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PROIBIDA A VENDA Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – Ano 18 – nº 125 Distribuição Gratuita Nesta edição: Perdas de Pessoas Amadas: Desencarnações Prematuras Livros: Pronto Socorro; À Luz da Oração; Semente Manicômio ou Tratamento Espiritual? Auxílio Mútuo Augusto José Augusto José da Silva da Silva Medo O Egoísmo

AAugusto José ugusto José dda Silvaa Silva · Por causa dessas situações, a Espiritualidade Superior vem transmitindo, através de vários médiuns, mensagens de apelo para que

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PROIBIDA A VENDA

Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” – Ano 18 – nº 125Distribuição Gratuita

Nesta edição:Perdas de Pessoas Amadas: Desencarnações PrematurasLivros: Pronto Socorro; À Luz da Oração; SementeManicômio ou Tratamento Espiritual?Auxílio Mútuo

Augusto José Augusto José da Silvada Silva

MedoO Egoísmo

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Editorialeditorial

Publicação TrimestralDoutrinária-espírita

Ano 18 – nº 125Órgão divulgador do Núcleo de

Estudos Espíritas “Amor e Esperança”CNPJ: 03.880.975/0001-40

Inscrição Estadual: 146.209.029.115

Seareiro é uma publicação trimestral, destinada a expandir a divulgação daDoutrina Espírita e a manter o intercâmbio entre os interessados em âmbito mundial. Ninguém está autorizado a arrecadar materiais em nosso nome, a qualquer título. Conceitos emitidos nos artigos assinados refl etem a opinião de seu respectivo autor. Todas as matérias podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

Direção e RedaçãoRua dos Marimbás, 220

Vila GuacuriSão Paulo – SP – Brasil

CEP: 04475-240Tel: (11) 2758-6345

E-mail: [email protected]: www.espiritismoeluz.org.br

Conselho EditorialReinaldo Gimenez

Rosangela Araújo NevesSilvana S.F.X. Gimenez

Vanda NovickasWilson Adolpho

RevisãoConselho Editorial

Jornalista ResponsávelEliana Baptista do Norte

Mtb 27.433

Diagramação e ArteReinaldo Gimenez

Silvana S.F.X. Gimenez

Imagem da Capahttp://3.bp.blogspot.com/-ZrvNfUJ8eTc/

VjSz9DwKuaI/AAAAAAAABfY/vLUMORdEBE0/s1600/DSC_0258_1.jpg

Tiragem9.000 exemplares

Distribuição Gratuita

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo encontramos a seguinte pergunta: “Sofrem--se as consequências de um mau pensamento que nem sequer se tornou um ato?”.

E ainda: “Todo mau pensamento é, portanto, o resultado da imperfeição moral da alma”.

Lembramos estas passagens, pois, na época atual, estamos passando por momen-tos muito conturbados em nosso país e em várias regiões do mundo.

São guerras que provocam a revolta de muitos que assistem cenas de violência pe-los meios de comunicação e, essa revolta, gera a emissão de pensamentos de ódio que pioram ainda mais o ambiente espiritual da região afetada, envolvendo a todos.

Em nosso país, por sua vez, temos passado por momentos de muita “agitação social” devido, principalmente, pelos acontecimentos políticos atuais, fazendo com que o povo brasileiro comece, também, a emitir pensamentos de insegurança, revolta e até de ódio. E tudo isto sem ser instalado nenhum quadro de guerra!

Por causa dessas situações, a Espiritualidade Superior vem transmitindo, através de vários médiuns, mensagens de apelo para que o povo brasileiro ore muito pelos destinos do Brasil e para que não deixemos o rancor e o ódio tomar conta de nossas atitudes e pensamentos.

Todos estes pensamentos de baixo padrão vibratório vão se espalhando e envol-vendo as coletividades, favorecendo, inclusive, a instalação de epidemias com pessoas contaminadas com dengue, febre chikungunya, zika vírus e, agora, a gripe provocada pelo vírus H1N1.

Os cuidados materiais para evitarmos estas doenças são de grande importância e to-dos devemos colaborar, mas, na parte espiritual, não podemos esquecer que, também, podemos fazer algo de muito importante:

“Orai e vigiai.”Vamos nos unir aos Espíritos Amigos, orando pela pacifi cação das nações e das si-

tuações, como Eurípedes Barsanulfo, que faz a sua oração todos os dias às nove horas da manhã, e Fabiano de Cristo, que reúne os seus colaboradores para a oração das seis horas da tarde.

Tudo isso para que, juntos, possamos colaborar com a construção de um clima espi-ritual favorável ao entendimento e à pacifi cação.

Segundo o Espírito Emmanuel, o espírita “age sem razões partidárias, em assuntos políticos, embora esteja atento aos deveres de cidadão que o quadro social lhe precei-tua”.

Pensamentos e palavras de ódio não vão auxiliar.Jesus disse:“Bem-aventurados os mansos e pacifi cadores.”Façamos a nossa parte.

Equipe Seareiro

ÍNDICEGrandes Pioneiros: Augusto José da Silva - p. 3Trabalhos da Casa: Reuniões Públicas - p. 7Família: Datas Festivas - p. 8 Livro em Foco: Pronto Socorro - p. 9 Kardec em Estudo: Perdas de Pessoas Amadas: Desencarnações Prematuras - p. 10Contos: Auxílio Mútuo - p. 12 Pegadas de Chico Xavier: O Sobrinho do Chico - p. 13Clube do Livro: À Luz da Oração; Semente - p. 14 Canal Aberto: Luz no Fim do Túnel - p. 14Aconteceu: Confraternização Final do Ano - p. 15Atualidade: Os Refugiados e a Guerra - p. 16 Cantinho do Verso em Prosa: Bilhete de Natal - p. 17Aos Jovens: Medo - p. 18Tema Livre: O Egoísmo - p. 18; Manicômio ou Tratamento Espiritual? - p.19

3Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Grandes Pioneirosgrandes pioneiros

Augusto José da SilvaAugusto José da SilvaNo livro Palavras de Emmanuel, encontramos uma

séria observação sobre o saber:

“Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a cooperação, que é companheira dileta do amor.”

Esta ponderação de Emmanuel sobre como poderemos entender o “saber”, indica caminhos para muitas indagações, como por exemplo, as abençoadas oportunidades reencarnatórias. Para todos que aceitam a continuidade da vida, além das fronteiras da chamada “morte”, há possibilidades de maiores conhecimentos, levando o ser humano a pesquisar e querer saber, sobre os acontecimentos da vida, em seu cotidiano. E surgem as questões:

— Por que sendo Deus, o Criador de todas as coisas e justo em suas Leis, permite tantas diferenças entre os seres que formam a Humanidade? Qual a fórmula na aceitação dos sofrimentos, por alguns com serenidade e para outros com revoltas e muitas tribulações, com terríveis desfechos durante a existência?

Para aqueles que buscam o saber no cumprimento do dever pela Lei de Deus, encontram as explicações necessárias pelos exemplos de todos os vanguardeiros que aceitaram a retornar a Terra, renascendo para o aprendizado do “saber viver”, seguindo os passos de Jesus. E para dar a continuidade nas obras do Mestre e

Senhor, a Espiritualidade Superior envia a Terra mais um abnegado Espírito, cujos méritos, pela sua simplicidade e dignidade, se fariam conhecidos na fi gura eminente do doutor Augusto José da Silva.

Lavras, cidade localizada no Estado de Minas Gerais. Esta fora a cidade escolhida pela Espiritualidade Superior, para o reencarne do menino Augusto José da Silva, no dia 05 de julho de 1845.

A Doutrina Espírita, por essa época, era pouco conhecida, pois, as primeiras publicações por Allan Kardec começaram a ser divulgadas em 1857, com o surgimento da primeira obra espírita, O Livro dos Espíritos. Portanto, a tarefa para Augusto José desempenhar seria árdua, isto porque em sua juventude seria, até certo ponto, diferente dos jovens da época. O seu interior, isto é, o seu arquivo espiritual, o faria aparentar mais amadurecimento diante dos jovens da mesma idade.

Ainda adolescente, já reencarnado, ele lutava em alcançar o seu maior objetivo, cursar a faculdade de Medicina.

Apesar de todas as difi culdades, Augusto José deixa sua cidade natal e parte para o Rio de Janeiro, atrás de seu sonho em um dia se tornar um médico. Sabia que as lutas seriam difíceis, mesmo porque, suas posses eram precárias, porém, seu coração e sua mente o impulsionavam a seguir em frente. Ele possuía a fé em

Jesus! E em seu íntimo o desejo de ser útil ao semelhante era o que falava alto ao seu coração, quando observava a dor de uma mãe por não ter o que dar de alimento à criança que chorava de fome, ou ainda, por não ter uma assistência médica e remédios gratuitos.

Por esse motivo, seu empenho seria sempre ver a alegria nessas pessoas e depois seguir a sua própria vida. Não importava que tudo isso demorasse para acontecer, mas aconteceria... e essa realidade se materializou. Depois de ardentes esforços, conseguiu concluir o curso de Humanidades, no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro e, em 1872, obteve seu diploma como médico, na Escola de Medicina, no Rio de Janeiro. Sua tese, brilhantemente apresentada, versava sobre o tema: “Da Esterilidade, suas causas e meios para curá-la”.

Formado, Augusto José retornou à Lavras. Sentia falta do aconchego da terra que o recebera como fi lho. Com o diploma de médico iria clinicar e fazer o melhor para abrandar o sofrimento alheio. Antes de abrir seu consultório,

Lavras - Minas GeraisLavLavrasras -- MiMinasnas GeGerairaiss

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percorreu a periferia e procurou conversar com os moradores dos locais por onde passava. Augusto José viu que a situação da miséria crescera porque a população aumentara desde que havia partido.

Bem recebido por uns e outros e até mesmo reconhecido por alguns dos moradores mais antigos de Lavras, ele fi cou feliz e pediu para aqueles doentes que encontrava, que fossem procurá-lo no pronto-socorro local. Mas, diante dos casos mais sérios que conseguia diagnosticar por alto, deixou a recomendação que no dia imediato fossem ao pronto atendimento para serem medicados. Assim, Augusto José prosseguiu seguindo a sua vontade em ser útil aos semelhantes.

Seu bondoso coração era voltado aos ensinamentos cristãos, mas ainda adormecido, que só após alguns anos se abriria no conhecimento doutrinário.

Dois anos depois de sua permanência em Lavras, ele resolveu concretizar seu desejo de clinicar em outras paragens. E, visitando os arredores, resolveu fi xar residência em Bom Sucesso, ali mesmo, em terras de Minas Gerais.

A popularidade de Augusto José crescia rapidamente. Sua dedicação e bondade em lidar com o ser humano foi se estendendo tanto que os mais crédulos diziam que ele era o médico enviado por Deus, um anjo.

Após alguns meses indo visitar um enfermo, veio a conhecer dona Belmira Cândida da Fonseca, vizinha desse paciente. Os encontros transformaram-se em namoro e o casamento aconteceu repleto de alegria e amor. Essa união concedeu ao médico um núcleo familiar, pois, reencarnaram seis Espíritos que vieram completar sua felicidade. Mas o nascimento do último fi lho foi doloroso e o bebê desencarnou logo após o nascimento. Esse fato trouxe muitas questões interiores para o médico Augusto José. Lidando, praticamente todos os dias, com a morte, ele sabia das defi ciências físicas, mas, um bebê tão frágil, por quê?

A morte precoce, para ele, era difícil de entender. Se a vida mal começara, onde estaria a defi nição? Pela autoridade de Deus?

Mas era preciso continuar a luta diária. O tempo compensou a tristeza do coração amoroso de Augusto José. Quatro de seus fi lhos tornaram-se homens respeitáveis e formados: um, em Engenharia, outro, médico como o pai, outro, farmacêutico e um, advogado apaixonado pelo Direito e suas leis. E sua única fi lha casou-se com um seu colega de profi ssão, um médico renomado de sua cidade natal, Lavras. Todos esses acontecimentos foram de grande alegria para Augusto José, que sentia o retorno de seu carinho e dedicação diante das lições e orientações dignas, que foram bem administradas como pai e exemplo de família. Seus fi lhos tinham um futuro promissor e de bons objetivos a serem alcançados.

O trabalho profi ssional do doutor Augusto José seguia com profundo apreço dos carentes que ele fazia questão em dar carinho, além das medicações. Porém, no dia 27 de janeiro de 1885, um grave acontecimento abalou a toda a família. Sua amada esposa, dona Belmira, deixava o corpo físico retornando à pátria de origem. Augusto José sentiu que seu coração talvez não viesse suportar aquela separação de maneira tão brusca. Embora seu respeito para com Deus e acreditando em seu amparo, ele não conseguia encontrar alento para esse triste fato. Por quê? Estava tudo tão certo em sua vida! Agora, com os fi lhos encaminhados, quando ele e a esposa faziam planos de se aproximarem mais, viajando, colhendo os frutos de tanto trabalho, indagava: “Por quê, meu Deus?”

Com os pensamentos tumultuados, Augusto José tomou uma atitude. Deixaria a cidade de Bom Sucesso e retornaria a morar em Lavras, onde estaria próximo de sua fi lha. Ele despediu-se de todos os habitantes do local e prometeu-lhes voltar como visitante para revê-los, pois era extremamente grato por ser tão bem acolhido e ali viu crescer seus familiares.

Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”REUNIÕES: 2ª, 4ª e 5ª, às 20 horas

2ª, 3ª e 6ª, às 14h30domingo, às 10 horas

PASSE: se inicia 30 minutos antes das reuniõesARTESANATO: sábado, das 13h30 às 16h30ATENDIMENTO ÀS GESTANTES: nas reuniões de 2ª e 6ªATENDIMENTO PEDIÁTRICO: quinzenalmente, aos sábados, a partir

das 13h30EVANGELIZAÇÃO INFANTIL: ocorre em conjunto com as reuniõesTERAPIA DE APOIO ESPIRITUAL AOS DEPENDENTES

QUÍMICOS E DOENTES EM GERAL: 6ª, às 19h30TRATAMENTO ESPIRITUAL: 2ª e 4ª, às 20 horas

3ª, às 14h30TREINO MEDIÚNICO: 5ª, às 20 horas

Rua dos Marimbás, 220 – Vila Guacuri – São Paulo – SP - Tel.: (11) [email protected] - www.espiritismoeluz.org.br

DIADIA LIVROS ESTUDADOSLIVROS ESTUDADOS

2ªO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; O Céu e o Inferno – Allan Kardec; Missionários da Luz – André Luiz*

3ªO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; O Consolador – Emmanuel*; O Livro dos Espíritos – Allan Kardec

4ª Vida e Sexo - Emmanuel*; Das Leis Morais - Roque Jacintho

5ª O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Mecanismos da Mediunidade – André Luiz*

6ªO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; Missionários da Luz – André Luiz*; Convite – Roque Jacintho

Domingo O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro de mensagens de Emmanuel*

*Livro psicografado por Francisco Cândido Xavier

Estamos oferecendo aos sábados a Reconstrução Educativa, com os Estamos oferecendo aos sábados a Reconstrução Educativa, com os cursos de Reforço Escolar, Inglês e Evangelização Infantil.cursos de Reforço Escolar, Inglês e Evangelização Infantil.

5Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Novamente em Lavras, após o período tumultuado com a mudança, Augusto José passou a refl etir nesse novo estágio de sua vida. Deveria encontrar um lenitivo para sua existência. Resolveu vasculhar os livros existentes em suas estantes, que versavam sobre religião. Havia entre essas obras as de Allan Kardec e o primeiro livro que apareceu em suas mãos foi O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rapidamente, abre-o em seu segundo capítulo: “Meu reino não é deste mundo.” Augusto José, levado pela ansiedade do título, lê sofregamente. Lágrimas corriam de seus olhos. Compreendeu que Jesus o despertara para a verdadeira vida. Passou não só a estudar a Doutrina Espírita, como também a praticá-la, à medida de sua compreensão em torno do Evangelho.

O procedimento do médico após a sua volta à Lavras, com a renovação de seus pensamentos em torno dos ensinamentos cristãos, começaram a trazer certos constrangimentos àqueles que faziam parte de um círculo de amizades. Para esses, o doutor Augusto José fi cara fanático no assunto religioso. E muitos até faziam críticas maldosas e risinhos irônicos quando o ouviam falar. Mas sua fé era inabalável, ele crescia em conhecimentos doutrinários e jamais se deixou abater pelas pessoas que até se afastaram do círculo de suas amizades.

As matérias escritas por ele e publicadas nos periódicos espíritas eram aceitas e muito elogiadas pelos escritores da época.

O Reformador, órgão ligado à Federação Espírita Brasileira do Rio de Janeiro, fez comentários satisfatórios com respeito às publicações de caráter doutrinário escritas por “este novo defensor das lições evangélicas”. Citavam os colaboradores dessa mencionada revista, que as achavam simples e elucidativas pela maneira como ele mencionava e descrevia os textos do Evangelho de Jesus.

Foram muitos anos de luta e convicções ardentes em torno da divulgação da Doutrina Espírita Cristã. Os adversários continuavam a combater suas ideias em torno do Espiritismo, porém, nada e ninguém o demovia de alcançar os seus objetivos em trazer ao público, a verdade sobre a vida eterna, sem rituais ilusórios e falsos milagres. Seu procedimento impecável o fi zera ser respeitado por todos aqueles que o evitavam. Como apontar erros em quem auxiliava os semelhantes com remédios, roupas, atendimento médico gratuito e ensinando a quem tinha

meios econômicos a dividir com os que nada possuíam?

Augusto José, com isso, exemplifi cava que a persistência é sempre o melhor caminho para se alcançar os ideais, vencendo os obstáculos que surgem durante a vivência no plano físico.

Voltando a exercer a Medicina na Santa Casa de Misericórdia, em Lavras, foi convidado a desempenhar o cargo de provedor, nessa mesma instituição. Durante sua gestão, o hospital aumentou o atendimento aos carentes e com mais distribuição de remédios não só para os pacientes locais, como os enfermos de outras cidades adjacentes e isso, sem afetar a parte econômica do hospital, que apresentou maior número de doadores. Em tudo havia muito controle e muita disciplina entre os servidores das diversas

áreas de trabalho.

Augusto José, a pedido do povo, aceitou o convite em ser candidato a vereador, vencendo o pleito na cidade de Lavras. Viu nisso a possibilidade de se tornar mais útil à coletividade. Seus subsídios eram usados para favorecer os locais mais carentes. Como Chefe do Executivo Municipal, tinha acesso também à área do Ensino Educacional e com essa possibilidade conseguiu doar, com seus próprios recursos, a compra de uma nova mobília escolar para o Instituto Evangélico de Lavras. Ele jamais pediu votos em favor de governo algum, enquanto político. Dizia ser fi el ao seu país, como fi lho de uma gloriosa pátria e cumpridor de seus deveres como médico e fi lho de Deus, e de seu país.

Chegou a clinicar em Belo Horizonte que ainda estava em construção e que no futuro seria a capital do Estado de Minas Gerais.

Há uma passagem interessante na vida de Augusto José, fato este lembrado por seu irmão, doutor Gustavo Pena, narrando que logo após a formatura, Augusto José, que já havia instalado o consultório médico, na cidade de Lavras, recebeu da Municipalidade o pedido

de que fosse até o povoado do Carmo da Cachoeira, porque uma terrível epidemia se alastrava pelo povoado, dizimando a população. Em poucos dias, dezenas e dezenas de pessoas haviam sucumbido pela doença, que fora diagnosticada como varíola. A vacina chegava até a população, mas o povo era preconceituoso a qualquer tipo de medicação, portanto, não aceitavam ser vacinados, preferindo a morte. Diante desse doloroso problema, contava Gustavo Pena, meu irmão, junto a outros colegas, apesar do pânico ali vivido, enterravam centenas de pessoas dia e noite, até com chuvas pesadíssimas que desabavam continuamente. Todas essas difi culdades eram encontradas por estes

O Evangelho Segundo o EspiritismoLuz no Lar

ReformadorFederação Espírita Brasileira

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médicos, que exerciam a profi ssão como verdadeiros heróis espalhados por esses rincões brasileiros, falava Gustavo, com emoção na voz.

Dando sequência a essas recordações, Gustavo Pena continuou:

— Com o passar do tempo, meu irmão recebeu, certa feita, um chamado para que ele fosse a uma fazenda, cerca de uma légua e meia de distância de Lavras para atender a um fazendeiro enfermo. Seguia ele pela estrada poeirenta, quando foi alcançado por um seu amigo, vereador da cidade, que lhe trazia uma autorização, em que a Câmara Municipal havia recebido do Governo da Província a soma de oitocentos mil réis para lhe ser entregue como pagamento dos serviços prestados durante a epidemia acontecida no povoado do Carmo da Cachoeira, numa missão tão perigosa a qual havia participado com brilhantismo. E quando Augusto José recebeu a importância das mãos de seu amigo vereador, de imediato retornou à cidade. O fazendeiro doente esperaria um pouco mais, porque, segundo lhe informaram, a enfermidade não era tão grave. Retornando à cidade, foi a procura do tio, o Capitão Silvestre Alves de Azevedo, que fora, na verdade, a pessoa que pagara todas as despesas referentes a sua formatura. Após esse ato de dignidade, meu querido irmão voltou a percorrer as léguas da estrada poeirenta, para levar o socorro ao fazendeiro. Voltou para sua casa depois desse atendimento, cansado, mas muito feliz por ter concluído seu dia que além da surpresa do dinheiro e de ter levado esperanças de saúde a mais um enfermo, Deus havia lhe proporcionado meios honrados para o ressarcimento de uma dívida a quem muito o amparou num momento de grande necessidade.

Augusto José colaborava com todos os jornais que circulavam em Lavras, periódicos que eram completamente distantes de comentários religiosos, mas Augusto José escrevia os artigos sem defi ni-los como espírita e usava o pseudônimo de Senex. Como de costume pela manhã, ele se dirigiu à “Folha de Lavras”, jornal local, para entregar uma matéria versada sobre as crianças. Logo após, aproveitou a caminhada para chegar até a casa de seu genro, o doutor Zoroastro Alvarenga,

pois sua fi lha e o netinho iriam viajar para a cidade de Perdões, em férias. Ao beijar o netinho, Augusto José, rememorava o artigo que escrevera sobre as crianças e pensava na responsabilidade que Deus esperava encontrar ao confi ar, aos pais, seus fi lhos amados para os resgates e acertos entre os familiares. Eis o início dessa matéria:

As Crianças

É costume nosso muito antigo dar mínima importância às crianças. Parece-nos que elas pouco se diferenciam de bichinhos mansos, e que, como lhes damos o que comer e o que vestir, poderemos enfadá-las, enfrenesiá-las, fazê-las rir ou chorar, segundo aprouver ao nosso egoísmo.

Erro e erro funesto. As crianças são nossas credoras, o que já é como dizer que lhes devemos acatamento e respeito. Além do que são entes melindrosos, que se deixam entrar das boas como das más qualidades, e se ofendem por nada; um ralho, um gesto de impaciência ou ira pode azedar-lhe a índole e transformar-lhe o caráter.

Esta mensagem belíssima do doutor Augusto José, consta no livro Grandes Espíritas do Brasil, de Zêus Wantuil.

Em São Paulo, através do periódico Verdade e Luz, durante seis anos, ele colaborou com matérias essencialmente de cunho espiritual, comentando as páginas edifi cantes do Evangelho de Jesus. É também, de sua autoria, uma brochura intitulada “Diálogos Espíritas”.

A dedicação do médico em divulgar a Doutrina Espírita era ponto primordial em sua vida. E numa das ocasiões, convidado para versar sobre um tema do Evangelho entre colaboradores espíritas, encontrou em dona Maria Benícia da Silva, a companheira ideal para confortá-lo no prosseguimento de sua existência terrena. Essa união realizou-se em janeiro de 1905. O doutor Augusto José e esposa estavam felizes.

Amanhece o dia 19 de dezembro de 1905.

Até o meio dia, o médico trabalhara normalmente. Mas, repentinamente, fortes dores no peito foram sentidas por ele. Quando dona Benícia adentrou à sala e o viu caído, chamou por ajuda, porém, todos os esforços foram em vão. Fora diagnosticado pelo médico, que atendeu prontamente ao caso, que o doutor Augusto fora vítima de uma “angina pectoris”, fulminante.

Lavras cobriu-se de luto! A morte do tão querido médico deixou o povo órfão. A funesta notícia espalhou-se pelos arredores.

A família inconsolável recebia a todos com profundo pesar, porém, o carinho de todos trazia à dona Benícia o conforto por ter podido conhecer e viver tão feliz ao lado desta doce criatura. Fora pouco tempo de convívio, ela pensava, mas que duraria eternamente; era assim que Augusto José lhe dizia.

Todo comércio fechara as portas em sinal de respeito ao saudoso habitante de Lavras. A Câmara Municipal e a Sociedade Italiana de Mútuo Socorro, à qual o médico era sócio benemérito, em louvor a sua memória, hastearam a Bandeira do Brasil, em sinal de luto decretado pela Câmara, por três dias.

Grandes Espíritas do BrasilFEB

7Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

• WANTUIL, Zeus. Grandes Espíritas do Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1969.

• COSTA, Visto Ronaldo. Mediunidade e Medicina - Vasto campo de pesquisas. 2. ed. Ed. O Clarim, 1998.

• KARDEC, Allan. Espiritismo – Edição Comemorativa pelos 94 anos (1857 a 1951) da Doutrina dos Espíritos. 1. ed. Clube dos Jornalistas Espíritas. 1951.

• Imagens:• http://3.bp.blogspot.com/_IQsKK0EL-mM/SO3hqJEXzfI/

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Bibliografia

As pessoas simples, às quais o médico atendia em todas as suas necessidades, ajoelhavam-se em prantos e rogavam a Deus pela ressurreição daquela criatura, que naturalmente faria parte dos “anjos de Jesus”. Era a forma de gratidão daqueles homens e mulheres simples em suas verdadeiras fé.

No dia seguinte, 20 de dezembro de 1905, às treze horas, uma multidão de pessoas vindas de todas as cidades vizinhas e o povo de Lavras, juntaram-se aos familiares do médico, para acompanharem o sepultamento, até o cemitério local. Antes de o corpo descer à sepultura foram feitas muitas homenagens. O doutor Antonio Ribeiro da Silva falou em nome da classe médica, agradecendo a todo serviço prestado com a dignidade e amor à profi ssão. O senhor Alonso Marinho dos Santos disse estar ali em nome do povo da Cidade de Perdões, pelos atendimentos profi ssionais àquela cidade. E, em meio às homenagens, o senhor Firmino Costa pediu a palavra para representar o povo de Lavras, que tanto fora auxiliado pela capacidade de amar o semelhante, pois o doutor Augusto José era despojado de vaidade e oferecia o que podia para minorar a dor alheia. O Município devia muita gratidão ao doutor Augusto José.

O representante da classe médica, doutor Antonio Ribeiro da Silva, pediu novamente a palavra para encerrar as homenagens ao tão querido defensor da saúde pública. Sob enorme emoção ele se expressou:

— Caro amigo, não poderíamos deixá-lo partir sem que pudéssemos dizer não um adeus, mas, até breve. Seus ensinamentos cristãos nos ensinaram a crer em Deus e na imortalidade. Por isso amigo, sua presença estará sempre entre nós, médicos, enfermeiros, pacientes, porque sua dedicação por essa profi ssão de

prolongar as vidas nos estimulará a passar aos novos colegas, aos iniciantes, a respeitar o ser, seja quem for, dar-se o melhor dos tratamentos, que é a confi ança e a fé, em vencer as difi culdades, colocando, em primeiro lugar, a fi gura do Maior Médico da Humanidade, Jesus.

Sob emoções e aplausos, o corpo de Augusto José foi entregue à Natureza. Ninguém, talvez, ou poucos com sensibilidade mediúnica, tinham percebido o desprendimento espiritual do médico, levado pelos braços de seus amigos espirituais, para o retorno à pátria de origem.

Em Vassouras, cidade do Estado do Rio de Janeiro, o poeta e grande divulgador da Doutrina Espírita, Casimiro Cunha, ao saber do desencarne do médico espírita, homenageando sua memória, dedicou-lhe este soneto:

Augusto José da Silva

Águia, nos voos para além da vida!Titã, nas lutas pelo amor fraterno,Medindo aos astros, derrocando o inferno,Rompendo as trevas de cabeça erguida!Lince, nos olhos, se buscava o Eterno,Por entre os mundos, pela azul guarida!Anjo da paz, na redentora lida!Exemplo vivo do pastor moderno!— Eis o que foste, Espírito sublime,Neste planeta, onde perdura o crime,Neste deserto que se alaga em pranto!Na tua bela e pródiga existência,Um justo forte, apóstolo da Ciência!Missionário do bem, tu foste um santo!

Eloisa

Todos os dias são realizadas reuniões públicas para os estudos das obras da Dourina Espírita, codifi cadas por Allan Kardec, sempre acompanhados por livros psicografados pelo médium Chico Xavier, ditados pelos Espíritos Emmanuel, André Luiz, Bezerra de Menezes, Irmão X e outros mensageiros da seara do Nosso Mestre Jesus.

O Passe Magnético acontece meia hora antes das reuniões, na Câmara de Passe, para que todos possam ter um momento de refazimento antes dos estudos.

A Casa oferece Tratamento Espiritual que ocorre no horário do estudo, às segundas e quartas-feiras.

Às sextas-feiras realiza-se a Terapia de Apoio Espiritual aos dependentes químicos e doentes em geral, com palestras edifi cantes que enriquecem os dons espirituais, elevam as ideias, espiritualizam a

alegria e valorizam a razão.

Tragam seus fi lhos para a Evangelização Infantil que ocorre junto com as reuniões.

Jesus veio implantar nos corações de todas as criaturas o verdadeiro trabalho.

Através do estudo, descobrimos que nada é inútil na criação de Deus.

Visite o nosso site:www.espiritismoeluz.org.br/new/trabalhos

Ana Paula

Trabalhos da Casatrabalhos da casa

Reuniões PúblicasReuniões Públicas

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Como foi o seu Natal? E a festa de Ano Novo, feriado de Carnaval, Páscoa... muita correria com as compras de presentes, preparativos de comidas e viagens?

Nada disso é “pecado” ou está indo contra os princípios cristãos se mantivermos o equilíbrio e não esquecermos do principal.

Mas, o que é o principal no Natal?

O que mesmo comemoramos no Natal?

Já que esta época passou, parece que estas perguntas são sem propósito, mas muitas pessoas só veem o Natal com o signifi cado de compras, comidas e viagens, porém continuam o resto do ano somente pensando em satisfazer as necessidades materiais.

Esquecemo-nos que deveríamos ter comemorado o nascimento de Jesus.

E qual é a importância do nascimento de Jesus?

Pensemos que, até o nascimento de Jesus, as regras de condutas eram bárbaras. Lembremos do “olho por olho, dente por dente” (vingança).

Jesus veio inaugurar a época da compreensão, da tolerância, do perdão. Isto é o que deveríamos ter comemorado!

Mas, como comemorar estas virtudes se estamos com o pensamento voltado somente para o que é material?!

Se não soubemos comemorar o Natal junto aos nossos familiares, exercendo alguns dos princípios cristãos exemplifi cados por Jesus, podemos fazer isto em qualquer época do ano, inclusive, aproveitando os outros feriados para conviver mais de perto com eles. Basta olharmos para a nossa família com olhos mais

compreensivos e tolerantes, perdoando e lembrando de Jesus com a seguinte pergunta:

Se Jesus estivesse aqui, junto da minha família, como Ele iria se portar? Iria brigar com todos ou iria compreender e ajudar?

Quanto mais difícil a situação familiar, mais devemos nos esforçar para praticar as virtudes cristãs, principalmente, a tolerância.

Transcrevemos aqui, parte da mensagem do Espírito Fabiano de Cristo:

“Que possam adentrar em seus lares, dados por Deus para confi rmação de amor e possam abraçar todos aqueles que são difíceis no caminho: o companheiro problemático, o companheiro rebelde, fi lhos que ainda não sabem entender.

Mesmo que seja pouca a alimentação que se tem, mas que saiam daqui repletos de vontade de vencer a todo o mal e chegar para o companheiro e dizer: Deus te colocou ao meu lado; vamos seguir adiante, vamos poder um dia, não se sabe quando, poder nos abraçar. Por ora, vamos ter a simpatia neste momento da Terra, tão sagrado.

Se for o fi lho, aconchegue-o muito contra si, por tudo o quanto ele possa representar de problema, mas lhe abençoe e diga: Filho, você saiu de mim. Deus me permitiu que eu lhe desse abrigo para que você pudesse voltar a Terra, por isso eu te abençoo e lhe peço: Vamos nos amar, vamos nos compreender, fi que dentro do seu lar e me ajude a suportar tudo o que tem dentro dessa casa, porque Deus assim o quer.”

Saibamos levar este pensamento durante todo o ano que se iniciou, lembrando sempre que o verdadeiro cristão é aquele que se esforça para praticar os ensinamentos de Jesus.

WilsonDisponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/09/Syrian_refugees_in_lebanon.jpg> Acesso em: 7 mai. 2016.

Datas FestivasDatas Festivasfamilia

Família

HOSPITAL DO FOGO SELVAGEM

PEDE AJUDA!

O Hospital do Fogo Selvagem de Uberaba – MG, que atende a portadores do Pênfigo (Fogo Selvagem) e também a 150 crianças, precisa de doações.

CASO QUEIRA FAZER DOAÇÕES EM DINHEIRO, O DEPÓSITO PODE SER FEITO EM NOME DO LAR DA CARIDADE CNPJ 25.440.835/0001-93, ATRAVÉS DOS SEGUINTES BANCOS:• Banco do Brasil – agência 3278-6 – c/c 3724-9

• Bradesco – agência 0264-0 – c/c 14572-6

• Caixa Econômica Federal – agência 2982 – c/c 03001146-0

Maiores informações

• Telefone: (34) 3318-2900

• E-mail: [email protected]

9Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

“Vós chegastes no tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação moral de todos os homens.” O Evangelho segundo o Espiritismo – capítulo XX, item 5

Com certeza, todos nós estamos percebendo as mudanças em todo o planeta.

Estamos nos esquecendo do aprendizado básico, tais como: com licença, desculpe, por favor e outros.

Nossos jovens, ausentes dos princípios religiosos, se tornam vulneráveis à vida fácil, possibilitando os arrastamentos tão conhecidos.

As crianças estão fazendo de seus pais e avós os seus meros empregados, estendendo essa atitude para os professores, esquecendo que estes últimos os farão, por exemplo, lerem este texto.

Nossa economia, nossa política, as questões familiares, o calor, o frio, nos desgastam e sentimo-nos exaustos e, se tivéssemos coragem, pediríamos que nos levassem ao Pronto Socorro para nos livrarmos desses pesados fardos.

Devemos reler o texto acima, pois o que Jesus nos diz é a transformação “moral” e, o que está nos desgastando tanto, infelizmente, é a parte material. O fardo com Jesus é leve!

O que fi zemos com nossa a essência, o espírito?

Diante disso, Emmanuel busca Francisco Cândido Xavier, e nos coloca o Pronto Socorro que precisamos, para a cura moral que nos receita o Mestre Jesus, com os medicamentos nas doses certas para os assuntos necessários.

Ao adentrar nesse Pronto Socorro, deparamo-nos com: “Nos domínios da alma, surgem acidentes e lesões, traumas e equimoses de origem mental, tanto quanto no corpo físico...”.

Comparando com um Pronto Socorro, onde vamos procurar o auxílio espiritual, os capítulos deste livro nos dedica “remédios” que podem nos curar de “doenças espirituais”, tais como, nos capítulos abaixo:

• Na travessia das provas: “(...) E segue com Deus...”.

• Testes da Vida: “Não te omitas, na hora da provação.”

• Culpa e liberação: “O sofrimento é a terapia de Deus destinada a erradicá-la.”

A farmácia é vasta, pois o Médico de Almas é o único que tem condição de nos prover, através desses Espíritos tão magnânimos, os remédios que, aceitos por nós, irão defi nitivamente nos curar.

Aconselhamos a leitura desse manancial medicamentoso para nossa alma, incluindo várias ilustrações de gravuras gregas que dão um encanto especial.

Encerra-se com uma belíssima gravura, em alto relevo, do Mestre Jesus, com os seguintes dizeres:

“... entretanto, Graças a Deus, já não somos o que fomos e nem perdemos o nosso privilégio de trabalhar.”

Vamos nos esforçar para encontrar o remédio para falta de gratidão?

A esses Espíritos tão especiais aos nossos corações, o nosso muito obrigado.Vano

Livro em Focolivro em foco

Pronto SocorroPronto Socorro

Era uma casa abençoada,Não tinha teto, não tinha nada.

Pedimos sua ajuda para continuarmos construindo a sede do nosso Núcleo de Estudos. Precisamos de qualquer tipo de colaboração, desde materiais de construção a apoio financeiro.O óbolo da viúva é sempre bem-vindo!O terreno onde está sendo construída a nossa casa fica na rua dos Marimbás, 220 - Vila Guacuri - São Paulo - SP.Ninguém podia entrar nela não,

porque precisamos da sua colaboração! Sua doação pode ser feita em nome do Núcleo de Estudos Espiritas Amor e EsperançaCNPJ: 03.880.975/0001-40 - Banco Itaú S.A. - Agência 0257 - C/C 46.852-0

PRONTO SOCORROFrancisco Cândido Xavier

Espírito EmmanuelCEU

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Diante da dor imensurável, O Evangelho Segundo o Espiritismo dedica o capítulo V – Bem-aventurados os Afl itos, para que possamos entender a Justiça Divina e não julgá-la, acreditando que deixando os jovens ainda “úteis”, seria a verdadeira justiça.

Lembramos sempre que “nada acontece por acaso”. Como poderemos julgar? E julgar ainda a sábia Providência Divina? Deus seria tão caprichoso e cruel? Porque nos enviou o Consolador?!

Seríamos nós portadores dessa infi nita Sabedoria?

Não estamos aqui questionando a dor dessa perda, pois ainda não estamos providos da fé, que nos daria, não a alegria da perda, mas o reconhecimento de uma nova oportunidade de crescimento espiritual daquele que partiu de retorno à sua pátria de origem e que nos será possível o reencontro com esse ou esses entes tão queridos, entendendo não ser fatalidade, mas o melhor caminho a seguir.

Jesus não condena a dor dessa hora e acolhe-nos respeitoso em nosso sofrimento e quem sabe, chorando conosco!

O Consolador só será entendido através dos estudos de O Evangelho Segundo o Espiritismo e de muitas outras obras escritas por Espíritos que dedicaram muitos esforços para vir a nós, através de inúmeros livros e mensagens, ensinando-nos as benesses da Criação Divina, na certeza que fará parte de nosso íntimo, para praticá-las, recebendo parte da felicidade tão almejada.

Lembramos, ainda, que a vida continua após o desencarne. Para cada um, será necessário um tempo, desconhecido por nós encarnados, para que se ajustem na nova caminhada A separação também será dolorosa para o que partiu, o que o fará necessitar de muito equilíbrio emocional, como também os encarnados. A ausência desse equilíbrio emocional não nos permitirá sentir (ao invés de ver), sempre que lhe for permitido,

a presença desses entes tão queridos, fazendo-nos perder oportunidades tão necessárias para a troca do amor que nos unem.

“Elevem a visão da vida, acima das coisas materiais!” (Espírito Sanson, Paris, 1863).

Busquemos entender que necessitamos das coisas materiais, pois são necessárias para a nossa passagem nessa Terra bendita, mas deixemos a escravidão a que nos colocamos diante dela.

Falamos e sofremos muito pelas perdas dos entes amados, porém, muitas vezes, como nosso Chico Xavier nos lembra “cometemos vários suicidiozinhos diariamente”, suicidando cruelmente os desejos, relacionamentos e sonhos daqueles que compartilhamos na família, socialmente e em nosso trabalho, sempre por julgarmo-nos juízes altamente capacitados, esquecendo ou desconhecendo, que somos Espíritos únicos, reencarnados com bagagens e experiências anteriores, que possibilitariam realizações tão enriquecedoras.

Deus, em sua Criação Infi nita, nada nos esconde. Em lugar nenhum foi omitido o nosso retorno à pátria de origem, tampouco com que idade o faria, cabendo a cada um preparar-se, assim como nós preparamos viagens de lazer, a constituição de um lar, maternidade e tantos outros. Sem a disciplina, o desequilíbrio nos cerca e a razão, na visão materialista, será sempre o caminho para o abismo, muitas vezes, com um regresso tão doloroso.

Refl itamos, portanto. Falta-nos o que?

Preparemo-nos para aceitar os desígnios Divinos com resignação.

AnnaBibliografi a: KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Roque Jacintho. 1 ed. São Paulo: Luz no Lar.BACELLI, Carlos A. O Evangelho de Chico Xavier. 6 ed. Didier, 2003.

Kardec em Estudokardec em estudo

Perdas de Pessoas Amadas: Perdas de Pessoas Amadas: Desencarnações PrematurasDesencarnações Prematuras

O E S ECapítulo V - Bem-aventurados os afl itos

“Quando a morte vem ceifar em suas famílias, sem restrições, levando os jovens em lugar dos velhos, vocês costumam dizer: “Deus não é justo! Ele sacrifi cou o jovem, que está forte e tem um grande futuro, e conservou os que já viveram longos anos, marcados por desilusões. Leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem. Parte o coração de uma mãe por privá-la da inocente criatura que fazia toda a sua alegria”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo V, item 21)”

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Jesus ouvia os apóstolos em silêncio.

André, diante dos colegas, leu um importante trecho de um livro e falou comovido, sobre a necessidade da salvação.

Mateus comentou os aspectos menos agradáveis do trabalho.

Filipe opinou que é sempre muito difícil ajudar a si próprio, quando está ajudando o próximo.

No momento que as discussões se enfraqueceram, Jesus, muito simples, contou:

— Dois velhos amigos caminhavam em uma região montanhosa e deserta, ambos enfermos, cada qual a defender-se, sempre que possível, dos golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, na ventania de inverno.

Um deles fi xou seu olhar na criança e irritado disse:

— Não perderei meu tempo com esta criança, pois a hora exige cuidado para comigo mesmo e seguirei em frente.

O outro, porém, mais piedoso, considerou:

— Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão.

— Não posso, disse o companheiro endurecido e acrescentou: sinto-me cansado e doente. Esta criança seria um peso insuportável. Precisamos chegar até a próxima aldeia sem perda de tempo, pois temos frio e teremos uma tempestade pela frente.

Após isso, seguiu em frente, deixando seu amigo e a criança para trás.

O viajante de bom sentimento inclinou-se para o menino estendido no chão, o colocou paternalmente bem próximo ao próprio peito e seguiu adiante, embora menos rápido.

A chuva gelada caiu durante toda noite, mas ele, persistente, abraçando o valioso fardo, depois de muito tempo chegou a seu destino.

Na hospedaria procurou pelo amigo que deveria ter chegado antes dele, mas não o encontrou.

No dia seguinte, depois de procurá-lo, o encontrou sem vida, num desvio do caminho alagado. Ele, por ter seguido apressado e a sós, mantendo a ideia egoística de preservar-se, não resistiu ao forte frio e tombou encharcado, sem condições de resistir ao congelamento, enquanto que seu amigo, recebendo, em troca o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite gelada e fi cou ileso ao semelhante desastre.

Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo... Ajudando ao menino abandonado, ajudava a si mesmo avançando com “sacrifício” para ser útil ao próximo, conseguira triunfar sobre os obstáculos e alcançou as bênçãos da salvação recíproca.

A história singela deixara os discípulos surpreendidos e sensibilizados.

Terna admiração transparecia nos olhos úmidos das mulheres humildes que acompanhavam a reunião, ao passo que os homens se entreolhavam, espantados.

Foi então que Jesus, depois de curto silêncio, concluiu expressivamente:

— As mais expressivas e exatas testemunhas de um homem, perante Deus, são as suas próprias obras. Aqueles que amparamos constituem nossa sustentação. O coração que socorremos se converterá agora ou mais tarde em recurso a nosso favor. Ninguém duvide. Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum. Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos: esta é a Lei Divina.

***Jesus coloca a caridade como condição única para

a salvação. Ela é a negação do orgulho e do egoísmo, e contém como virtudes: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça entre outras.

A caridade está ao alcance de todos, uma vez que temos a liberdade de submeter todas as nossas ações ao seu controle e ao fazermos isso, nossa consciência responderá sobre o bem e o mal. Sabendo que para fazer o bem é sempre necessária a ação da vontade, e para o mal, bastam a inércia e a omissão.

Na narrativa acima vemos o comportamento de dois homens que se depararam com a oportunidade de praticar a caridade ajudando a criança semimorta que encontraram na estrada.

Um optou pela omissão e o outro pela prática da caridade.

Aquele que foi omisso deixou de ajudar a si próprio e sucumbiu perante seu egoísmo.

Já aquele que optou pela caridade não só mudou a vida de seu próximo, mas também a sua!

Muitas vezes nos deparamos com oportunidades para ajudarmos o próximo e optamos pela omissão, deixando assim a oportunidade fugir. Achamos as desculpas mais descabidas, mas que consideramos para nós como efi cazes e assim, deixamos de lado os ensinamentos de Jesus. Ao fazermos isso, demonstramos que não aprendemos que “fora da caridade não há salvação”.

Que tal nos esforçamos para transformarmos esta frase em saber? O saber faz com que a pratiquemos

Contoscontos

Auxílio MútuoAuxílio Mútuo

13Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

no nosso dia a dia, aproveitando as oportunidades de ser úteis no bem, úteis ao próximo, seja com uma prece, com uma ação, com um pensamento ou de alguma outra forma.

Vamos mudar nossas atitudes?

Lembremos que o pouco é melhor que nada! Então, comecemos em pequenas atitudes, mas sempre, continuamente, até que a caridade faça parte do nosso ser.

“Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos: esta é a Lei Divina.”

SilvanaBibliografi a: NEIO, Lúcio. Jesus no Lar. Francisco Cândido Xavier. Adaptação do capítulo 16. 7 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1972.Imagem: Disponível em: <http://imagodei.com.br/arquivos/jesus-child.jpg> Acesso em: 7 mai. 2016.

Um dos sobrinhos do Chico viveu com ele cerca de uma dezena de anos.

Era uma criança cega, surda, muda e não possuía células gustativas na boca e nas papilas da língua, razão pela qual era alimentada com a introdução de papas diretamente na garganta.

Nascera quando o médium contava vinte e seis anos. Pelas contingências da vida, Chico, a partir de algum tempo, passou a tê-lo qual seu próprio fi lho.

A cunhada, mãe do menino, não podia mais cuidar dele porque sua saúde mental estava comprometida, e suas irmãs, com numerosos fi lhos, uma com oito, as outras com a prole de dez e doze rebentos, não tinham tempo sequer para olhá-lo.

No entanto, a criança foi muito amada.

Chico dedicou-se a ela, substituindo, dentro de suas possibilidades, a mãe ausente, mantendo-a distante de olhares indiscretos, sempre coberta com um véu muito fi no para protegê-la dos insetos.

No período em que ela permaneceu sob seus cuidados, o médium não aceitou convite algum para sair e passear aos sábados e domingos.

Essa constante intimidade fê-lo adquirir grande afeição pelo entezinho sofredor.

A comunicação entre ambos era feita por uma espécie de gemido que a criança dava, respondendo-lhe às perguntas. Dessa forma eles dialogavam externando seus sentimentos.

Chico nunca levava os frequentadores do Centro para vê-la, porque poderiam dizer:

― Que médium é esse que não resolve problema algum?

Cuidava dele tanto na higiene, quanto na atenção e carinho.

Às vezes surgia uma mãe em pranto, pedindo auxílio e consolo porque seu fi lho havia perdido o ano na escola! E ele tinha que deixar o sobrinho para ir atendê-la.

O menino desencarnou, aos doze anos, os parentes se sentiram aliviados, mas Chico sofreu muito com a ausência física dele.

Depois de um tempo, eis que ele lhe aparece em espírito: era então um moço muito bonito, aparentando vinte e dois anos.

Da comunicação que se estabeleceu em meio às alegrias do seu retorno, após os saudosos anos de ausência, o belo rapaz informou que teria de permanecer mais cinquenta anos no Além, com reencarnação programada para o início do Terceiro Milênio.

Quem fora ele, em vida passada, para sofrer tão severa punição?

O próprio médium informou que ele era a reencarnação de Antoine Quentin Fouquier Tinville, revolucionário e juiz na França durante o conturbado fi nal do século XVIII.

Em pleno Tribunal Revolucionário, no período de Terror, quando não havia vítimas para serem levadas à guilhotina, ele enviava algum desconhecido, ou um dos seus inimigos, para que a “máquina” não parasse...

O nome do infeliz menino, mas que foi profundamente amado pelo generoso médium ― era Emmanuel Luiz.

NevesBibliografi a: Adaptação do Inesquecível Chico – GRISI, Romeu/SESTINI, Gerson. Ed. GEEM.

Pegadas de Chico Xavierpegadas de chico xavier

Chi i l d Q édi é

O Sobrinho do ChicoO Sobrinho do Chico

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Clube do Livroclube do livro

Os assinantes do Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”, receberam as obras abaixo, às quais comentaremos. Lembramos que para se associar e participar deste Clube de assinantes, basta nos contatar, conforme orientações

À Luz da Oração; SementeÀ Luz da Oração; Semente

À LUZ DA ORAÇÃOFrancisco C. Xavier

Espíritos DiversosO Clarim

A obra reúne, pela primeira vez, preces psicografadas, exaltando-se que o trabalho foi possível graças a um médium diligente e habilidoso, como Francisco Cândido Xavier.

Ressalta-se o caráter pessoal, alitúrgico* e individual da prece espírita.

Há textos de poetas e escritores renomados, tais como, Humberto de Campos, Ruy, João, Emmanuel, já desencarnados, como também, a contribuição de Entidades, como Aniceto e Aparecida.

O objetivo principal é trazer ao leitor o sentimento de religação Divina, vivifi cando a letra. Sentir a prece como algo concreto, possível; a razão que desperta verdadeiramente a emoção.

*Alitúrgico – sem cerimônias e rituais

Apresentado numa forma diferente, sui generis, o livro serve como um calendário de mesa.

O tema, a semente, é decantado em cada página, de forma alegre, colorida, com ilustrações mui belas.

Como sempre o faz, Emmanuel, o autor espiritual, compara a natureza vegetal às ações humanas.

“As almas, na essência, são semelhantes às plantas no solo do mundo. Observa, desse modo, o que produzes”.

SEMENTEFrancisco C. Xavier

EmmanuelIDE

Ao observarmos de olhos atentos o comportamento de alguns companheiros que caminham conosco pela estrada da vida, deparamos com um alarmante número de situações que nos faz refl etir sobre o real objetivo da nossa existência física.

É assutador o quadro psicológico do mundo atual, poderíamos até dizer que a loucura é geral.

O pensamento materialista, a ideia do nada, fomen-

ta a demência, faz do ser humano uma criatura cega e vazia de sentimentos, desacreditada da vida, entregue ao dissabor das paixões doentias, prisioneira do labirinto dos vícios aos quais se compraz por conta do seu livre--arbítrio.

Essa atitude desequilibrada acarreta os males do corpo e, principalmente, os da alma. Vivemos sob o domínio do medo, do pânico e assim nos tornamos

Luz no Fim do TúnelLuz no Fim do Túnelcanal aberto

Este espaço é reservado para respondermos às dúvidas que nos são enviadas e para publicações dos leitores.Agradecemos por todas as correspondências e e-mails recebidos. Reservamo-nos o direito de fazer modifi cações nos textos a serem publicados.

Canal Aberto

contidas nesta revista.

Também foram enviados os romances mediúnicos Uma Lição de Amor, de Rogério H. Leite, pelo Espírito Padre Justiniano e Testemunhos de Amor, de Maria Salvador, pelo Espírito Amaral Ornellas.

Associem-se!Rosa

Em um clima de muita paz, promovido pelo amparo dos Amigos Espirituais, realizamos a festa das famílias e a festa das crianças e dos adolescentes do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”, em dezembro de 2015.

Devido ao número de atendidos durante todo o ano, elas aconteceram em duas datas diferentes, no dia 6, a festa das crianças e adolescentes e, no dia 13, a festa das famílias.

A equipe da Evangelização se preparou e, junto aos jovens, encenaram magnifi camente uma peça teatral baseada na vida de Fabiano de Cristo, patrono espiritual do Núcleo, durante a festa das famílias.

Para se ter noção, são mais de 100 famílias, mais de 100 crianças e adolescentes que participam, ao longo do ano, de estudos doutrinários, evangelização infantil, cursos de inglês e computação, reforço escolar (reconstrução educacional), cursos para as gestantes (entre os assuntos está o cuidado que devem ter na gestação e com o bebê, principalmente o tema reencarnação), horta comunitária etc.

São distribuídos, além do lanche, cestas de alimentos, brinquedos e, principalmente, o pão espiritual durante o estudo do Evangelho de Jesus! É ressaltado como devemos e podemos aproveitar o real clima natalino, clima que Ele gostaria que vivêssemos o ano todo: de harmonia, ajuda e respeito ao próximo!

Agradecemos a todos àqueles que nos ajudaram com as doações e que o ano de 2016 seja de fraternidade entre a grande família chamada “Humanidade”!

Equipe Seareiro

AconteceuAconteceu

Confraternização Final do AnoConfraternização Final do Ano

agressivos, maníacos, depressivos, suicídas... Ficamos cada vez mais dependentes das substâncias químicas, danifi cando nosso aparelho físico, pois apenas tratamos dos efeitos e negligenciamos a causa das nossas enfermidades.

Cresce a cada dia em nós um imenso abismo ao qual nos distanciamos da verdadeira fonte da vida. Buscamos a felicidade nas coisas transitórias, invertemos os valores, tapamos os ouvidos para não escutarmos a voz que soa dentro de nós e isso nos faz sofrer.

Mas nem tudo está perdido, há uma luz no fi m do túnel. Essa luz nos foi acesa em 18 de abril de 1857 quando foi lançado ao mundo uma nova fi losofi a de vida pautada num roteiro seguro de bem proceder; uma nova ciência baseada na observação, na experimentação, no método, na lógica; uma nova religião que, de forma racional, tornou bem claro todos os ensinamentos obscuros contidos nos Evangelhos; essa luz, esse imenso sol chama-se Espiritismo.

Graças a Doutrina dos Espíritos sabemos que existe um universo que conspira ao nosso favor e que vibra dentro de nós, pois estamos mergulhados no Hálito Divino; que não nascemos por acaso e que existe um plano supremo para cada um de nós; que não estamos sozinhos e temos sempre alguém a olhar por nós; que a vida não é somente o aqui e agora sem responsabilidades.

Precisamos urgentemente acordar enquanto é tempo

do sono hipnótico da matéria, pois a vida é muito mais do que viver, o tempo passa a cada instante e com ele a nossa existência, por isso, devemos renovar, transformar o nosso pensamento e direcioná-lo para o bem, para o amor...

Não devemos aplaudir a loucura assim como fazíamos na época do circo romano onde as feras eram soltas na arena e devoravam tudo que viam pela frente, hoje elas vivem dentro de nós, devorando-nos pouco a pouco. Precisamos domar a nossa animalidade, extirpar de nós o orgulho e o egoísmo, esses monstros cruéis, que são os causadores de todas as nossas desgraças materiais e morais.

Só existe um caminho e, por isso, devemos refazer a nossa caminhada, tomar um novo rumo e seguir de encontro ao Criador que há muito está esquecido por todos nós.

Tenhamos fé e coragem para mudarmos e enfrentarmos o nosso maior adversário que se esconde em nosso interior. O nosso orgulho atrasa a nossa evolução.

Necessitamos nos fortalecer por meio da oração, unir o nosso pensamento a Deus, Causa Primária de todas as coisas, pois fomos criados para a felicidade. Somos os construtores do nosso destino.

Busquemos a luz!Carlo A. Sobrinho – Rio de Janeiro – RJ

15Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Todos nós, bem ou mal, vivemos nossa vida com liberdade. Podemos ir aonde desejamos, fazer uma visita a um parente que mora longe, saímos para fazer nossas compras em bairros distantes. Fazemos tudo isso sem nenhuma preocupação, pois sabemos que, depois de irmos até estes lugares, ao voltarmos, encontraremos o nosso lar para nos abrigar e podermos dar continuidade em nossa vida cotidiana.

Para nós, isto é um motivo de paz e tranquilidade, que nem nos damos conta.

No entanto, sabemos que, em alguns lugares do mundo, nada disto é possível.

Chamamos o querido leitor para uma refl exão atual: como está a vida de milhões de refugiados espalhados pelo mundo?

São pessoas que, por motivos de guerras que, nem sempre eles deram causa, foram obrigadas a abandonar os seus lares, cidades e país, para fugirem sem ter para onde ir. Ficam caminhando de uma região para outra, com a incerteza se irão encontrar em alguma curva do caminho a violência ou coisa pior.

Sabemos que não é a casa (o prédio) o mais importante, mas sim a reunião da família, no entanto, a dúvida de ter onde se abrigar, desestabiliza a convivência familiar, causando mais sofrimento aos envolvidos.

Para os refugiados que estão perdidos pelas estradas do mundo, tentando fugir de guerras e violências, procurando uma condição de vida melhor para si e para sua família, fi ca cada vez mais difícil acreditar em solidariedade daqueles que fecham as portas das

oportunidades em nome do egoísmo e orgulho.

Sempre mencionamos nos textos do Seareiro que, ao ajudarmos ao próximo, não só socorremos a necessidade material, mas, também, acendemos nele a esperança em Deus, pois ele se sente atendido em suas orações.

No caso das multidões de pessoas que fogem das guerras não é o que estamos vendo.

Os povos mais afortunados materialmente resistem em auxiliá-los.

Como podemos assim proceder, julgando que, se os recebermos em nossos países, eles irão tirar o excesso de nosso conforto?!

Como podemos achar que o planeta Terra vai mudar de um mundo de provas e expiações para o de regeneração, se nem dividir o alimento (que temos o sufi ciente) nós queremos?!

“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.” Será que estamos sabendo cumprir a Lei do Amor?

Repetimos a pergunta: como está a vida de milhões de refugiados espalhados pelo mundo, sabendo que os “cristãos” do resto do mundo não os querem por perto? Será que não estamos “empurrando” estas pessoas para a descrença?

É fácil falar em resignação, paciência e perseverança quando nós e nossa família estamos no mínimo conforto e segurança.

AtualidadeAtualidade

Os Refugiados e a GuerraOs Refugiados e a Guerra

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17Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

Sabemos que todo o efeito tem uma causa, mas, como cristãos, não nos cabe questionar nada, somente ajudar.

Sempre é tempo de confraternização, oração e ações boas.

Aonde estivermos, vamos visitar aqueles que estão fora de seus lares, levando o carinho e o aconchego fraterno para que eles sintam que não estão em um lugar estranho e hostil. Façamos acender a esperança nestes corações cujas vidas foram “viradas ao avesso”.

Aos que estão distantes do nosso campo de ação, oremos por eles para que as nossas vibrações de amor possam amainar a nuvem de ódio que a guerra construiu e para que o nosso pensamento de fraternidade possa iluminar aqueles que têm o poder de ajudá-los.

“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os Homens” (Lucas, 2:14).

AdolphoImagem: Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b0/Slovenska_vojska_tudi_med_vikendom_v_velikem_%C5%A1tevilu_pri_podpori_Policiji_01_B.jpg > Acesso em: 7 mai. 2016.

Bilhete de NatalBilhete de NatalCantinho do Verso em Prosacantinho do verso em prosa

Durante todo o ano que passa nunca a presença do Mestre Jesus se faz sentir maior do que na época iluminada que é o período natalício.

Por mais sejamos materialistas e pensemos nas compras, presentes, roupas e comidinhas gostosas, difícil não admitir que surja no ar, durante o Natal, um sentimento mais elevado do que o habitual.

Pessoas e lugares se transformam. Cumprimentamos e desejamos votos de paz aos que nos rodeiam. Temos ímpetos de fraternidade e solidariedade.

É o Natal! A doce época! Brindando-nos com requintes de caridade ao próximo!

Bebamos dessa fonte inesgotável e nos completemos de Amor à Humanidade, seguindo as recomendações de Casimiro Cunha, autor do poema.

Natal signifi ca Cristandade que, por sua vez, signifi ca compaixão = reconhecer o sofrimento do próximo para ajudá-lo a superar o momento difícil, lembrando que a dor poderia ser nossa.

Sejamos cristãos no Natal do Cristo e em todos os outros dias do ano, com ações!

RosangelaBibliografi a: ESPÍRITOS DIVERSOS. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Antologia Mediúnica do Natal. FEB.

Meu amigo, não te esqueças,Pelo Natal de Jesus, De cultivar na lembrança A paz, a verdade e a luz.

Não olvides a oração Cheia de fé e de amor, Por quem passa, sobre a Terra, Encarcerado na dor.

Vai buscar o pobrezinho E o triste que nada tem... O infeliz que passa ao longeSem o afeto de ninguém.

Consola as mães sofredorasE alegra o órfão que vaiPelas estradas do mundoSem os carinhos de um pai.

Mas escuta: Não te esqueças,Na doce revelação, Que Jesus deve nascer No altar do teu coração.

Casimiro Cunha

Receba mensalmente obras selecionadas de conformidade com os ensinamentos espíritas!

Informe-se através:[email protected] ou [email protected] – www.espiritismoeluz.org.br(11) 2758-6345 – Rua dos Marimbás, 220 – Vila Guacuri – São Paulo – SP – Brasil – CEP 04475-240

Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”

Fique sócio(a) do Clube do Livro e receba mensalmente um livro espírita. O livro é criteriosamente escolhido, sendo sempre uma obra fi el aos ensinamentos espírita-cristãos, à codifi cação de Kardec e ao nosso Mestre Jesus.

Não há taxa de inscrição e você pode se desligar do Clube a qualquer momento e sem custo, mediante comunicado ao Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”, com 30 dias de antecedência. Não há despesa nenhuma de envio pelo correio, e o boleto pode ser pago em qualquer banco ou casa lotérica até o vencimento. O livro é enviado em torno do dia 22 de cada mês e o pagamento do boleto é no dia 20 do mês seguinte.

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Todos nós, sem dúvida nenhuma, almejamos um mundo mais harmônico, menos cruel, mais fraterno, solidário, e por aí afora.

Observemos, neste momento cíclico, tudo o que ocorre ao nosso redor. É sofrido: dores profundas, catástrofes naturais, familiares, sociais. Enfi m...

Se cremos no Criador, com todos os seus atributos, basta um pouco de lucidez para sabermos que esta não é a destinação de Sua criatura.

Mas, decorridos mais de dois milênios após a vinda do nosso Mestre Jesus ao planeta, ainda mantemos fechados os nossos olhos espirituais para a realidade.

Preocupamo-nos, sim, com a nossa visão material. Com esta, o máximo cuidado.

Mas, o Evangelho aí está, cada vez mais vivo, e, se é alento para nós outros, também é o alerta que

necessitamos ouvir todos os dias de nossas vidas.

Ao tratar do assunto Egoísmo, refere-se a ele como sendo a chaga da humanidade e o grande obstáculo que trava o progresso moral do orbe.

Muito voltados ao progresso cultural, intelectual, tecnológico, que tanto bem e conforto nos trazem à vida material, passamos ao largo quando o assunto é progresso moral, que tanto bem nos traria ao espírito.

Adverte-nos o Evangelho Segundo o Espiritismo que ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazer o planeta ascender na hierarquia dos mundos. Porém, a nós, que nos dizemos adeptos da doutrina abençoada, que temos recebido tantos esclarecimentos da Espiritualidade Superior, cabe o dever de tirá-la dos livros, do papel e trazê-la para as nossas vidas.

Difícil? Sim. Mas quem nos prometeu facilidades?

Realmente, como esclarece este mesmo título, é preciso coragem. Coragem para enfrentarmos a nós mesmos. Humildade para admitirmos que não há efeito sem causa e que a nossa colheita nada mais é do que o fruto da nossa semeadura de ontem, ou de hoje. Muita coragem e muita humildade para retifi car os nossos equívocos e combatê-los em nós.

Eis o grande desafi o: vencer o orgulho, admitir o

Tema Livretema livre

O EgoísmoO Egoísmo

Ás vezes dá um medo, né? Dá medo de sair de casa, medo de perder meu amigo, medo do que os outros irão pensar, medo de fi car sozinho, medo de não ser aceito, medo de não dar certo. Isso na adolescência é normal, ruim é não ter com quem conversar, meus pais não me entendem, meus amigos não sei se posso confi ar, o que fazer?

Vou lhe dar um conselho: quando a insegurança, o medo, a melancolia, aquela saudade de não sei o que bater no seu coração, há um amigo de muitas encarnações que nos acompanha sempre, sabe dos nossos sentimentos, dos nossos sucessos e desejos, ele nos compreende e nos dá intuições, nunca nos deixa sozinho e sabe como ninguém acalmar nosso coração, se baseia sempre nos ensinamentos de Jesus porque sabe que esse é o caminho certo para nós, sabe do que precisamos, e qual o melhor caminho devemos seguir.

É um amigo de longa data, que torce por nós, que vibra com nossas vitórias, se entristece quando erramos ou perdemos a fé, mas que nunca desiste da gente. É um amigo especial enviado por Jesus para cuidar de nós

e nesse, sim, podemos confi ar porque jamais nos ensina algo errado, se esforça para nos manter no caminho certo, confi a em nós.

Esse amigo de quem falo recebe vários nomes, mas que nos atende sempre quando o chamamos para junto de nós e é conhecido como Espírito protetor, irmão espiritual, Anjo da Guarda, Mentor Espiritual, Amigo do Papai do Céu, anjo protetor, amigo espiritual, entre outros. O nome pouco importa, ele está ao nosso lado sempre torcendo e vibrando por nós.

Trate-o com amor e respeito, evite pensamentos agressivos e maldosos, evite usar palavras de baixo nível, pois isso o afasta devido às ondas mentais ruins que emanamos. Se estivermos sempre em oração, bons pensamentos e conversarmos com ele, teremos sempre um melhor amigo do lado nos intuindo e aconselhando qual melhor caminho a seguir.

E você, já conversou com seu Espírito protetor hoje? Já agradeceu pela paciência, pelos conselhos e por aquela ideia genial que de repente você teve?

Leia bons livros, fará bem a você.Seja grato sempre!!

Tânia

Aos Jovensaos jovens

MedoMedo

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19Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas “Amor e Esperança”

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Em vários manicômios da Terra, existem muitas internações diagnosticadas como loucura, que na verdade são recordações do pretérito que surgem afl itivas, criminosas, confusas, excitadas, agitadas, com a lembrança relativa dos erros cometidos, perturbando a ordem psicológica e física; manifestando na desordem, o remorso perante existências passadas, agravado com a pressão da vítima num estado obsessivo, subjugando o encarnado.

A infl uenciação e intervenção dos espíritos no mundo corpóreo é tão importante que Kardec dedicou o capítulo IX de O Livro dos Espíritos inteiramente para essa orientação. Espíritos a serviço do bem nos inspiram a paciência, a resignação, buscando atenuar os males. Outros espíritos, algemados ao ódio, à vingança, cobram nossas atitudes do passado e nos perseguem.

Tais choques traumáticos causam a alteração mental e física. O espírito reencarnado é responsável por todo esse estado que lhe causa aborrecimentos devido à irresponsabilidade, imoralidade e leviandade.

Contorcendo-se nas recordações e cobranças, o encarnado com passado falido não consegue entender os dramas de sua situação moral e consciencial, amargando estado deplorável.

O esquecimento do passado é bênção concedida perante a Lei Divina. No entanto, o encarnado é atingido por grande tristeza, desânimo, pressentindo o sofrimento reparador durante a existência e, dessa forma, atrai o espírito desencarnado que se considera na condição de vítima, ou não, enveredando no caminho da anormalidade, perda de controle e loucura.

O mesmo pode acontecer com o médium desequilibrado, que causará distúrbios psicossomáticos. Daí a necessidade do estudo e vigilância.

No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo e demais obras básicas da Doutrina Espírita, está o remédio necessário para o restabelecimento do equilíbrio vibratório.

O passe magnético auxilia no tratamento, inclusive nesses casos, onde o auxílio se estende além do encar-nado, atingindo os desencarnados, no intuito de auxiliá--los a receberem assistência mediante compreensão sincera a respeito dos fatos e a libertarem-se dos senti-mentos de vingança para vencerem-se a si próprios no caminho da evolução.

O tratamento é difícil e demorado, mas ninguém está fadado a permanecer indefi nidamente no mal. Temos infi nitas oportunidades para repararmos infortúnios cometidos. Como espíritos eternos, somamos nossas experiências frente à pluralidade das existências concedidas pela Misericórdia Divina.

Estamos sempre amparados, muito embora, muitas vezes, pelo comodismo ou egoísmo arraigados ao orgulho deletério, optamos pelas atitudes impensadas, pelo verbo com objetivo de escravizar, mandar e dominar, permanecendo estacionados, renitentes no erro e perdidos em várias existências.

O auxílio sempre está disponível. Temos em nós a Centelha Divina, permitindo-nos desenvolver as virtudes conhecidas, aplicáveis com exercício da vontade, como a paciência, a resignação, a humildade, o respeito, rumo ao perdão e ao verdadeiro amor.

Que tenhamos a fi rme vontade e o verdadeiro esforço de seguir os ensinamentos do Mestre Jesus.

NereideBibliografi a: KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Roque Jacintho. 1 ed. São Paulo: Luz no Lar.

Manicômio ou Tratamento Manicômio ou Tratamento Espiritual?Espiritual?

erro, ceifar a erva daninha que ainda persiste em nós, e retomar a conduta no bem.

Temos o modelo a seguir: Jesus!

E para transpormos estas barreiras é preciso coragem e muito esforço, porque é combater em nós. É, repetimos, extirpar a erva daninha de que ainda estamos impregnados; porque é muito fácil constatá-las em outrem, esquecendo-nos de que só enxergamos nos outros o refl exo de nós próprios.

Nosso querido Emmanuel encerra este item do Evangelho, dizendo:

“Expulsai da Terra o egoísmo para que ela possa subir na escala dos mundos, porquanto já é tempo de a Humanidade envergar sua veste viril, para o que cumpre que primeiramente o expilais de vossos corações”. O Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo XI, item XI.

IndaiáBibliografi a: KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Roque Jacintho. 1 ed. São Paulo: Luz no Lar.

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