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33 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO FLORIANÓPOLIS/SC ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES DE PAVIMENTOS UTILIZANDO O MODELO PLÁSTICO DE MOHR-COULOMB Flávio Vasconcelos de Souza 1 Prof. Marco Aurélio Holanda de Castro 2 Prof. Jorge Barbosa Soares 3 Prof. Lucas Tadeu Barroso de Melo 3 1. Estudante de Engenharia Civil, Bolsista da Agência Nacional do Petróleo, UFC 2. Ph.D., Professor, DEHA / UFC 3. Ph.D., Professor, DET / UFC e-mail 1: [email protected] e-mail 2: [email protected] e-mail 3: [email protected] e-mail 4: [email protected]

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33a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO

FLORIANÓPOLIS/SC

ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES DE PAVIMENTOS

UTILIZANDO O MODELO PLÁSTICO DE MOHR-COULOMB

Flávio Vasconcelos de Souza1

Prof. Marco Aurélio Holanda de Castro2

Prof. Jorge Barbosa Soares3

Prof. Lucas Tadeu Barroso de Melo3

1. Estudante de Engenharia Civil, Bolsista da Agência Nacional do Petróleo, UFC

2. Ph.D., Professor, DEHA / UFC

3. Ph.D., Professor, DET / UFC

e-mail 1: [email protected]

e-mail 2: [email protected]

e-mail 3: [email protected]

e-mail 4: [email protected]

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ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES DE PAVIMENTOS UTILIZANDO O

MODELO PLÁSTICO DE MOHR-COULOMB

Flávio Vasconcelos de Souza

Marco Aurélio Holanda de Castro

Jorge Barbosa Soares

Lucas Tadeu Barroso de Melo

RESUMO

Atualmente, os programas computacionais mais usados no Brasil para a análise de tensões em pavimentos

asfálticos utilizam modelos constitutivos elásticos lineares e não-lineares para as subcamadas. Contudo, os materiais

usados nas subcamadas de um pavimento asfáltico podem apresentar comportamento plástico. O presente estudo

compara o modelo elástico linear com o modelo de Mohr-Coulomb, considerando-se elementos triangulares de seis

nós na análise axissimétrica de um sistema de quatro camadas. Este trabalho constitui marco inicial de uma linha de

pesquisa que objetiva avaliar a adequação de diversos modelos constitutivos na análise tensão-deformação de

sistemas em camadas.

1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, nota-se uma tendência cada vez maior de se utilizar métodos

mecanísticos de dimensionamento de pavimentos asfálticos (Medina, 1997). Um método é dito

mecanístico quando compatibiliza as solicitações originadas no pavimento pelo tráfego e pelo

clima com a resistência dos materiais das diversas camadas através de um método de cálculo, ou

uma teoria (Coll, 1999).

Um fator determinante na utilização de métodos mecanísticos de dimensionamento foi a

facilidade de se resolver equações diferenciais cuja solução exata é difícil, e às vezes impossível

de ser obtida, através de uma metodologia computacional numérica. Um método computacional

bastante usado para resolver sistemas em camadas é o Método dos Elementos Finitos, onde as

condições de equilíbrio são satisfeitas em cada elemento, e as condições de compatibilidade do

sistema global são satisfeitas por um conjunto de equações simultâneas determinado para a

estrutura. A idéia central do Método dos Elementos Finitos é de substituir o contínuo por uma

malha de elementos interconectados por um determinado número de pontos chamados de nós ou

pontos nodais (Zienkiewicz, 1977).

Dentre os programas computacionais mais usados no Brasil para o cálculo de tensões e

deformações destacam-se o ELSYM5 e o FEPAVE2. O primeiro resolve, através do método das

diferenças finitas, problemas elásticos lineares de sistemas em camadas, solucionando as

equações de Burmister ampliadas para cinco camadas (FHWA, 1985). O FEPAVE2, programa

baseado no Método dos Elementos Finitos, desenvolvido em Berkeley, na Universidade da

Califórnia, e que sofreu algumas modificações no Brasil, considera o revestimento asfáltico como

uma camada elástica linear e as subcamadas granulares com comportamento elástico não-linear

(Duncan et al., 1968). Sabe-se, entretanto, que os materiais granulares constituintes das

subcamadas apresentam comportamento notadamente elasto-plástico.

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O presente estudo compara os resultados de análises tensão-deformação de um pavimento

usando-se o programa computacional PLAXIS (PLAXIS, 1998a), considerando-se tanto o

comportamento dos materiais como elástico linear quanto como elástico perfeitamente-plástico

(Mohr-Coulomb). Nestas análises axissimétricas, a malha é composta por elementos triangulares

de seis nós em um sistema de quatro camadas (revestimento, base, subbase e subleito).

Considera-se a carga de uma roda de um eixo padrão de roda dupla com pressão na área de

contato pneumático-pavimento de 5,6 kgf/cm² e raio da área de carregamento de 10,8 cm. A

Figura 1 mostra o estado de tensões em um elemento sob condições axissimétricas.

r = x

xx

zz =

yy

yx

xy

y

x

Figura 1: Estado de tensões em um elemento sob condições de axissimetria

O PLAXIS possui a capacidade de definir um nível máximo de tensão de tração para cada

camada a partir do qual passa-se a redistribuir as tensões para os demais pontos da malha que

ainda não atingiram tal nível de tensão de tração. Desta forma, define-se resistência à tração (Rt)

como o nível máximo de tensão de tração permitido para cada camada.

2. MODELOS UTILIZADOS PELO PROGRAMA PLAXIS

O PLAXIS é um programa baseado no Método dos Elementos Finitos, especialmente

criado para facilitar a análise de tensões e deformações em projetos de engenharia geotécnica,

como nos estudos de Schanz (1997) e Hutteman e De Wit (1998).

O programa possui cinco modelos constitutivos para simular o comportamento dos

materiais: o modelo Elástico Linear, o modelo de Mohr-Coulomb, o Hardening-Soil model, o

Soft-Soil-Creep model e o Soft-Soil model. Explicações referentes a cada um destes modelos

podem ser encontradas em PLAXIS (1998b). Neste estudo será considerado apenas o modelo de

Mohr-Coulomb.

2.1. Modelo de Mohr-Coulomb (elástico perfeitamente-plástico)

A ruptura de solos, especialmente os não-coesivos, está relacionada principalmente ao

atrito existente entre os grãos do material e é bem representada pela teoria da ruptura de Mohr-

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Coulomb, na qual o limite da tensão cisalhante no plano de ruptura é função da tensão normal

atuante neste mesmo plano e das propriedades do material, coesão e ângulo de atrito interno

(Cernica, 1995).

Consideram-se elásticas as deformações recuperáveis, e plásticas as irrecuperáveis. Caso

um dado material apresente deformações que podem ser decompostas em frações elásticas e

plásticas ele é dito elasto-plástico (Chen e Hon, 1988).

O modelo de Mohr-Coulomb requer cinco parâmetros, que são listados na Tabela 1.

Tabela 1: Parâmetros utilizados no modelo de Mohr-Coulomb

Símbolo Descrição Unidade

E Módulo de Young kgf/cm²

Coeficiente de Poisson adimensional

Ângulo de atrito interno grau (ou radiano)

c Coesão kgf/cm²

Ângulo de dilatação grau (ou radiano)

Solos argilosos normalmente apresentam pequeno ângulo de dilatação ( 0 exceto

quando fortemente pré-adensados Para solos arenosos, o ângulo de dilatação depende tanto da

densidade como do ângulo de atrito interno. Assume-se, porém, para maior do que 30°, que

30 e para menor ou igual a 30°, que o ângulo de dilatação é, na maioria dos casos,

igual a zero (Bolton, 1986).

3. ANÁLISE NUMÉRICA

Inicialmente, o modelo elástico linear do PLAXIS é comparado com o do FEPAVE2 com

o intuito de verificar-se a convergência de resultados entre os dois programas ante as mesmas

condições geométricas e de carregamento. Posteriormente, compara-se o modelo de Mohr-

Coulomb com o modelo elástico linear.

3.1. Comparação entre os modelos elásticos lineares

Seguindo-se a sugestão de Duncan (1968), usada também por Silva (1995), de que para se

obter a malha ideal, o limite radial da malha deve ser de 20 vezes o raio da área de carregamento

e a última camada (subleito) deve ter espessura de aproximadamente 40 vezes o mesmo raio, e

adotando-se espessuras de 5, 15 e 20 cm para o revestimento, base e subbase, respectivamente,

definiu-se a geometria do pavimento. A malha de elementos finitos foi gerada no PLAXIS

conforme a Figura 2. A profundidade total do subleito não é mostrada devido a restrições de

espaço.

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Revestimento: 5cm

Base: 15cm

Subbase: 20cm

Subleito: 432cm

R = 10,8cm, q = 5,6 kgf/cm²

216cm

Figura 2: Geometria do pavimento e malha gerada automaticamente pelo PLAXIS

A Tabela 2 apresenta um comparativo entre os resultados obtidos nas duas simulações.

Apresenta-se os parâmetros mais comumente utilizados no dimensionamento de pavimentos

flexíveis: a deflexão máxima na superfície (D0), a tensão vertical no topo do subleito ( v) e a

tensão de tração na fibra inferior do revestimento ( t). Foram considerados os parâmetros

elásticos dos materiais apresentados na Tabela 3, conforme estudo de Shook e Fang (1961), e a

geometria do pavimento dada na Figura 2.

Dado que, dentre outras diferenças, o FEPAVE2 utiliza elementos quadriláteros enquanto

o PLAXIS usa elementos triangulares (no caso, elementos de seis nós), podem ocorrer algumas

diferenças entre os resultados obtidos pelos programas através da análise elástica linear.

Tabela 2: Parâmetros de dimensionamento obtidos através dos modelos elásticos lineares

D0 (cm) v (kgf/cm²) t (kgf/cm²)

FEPAVE2 0,136 0,147 27,7

PLAXIS 0,149 0,150 28,5

Tabela 3: Parâmetros utilizados no problema (Shook e Fang, 1961)

Material Módulo de Young

(kgf/cm²)

Coeficiente de

Poisson

Coesão

(kgf/cm²)

Ângulo de atrito

interno (grau)

Revestimento em CBUQ 50.000 0,4 40 30

Base 850 0,3 0,4 55

Subbase 500 0,3 0,3 45

Subleito 100 0,3 0,1 20

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3.2. Comparação entre o modelo de Mohr-Coulomb e o elástico linear

Considerando-se os parâmetros dos materiais dados na Tabela 3, a pressão na área de

contato pneumático-pavimento de 5,6 kgf/cm² e o raio da área de carregamento de 10,8 cm para

uma roda do eixo padrão, realizou-se a análise axissimétrica do perfil do pavimento utilizando-se

os modelos elástico linear e de Mohr-Coulomb, considerando-se elementos triangulares de seis

nós (PLAXIS, 1998c).

Verificou-se, para o FEPAVE2, que a consideração das tensões gravitacionais levava a

deflexões menores que as observadas no campo; desta feita, passou-se a desconsiderar as tensões

gravitacionais (Motta, 1991). Além disso, o peso próprio das camadas, principalmente das

camadas mais superficiais, pode ser desprezado em relação às cargas externas. Desta forma, as

tensões gravitacionais não serão consideradas nos cálculos do PLAXIS.

Para os modelos granulares, onde o módulo resiliente é função de 3 ou do primeiro

invariante de tensões ( ), o FEPAVE2 limita 3 a valores maiores ou iguais a 0,01 kgf/cm²

(compressão), objetivando evitar tensões de tração em materiais granulares (Silva, 1995).

O PLAXIS, no entanto, permite que se defina um limite de tensão de tração para os

diversos materiais das subcamadas. Sabe-se que, pela teoria de Mohr-Coulomb, a máxima tensão

de tração que um solo pode suportar é definida pela interseção da linha de ruptura com o eixo das

tensões normais e é dada por t,max = c (cotan ). Tendo como base os valores contidos na

Tabela 3, pode-se verificar que t,max vale aproximadamente 0,3 kgf/cm² para as três camadas

granulares, sendo portanto este o valor adotado para Rt.

As Figuras 3 a 5 comparam as distribuições de deslocamentos e tensões obtidos através

do PLAXIS, considerando-se o modelo elástico linear e o modelo de Mohr-Coulomb.

Como pode ser observado, tanto os deslocamentos verticais quanto as tensões radiais e

verticais apresentaram resultados bastante similares. Vale salientar que os valores de t

calculados, neste caso, tanto pelo FEPAVE2 quanto pelo PLAXIS são superiores aos valores

geralmente utilizados no dimensionamento de pavimentos.

Na Figura 6 pode ser verificada a concordância entre os resultados de tensões e deflexões

ao longo do eixo radial.

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0 20 40

-40

-20

0

Base 15cm - Comparativo El. Linear x Mohr-CoulombDeslocamentos Verticais

0 20 40

-40

-20

0

0 5 10 15-10

-5

0

Base 15cm - Comparativo El. Linear x Mohr-CoulombTensões Radiais

0 5 10 15-10

-5

0

0 10 20

-40

-30

-20

-10

0

Base 15cm - Comparativo El. Linear x Mohr-CoulombTensões Verticais

0 10 20

-40

-30

-20

-10

0

Figura 3: Deslocamentos verticais (cm)

- Plástico vs Elástico linear -

Modelo plástico

Modelo elástico

Figura 4: Tensões radiais (kgf/cm²)

- Plástico vs Elástico linear -

Modelo plástico

Modelo elástico

Figura 5: Tensões verticais (kgf/cm²)

- Plástico vs Elástico linear -

Modelo plástico

Modelo elástico

(cm) (cm)

(cm

)

(cm

) q = 5,6 kgf/cm²

R = 10,8 cm

q = 5,6 kgf/cm²

R = 10,8 cm

-0.1

4

(cm)

(cm

)

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-11

-9

-7

-5

-3

-1

-40 -20 0 20 40

Tensão Radial (kgf/cm²)

Pro

fund

idad

e (c

m)

Rt = 0,3

Elástico linear-0,16

-0,14

-0,12

-0,10

-0,08

-0,06

-0,04

-0,02

0,00

0 100 200

Distância Radial (cm)

Ten

são V

erti

cal

(kg

f/cm

²)

Rt = 0,3

Elástico linear

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0 100 200Distância Radial (cm)

Tens

ão

Cis

alh

ante

(kgf/

cm

²)

Rt = 0,3

Elástico linear

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

0,14

0,16

0,18

0,20

0 100 200

Distância Radial (cm)

Tensã

o P

rincip

al

Menor

(kgf/

cm

²) Rt = 0,3

Elástico linear

-0,16

-0,14

-0,12

-0,10

-0,08

-0,06

-0,04

-0,02

0,00

0 50 100 150 200

Distância Radial (cm)

Defl

exão (

cm

)

Rt = 0,3

Elástico Linear

Figura 6: (a) tensão radial vs profundidade, e a variação com a distância radial da (b) tensão

vertical, (c) tensão cisalhante, (d) tensão principal menor e (e) deflexão.

(a) (b)

(c) (d)

(e)

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A Tabela 4 apresenta um comparativo entre os resultados obtidos usando-se o modelo

elástico linear e o modelo de Mohr-Coulomb. Observa-se que a deflexão máxima na superfície

(D0) é 1% maior no modelo de Mohr-Coulomb; a tensão vertical no topo do subleito ( v) é 3%

menor para o caso plástico; a diferença de tensões no fundo do revestimento ( ) e a deformação

específica de tração na camada inferior do revestimento ( t) são 2% maiores na análise plástica,

assim como a tensão de tração na fibra inferior do revestimento ( t). Desta forma, conclui-se que,

no caso em estudo, a análise plástica através do modelo de Mohr-Coulomb, considerando-se

Rt = 0,3 kgf/cm², produz resultados similares à análise linear elástica.

Tabela 4: Valores de projeto calculados para os dois modelos constitutivos

D0 (cm) v (kgf/cm²) (kgf/cm²) t (%) t (kgf/cm²)

Elástico Linear -0,149 0,151 -29,9 0,0349 28,5

Mohr-Coulomb -0,151 0,146 -30,5 0,0357 29,2

(%) 1% 3% 2% 2% 2%

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da análise realizada no presente estudo, observa-se que os resultados obtidos nas

análises elásticas lineares realizadas pelo FEPAVE2 e PLAXIS são bastante concordantes.

Procedeu-se ao estudo comparando-se o comportamento tensão-deformação do sistema de

camadas considerando-se a elasticidade linear e a elasto-plasticidade de Mohr-Coulomb com

Rt = 0,3 kgf/cm2. Como pôde ser observado também neste caso, os resultados foram

consideravelmente próximos.

Observa-se na Figura 7 que apenas alguns pontos sob o carregamento foram plastificados.

Isto ocorre devido às relativamente baixas tensões de carregamento que, conseqüentemente,

proporcionam uma resposta puramente elástica do material. Conclui-se, portanto, que a utilização

do modelo de Mohr-Coulomb para níveis convencionais de carregamento apresentam resultados

comparáveis aos obtidos com a utilização de modelos elásticos lineares.

Figura 7: Pontos plastificados para Rt = 0,3 kgf/cm².

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Dentro da linha de pesquisa que ora se inicia, e ante aos resultados aqui apresentados,

pretende-se utilizar futuramente modelos constitutivos mais robustos tanto para o material de

revestimento quanto para os materiais das subcamadas.

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(16) Zienkiewicz, O. C. (1977), “The Finite Element Method” 3ª ed., McGraw-Hill Book Company, New York.

Endereço dos autores:

Universidade Federal do Ceará, Centro de Tecnologia – Campus do Pici, S/ Nº

Departamento de Engenharia de Transportes, DET Bloco: 703 CEP: 60.455-970

Fortaleza - Ceará - Brasil e-mail: [email protected], [email protected], [email protected]