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Abram Eksterman
X Congresso Sul Mineiro de Medicina
Psicossomática
Psicossomática: Construção e Preservação da
Pessoa
Centro de Medicina Psicossomática e de Psicologia MédicaHospital Geral da Santa Casa da Misericórdia, RJ
Quem sou eu?
Quando estou doente...
Dr., o Sr. Poderia me ouvir.Preciso lhe contar como foi...
Claro, claro... Conte-me o que a Sra. sentee há quanto tempo...
Dr., o Sr. poderia me ouvir? Preciso lhe contar como foi...
Quando não há encontrosó há solidão...
E o remédio é encontrar aPessoa.
Pessoa
Ser humano, para si próprio, definido em função de sua história
Ser humano, para o ambiente natural, definido em função de sua consciência
Ser humano, para o ambiente social, definido em função de sua identidade
Ser humano, para o ambiente médico, definido em função de sua biologia
Medicina da Pessoa
Danilo Perestrello 1916-1989
Relação transpessoal
“A doença, portanto, não é algo que vem de fora e
se superpõe ao homem, é sim um modo peculiar
de a pessoa se expressar em circunstâncias
adversas.
É, pois, como suas várias outras manifestações
um modo de existir, ou melhor, de coexistir, já
que, propriamente, o homem não existe,
coexiste.
E como o ser humano não é um sistema fechado,
todo o seu ser se comunica com o ambiente, com
o mundo, e mesmo quando aparentemente não
existe comunicação, isto já é uma forma de
comunicação, como o silêncio, às vezes, é mais
eloqüente do que a palavra.”
PESSOA NA ASSISTÊNCIA
Para que serve?
Como o assistente a utiliza?
Abram Ekstercman
CMP-Santa Casa
Para diagnosticar o doente
Para estabelecer a relação com o doente
Modelos de relação médico-paciente
Rembrandt“Uma lição de Anatomia”
Cf Marcelo Blaya
RELAÇÃO HUMANA
Duas abordagens:
Descritivo- Fenomenológica
Psicodinâmica
diacronia- história tipo crônicao que o paciente tem (campo objetivo))
sincronia - história tipo estruturao que o paciente é (camposubjetivo)
Abram Ekstercman
CMP-Santa Casa
HISTÓRIA DA PESSOA
da anamnese pessoal à “história da pessoa”
1974- documento aprovado
usos
desusos
incompreensões
Abram Ekstercman
CMP-Santa Casa
PARA QUE SERVE
Estabelecer e garantir o vínculo terapêutico
Discriminar distúrbios circunstanciais (funcionais de patologiasomática)
Prevenir intercorrências iatropatogênicas inconscientemente induzidas dentro da relação médico-paciente
Singularizar o caso clínico
Reduzir o custo da ação médica
Abram Eksterman
CMP-Santa Casa
HISTÓRIA DA PESSOA
Biografia apreendida- anamnese não dirigida
Circunstâncias do adoecer
Estudo da relação terapêutica
(relação médico paciente)
Abram Eksterman
CMP-Santa Casa
Elementos Técnicos
HISTÓRIA DA PESSOA
ANAMNESE DO SER # (TER)
INSTRUMENTO DE APREENSÃO DA PESSOA
Abram Ekstercman
CMP-Santa Casa
FATOS DOENÇAAcontecimentos
adquiridos oucongênitos
HISTÓRIA PESSOA
Desenham a
Desenha a
DIAGNÓSTICO DA PESSOA
Singulariza o caso
Organiza a relação
Estrutura a terapêutica
Estabelece segurança
Abram Ekstercman
CMP-Santa Casa
Diferenças entre a visão biológica e a psicológica
Abram Ekstercman
CMP-Santa Casa
Biológica Psicológica
VÊ
OUVE
ENTENDE
ATUA
O CORPO O SÍMBOLO
O SINTOMA O TEXTO
O DIAGNÓSTICO A HISTÓRIA
NA CAUSA NA RELAÇÃO
Biológico
PACIENTE
Psicológico
PSICOSSOMÁTICA
O ATO E A RELAÇÃO
visão audição
observação interlocução
modificaçãoda realidade
CONTEÚDOmodificaçãodo sentido
DINÂMICAcausa/conseqüência
significante/significado
OBJETIVO efeito consciência
TEORIA fenomenologia hermenêutica
CIÊNCIA natural cultural
ATO RELAÇÃO
MÉTODO
ACESSO
Abram Eksterman
CMP-Santa Casa