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Aceitação pela fé

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“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.” - Paulo.

(Romanos, 10:11.)

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A Igreja de Roma

• É a primeira carta de Paulo à uma Igreja que não fundou. Pergunta-se, então, quem anunciou o Evangelho na capital do império? Nessa época, Roma possuía aproximadamente um milhão de habitantes, formado por grupos étnicos diferentes vindos de toda a parte do império.

• Entre eles estava uma grande colônia judaica. O primeiro testemunho de judeus em Roma vem de 139 A.C. Na época do Novo Testamento eram aproximadamente 50 mil judeus; habitavam a região de Trastévere e possuíam mais de 10 sinagogas.

• Os judeus sofreram medidas restritivas por parte dos romanos e sua religião era chamada “superstitio bárbara” (uma superstição bárbara).

• É no interior dessa comunidade judaica que vamos encontrar a origem da Igreja de Roma. Provavelmente os primeiros a levar a Boa-Nova até Roma foram os peregrinos judeus, prosélitos que presenciaram o acontecimento de Pentecostes em Jerusalém no ano 30 d.C. e se converteram com o sermão de Pedro (At 2,14.41).

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Objetivo da Carta aos Romanos

Para alguns essa chave interpretativa deve ser buscada na comunidade cristã de Roma enos seus problemas eclesiais. Paulo teria escrito a carta com o objetivo de reconciliar e pacificar a Igreja Romana dividida entre

gentios-cristãos e judeus-cristãos.

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• A situação histórica interpretativa não estaria na Igreja Romana, mas em Paulo e nasituação em que se encontrava. Isto é, ele já tinha evangelizado todo o Oriente e projetavaevangelizar a Espanha. Por isso escreve aos romanos: a carta seria uma espécie de bilhete de visita que ilustraria sua mensagem evangélica. Muitos autores acham que Roma não era apenas uma parada na viagem à Espanha, mas um lugar importante para a pregação do Evangelho.

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• O problema estaria entre Paulo e Jerusalém. O Apóstolo estava preocupado com umpossível confronto com os chefes da Igreja de Jerusalém onde deveria defender o Evangelho anunciado nas Igrejas gentio-cristãs. Em particular, a carta aos Romanos estaria unida à crise da Galácia e seus reflexos no judeu-cristianismo na Palestina. Paulo, portanto, exporia aos romanos o evangelho que pensava defender em Jerusalém. É muito difícil optar por uma das alternativas somente. O certo é que a Carta aos Romanos não poder ser entendida como um escrito dogmático a histórico.

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• Contrariamente a quanto se afirmou por muito tempo, não é um tratado teológico, mas é sim um texto pastoral, como todas as Cartas de Paulo.

• Nasceu por sua paixão pela evangelização entre os pagãos. Paulo afirma ser “ministro de Jesus Cristo” (15,16). Além disso é a Carta de Paulo que mais cita nomes de pessoas (11 mulheres e 18 homens). Portanto, Paulo devia não somente saber o nome das pessoas, mas suas alegrias e suas tristezas; suas riquezas e seus problemas.

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• Paulo torna claro um fato nesta passagem. O zelo religioso não basta. Os judeus pensavam que podiam fazer-se justos para com Deus pela obediência meticulosa às leis e observância dos costumes. [...]

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• Mas Paulo informa a seus patrícios da verdade que lhe foi revelada no caminho de Damasco: Não é pelo esforço de guardar as leis de Deus que se pode chegar até onde Ele está (versos 4-7).

• Simplesmente seja receptivo a Deus quando Ele vem a você. Você crê (com o coração, não apenas com a cabeça) que Jesus é Senhor e confessa (com a boca) que Ele é seu Salvador; salvou você dos seus pecados. E então - judeu ou gentio - Deus aceitou você [versos 6-8]. (Fritz Ridenour)

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• "A fé é o meio de salvação porque constitui a resposta à abundante graça de Deus. "Porque o homem crê com o coração e assim é justificado." Rom. 10:10, RSV. O texto grego diz literalmente: "Porque ele crê em seu coração para justiça." A fé em Cristo resulta em justiça de coração. Como Paulo acaba de afirmar, a fé em Cristo resulta no ato de a lei ser escrita no coração. Justiça de coração é perfeita conformidade com a vontade de Deus da maneira expressa em Sua lei. Justificação (salvação) é dádiva da justiça de Cristo ao coração daquele que crê. (Herbert Kiesler)

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• Muitas pessoas zelosas ainda andam conforme doutrinas humanas. Da mesma maneira que os judeus precisavam abrir os seus corações para examinar as suas crenças, todos nós devemos ser abertos para aprender melhor e mudar as nossas convicções para fazer a vontade de Deus. Corações orgulhosos e mentes fechadas impedem a salvação de muitos.

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A salvação não depende da obediência perfeita à lei, e sim da fé em Cristo (9-11). 

• A ênfase neste contexto está na fé em Cristo, em contraste com a confiança na lei.

• Se o Criador de todos oferece um único meio de salvação igualmente a todos, podemos imaginar que todos seriam salvos? Não. Porque nem todos reagem ao evangelho do mesmo modo.

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“Fé inabalável só o é a que pode en-carar frente a frente a razão, em  to-das  as  épocas da Humanidade.”

• A Fé raciocinada deixa de possuir conotação de algo obtido por uma graça, por um mistério que não pode ser explicado.

• Ela, portanto, difere de tudo o que caracteriza a Fé religiosa, porque baseia-se na busca do entendimento e do discernimento.

• A Fé religiosa firma-se nos dogmas que definem as religiões.

• A Fé Espírita usa a razão e, por isto, pode criticar e examinar o objeto da Fé

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• “Proscrevendo a fé cega (o Espiritismo), quer ser compreendido. Para ele, absolutamente

não há mistérios, mas uma fé racional, que se baseia em fatos e que deseja a luz. Não repudia nenhuma descoberta da Ciência, dado que a Ciência é a coletânea das leis da Natureza e que, sendo de Deus essas leis, repudiar a Ciência fora repudiar a obra de Deus.”

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PRINCÍPIOS NORTEADORES DA PEDAGOGIA DE JESUS - Educar com Jesus -

• a pessoa humana: mais alto investimento –acredita no ser humano;

• meta: crescimento pessoal;

• valorização do contato pessoal;

• o homem contextualizado: linguagem/cultura;

• visão integral do homem;

• relação teoria-prática: pensamento e ação;

• sentido iminente e transcendente da experiência humana;

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Conclusão

• Cada espírito um universo, uma necessidade

• Cada reencarnação uma chance de evolução

• Tempo para pensar no ser espiritual que somos

• Quebrar a barreira da dor e valorizar a vida

• Abrir a porta da oportunidade

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Toda

aprendizagem

conduz o homem

à harmonia

consigo próprio,

com o próximo e

com Deus.

“Quem pratica a verdade

aproxima-se da Luz.”

(Jo. 3:21)

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“Que a luz racional de Kardec, somada à luz do amor de Jesus, sejam as forças fundamentais de nossos trabalhos espíritas-cristãos.”

(Livro Aprendendo, Amando e Servindo

Walter Barcelos)