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A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA

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A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA

Recuperação Pós-AnestésicaRecuperação Pós-Anestésica

RECUPERAÇÃO DA ANESTESIA

ANESTESIA CIRURGIA

EFEITO RESIDUAL DE DROGAS

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS

COMPLICAÇÕES

SRPA

SRPA

UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS

CUJA FUNÇÃO É GARANTIR UMA RECUPERAÇÃO

SEGURA AOS PACIENTES QUE SE SUBMETEM

A ANESTESIA GERAL OU LOCO-REGIONAL.

INTRODUÇÃO

Histórico: 1801- Newcastle (Inglaterra)- Nocite(1987) 1863- Florence Nigtingale – Ladden(1997) 1904-Centro Cirúrgico (Boston)-Fraulini(1987) 1942- Usou o Termo –(USA)- SOBECC(2001) 1944-Delineado os Objetivos–SOBECC(2001) 1977-Brasil portaria 400 MS-Oliveira F.(2003)

Objetivo da SRPA

Para alcance da qualidade global, com a preocupação dos enfermeiros em oferecer aos pacientes uma assistência especializada, personalizada e humanizada.

Esta forma de assistir visam, prevenir complicações do ato anestésico cirúrgico, garantir segurança, diminuir o estresse, contribuindo ao máximo para o bem estar do paciente.(Moraes e Peniche,2003)

A SALA DE RECUPERAÇÃO

Procura prevenir possíveis complicações anestésicas ou cirúrgicas, detectando precocemente sinais de alterações das condições do paciente atuando nas situações de emergência. (Padovani, 1988)

Sala de Recuperação cont.

Proporcionar ao paciente atendimento seguro, em se tratando de um local provido de recursos materiais específicos e humanos, preparados para a prestação da assistência neste período, considerado crítico. (Silva,1997)

Complicações mais freqüentes

Respiratória:obstrução das vias aéreas superiores – queda da língua, corpo estranho;

Intubação difícil – trauma de vias aéreas; Apnéia- desencadeada por hipotermia e

hiperventilação e parada por + 20 seg.; Broncoespasmo- presença de sibilos; Pneumotórax – causas iatrogênicas

Complicações mais freqüentes

Arritmias Cardíacas –deslocamento do marcapasso e vias anormais de transmissão;

Taquicardia- temperatura corporal; Bradicardia- que estimule o nervo vago; Fibrilalação Atrial e ventricular –lesões de

valvas cardíacas; Tromboembolismo- oclusão de artéria;

Complicações mais freqüentes

Distúrbios hematológicos – Choques; Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS); Hipotermia- menor de 36 graus; Náuseas e vômitos; Soluço – espasmo inspiratório.(SOBECC,

2005)

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

No período pós – anestésico deve ter como objetivo garantir uma recuperação segura, prevenindo, detectando e atendendo as complicações que possa advir do ato anestésico – cirúrgico.(Rossi et al, 2000)

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Os recentes avanços da cirurgia e da anestesia, principalmente com o advento da monitorização invasiva, passaram a necessitar de uma área que ofereça meios de recuperação anestésica cirúrgica e são visíveis as vantagens de SRPA, pois além dos cuidados especiais aos pacientes existem benefícios, tais como: reduções da mortalidade; facilidade para o trabalho de rotina nas unidades de internações; sensação de maior segurança ao paciente e também a seus familiares e redução de possíveis acidentes e complicações pós-operatórias e pós-anestésicas (Possari, 2003)

Próxima às salas de operações ou dentro da unidade de centro cirúrgico;

Para facilitar o transporte e retorno rápido para uma nova intervenção;

Próximas às unidades de apoio do centro cirúrgico(radiologia, banco de sangue, laboratório e farmácia). (SOBECC, 2005)

LOCALIZAÇÃO DA SRPA

Estrutura física da SRPA

Semelhança arquitetônica do CC; Deve ser silenciosa; Temperatura em torno de 20 a 22°C; Boa ventilação; Possuir luz própria; Permitir visão e observação constante.

Área física

2 leitos no mínimo para cada sala de cirurgia,conforme BRASIL, 1994;

Ter área mínima de 8,5m²/l, distância de 1,0m/l da parede e distância entre leitos de 6,5m;

Possuir equipamento básico em cada leito; Possuir equipamento para Ressuscitação

Cardiorespiratória.

Componentes da SRPA

Camas com grades; Colchão térmico (cobertor); Painel de gases: O², ar comprimido; Aspirador a vácuo e portátil; Monitores; Oxímetros; Aparelho de PA não invasivo; Iluminação indireta

Componentes da SRPA cont.

Material básico para higiene e conforto do paciente;

Material de urgência “carrinho de emergência”; Bandejas montadas: traqueostomia, dissecção

venosa, curativos, drenagens, cateterização e outros. (Santos,2003)

O ser humano na SRPA

Os métodos de monitorização, por mais sofisticados que sejam, devem ser encarados como auxiliares.

Sugere uma relação de simbiose entre o profissional e a tecnologia, utilizando o melhor de ambos em benefício do paciente.(Peniche,1998)

Recursos Humanos na SRPA

A assistência ao paciente na SRPA está sob a responsabilidade das equipes de enfermagem e médica(anestesiologistas).(Silva,1997)

Numero de funcionários da SRPA

1 enfermeiro chefe; 1 enfermeiro assistencial para cada 3 ou 4 pacientes

não graves; 1 técnico ou auxiliar de enfermagem para cada 3

pacientes; Compete ao enfermeiro prestar assistência pós –

anestésicas aos pacientes submetidos aos diferentes tipos de cirurgia, dependente ou não de respiradores.(Cesaretti, 1997)

A assistência de enfermagem

Esta voltada para 3 situações distintas, porém interdependentes:

Recepção;Permanência;Alta.

Recepção do Paciente na SRPA

Obter dados: identificação, diagnóstico médico, antecedentes patológicos, alergias a drogas;

Observar estado geral: verificar nível de consciência, sinais vitais, local da incisão cirúrgica, tipo de curativo e aspecto, locais de dreno e condições deles, acesso venoso e tipo de medicamento infundido;

Recepção do paciente cont.

Verificar a cirurgia realizada e a equipe que atuou;

Verificar o anestésico utilizado, bem como a quantidade e o tempo;

Verificar se durante o ato cirúrgico houve algum tipo de intercorrência, como: hemorragia, hipotensão e outros

Recepção do paciente cont.

Anotar as intercorrências; Seguir a prescrição e orientação do

anestesista; Usar impresso próprio da recuperação; Isto é receber o paciente com “passagem de

plantão” do circulante de sala e anestesista.

(SOBECC, 2001 e Santos, 2003)

Permanência na SRPA

Monitorização e controles constantes; Estabelecimento das intervenções; Regressão dos efeitos da anestesia e das

conseqüências do trauma cirúrgico; Controle da depressão cardio-respiratória; Controle da hipoxemia e saturação de O²; Manter a permeabilidade das vias aéreas.

Avaliação para Alta

Baseados em Aldrete e Kroulik: Atividade, Respiração, Circulação, Consciência e Coloração da pele;

Capaz de inspirar profundamente e tossir; Está consciente; PA variando dentro de 20% do nível pré-

anestésico; Move os 4 membros voluntariamente

Alta do paciente na SRPA

Momento de transferência para sua unidade de origem ou ao domicílio com: sinais vitais estabilizado; retorno da consciência e dos reflexos protetores e ausência de náuseas e vômitos.

Apresentar ferida operatória sem sangramento ativo ou nenhum.

Apresentar diurese maior ou igual a 0,5ml/kg/h. Ausência de sinais retenção urinária; Dor controlada; Transferir de forma segura. (SOBECC, 2001)

Hoje a SRPA

Não funciona apenas como uma passagem rápida de cirurgias eletivas para a unidade de internação, sendo então, uma unidade de apoio para os pacientes graves que chegam diretamente do pronto socorro para o CC, para internações diárias de crianças externas selecionadas ambulatoriamente e internações breves que necessitem de avaliação precisa pós anestésica porém, não precisam de observação clinica prolongada no hospital.(Miyake et al, 2003)

Assistência de Enfermagem de acordo com o tipo de Anestesia

Geral – estado inconsciente reversível caracterizado por amnésia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e hematose ou manipulação dos sistemas e função fisiológicas;

Peridural (epidural) – administração da anestésico local no espaço peridural cervical, toráxica, lombar ou sacral onde se difunde através da “dura mater” e atinge raízes nervosas e a medula;

Assistência de Enfermagem de acordo com o tipo de Anestesia

Intradural(raquidiana) – injeção de anestésico local no espaço subaracnóideo, diretamente no liquor, que propicia curta latência;

Local (bloqueio) – o local cirúrgico é infiltrado com anestésico, normalmente é impregado para procedimentos menores. (Alexander,1995)

Medicações usadas na SRPA

Analgésico Capoten

Aminofilina Dobutrex

Atropina Dopamina

Antibióticos Diazepan

Bicarbonato de Sódio Epinefrina e norepinefrina

Cloreto de Potássio Furosemida

Cloreto de Cálcio Heparina

Clorpromazina Hidrocortisona

CONCLUSÃO

A informalidade da assistência de enfermagem, prestada sem critérios rígidos de admissão, evolução e alta do paciente em SRPA, acarretam um ônus para o paciente e é de grande responsabilidade, não só da equipe mas também da instituição pois existe um número significativo de mortes nesse período em decorrência da falta, nesse setor, da atuação de enfermagem especializada.(Nocite,1991)

SONHO

Visita pré – operatória;

Sistematização da Assistência de Enfermagem- (SAE).