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C ABORDAGEM PRIMÁRIA COMPLETA Porfª Leticia Pedroso

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  • C

    ABORDAGEM PRIMRIA

    COMPLETAPorf Leticia Pedroso

  • Avaliao Primria Completa Devemos pensar na fisiopatologia das

    leses e nas condies do doente no se pode perder tempo em lembrar o que deve vir a seguir.

    Deve ser automtico estabelecer as prioridades e realizar a avaliao inicial das leses com risco de vida.

    Os componentes dos exames primrio e secundrio devem ser memorizados por meio do entendimento da progresso lgica da avaliao e tratamento com base nas prioridades.

  • cinco etapas no exame primrio

    1.(Airway) - Vias areas com controle cervical;

    2.(Breading) Respirao; 3.(Circulation) Circulao

    com controle de hemorragias;

    4.(Disability) Estado Neurolgico;

    5.(Exposure) Exposio da vtima.

  • A B C D E A) Vias Areas - As vias areas

    devem ser rapidamente verificadas para assegurar que esto abertas e limpas e que no existe perigo de obstruo.

    Perguntar a vtima o que aconteceu ao mesmo tempo que mobiliza sua cabea. Uma pessoa s consegue falar se tiver ar nos pulmes e ele passa pelas cordas vocais. Portanto se a vtima responder normalmente tem vias areas permeveis (A-resolvido) e respirao espontnea (B- resolvido).

  • Se a vtima no responder normalmente, examinar vias areas.

    Desobstruir vias areas de sangue, vmito, corpos estranhos ou queda da lngua (manobra de inclinao da cabea e elevao do queixo e a manobra de elevao da mandbula).

    Para a manuteno da abertura das vias areas pode ser utilizada cnula oro ou nasofarngea.

  • Controle da Coluna Cervical Para cada doente traumatizado com um

    mecanismo significativo de trauma, ele deve suspeitar de leso na medula espinhal at que tenha sido finalmente excluda. Portanto, quando permeabilizar a via area, devemos lembrar que existe a possibilidade de lesar a coluna cervical.

    O movimento excessivo pode tanto causar quanto agravar leses neurolgicas, porque pode ocorrer compresso ssea se a coluna estiver fraturada.

    A soluo ter certeza que o pescoo foi manualmente mantido em posio neutra durante a abertura das vias areas e a realizao da ventilao necessria.

  • B) Respirao Administrar oxignio eficazmente aos

    pulmes do paciente para iniciar o processo metablico. A hipxia resultante de ventilao inadequada dos pulmes e falta de oxigenao nos tecidos do doente.

    Uma vez que a via area est prvia, a qualidade e quantidade da ventilao do doente devem ser avaliadas:

    1 Verifique se o doente est respirando;

  • 2 Se o doente no estiver respirando (apnia), inicie imediatamente ventilao assistida com amb enriquecido com oxignio a 100%;

    3 Assegure que a via area do paciente esteja limpa, continue a ventilao assistida e prepare a insero de cnula oro ou nasofarngea, intubao, ou outros meios de proteo mecnica da via area;

  • 4 Se o doente est respirando, estime a adequao da frequncia ventilatria e a profundidade para determinar se o doente est movimentando suficiente ar e se apresenta boa oxigenao. Colocar oxmetro de pulso;

    5 Observe a elevao do trax, e, se o paciente estiver consciente, capaz de falar, oua-o pra observar se capaz de falar uma frase inteira sem dificuldade.

  • 6 Analisar a qualidade da respirao (lenta ou rpida, superficial ou profunda, de ritmo regular ou irregular, silenciosa ou ruidosa).

  • C) Circulao e Controle da Hemorragia

    A oxigenao dos glbulos vermelhos sem que sejam encaminhados s clulas do tecido no traz nenhum benefcio ao doente.

    Devemos identificar e controlar a hemorragia externa.

  • Controle da hemorragia Devemos identificar e tratar a hemorragia externa

    no exame primrio. O controle da hemorragia includo na circulao porque, se um grande sangramento no for controlado de imediato, o potencial de morte do paciente aumenta muito.

    H trs tipos de hemorragia externa: 1. capilar causado por escoriaes que lesam

    minsculos capilares imediatamente abaixo da pele do paciente. Em geral esse sangramento j deve ter cessado quando o doente chega ao Pronto-Socorro.

  • 2. venoso em geral, controlado mediante uma presso direta moderada no local. Em geral no ameaa a vida, a no ser que a leso seja grave ou o sangramento no seja controlado.

    3. arterial causado por leso de artrias. Esse o sangramento mais importante e tambm o mais difcil de ser controlado. caracterizado por um sangue vermelho vivo que jorra da ferida. Mesmo uma ferida perfurante pequena em uma artria pode produzir uma hemorragia que ameace a vida.

  • Controlar a hemorragia: 1. Presso direta aplicar presso

    no local do sangramento. O socorrista consegue isso aplicando um curativo com gaze ou compressa diretamente sobre a leso e fazendo um enfaixamentoou aplicando presso manual.

    Obs: Se o sangramento no estiver controlado, no importa quanto oxignio ou fluido o paciente receba, pois todo o oxignio e fluido sairo pela ferida.

  • 2. Torniquetes Os torniquetes so muito eficazes no controle da hemorragia grave e devem ser usados caso a presso direta ou um curativo de presso no consigam controlar a hemorragia de uma extremidade.

  • 3. Hemorragia interna deve expor o abdome do paciente para inspecionar e palpar procurando sinais de leso. Deve tambm palpar a pelve porque fraturas plvicas so fonte de grande sangramento intra-abdominal.

    Obs: Na suspeita de hemorragia interna o centro-cirrgico deve ser imediatamente avisado para poder transportar o paciente para controle cirrgico da hemorragia.

  • C) Perfuso O socorrista pode obter uma

    avaliao geral do estado circulatrio do doente verificando o pulso, a cor, a temperatura e umidade da pele e o tempo de enchimento capilar.

    1. Pulso Avaliar: Presena Qualidade Regularidade. Verificar inicialmente o pulso radial,

    se este no for percebido, tentar palpar o pulso carotdeo ou femoral.

  • Se o pulso radial no for palpvel em uma extremidade no lesada, o doente provavelmente entrou na fase descompensada de choque, um sinal tardio da condio grave.

    Se o paciente no possui pulso carotdeo e femoral, ento est em parada cardiorrespiratria.

  • 2.Tempo de enchimento capilar Uma rpida verificao realizada pressionando-se o leito ungueal. Quando acima de dois segundos, indica que a perfuso perifrica no esta adequada, sugerindo sinais de choque.

    3.Colorao da pele Perfuso adequada produz colorao rosada da pele.

    A pele torna-se plida quando o sangue desviado de alguma rea e est associada perfuso deficiente. Colorao azulada indica oxigenao incompleta.

  • 4.Temperatura da pele - Pele fria indica perfuso diminuda, independentemente da causa. Devemos avaliar a temperatura da pele tocando o paciente com o dorso da mo. A temperatura normal da pele morna.

    5.Umidade da pele Pele seca indica boa perfuso. Pele mida est associada a choque e perfuso diminuda. Essa queda na perfuso devida ao desvio do sangue por meio da vasoconstrio perifrica para outros rgo do corpo.

  • D) Anlise do Nvel de Conscincia Avaliao da funo cerebral, que uma

    medida indireta da oxigenao cerebral, no qual o objetivo determinar o nvel de conscincia do doente e inferir o potencial de hipxia.

    Feita pelo mtodo A,V,D,N, observando o contato que a vtima faz com o meio ambiente.

    A- Vtima acordada; V- Vtima adormecida, resposta mediante

    estmulo verbal; D- Vtima com os olhos fechados, resposta

    mediante estmulo doloroso; N- Nenhuma resposta

  • Um doente agressivo, combativo ou que no coopera, deve ser considerado como estando em hipxia at prova em contrrio. A maioria dos doentes solicita ajuda quando suas vidas esto ameaadas.

    Um nvel de conscincia diminudo deve alertar a equipe de sade para quatro possibilidades:

    1.Oxigenao cerebral diminuda (devida hipxia e/ou hipoperfuso);

    2.Leso do Sistema Nervoso Central (TCE); 3.Intoxicao por drogas ou lcool; 4.Distrbio metablico (diabetes, convulso,

    parada cardaca).

  • Escala de Coma de Glasgow uma ferramenta utilizada para

    determinar o nvel de conscincia. um mtodo simples e rpido para determinar a funo cerebral e preditivo da sobrevida do paciente, especialmente da melhor resposta motora. Tambm fornece a funo cerebral basal para avaliaes neurolgicas seriadas.

  • O escore mximo da Escala de Coma de Glasgow 15, indicando um paciente sem dano neurolgico, e o menor escore, de 3, , em geral, um sinal de pssimo prognstico. Um escore menor que 8 indica uma leso grave; 9 a 12, leso moderada; e 13 a 15, leso mnima.Se o paciente no est acordado, orientado e capaz de obedecer a comandos, devem ser avaliadas as pupilas. As pupilas so iguais, redondas e foto reagentes.

    ESCALA DE COMA DE GLASGOW PONTOS ABERTURA OCULAR Abertura ocular espontnea

    4

    Abertura ocular sob comando verbal 3 Abertura ocular com estmulo doloroso 2 Sem abertura ocular 1 MELHOR RESPOSTA VERBAL Respostas adequadas (orientado) 5 Respostas confusas 4 Respostas inadequadas 3 Sons inteligveis 2 Sem resposta verbal 1 MELHOR RESPOSTA MOTORA Obedece a comandos 6 Localiza estmulos dolorosos 5 Retirada do estmulo doloroso 4 Responde com flexo anormal aos estmulos dolorosos (decorticao) 3 Responde com exteno anormal aos estmulos dolorosos (descerebrao) 2 Sem resposta motora 1 TOTAL

  • Exame das Pupilas Observar: Tamanho Simetria Reao luz. As pupilas normais apresentam tamanhos semelhantes

    (isocricas). Pupilas de tamanhos desiguais (anisocricas) sugerem traumatismo cranioenceflico.

    A pupila com dimetro aumentado chama-se midrase e com dimetro diminudo miose.

    As pupilas normais reagem quando submetidas luz, contraindo-se.

  • Avaliao das Pupilas

    MIDRASE: pupilas dilatadas

    MIOSE: pupilas contradas

    ISOCRICAS: pupilas de tamanhos iguais

    ANISOCRICAS: pupilas com tamanhos diferentes

    MIDRASE: pupilas dilatadas MIOSE: pupilas contradas ISOCRICAS: pupilas de tamanhos iguais ANISOCRICAS: pupilas com tamanhos diferentes
  • E) Exposio da Vtima para Exame Secundrio

    Fundamental para que sejam encontradas todas as leses.

    Quando todo o corpo do paciente tiver sido visto, o doente deve ser coberto para conservar o calor corporal.

    Embora seja importante expor todo o corpo da vtima para completar a avaliao correta, a hipotermia um problema grave no tratamento do paciente traumatizado.

  • Exame secundrio a avaliao da cabea aos ps do doente.

    Devemos identificar e tratar todas as leses de risco de vida, e iniciar a reanimao antes do exame secundrio.

    Seu objetivo identificar leses ou problemas que no foram identificados durante o exame primrio.

  • No exame secundrio, a abordagem deve ser mais incisiva, devendo a vtima ser avaliada e explorada como um todo. As leses so identificadas, e os achados fsicos so correlacionados regio por regio, comeando pela cabea e prosseguindo pelo pescoo, trax e abdome at as extremidades, concluindo-se com um exame neurolgico detalhado. Para isto necessrio utilizar os trs sentidos da percepo: VISO AUDIO TATO.

  • VER Examine toda a pele de cada regio; Esteja atento para hemorragia externa

    ou sinais de hemorragia interna, como tenso exagerada em uma extremidade ou hematoma expansivo;

    Observe a presena de leses de pele, como escoriaes, queimaduras, contuses, hematomas, laceraes e ferimentos penetrantes.

    Observe se a pele tem entalhes anormais, bem como a sua cor;

    Observe se h qualquer coisa que no parea certa.

  • OUVIR Observe se h algum som incomum quando o doente inspira ou expira;

    Observe se h algum som anormal na ausculta do trax;

    Verifique se o murmrio vesicular igual e normal em ambos os pulmes;

    Faa ausculta nas cartidas e em outros vasos;

    Observe qualquer som incomum (sopros) nos vasos, o que pode indicar leso vascular.

  • SENTIR Mova cuidadosamente cada osso na regio. Observe se isso produz crepitao, dor ou movimento incomum;

    Palpe com firmeza todas as partes da regio. Verifique se h alguma coisa movendo que no deveria faz-lo, ou se sente algo mole e mido, onde so sentidos os pulsos, se h alguma pulsao que no deveria estar l, e se todas as pulsaes esto presentes.

  • Dvidas??

    ABORDAGEM PRIMRIA COMPLETAAvaliao Primria Completa Nmero do slide 3cinco etapas no exame primrio A B C D ENmero do slide 6Nmero do slide 7Nmero do slide 8Controle da Coluna CervicalNmero do slide 10B) RespiraoNmero do slide 12Nmero do slide 13Nmero do slide 14C) Circulao e Controle da HemorragiaControle da hemorragiaNmero do slide 17Controlar a hemorragia:Nmero do slide 19Nmero do slide 20C) PerfusoNmero do slide 22Nmero do slide 23Nmero do slide 24D) Anlise do Nvel de ConscinciaNmero do slide 26Escala de Coma de Glasgow O escore mximo da Escala de Coma de Glasgow 15, indicando um paciente sem dano neurolgico, e o menor escore, de 3, , em geral, um sinal de pssimo prognstico. Um escore menor que 8 indica uma leso grave; 9 a 12, leso moderada; e 13 a 15, leso mnima.Se o paciente no est acordado, orientado e capaz de obedecer a comandos, devem ser avaliadas as pupilas. As pupilas so iguais, redondas e foto reagentes.Exame das Pupilas Avaliao das PupilasNmero do slide 31E) Exposio da Vtima para Exame SecundrioExame secundrio Nmero do slide 34VEROUVIRSENTIRDvidas??