de 2009, pela controladora. Sabe-se que a empresa Paraná avalia seus investimentos pelo MEP - Método da Equivalência Patrimonial.

Qual o valor total da conta investimentos registrado na contabilidade da empresa Paraná, em 31/12/2009?

a) R$ 543.000,00 b) R$ 586.100,00 c) R$ 573.610 (Alterado – era 596.560)

b) d) R$ 624.900,00 e) R$ 653.240,00

3925/05/2014

Page 134: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

4. (Fiscal-SC/FEPESE/2010 modificada) A empresa Investidora Paraná é detentora de 85% do total das ações da empresa investida Londrina e 65% do total das ações da empresa investida Maringá. O patrimônio líquido em 31/12/2008 da Paraná era de R$ 800.000,00; da Londrina era de R$ 310.000,00 e da empresa Maringá, R$ 430.000,00. No balanço de 31/12/2009, a empresa Londrina obteve um lucro de R$ 52.000,00 e destinou 30% desse lucro como dividendos propostos para serem pagos em 2010, enquanto a empresa Maringá obteve um lucro de R$ 58.000,00 e destinou 40% desse lucro como dividendos propostos para também serem pagos em 2010.

Durante o transcorrer do ano de 2009, a empresa Paraná vendeu, com uma margem de lucro de 30%, R$ 45.500,00 em mercadorias para a empresa Londrina e R$ 31.000,00 para a empresa Maringá. Todas as vendas da Investidora para as Investidas ficaram nos estoques das investidas. A investida Londrina vendeu mercadorias para a investidora durante o ano de 2009 e obteve um lucro de R$ 18.000,00, enquanto a empresa Maringá obteve um lucro de R$ 32.000,00 com vendas para a controladora. Essas vendas (adquiridas das controladas) foram revendidas para terceiros durante o ano de 2009, pela controladora. Sabe-se que a empresa Paraná avalia seus investimentos pelo MEP - Método da Equivalência Patrimonial.

Qual o valor total da conta investimentos registrado na contabilidade da empresa Paraná, em 31/12/2009?

a) R$ 543.000,00 b) R$ 586.100,00 c) R$ 573.610 (Alterado – era 596.560)

b) d) R$ 624.900,00 e) R$ 653.240,00

4025/05/2014

Page 135: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Lucros Não Realizados em vendas da Controladora (A) para a Controlada(B)

O resultado líquido com participações é:

Ganho de Equivalência Patrimonial (GEP) = $ 700.000

(-) Lucros Não Realizados = $ 200.000

Resultado Líquido com Participações = $ 500.000

ATIVO Débito Crédito Resultado Valor ($)

Ativo Não Circulante Outras Receitas/Despesas

Investimento em B Ajuste GEP

1.400.000(1) 700.000

(2) 200.000

GEP (1) 700.000

Lucros a apropriar (2) (200.000)

Lucros não Realizados

(2) (200.000)

Lançamento alternativo dos lucros a apropriar

25/05/2014 41

Page 136: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Investidora Paraná Investida Maringá

Contas/Fatos Participação de 65% em Maringá

Contas/Fatos Valor ($)

PL 800.000 PL 430.000

InvestimentoInicial (65%)

65 % 430.000279.500

Lucro 58.000

GEP (65% Lucro) 37.700 PL após lucro 488.000

Investimento após GEP

317.200

Dividendos 65% 23.200

Dividendos a receber 15.080

Dividendos40% do Lucro

23.200

Investimento após dividendos

302.120 PL após distribuição

464.800

Venda com lucro de 30%

31.000 Lucro não Realizado

30% de 31.0009.300

Valor Final do Investimento 302.120 - 9.300 292.82025/05/2014 42

Page 137: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Lucros Não Realizados em vendas da Controladora- Paraná para a Controlada-Maringá

Ganho de Equivalência Patrimonial (GEP) 37.700

(-) Lucros Não Realizados (9.300)

Resultado Líquido com Participações 28.400

Lançamento alternativo dos lucros a apropriar

ATIVO Débito Crédito Resultado

Ativo Não Circulante Outras Receitas/Despesas

Investimento Inicial em MaringáAjuste GEP

279.500

(1) 37.700

GEP (1) 37.700

Dividendos 15.080

(-) Lucros a apropriar (2) (9.300) Lucros não (2) Realizados

(9.300)

Valor Final do Investimento em

Maringá292.820

25/05/2014 43

Page 138: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Investidora Paraná Investida LondrinaContas/Fatos Participação de

85% em LondrinaContas/Fatos Valor ($)

PL 800.000 PL 310.000

InvestimentoInicial (65%)

85 % 310.000263.500

Lucro 52.000

GEP (85% Lucro) 44.200 PL após lucro 362.000

Investimento após GEP

307.700

Dividendos 85% 15.600

Dividendos a receber 13.260

Dividendos30% do Lucro

15.600

Investimento após dividendos

294.440 PL após distribuição

346.400

Venda com lucro de 30%

45.500 Lucro não Realizado

13.650

Valor Final do Investimento 294.440 – 13.650 280.79025/05/2014 44

Page 139: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Lucros Não Realizados em vendas da Controladora- Paraná para a Controlada-Londrina

Ganho de Equivalência Patrimonial (GEP) 44.200

(-) Lucros Não Realizados (13.650)

Resultado Líquido com Participações 30.550

Lançamento alternativo dos lucros a apropriar

ATIVO Débito Crédito Resultado

Ativo Não Circulante Outras Receitas/Despesas

Investimento Inicial em Londrina Ajuste GEP

263.500

(1) 44.200

GEP (1) 44.200

Dividendos 13.260

(-) Lucros a apropriar

(2) (13.650) Lucros não (2) Realizados

(13.650)

Valor Final do Investimento em

Londrina280.790

25/05/2014 45

Page 140: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Valor Final dos Investimentos

InvestidasControladas

Investimentos após GEP e dividendos

Lucros não Realizados

Valor Final dos Investimentos

Maringá 302.120 9.300 292.820

Londrina 294.440 13.650 280.790

Total 596.560 22.950 573.610

25/05/2014 46

Page 141: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

4. (Fiscal-SC/FEPESE/2010 modificada) A empresa Investidora Paraná é detentora de 85% do total das ações da empresa investida Londrina e 65% do total das ações da empresa investida Maringá. O patrimônio líquido em 31/12/2008 da Paraná era de R$ 800.000,00; da Londrina era de R$ 310.000,00 e da empresa Maringá, R$ 430.000,00. No balanço de 31/12/2009, a empresa Londrina obteve um lucro de R$ 52.000,00 e destinou 30% desse lucro como dividendos propostos para serem pagos em 2010, enquanto a empresa Maringá obteve um lucro de R$ 58.000,00 e destinou 40% desse lucro como dividendos propostos para também serem pagos em 2010.

Durante o transcorrer do ano de 2009, a empresa Paraná vendeu, com uma margem de lucro de 30%, R$ 45.500,00 em mercadorias para a empresa Londrina e R$ 31.000,00 para a empresa Maringá. Todas as vendas da Investidora para as Investidas ficaram nos estoques das investidas. A investida Londrina vendeu mercadorias para a investidora durante o ano de 2009 e obteve um lucro de R$ 18.000,00, enquanto a empresa Maringá obteve um lucro de R$ 32.000,00 com vendas para a controladora. Essas vendas (adquiridas das controladas) foram revendidas para terceiros durante o ano de 2009, pela controladora. Sabe-se que a empresa Paraná avalia seus investimentos pelo MEP - Método da Equivalência Patrimonial.

Qual o valor total da conta investimentos registrado na contabilidade da empresa Paraná, em 31/12/2009?

a) R$ 543.000,00 b) R$ 586.100,00 c) R$ 573.610 (Alterado – era 596.560)

b) d) R$ 624.900,00 e) R$ 653.240,00

4725/05/2014

Page 142: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

4825/05/2014

Page 143: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

49

O Jornal do Comércio informa que os livros O que a

vida me ensinou e Contabilidade geral

esquematizada dos autores Washington Olivetto e Eugenio Montoto foram escolhidos para receberem o prêmio Troféu Cultura Econômica, nas categorias Publicidade e Propaganda e Contabilidade, respectivamente.Estas obras foram selecionadas por uma comissão de professores doutores de diversas universidades do Rio Grande do Sul objetivando destacar as melhores obras técnicas, nos últimos quatro anos, na área de economia e negócios da Feira do Livro de Porto Alegre. Veja o encontro dessa comissão no nosso blog http://jcrs.uol.com.br/acontecendo/.

25/05/2014

Page 144: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

25/05/2014 50

Page 145: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

25/05/2014 51

Page 146: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

LFG Online apresenta...

Contabilidade Avançada

Com o Professor Eugenio Montoto

site: www.eugenio.pro.br

email: [email protected]

youtube.com/eugeniomontoto

25/05/2014 1

Page 147: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

METODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL(MEP)

Mudanças na Participação

Lei 6404/76 e Instrução Normativa CVM 247/96, CPC 18 (R2) (NBC TG 18 Resolução CFC 1.424/13 e Deliberação

CVM 696/12, ICPC 9 (R1) ITG 09 Resolução CFC 1.262/09 e Deliberação CVM 687/12.

CPC 38 (NBC TG 38 Res 1.196/09 e CVM 604/09)CPC 39 (NBC TG 39 Res 1.197/09 e CVM 604/09)

25/05/2014 2

Page 148: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

§ Ativo Circulante

§ Ativo Não Circulante§Realizável a Longo Prazo

§ Investimento

§ Imobilizado

§ Intangível

§Diferido (*)

Balanço Patrimonial

Ativo Permanente

Temporários ou Especulativos

Temporários ou Especulativos

(*) Congelado podendo ser extinto (MP 449/08 - Lei 11.941/09) 25/05/2014 3

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Balanço PatrimonialAtivo Não Circulante (ANC)

§ Realizável a Longo Prazo

§ Investimento

§ Imobilizado

§ Intangível

§ Diferido (*)

(*) Congelado podendo ser extinto após MP 449/08 - Lei 11.941/09

Ativo Permanente

Participações Societárias

Permanentes

25/05/2014 4

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É participação societária permanente ?

Cotação de Mercado

Método da EquivalênciaPatrimonial (MEP)

Destinadas a negociaçãoDisponíveis para venda

Mantidas até o vencimento

Deve ser apresentada no AC ou no ARLP e avaliada art. 183 I Lei 6404-76 e CPC 38.

Não Sim

É Controlada

?

É Coligada

?

Método do Valor Justo

Método do Custo

Sim

Sim

§ 2 Preponderância nas decisões e o poder de eleger a maioria dos administradores

ü § 1 Influência significativa ou ü § 4 Pode ou participa das decisões das

políticas financeira ou operacional ouü § 5 É presumida influência significativa

quando possui 20% ou mais do capital votante

Art. 243/6404e CPC 18

Art.183 IIICPC 38

Não

Não

Não

Art. 248

25/05/2014 5

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Mudanças na Participação Societária

25/05/2014 6

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Aumento de Capital na Investida Proporcional

VIGO30%

ALICANTE

Banco Participação Societária

PL DA INVESTIDA: Capital : 500.000

75.000(1) 150.000 Aumento : 250.000

75.000(1) Novo Capital : 750.000

225.000

30%INVESTIDORA INVESTIDA

LANÇAMENTOS NA INVESTIDORA

30%

30% PL é igual a $ 150.000

30% de $ 250.000 = $ 75.000

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Modificação da Participação sem Ganho ou Perda de Capital

VIGO30%

ALICANTE

Participação Societária

PL DA INVESTIDA:

Capital Inicial : 500.000

150.000 Aumento : 250.000

Novo Capital : 750.000

30%INVESTIDORA INVESTIDA

PARTICIPAÇÃO ORIGINAL : 30% A Investidora não participa do aumento !

150.000 / 750.000 = 0,2 = 20% DE PARTICIPAÇÃO FINAL

30% PL é igual a $ 150.000

Aumento de Capital

Page 154: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Mudanças no Capital (qualquer entidade) com Ganhos ou Perdas

CPC 18 (R2) – Item 10

Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional

do investidor nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos

diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados,

quando permitida legalmente, e das diferenças de conversão em moeda estrangeira, quando aplicável. A participação do investidor nessas mudanças deve ser reconhecida de forma

reflexa, ou seja, em outros resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor (vide Pronunciamento

Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis), e não no seu resultado.

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Mudanças no Capital da Controladora com Ganhos ou Perdas

ICPC 9 (R1) – Item 66

Qualquer diferença entre o montante pelo qual a participação dos não controladores

tiver sido ajustada e o valor justo da quantia recebida ou paga deve ser

reconhecidadiretamente no patrimônio líquido

atribuível aos proprietários da controladora, e não como resultado.

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Informação a ser apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido

CPC 26 (R1) Item 106. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações:§ o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o

montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;

§ para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;

§ para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes:

do resultado líquido;de cada item dos outros resultados abrangentes; ede transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário,

demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle.

Page 157: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Modificação da Participação com Ganho de Capital

VIGO30%

ALICANTE

Participação Societária

PL DA INVESTIDA:

Capital Inicial : 300.000

150.000

100.000

Reservas : 200.000

Capital Final : 500.000

Novo PL : 700.000

30%INVESTIDORA INVESTIDA

O aumento proporcional deveria ter sido $ 60.000Aumento adicional de $ 100.000

190.000 / 500.000 = 0,38 = 38% DE PARTICIPAÇÃO FINAL

90.000 + 100.000 = 190.000

Aumento de Capital de $ 200.000

30% 300.000 = 90.000

30% 200.000 = 60.000

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Capital300.000

Reservas de Lucros100.000

Total PL = 500.000

PL DE ALICANTE ANTES PL DE ALICANTE DEPOIS

Capital Original300.000

Aumento de Capital200.000

Reservas : 200.000

Total PL = 700.000

500.000

30% DE 500.000 = 150.000

100.000

250.000

38% DE 700.000 = 266.000

Ganho : 8% DE 200.000 (Reservas) = 16.000

PARTICIPAÇÃO ORIGINALGANHO DE CAPITAL

AUMENTO DE CAPITAL

150.000 + 100.000 + 16.000

Capital : 300.000

Reservas : 200.000

90.000

60.000

30% PL

Participação daInvestidora

190.000500.000

38%

Participação da Investidora no

Aumento

Modificação da Participação com Ganho de Capital

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Lançamento do Ganho na Investidora

Investimento em Coligada

150.000

(1)100.000

(2)16.000

Banco

(1)100.000Ganho por variação em

participação

(2) 16.000

Outros resultados abrangentes

(PL- AAP)

investimento em coligada $ 100.000acréscimo por maior part. em reservas $ 16.000

a banco $ 100.000a ganho por variação em participação $ 16.000

Page 160: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

Modificação da Participação com Perda de Capital

VIGO30%

ALICANTE

Participação Societária

PL DA INVESTIDA:

Capital Inicial : 300.000

150.000 Reservas : 200.000

Capital Final : 500.000

Novo PL : 700.000

30%INVESTIDORA INVESTIDA

O aumento proporcional deveria ter sido $ 60.000Investidora não participa do aumento !

90.000 / 500.000 = 0,18 = 18% DE PARTICIPAÇÃO FINAL

Continua com $ 90.000 de um novo capital de $ 500.000

Aumento de Capital de $ 200.000

30% 300.000 = 90.000

30% 200.000 = 60.000

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Capital300.000

Reservas de Lucros100.000

Total PL = 500.000

PL DE ALICANTE ANTESPL DE ALICANTE DEPOIS

Capital (Investidora)90.000 (18%)

Capital (Outros)410.000

Reservas : 200.000

Total PL = 700.000

500.000

30% DE 500.000 = 150.000

ZERO

18% DE 700.000 = 126.000

Perda : 12% DE 200.000 (Reservas) = 24.000

PARTICIPAÇÃO ORIGINALPARTICIPAÇÃO TOTAL FINAL

PERDA DE CAPITAL

150.000 - 24.000 = 126.000

Capital : 300.000

Reservas : 200.000

90.000

30.000

30.000

30% PL

Participação daInvestidora

90.000500.000

18%

Participação da Investidora no

Aumento

Modificação da Participação com Perda de Capital

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Lançamento da Perda na Investidora

Investimento em Coligada

150.000 (1)24.000

126.000

Perda por variação em participação

(1) 24.000

Outros resultados abrangentes (PL)

Ajuste de Avaliação

Patrimonial

perda por variação em participação $ 24.000 a investimento em coligada $ 24.000

Valor final da Participação

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Reserva de Capital Formada com Recursos da Própria Investidora

Banco $ 180.000

a Diversos

a Capital $150.000

a Ágio na emissão de ações $ 30.000

Diversos $ 180.000

a Banco

Participação societária $150.000

Ágio na aquisição de ações $ 30.000

O lançamento na Investida seria:

O lançamento na Investidora seria:

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1. (ARFR/01-ESAF atualizada) Patrimônio Líquido da Cia. Aracaju estava assim representado em 31-12-20x0:

• Capital Social (100,000 ações ordinárias a $ 1,00) $ 100.000,00

• Reservas de Capital $ 5.000,00

• Reservas de Lucros $ 25.000,00

• TOTAL $ 130.000,00

A companhia é de propriedade de duas outras: a Cia. Maceió, detentora de 80% de suas ações, e a Cia. Recife. Em 15-01-20x1, a investida aumenta seu capital com a emissão de mais 20.000 ações com o valor nominal de $ 1.00, totalmente subscritas e integralizadas pela Cia. Recife. Em consequência:a) a Cia. Recife registrará, em sua contabilidade, um ganho de capital registrado como resultado abrangente de $ 4.000,00;b) na Cia. Maceió, o valor contábil do investimento na Cia. Aracaju passará a ser $ 46.000,00;c) a Cia. Maceió passará a deter 1/3 das ações da investida;d) a participação percentual da Cia. Recife no capital social da Cia. Aracaju permanecerá inalterada;e) a Cia. Maceió registrará, em sua contabilidade, uma perda de capital registrada como resultado abrangente, de $ 6.000,00.

25/05/2014 19

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Cia Maceió

80% Capital = $ 80.000

80% Reservas= $ 24.000

30%

Cia Aracaju

Capital $ 100.000

Reservas Capital $ 5.000

Reservas Lucros $ 25.000

Total Reservas $ 30.000

Investimento = $ 104.000

Cia Recife

20% Capital = $ 20.000

20% Reservas = $ 6.000

Investimento = $ 26.000 Total do PL = $ 130.000

A companhia é de propriedade de duas outras: a Cia. Maceió, detentora de 80% de suas ações, e a Cia. Recife

Investimento em Aracajú (Maceió)

104.000

Investimento em Aracajú (Recife)

26.000

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Cia Maceió80% Capital = $ 80.00080% Reservas= $ 24.000

Ci AracajuCapital $ 100.000

Reservas Capital $ 5.000Reservas Lucros $ 25.000Total Reservas $ 30.000

Investimento = $ 104.000

Cia Recife20% Capital = $ 20.000

20% Reservas = $ 6.000

Investimento = $ 26.000 Total do PL = 130.000

Cia Maceió

80.000/120.000 = 2/3 Capital

2/3 das Reservas = 20.000

30% Cia Aracaju

Capital $ 120.000

Reservas Capital $ 5.000

Reservas Lucros $ 25.000Cia Recife

40.000/120.000 = 1/3 Capital

1/3 das Reservas = 10.000

Total do PL = $ 150.000

Em 15-01-20x1, a investida aumenta seu capital com a emissão de mais 20.000 ações com o valor nominal de $ 1.00, totalmente subscritas e integralizadas pela Cia. Recife. Em consequência

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Lançamento do Ganho e da Perda

Investimento em Aracajú (Maceió)

104.000 (2)4.000

Banco (Recife)

(1) 20.000

Ganho por variação em participação (Recife)

(2) 4.000

Outros resultados abrangentes

(PL- AAP)

Investimento em Aracajú (Recife)

26.000

(1) 20.000

(2) 4.000

Perda por variação em participação (Maceió)

(2) 4.000

Outros resultados abrangentes

(PL- AAP)

a) a Cia. Recife registrará, em sua contabilidade, um ganho de capital registrado como resultado abrangente de $ 4.000,00;

b) na Cia. Maceió, o valor contábil do investimento na Cia. Aracaju passará a ser $ 46.000,00; (Errada: Será de $ 100.000)

c) a Cia. Maceió passará a deter 1/3 das ações da investida; (Errada: Será de 2/3 - $ 80.000 de $ 120.000)

d) a participação percentual da Cia. Recife no capital social da Cia. Aracaju permanecerá inalterada; (Errada: Era de 20% agora é de 1/3)

e) a Cia. Maceió registrará, em sua contabilidade, uma perda de capital registrada como resultado abrangente, de $ 6.000,00. (Errada: Perda de capital de $ 4.000 no PL)

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2. (AFRFB/ESAF/2012) A empresa Valorização S.A. tem como estratégia a compra de suas próprias ações para aumentar a liquidez de seus papéis no mercado e aproveitar a vantagem da diferença entre o valor patrimonial e o valor de mercado. O resultado obtido, quando da venda dessas ações em tesouraria, pela empresa Valorização S.A., deve ser contabilizado como

a) reserva de capital, quando gerarem um ganho. b) outras receitas operacionais, quando gerarem um ganho.c) ágio na venda de ações, quando gerarem uma perda. d) ações em tesouraria, quando gerarem uma perda. e) despesas não operacionais, quando gerarem uma perda.

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2. (AFRFB/ESAF/2012) A empresa Valorização S.A. tem como estratégia a compra de suas próprias ações para aumentar a liquidez de seus papéis no mercado e aproveitar a vantagem da diferença entre o valor patrimonial e o valor de mercado. O resultado obtido, quando da venda dessas ações em tesouraria, pela empresa Valorização S.A., deve ser contabilizado como a) reserva de capital, quando gerarem um ganho. b) outras receitas operacionais, quando gerarem um ganho. c) ágio na venda de ações, quando gerarem uma perda. d) ações em tesouraria, quando gerarem uma perda. e) despesas não operacionais, quando gerarem uma perda.

Ações em Tesouraria

100.000

Banco/Caixa

100.000 110.00010.000

Contas do PL - Antes Valor ($)

Capital 1.000.000

Ações em Tesouraria (100.000)

Ágio na venda das ações

Contas do PL - Após Valor ($)

Capital 1.000.000

Ágio na venda das ações 10.000

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3. ( ESAF/2012/AFRFB).Dos registros da Cia. Galáctica, relativos à operação de alienação de Investimentos, foram extraídos os seguintes dados:

Com base nos dados fornecidos, pode-se afirmar que esse evento gerou

a) um lançamento de crédito na conta de Investimento - Valor de Custo no valor de R$ 9.500,00. b) o reconhecimento de um desembolso na aquisição do investimento no valor de R$ 9.000,00. c) um Ganho com Alienação de investimentos no valor de R$ 100,00. d) o registro de um débito na conta de Investimentos - Ágio no valor total de R$ 800,00. e) uma Perda com a Alienação de Investimentos no valor de R$ 700,00.

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3. ( ESAF/2012/AFRFB).Dos registros da Cia. Galáctica, relativos à operação de alienação de Investimentos, foram extraídos os seguintes dados: Com base nos dados fornecidos, pode-se afirmar que esse evento gerou a) um lançamento de crédito na conta de Investimento - Valor de Custo no valor de R$ 9.500,00.

b) o reconhecimento de um desembolso na aquisição do investimento no valor de R$ 9.000,00. c) um Ganho com Alienação de investimentos no valor de R$ 100,00. d) o registro de um débito na conta de Investimentos - Ágio no valor total de R$ 800,00. e) uma Perda com a Alienação de Investimentos no valor de R$ 700,00.

Histórico Valor ($)

Valor de Custo 9.000

Ágio na aquisição 2.300

(-) Ágio amortizado (1.500)

(-) Perdas Registradas (400)

Valor Contábil 9.400

Valor de Venda 9.500

Ganho de Capital 100

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4. (AFRFB/ESAF/2012) Observado o exposto no gráfico de Participações Societárias da Cia. Firmamento, a seguir, pode-se afirmar que

a) a participação dos acionistas não controladores na Cia. Netuno corresponde a 16,5% do capital total. b) os dividendos distribuídos pela Cia. Vênus devem ser reconhecidos pela investidora como Receitas. c) os juros sobre o capital próprio, quando calculados e pagos pela Cia. Éris, são registrados pela investidora a débito de Participações Societárias. d) a Cia. Júpiter é controlada indireta da Cia. Firmamento, mesmo que não se verifique influência significativa da investidora. e) a investidora, ao registrar a remuneração distribuída aos acionistas pela Cia. Sol, efetua um crédito na conta Resultado de Equivalência Patrimonial.

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a) a participação dos acionistas não controladores na Cia. Netuno corresponde a 16,5% do capital total. Resposta: Errada, a Cia Firmamento controla a Cia Netuno via Cia Sol e possui 20% diretamente, portanto os controladores têm 90% do capital total restando ao não controladores 10% b) os dividendos distribuídos pela Cia. Vênus devem ser reconhecidos pela investidora como Receitas. Resposta: Certa, a Cia Vênus não é coligada nem controlada (apenas 3%) , sendo assim, is dividendos quando distribuídos ou pagos são receitas na investidora.c) os juros sobre o capital próprio, quando calculados e pagos pela Cia. Éris, são registrados pela investidora a débito de Participações Societárias. Resposta: Errada, JCP são despesas financeiras na investidora.

d) a Cia. Júpiter é controlada indireta da Cia. Firmamento, mesmo que não se verifique influência significativa da investidora. Resposta: Errada, a Cia Júpiter não possui controladores no diagrama. e) a investidora, ao registrar a remuneração distribuída aos acionistas pela Cia. Sol, efetua um crédito na conta Resultado de Equivalência Patrimonial.Resposta: Errada, A Cia Sol é uma controlada e portanto avaliada pelo MEP e nesse caso quando a remuneração é distribuída (dividendos) registra-se debito em dividendos a receber (ou caixa) e crédito em participação societária.

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4. (AFRFB/ESAF/2012) Observado o exposto no gráfico de Participações Societárias da Cia. Firmamento, a seguir, pode-se afirmar que

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5. (AFRFB/ESAF/2012) A empresa Controle S.A. recebeu um laudo de Área para rascunho avaliação da empresa adquirida Invest S.A., com os seguintes dados:

Laudo de avaliação Empresa Invest S.A.

Essa operação, de aquisição, gera um lançamento contábil na empresa a) Invest S.A. na conta de ativo intangível - marcas e patentes de R$ 500.000,00. b) Controle S.A. na conta de valores a receber de R$ 150.000,00. c) Invest S.A. na conta de intangível de R$ 650.000,00. d) Controle S.A. na conta de investimento - ágio de R$ 1.200.000,00. e) Invest S.A. na conta de imobilizado R$ 2.000.000,00.

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5. (AFRFB/ESAF/2012) A empresa Controle S.A. recebeu um laudo de Área para rascunho avaliação da empresa adquirida Invest S.A., com os seguintes dados:

Laudo de avaliação Empresa Invest S.A.Essa operação, de aquisição, gera um lançamento contábil na empresa a) Invest S.A. na conta de ativo intangível - marcas e patentes de R$ 500.000,00. Resposta: Errado, Se esse valor não tinha registro é porque é gerado internamente.b) Controle S.A. na conta de valores a receber de R$ 150.000,00. Resposta: Errado, esse valor dever ser registrado na contabilidade de Invest. c) Invest S.A. na conta de intangível de R$ 650.000,00. Resposta: Errado, não existe intangível a ser registardo em Invest.

d) Controle S.A. na conta de investimento - ágio de R$ 1.200.000,00.

Resposta: Correta, aquisições em participações podem gerar ágio por expectativa de rentabilidade.

e) Invest S.A. na conta de imobilizado R$ 2.000.000,00. Resposta: Errado, o imobilizado na Invest está corretao $ 100.000.

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3225/05/2014

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33

O Jornal do Comércio informa que os livros O que a

vida me ensinou e Contabilidade geral

esquematizada dos autores Washington Olivetto e Eugenio Montoto foram escolhidos para receberem o prêmio Troféu Cultura Econômica, nas categorias Publicidade e Propaganda e Contabilidade, respectivamente.Estas obras foram selecionadas por uma comissão de professores doutores de diversas universidades do Rio Grande do Sul objetivando destacar as melhores obras técnicas, nos últimos quatro anos, na área de economia e negócios da Feira do Livro de Porto Alegre. Veja o encontro dessa comissão no nosso blog http://jcrs.uol.com.br/acontecendo/.

25/05/2014

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25/05/2014 34

Page 180: AAF ContabilidadeAvancada Aula22a31 EugenioMontoto MatProfII

25/05/2014 35

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LFG Online apresenta...

Contabilidade Avançada

Com o Professor Eugenio Montoto

site: www.eugenio.pro.br

email: [email protected]

youtube.com/eugeniomontoto

23/05/2014 1

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METODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL(MEP)

Outros Procedimentos

Lei 6404/76 e Instrução Normativa CVM 247/96, CPC 18 (R2) (NBC TG 18 Resolução CFC 1.424/13 e Deliberação

CVM 696/12, ICPC 9 (R1) ITG 09 Resolução CFC 1.262/09 e Deliberação CVM 687/12.

CPC 38 (NBC TG 38 Res 1.196/09 e CVM 604/09)CPC 39 (NBC TG 39 Res 1.197/09 e CVM 604/09)

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§ Ativo Circulante

§ Ativo Não Circulante§Realizável a Longo Prazo

§ Investimento

§ Imobilizado

§ Intangível

§Diferido (*)

Balanço Patrimonial

Ativo Permanente

Temporários ou Especulativos

Temporários ou Especulativos

(*) Congelado podendo ser extinto (MP 449/08 - Lei 11.941/09)

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Balanço PatrimonialAtivo Não Circulante (ANC)

§ Realizável a Longo Prazo

§ Investimento

§ Imobilizado

§ Intangível

§ Diferido (*)

(*) Congelado podendo ser extinto após MP 449/08 - Lei 11.941/09

Ativo Permanente

Participações Societárias

Permanentes

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É participação societária permanente ?

Cotação de Mercado

Método da EquivalênciaPatrimonial (MEP)

Destinadas a negociaçãoDisponíveis para venda

Mantidas até o vencimento

Deve ser apresentada no AC ou no ARLP e avaliada art. 183 I Lei 6404-76 e CPC 38.

Não Sim

É Controlada

?

É Coligada

?

Método do Valor Justo

Método do Custo

Sim

Sim

§ 2 Preponderância nas decisões e o poder de eleger a maioria dos administradores

ü § 1 Influência significativa ou ü § 4 Pode ou participa das decisões das

políticas financeira ou operacional ouü § 5 É presumida influência significativa

quando possui 20% ou mais do capital votante

Art. 243/6404e CPC 18

Art.183 IIICPC 38

Não

Não

Não

Art. 248

25/05/2014 5

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Outros Procedimentos - MEP

§ Responsabilidade Adicional

§ Impairment

§ Perdas Permanestes

§ Descontinuidade

§ Alienação

§ Mudança de Classificação

§ Dispensa de MEP

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Zerar Investimentos & Perda Adicional

§ Quando a participação do investidor nos prejuízos do período da coligada se igualar ou exceder o saldo contábil de sua participação na coligada, o investidor deve descontinuar o reconhecimento de sua participação em perdas futuras (Item 38 do CPC18 R2)

§ Após reduzir a zero o saldo contábil da participação do investidor, perdas adicionais devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido somente na extensão em que o investidor tenha incorrido em obrigações legais ou construtivas (não formalizadas) de fazer pagamentos em nome da coligada. Se a coligada subsequentemente apurar lucros, o investidor retoma o reconhecimento de sua participação nesses lucros somente após o ponto em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas (item 39 CPC 18 R2)

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Investimento em Alicante

Perda de Equivalência

Capital: 500.000

Prejuízo: (600.000)

150.000 150.000 150.000

Total do PL : (100.000)

Obrigação na extensão em que o investidor tenha incorrido

VIGO

30%

ALICANTE30%

INVESTIDORA INVESTIDA

Patrimônio LíquidoAlicante

ZERO

Perda em Investimentos

30.000

Obrigação“Provisão”

30.000

(item 39 CPC 18 R2)

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Ajuste de Equivalência & Perda Por Impairment § Após a aplicação do método de equivalência patrimonial, incluindo o reconhecimento dos

prejuízos da coligada, o investidor deve aplicar os requisitos do CPC 38 para determinar a necessidade de reconhecer alguma perda adicional por redução ao valor recuperável do investimento líquido total desse investidor na coligada.(item 40 do CPC 18 R2)

§ Em função de o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) integrar o valor contábil do investimento na investida (não deve ser reconhecido separadamente), ele não deve ser testado separadamente com relação ao seu valor recuperável. Em vez disso, o valor contábil total do investimento é que deve ser testado como um único ativo, em conformidade com o disposto no Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, pela comparação de seu valor contábil com seu valor recuperável (valor justo líquido de despesa de venda ou valor em uso, dos dois, o maior), sempre que os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração indicarem que o investimento possa estar afetado, ou seja, que indicarem alguma perda por redução ao seu valor recuperável. Consequentemente, a reversão dessas perdas deve ser reconhecida de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01, na extensão do aumento subsequente no valor recuperável do investimento. Na determinação do valor em uso do investimento, a entidade deve estimar:

(a) sua participação no valor presente dos fluxos de caixa futuros que se espera sejam gerados pela investida, incluindo os fluxos de caixa das operações da investida e o valor residual esperado com a alienação do investimento; ou

(b) o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados em função do recebimento de dividendos provenientes do investimento e o valor residual esperado com a alienação do investimento.

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Tratamento de Perdas pela CVMInstrução 247/96

I - perdas efetivas, em virtude de:

a) - eventos que resultarem em perdas não provisionadas pelas coligadas e controladas em suas demonstrações contábeis; ou

b) responsabilidade formal ou operacional para cobertura de passivo a descoberto.

II - perdas potenciais, estimadas em virtude de:

a) tendência de perecimento do investimento;

b) elevado risco de paralisação de operações de coligadas e controladas;

c) eventos que possam prever perda parcial ou total do valor contábil do investimento ou do montante de créditos contra as coligadas e controladas; ou

d) cobertura de garantias, avais, fianças, hipotecas ou penhor concedidos, em favor de coligadas e controladas, referentes a obrigações vencidas ou vincendas quando caracterizada a incapacidade de pagamentos pela controlada ou coligada.

Art. 12 - A investidora deverá constituir provisão para cobertura de:

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Tratamento de Perdas pela CVMInstrução 247/96

Parágrafo 1º Independentemente do disposto na letra “b” do inciso I, deve ser constituída ainda provisão

para perdas, quando existir passivo a descoberto e houver intenção manifesta da investidora em manter o seu apoio financeiro à investida.

Parágrafo 2º A provisão para perdas deverá ser apresentada no ativo permanente por dedução e até o limite do valor contábil do investimento a que se referir, sendo o excedente apresentado em conta específica no passivo.

Art. 12 - A investidora deverá constituir provisão para cobertura de:

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Ajuste de Equivalência & Perda Por Impairment

§ Ativo Não Circulante§ Investimento

§ Participações Societárias Permanentes

§ (+/-) Ajuste de Equivalência

§ (-) Perda Estimada de Valor Recuperável

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1. ( ESAF/2012/AFRFB). A Empresa Controladora S.A., companhia de capital aberto, apura um resultado negativo de equivalência patrimonial que ultrapassa o valor total de seu investimento na Empresa Adquirida S.A. em R$ 400.000,00. A Empresa Controladora S.A. não pode deixar de aplicar recursos na investida, uma vez que ela é a única fornecedora de matéria-prima estratégica para seu negócio. Dessa forma, deve a investidora registrar o valor da equivalência

a) a crédito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado.

b) a crédito de uma provisão no passivo, para reconhecer a perda no investimento.

c) a crédito de uma provisão no ativo, redutora do investimento.

d) a débito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado.

e) a débito de uma reserva de capital, gerando uma cobertura para as perdas.

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1. ( ESAF/2012/AFRFB). A Empresa Controladora S.A., companhia de capital aberto, apura um resultado negativo de equivalência patrimonial que ultrapassa o valor total de seu investimento na Empresa Adquirida S.A. em R$ 400.000,00. A Empresa Controladora S.A. não pode deixar de aplicar recursos na investida, uma vez que ela é a única fornecedora de matéria-prima estratégica para seu negócio. Dessa forma, deve a investidora registrar o valor da equivalência

a) a crédito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado.

b) a crédito de uma provisão no passivo, para reconhecer a perda no investimento.

c) a crédito de uma provisão no ativo, redutora do investimento.

d) a débito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado.

e) a débito de uma reserva de capital, gerando uma cobertura para as perdas.

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2. ( AFTN/ESAF/2000) Em circunstâncias que determinem situações que configurem a existência de perdas já previstas mas não contabilizadas pelas coligadas ou controladas, deve ser constituída uma provisão para perdas em Investimentos. Sobre esse assunto a Instrução CVM 247/96, em seu artigo 12 inciso II, estabelece como perdas potenciais

a) responsabilidade formal ou operacional para cobertura de passivo a descoberto e tendência de perecimento de investimento b) tendência de perecimento do investimento e elevado risco de paralisação de operações de coligadas e controladas c) eventos que resultarem em perdas não provisionadas pelas coligadas ou controladas em suas demonstrações contábeis d) elevado risco de paralisação de operações de coligadas e controladas e responsabilidade formal ou operacional para cobertura de passivo a descoberto e) perdas decorrentes de sinistros já ocorridos e ainda não registradas contabilmente pela controlada ou coligada

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3. ( AFRF/ESAF/2002) Na ocorrência de eventos aleatórios, em empresas controladas, que tragam como conseqüência uma diminuição inesperada dos ativos da investida, tornando o valor total desse item patrimonial inferior ao somatório das obrigações para com terceiros, e identificando-se ainda a responsabilidade formal da controladora, na cobertura do passivo a descoberto de sua controlada. O procedimento contábil a ser efetuado pela controladora seria:

a) creditar diretamente a conta de participação societária até o limite da equivalência patrimonial e evidenciar o montante que exceder ao valor contábil do investimento apenas nas notas explicativas do exercício em que ocorrer o evento. b) baixar para o resultado do exercício em que ocorrer o evento, como perda com investimento e controlar em contas de compensação o montante da eventual responsabilidade sobre o passivo a descoberto, só registrando efetivamente quando ocorrer alguma quitação da obrigação assumida. c) transferir para o grupo diferido o valor de equivalência patrimonial do investimento e

amortizar para o resultado em até cinco exercícios subseqüentes àquele em que ocorreu o evento, evidenciando o fato em notas explicativas. d) por não aceitar como dedutível para efeitos fiscais a provisão para perdas específicas para

casos como este, a controladora deverá simplesmente baixar como perda total o investimento creditando a conta de participações societárias correspondente. e) provisionar as perdas com investimento até o limite do valor contábil do investimento, e o

valor excedente a esse limite deverá ser registrado no passivo em conta específica, mesmo que para efeitos fiscais essa provisão seja indedutível. (*)

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4. ( Auditor-INSS/ESAF/2002-modificada) Na verificação de saldos de ágio ou mais valia em investimentos societários em coligadas ou controladas cujo patrimônio líquido se torna negativo, em um determinado período, o procedimento contábil indicado é:

A) evidenciar esse fato apenas nas demonstrações consolidadas.

B) manter o investimento sem ajustá-lo evidenciando o fato em notas explicativas.

C) amortizar integralmente os saldos existentes de ágio ou de mais valia. (*)

D) não reconhecer o valor negativo do investimento e evidenciar o fato em notas explicativas.

E) construir uma reserva de capital para amortizar possíveis perdas existentes.

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5. ( AFRF/ESAF/2002) As perdas permanentes em investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial são denominadas de perdas efetivas, segundo a Instrução CVM 247/96, quando provenientes de:

a) Eventos que possam indicar perda total de créditos contra coligadas e controladas.

b) Perdas resultantes do processo de produção industrial de controladas e coligadas não provisionadas.

c) Eventos que possam prever perda parcial ou total do valor contábil do investimento.

d) Eventos que resultarem em perdas não provisionadas pelas coligadas e controladas em suas demonstrações contábeis.

e) Situação de elevado risco de paralisação de operações de coligadas ou controladas.

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Descontinuar MEP & Tratamento dos Resultados Abrangentes

Item 22: A entidade deve descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento deixar de se qualificar como coligada, controlada, ou como empreendimento controlado em conjunto, conforme a seguir orientado:

§ Se o interesse remanescente no investimento, antes qualificado como coligada, controlada, ou empreendimento controlado em conjunto, for um ativo financeiro, a entidade deve mensurá-lo ao valor justo. O valor justo do interesse remanescente deve ser considerado como seu valor justo no reconhecimento inicial tal qual um ativo financeiro, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38. A entidade deve reconhecer na demonstração do resultado do período, como receita ou despesa, qualquer diferença entre:

(i) o valor justo de qualquer interesse remanescente e qualquer contraprestação advinda da alienação de parte do interesse no investimento; e

(ii) o valor contábil líquido de todo o investimento na data em que houve a descontinuidade do uso do método da equivalência patrimonial.

§ Quando a entidade descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial, deve contabilizar todos os montantes previamente reconhecidos em seu patrimônio líquido em rubrica de outros resultados abrangentes, e que estejam relacionados com o investimento objeto da mudança de mensuração contábil, na mesma base que seria requerido caso a investida tivesse diretamente se desfeito dos ativos e passivos relacionados.

Investimento deixa de ser Coligada e Controlada item 22 CPC 18 R2

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Tratamento dos Resultados Abrangentes

Desse modo, assim como a receita ou a despesa previamente reconhecida em outros resultados abrangentes pela investida seria reclassificada para a demonstração do resultado do período como receita ou despesa quando da baixa e da liquidação de ativos e passivos relacionados, a entidade deve reclassificar a receita ou a despesa reconhecida no seu patrimônio líquido para a demonstração do resultado (como um ajuste de reclassificação) quando o método da equivalência patrimonial for descontinuado. Por exemplo, se a coligada, controlada, ou o empreendimento controlado em conjunto tiver diferenças de conversão acumuladas relacionadas à entidade no exterior e a investidora decidir descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial, a investidora deve reclassificar para a demonstração do resultado do período, como receita ou despesa, a receita ou despesa previamente reconhecida de forma reflexa em outros resultados abrangentes relacionada à entidade no exterior.

Investimento é Vendido: Item 23 CPC 18 R2

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Reclassificação dos Resultados Abrangentes

Não Aplica Mais MEP : itens 22 e 23 CPC 18 R2

Outras Receitas Resultado

Ajuste de Reclassificação

50.000 Resultados Abrangentes

50.000 50.000

Saldo Anterior

Ajuste de Avalição Patrimonial PL – Investidora

Reclassificação, Baixa ou Descontinuidade

Deixa de ser coligada, Baixa ou Liquidação

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Continuar Aplicando MEP

24. Se o investimento em coligada tornar-se investimento em controlada ou em controlada em conjunto (de modo compartilhado), a entidade deve continuar adotando o método da equivalência patrimonial e não proceder à remensuração do interesse retido.

25. Se a participação societária de entidade em coligada, controlada, ou empreendimento controlado em conjunto for reduzida, porém a investidora continuar a aplicar o método da equivalência patrimonial, a investidora deve reclassificar para a demonstração do resultado, como receita ou despesa, a proporção da receita ou despesa previamente reconhecida em outros resultados abrangentes que esteja relacionada com a redução na participação societária, caso referido ganho ou perda tivesse que ser reclassificado para a demonstração do resultado, como receita ou despesa, na eventual baixa e liquidação dos ativos e passivos relacionados.

itens 24 e 25 CPC 18 R2

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Redução na Participação mas Continua sendo Controlada ou Coligada.

Item 25 CPC 18 R2 – Realização Proporcional

Outras Receitas Resultado da Investidora

Ajuste por mudança na participação.

25.000 Resultados Abrangentes

25.000 50.000

Saldo Anterior quando participação era de 40%

Ajuste de Avalição Patrimonial PL da Investidora

Reclassificação, Baixa ou Descontinuidade

Participação foi reduzida para 20%

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Procedimentos para aplicação do MEP

A entidade não precisa aplicar o método da equivalência patrimonial aos investimentos em que detenha o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou exerça influência significativa, se a entidade for uma controladora, que, se permitido legalmente, estiver dispensada de elaborar demonstrações consolidadas por seu enquadramento na exceção de alcance do item 4 do CPC 36, ou se todos os seguintes itens forem observados:

(a) a entidade é controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais acionistas ou sócios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram informados a respeito e não fizeram objeção quanto à não aplicação do método da equivalência patrimonial;

(b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da entidade não são negociados publicamente (bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais);

(c) a entidade não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou outro órgão regulador, visando à emissão e/ou distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumentos no mercado de capitais; e

(d) a controladora final ou qualquer controladora intermediária da entidade disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.

Dispensa de MEP (CPC 18 R2 item 17)

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Reclassificação para Mantido Para Venda

A entidade deve aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 31 em investimento, ou parcela de investimento, em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto que se enquadre nos critérios requeridos para sua classificação como “mantido para venda”.

Dispensa de MEP (CPC 18 R2 item 20)

CPC 31 rev03 - Mensuração de ativo não circulante mantido para venda

15. A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.

Participação Societária

150.000 150.000

Participação Societária

150.000

Participação Societária (AC) 150.000

Ativo Circulante

ANCInvestimento

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Descontinuidade e Venda

§ Descontinuidade próxima (art 60 Intr. CVM 247):

§ Deverá deixar de ser avaliado pelo MEP investimento em coligada e controlada que apresentar efetiva e clara evidência de perda de continuidade e perdas estimadas devem ser constituídas.

§ Alienação próxima (art 70Intr. CVM 247):

§ Continuará sendo avaliado investimento em coligada e controlada que em futuro próximo tenha efetiva e clara evidência de realização até a data base considerada para venda.

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6. (AFRF2002-2ESAF) Poderá deixar de ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial:

a) o investimento em coligada no valor contábil superior a 20% do patrimônio líquido da investidora; ,

b) o investimento indireto em outra empresa com valor contábil superior a 20% do capital votante da investida;

c) o investimento indireto em empresas, com valor contábil superior a 30% do capital votante da investida que apresente prejuízos em dois períodos subseqüentes;

d) o investimento em sociedades controladas ou coligadas que apresentar efetiva e clara evidência de perda de continuidade;

e) o investimento direto em empresas, com valor contábil superior a 30% do capital votante da investida que apresente prejuízos em três períodos subseqüentes.

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6. (AFRF2002-2ESAF) Poderá deixar de ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial:

a) o investimento em coligada no valor contábil superior a 20% do patrimônio líquido da investidora; ,

b) o investimento indireto em outra empresa com valor contábil superior a 20% do capital votante da investida;

c) o investimento indireto em empresas, com valor contábil superior a 30% do capital votante da investida que apresente prejuízos em dois períodos subseqüentes;

d) o investimento em sociedades controladas ou coligadas que apresentar efetiva e clara evidência de perda de continuidade;

e) o investimento direto em empresas, com valor contábil superior a 30% do capital votante da investida que apresente prejuízos em três períodos subseqüentes.

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7. (AFTN/1996/ESAF) Os resultados decorrentes de avaliação de investimentos no exterior, pelo método da equivalência patrimonial, terão o seguinte tratamento:

a) não serão reconhecidos na apuração do resultado;

b) se negativos, não serão reconhecidos;

c) serão reconhecidos até o valor de realização;

d) serão reconhecidos pelo método do custo;

e) receberão o mesmo tratamento dado aos investimentos locais.

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8. (AFRF/ESAF/2002.2-atualizada) A diferença verificada, ao final de cada período, no valor do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, quando relativo à variação cambial de investimento em coligada ou controlada no exterior, deve ser apropriada pela investidora:

a) como reserva de capital quando o saldo for credor;

b) sempre como conta de despesa não-operacional;

c) como receita ou despesa operacional;

d) sempre como ganho de capital;

e) resultados abrangentes no patrimônio líquido.

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O Jornal do Comércio informa que os livros O que a

vida me ensinou e Contabilidade geral

esquematizada dos autores Washington Olivetto e Eugenio Montoto foram escolhidos para receberem o prêmio Troféu Cultura Econômica, nas categorias Publicidade e Propaganda e Contabilidade, respectivamente.Estas obras foram selecionadas por uma comissão de professores doutores de diversas universidades do Rio Grande do Sul objetivando destacar as melhores obras técnicas, nos últimos quatro anos, na área de economia e negócios da Feira do Livro de Porto Alegre. Veja o encontro dessa comissão no nosso blog http://jcrs.uol.com.br/acontecendo/.

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