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ISSN - 0103-6688 ABNT Maio 2013 | volume 10 | nº 129 boletim Normas do dia a dia Dentro de casa, em todos os ambientes, as normas técnicas estão sempre presentes, promovendo a qualidade, o bem-estar e a segurança no codiano da sociedade.

ABNT NBR 15575:2013

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Onde estão as Normas Técnicas?

Saiba quais são as normas na última folha

ISSN - 0103-6688

ABNTMaio 2013 | volume 10 | nº 129

boletim

Normas do dia a diaDentro de casa, em todos os ambientes, as normas técnicas estão sempre presentes, promovendo a qualidade, o bem-estar e a segurança no cotidiano da sociedade.

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Destaques de junho e julho de 2013Cursos

Veja a programação completa no site: www.abnt.org.brInformações e inscrições: [email protected] Tel.: (11) 2344 1722 / 1723

Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004São Paulo - 12, 13 e 14/06

Instalações elétricas de baixa tensão I - ABNT NBR 5410:2004 - Pro-teção e segurançaSão Paulo – 25 a 28 /06

Gestão de continuidade de negócios - Parte 1 Código de prática - ABNT NBR 15999:2007 e Parte 2: Requisitos - ABNT NBR 15999-2: 2008São Paulo - 27 e 28/06

Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 Rio de Janeiro – 10 e 11/06 São Paulo – 11 e 12/07

Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Avaliação Prelimi-nar - ABNT NBR 15515-1:2007 Versão corrigida: 2011São Paulo – 18 e 19 /06

Passivo ambiental em solo e água subterrânea: Investigação confir-matória - ABNT NBR 15515-2:2011São Paulo – 05 a 06/06 e 17 a 18/07 Gases Efeito Estufa - Princípios e requisitos para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) - ABNT NBR ISO 14064:2007São Paulo - 11 e 12/06

Requisitos para validação e verificação de gases de efeito estufa para uso em acreditação e outras formas de reconhecimento - ABNT NBR 14065:2012São Paulo – 22 e 23/07

Portaria MS Nº 2914/2011 - Procedimentos de controle e de vigilân-cia da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidadeRio de Janeiro - 19/06

Gestão dos aspectos e impactos ambientais - conforme a ABNT NBR ISO 14001:2004Rio de Janeiro – 06 e 07/06 São Paulo – 22 e 23/07

Minicurso -Programa de educação ambientalRio de Janeiro - 18/06 Minicurso - Compras VerdesRio de Janeiro - 18/06

Cerflor - Manejo Florestal - Cadeia de Custódia: Interpretação, implantação e certificação (ABNT NBR 14790:2011 e ABNT NBR 14789:2012)Rio de Janeiro - 20 e 21/06 Inserção das Organizações no ambiente da inovação com base nas diretrizes para o sistema de gestão da pesquisa, desenvolvimento e inovação propostas pela ABNT NBR 16501:2011São Paulo – 03 e 04/07

Gestão da qualidade por processosSalvador - 05/06 Rio de Janeiro - 21/06 Diretrizes para a documentação de sistema de gestão da qualidade - ABNT ISO/TR 10013:2002São Paulo - 19/06

Capacitação de RD (Representante da Direção) para Sistemas de gestão da qualidadeSão Paulo – 05/07Rio de Janeiro - 29/07

Cálculo de incerteza de mediçãoRio de Janeiro - 25 e 26/06 São Paulo – 22 e 23/07

Diretrizes para treinamento - ABNT NBR ISO 10015:2001Rio de Janeiro - 24/06 São Paulo - 10/07

Responsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010São Paulo - 10 e 11/06 SASSMAQ - Sistema de avaliação de segurança, saúde, meio ambi-ente e qualidadeSão Paulo - 26/06

Sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional - OHSAS 18001:2007 Salvador - 11 e 12/06 Rio de Janeiro - 13 e 14/06 Auditoria interna da saúde e segurança ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Diretrizes para auditoria de sistema de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012Salvador - 13 e 14/06

Auditoria interna do SGSI - Sistema de gestão da segurança da in-formação (ABNT NBR ISO/IEC 27001:2006) - Diretrizes para audito-ria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012São Paulo - 17 e 18/06

Indicadores de desempenho do sistema de gestão da segurança da informação - ABNT NBR ISO/IEC 27004:2010São Paulo - 19/06

Análise de riscos em atividades industriais, comerciais e ambientais - Técnicas de identificação de perigos e riscosSão Paulo - 24 e 25/06

Técnicas APP (Análise preliminar de perigos) & WHAT IF na identifi-cação de perigosSão Paulo - 05/06 Avaliação de processo - ABNT NBR ISO/IEC 15504São Paulo - 05/07

Governança corporativa de tecnologia da informação – ABNT NBR ISO/IEC 38500:2009São Paulo – 16 e 17/07

Otimização das compras de têxteis hospitalaresSão Paulo - 18 e 19/06

Transporte terrestre, rotulagem e documentação de produtos químicos e resíduos perigosos - Normas brasileiras e legislaçãoSão Paulo - 27 e 28/06

Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade – Requisitos - ABNT NBR 15401:2006São Paulo - 13 e 14/06

Cursos pagina.indd 25 23/04/13 15:00

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{ Editorial

Qualidade e segurança em todo lugar

Anormalização se faz presente em todos os ambientes domésticos. Seus benefícios podem ser verificados nas instalações elétricas, nos dispositivos contra incêndio, nos aparelhos eletrodomésticos, nas camas, nos boxes dos banheiros, nas tintas utilizadas para as

paredes, entre incontáveis produtos e processos cotidianos.

A aplicação de normas técnicas tem por objetivo minimizar as consequências de possíveis acidentes, contribuindo para a proteção da integridade física da população. Elas podem ser identificadas no desempenho de um produto ou sistema, com resultados diretos na qualidade, quando seus requisitos míni-mos são atendidos.

As normas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua desti-nação final), mas também podem orientar procedimentos, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e glossários, sím-bolos, marcação ou etiquetagem, embalagem, definir a maneira de medir ou determinar as características, como os métodos de ensaio. Por isso, ao utilizar uma norma, o fabricante ou o prestador de serviços economiza em estudos e pesquisas e praticamente elimina riscos de errar. E o grande beneficiado é o consumidor.

Outro aspecto importante da norma técnica é que ela abre portas para o co-mércio internacional, ao possibilitar a avaliação de conformidade. Não por acaso, torna-se cada vez mais comum, nas operações de exportação e impor-tação de produtos, a exigência de algum tipo de certificação ou etiquetagem, evitando barreiras técnicas e aumentando a competitividade nos mercados.

A maior parte da sociedade jamais folheou uma norma técnica, desconhece sua importância e o alcance que esse documento pode ter em seu cotidiano. São exceções os profissionais que precisam utilizar normas sobre produtos, processos e sistemas em seus ambientes de trabalho ou de estudos.

Esses documentos são disponibilizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e sua aplicação resulta em qualidade e segurança no dia a dia da sociedade. Eles orientam fabricantes, prestadores de serviços e, princi-palmente, protegem os consumidores. Com mais de 70 anos de existência, a ABNT empenha-se para que as normas funcionem como uma referência téc-nica adequada em todo lugar.

Ricardo FragosoDiretor-geral

www.abnt.org.br Boletim ABNT | Maio/2013 | 3

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ConsumidorSem riscos na cozinha

CapaNormas do nosso dia a dia

Dúvidas

InstitucionalABNT NBR 17505 tem nova versãoUm guia para aplicação da ABNT NBR 15575:2013A marca ABNT em evidênciaPara seu conhecimentoEconormas, uma contribuição para o desenvolvimento do MercosulABNT nas redes sociais

MPECom o suporte das mídias sociais

NegóciosProdução de própolis

Novas instrutoras na Capacitação

Novos Sócios

Feiras, Eventos e Apoios

Normalização em movimento Novas Comissões de Estudo

Consulta nacional

Pão francês

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{ Sumário}Expediente

CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa

Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra

São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciên-cia e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de Apare-lhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON) / Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agrega-dos e ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

CONSELHO FISCAL

Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Man-tenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:

Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:

Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:

Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, gru-po 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 ([email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salva-dor/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:

Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares / Publicidade: [email protected] / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) / Assesso-ria de Imprensa, Redação e Revisão: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Maio 2013 – Volume 11 – Nº129 / Perio- dicidade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação ([email protected]) / Impressão: Type Brasil.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:

www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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Errata:

No Boletim de abril, página 8, onde se lê Informática uma alidada da saúde, leia-se Informática uma aliada da saúde.

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{Consumidor

Ouso de utensílios como fogão, forno, forno de micro-ondas e panela de pressão faz parte da rotina do-méstica. Qualquer que seja a frequência da utiliza-ção, esses artigos jamais podem oferecer riscos aos

usuários. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) disponibiliza em seu acervo uma série de normas para esses aparelhos, estabelecendo requisitos de segurança e desem-penho. A ABNT NBR IEC 60335-2-6:2012 - Aparelhos eletrodomés-ticos e similares — Segurança - Parte 2-6: Requisitos parti-culares para fogões estacionários, fogões de mesa, fornos e aparelhos similares, por exemplo, trata da segurança de fo-gões elétricos, fogões de mesa, fornos e aparelhos similares estacionários para uso doméstico, cuja tensão nominal não seja superior a 250 V para aparelhos monofásicos e 480 V para outros aparelhos. A norma ressalta a proteção contra riscos elétricos, mecâ-nico, térmico, incêndio e radiação desses aparelhos, quando operados pelo usuário conforme as instruções fornecidas pelo fabricante. Há também as normas ABNT NBR 13723-1:2003 - Aparelho doméstico de cocção a gás - Parte 1: Desempenho e segu-rança e a ABNT NBR 13723-2:1999 - Aparelho doméstico de cocção a gás - Parte 2: Uso racional de energia. A primeira fixa as características de construção e desempenho, bem como os requisitos e métodos de ensaio para a segurança e identifica-ção de aparelhos domésticos de cocção a gás, embutíveis e não embutíveis, tais como fogão e grelhadeira. A segunda estabelece os requisitos e os métodos de en-saio para a utilização racional de energia dos aparelhos domésticos de cocção a gás, conforme a ABNT NBR 13723-1:2003. Com base nas orientações contidas nessas normas, tais aparelhos domésticos devem ser rigidamente montados, para que nenhuma peça escape com facilidade duran-te seu manuseio; sua fabricação deve levar em conta também a segurança e facilidade para limpar as peças e realizar manutenção. Além disso, as normas alertam que os aparelhos não podem sofrer superaquecimento, tampouco permitir o vazamento de gás durante o uso. Garantir a segurança do consumidor também é fundamen-tal quando o assunto é a panela de pressão. No acervo da

ABNT, destacam-se as normas ABNT NBR 11823:2011 - Uten-sílios domésticos metálicos — Panela de pressão; e ABNT NBR 15684:2011 - Utensílios domésticos metálicos - Peças de re-posição para panela de pressão. A ABNT NBR 11823:2011 especifica os requisitos para fa-bricação de panela de pressão, com pressão interna, para ser usada em fonte externa de calor, com pressão de vapor (pres-são nominal de trabalho máxima) compreendida entre 70 kPa e 120 kPa e capacidade volumétrica até 30 litros. Já a ABNT NBR 15684:2011 estabelece os requisitos para as peças de re-posição a serem utilizadas em panelas de pressão. Outra norma, a ABNT NBR NM IEC 60335-2-25:2006 - Segu-rança de aparelhos eletrodomésticos e similares - Parte 2-25: Requisitos específicos para fornos micro-ondas, refere-se à segurança de forno micro-ondas para uso doméstico, cuja tensão nominal não ultrapasse 250 V. Entre as orientações para a utilização segura e eficiente do aparelho, a norma adverte que o consumidor não deve aquecer líquidos e outros alimentos em recipientes selados por serem suscetíveis à explosão. Pelo mesmo motivo, jamais deve cozinhar ovos com cascas no aparelho. Outro alerta im-portante: o uso do aparelho por crianças, sem supervisão, só é permitido quando as instruções adequadas tiverem sido dadas e quando as mesmas forem capazes de utilizá-las com segurança e entender os riscos. Todos esses aparelhos - fogão, forno, micro-ondas e pa-nela de pressão – têm certificação compulsória exigida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), conforme as normas técnicas ABNT. Por sinal, em agosto de 2012, o Inmetro emitiu a Portaria nº 400, que revisa os requisitos de avaliação da conformidade na fabricação de fornos e fogões a gás de uso doméstico. O objetivo é aumentar o isolamento térmico desses apare-lhos para reduzir o risco de acidentes. Por isso, fornos e fogões que já eram classificados quanto ao desempenho energético (eficiência no consumo de gás), com etiquetas afixadas no produto identificando variações entre A (mais econômico) a E (menos econômico), serão avaliados quanto ao isolamento térmico de suas laterais e porta frontal. Essas informações de-verão ser publicadas junto da mesma etiqueta de eficiência energética. O consumidor, por sua vez, terá ainda mais segu-rança.

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Sem riscos na COZINHA

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Normas do nosso DIA A DIA

{ Capa

A normalização técnica não está presente apenas em instalações industriais. Ela também pode ser identificada no cotidiano das pessoas, dentro de casa, visando seu conforto e sua segurança.

Asimples menção ao termo “normas técnicas” pode, num primeiro momento, remeter a algo complicado e restrito

a grandes projetos e instalações indus-triais. No entanto, esses documentos disponibilizados à sociedade pela As-sociação Brasileira de Normas Técni-cas (ABNT) são onipresentes nos mais diversos ambientes, até mesmo dentro de casa, promovendo a qualidade e a segurança numa imensa variedade de produtos e processos cotidianos. Há normas para camas, móveis esto-fados, tomadas, tintas para construção, para a segurança de aparelhos eletro-doméstico, boxes de banheiro, papel sanitário, persianas, folhas de alumínio, entre outros incontáveis itens presen- tes no dia a dia das pessoas. Afinal, as normas funcionam como uma referen-cia técnica, estabelecendo requisitos para fabricantes e projetistas. Como consequência, o mercado pode traba-lhar com a garantia de segurança em nível internacional. Para Dilson Ferreira, superintendente do Comitê Brasileiro de Tintas (ABNT/CB-164), a sociedade também é bene-ficiada com a existência de normas téc-nicas, pois as empresas que assumem o compromisso com a qualidade normal-mente seguem princípios éticos, cum-prem a legislação e têm a preocupa-ção de incorporar as tecnologias mais avançadas e sustentáveis. A norma ABNT NBR 15079:2011 - Tin-tas para construção civil representou o

ínicio de uma nova era para as tintas imobiliárias, pois foi a primeira norma oficial de especificação técnica para esse tipo de produto aprovada no Bra-sil, em 2004. Além de ter sido pioneira, a norma tem importância capital por abranger as tintas látex, que represen-tam a maior parte do volume de tintas para construção civil produzidas no Brasil. Desde a sua publicação, o mercado evoluiu muito e tornou-se mais orde-nado, em função do estabelecimento de requisitos mínimos de qualidade que as tintas imobiliárias fabricadas e comercializadas no Brasil devem aten-der. Por exemplo, poder de cobertura de tinta seca e de tinta úmida, relacio-nados com o seu rendimento; e resis-tência à abrasão, que indica a viabilida-de e a durabilidade da tinta. A ABNT NBR 15079:2011 passou por revisões que a aprimoraram e adequa-ram à nova realidade do mercado e à evolução tecnológica, em um processo permanente de melhoria. Uma das re-visões que merece destaque foi a inclu-são dos níveis de classificação Standard e Premium na norma, que inicialmente abrangia apenas as tintas látex econô-micas. “Em resumo, podemos dizer que as normas técnicas relacionadas às tintas imobiliárias contribuem para a eleva-ção do nível de qualidade dos produtos disponibilizados no mercado, ofere-cem boas informações sobre o desem-penho dos diferentes tipos de tintas e

proporcionam maior confiabilidade às escolhas feitas pelo consumidor”, de-clara Dilson Ferreira.

Cuidado com a eletricidade

O superintendente do Comitê Bra-sileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), engenheiro José Sebastião Viel, afirma que a grande preocupação das Comis-sões de Estudo do setor elétrico é a segurança dos usuários, além da eco-nomia de energia e a confiabilidade do produto. Mais de 50 aparelhos eletrodomésti-cos estão presentes em nosso dia a dia e, por consequência, diversas normas também, sempre visando à qualidade desses produtos e à segurança dos usuários. Um exemplo é a ABNT NM NBR 60335-1:2010 - Segurança de apa-relhos eletrodomésticos, que engloba produtos como refrigeradores, apare-lhos de ar condicionado, lavadoras de roupas, cafeteiras, liquidificadores, for-nos elétricos, entre outros. “Essa norma cobre além de requi-sitos de segurança mecânicos (pro-teção a partes móveis, tombamento etc), como também requisitos elétricos (acesso a partes vivas, choque elétri-co, aquecimento etc) e resistência de matérias (ao fogo, deformações, tri-lhamento etc). Além disso, todos os produtos abrangidos por estas normas devem ser certificados compulsoria-mente conforme Portaria 371/2009 do Inmetro”, enfatiza Viel.

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cabelo, alguns tipos de equipamentos comerciais, alguns tipos de ferramen-tas elétricas etc. - os plugues: c) de 10A têm pinos com diâmetro de 4,0mm: são de 2 polos (2P) e também de 2 polos + contato de terra (2P+T). d) de 20A têm pinos com diâmetro de 4,8mm: são de 2 polos (2P) e também de 2 polos + contato de terra (2P+T). - as tomadas: e) tomada de 10A: não aceita plugues de 20A (para evitar sobrecarga na insta-lação elétrica). f ) tomada de 20A: aceita plugues de 10A e 20A. “Após anos de discussão, essa pa-dronização foi elaborada para oferecer ao consumidor produtos adequados de utilização segura, visando prote-ger a sua integridade e seus bens de consumo. A geometria adotada ao atendimento aos ensaios e requisitos normativos de desempenho e segu-rança de níveis internacionais faz com que nossa padronização esteja entre as

mais seguras e eficientes do mundo”, assegura o engenheiro Viel.

Na hora do banho

O chuveiro elétrico exige uma ins-talação absolutamente específica, com disjuntores diferenciais, para evitar que o usuário sofra um choque. Mas há ou-tras preocupações na hora do banho, como o tão utilizado boxe de banheiro. Entre os produtos com vidro mais presentes em nosso dia a dia, o boxe de banheiro desde 1998 conta com uma norma específica, atualizada em 2009, a ABNT NBR 14207 – Boxes de banheiro fabricados com vidros de se-gurança. Nela podemos encontrar os requisitos gerais para avaliação, exe-cução e instalação do produto, para uso em apartamentos, casas, hotéis e outras residências. “A publicação desta norma impôs ao mercado uma prática importantíssima para o consumidor: o fornecimento pelos fabricantes de um manual de ins-truções, com informações sobre o uso,

Outra preocupação do setor elétrico são os plugues e tomadas para uso do-méstico, que estão presentes em todos os ambientes, e sempre em grande quantidade e com fácil acesso. A norma ABNT NBR 14136 – Plugues e Tomadas para uso doméstico e análo-go até 20A/250V em corrente alternada estabelece uma padronização brasilei-ra de plugues e tomadas com a seguin-te abrangência de utilização: - em aparelhos/equipamentos elétricos e eletroeletrônicos que consomem até 20A , seja em 127V, seja em 220V (inclu-sive aqueles comumente conhecidos como “bivolt” ou “autovolt”). - os plugues e as tomadas são de 2 ti-pos: de 10A e de 20A. a) para cargas de até 10A de consu-mo - compreende a maioria dos equi-pamentos eletroeletrônicos utilizados; b) para cargas de até 20A de consu-mo - para alguns poucos tipos de apa-relhos como, por exemplo, os fornos elétricos, torradeiras, máquinas de lavar com aquecimento, secadores de

}Capa

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manutenção e cuidados com o boxe de banheiro”, comenta Wilson Júnior, gestor do Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37).

Camas e móveis estofados

Para Ivo Cansan, presidente da Asso-ciação das Indústrias de Móveis do Es-tado do Rio Grande do Sul (Movergs), todas as normas que são trabalhadas para a qualificação e definição da for-ma como devem ser produzidos quais-quer tipos de móveis para uso domés-tico têm como prioridade a defesa dos interesses dos consumidores, que, por sua vez, acabam adquirindo produtos sem ter o mínimo de conhecimento e somente com o uso dos produtos aca-bam percebendo a qualidade e defei-tos que possuem. As normas garantem tranquilidade aos consumidores, pois na sua cons-trução debatemos cada item destes produtos, até chegarmos a um deno-minador que seja bom ao fabricante e ótimo ao consumidor. Também garan-

timos que os produtos normalizados possuam um termo de garantia, para que seus consumidores tenham a cer-

}Capa

teza total de estarem comprando bens de consumo que lhe trarão conforto, confiabilidade e tranquilidade no seu uso”, explica Ivo. “O setor moveleiro conta com a nor-ma ABNT NBR 16045 – Móveis — Ca-mas de uso doméstico, que especifica os requisitos de segurança mecânica e os ensaios de todos os tipos de camas de adultos, incluindo todos os elemen-tos, componentes, como estrutura e base da cama. Outra norma desse setor é a ABNT NBR 15164 – Móveis estofados – Sofá, que especifica as características físico-mecânicas de materiais para sofás, bem como estabelece os métodos para de-terminação de estabilidade, resistência e durabilidade, independentemente de seu desenho, materiais utilizados e processo de fabricação.

Folhas de alumínio

A Norma ABNT NBR 14761:2001 – Fo-lhas de alumínio e suas ligas em bobi-

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– Requisito foi elaborada visando à preservação da qualidade do produto, tanto na fabricação como na comercia-lização, para uso doméstico e institu-cional, por meio da racionalização e da uniformização dos valores de grandeza das medidas lineares de comprimento, largura e espessura. Inicialmente especificando 18 mi-crômetros (padrão usual europeu), a norma brasileira hoje estabelece a es-pessura de 11 micrômetros, considera-da segura e funcional para o manuseio doméstico. As empresas nacionais for-necedoras das folhas de alumínio têm mantido essa espessura em seus pro-dutos, enquanto os importados muitas vezes apresentam entre 9 e 10 micrô-metros. O estabelecimento de um compri-mento mínimo de 7,5 m e de larguras de 300 mm e 450 mm também acom-panha os produtos comercializados no

exterior, para propiciar melhor apro- veitamento do produto, tanto para o fabricante como para o consumidor. A explicação técnica sobre o fato de o produto ser brilhante de um lado e fosco do outro é que, em virtude da baixa espessura final da folha, ela é la-minada duplada, ou seja, uma folha é sobreposta à outra para aumentar sua espessura e aumentar sua resistência, a fim de evitar que ela se quebre durante o processo de laminação. Nessas circunstâncias, as superfícies externas das folhas que entram em contato com os cilindros de laminação adquirem brilho, enquanto as super-fícies que estão em contato entre si ficam foscas. Após o processamento de laminação, as folhas são separa-das, refiladas e cortadas nos tamanhos padronizados para comercialização, segundo o especificado na ABNT NBR 14761:2001.

O lado brilhante da folha, por ter uma rugosidade menor (é mais lisa), propicia menor aderência de alimentos e substâncias na sua superfície. Além disso, o seu índice de refletividade ao calor é maior, o que pode aumentar um pouco o tempo de cocção dos ali-mentos. Assim, tecnicamente, o ideal é utilizar-se o lado brilhante para dentro, para melhor aproveitamento da fonte de calor. O fato, porém, de se utilizar um lado ou outro em contato com ali-mentos não ocasiona qualquer prejuí-zo à saúde do usuário. Em relação a eventuais manchas que podem aparecer na superfície do pro-duto, são devidas à oxidação da folha, muitas vezes por serem armazenadas em local úmido como, por exemplo, embaixo da pia da cozinha. Estas man-chas de oxidação não indicam a pre-sença de bactérias, já que não se trata de material orgânico.

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“As normas técnicas trazem importantes benefícios para o consumidor, pois proporcionam a ele a oportunidade de distinguir quem segue e quem não segue os requisitos mínimos de qualidade. Sendo parâmetros claros, concretos e científicos de avaliação, as normas que se referem às tintas imobiliárias permitem identificar claramente os produtos com qualidade reconhecida e ajudam o usuário a saber, exatamente, o resultado que pode esperar de sua aplicação. Além disso, com o mercado mais ordena-do em função da existência de normas técnicas, os fabricantes de tintas contam com um forte incen-tivo para investir em pesquisa e desenvolvimento, o que resulta em produtos melhores e mais inova-dores, trazendo vantagens adicionais para os consumidores. Destacamos que as normas técnicas são essenciais para a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) levar adiante a sua missão de promover o desenvolvimento setorial sustentável.” Dilson Ferreira, superintendente do Comitê Brasileiro de Tintas (ABNT/CB-164).

“Desde 1998, quando foi fundado o Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37), sediado na Asso-ciação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), o consumidor conta com poderosas referências técnicas para utilizar o vidro com segurança, além de poder explorar o pro-duto em todas as potencialidades. Atualmente, são 35 normas vidreiras vigentes, sete delas em revisão e quatro novos projetos em andamento no comitê”. Wilson José Farhat Júnior, gestor do Comitê Bra-sileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37).

“Mais que cumprir o peculiar objetivo de unificar informações, padronizar processos e produtos, a nor-ma técnica é um instrumento de segurança para a sociedade, que serve tanto de proteção ao con-sumidor, ao fornecedor e a setores econômicos como um todo. Para o setor do alumínio, as normas técnicas são importantes para assegurar a qualidade dos processos e produtos fabricados, garantindo que o consumidor adquiriu um bem de qualidade e que atende às exigências mínimas de conforto, segurança, funcionalidade e, dessa forma, evitar danos à imagem do alumínio e sua indústria. As nor-mas técnicas ainda protegem setores inteiros da competição internacional”. Ayrton Filleti, gestor do Comitê Brasileiro do Alumínio (ABNT/CB-35).

“São de extrema importância as normas técnicas de produtos para o consumidor, principalmente por-que ele poderá adquirir produtos que possuam um mínimo de qualidade. Com estas normas o consu-midor poderá também traçar referência de comparações e concluir a melhor compra, trazendo para casa produtos mais seguros e confiáveis. Há também parâmetros para que sejam exigidos nos pontos de vendas, conforme código de defesa do consumidor”. Ivo Cansan, presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs).

“A grande preocupação das Comissões de Estudo é a segurança do usuário. As normas de produtos desenvolvidas pelo ABNT/CB-03 contemplam prioritariamente o consumidor”. José Sebastião Viel, su-perintendente do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03).

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1. Gostaria de saber qual é a norma da ABNT que trata de solidez de cor de materiais têxteis ao ferro de passar roupas.

Paula Santos – Beckhauser Ind. Com. de Malhas Ltda –

Tubarão – SC

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 10188:1988 - Materiais têx-teis - Determinação da solidez de cor à ação do ferro de passar a quente - Método de ensaio, que prescreve o método pelo qual devem ser executados os ensaios de solidez da cor à ação do ferro de passar a quente.

Os ensaios consistem em simular condições de uso, subme-tendo corpos de prova à ação do calor de um “ferro”, verifi-cando-se posteriormente as alterações e transferências de cor. De acordo com o estado do corpo de prova, são indicados os procedimentos a seco, a úmido ou molhado. O material têxtil a ser ensaiado e/ou sua utilização final determinam qual proce-dimento deve ser adotado.

2. Informem, por favor, qual é a norma da ABNT atualmente em vigor para composição de uma brigada de incêndio.

Joaldo Cattai – Técnico de Seg. do Trabalho – Itabuna – BA

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 14276:2006 - Brigada de incêndio – Requisitos, que estabelece os requisitos míni-mos para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na preven-ção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinis-tro e os danos ao meio ambiente.

Esta Norma é aplicável a toda e qualquer planta.

3. Preciso saber se a ABNT possui alguma norma para eletro-dutos plásticos, tanto rígidos como flexíveis.

Carlos Pelanda – Komand Com. de Prod. Automotivos –

Londrina – PR

A ABNT responde: Está à disposição a ABNT NBR 15465:2008 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho, que fixa os requisi-tos de desempenho para eletrodutos plásticos rígidos (até DN 110) ou flexíveis (até DN 40), de seção circular, podendo estes

estar embutidos, enterrados ou aparentes, a serem emprega-dos em instalações elétricas de edificações alimentadas sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contínua. Os eletrodutos objetos desta Norma também devem ser utilizados em linhas de sinal (telefonia, TV a cabo etc.).

Esta Norma estabelece que os eletrodutos e as conexões (com-plementos dos eletrodutos) devem ser estocados, transporta-dos, instalados e aplicados permanentemente em temperatu-ra entre -5 °C e 60 °C.

4. Gostaria de saber se existe alguma norma da ABNT que ori-ente a elaboração de relatórios técnicos.

Angela de Alcântara – Weblink Informática –

Brasília – DF

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 10719:2011 - Infor-mação e documentação - Relatório técnico e/ou científico – Apresentação, que especifica os princípios gerais para a ela-boração e a apresentação de relatório técnico e/ou científico. Para outros tipos de relatórios (administrativos, de atividades, entre outros) que não são objetos desta norma, sua aplicação é opcional, quando oportuna. Nesse caso, os documentos de-vem sujeitar-se, tanto quanto possível, ao disposto nesta nor-ma.

5. Existe alguma norma da ABNT que contenha informações sobre correntes de transmissão?

José Barros – Telmac Com., Import. e Export. Ltda. –

Ribeirão Preto – SP

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 6390:1995 Versão Corri-gida:2009 - Correntes de transmissão, de precisão, de rolos e com passo curto e rodas dentadas correspondentes – Dimen-sões, que padroniza as correntes de precisão, de rolos, com passo curto, de fileiras simples e múltiplas, próprias para a transmissão de potência mecânica e aplicações conexas, bem como as formas do vão dos dentes e dos perfis dos aros das rodas dentadas correspondentes. Engloba as dimensões, tole-râncias, cargas de medição e cargas mínimas de ruptura.

As dimensões especificadas na norma permitem a intercam-bialidade completa de qualquer tamanho de corrente, incluin-do a de elos individuais para fins de conserto.

Envie sua dúvida para [email protected]

{ Dúvidas

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AF_Anúncio_FEIMAFE_visitacao_21x29,7cm_ABNT.pdf 1 02/04/2013 16:43:33

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ABNT NBR 17505 tem NOVA VERSÃO

AAssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou no dia 2 de abril, em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), a norma ABNT NBR 17505:2013, que trata de arma-

zenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Cerca de 30 pessoas compareceram ao evento, realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O diretor de Relações Externas da ABNT, Carlos Santos Amorim Junior, fez a abertura do evento e destacou a impor-tância da atualização do acervo, que atualmente reúne perto de 8 mil normas. “As normas com até cinco anos de publica-ção hoje são 75% de acervo. Cada vez mais, a inovação entra no dia a dia das organizações, assim como a sustentabilidade, e é preciso que o acervo seja compatível com a economia bra-sileira”. Ele agradeceu à Comissão de Estudo (CE) pelo empe-nho, além do IBP e da Fiesp. A norma foi elaborada no âmbito do Organismo de Nor-malização Setorial de Petróleo (ABNT/ONS-34), cuja Secreta-ria Técnica é exercida pelo IBP. João Batista Sarmet Franco, chefe de Secretaria, disse que a ABNT NBR 17505 é o trabalho mais importante daquele comitê, assim como a sua revisão, a cargo da Comissão de Estudo de Distribuição e Armazena-gem de Combustíveis. Por sua vez, Paulo de Tarso Martins Gomes, presidente da Associação Brasileira de Transportes e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP) e relator da Comissão, explicou o processo de normalização e de revisão, que durou quatro anos, e o fun-cionamento dos grupos de trabalho envolvidos. Ele também contou um pouco da história da norma, que em sua primeira versão, em 1972, era identificada como NB 216, tornando-se ABNT NBR 7505 em 1995 e posteriormente ABNT NBR 17505. A apresentação da norma, que tem quase 400 páginas em suas sete partes, foi feita por Claudio José Freitas Cardoso e

Élcio Blanco, membros da Comissão de Estudo. Eles já anun-ciaram a próxima revisão para 2015 e informaram que a nor-ma á praticamente um guia, hoje adotado nos procedimen-tos de vários Corpos de Bombeiros do país. Claudio ainda observou que por muito tempo a norma era confundida com a NR 20, do Ministério do Trabalho e Em-prego e que trata de procedimentos para pessoas. Hoje, a NR remete à ABNT NBR 17505. Com sete partes, a norma compreende desde requisitos para recipientes até orientações para proteção contra incên-dio. São as seguintes as partes:• ABNT NBR 17505-1:2013 Versão Corrigida:2013 - Arma-zenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 1: Disposições gerais;• ABNT NBR 17505-2:2013 Versão Corrigida:2013 - Arma-zenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 2: Armazenamento em tanques, em vasos e em recipientes por-táteis com capacidade superior a 3.000 l.;• ABNT NBR 17505-3:2013 Versão Corrigida:2013 - Armaze-namento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 3: Sis-temas de tubulações;• ABNT NBR 17505-4:2013 - Armazenamento de líquidos in-flamáveis e combustíveis. Parte 4: Armazenamento em reci-pientes e em tanques portáteis;• ABNT NBR 17505-5:2013 - Armazenamento de líquidos in-flamáveis e combustíveis. Parte 5: Operações;• ABNT NBR 17505-6:2013 - Armazenamento de líquidos in-flamáveis e combustíveis. Parte 6: Requisitos para instalações e equipamentos elétricos;• ABNT NBR 17505-7:2013 Versão Corrigida:2013 - Armaze-namento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 7: Pro-teção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.

A norma sobre armazenamento de líquidos Inflamáveis e combustíveis, com sete partes, foi lançada em São Paulo.

{ Institucional

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Um Guia para aplicação da ABNT NBR 15575:2013

AAssociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lançaram no dia 10 de abril, no Distrito Fe-deral, a ABNT NBR 15575:2013 - Edificações Habita-

cionais - Desempenho e o Guia Orientativo para Atendimento à Norma de Desempenho. O evento teve a participação de cerca de 180 pessoas, entre elas, a secretária nacional de Ha-bitação do Ministério das Cidades, Maria Inês Magalhães; o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda; e o gerente geral do Banco do Brasil, Hamilton Rodrigues da Silva. A Norma Brasileira, publicada no dia 19 de fevereiro, é fru-to do trabalho da Comissão de Estudo de Desempenho de Edificações, criada no âmbito do Comitê Brasileiro da Cons-trução Civil (ABNT/CB-02) e apoiada pelo SindusCon-SP, que sediou várias reuniões do grupo de especialistas. Seus requi-sitos passarão a ser exigíveis a partir de 19 de julho, ou seja, 150 dias após a data de sua publicação. Portanto, os projetos que forem protocolados para aprovação nos órgãos públicos a partir dessa data terão de atender a essas exigências. A CBIC coordenou a publicação do Guia, com o objetivo de contribuir com a disseminação da nova norma junto ao mercado imobiliário e da construção civil e possibilitar uma melhor compreensão das principais definições relacionadas ao tema do desempenho.

Durante o evento, o presidente da ABNT, Pedro Buzatto Costa, observou que a Norma de Desempenho, como é co-nhecida, vem mobilizando o setor da construção civil desde a publicação da sua primeira versão, em 2008, e que passou a vigorar em 2010. “A sua revisão prolongou-se por mais de dois anos, em um trabalho desafiador coordenado pelo enge-nheiro Fábio Villas Boas, com o apoio do superintendente do Comitê Brasileiro da Construção Civil, professor Paulo Eduar-do Fonseca de Campos”, destacou. Para Buzatto Costa, com a iniciativa da CBIC de publicar o Guia Orientativo “demonstra-se alto grau de maturidade da engenharia e da arquitetura de nosso país”. Pela primeira vez, afinal, uma Norma Brasileira associa a qualidade de produtos ao resultado que eles conferem ao consumidor, com instru-ções claras de como fazer essa avaliação. O presidente da CBIC, Paulo Simão, está confiante de que a ABNT NBR 15575:2013, com suas seis partes, possibilitará a harmonização das relações entre os diferentes atores da ca-deia produtiva. “É uma norma pensada para o morador, que diz o que ele tem que receber em termos de segurança, con-forto e qualidade. Facilita inclusive a fiscalização”, afirmou. A ABNT NBR 15575:2013 estabelece parâmetros técnicos para vários requisitos importantes de uma edificação, como desempenho acústico, desempenho térmico, durabilidade, garantia e vida útil, e determina um nível mínimo obrigatório para cada um deles.

A publicação, coordenada pela CBIC, foi lançada junto com a norma técnica em even-to no Distrito Federal.

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Segundo o superintendente Paulo Campos, o maior dife-rencial da norma é estabelecer como metodologia o conceito de desempenho da edificação, alinhado às tendências inter-nacionais, em complemento às antigas normas prescritivas. A abordagem de desempenho está ligada ao comportamento que se espera de uma edificação quando em uso, dentro de determinadas condições, tendo como foco as necessidades de seus usuários ao longo do seu tempo de vida útil. A norma traduz tecnicamente as necessidades da socieda-de brasileira no que se refere à aquisição de imóveis, levan-do em conta o estágio técnico e socioeconômico do Brasil. A norma também tem como características estabelecer as responsabilidades de cada um dos atores ligados a uma edi-ficação – construtores, incorporadores, projetistas, fabrican tes de materiais, administradores condominiais e os próprios

usuários. Fica claro o compartilhamento da responsabilidade sobre a edificação ao longo do tempo.São as seguintes as partes da ABNT NBR 15575:2013 - Edifica-ções Habitacionais – Desempenho: ABNT NBR 15575-1 - Requisitos Gerais; ABNT NBR 15575-2 - Sistemas estruturais; ABNT NBR 15575-3 - Sistemas de pisos;ABNT NBR 15575-4 - Sistemas de vedações verticais internas e externas;ABNT NBR 15575-5 - Sistemas de coberturas; ABNT NBR 15575-6 - Sistemas hidrossanitários.A norma pode ser adquirida por meio do site www.abnt.org.br/catalogo. Já o Guia Orientativo ficará disponível para download gratuito em http://www.cbic.org.br/arquivos/guia_livro/Guia_CBIC_Norma_Desempenho.pdf

A marca ABNT em EVIDÊNCIA

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem aproveitado todas as oportunidades de di-vulgar seus produtos e serviços em feiras e outros eventos, cumprindo assim a sua missão: dissemi-

nar a normalização técnica aos mais diversos setores da so-ciedade. Além de apresentar as normas ao público, também distribui em seus estandes boletins, gibis e folders sobre cur-sos e oferece informações sobre os sistemas ABNTColeção e ABNTCatálogo. Apenas na segunda quinzena de março, a ABNT esteve presente em quatro eventos:

• Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Aces-sórios para a Indústria Moveleira (FIMMA Brasil 2013), de 18 a 22 de março, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves , no Rio Grande do Sul (RS). Foi a 11ª edição do evento, que é o quinto maior do mundo no setor, destinado a mostrar a van-guarda dos insumos e equipamentos para a cadeia produtiva da madeira e móveis. A ABNT recebeu em seu estande cerca de 300 visitantes.

• Brazil Road Expo 2013, de 19 a 21 de março, no Transaméri-ca Expo Center, em São Paulo (SP). Este evento Internacional de tecnologia em pavimentação e infraestrutura viária e ro-

doviária atraiu compradores e venderes de produtos, equipa-mentos e serviços voltados à construção, manutenção, reparo ou gestão de vias e rodovias. incluindo pavimentação, sinali-zação e monitoramento, obras de arte como túneis, pontes e viadutos. O estande da ABNT foi visitado por 294 pessoas.

• 3ª Feira Industrial de Serviços e Negócios Grande ABC (Fei-ra Grande ABC 2013), de 21 a 23 de março, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo (SP). Iniciativa da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, a feira tem como principal objetivo desenvolver um ambiente de negó-cios entre os sete municípios que compõem aquela região, focando as micro, pequenas e médias empresas. A ABNT fez 49 atendimentos em seu estande e encerrou a sua participa-ção, no dia 23, com a palestra “A importância das Normas Téc-nicas para o seu negócio”, a cargo do coordenador do Centro de Informações Tecnológicas (CIT), Rafael Antonio Sorrija.

• Feira do Empreendedor de Curitiba (PR), de 21 a 24 de mar-ço no espaço ExpoUnimed. Como parte do convênio firmado com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae), o gerente de Articulação Nacional da ABNT, Roberto Silva Santos, ministrou a palestra “A importância das Normas Técnicas para Micro e Pequenas Empresas”, no dia 21.

PARA SEU CONHECIMENTOEsta seção é destinada à divulgação de processos, termos e curiosidades utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionados à normalização. Nesta edição destacamos o que significa consenso na normalização. Consenso é o processo pelo qual um Projeto de Norma deve ser submetido, compreendendo as etapas de análise,

apreciação e aprovação por parte de uma comunidade, téc-nica ou não. A finalidade desse processo de consenso é a de atender aos interesses e às necessidades da coletividade, em seu próprio beneficio. Não é uma votação, mas um compro-misso de interesse mútuo, não devendo, portanto, ser con-fundido com unanimidade.

}Institucional

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Econormas, uma contribuição para odesenvolvimento do MERCOSUL

Um seminário foi realizado no dia 9 de abril, no audi-tório da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em São Paulo, para apresentação dos re-sultados da análise comparativa do contexto nor-

mativo (normas, regulamentos técnicos e procedimentos de avaliação da conformidade) do Mercosul e da União Europeia para produtos selecionados dos setores elétrico e metalo-mecânico. Parte das atividades do Projeto Econormas, visa ao aprofundamento do processo de integração econômica e de desenvolvimento sustentável do Mercado Comum do Sul (Mercosul), o evento reuniu aproximadamente 30 pessoas. A análise comparativa dos documentos normativos foi realizada pela Associação Espanhola de Normalização e Certi-ficação (Aenor), em colaboração com a ABNT.

Dividido em duas partes, sendo o período da manhã para o setor elétrico e o da tarde para o setor metalomecânico, o se-minário ofereceu aos participantes uma visão global dos tra-balhos que estão sendo desenvolvidos desde 2009. Além de informações sobre o projeto, a atuação de peritos e a meto-dologia utilizada em seu trabalho, houve uma palestra sobre Acreditação conforme a ISO/IEC 17025, que trata da compe-tência de laboratórios de ensaio e calibração. Depois da apresentação do Banco de Dados desenvolvi-do para o projeto e dos resultados da análise comparativa, o evento foi encerrado com um debate com o público. A har-monização de normas técnicas e regulamentos para o Mer-cosul resulta na eliminação de barreiras técnicas ao comércio, facilitando a livre circulação dos bens e a integração regional.

A ABNT sediou seminário sobre o projeto que visa ao aprofundamento da integração econômica.

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ABNT nas REDES SOCIAIS Presente no Facebook e no Twitter, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) está despertando a atenção dos seguidores. Confira os assuntos mais comentados no mês de abril de 2013:

• EMBALAGEM PLÁSTICA PARA ÁGUA MINERAL E POTÁVEL DE MESA

• PRODUTOS PLANOS DE AÇO PARA FINS ELÉTRICOS

• RÓTULO ECOLÓGICO ABNT

• CÓDIGOS DE CUIDADO USANDO SÍMBOLOS

• ETANOL HIDRATADO COMBUSTÍVEL

Acompanhe a ABNT: Facebook (Abnt Normas Técnicas) e Twitter (@abntoficial)

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C om a facilidade de comunicação por meio das redes sociais, que temos atualmente, diversas empresas têm crescido divulgando seus produtos e serviços. Um meio de divulgação que exige pouco investi-

mento financeiro quando falamos de mídias sociais como, por exemplo, facebook, twitter, linkedin ou youtube, tem au-mentado a visibilidade de grandes e pequenas empresas. Mesmo as micro e pequenas empresas (MPE) que não pos-suem uma verba específica para investir em grandes projetos, como um portal e material impresso, podem estar presentes na web e se tornarem muito conhecidas por meio da divulga-ção certa de suas atividades. Mas chamar a atenção dos consumidores e atraí-los para conhecer a sua marca ou serviço não é tão simples assim. Não basta comunicar, a empresa tem que apresentar um diferen-cial e é aí que as normas técnicas aparecem. A ABNT e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae) firmaram um convênio que possibilita às MPE, após breve cadastro, a aquisição de normas técnicas brasileiras por 1/3 do seu preço de mercado. O grande objeti-vo dessa parceria é, além de fazer com que as MPE conheçam melhor as normas técnicas, auxiliá-las a adequar seus produ-tos e serviços e torná-los mais competitivos. Na página criada para divulgar o convênio (www.abnt.org.br/paginampe) é possível obter mais informações e tam-

bém visualizar coleções setoriais sobre diversos temas, como Cadeia Apícola, Cerâmica Vermelha, Confecção, entre outros que estão disponíveis para acesso gratuito pelas MPE. Essas coleções setoriais são compostas de normas desen-volvidas pelos próprios setores e focadas no produto e no processo, para possibilitar que as empresas inovem e se tor-nem mais competitivas em seus mercados. Para mostrar como as normas podem ajudar essas empre-sas, a ABNT também produziu seis vídeos de casos de suces-so, que foram disponibilizados nas mídias sociais. O retorno dessa divulgação tem sido muito bom. Chegamos a ter mais de 600 visualizações em nosso canal do youtube (Abntweb) e recebemos muitos emails de pesso-as parabenizando pelo trabalho e incentivo dado aos empre-sários participantes. Não pudemos realizar esse trabalho com todas as empresas que obtiveram sucesso após a aplicação da norma, mas temos certeza de que a iniciativa já alavancou muitas outras. Em nossas redes sociais é possível visualizar esses vídeos. Siga-nos e faça da sua empresa também um caso de su-cesso.

ABNT nas mídias sociais: Facebook (ABNTOficial); Twitter (@ABNTOFICIAL); Linkedin (ABNT - Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas); e Youtube (Abntweb).

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A ABNT e o SEBRAE firmaram um convênio que possibilita às MPE, após breve cadastro, o acesso às normas técnicas brasileiras por 1/3 do seu preço de mercado.

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de Empresas e Engenharia de Produção, pós-graduação pela Universidade Federal de São Carlos - Departamento de Enge-nharia de Produção (MSC. DSc.), na área de qualidade, produ-tividade e inovação. É diretoria executiva do Centro Latino- Americano de Excelência para Qualidade (CLAEQ) e diretora da Rede Metrológica de São Paulo. Ambra participou da elaboração da norma ABNT NBR 16501:20011 na Comissão de Estudo Especial de Gestão da P,D&I (ABNT/CEE 130) e realizou auditoria interna no Instituto de Pesquisas Eldorado, em Campinas, sendo este o primei-ro organismo do gênero certificado na norma de Sistema de gestão da pesquisa, desenvolvimento e inovação. A nova instrutora vem ministrar o curso intitulado “Inserção das Or-ganizações no ambiente da inovação com base nas diretrizes para o sistema de gestão da pesquisa, desenvolvimento e inovação propostas pela ABNT NBR 16501:2011”, cuja primei-ra turma está prevista nos dias 3 e 4 de julho, em São Paulo.

Produção de própolis

A natureza produz e a ABNT especifica os requisitos para instalação do apiário, manejo das colmeias, coleta, acondicionamento, transporte e armazenamento da pró-polis. A norma é a ABNT NBR 16168:2013 - Apicultura — Própolis — Sistema de produção no campo. A própolis é um produto de natureza resinosa, gomo-sa, balsâmica, elaborado pelas abelhas a partir da coleta de substâncias biológicas existentes em brotos, botões florais, gemas e exsudados de plantas. Na elaboração do produto, as abelhas acrescentam secreções salivares, cera e pólen.

Novas instrutoras na Capacitação A Gerência de Capacitação conta com duas novas instruto-ras este ano. Uma delas é Maria Claudia Pestana, com gradua-ção em Biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1997). É bibliotecária da Universidade de São Paulo, atuando principalmente nos seguintes temas: normalização, documentos eletrônicos, administração de bi-blioteca e planejamento estratégico. Na ABNT, Maria Claudia atua desde 1998 nas Comissões de Estudo do Comitê Brasileiro de Informação e documentação (ABNT/CB-14) e veio substituir Rosa Corrêa, falecida no final do ano passado, ministrando os cursos de Trabalhos Acadê-micos e Padronização de livros e periódicos. Teve sua estreia como instrutora da ABNT no mês de abril e foi muito elogiada pelos 17 alunos que participaram do curso. Passou também a integrar o quadro de instrutores da ABNT Ambra A. Nobre, com graduação em Administração

{ Negócios

Nome / Razão Social Categorias

Artman Abc Industria Comercio E Automacao Ltda . Coletivo Contr. C

Ezly Tecnologia Ltda. Coletivo Contr. C

Lipesa do Brasil Especialidades Quimicas Ltda. Coletivo Contr. C

D-Edge Comércio e Serviços Ltda ME Col. Contr. Microempresa

Sextante Ltda. Col. Contr. Microempresa

Douglas Sousa Amaral Individual Estudante

16/03/2013 a 31/03/2013

{ Novos Sócios

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{EVENTOS SEMINÁRIO ISO 26000 E ABNT NBR 16001: CONVERGÊNCIAS, OPORTUNIDADES E DESAFIOS DAS NORMAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL04 de junho de 2013

Local: Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEBRua: Edistio Pondé, 342 – StiepPara mais informações e inscrições: [email protected]

EXPONORMA 2013 – CONGRESSO E EXPOSIÇÃO30 e 31 de outubro de 2013 – 09 h às 19 h

Local: Centro de Convenções Frei Caneca Rua Frei Caneca, 569 – 4º andarPara mais informações: www.abnt.org.br/exponorma

FEIRAS

HOSPITALAR 201320ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia

para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios.

Data: 21 a 24 de maio de 2013 (12h às 21h)

Local: Pavilhões do Expo Center NorteRua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São PauloPara mais informações: http://www.hospitalar.com/hospitalar/infos.html

MOVEXPO5ª Feira Nacional de Móveis para a Região Nordeste

21 A 24 de maio de 2013 (16h às 22h)

Local: Centro de Convenções de PernambucoAv. Professor Andrade Bezerra, s/nº, Salgadinho em Recife/PEPara mais informações: http://www.movexpo.com.br/

FITACII Feira da Indústria de Tapetes e Carpetes

27 a 29 de maio de 2013 (11h às 18h)

Local: Centro de Convenções Frei Caneca Rua Frei Caneca 569 – Consolação - São Paulo – SP – BrasilPara mais informações: http://www.fitac.com.br/

SIMPÓSIO SAE BRASIL DE NOVOS MATERIAIS E NANOTECNOLOGIA 2013 - SEÇÃO SÃO PAULO

04 de junho de 2013

Local: Millenium Centro de ConvençõesRua Dr. Bacelar, 1043 - Vila Mariana - São Paulo/SPPara mais informações: [email protected] o site: http://www.saebrasil.org.br/regional/SP/2013/simpo-sio-novos-materiais/oquee.html

CONSTRUCTION EXPO 20132ª Feira Internacional de Edificações & Obras de Infraestrutura

Serviços, Materiais e Equipamentos0

05 a 08 de junho de 2013

Centro de Exposições ImigrantesRod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo – SPPara maiores informações: http://www.constructionexpo.com.br/

SEMINÁRIO ABCIC: “DESEMPENHO E CONFIABILIDADE DAS ESTACAS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO COMO SOLUÇÃO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS”ABCIC (Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto)

06 de junho das 14h às 18h

Local: Centro de Exposições ImigrantesRod. dos Imigrantes Km 15 - São Paulo/SPPara maiores informações: http://www.constructionexpo.com.br/

13º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE IMPERMEABILIZAÇÃO10 e 11 de Junho 2013

Local: Espaço APAS - Centro de ConvençõesRua Pio XI, 1.200 - Alto da Lapa - São Paulo/SPPara mais informações: http://www.ibibrasil.org.br/simposio2013/

9º EDIÇÃO DE REDES SUBTERRÂNEAS DE ENERGIA ELÉTRICA/201310 a 12 de junho de 2013

Local: Centro de Convenções Frei CanecaRua Frei Caneca, 569 – Consolação - São Paulo /SPPara mais informações: http://www.rpmbrasil.com.br/eventos.aspx-?eventoID=57

Boletim ABNT | Maio/2013 | 21www.abnt.org.br

Feiras, Eventos e Apoios

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Novas Comissões de Estudo Foi instalada, no dia 16 abril, em São Paulo, a Comissão de Estudo

de Projetos para Sistemas de Saneamento (ABNT CE 177:001.01). A

CE, oriunda de diversas Comissões, como a de Projeto de Sistema de

Abastecimento de Água e Instalação Predial de Fossas Sépticas, tem

como escopo a normalização no campo de projetos para sistemas de

saneamento, que compreende água e esgoto, no que diz respeito a

terminologia, procedimentos e requisitos. Na reformulação, a ABNT

CEE-73 foi incorporada à Comissão.

Também no dia 16 de abril foi instalada em São Paulo a Comissão

de Tubos e Conexões de Poliolefínas (ABNT CE 177:002.02). Esta CE

teve origem nas Comissões de Estudo de Tubos de Polietileno PE 5

(CE-02:111.06), de Tubos Corrugados de Polietileno e Acessórios para

Sistemas Enterrados (CE 02:111.14) do ABNT/CB-02 e na Comissão de

Estudo Especial de Tubos e Acessórios de Polietileno para Sistemas

Enterrados para Redes de Distribuição e Adução de Água (ABNT/CEE-

73).

O escopo da Comissão de Estudo engloba normalização no campo

de tubos e conexões de poliolefínas para sistemas de saneamento,

no que concerne a terminologia, requisitos e métodos de ensaio.

Consulta NacionalFlorestas Urbanas - O Projeto de Norma 103:000.00-003/01 (Florestas urbanas – Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas – Parte 1: Poda), da Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal, será encaminhado novamente para Consulta Nacional por 30 dias.Cadeiras Plásticas - A Comissão de Estudo de Cadeiras Plásti-cas Monobloco está em fase final dos trabalhos para encami-nhar o Projeto 15:002.01-005 - Banqueta plástica monobloco - Requisitos e métodos de ensaio para Consulta Nacional. O documento resulta de uma solicitação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) sobre a qualidade das banquetas, semelhante ao que ocorreu com as cadeiras plásticas monobloco para adultos e infantis. Quem tiver dúvidas sobre o projeto deve contatar o analista técnico da ABNT, Guilherme Guelfi, responsável por esta Comissão de Estudo, pelo e-mail: [email protected].

{Normalização em Movimento

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ILUMEXPO/20132ª Exposição e Fórum de Gestão de Iluminação Pública

10 a 12 de junho de 2013

Local: Centro de Convenções Frei CanecaRua Frei Caneca, 569 – Consolação - São Paulo – SP – BrasilPara mais informações: http://www.rpmbrasil.com.br/eventos.aspx?eventoID=58 BRASIL OFFSHORE11 a 14 de junho de 2013

Local: Macaé CentroRodovia Amaral Peixoto s/n – Macaé/RJPara mais informações: http://www.brasiloffshore.com

CONEP – CONGRESSO NACIONAL DE ESCRITÓRIO DE PROCESSOS11 e 12 de Junho de 2013

Local: Novotel São Paulo - MorumbiRua Min. Nélson Hungria, 450 - Morumbi, São Paulo/SPPara mais informações: http://www.conep-br.com.br/nav/default.asp

MAC&TOOLS2ª Feira de Máquinas e Ferramentas da Indústria Metal-Mecânica

18 a 21 de junho de 2013 (15h às 22h)

Local: Centro de Convenções GoiâniaRua 30, Nº 885 – Centro - Goiânia – GoPara mais informações: http://www.feiramactools.com.br/

COTEQ – CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMENTOS18 a 21 de junho de 2013

Local: Enotel Porto de Galinhas Rodovia PE-09 Gleba 6 BA - Porto de Galinhas - PEPara maiores informações: http://www.abendi.org.br/coteq/

Pão francêsFoi publicada, no dia 24 de abril, a ABNT NBR 16170:2013 - Panificação – Pão tipo francês – Diretrizes para avaliação da qualidade e classificação, elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Pão Tipo Francês.

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COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICASEDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO

COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICASAVALIAÇÃO DE BENS

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