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CARTA 4 novembro 2014 Esta história que todos amamos Na carta passada prometemos que iriamos continuar a adentrar-nos na vida de Marcelino. Hoje veremos como ele abraçou a vida da missão, a ajuda e entrega aos mais pequenos. Espalhou vida e serviu todos os jovens. Marcelino tinha 14 anos e foi visitado por um padre que o convidou a perguntar-se se Deus não o estaria chamando à vocação sacerdotal. Ele ficou cativado com a proposta e decidiu começar esse caminho “porque Deus o quer!”. Como tinha abandonado a escola muito cedo, Marcelino tinha certas limitações a nível intelectual e por isso tentaram dissuadi-lo da ideia de entrar no seminário. Mas ele manteve-se firme e acabou por ir para a o Seminário Menor de Verrières (1805-1813). Foi uma verdadeira aventura pessoal e espiritual, cheia de altos e baixos e onde houve espaço para tudo: desde a Banda Alegre até ao estudo intenso e à ajuda aos companheiros. Mais tarde, no Seminário Maior de Lião,conhece os seus colegas João Maria Vian- ney, futuro cura d’Ãrs, e João Cláudio Colin, que seria o fundador dos Padres Maristas. Junta-se a um grupo de seminaristas que projeta e deseja fundar uma Congregação com padres, religiosas e uma Ordem Terceira, levando ao nome de Maria - a “Sociedade de Maria” - para viver com o estilo da mãe de Jesus e levar a sua Boa Noticia a todo o mundo. Impressionado pelo abandono cultural e espiritual das crianças da campanha, Marcelino sente o click da urgência de poder incluir nes- sa Congregação Irmãos Maristas para a educação cristã da juventude. Dizia então: “Não posso ver uma criança sem sentir o desejo de fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou”. Marcelino foi ordenado a 22 de Julho de 1816 e junto com os seus companheiros consagrou-se a Maria mãe de Jesus, colocando o seu projeto sob a sua proteção no Santuário de N.Sª de Fouviére. Também tu podes concretizar muitos sonhos e pequenas metas que queiras alcançar, basta para isso abraçares a vida que Deus te deu. Um abraço reconfortante. Até à próxima edição, pequenos Champagnats!

Abrindo Portas nº4

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Carta de MarCha Portugal Abrindo Portas

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Page 1: Abrindo Portas nº4

CARTA 4

novembro 2014

Esta história que todos amamos

Na carta passada prometemos que iriamos continuar a adentrar-nos na vida de Marcelino. Hoje veremos como ele abraçou a vida da missão, a ajuda e entrega aos mais pequenos. Espalhou vida e serviu todos os jovens.

Marcelino tinha 14 anos e foi visitado por um padre que o convidou a perguntar-se se Deus não o estaria chamando à vocação sacerdotal. Ele ficou cativado com a proposta e decidiu começar esse caminho “porque Deus o quer!”. Como tinha abandonado a escola muito cedo, Marcelino tinha certas limitações a nível intelectual e por isso tentaram dissuadi-lo da ideia de entrar no seminário. Mas ele manteve-se firme e acabou por ir para a o Seminário Menor de Verrières (1805-1813). Foi uma verdadeira aventura pessoal e espiritual, cheia de altos e baixos e onde houve espaço para tudo: desde a Banda Alegre até ao estudo intenso e à ajuda aos companheiros.Mais tarde, no Seminário Maior de Lião,conhece os seus colegas João Maria Vian-ney, futuro cura d’Ãrs, e João Cláudio Colin, que seria o fundador dos Padres Maristas. Junta-se a um grupo de seminaristas que projeta e deseja fundar uma Congregação com padres, religiosas e uma Ordem Terceira, levando ao nome de Maria - a “Sociedade de Maria” - para viver com o estilo da mãe de Jesus e levar a sua Boa Noticia a todo o mundo. Impressionado pelo abandono cultural e espiritual das crianças da campanha, Marcelino sente o click da urgência de poder incluir nes-sa Congregação Irmãos Maristas para a educação cristã da juventude. Dizia então: “Não posso ver uma criança sem sentir o desejo de fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou”.Marcelino foi ordenado a 22 de Julho de 1816 e junto com os seus companheiros consagrou-se a Maria mãe de Jesus, colocando o seu projeto sob a sua proteção no Santuário de N.Sª de Fouviére.

Também tu podes concretizar muitos sonhos e pequenas metas que queiras alcançar, basta para isso abraçares a vida que Deus te deu. Um abraço reconfortante. Até à próxima edição, pequenos Champagnats!

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“Conta sempre comigo”Como é bom sentires que está alguém ao teu lado, que te acompanha e cuida de ti, como por exemplo - a tua mãe. O seu amor incondicional levou-a a suportar com um sorriso as dificuldades da gravidez e as dores do parto, e à medida que cresces-te ocupou-se de ti sem poupar esforços, pondo a tua felicidade em primeiro lugar.O seu amor altruísta ajudou-te a crescer. Agora é a tua vez! É a tua oportunidade de cultivares esse amor, que quer que todos em teu redor sejam felizes e poupados do seu sofrimento. Talvez já tenhas problemas suficientes e seja pedir demais pedir para assumires o fardo alheio. Por outro lado, talvez possas achar que o bem do teu próximo não é essencial - pelo menos não mais que o teu. Mas já paraste para pensar que aliviar o sofrimento de quem está ao teu lado ajuda a tratar a tua própria dor? Decerto que te lembras de algum momento em que te sentiste feliz por estenderes a mão a alguém. Reflete um pouco. Então porque não fazes mais vezes? Saímos todos a ganhar! Em primeiro lugar, deves lembrar-te: todos temem o sofrimento e querem, de mil e uma formas diferentes, ser felizes.

Traz de volta à tua mente aquela pessoa que te é querida, o amigo fiel que está sempre ao teu lado ou um animal que sempre te faz sorrir. Desejas do fundo do teu

coração que ela encontre a felicidade e que tenha tudo para poder viver em paz e segurança. Alarga progressivamente para aqueles que te são próximos, aos famili-

ares e amigos com quem convives no dia a dia, aos desconhecidos por quem pas-sas na rua... Até aqueles que teimam em testar cada gota da tua paciência. Aban-

dona o ódio e a indiferença e troca por preocupação e desejo pela felicidade alheia.É hora de contar contigo!

Palavras para quê?Sejam quais forem as portas que tenhamos que abrir, algo que é sempre importante sabermos é que estamos rodeados de pessoas que nos amam e não temos que o fazer sozinhos. Em muitos momentos da nossa vida somos levados em braços e sempre nos podemos apoiar naqueles que são o nosso sustento. Sorri! Deixa-te ajudar! Celebra a amizade!

Fecha a porta

Estás curioso para conhecer o hino deste ano? Pois é, a espera acabou. Na próxima página tens a letra para leres e saboreares e, depois da leitura, clica no título para ouvir o áudio na página do SoundCloud da Marcha Vouzela. Se quiseres podes até fazer download. Ficamos à espera da tua reação ao hino e ao tema da carta no grupo de Facebook “Marcha Vouzela” ou através do e-mail da Maria Boa Mãe ([email protected]). Continuamos juntos a abrir portas à vida. Até já!

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Hino 2014/2015Abrindo PortasTenho o meu tesouro fechado a sete chaves,Que passa muita gente e aqui tu nunca sabes

Quem poderá... entrar.

Espreito à janela e vejo Primavera,Já nela eu estaria, mas continuo à espera

Com medo de... sair.

Só que já mata o ar aqui,Sem novos caminhos por descobrir

e sem sentir na pele o...

Sol! E soltos os sonhos

de tantos ferrolhos e proibições,deixamos o mundo de pernas pro are muitas certezas em maus lençóis!

E o Sol dará nova vida e virão novos dias e novas canções,

se abrires a porta ao importante que é...

Atrás de cada muro, uma oportunidade,e por trás de cada mundo,

alguém que de verdadeousou, tentou...sair.

Vamos abrindo portas, vamos fechando feridas,

Porque onde o amor importa há sempre outras saídas

E sede de... entrar.

Inventamos o amanhãCom o Mestre que é chave mestra

E aqui, desenhamos outro...

E se lá fora é muro...E se cá dentro é escuro...

E seca se calhar a vida por se abrir...E se entra o vento e dança...

E foge a segurança...e avança o medo

e a vida obriga-te a sentir

Sou Eu quem bate à porta, portanto e tanta vida

que entre tantas trancas tenta atravessarAbre-te à brisa do meu sopro

e sente os sonhos a voare varre o pó do teu olhar

Lá fora é sol, lá fora é mar,e amar o solo onde tu estásé estar disposto a aprenderé estar exposto, é renascer

E cá dentrohá fogo no teu centro e luz,

e água fresca pra vivere Eu, sempre brisa e sempre...

Sol!