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Relatório de Sustentabilidade 2014

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Relatório deSustentabilidade

2014

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04 ApresentAção

06 MensAgeM dA presidênciA

08 destAques do Ano

10 o HospitAl sírio-libAnês 12 NoSSoS valoReS 13 GoveRNaNça e eStRatéGia 16 GeStão da qualidade 19 GoveRNaNça clíNica21 eStRutuRa de cuidado

com a Saúde

25 coMproMisso coM A sociedAde 25 eNSiNo e peSquiSa33 pRojetoS de apoio ao SuS 36 valoR paRa a comuNidade

38 relAcionAMento coM os públicos

43 GeStão de peSSoaS 50 FoRNecedoReS

52 gestão AMbientAl

57 nossAs finAnçAs

61 sobre o relAtório 62 SumáRio GRi 70 eStRutuRa oRGaNizacioNal73 aGRadecimeNtoS 74 Ficha técNica

Sumário

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4apReSeNtação

este é o sexto Relatório de Sus-tentabilidade da Sociedade Be-neficente de Senhoras hospital Sírio-libanês, que apresenta seu desempenho em 2014. o conteúdo foi elaborado para comunicar aos principais públicos e à sociedade a sua estratégia, os pilares de atua-ção (assistência à saúde, ensino e pesquisa e responsabilidade social) e os temas prioritários, norteado-res das atividades desenvolvidas ao longo do ano. Buscando sem-pre a transparência, a instituição demonstra também os principais resultados alcançados e os indica-dores desse desempenho.

com base em sua origem e na expe-riência acumulada ao longo de déca-das, o hospital Sírio-libanês dispõe de um sólido conhecimento em saú-de. Sua atuação possibilita a oferta de um serviço altamente qualificado, baseado no respeito e na atenção ao paciente e na adoção de padrões in-ternacionais de qualidade e seguran-ça. da mesma forma, investe em tec-nologias de ponta e integra ensino, pesquisa e responsabilidade social. os projetos de apoio ao desenvol-vimento do Sistema único de Saúde (SuS) e as ações voltadas à comuni-dade de seu entorno permitem con-tribuir para a saúde e o bem-estar de milhões de brasileiros.

para relatar o que é mais relevan-te em sua atuação, em 2014 a ins-tituição revisou os públicos de seu relacionamento, mapeando novos stakeholders e priorizando alguns deles para serem consultados no processo de materialidade. a base de temas materiais foi revisitada a partir do cruzamento entre os resul-tados da dinâmica de impactos rea-lizada com a direção do hospital e a análise de estudos setoriais e de do-cumentos internos da organização.

a priorização de temas ocorreu a partir dos resultados de um painel realizado em 2014, que contou com a participação de membros da co-munidade do entorno e fornecedo-res, das respostas ao questionário online enviado para gestores, cor-po clínico, colaboradores, terceiros e pacientes e de entrevistas com especialistas. o resultado da re-visão da materialidade em 2014 é apresentado a seguir. G4-18, G4-24, G4-25, G4-26, G4-27

ApreSentAçãoO relatório traz o desempenho do Hospital Sírio-Libanês e os resultados em 2014, destacando a estratégia, os pilares de atuação e os temas prioritários

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 5

o Relatório de Sustentabilidade 2014 da Sociedade Beneficente de Senhoras hospital Sírio-libanês segue as diretrizes da Global Reporting initiative (GRi), versão G4, metodologia de relatos de sustentabilidade reconhecida internacionalmente. mais detalhes sobre a abordagem nesta publicação podem ser obtidos no capítulo Sobre o relatório.

temas materiais, impactos e indicadores G4-19, G4-20, G4-21

tema material públicos impactados (d e f)* Aspecto e indicador leia no

relatório

Foco nos pacientes

Segurança e qualidade dos serviços prestados

colaboradores, médicos, pacientes (d) e doadores/investidores (F)

Saúde e segurança do paciente: G4-PR1, G4-PR2

18, 19, 20

Rotulagem de produtos e serviços: GR-PR5 41, 42

transparência no processo de cuidar – empoderamento do paciente

colaboradores, médicos, pacientes (d) e doadores/investidores (F)

Saúde e segurança do paciente: G4-PR1 18, 19, 20

Rotulagem de produtos e serviços: GR-PR5 41, 42

Foco ambiental

manutenção e ampliação das instalações sustentáveis

associados (d), doadores/investidores e fornecedores (F)

energia: G4-EN3, G4-EN4, G4-EN5, G4-EN6 56

água: G4-EN8, G4-EN9, G4-EN10 53, 55

emissões: G4-EN15, G4-EN16, G4-EN18 56

efluentes e resíduos: G4-EN22 53

Gestão de resíduos hospitalares

associados (d), doadores/investidores e fornecedores (F)

efluentes e resíduos: G4-EN23, G4-EN25 53

uso responsável da água, eficiência energética e geração de energia limpa

associados (d), doadores/investidores e fornecedores (F)

energia: G4-EN3, G4-EN4, G4-EN5, G4-EN6 56

água: G4-EN8, G4-EN9, G4-EN10 53, 55

emissões: G4-EN15, G4-EN16, G4-EN18 56

Foco nos colaboradores e corpo clínico

Retenção de colaboradores, redução da rotatividade, clima e plano de carreira

colaboradores, médicos e pacientes (d)

emprego: G4-LA1, G4-LA2, G4-LA3 44, 45, 46

Saúde e segurança dos colaboradores

colaboradores, médicos e pacientes (d)

Saúde e segurança no trabalho: G4-LA5, G4-LA6, G4-LA7

48, 49, 64

desenvolvimento profissional de médicos e colaboradores

colaboradores, médicos e pacientes (d)

treinamento e educação: G4-LA9, G4-LA10, G4-LA11

47

Foco na governança

transparência na prestação de contas e combate à corrupção

associados (d), doadores/investidores, fornecedores e governo (F)

desempenho econômico: G4-EC4 34

Saúde financeira do negóciodoadores/investidores, fornecedores e governo (F)

desempenho econômico: G4-EC1 58

combate a todas as formas de discriminação**

colaboradores (d), comunidade do entorno e sociedade (F)

direitos humanos: G4-HR2, G4-HR3 17, 40

Foco na sociedade

projetos e iniciativas próprias para assistência às comunidades do entorno

comunidade do entorno e sociedade (F)

direitos humanos: G4-SO1, G4-SO2 36, 65

atuação na formação de profissionais da saúde, pesquisas e parceria para a melhoria do SuS

comunidade do entorno e sociedade (F)

impactos econômicos indiretos: G4-EC7, G4-EC8

25, 31, 34, 36

*d = dentro da organização. F = fora da organização.

**o tema foi considerado transversal, em termos de impacto e necessidade de gestão, pela empresa, portanto, inserido junto com os demais temas com foco em governança.

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6meNSaGem da pReSidêNcia

menSAgem dA preSidênciA G4-1

é com grande satisfação que apre-sentamos os resultados e o desem-penho da Sociedade Beneficente de Senhoras hospital Sírio-libanês em 2014. podemos afirmar que se-guimos no caminho desejado para integrar e fortalecer cada vez mais os eixos que são a essência de nos-so trabalho.

o direcionamento atual aponta para a expansão da estrutura física e a maior qualidade e segurança no cuidado com o paciente, o desen-volvimento de novos e mais rele-vantes projetos de ensino e pesqui-sa e a abrangência dos programas que conduzimos para apoiar o de-senvolvimento do Sistema único de Saúde (SuS).

em 2014, concluímos o importante ciclo iniciado em 2010, que resul-tou no investimento total de R$ 393 milhões (provenientes de renúncia fiscal) em projetos filantrópicos. Somente neste último ano, capaci-tamos mais de 24 mil profissionais – como médicos, enfermeiros e ges-tores de hospitais – que atuam em unidades públicas espalhadas por 70 regiões de saúde do Brasil. assim, levamos nosso conhecimento a ou-tros estados e estimulamos que os alunos ajam como multiplicadores, disseminando a seus pares melhores processos e práticas assistenciais.

para atender cada vez mais e me-lhor os pacientes, abrimos 71 leitos em 2014. em 2015, o plano continu-ará, e nossa meta é alcançar, já no ano seguinte, o dobro da capacida-de de atendimento instalada, em comparação à de 2013.

além disso, celebramos a recertifi-cação pela joint commission inter-national (jci), referência mundial em qualidade de serviços de saúde, fato que demonstra nosso compro-metimento com as melhores prá-ticas. estamos nos preparando de maneira intensa para conquistar, também em 2015, outras certifica-ções: iSo 14001 (gestão ambiental), ohSaS 18001 (gestão de saúde e segurança do trabalhador) e acredi-tação canadense (canadian council on health Services accreditation).

mais do que reconhecimento, essa é uma busca por qualidade que nos coloca em um movimento contínuo rumo a melhorias. temos sido pre-miados pelos esforços integrados de nossos profissionais. em 2014, por exemplo, o hospital recebeu do heal-thcare information and management Systems Society (himSS) o destaque por ser a primeira instituição brasilei-ra designada como estágio 6 (avan-çado) no modelo de adoção de pron-tuário eletrônico electronic medical Record adoption model (emram).

em 2014, coNcluímoS o ciclo iNiciado em 2010, queReSultou No iNveStimeNto total de R$ 393 milhõeS (ReNúNcia FiScal) em pRojetoS FilaNtRópicoS

Ano de expansão, foco no cuidado, novos projetos de ensino e pesquisa e programas de apoio ao SUS

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 7

Nosso investimento em inovação trouxe também novidades para a farmácia, que implantou um sis-tema de tecnologia robótica para simplificar e agilizar processos e ajudar a evitar a ocorrência de er-ros. trata-se do primeiro hospital da américa latina que utiliza esse sistema. o ano trouxe ainda outras realizações importantes, como a abertura da segunda unidade de oncologia em Brasília, no lago Sul. cada vez mais, nós nos consolida-mos como referência nessa espe-cialidade na Região centro-oeste.

em São paulo, expandimos o uso do prontuário eletrônico do pa-ciente (pep) e criamos o registro do desfecho clínico para conhecer melhor a saúde do paciente depois da alta hospitalar. implantamos também uma equipe de médicos hospitalistas para atender a ur-gências e emergências de pacien-tes internos e externos e lançamos novos serviços multiprofissionais especializados, como o centro de incontinência urinária, o centro in-tegrado da Saúde óssea e o Núcleo do quadril.

Sabemos que a excelência que bus-camos depende muito do compro-misso dos nossos profissionais. Re-alizamos, em 2014, a terceira edição da pesquisa de engajamento, com

3.775 participantes (73% do quadro total de colaboradores), alcançan-do um índice de engajamento de 70%. para melhorar ainda mais esse resultado, seguimos investindo em programas de reconhecimento e va-lorização dos talentos internos. da mesma forma, ampliamos os benefí-cios voltados à saúde e à qualidade de vida, como o programa cuidando de quem cuida. outras melhorias foram implementadas na creche, que expandiu sua capacidade, nos vestiários, agora mais confortáveis, e no novo espaço dedicado ao bem--estar do colaborador. a atenção a nossas equipes, com esforços para a construção de um ambiente de tra-balho melhor e mais saudável, refle-te diretamente no cuidado prestado ao paciente.

em 2014, estreitamos o relacio-namento com nossos principais públicos do dia a dia, com a refor-mulação do site e do canal de tv corporativa. além disso, estreamos em quatro das principais redes so-ciais: Facebook, Google+, linkedin e Youtube.

personagem central da assistên-cia, o paciente é foco de um movi-mento internacional voltado ao seu empoderamento e teve estimulado, no Sírio-libanês, seu envolvimento com a equipe assistencial. o obje-

tivo é torná-lo sujeito de seu pro-cesso de atenção. tal movimento representa uma mudança cultural benéfica para o indivíduo e para a instituição que o acolhe.

a busca por resultados em 2014 fortaleceu o compromisso de pre-servar o meio ambiente e controlar os impactos de nossas atividades, especialmente no que diz respeito ao uso mais eficiente dos recursos hídricos. Nosso conceito de cuidar é amplo e envolve tanto o paciente como a sociedade e o planeta em que vivemos.

trabalhar para melhorar nosso pa-drão de assistência em prol do pa-ciente e da sociedade é parte de nossa visão desde 1921, quando a instituição foi fundada. certamen-te, é também a motivação para se-guirmos em frente e celebrar nossa participação na construção de uma sociedade mais justa.

Boa leitura!

Vivian Abdalla Hannud presidente da Sociedade Beneficente de Senhoras

gonzalo Vecina neto Superintendente corporativo

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8deStaqueS do aNo

deStAqueS do AnoA revista Época Negócios elegeu a marca Hospital Sírio-Libanês como a de maior prestígio na área da saúde. a instituição ficou ainda em décimo lugar no ranking de propósito (clareza na razão de existir) e na 29ª posição no ranking geral de reputação de marcas corporativas, em um total de 265 organizações participantes.

o prêmio As Melhores empresas para o consumidor, da revista Época e do site Reclame aqui, elegeu o hospital Sírio-libanês como o melhor na categoria hospitais e clínicas de Saúde. a iniciativa avaliou as empresas de melhor relacionamento com os seus consumidores por meio de um índice de solução de problemas.

o Serviço de endoscopia conquistou a certificação de centro de ensino e treinamento (cet) pela Sociedade Brasileira de endoscopia digestiva (Sobed). a iniciativa reconhece os serviços hospitalares que desenvolvem, além da assistência, programas pedagógicos voltados ao aprimoramento dos médicos dessa especialidade.

o trabalho Screening indicators at emergency in a private hospital in Sao Paulo foi premiado como o melhor paper brasileiro no congresso da international society for quality in Healthcare (iSqua), realizado no Rio de janeiro. o estudo traz indicadores da triagem de enfermagem no pronto atendimento de 2010 a 2013 e como esses dados refletem a assistência prestada.

o hospital fez parte do prêmio exame de sustentabilidade, na categoria Serviços de Saúde.

A Joint commission international (Jci) recertificou o hospital com o mais importante selo de qualidade para serviços de saúde no mundo, indicando a adoção das melhores práticas no cuidado com o paciente.

o hospital foi reconhecido durante a latin america conference & exhibition 2014, organizada pela healthcare information and management Systems Society (himSS), como a primeira instituição do brasil designada como estágio 6 no modelo de adoção de prontuário eletrônico electronic medical Record adoption model (emram). a himSS, organização global sem fins lucrativos, é dedicada à melhoria da saúde com uso de tecnologia e sistemas de informação.

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inauguração de 71 leitos na nova torre (bloco d), em construção na Bela vista. os quartos são mais modernos e dispõem de avançadas tecnologias da saúde para garantir maior conforto e comodidade aos pacientes e acompanhantes. as novas torres seguem as premissas da certificação sustentável leed Gold, emitida pelo u.S. Green Building council (uSGBc).

lançamento do núcleo de Medicina do exercício e do esporte, para atendimento especializado de atletas e pacientes de todas as idades, incluindo crianças e idosos.

inauguração da unidade de cardiologia do exercício, para pacientes com problemas cardiovasculares e avaliação cardiovascular em atletas profissionais e praticantes de esportes.

inauguração do centro de incontinência urinária, voltado ao diagnóstico e tratamento desse distúrbio em adultos e crianças.

lançamento do novo portal de saúde (www.hsl.org.br), adaptado para leitura em dispositivos móveis.

inauguração do núcleo do quadril, que realiza tratamentos clínicos ou cirúrgicos, como a colocação de prótese total.

Ampliação da atuação da unidade Jardins, que passou a contar com o serviço de aconselhamento genético e com o centro integrado da Saúde óssea.

transferência do centro de Acompanhamento da saúde e check-up para a unidade itaim.

Abertura da unidade brasília – lago sul, a segunda especializada em oncologia que a instituição mantém na capital federal.

criação do aplicativo portal do paciente, para tablets e celulares, que permite ao paciente acompanhar seus registros de saúde na instituição.

o hospital foi escolhido pela Siemens para abrigar o primeiro centro internacional de referência em imagem cardiovascular da empresa alemã na américa.

lançamento de canais no Facebook, linkedin, Google+ e Youtube, para divulgação de informações sobre saúde e qualidade de vida. as páginas mostram também atividades desenvolvidas pela instituição e permitem maior interação com o público externo.

o hospital realizou sua primeira videocirurgia em 3d. o procedimento foi realizado pelo prof. dr. Raul cutait, com tecnologia que permite uma visualização em três dimensões, favorecendo uma melhor identificação das estruturas durante a operação.

o centro de diagnósticos do complexo hospitalar da Bela vista recebeu o sistema de endomicroscopia confocal cellvizio, de tecnologia francesa, para realização de biópsia óptica por endoscopia, colonoscopia, ecoendoscopia e broncoscopia. o equipamento é o primeiro disponível no grupo de hospitais de excelência do ministério da Saúde no Brasil.

o serviço de Voluntários estendeu sua atuação para a área de oncologia na unidade itaim e na unidade Brasília – asa Sul. o voluntário acolhe o paciente e seus acompanhantes e oferece apoio e orientação durante a estada deles na instituição.

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10O HOspital síriO-libanês

o HoSpitAL Sírio-LibAnêSInstituição sem fins lucrativos e referência internacional em saúde, atua com foco em assistência, ensino e pesquisa e responsabilidade social

Referência internacional em saú-de, o hospital Sírio-libanês tem uma longa trajetória de assistên-cia prestada ao paciente e atua-ção em projetos voltados à socie-dade brasileira. Sua mantenedora, a Sociedade Beneficente de Se-nhoras, é uma instituição brasilei-ra sem fins lucrativos criada em 1921. composta de um grupo de mulheres das comunidades síria e libanesa, lideradas por adma jafet, a Sociedade construiu um hospital destinado ao atendimen-to de todas as classes sociais. o sonho foi concretizado em 1965, com a inauguração do primeiro prédio e seus 35 leitos.

desde a inauguração, o crescimen-to é uma constante na história do hospital Sírio-libanês. a maior e mais recente expansão – a constru-ção de duas novas torres no bair-ro da Bela vista (São paulo) – será finalizada em 2016, duplicando a capacidade de atendimento em re-lação aos números de 2013.

os pilares que sustentam a atuação da organização são a assistência, o ensino e pesquisa e a responsabili-

dade social. No cerne da atividade assistencial está o cuidado focado no paciente. equipes multidiscipli-nares trabalham de forma integra-da, garantindo um atendimento mais completo e efetivo.

por meio do instituto Sírio-liba-nês de ensino e pesquisa (iep), o hospital possibilita a aplicação prática do conhecimento gerado e compartilhado. e, mais do que isso, contribui diretamente para a melhoria da saúde dentro e fora de suas unidades.

para manter o propósito que está na gênese de sua existência – a responsabilidade social –, executa projetos voltados à sociedade, em parceria com o Sistema único de Saúde (SuS), e para a comunidade do entorno.

o calor humano, a excelência, o pioneirismo, o conhecimento e a filantropia são os valores que sem-pre nortearam o hospital Sírio--libanês no cumprimento de sua missão. o propósito Conhecer para Cuidar resume esses conceitos. G4-3, G4-4, G4-9, G4-13

o HospitAl eM 2014

maiS de

60eSpecialidadeS ateNdidaS

439 leitoS opeRacioNaiS (71 aBeRtoS em 2014)

r$ 130 mi aplicadoS em pRojetoS de ReSpoNSaBilidade Social

250 voluNtáRioS Na Bela viSta

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tro gerador e disseminador do co-nhecimento em saúde.

para isso, realiza programas de resi-dência, pós-graduações lato e stric-to sensu, cursos, congressos e ou-tros eventos e projetos de pesquisa.

responsAbilidAde sociAla responsabilidade social englo-ba atividades desenvolvidas pelo hospital em prol da sociedade brasileira e da melhoria da assis-tência à saúde na rede pública. esse compromisso segue a razão de ser da instituição.

o hospital é parceiro do Sistema único de Saúde (SuS) e desen-volve, em âmbito nacional, proje-tos que visam principalmente ca-pacitar os profissionais da saúde e aperfeiçoar os mecanismos de gestão das unidades.

uma das ações para isso foi a criação, em 2008, do instituto Sírio-libanês de Responsabilidade Social, uma en-tidade independente que conta com sua própria governança.

AssistênciAprincipal foco da atuação do hos-pital Sírio-libanês, a assistência aos pacientes é prestada por pro-fissionais de diferentes disciplinas do conhecimento. a instituição oferece desde programas de me-dicina preventiva até tratamentos de alta complexidade e conta ain-da com atendimento médico de urgência e emergência, centro de diagnósticos, serviço de reabilita-ção e consultas ambulatoriais, en-tre outros serviços.

para ampliar sua capacidade, a instituição está construindo duas novas torres, previstas para esta-rem em funcionamento integral em 2016. em 2014, foram abertos 71 leitos, previstos na primeira fase do programa de expansão.

ensino e pesquisAcom o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade assistencial, garantir a incorporação de novas tecnologias e promover o acesso à medicina de ponta para um nú-mero cada vez maior de pessoas, o instituto Sírio-libanês de ensino e pesquisa (iep) atua como um cen-

certificAçõesdesde 2007, o hospital mantém a certificação pela Joint Commission International (JCI), a principal, em âmbito mundial, para serviços de saúde. essa conquista atesta que a instituição segue as melhores práticas de qualidade da assistência e segurança do paciente. além disso, reforça o compromisso com a melhoria contínua de seus processos.

em 2013, teve início a preparação para as certificações iSo 14001, de gestão ambiental, ohSaS 18001, de gestão de segurança do trabalho e saúde ocupacional. já em 2014, foram recebidas as visitas da commission on accreditation of Rehabilitation Facilities (caRF) e, no mesmo ano, obteve-se a certificação específica para a área de reabilitação. em 2014, iniciou-se também o processo para a acreditação canadense, do canadian council on health Services accreditation, que avalia e certifica instituições de saúde em todo o mundo.

Assistência

responsabilidade social

ensino e pesquisa

cuidAr

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12O HOspital síriO-libanês

Missão A Sociedade beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês é uma instituição filantrópica brasileira que desenvolve ações integradas de assistência social, saúde, ensino e pesquisa.

VisãoSer reconhecida internacionalmente pela excelência, pela liderança e pelo pioneirismo em assistência à saúde e na geração de conhecimento, com responsabilidade social, ambiental e autossustentabilidade, atraindo e retendo talentos. Valores• Calor humano• Excelência• Pioneirismo• Conhecimento• Filantropia

a atuação do hospital Sírio-liba-nês é baseada em práticas de cida-dania, justiça social e solidariedade e norteada por princípios determi-nados em sua fundação: humanis-mo, pioneirismo e excelência.

para que essa essência se mantenha, os fundamentos são repassados a toda a equipe, que tem pleno acesso ao Código de Ética da organização, no qual estão expressos os códigos de conduta e de ética profissional. es-tes incluem itens como: transparên-cia, honestidade, dignidade da pes-soa humana, respeito ao semelhante, lealdade e comprometimento.

para garantir a perenidade da insti-tuição e a excelência, o hospital exige de seus colaboradores um compor-tamento íntegro em relação a cole-gas, fornecedores, pacientes e fami-liares e todos os demais públicos.

Sobre a ética médica, o hospital se-gue o manual do conselho Federal de medicina (cFm), que, entre ou-tros assuntos, aborda a relação com pacientes e familiares, o sigilo pro-fissional, as responsabilidades e os direitos da classe. G4-15, G4-56, G4-57

1921-2014 humaNiSmo, pioNeiRiSmo e excelêNcia: pRiNcípioS da iNStituição deSde Sua oRiGem.

noSSoS vALoreS

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 13

o hospital Sírio-libanês possui uma estrutura de governança responsável por definir estratégias, garantir a to-mada responsável de decisões e su-pervisionar o relacionamento entre a direção e os públicos estratégicos.

para garantir que o diálogo, a trans-parência e as práticas de gestão sejam claras e alinhadas a todos aqueles que estão diretamente liga-dos à instituição, a governança atua de modo a garantir que as decisões estejam de acordo com a missão, a visão e os valores da organização. a instituição conta com um quadro social constituído por pessoas físi-cas ou jurídicas. G4-7

diretoriAs, conselHos e coMissõesSão órgãos diretivos: conselho deliberativo, diretoria de Senho-ras, conselho de administração e conselho Fiscal. por meio deles, a governança corporativa busca ga-rantir qualidade, segurança e efici-ência dos processos assistenciais e administrativos. os órgãos dire-tivos contam com integrantes que exercem suas funções de forma não remunerada.

o órgão mais importante é o con-selho deliberativo, composto ape-nas de mulheres. o conselho esco-lhe 16 de suas representantes para a constituição da diretoria de Se-nhoras, órgão diretivo responsável por indicar a formação do conse-lho de administração. este, com 12 membros, é o órgão executivo má-ximo da governança, e seus com-ponentes são: quatro integrantes da diretoria de Senhoras, quatro empresários com experiência em gestão administrativa e/ou hospi-talar e quatro médicos do corpo

3.000colaBoRadoReS paRticipaRam do tReiNameNto SoBRe deSaFioS Na iNStituição e como coNtRiBuiR paRa Sua SupeRação

governAnçA e eStrAtégiAclínico do hospital, criando o equi-líbrio necessário para a tomada de decisões.

é o conselho de administração que indica os nomes dos superinten-dentes corporativo e de estratégia corporativa, que, juntamente com os demais superintendentes, com-põem a estrutura gerencial, a cha-mada alta administração.

estrAtégiAo processo de gestão estratégica – chamado internamente de inte-gra – reúne as diretrizes e os pro-jetos que orientam a organização para o futuro planejado. em 2014, foram implementadas duas ações de fundamental importância para o alinhamento institucional, gerando evolução dos resultados, aprimo-ramento dos elementos da gestão estratégica e valorização dos cola-boradores e das equipes.

a primeira ação foi um treinamen-to que contou com a participação de cerca de 3 mil colaboradores. utilizando uma dinâmica criativa, a atividade permitiu às pessoas re-fletir sobre qual o maior desafio da instituição e como elas contribuem, no seu dia a dia, para responder a esse desafio e alcançar os objetivos estratégicos.

já o processo de desdobramento da estratégia permitiu um alinha-mento entre as partes que com-põem a organização, tornando ain-da mais claras as responsabilidades de cada uma no alcance dos resul-tados, por meio dos objetivos de contribuição e da mensuração dos indicadores selecionados. Garantir que as iniciativas das equipes este-jam em sintonia com os caminhos

que a instituição estabeleceu é um importante desafio e uma das ba-ses fundamentais para o sucesso do integra.

os colaboradores podem acompa-nhar os resultados dos principais desafios de sua área pelos indicado-res expostos nos quadros Gestão à vista. os dados fazem parte do mo-nitoramento contínuo dos padrões de qualidade da organização.

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14O HOspital síriO-libanês

conselho de ensino e pesquisa do iep

EStRUtURA dE GOVERNANçA G4-34

conselho deliberativo

diretoria de Senhoras

conselho de administraçãoconselho Fiscal

Gerência de estratégia

Gerência de marketing e comunicação

corporativa

Gerência de Relações institucionais

Superintendência de estratégia corporativa

Superintendência corporativa

Superintendência de engenharia

e obras

Superintendência de Filantropia

Superintendência de Novos Negócios

e Farmácia

Superintendência de ensino

Superintendência de pesquisa

Superintendência de controladoria

e Finanças

Superintendência de logística

Superintendência comercial

Superintendência de Gestão de pessoas

e qualidade

Superintendência de atendimento

e operações

Superintendência técnica-hospitalar

assessoria

Superintendência de pacientes internados

Superintendência de tecnologia da informação

comissões

diretoria clínica

comitê de ética em pesquisa

comissão assessora da diretoria clínica

comissão de ética médica

comissão de credenciamento

Gerência de oncologia e unidade itaim

Gerência da unidade jardins

Gerência da unidade Brasília

ouvidoria (antigo Sac)

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 15

peSSoaS

aprimorar a aliança com o corpo clínico desenvolver pessoas atrair e reter talentos

pilares

minimizar o impacto da operação no meio ambiente

Ser relevante no aprimoramento do SuS

Gerar conhecimento e desenvolver profissionais na

área da saúde

excelência crescimento

Garantir qualidade, segurança e eficiência dos processos

assistenciais e administrativos

Fortalecer a marca como referência nos modelos de

responsabilidade social, assistência, ensino e pesquisa

Racionalizar custos

inovar em processos e tecnologias

aumentar a base de clientes

Fortalecer o relacionamento com operadoras, clientes corporativos e pacientes

particulares

capacidade

escala

expandir a operação e ser efetivo

na geração de novos negócios

meRcado

SuSteNtaBilidade

valores

• Calor humano

• Excelência

• Pioneirismo

• Conhecimento

• Filantropia

assegurar a perenidade e a responsabilidade social da

instituiçãoaumentar as receitas

pRoceSSoS iNteRNoS

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16O HOspital síriO-libanês

as práticas de qualidade do hospi-tal Sírio-libanês perpassam todas as suas atividades, em especial a assistencial. elas buscam o contro-le, o monitoramento e a adaptação às externalidades naturais presen-tes na prestação de serviços de saúde no Brasil e em todo o mun-do. o procedimento para tratar do que foge aos padrões de excelên-cia estabelecidos é a proposição de melhorias em fóruns e espaços de discussão estruturados interna-mente. G4-14

o sistema de gestão da qualidade busca a melhoria contínua das prá-ticas assistenciais, administrativas e de apoio, conforme demonstra-do abaixo.

obJetiVos dA gestão dA quAlidAde

• monitorar riscos à segurança dos pacientes, familiares e cola-boradores

• implementar práticas de melho-ria contínua, com a utilização de ferramentas de qualidade

• avaliar a eficácia das melhorias obtidas por meio de evidências objetivas, como indicadores e auditorias in loco

• disseminar a cultura do aprimo-ramento, da melhoria contínua e do aprendizado organizacional

a partir desses objetivos, o hospital Sírio-libanês mantém um conjunto de ações e práticas que dão su-porte à gestão da qualidade. uma delas é a certificação pela joint commission international (jci), o mais importante e respeitado ór-gão certificador de qualidade das organizações de saúde no mundo. ao renovar a certificação, conquis-tada pela primeira vez em 2007, a instituição garante melhorias con-tínuas e o seguimento de práticas internacionais de qualidade.

é também implementado o método desenvolvido pelo canadian coun-cil on health Services accreditation, organização sem fins lucrativos que atua na área da saúde desde 1958. Seu trabalho consiste em avaliar a transparência e segurança das prá-ticas de gestão e de assistência nos hospitais, por meio de uma verifica-ção diária, durante determinado pe-ríodo, de atividades e serviços, que são posteriormente comparados a padrões de excelência. o hospital Sírio-libanês recebeu a primeira vi-sita em 2014 e tem como meta con-quistar a certificação em 2015.

processos e deseMpenHoos processos realizados na institui-ção são monitorados por meio do método lean, conhecido pela sim-plificação de etapas. o objetivo é eliminar o desperdício e estabelecer como foco a satisfação do pacien-te e a melhoria contínua do desem-penho. entende-se por desperdício todas as atividades, processos e materiais que não geram valor à ins-tituição, mas que aumentam custos e tempo de execução de tarefas.

geStão dA quALidAdea ReceRtiFicação do hoSpital SíRio-liBaNêS pela joiNt comiSSioN iNteRNatioNal (jci) GaRaNte a melhoRia coNtíNua doS SeRviçoS pReStadoS e o SeGuimeNto de pRáticaS iNteRNacioNaiS de qualidade

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 17

a segurança e o desempenho or-ganizacional passam também pela gestão de formulários, que esta-belecem critérios de controle e padronização na instituição, sejam eles impressos ou eletrônicos. a cada ano, e com grandes avanços em 2014, o hospital torna-se mais informatizado, com protocolos e processos eletrônicos.

Seguindo esses princípios, o hospi-tal realizou, em 2014:• cinco treinamentos institucio-

nais com foco nas certificações iSo 14001, ohSaS 18001 (inclui temas relacionados a direitos humanos) e princípios do manu-al da joint commission interna-tional (jci); G4-HR2

• um treinamento institucional no formato de ensino a distância (ead) sobre direitos e deveres do paciente e da família, para os colaboradores;

• seis processos de auditoria in-terna (Bela vista, itaim, jardins e Brasília), com foco nos pa-drões de qualidade implantados na instituição. para o monitora-mento das avaliações, foi acom-panhado o indicador de taxa de parciais conformidades/não conformidades referentes aos padrões de qualidade imple-mentados na instituição;

• a publicação de 12 edições, mensais e online, da newsletter

sisteMA de gestão dA quAlidAde

clieNte/pacieNte

clieNte/pacieNte

estrAtégiA

pReStação de SeRviçoS

GeStão de RecuRSoS

medição e aNáliSe cRítica

ReSpoNSaBilidade da GeStão

melhoRia

excelênciA

eNtRada

expectativas e requisitos

Satisfação percebida

Saída

indicadores

infraestrutura

padrões de qualidade

(certificações)

Gestão de processos

padronização dos formulários

comunicação/campanhas

Segurança institucional

auditorias documentação institucional

planos de ação e projetos

educação

melhoRia coNtíNua

melhoRia coNtíNua

Notícias da Qualidade, direciona-da aos colaboradores e conten-do boas práticas dos processos institucionais;

• a completa atualização do hotsite Caminhos da Qualidade, disponível na intranet e que aborda as etapas do processo de gestão da qualida-de, incluindo as certificações;

• campanhas institucionais sobre as metas internacionais de Seguran-ça do paciente e, em destaque, a meta 6 – Redução do risco de quedas. Nessa campanha, foram levantados pontos importantes para prevenção e redução do risco de quedas. materiais infor-mativos foram disponibilizados

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na intranet e fixados em locais de grande circulação de pessoas;

• campanha para reforçar a proibi-ção do fumo nas dependências da organização, incluindo as unidades externas (conforme a lei nº 13.541, de 7/5/2009, do estado de São paulo). o obje-tivo foi conscientizar pacientes internados, acompanhantes e médicos do corpo clínico sobre o tabagismo passivo e outros efeitos indesejados, como o ris-co de incêndio e a degradação das condições dos quartos.

AVAnços tecnológicosinvestindo em novas tecnologias para obter maior qualidade na as-sistência, o hospital Sírio-libanês trouxe avanços na gestão de siste-mas de informação. em 2014, em continuidade ao projeto de infor-matização de processos, foi inicia-da a informatização da nova torre (bloco d), com a implantação de novos módulos do Sistema de in-formação hospitalar (Sih) na uni-dade coronariana, no 7º andar.

houve, ainda, avanços na implanta-ção do modelo de adoção do pron-tuário eletrônico, desenvolvido pela healthcare information and mana-gement Systems Society (himSS) e adotado pelo hospital desde 2013. o modelo implementado, chamado electronic medical Record adop-tion model (emram), avalia insti-tuições de saúde e as classifica em oito etapas de avanço.

após a pré-validação do modelo, o hospital foi auditado em uma visita de avaliação final dos requi-sitos, momento em que os pro-fissionais foram entrevistados a respeito do uso da tecnologia e do impacto dela no processo as-sistencial. o hospital recebeu a

confirmação de sua classificação no estágio 6 do modelo. a meta é alcançar o nível de máxima ex-celência na qualidade e segurança do cuidado ao paciente, atingindo o estágio adoção completa do prontuário eletrônico. G4-PR1

a expansão do hospital Sírio-li-banês, com a duplicação da capa-cidade de atendimento até 2016, também trouxe desafios impor-tantes para a farmácia. em 2014, a instituição investiu na automa-ção de processos com a implan-tação do primeiro sistema Swiss-log disponível na américa latina. o objetivo foi melhorar, de forma significativa, a logística e o aten-dimento relacionados a medica-mentos e materiais hospitalares no complexo da Bela vista. 

os equipamentos robóticos, de origem italiana, têm duas compo-sições principais – pillpick e Boxpi-cker – integradas ao sistema de in-formação hospitalar da instituição. a tecnologia permite empacotar unitariamente cada medicamento e identificá-lo com o código de bar-ras, armazenar, dispensar e fazer a devolução dos itens não utilizados, sempre com total rastreabilidade. 

primeiramente, cada ampola/comprimido é embalado individu-almente em bolsas plásticas com a identificação do medicamento: lote, validade, apresentação e có-digo de barras. em seguida, e de acordo com a prescrição médica, os medicamentos são separados e agrupados em um volume que con-tém os dados de identificação do paciente, os horários de adminis-tração e o nome dos medicamen-tos. essa nova tecnologia contribui para a segurança e a qualidade, com impacto direto na melhoria da assistência ao paciente.

inforMAtiZAção de processos

a interface do Prontuário Eletrônico do Paciente (pep), disponibilizada aos médicos em plataforma online permite consultar o registro de saúde do paciente. como resultado do projeto, houve aumento da adesão do corpo clínico aberto ao pep e a substituição de formulários impressos, a partir da informatização dos processos, permitindo a operação de unidades de internação de paciente no modo paperless.

Grande parte das informações disponíveis hoje é destinada aos médicos e, para 2015, serão desenvolvidas mais funcionalidades para o registro de informações pela equipe multiprofissional envolvida no cuidado.

MELHORIAS tECNOLÓGICAS EM 2014iNFoRmatização da Nova toRRe (Bloco d), avaNçoS No modelo de adoção do pRoNtuáRio eletRÔNico e automação de pRoceSSoS Na FaRmácia.

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 19

o hospital Sírio-libanês destaca--se pelo modelo de cuidado com o paciente, desenvolvido ao longo de sua existência e aprimorado conti-nuamente. desde 2008, o foco da abordagem está na integração do grupo multiprofissional. o objetivo é assegurar uma atenção de qualidade e individualizada, de acordo com a necessidade de cada paciente, com base em princípios como comunica-ção, trabalho em equipe, orientação e conforto físico e emocional.

Responsável pelo seguimento desse modelo, a governança clínica adota as melhores práticas (protocolos clí-nicos e referências técnico-científicas, por exemplo), além de cuidar da ava-liação permanente e individual dos profissionais, para garantir avanços na qualidade da assistência. G4-14

a organização adota uma prática chamada Pit-stop, um encontro, du-rante a troca de plantão, para que os profissionais assistenciais com-partilhem informações importantes sobre o paciente e planejem as pró-ximas etapas do cuidado. o modelo foi desenvolvido pelas equipes assis-tenciais e é praticado diariamente.

ainda visando à melhoria da qua-lidade da assistência, o hospital tem desenvolvido processos que incentivam o maior envolvimento dos pacientes e acompanhantes na assistência. esse modelo, inspirado em práticas de governança da saú-de na inglaterra, é uma tendência no cuidado. a proposta é que o pa-ciente seja cada vez mais o agen-te responsável pela própria segu-rança, na medida em que dispõe de informações que possibilitam acompanhar o quadro clínico e os procedimentos realizados.

fundAMentos dA goVernAnçA clínicA G4-PR1

• educação continuada: formação permanente de profissionais

• auditoria clínica: revisão contí-nua do desempenho do médico, em um processo cíclico de me-lhoria da qualidade

• efetividade clínica: desenvol-vimento de melhores práticas, como análise de custos e be-nefícios de uma intervenção no atendimento

• pesquisa e desenvolvimento: criação de práticas e processos inovadores, com base em evi-dências científicas

• transparência das informações: discussão aberta sobre temas de saúde, inclusive a respeito dos riscos e da segurança do cuida-do, visando ao engajamento de pacientes e profissionais

• Gerenciamento de riscos e de-senvolvimento de ferramentas de melhoria: ações que buscam au-mentar a segurança do paciente. por exemplo, qualquer situação de fragilidade ou adversidade em materiais e medicamentos é notificada, e o sistema de geren-ciamento gera uma análise que inclui a avaliação de especialistas e o desenvolvimento de ações para mitigação

governAnçA cLínicAPIt-StOP pRática paRa aliNhameNto de iNFoRmaçõeS impoRtaNteS SoBRe o pacieNte Realizada duRaNte a tRoca de plaNtão.

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para isso, foi implantado o quadro Plano Multidisciplinar de Cuidado, com destaque para as metas do cui-dado. essa sinalização fica disponí-vel em todos os quartos de interna-ção, oferece uma visão integral da situação do paciente e fortalece a gestão de risco e a segurança.

priVAcidAde e segurAnçA do pAcienteNo momento da internação no hospital, o paciente define o grau de privacidade desejado, por meio de uma declaração que garante o sigilo e a confidencialidade prati-cados pela instituição. No momen-to da alta, o paciente recebe orien-tações sobre a continuidade do tratamento, incluindo informações como medicação, alimentação e outras questões relacionadas à sua recuperação.

em 2014, passou a ser feito o acom-panhamento pós-alta de alguns ca-sos cirúrgicos e clínicos. após um mês da saída, o paciente recebe um contato via e-mail e é convidado a responder a um questionário sobre seu estado geral de saúde. o obje-tivo do projeto é permitir que a or-ganização conheça a evolução clí-nica do paciente com maior riqueza de detalhes. da mesma forma, aju-da a identificar complicações que possam ter surgido nesse período, como uma infecção. os dados co-letados ficam registrados eletroni-camente e compõem mais um indi-cador da qualidade da assistência oferecida pelo hospital.

para consolidar o compromisso com a segurança, o envolvimento do paciente e a transparência dos processos e resultados, a institui-ção publica, em seu site, os indica-dores de monitoramento do cum-primento das metas internacionais

ALIANçA MUNdIAL PARA A SEGURANçA dO PACIENtE G4-15, G4-PR-1

o hospital faz parte da aliança criada pela organização mundial da Saúde (omS) e apoiada pela jci, com o objetivo de reduzir as consequências negativas de um atendimento em situações de risco. para isso, adota, ao lado de instituições de todo o mundo, metas que buscam oferecer um atendimento cada vez melhor e mais adequado. São metas internacionais de segurança do paciente:

• identificar os pacientes corretamente;

• melhorar a comunicação efetiva;

• melhorar a segurança dos medi-camentos de alta vigilância;

• assegurar cirurgias com local de intervenção, procedimentos e pacientes corretos;

• reduzir o risco de infecções asso-ciadas aos cuidados de saúde;

• reduzir o risco de lesões ao pa-ciente decorrente de quedas.

PLANO MULtIdISCIPLINAR dE CUIdAdO quadRo com aS metaS e iNFoRmaçõeS aSSiSteNciaiS do pacieNte, diSpoNíveiS NoS quaRtoS de iNteRNação.

5.802colaBoRadoReS (São paulo e BRaSília)

3.200memBRoS do coRpo clíNico

de segurança do paciente. a atua-lização dos dados acontece trimes-tralmente, após reunião de análise e discussão dos resultados com as equipes responsáveis pelos indica-dores. os indicadores disponibiliza-dos passam por auditoria externa antes da publicação.

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em uma área construída de apro-ximadamente 100 mil m² no bair-ro da Bela vista, em São paulo, o hospital Sírio-libanês atende a mais de 40 especialidades e conta com 439 leitos operacionais , dos quais 57 são de terapia intensi-va. em 2015, o complexo da Bela vista ganhará mais 74 leitos, e o 3º andar da nova torre, que atual-mente abriga a unidade avançada de insuficiência cardíaca (uaic), receberá as novas alas de terapia intensiva.

a instituição mantém 5.802 colabo-radores e um corpo clínico composto de cerca de 3.200 profissionais (entre contratados em regime clt, tercei-ros e credenciados para atuarem na instituição). G4-5, G4-6, G4-9, G4-10

unidades e atuação G4-6, G4-8, G4-9

São paulo

Bela vista

unidades de internaçãopronto atendimentocentro de diagnósticoscentro cirúrgicoBanco de SangueBanco de Sangue de cordão umbilical e placentáriolaboratório de anatomia patológicahospital-diacentros de especialidadesNúcleos de medicina avançada

itaim

centro de diagnósticosoncologia clínicacentro de Reprodução humanacentro cirúrgico/hospital-diacentro de tratamento das veiascentro de acompanhamento da Saúde e check-up

jardins

centro de diagnósticosServiço de aconselhamento genéticocentro integrado da Saúde ósseaconsultas ambulatoriais

Brasília

asa Sulconsultas ambulatoriais em oncologiaquimioterapiaRadioterapia

lago Sul consultas ambulatoriais em oncologiaquimioterapia

eStruturA de cuidAdo com A SAúdeCOMPLExO dA BELA VIStAo hospital divide-se em duas gran-des áreas: pacientes internados e pacientes externos.

pAcientes internAdoscompreendem os pacientes que são atendidos pelas unidades de internação (críticas e não críticas) ou passam por algum procedimen-to no centro cirúrgico.

Unidades críticashouve um crescimento de 9,1% no total de pacientes-dia, em de-ocrrência do aumento de sete leitos na unidade coronariana e sete leitos na unidade crítica Ge-ral, que passaram a operar no 7º andar e 8º andar do bloco d, res-pectivamente. a capacidade total

das unidades é de 31 leitos cada. a unidade de terapia intensiva (uti) para adultos está em plena ca-pacidade de internação, com 30 lei-tos disponíveis. o volume de atendi-mentos de paciente-dia na uti teve uma queda de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Unidades não críticasas unidades de internação apre-sentaram um crescimento de 6,7% no volume de pacientes-dia. em 2014, foram abertas novas uni-dades no 9º andar do bloco d, 7º andar do bloco B (unidade pediá-trica) e 10º andar do bloco d (uni-dade de internação Geral), todas previstas no projeto de expansão.

Centro cirúrgicoo centro apresentou um aumento no número de cirurgias, atingindo uma média de 1.155 por mês. em 2014, houve um crescimento tímido do volume, de 0,9%, porém a receita foi 14% superior em relação a 2013.

Unidade de transplante de Medula Óssea (tMO)em 2014, foram realizados 57 proce-dimentos. No acumulado geral, des-de a abertura da unidade, em 2011, até o fim de 2014, foram 180, sendo 158 em adultos e 26 em crianças.

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22O HOspital síriO-libanês

indicadores do complexo da bela Vista

2012 2013 2014

leitos operacionais 371 372 439

pacientes-dia críticos 47.612 50.026 52.399

pacientes-dia não críticos 63.393 66.255 72.809

pacientes-dia 111.005 116.281 125.208

Saídas 19.000 18.840 20.632

internações 19.025 18.221 20.683

taxa de ocupação operacional 89,5% 89,6% 85,6%

média de permanência (dias) 5,84 6,17 5,97

o volume de ateNdimeNto de pacieNteS exteRNoS Na Bela viSta aumeNtou 7,6% Na compaRação com 2013. já a Receita SuBiu 6,8% No meSmo peRíodo

pAcientes externosSão os pacientes que realizam proce-dimentos mais simples, como um exa-me laboratorial, ou utilizam um servi-ço como o do pronto atendimento e deixam a instituição no mesmo dia, não necessitando de internação.

Pronto Atendimentoteve crescimento de 12,2% no volu-me de atendimentos e alta de 9,2% na receita em relação a 2013.

Centro de diagnósticosRegistrou aumento de 7,4% na rea-lização de exames e procedimentos em relação a 2013. No que se refere à receita, o crescimento foi de 6,9% no mesmo período.

Serviços de imagemas áreas que compõem os serviços de imagem (ultrassom, ressonância magnética, radiologia geral e tomo-grafia) apresentaram crescimento de 7,9% na receita em 2014.

evolução da quantidade de exames (bela Vista)

2012 2013 2014

tomografia 55.856 57.096 57.377

Ressonância magnética 31.906 36.470 40.627

ultrassom 103.626 114.302 114.328

Radiologia geral 113.104 124.781 122.774

o serviço de ultrassom teve sua capacidade de atendimento am-pliada com a incorporação de mais duas salas de exames em 2013, ação que resultou em um cresci-mento de 9,4% na receita.

já a ressonância magnética apre-sentou crescimento de 11,4% em 2014. No mesmo período, a receita teve crescimento de 11,4%. a capa-cidade de atendimento aumentou por meio de melhorias em proces-sos, como a ampliação da oferta de horários e dias para agenda-mento de exames.

Na radiologia geral (serviços de ma-mografia, densitometria e raio-x), observou-se um aumento de 2,2% na receita em relação a 2013.

Na tomografia, houve um cresci-mento de 0,5% no número de exa-mes e procedimentos realizados, atingindo sua capacidade máxima e resultando em crescimento de 5,8% na receita.

Outros serviços de diagnóstico• Endoscopia: o ganho em volu-

me de exames foi de 13% e, na receita, o aumento foi de 21,6% em relação a 2013.

• Centro de Intervenção Guiada por Imagem (Cigi): são prestados serviços de radiologia interven-cionista e hemodinâmica, além de exames invasivos de imagem, como as biópsias guiadas por

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 23

ultrassom e tomografia. No ano de 2014, os serviços apresenta-ram um crescimento de 4,1% em volume e de 13,8% na receita.

• Neurodiagnóstico: presta os serviços de eletroencefalograma e eletroneuromiografia. ambos tiveram melhorias no sistema de agendamento, resultando em um aumento na disponibilidade e crescimento de 29,9% no número de exames realizados. a receita de 2014 teve um crescimento de 12,2% em relação a 2013.

• Cardiodiagnóstico: compreende os serviços de eletrocardiograma, holter, mapa, tilt test, teste ergo-métrico e ecocardiograma. as áreas obtiveram um crescimento de 3,3% na realização de exames e de 8,2% na receita.

• Medicina Nuclear: o serviço tem se firmado como centro de referência em exames que utilizam partículas radioativas. houve um aumento de 1,8% no volume e 9,2% na receita da área.

• Laboratório Clínico: o aumen-to das unidades de internação, previstas no projeto de expan-são, fez com que a demanda do laboratório clínico aumentasse 8,3%; já a receita apresentou crescimento de 10,8%.

• Laboratório de Anatomia Pa-tológica e Molecular: o volume de exames realizados cresceu 7%, chegando a 85.787. já o aumento da receita foi de 27,9% em relação a 2013. o laboratório mantém parceria com o memo-rial Sloan-Kettering cancer cen-ter e é referência em tecnologia e conhecimento nas diversas áreas da patologia. destaca-

-se ainda a realização de cerca de mil testes moleculares para definição diagnóstica, predição de resposta terapêutica em on-cologia e detecção de agentes infecciosos.

Outros serviços• Centro de Reabilitação: apresen-

tou um crescimento de 14,3% na produção e 19,3% na receita.

• Medicina Avançada: reúne equi-pes multidisciplinares que tra-balham de forma integrada para prevenir, diagnosticar e tratar doenças. em 2014, realizou 5.532 atendimentos, e seu crescimento em relação ao ano anterior foi de 14,7%.

UNIdAdE JARdINS vem crescendo continuamente e, desde sua abertura até dezembro de 2014, foram realizados cerca de 23.700 exames. em relação ao ano de 2013, houve crescimento de 20,5% no volume de atendimentos.

centros e núcleos de especiAlidAdes• centro de acompanhamento

da Saúde e check-up• centro de cardiologia• centro de diabetes• centro de esclerose múltipla

e doenças Relacionadas• centro de imunizações• centro de incontinência urinária• centro de Nefrologia e diálise• centro de oncologia• centro de otorrinolaringologia• centro de Reabilitação• centro de Reprodução humana• centro integrado da Saúde óssea• centro de tratamento das veias• Núcleo do câncer da pele• Núcleo de cirurgia da mão

e microcirurgia Reconstrutiva• Núcleo de cuidados integrativos• Núcleo de doenças pulmonares

e torácicas• Núcleo da dor e distúrbios

do movimento• Núcleo de Feridas

complexas• Núcleo do Fígado• Núcleo de Geriatria• Núcleo de hemorragia

e trombose• Núcleo de infectologia• Núcleo de mastologia• Núcleo de medicina

do exercício e do esporte• Núcleo de Neurologia

e Neurociências• Núcleo de obesidade

e transtornos alimentares• Núcleo de ombro

e cotovelo• Núcleo do quadril• Núcleo de Reumatologia• Núcleo de tornozelo e pé• Núcleo de urologia

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24O HOspital síriO-libanês

UNIdAdES CARdIOLÓGICAS (BELA VIStA, ItAIM E JARdINS)juntas, representaram um cresci-mento de 9,1% na quantidade de exames realizados (de 53.612 em 2013 para 58.615 em 2014).

CENtRO dE ONCOLOGIA (BELA VIStA, ItAIM E BRASíLIA – ASA SUL E LAGO SUL)desde sua criação, o centro de on-cologia tem levado aos pacientes tratamentos de oncologia clínica e serviços de odontologia e radiote-rapia. em 2014, houve um aumento geral de 11,9% no volume de atendi-mentos em relação a 2013.

em Brasília, a primeira unidade está instalada em um edifício exclusivo com 2,4 mil m² que apresenta os mesmos padrões de segurança e conforto das unidades paulistanas e dispõe de seis consultórios e 12 amplas suítes. o crescimento do nú-mero de atendimentos em 2014 foi de 22,3% no volume. a receita subiu 18,5%. em 2014, foi inaugurada, no lago Sul, a segunda unidade de on-cologia clínica na capital federal.

PARCERIA COM O HOSPItAL SANtA PAULAo centro de oncologia do Sírio--libanês mantém, desde 2012, uma parceria com o hospital Santa paula, por meio da qual faz a gestão técni-ca de seu instituto de oncologia, em São paulo. desse modo, coloca-se em posição de atender mais pesso-as, utilizando sempre protocolos clí-nicos baseados em evidências para garantir a qualidade e a segurança dos tratamentos. a equipe médica que atua no Santa paula tem sólida formação acadêmica e mantém vín-culo exclusivo com o Sírio-libanês e o instituto do câncer do estado de São paulo (icesp).

desempenho quantitativo da unidade itaim

exames/procedimentos 2012 2013 2014

cardiodiagnóstico 7.053 8.654 12.072

cirurgias 736 1.500 1.759

exames de imagem 36.656 42.349 53.840

endoscopia 4.598 6.278 7.081

Reprodução humana 1.292 2.453 3.134

oncologia clínica 4.892 6.557 9.950

exames laboratoriais 327.376 436.187 561.835

anatomia patológica 4.114 6.928 11.539

outros exames 441 1.398 5.847

total 387.158 512.304 667.057

UNIdAdE ItAIMo crescimento no volume de aten-dimentos foi de 30,2%, e a receita cresceu 47,1% em relação a 2013. uma das áreas que mais contri-buíram para esse aumento foi o laboratório de anatomia patoló-gica. outros destaques são a on-cologia clínica, o centro cirúrgico e a área diagnóstica.

30,2%de cReScimeNto No volume de ateNdimeNtoS da uNidade itaim

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RelatóRio de SuSteNtaBilidade 2014 25

compromiSSo com A SociedAdeConhecimento e experiência em saúde para contribuir com a melhoria da assistência e o desenvolvimento do Brasil

o ideal filantrópico, expresso na dedicação ao ser humano e na ge-nerosidade com o próximo, é um componente essencial que norteou a criação da instituição, em 1921. o centro médico que se conhece hoje – construído pelas comunidades síria e libanesa em gesto de retri-buição à acolhida que receberam no Brasil – é parte de uma atuação mais ampla, que se estende pelas áreas de ensino e pesquisa e res-ponsabilidade social.

a organização entende que seu conhecimento e sua experiência em saúde podem contribuir para a melhoria da assistência à saúde no país e para o desenvolvimento da sociedade como um todo. esses esforços incluem, entre outras ini-ciativas, a parceria com o Sistema único de Saúde (SuS), os acordos para gestão de unidades públicas, a manutenção de um sólido progra-ma de gestão ambiental e a criação de projetos voltados ao bem-estar da comunidade do entorno da re-gião da Bela vista, em São paulo. G4-EC7, G4-EC8

o instituto Sírio-libanês de ensino e pesquisa (iep) é um centro ge-rador e difusor de conhecimento em saúde. por meio dele, a orga-nização reforça seu propósito de cuidar do paciente, incorporando novas abordagens e tecnologias que melhoram a qualidade da as-sistência oferecida.

alinhado às principais caracterís-ticas do hospital Sírio-libanês – excelência, respeito às pessoas e compromisso com a sociedade –, o iep busca traduzir cada uma delas em suas atividades.

o modelo de ensino e aprendiza-gem tem como base a espiral cons-trutivista, processo que permite in-tegrar a teoria e a prática porque trabalha com simuladores de ques-tões reais e estimula a elaboração de um novo raciocínio.

em 2014, cerca de 24 mil alunos par-ticiparam de alguma atividade do iep, tornando-se multiplicadores em suas esferas e regiões de atuação.

infrAestruturA do iepo iep ocupa um espaço de 6 mil m2 e oferece:

• anfiteatro com 400 lugares;• biblioteca;• biobanco;• biotérios;• centros avançados de

treinamento e simulação em videocirurgia, microcirurgia, endoscopia, eletrocirurgia e robótica, todos interligados a sistemas de videoconferência;

• laboratórios;• rede Wi-Fi;• sala de informática;• sala de telemedicina para a reali-

zação de reuniões e eventos por meio de videoconferência e vide-ostreaming (transmissão ao vivo);

• seis auditórios e quatro salas de reunião.

enSino e peSquiSA

Page 26: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

26compRomiSSo com a Sociedade

portAl dA educAção

81 milpRoFeSSoReS e aluNoS cadaStRadoS

24 miliNScRiçõeS ativaS

86 mil poStS NoS FóRuNS de diScuSSão oNliNe

MAIORES NúMEROS dE ACESSO: São paulo, miNaS GeRaiS, ceaRá, paRaNá, Rio de jaNeiRo, paRá, diStRito FedeRal e mato GRoSSo do Sul.

bAlAnço 2010-2014um grande marco de 2014 foi a fi-nalização, com sucesso, do quinqu-ênio 2010-2014, período em que os programas realizados por meio do programa de apoio ao desenvolvi-mento institucional do SuS (proa-di-SuS) capacitaram e especializa-ram milhares de profissionais nas áreas de gestão, saúde e educação em todas as regiões do país.

o principal objetivo desse trabalho de responsabilidade social, realiza-do por meio de encontros presen-ciais e teleconferências, é influen-ciar e apoiar as políticas públicas, incentivar a disseminação do co-nhecimento e promover o avanço de iniciativas na saúde pública.

com a participação nos cursos, os gestores do SuS trazem as experi-

ências e necessidades de seu coti-diano e, com isso, fornecem supor-te para a construção de projetos educacionais que podem ser dis-seminados nas diferentes regiões, respeitando suas diferentes reali-dades locais.

como destaque das parcerias, o iep tem trabalhado com o Natio-nal Board of medical examiners (NBme) para fortalecer uma cultu-ra de avaliação nas escolas médicas para o reconhecimento da qualida-de dos profissionais formados. Fo-ram ofertados gratuitamente cerca de mil testes de progresso aplica-dos em alunos, usando a metodolo-gia americana de avaliação de de-sempenho. o objetivo é fortalecer e induzir políticas que aperfeiçoem o ensino para profissionais de saúde no Brasil.

pArceiros e proJetos• ministério da Saúde e agência

Nacional de vigilância Sanitária (anvisa), conselho Nacional de Secretários de Saúde (conass) e conselho Nacional de Secretários municipais de Saúde (conasems): apoio em projetos ao SuS.

• empresa Brasileira de Serviços hospitalares (ebserh): projetos de capacitação para profissionais dos hospitais universitários.

• Fundação dom cabral (Fdc): de-senvolvimento de programas para o SuS e de pós-graduação stricto sensu (mestrado profissional em gestão de tecnologia e inovação em saúde) e lato sensu (especialização em gestão da atenção à saúde).

• universidade de São paulo (uSp) e universidade Federal de São carlos (uFScar): parceria para construção de cursos de pós-graduação.

• Faculdade de medicina de marília (Famema): residência médica.

• National Board of medical exami-ners (NBme/eua): construção da ferramenta que apoia a melhoria do ensino da medicina no Brasil, destinada a faculdades públicas e privadas.

• instituto ludwig de pesquisa sobre o câncer (eua): criação e coordenação do centro de onco-logia molecular.

• memorial Sloan-Kettering cancer center (eua): parceria em pro-gramas colaborativos de educa-ção e treinamento em oncologia, incluindo simpósios.

• instituto do câncer do estado de São paulo (icesp).

• empresas inovadoras: covidien, Karl Storz, Siemens, 3m e Baumer.

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RelatóRio de SuSteNtaBilidade 2014 27

coMo são elAborAdos os cursos pArA o sus

GeStoReS do SuS

eStaBelecimeNto de demaNda poR tema e ReGião de atuação

iNStituto SíRio-liBaNêS de eNSiNo e peSquiSa

deSeNvolvimeNto de cuRSoS e coNhecimeNto

comitê

miNiStéRio da Saúde

coNSelho NacioNal

de SecRetáRioS de Saúde

coNSelho NacioNal

de SecRetáRioS muNicipaiS de

Saúde

Apoio à forMAção MédicApara 2015, um grande projeto se destaca: o Sírio-libanês será responsável pela formação de 200 gestores de residência médica e 2 mil preceptores em cem municípios que receberão os novos cursos de medicina no modelo mais médicos (com formação atrelada à nova etapa, concentrada em medicina generalista e atendimento básico em saúde).

esses gestores serão responsáveis por criar os programas de residência e gerenciar e montar o processo, desde sua vertente pedagógica até a regularização legal do hospital regional, para absorver a alta disponibilidade de mão de obra. o conteúdo está sendo desenvolvido pelo iep, e a logística e a organização dos trabalhos serão realizadas pelo ministério da Saúde, responsável pelo programa.

sinergiA coM o HospitAlas atividades científicas de ensino e pesquisa, os programas de re-sidência e as reuniões científicas das equipes contam com a par-ticipação direta e a coordenação de membros do corpo clínico do hospital Sírio-libanês. por isso, há o compromisso de tornar o iep in-dissociável do hospital em relação ao seu corpo de docentes e de pes-quisadores e às linhas de pesquisa.

as perspectivas são aumentar a in-teração com os profissionais do hos-pital, ampliando as oportunidades para o corpo clínico e os colabora-dores com aptidão acadêmica e au-mentando o engajamento do corpo clínico nas atividades do iep. o obje-tivo é que a disseminação da cultura de ensino e pesquisa por toda a ins-tituição possa contribuir mais para a ciência, beneficiando diretamente a prática assistencial e os pacientes.

rede uniVersitáriA de teleMedicinAem 2014, o hospital Sírio-libanês tornou-se membro formal da Rede universitária de telemedicina (Rute), iniciativa do ministério da ciência e tecnologia coordenada pela Rede Nacional de ensino e pesquisa (RNp). a instituição já participava ativamente das atividades da Rute desde 2007, por meio do instituto Sírio-libanês de ensino e pesquisa (iep).

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28Compromisso Com a soCiedade

AtiVidAdes de ensinoparte do trabalho desenvolvido pela área de ensino é composta de projetos de responsabilidade so-cial, descritos a seguir.

proJetos de contrApArtidA Ao bndesem contrapartida ao financiamen-to obtido pelo hospital para seu programa de expansão, o Banco

Nacional de desenvolvimento eco-nômico e Social solicitou o desen-volvimento de projetos de apoio ao SuS. essas ações visam ao apri-moramento das capacidades técni-cas e teóricas dos profissionais da saúde, trazendo melhorias também para as unidades em que eles atu-am. em 2014, foram contempladas 12 regiões. ao todo, 960 profissio-nais participaram dos projetos.

15 cuRSoS GRatuitoS de atualização, capacitação, eSpecialização, póS-GRaduação e educação coNtiNuada (tRiêNio 2012-2014)

No BiêNio 2013-2014, o pRojeto GeStão de hoSpitaiS uNiveRSitáRioS FedeRaiS No SuS coNtemplou 25 uNidadeS No BRaSil

2012 – Gestão da clínica no SuS (1ª edição) 2013 – Gestão da clínica no SuS (2ª edição) 2014 – Gestão da clínica no SuS (3ª edição) 2012/13 – Gestão da vigilância Sanitária 2013 – Gestão de emergências em Saúde pública 2014 – Gestão de programas de Residência médica no SuS

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 29

gestão de HospitAis uniVer-sitários federAis no susNo biênio 2013-2014, o projeto con-templou 25 hospitais federais no Brasil, com o objetivo de desenvol-ver e implantar o plano diretor do respectivo hospital em um prazo de dois anos. a continuidade desse trabalho consiste em desenvolver programas de telepatologia, que visam melhorar o diagnóstico de

câncer no país, formando patolo-gistas e usando a ferramenta para troca de conhecimento.

existem ainda outros projetos de apoio ao SuS, como os 15 cursos de atualização, capacitação, espe-cialização, pós-graduação e educa-ção continuada (triênio 2012-2014), ofertados gratuitamente por meio da área de filantropia.

cursos de atualização e resultados

programa tipo resultados em 2014 Abrangência

capacitação em saúde baseada em evidências atualização 3.810 participantes Nacional

capacitação em direito à saúde baseada em evidências atualização 476 participantes Nacional

Gestão federal do SuS aperfeiçoamento 226 participantes paraná, distrito Federal, pará, São paulo, Rio de janeiro e ceará

Rede sentinelas em ação1 educação continuada 832 participantes Nacional

qualidade e segurança dos pacientes capacitação 200 participantes Nacional

processos educacionais em saúde (2013/2014)

capacitação e especialização 568 participantes São paulo

Gestão da clínica nas regiões de saúde (3ª edição) especialização 1.348 participantes ver mapa ao lado

Regulação em saúde no SuS (3ª edição) especialização 1.288 participantes ver mapa ao lado (referência: Gestão

da clínica no SuS - 3a edição)

educação na saúde para preceptores do SuS (3ª edição)

especialização 1.332 participantes ver mapa ao lado (referência: Gestão da clínica no SuS - 3a edição)

Gestão da vigilância Sanitária (2ª edição) especialização 410 participantes ver mapa ao lado (referência: Gestão

da vigilância Sanitária)

Gestão de emergências em Saúde pública (Gesp) especialização 960 participantes ver mapa ao lado

Gestão de emergências no SuS especialização 480 participantes

pará, ceará, piauí, Rio Grande do Norte, paraíba, pernambuco, alagoas, Sergipe, Bahia, distrito Federal, minas Gerais, Rio de janeiro, paraná, Rio Grande do Sul, São paulo, Goiás, mato Grosso, Rondônia e amazonas

Gestão de hospitais universitários federais no SuS especialização 10 hospitais

amazonas, distrito Federal, espírito Santo, mato Grosso do Sul, maranhão, minas Gerais, piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul

Gestão da atenção à saúde (Fdc)

especialização (lato sensu)

114 participantes82 inscrições em 2014 São paulo, Rio de janeiro e Belo horizonte

mestrado profissional em gestão de tecnologia e inovação em saúde (Fdc)

pós-graduação (stricto sensu)

24 participantes194 inscrições em 2014 São paulo

1 Rede de colaboração de hospitais que desenvolvem assistência, ensino e pesquisa dependentes de tecnologias em saúde.

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30Compromisso Com a soCiedade

progrAMA de pós-grAduAçãoo iep oferece cursos voltados a médicos, enfermeiros e outros pro-fissionais da saúde, com 50% das vagas para profissionais da rede pública, por meio de bolsas de es-tudo, como descrito a seguir.

• lato sensu: 15 cursos e 328 pro-fissionais formados.

• Stricto sensu (mestrado profis-sional em gestão de tecnologia e inovação em saúde): 24 profis-sionais participantes.

• Stricto sensu (mestrado e douto-rado acadêmicos em ciências da saúde): 68 alunos participantes.

residênciA MultiáreAso instituto Sírio-libanês de ensino e pesquisa (iep) iniciou, em 1996, seu programa de residência, que hoje contempla, além de especiali-dades médicas, outros campos do conhecimento. os resultados são:

• Residência médica: oito especia-lidades, 84 residentes

• Residência multiprofissional – cuidado com o paciente crítico e cuidado com o paciente onco-lógico: 49 residentes

• Residência em área profissional de saúde – enfermagem clínico--cirúrgica, física médica da radio-terapia e biomedicina em diagnóstico por imagem: 51 residentes

• programa de especialização em regime de residência médica: seis modalidades, 13 residentes

processo de pós-grAduAção lAto sensu 2015em setembro de 2014, foram abertos 19 cursos voltados a médicos, enfermeiros e gestores da área da saúde, oferecidos em seis áreas distintas. a lista ainda inclui 13 especializações. houve alto interesse pelo programa, e a relação candidatos por vaga foi de 1,51. No total, 518 pessoas serão selecionadas para o programa.

60 cuRSoS e coNGReSSoS SediadoS pelo iep em 2014

197 ReSideNteS

cursos, congressos e reuniõesexiste uma gama de atividades oferecidas pelo iep em suas ins-talações, sendo que alguns cursos podem ser ministrados a distância ou in company. Foram cerca de 60 cursos e congressos sediados em 2014, como os descritos a seguir.

• conferência internacional de onco-hematologia

• i Simpósio internacional de cardio-oncologia Brasil- estados unidos

• 20º congresso da Sociedade de anestesiologia Regional latino--americana (lasra)

• xiv curso de Radioterapia de última Geração e controle de qualidade

• xviii curso internacional de colonoscopia

• encontro sobre reforma no sistema de saúde americano (obamacare)

• ii Simpósio internacional de cirurgia da mão e microcirurgia Reconstrutiva

• iv curso prático internacional de Suporte circulatório mecânico

• ix Simpósio pet/ct em oncologia

• Simpósio internacional de medi-cina intensiva

• Simpósio internacional de cân-cer de próstata

além desses eventos, o programa cmiRa (competência médica com

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 31

um novo olhar para mobilização estudantil, internacionalização da escola médica, residência médica e avaliação de competência) foi im-plementado em 15 escolas e atingiu cerca de 1.400 alunos em 2014.

cApAcitAção eM eMergênciA e trAuMAdesde 2005, oferece estrutura e pessoal capacitado, em um centro de treinamento avançado. Foram 900 participantes em 2014.

educAção continuAdAForam realizados três cursos multi-profissionais em 2014, com um to-tal de 661 participantes.

• v curso de educação permanente em cardiologia

• ix curso continuado de odontologia hospitalar

• x curso continuado de enfermagem

AtiVidAdes de pesquisAas atividades de pesquisa, gera-ção de conhecimento e inovação do iep têm como objetivo melho-rar continuamente o processo de atenção à saúde. todos os proje-tos buscam trazer avanços em pre-venção, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida dos pacientes e da sociedade como um todo. para isso, estimula-se uma forte intera-ção entre profissionais da saúde e pesquisadores do hospital, sendo também papel do iep fornecer fer-ramentas para que as questões ori-ginadas no processo assistencial possam ser respondidas por meio dos projetos de pesquisa.

o investimento na geração de co-nhecimento e qualificação técnica e científica dos profissionais é feito

1.000ReuNiõeS cieNtíFicaScom o coRpo clíNico, paRa apReSeNtaR e diScutiR caSoS clíNicoS

por meio de 13 linhas de pesquisa associadas às estratégias da insti-tuição, que seguem duas premissas fundamentais da área de pesquisa:

• interação entre as atividades de pesquisa e a assistência – os pesquisadores estão diretamente envolvidos nas atividades, como parte da equipe de colaborado-res ou do corpo clínico.

• Relevância e aplicabilidade dos projetos no processo assis-tencial – deve-se garantir que a geração de conhecimento esteja sempre vinculada a um processo de desenvolvimento e inovação que possa trazer benefícios para a sociedade.

a estratégia vem sendo desenvol-vida com sucesso, levando-se em consideração a quantidade e os resultados de projetos de pesquisa sendo desenvolvidos por pesqui-sadores, técnicos, alunos dos pro-gramas de mestrado profissional, mestrado e doutorado acadêmico e alunos de iniciação científica e de pós-doutoramento.

o trabalho da área de pesquisa é estendido aos projetos filantrópi-cos em parceria com o ministério da Saúde, atendendo aos programas do Sistema único de Saúde (SuS). em 2014, houve a execução de projetos desafiadores, como ensaios clínicos para o tratamento de doença de parkinson, tratamento cirúrgico de pacientes obesos com diabetes tipo ii e um projeto de bioengenharia de tecidos para o tratamento de fissuras labiopalatinas. Foram consolidados, ainda, importantes avanços na infra-estrutura de pesquisa clínica, com aumento do número de protocolos em novas especialidades. G4-EC7

LINHAS dE PESqUISAciRuRGia RoBótica e miNimameNte iNvaSiva, eNdoScopiaS, FiSiopato-loGia da doR, GiNecoloGia, iNFoR-mática médica, mediciNa iNteN-Siva, NeuRociêNciaS, NutRição, oNcoloGia moleculaR, peSquiSa clíNica, peSquiSa oBSeRvacioNal, SupoRte ao pacieNte cRítico ou oNcolóGico, teRapia celulaR e BioeNGeNhaRia de tecidoS

célulAs-tronco pArA trAtAMento de fissurAs lAbiopAlAtinAs G4-EC8 pesquisadores do iep, em parceria com o hospital municipal infantil menino jesus (hmimj), referência em pediatria na rede pública de São paulo, desenvolveram uma técnica inédita para realizar um procedimento cirúrgico menos invasivo e com menor custo para corrigir a fissura labiopalatal. denominado “Bioengenharia de tecido ósseo para tratamento de malformações congênitas”, o trabalho consiste na utilização de células-tronco retiradas da polpa do dente de leite para tratar a malformação. até 2014, foram cinco os casos de crianças que receberam, com sucesso, a aplicação da nova técnica. o objetivo é eliminar a dor e reduzir a taxa de portadores da doença, abrindo a perspectiva de que, no futuro, o tratamento seja oferecido a crianças nascidas em unidades públicas de saúde.

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32Compromisso Com a soCiedade

o iep também apoia ações do instituto Brasileiro de Geografia e estatística (iBGe) no desenvolvi-mento da Pesquisa Nacional em Saúde, que pretende dotar o Bra-sil de informações sobre fatores determinantes e condicionantes de saúde. em 2014, foram mais de 8 mil exames realizados nos indiví-duos participantes da pesquisa, em cinco regiões do país. o projeto foi renovado para 2015.

MestrAdo e doutorAdoem 2014, foram ofertadas mais 24 vagas no programa de mestrado e doutorado acadêmico em ciências da Saúde, aprovado pela coordena-ção de aperfeiçoamento de pessoal de Nível Superior (capes) em 2013. No total, 68 alunos participam dos cursos de pós-graduação stricto sensu. a demanda de candidatos em 2014 foi de oito interessados por vaga, uma média alta entre os pro-gramas similares. as primeiras teses de mestrado serão defendidas no primeiro semestre de 2015.

as áreas de concentração do pro-grama são: oncologia, cuidados com o paciente crítico e cirurgia. embora o hospital possua um gran-de número de doutores nas mais diferentes especialidades, é nessas três áreas que se concentra grande parte da sua produção científica.

noVos lAborAtóriosduas novas iniciativas de 2014 serão alavancadas em 2015: a criação do laboratório de inovação e desen-volvimento em oncologia (lido) e do laboratório de usabilidade, que passa a funcionar junto com o cen-tro de treinamento e cirurgia expe-rimental do iep.

publicAçõesem 2014, FoRam puBlicadoS 120 tRaBalhoS em peRiódicoS cieNtíFicoS iNdexadoS e de coRpo editoRial com pRoceSSo de ReviSão poR paReS.

8.000 exameS RealizadoS pela peSquiSa NacioNal em Saúde NaS ciNco ReGiõeS do paíS

o lido tem por missão transfor-mar em exames oferecidos aos pacientes oncológicos as desco-bertas das atividades de pesquisa em curso no centro de oncologia molecular. para isso, o laborató-rio utiliza as mesmas platafor-mas tecnológicas do laborató-rio de anatomia patológica. em 2015, três novos ensaios entrarão em validação.

já o laboratório de usabilidade reúne uma série de metodologias com o objetivo final de avaliar ris-cos potenciais e introduzir melho-rias em equipamentos, quer seja na sua fase de desenvolvimento ou no pós-venda. o laboratório vai trazer uma nova experiência para o hospital em termos de avaliação de equipamentos e tecnologias a serem introduzidas nas suas ativi-dades ou destinadas à prestação de serviços para parceiros e clien-tes externos, alavancando o pro-cesso de geração de conhecimen-to e inovação no Sírio-libanês.

2015: expAnsão no iepo projeto de expansão do hospital Sírio-libanês também engloba a expansão das atividades de ensino e pesquisa. um número expressivo de novos ensaios clínicos já está contratado, mantendo o objetivo de fortalecer a pesquisa clínica, que permite aos pacientes o acesso a drogas inovadoras, ainda na fase de estudos, antecipando seus potenciais benefícios. o iep vai ofertar ainda novos cursos e projetos, em especial aqueles realizados em parceria com o ministério da Saúde.

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 33

as iniciativas de responsabilida-de social do hospital envolvem diversas áreas da instituição e se desdobram em ações de preserva-ção do meio ambiente e apoio ao aprimoramento do Sistema único de Saúde (SuS). o objetivo desse conjunto de ações é contribuir di-retamente para o desenvolvimento da sociedade.

instituto sírio-libAnês de responsAbilidAde sociAlo instituto Sírio-libanês de Respon-sabilidade Social tem personalidade jurídica própria e apoia os projetos de responsabilidade social do hos-pital, ao qual está ligado pela mis-são de fortalecer a saúde pública no Brasil. é reconhecido como organi-zação social pelo município e pelo estado de São paulo, com os quais mantém parcerias para a gestão de equipamentos de saúde.

Seu modelo de gestão prioriza resul-tados assistenciais, atendimento e transparência na prestação de con-tas aos gestores do poder público. além disso, o instituto trabalha de forma integrada ao hospital Sírio--libanês, cujas políticas de gestão de pessoas e processos de trabalho são replicadas. em 2014, o instituto assinou um contrato adicional com a Secretaria de estado da Saúde de São paulo para assumir a gestão do hospital Regional de jundiaí, refe-rência em casos de média comple-xidade para 752 mil moradores da cidade e de outros seis municípios da região: cabreúva, campo limpo paulista, itupeva, jarinu, louveira e várzea paulista.

pArceriAs coM o Município de são pAulo• hospital municipal infantil meni-

no jesus: presta atendimento de baixa e média complexidade pe-diátrica, principalmente em mal-formações congênitas, e atende mais de 20 especialidades.

• assistência médica ambulato-rial (ama): a ama Santa cecí-lia oferece consultas em sete especialidades e nove tipos de exames diagnósticos. já as amas jardim peri-peri e vila piauí prestam atendimento mé-dico sem agendamento prévio para usuários que demandam assistência imediata de baixa e média complexidades.

• estratégia Saúde da Família (eSF) das unidades Básicas de Saúde (uBS): cambuci, humai-tá e Nossa Senhora do Brasil. com ações focadas na família e no contexto em ela que vive, o objetivo da eSF é organizar e integrar as atividades de promo-ção e prevenção da saúde.

pArceriAs coM o estAdo de são pAulo• hospital Geral do Grajaú: presta

atendimento médico-hospitalar em urgências e emergências de média e alta complexidade. atualmente, possui 268 leitos, é certificado como hospital de ensino e disponibiliza campo para estágio de profissionais de diversas áreas de saúde, além de residência médica e cursos de especialização.

• hospital Regional de jundiaí: especializado em atendimentos de média complexidade, realiza cirurgias eletivas (não urgentes). a unidade possui 123 leitos, dos quais 16 são de tratamento inten-sivo (uti).

• Serviço de Reabilitação lucy montoro de mogi mirim: ofere-ce tecnologia de ponta para a reabilitação de pacientes com deficiências físicas, doenças in-capacitantes e severas restrições de mobilidade.

• ambulatório médico de espe-cialidades (ame) maria cristina cury: é uma unidade de atendi-mento ambulatorial que oferece serviços para diagnóstico pre-coce e tratamentos em diversas especialidades.

paRa iNFoRmaçõeS SoBRe pRojetoS do iNStituto e ReSultadoS, aceSSe: www.irssl.org.br

projetoS de Apoio Ao SuS

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34Compromisso Com a soCiedade

as atividades de responsabilida-de social são desenvolvidas a par-tir de diretrizes normatizadas por leis (12.101/2009, posteriormente alterada pela 12.868/2013). assim, o hospital devolve 100% da sua re-núncia fiscal – conhecida também como isenção fiscal por filantropia – em forma de projetos de apoio ao Sistema único de Saúde (SuS). a renúncia abrange os impostos cofins e iNSS patronal e, em 2014, representou cerca de 7% da receita total do hospital Sírio-libanês, va-lor correspondente a cerca de R$ 118 milhões. GRI-EC4

para o cumprimento da nova le-gislação de filantropia, específica para hospitais considerados de ex-celência e voltados à pesquisa e à capacitação de profissionais, o mi-nistério da Saúde criou o progra-ma de apoio ao desenvolvimento institucional do SuS (proadi-SuS). o programa permitiu que o minis-tério pudesse usar as estruturas de instituições para desenvolver inúmeros cursos em áreas muito sensíveis ao SuS. os projetos reali-zados no programa dividem-se em quatro grandes áreas: formação profissional, pesquisas de interes-se público, inovação tecnológica e apoio à gestão.

além dos projetos com foco em en-sino para capacitação de profissio-nais do SuS (leia mais no subcapí-tulo Ensino e pesquisa), o hospital Sírio-libanês desenvolve atividades em parceria com os gestores local e federal de saúde para garantir o atendimento e a realização de cirur-gias para pacientes da rede pública de todo o país. hoje, mais de 10 mil especialistas – médicos, enfermeiros e gestores de hospitais – formados pela instituição atuam em 70 regi-ões do país (capitais e metropolita-nas). G4-EC7, G4-EC8

resultAdos de 2014No último tRiêNio, FoRam FoRmadaS ceRca de 50 mil peSSoaS em evidêNciaS e atividadeS de eSpecialização, que eNvolveRam uma caRGa hoRáRia de 360 hoRaS/aNo.

23.437 ateNdimeNtoS No amBulatóRio de FilaNtRopia

outros projetos de destaque são:

AMbulAtório de filAntropiAa unidade está vinculada ao hos-pital e apoia a realização de ações de responsabilidade social, atu-ando nas seguintes áreas: câncer de mama, transplantes de fígado intervivos, transplante cardíaco, cirurgia para doença de parkin-son, cirurgia robótica de cabeça e pescoço e cirurgia bariátrica em pacientes diabéticos  (veja os re-sultados em Escola de transplan-tes e Câncer de mama, nos itens a seguir).

em 2014, considerando acompa-nhamentos do serviço social, con-sultas médicas, procedimentos de enfermagem, orientação nutri-cional e sessões com psicólogo, o ambulatório realizou 23.437 aten-dimentos.   além disso, no campo da mastologia, foram recebidas as seguintes doações para as pacien-tes: perucas (40 unidades), cortes de cabelo (5), sutiãs para prótese (36), sutiãs pós-cirúrgicos (28) e próteses mamárias (37).

ainda no que se refere a bem-es-tar, outro destaque foi o progra-ma de Bem com você, que ofe-rece oficinas de automaquiagem. as participantes – mulheres em luta contra o câncer e em diversas fases do tratamento – aprendem técnicas e dicas de beleza. o ob-jetivo da ação é minimizar os efei-tos relacionados à quimioterapia e à radioterapia, e durante todo o ano foram 48 participantes. o projeto Biblioteca livre estimulou a doação, a leitura e o compartilha-mento de livros entre os pacientes atendidos pelo ambulatório.

escolA de trAnsplAntesestabelecida em parceria com o ministério da Saúde há cinco anos,

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 35

a escola conta hoje com um grupo multiprofissional sólido, formado por cirurgiões experientes, enfer-meiras, pediatras e psicólogos que ajudam a democratizar o acesso ao conhecimento e a técnicas de ex-celência em transplantes. São rece-bidos médicos de todo o país para acompanhar os procedimentos e o manejo dos pacientes em seus lo-cais de origem. os eixos de atuação do projeto são:

Câncer de mamao tratamento é destinado a pa-cientes da rede pública de saú-de do município de São paulo, incluindo a realização de cirur-gias e o acompanhamento clínico pós-operatório por dez anos. até 2014, foram alcançados os seguin-tes resultados:

• 22.123 consultas médicas; • 965 cirurgias de mama; • 2.385 pessoas atendidas; • 57 profissionais capacitados;• 53 trabalhos científicos

apresentados.

Cursos de atualização e aprimora-mento em ultrassonografia relacio-nada à saúde da mulher e ao estu-do vascularem 2014, foram qualificados 87 profissionais médicos do SuS (abrange ultrassonografia, doppler venoso e ultrassom obstétrico). possibilitaram a realização de mais de 25 mil exames, em cinco unida-des de saúde conveniadas com a prefeitura de São paulo.

SOS Emergênciao projeto qualifica a gestão e o aten-dimento em grandes hospitais do SuS, priorizando a atenção nas ur-gências e emergências. em 2014, fo-ram capacitados 402 profissionais, de 24 hospitais, por meio da Gestão de emergência em Saúde (GeS).

curso profissionais capacitados

transplantes realizados

captação de órgãos e desenvolvimento de centros transplantadores – projeto polos 180 -

projeto coração Novo 11 18

transplante de Fígado infantil 10 36

transplante de Fígado adulto - 4

além disso, seis hospitais partici-pantes receberam apoio do Sírio--libanês para sua gestão: • hospital joão xxiii

(minas Gerais); • hospital Roberto Santos (Bahia); • hospital do trabalhador (para-

ná); • hospital São lucas

(espírito Santo); • hospital Geral (Roraima); • hospital h. lucena (paraíba).

87 pRoFiSSioNaiS do SuS qualiFicadoS em ultRaSSoNoGRaFia paRa a Saúde da mulheR

25 mil exameS, em ciNco uNidadeS coNveNia daS com a pReFeituRa de São paulo

402 pRoFiSSioNaiS capacitadoS em GeStão de emeRGêNcia em Saúde

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36Compromisso Com a soCiedade

AMbulAtório de especiAlidAdes eM pediAtriA e AbrAce seu bAirro (2012 a 2014)

18.672ateNdimeNtoS NaS áReaS da Saúde (Não médicoS)

26.637atividadeS em GRupo

1.700 paRticipaNteS em atividadeS

363viSitaS domiciliaReS

vALor pArA A comunidAdeo hospital Sírio-libanês atua para a melhoria das condições de vida da comunidade em seu entorno, o bairro da Bela vista. para isso, presta atendimento às crianças e às famílias, favorecendo o desen-volvimento biopsicossocial desses indivíduos. o braço da assistência à saúde consiste na atuação do Am-bulatório de Especialidades em Pe-diatria, que, em 2014, realizou 2.731 atendimentos, nas áreas de otorri-nolaringologia, obesidade e sobre-peso, infectologia, fonoaudiologia e odontologia. com 15 anos de exis-tência, o ambulatório tornou-se um serviço conveniado ao SuS em 2013 e ampliou o serviço do município. desde 2012, o ambulatório já reali-zou 15.186 consultas médicas.

já o Abrace seu Bairro desenvol-ve ações multidisciplinares com foco no bem-estar e na qualidade de vida da população, promoven-do saúde, educação e qualificação profissional para centenas de famí-lias do bairro da Bela vista.

existe ainda a Rede Social Bela vis-ta, fundada em 2005 com apoio do hospital, que reúne pessoas e insti-tuições para construção de propos-tas que beneficiem a vida da comu-nidade. mais de 50 ações e projetos de desenvolvimento comunitário já foram implementados, sendo um dos mais importantes o plano de Bairro Bela vista 2020, que busca o desenvolvimento local por meio da integração com a comunidade resi-dente, o poder público e a iniciativa privada. G4-SO1, G4-EC8

duas grandes ações relacionadas à instrumentação e ao incentivo à ge-ração de renda para grupos da co-munidade estão descritos a seguir.

proJeto Arte VerdeFomenta o empreendedorismo na comunidade por meio da doação de matéria-prima (comprada de fornecedor externo ou aprovei-tada de materiais recicláveis do hospital) e máquinas de costura e da realização de cursos de ca-pacitação. a partir dos insumos e conhecimento fornecidos, os par-ticipantes fabricam bolsas de in-ternação, as sacolas entregues aos pacientes do hospital para guarda de documentos e exames médicos. mensalmente, o hospital compra 2 mil sacolas produzidas pelo gru-po, e a perspectiva é dobrar o nú-mero após a expansão da infraes-trutura de atendimento.

Page 37: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 37

50 açõeS e pRojetoSde deSeNvolvimeNto comuNitáRio implemeNtadoS Na REdE SOCIAL BELA VIStA

94toNeladaS de papelão compRadaS pelo hoSpital, GeRaNdo ReNda paRa o pRojeto catadoReS

proJeto cAtAdores – coletAndo coM sAúdeintegra a estratégia Saúde da Família (eSF), oferecendo a possibilidade de geração de renda e inclusão social aos catadores de rua. inscritos na unidade Básica de Saúde (uBS) hu-maitá, os catadores tiveram acesso a atendimento médico e odontológico e a acompanhamento psicológico e social, e formaram o grupo indepen-dentes da Bela vista. o hospital ga-rante os uniformes e equipamentos de proteção individual (epi) e forne-ce orientações sobre o trabalho a ser realizado. em 2014, 94 toneladas de papelão foram compradas do grupo. a formação e a uniformização do grupo possibilitaram a ampliação do negócio e da renda dos catadores, com oportunidades além da ofereci-da pelo hospital, como o recolhimen-to de material reciclado em condo-mínios do bairro.

Ações de VoluntAriAdoo Serviço de voluntários existe desde 1980, focado no atendimen-to de pacientes, acompanhantes e familiares. Sua missão é contri-buir para a melhor adaptação dos pacientes e acompanhantes no ambiente hospitalar por meio de apoio, carinho, atenção e calor hu-mano. para isso, orientam e acom-panham os pacientes pelas áreas, dando suporte psicológico às fa-mílias de diversas formas.

atualmente, cerca de 250 voluntá-rios atuam no complexo hospitalar da Bela vista, em áreas como cen-tro de diagnósticos, pronto aten-dimento, centro de oncologia e unidade de terapia intensiva (uti), além de ambulatório de especia-lidades em pediatria, abrace seu Bairro e ambulatório de Filantropia.

parte dos voluntários trabalha na livraria e na loja de conveniência, cuja renda é revertida para a área de responsabilidade social. a no-vidade de 2014 foi a atuação dos voluntários também nas áreas oncológicas das unidades itaim e Brasília – asa Sul.

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38RelacioNameNto com oS púBlicoS

reLAcionAmento com oS púbLicoS

por ser uma instituição filantrópica na área da saúde, o hospital Sírio--libanês reconhece sua respon-sabilidade sobre os impactos das atividades que desempenha e os públicos com quem se relaciona. para manter seu compromisso com a transparência, o respeito aos di-reitos humanos e a preservação do meio ambiente, a instituição busca formas cada vez mais inovadoras de comunicação, sempre prezando pelo diálogo com seus públicos es-tratégicos, que permitem a melhoria contínua dos serviços prestados.

Canais melhores e ampliação do diálogo reforçam o compromisso com a transparência, o respeito aos direitos humanos e a preservação do meio ambiente

públicos estrAtégicos G4-24, G4-25

em 2014, o SíRio-liBaNêS ReviSou Seu mapeameNto de púBlicoS eStRatéGicoS e coNSultou memBRoS da comuNidade do eNtoRNo, FoRNecedoReS, colaBoRadoReS, coRpo clíNico, pacieNteS e eSpecialiStaS SoBRe oS temaS coNSideRadoS maiS RelevaNteS No RelacioNameNto com o hoSpital

médicos

comunidade do entorno

concorrentes

imprensa

comunidade científica

SindicatosSociedade

pacientes

associados

operadoras de saúde

Fornecedores

doadores

Governo

colaboradores

hospital Sírio-libanês

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RelatóRio de SuSteNtaBilidade 2014 39

diálogo coM Médicosos médicos, além dos canais tradicionais internos, contam com espaços para discutir tendências e casos e receber notícias relacionadas ao seu trabalho e ao universo de conhecimento.

para debater tendências da saúde, existe o comitê de vanguarda, composto por cerca de 80 jovens médicos. para comunicados em geral, são usados informes eletrônicos periódicos e uma newsletter semanal chamada Entre Médicos, enviada a cerca de 3.200 pessoas, que trata de desempenho institucional, indicadores, processos assistenciais e outras questões internas do hospital. por fim, pelo Portal do Médico, o corpo clínico pode acessar recursos como o prontuário eletrônico do paciente (pep), ferramenta de visualização de resultados de exames, protocolos institucionais e outras facilidades, como o agendamento de cirurgias.

cAnAis internospara dar voz aos públicos internos, constituídos pelo corpo multipro-fissional (colaboradores de áreas assistenciais, administrativas e de apoio) e pelos médicos, existem fóruns participativos e a intranet, com ferramentas de gestão que permitem acesso dos colaborado-res a plataformas de treinamento, avaliação e pesquisas, entre outros.

os fóruns participativos são esfe-ras de diálogo que proporcionam interação direta com o corpo direti-vo da instituição.

• Encontro com o Superintenden-te Corporativo: ocasião em que o gestor transmite a todos os colaboradores as informações, novidades, andamentos e avisos. ocorre trimestralmente, e a mé-dia de participantes por encon-tro é de 400 pessoas.

• Portas Abertas: realizado por de-manda com atendimento individu-al na maioria dos casos, é voltado aos colaboradores que queiram falar pessoalmente com a alta dire-ção. Nesse espaço é possível apre-

sentar sugestões e críticas, buscar orientações, esclarecer dúvidas e reportar situações de conflito inter-no. os encontros ocorrem mensal-mente durante um período do dia, e a quantidade de agendamentos depende da demanda.

• Comitê Ampliado: encontro mensal entre superintenden-tes, gerentes e coordenadores, promove a apresentação de resultados financeiros e ações estratégicas, além de discutir ca-ses das áreas de forma multidis-ciplinar, incentivando a troca de conhecimento e soluções entre as equipes internas. a média de participantes por mês é de 90.

• Encontro com gestores: reunião trimestral entre supervisores, coordenadores, gerentes e supe-rintendentes, é voltada à discus-são de resultados e indicadores institucionais.

a intranet é um canal que pode ser acessado a partir de qualquer com-putador na rede da instituição, nas unidades de São paulo e de Brasília. o portal foi totalmente reformulado,

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40RelacioNameNto com oS púBlicoS

po clínico, associados, operado-ras de plano de saúde, jornalistas e doadores. Fica também à dis-posição nas recepções e salas de espera das unidades Bela vista, itaim, jardins e Brasília. a publi-cação trata de saúde e qualidade de vida, cultura e lazer, trazendo os destaques mais recentes rela-cionados à instituição.

• Boletim Medicina Avançada: bi-mestral, é direcionado ao público externo e traz textos rápidos sobre saúde e qualidade de vida, em áreas como oncologia, cardiologia, urologia, neurologia, infectologia e reabilitação. Fica disponível nas recepções e salas de espera da Bela vista e tam-bém em versão eletrônica (pdF) no site do hospital. o conteúdo é elaborado com apoio de profis-sionais que atuam nos centros de especialidades e núcleos de medicina avançada do hospital.

coMunicAção externAo principal canal utilizado é a ou-vidoria (chamada de Sac até o fim de 2014), que monitora permanen-temente o grau de satisfação dos clientes com os serviços presta-dos. em 2014, foram registradas 5.434 reclamações, uma redução de 3% em relação ao ano de 2013. os principais motivos das reclama-ções estão relacionados à conta hospitalar (falhas de lançamento na conta e divergência de cadas-tro e de informações) e ao tem-po de espera (demora no pronto atendimento e para realização de exames). as informações são uma importante ferramenta de gestão e possibilitam o desenvolvimento de ações de melhoria.

os elogios também são enviados via ouvidoria e, em 2014, foram 4.551 registros, número 20% inferior

agregou recursos voltados ao diálo-go e à colaboração entre as equipes e centraliza toda a comunicação com os colaboradores. diariamente, são contabilizados cerca de 5 mil acessos.

está disponível na intranet o Fale conosco, canal online por meio do qual o colaborador pode enca-minhar sugestões, críticas, elogios e dúvidas, além de denúncias re-ferentes a preconceito, assédio e situações análogas. as denúncias são analisadas para que a institui-ção adote as providências perti-nentes a cada situação. em 2014, não foi registrado nenhum caso de discriminação. G4-HR3

No Sistema de Gestão de pessoas (Sigep), uma das plataformas in-tegradas à intranet, estão dispo-níveis informações sobre salário, treinamentos, pesquisas de opi-nião, recrutamento interno, descri-ção de cargos e avaliação de de-sempenho, entre outros assuntos. todos os documentos e normas institucionais podem ser acessa-dos também pela intranet.

publicAçõesalém dos canais eletrônicos, exis-tem duas publicações impressas:

• Revista Conviver: destinada aos colaboradores, tem tiragem de 4 mil exemplares. Seu objetivo é aproximar o colaborador da instituição, por meio de assuntos de interesse geral. o conteúdo abrange carreira, cultura, turismo, finanças e lazer, além de temas institucionais relacionados ao dia a dia do público interno.

• Revista Viver: voltada aos públi-cos externos, a publicação tem tiragem média de 14 mil exem-plares. é enviada trimestralmente para pacientes, médicos do cor-

5.000aceSSoS à iNtRaNet poR dia, em média

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RelatóRio de SuSteNtaBilidade 2014 41

a 2013.  Grande parte dos elogios destinou-se a  equipe  de enferma-gem (capacitação técnica e cor-dialidade no atendimento), equipe médica (capacitação técnica, con-duta no atendimento e tratamento) e serviço de alimentação (equipe de nutricionistas e copeiras e a qualida-de dos pratos preparados). G4-PR5

outros canais de relacionamento com o público externo são:

• Impressos (disponíveis também em PdF): são distribuídos a Car-tilha de Orientações ao Paciente com Câncer e o Manual de Orien-tação ao Paciente, que contém direitos e deveres dos pacientes e as informações sobre a infraes-trutura e os serviços oferecidos pela instituição.

• Portal do Paciente: está em constante melhoria, disponibi-lizando resultados de exames, pré-agendamento de consultas e exames e atualização de dados cadastrais. por meio do registro pessoal de saúde, o paciente tem acesso a seus diferentes atendi-mentos e a informações sobre os procedimentos realizados. o objetivo é incentivar o paciente a ser personagem ativo do proces-so de cuidado com sua saúde.

• tV corporativa: em 2014, a ins-tituição reformulou o canal, que possui programações diferentes e direcionadas a pacientes, acompa-nhantes e visitantes, médicos e co-laboradores. Na Bela vista, onde se concentra a maior quantidade de telas (cerca de 40), a ferramenta tem potencial para atingir aproxi-madamente 7 mil pessoas por dia. atualizado diariamente, o conteú-do traz recomendações de saúde e bem-estar, orientações sobre qualidade e segurança, agenda de

eventos e ações de responsabilida-de social, entre outros assuntos.

para relacionamento com os de-mais públicos, além da ouvidoria, existem os seguintes mecanismos e procedimentos:

• Fornecedores: acessível no por-tal, o Manual de Relacionamento com Fornecedores foi elaborado com base na ética e transparên-cia, trazendo as diretrizes sobre a compra de bens e serviços praticada pela organização (ver mais sobre o tema no subcapítu-lo Fornecedores).

• Imprensa: o Manual de Relaciona-mento com a Imprensa formaliza a política em meio a esse público e busca nortear as divulgações realizadas pela instituição. além disso, existe uma área específica para cuidar do relacionamento com os veículos de comunicação (jornais, revistas, sites, emissoras de rádio/tv etc.), responsável por disseminar os valores organi-zacionais e levar informação de qualidade sobre saúde.

• Governo: sendo o ministério da Saúde o principal interlocutor do Sírio-libanês, em decorrência dos programas de responsabili-dade social, existe uma área es-pecífica responsável pelo relacio-namento entre gestores do SuS e áreas técnicas do hospital. São discutidos melhorias e ajustes nos projetos, definição de geo-grafias contempladas, criação de novas iniciativas e definição de competências. Nas esferas esta-dual e municipal, os projetos são gerenciados pelo instituto Sírio--libanês de Responsabilidade Social, entidade independente do hospital (leia mais em Com-promisso com a sociedade).

núMeros dA ouVidoriA

ReclamaçõeS eloGioS

2013 2014

5.567 5.6885.434

4.551

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42Relacionamento com os públicos

• Comunidade do entorno: é aten-dida pelas áreas responsáveis pelos programas de responsabili-dade social (leia mais em Com-promisso com a sociedade).

• Pacientes e sociedade: a comuni-cação é feita majoritariamente via site do hospital (www.hsl.org.br), no qual existem canais de telefo-ne, e-mail e correspondência. o portal foi reformulado em 2014 e traz desde os serviços oferecidos pela instituição até dicas e notícias de saúde, além da programação de eventos e as ações de respon-sabilidade social. após a estreia da nova versão, o número de acessos cresceu 42%, com média de 300 mil por mês.

• Comunidade científica: o instituto Sírio-libanês de ensino e pesquisa (iep) direciona a produção gerada pelos profissionais para periódicos nacionais e internacionais.

• doadores: formado por um conjunto de pessoas físicas e empresas que contribuem para o desenvolvimento da instituição, o grupo recebe periodicamente o boletim InformAção, com notí-cias gerais sobre o desempenho do hospital (leia sobre o volume de doações e o nome dos doa-dores em Agradecimentos).

pesquisA de opinião coM pAcienteso hospital realiza uma importante pesquisa direcionada aos pacientes, com o objetivo de melhorar a qualidade de sua assistência. por meio dela, o paciente tem a oportunidade de opinar, via formulário impresso disponível nas áreas ou no site do hospital, sobre a assistência que recebeu na instituição.

a partir da pesquisa é calculado o índice de recomendação, que aponta se o paciente indicaria os serviços do hospital. em 2014, o resultado foi de 87 pontos em um total de 100, superando o ano de 2013, que registrou 83 pontos. G4-PR5

nAs redes sociAisem 2014, a organização estreou seus canais nas redes Facebook, Google+, linkedin e Youtube, criando, dessa forma, um novo canal de diálogo com seus públicos. em menos de um ano de implantação, foram conquistados mais de 40 mil seguidores no Facebook e 250 mil no Google+.

cAnAisFALE CONOSCO [email protected]

CENtRAL dE INFORMAçõES (11) 3394-0200

AtENdIMENtO INtERNACIONAL (11) 3394-5520

CARtAS hoSpital SíRio-liBaNêS a/c da ouvidoria Rua dona adma jafet, 91, Bela vista, São paulo (Sp) cep 01308-050

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 43

em 2014, o hospital Sírio-libanês contava com 5.802 colaboradores em regime clt distribuídos em suas unidades (Bela vista, itaim, jardins e Brasília) e 972 terceiros, que se concentram na prestação de serviços de manutenção de sis-temas de ar condicionado, equipa-mentos especializados, restauran-te, lavanderia e parte das equipes de segurança e higiene.

a multiplicidade de áreas e perfis enriquece o trabalho e potencializa as trocas, assim como torna ain-da maior o desafio de gestão dos

panorama da gestão de pessoas G4-10

 são paulo brasília

2012 2013 2014 2012 2013 2014

Folha de pagamento bruta (R$ mil)

216.021 264.798 282.260 1.774 2.821 3.486

colaboradores clt 4.690 5.086 5.690 51 66 112

temporários 52 34 65 1 3 1

jovens aprendizes 61 84 96 0 0 0

estagiários 35 39 43 0 0 0

terceiros 913 913 938 0 0 34

número de colaboradores por faixa etária G4-10

feminino Masculino

idade 2012 2013 2014 2012 2013 2014

< 30 anos 1.052 22% 1.005 21% 1.289 22% 778 16% 724 15% 768 13%

31 a 50 anos 1.653 35% 1.755 36% 2.147 37% 1.017 21% 1.102 23% 1.271 22%

> 51 anos 141 3% 141 3% 196 3% 100 2% 110 2% 131 2%

total 2.846 60% 2.901 60% 3.632 63% 1.895 40% 1.936 40% 2.170 37%

recursos humanos na instituição. continuou em pauta o impacto do processo de expansão na maior diversidade de perfis profissionais a serem contratados e desenvol-vidos, estimulando ainda a melho-ria de processos e infraestrutura de trabalho, para acomodar todos com qualidade e segurança.

em 2014, os objetivos estratégi-cos relacionados a pessoas foram mantidos, e o hospital criou no-vos projetos, além de desenvolver aqueles que se reafirmaram como fundamentais.

MULHERES NA ORGANIzAçãO em 2014, 3.632 colaBoRadoRaS tRaBalhavam NaS uNidadeS de São paulo. aS mulheReS ocupavam 70% doS caRGoS de cheFia. já em BRaSília, do total de 75 mulheReS, 33% ocupavam caRGoS de cheFia.

geStão de peSSoAS

Page 44: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

44Relacionamento com os públicos

benefícios básicos pArA clt G4-LA2entre os benefícios básicos ofereci-dos pela instituição aos seus colabo-radores estão os descritos a seguir.

• assistência medica e odontológica: 11.723 vidas, incluindo dependentes

• convênio-farmácia: desconto mí-nimo de 15% em medicamentos e descontos promocionais que podem chegar a 55%

• Restaurante: varia de R$ 1,00 a R$ 3,29, de acordo com o gru-po salarial

• vale-alimentação: R$ 145,82

• vale-refeição: R$ 18 para profis-sionais de unidades externas

• Seguro de vida em grupo

• auxílio-funeral para titulares  e dependentes diretos (cônjuge e filhos)

• vale-transporte

• creche ou auxílio-creche: R$ 167,40

• exames: cobertura de exames no hospital para todos os colabora-dores e dependentes do plano de saúde

cuidAndo de queM cuidAo projeto-piloto do programa foi lançado em 2013 e oficialmente ini-ciado em setembro de 2014, com o objetivo de acolher os colabo-

radores dentro do hospital, bene-ficiando-os com um corpo clínico altamente capacitado e estrutura técnica de excelência. além do ga-nho de agilidade no atendimento, há um melhor controle de custos.

para definir as novas áreas de aten-dimento ao colaborador, foi feita uma análise dos afastamentos do trabalho por motivos de doença. assim, ainda em 2013, foram in-ternalizados os casos oncológicos e de alta complexidade, além dos programas de acompanhamento de gestantes e de prevenção de câncer de mama. a partir de 2014, foram internalizados as cirurgias ortopédicas programadas, o trata-mento oncológico e as cirurgias ba-riátricas. o objetivo, com a mudan-ça, é reduzir o impacto de sinistros na operação e garantir um melhor cuidado na assistência.

o aperfeiçoamento do cuidado se estende à família dos colaborado-res, para quem foi desenvolvido um questionário de mapeamen-to de riscos, o que permitirá um melhor direcionamento da assis-tência. em 2015, os resultados desse trabalho serão divulgados para que o programa cuidando de quem cuida também atenda me-lhor esse público.

estão sendo desenhados, também para 2015, trabalhos com foco na prevenção interna de doenças e questões específicas de saúde, como reeducação postural, diabe-tes, obesidade e hipertensão.

Atendimentos do programa cuidando de quem cuida em 2014

ortopedia oncologia cirurgias bariátricas

33 indicações de cirurgia ortopédica (32 titulares e um dependente) 21 pacientes acolhidos com

casos de neoplasia e um paciente com caso de leucemia

três procedimentos realizadostrês cirurgias bucomaxilofaciais (cavidade bucal, face e pescoço) indicadas e confirmadas

a paRtiR de 2014, FoRam iNteRNalizadoS aS ciRuRGiaS oRtopédicaS pRoGRamadaS, o tRatameNto oNcolóGico e aS ciRuRGiaS BaRiátRicaS paRa colaBoRadoReS

Page 45: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 45

outro benefício que tem impacto na vida do colaborador é a creche, que, a partir de 2014, passou a atender, em um só lugar, crianças até os 4 anos de idade. o serviço, que era terceiri-zado, passou a ter gestão integral do hospital, ganhando a capacidade de atender mais (250 crianças) e melhor os filhos dos colaboradores. a fila de espera, ao fim de 2014, foi reduzida de 12 para seis meses. a informação sobre a espera pode ser acessada pelo colaborador na intranet.

noVo Vestiárioem 2014, a Superintendência de Gestão de pessoas e qualidade, com apoio de outras áreas, conduziu a reforma do vestiário masculino, finalizada em novembro. o espaço foi ampliado, e itens como xampu, sabonete líquido, antisséptico bucal, fio dental e toalha de banho passaram a ser disponibilizados. o vestiário feminino também passará por ampliação e terá a mesma disponibilidade de itens em 2015, atendendo ao volume de colaboradores previsto no projeto de expansão.

para armazenar os pertences pessoais, os colaboradores contam com um espaço de guarda-volumes. para os equipamentos de proteção individual (epi), o hospital disponibiliza armários individuais.

terminada a reforma, mais de mil novos espaços poderão ser usados para guarda de epi e calçados, e os banheiros terão quatro vezes mais chuveiros. os vestiários estão localizados no piso -2 do bloco c.

AtRAçãO E REtENçãO dE tALENtOSFaz parte do projeto de expan-são a contratação e capacitação de novos colaboradores. em 2014, 1.456 novos colaboradores foram contratados em São paulo, número 34% superior às admissões de 2013 (1.079). em Brasília, 53 novos co-laboradores foram admitidos, do-brando o número de admissões em comparação com 2013. G4-LA1

contratações em 2014

são paulo brasília

idade feminino Masculino feminino Masculino

< 30 anos 670 284 20 12

31 a 50 anos 356 139 14 6

> 51 anos 6 1 0 1

total por gênero 1.032 424 34 19

total 1.456 53

comparativo de turnover (rotatividade)

  

feminino Masculino

2013 2014 2013 2014

Sem aumento de quadro 0,62% 1,33% 0,46% 1,24%

com aumento de quadro 0,75% 1,20% 0,55% 0,98%

< 30 anos 31 a 50 anos > 51 anos

2013 2014 2013 2014 2013 2014

Sem aumento de quadro 0,65% 2,10% 0,21% 0,85% 0,28% 0,28%

com aumento de quadro 0,80% 1,67% 0,30% 0,82% 0,28% 0,32%

comparativo de desligamentos (total e percentual)

 idade

2013 2014

feminino Masculino feminino Masculino

< 30 anos 195 27% 155 22% 274 33% 195 23%

31 a 50 anos 201 28% 140 20% 220 26% 129 16%

> 51 anos 10 1% 12 2% 8 1% 6 1%

total por faixa etária 406 57% 307 43% 502 60% 330 40%

Page 46: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

46Relacionamento com os públicos

visando contribuir para a retenção de colaboradores, algumas iniciati-vas podem ser destacadas. a pri-meira, o Banco de talentos, está disponível na intranet e permite a busca de oportunidades em áreas diversas, possibilitando aos cola-boradores a mudança de percursos na carreira dentro da instituição. já os programas de reconhecimen-to existentes são: tempo de casa, que em 2014 homenageou 183 co-laboradores com dez ou mais anos de dedicação; celebra equipe, que contou com 65 equipes, num total de 3.185 colaboradores participan-tes; e meu valor, programa que in-dicou 330 colaboradores por suas competências institucionais.

licença parental G4-LA3

2012 2013 2014

colaboradores que usufruíram a licença parental 88 118 132

colaboradores que retornaram ao trabalho após conclusão da licença parental 84 111 125

colaboradores que retornaram ao trabalho após conclusão da licença e que continuam na empresa após 12 meses do retorno

77 97 105

taxa de usufruto* 3% 5% 4%

taxa de retorno** 95% 94% 95%

taxa de retenção*** 92% 82% 89%

*quantidade de colaboradores que usufruíram a licença parental/quantidade de colaboradores com direito a licença em 2014.

**quantidade de colaboradores que retornaram ao trabalho após conclusão da licença parental/quantidade de colaboradores que usufruíram a licença.

***quantidade de colaboradores que retornaram ao trabalho após conclusão da licença parental e que continuam na instituição após 12 meses do retorno/quantidade de colaboradores que usufruíram a licença.

em 2014, foi realizada a terceira edição da pesquisa de engaja-mento, que busca apontar o grau de satisfação dos colaboradores, como eles se envolvem no dia a dia das atividades e se reco-mendariam a instituição a outros profissionais. esse levantamento mostra tanto os pontos positivos identificados pelos colaboradores participantes (73% do total) como os que precisam ser melhorados, casos nos quais a organização desenvolve planos de ação es-pecíficos. esse é um importante instrumento de melhoria do rela-cionamento entre o Sírio-libanês e seus colaboradores, bem como das relações de trabalho.

pesquisA de engAJAMento

3.775ReSpoNdeNteS

70%íNdice de eNGajameNto

cAsA do colAborAdorimplantada no sobrado da antiga creche, a casa do colaborador faz parte das ações da área de qualidade de vida. após a reforma dos três andares, o imóvel passou a integrar em um só local as atividades já realizadas. o espaço mais frequentado é o térreo, onde são realizadas as sessões de shiatsu e reflexologia – são feitas, em média, 1.200 sessões por mês, e os valores são debitados direto na folha de pagamento, com 50% de subsídio pela instituição.

No primeiro andar, duas salas recebem programação variada e voltada para atividades como o passaporte para a Saúde (programa de reeducação alimentar), a venda de produtos sazonais, os grupos de psicologia e os workshops. mais duas salas de televisão com poltronas reclináveis, dois espaços para jogos de tabuleiro e videogames e duas áreas externas com cadeiras e guarda-sol completam o primeiro andar. No segundo andar, fica o salão de cabeleireiro, que também conta com serviços de manicure e esteticista. em 2015, a casa receberá parte da biblioteca do programa leitura compartilhada. o sobrado fica na rua Barata Ribeiro, no bairro da Bela vista, em São paulo, e funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 47

destAques eM treinAMentos 2014 G4-LA9, G4-LA10

maiS de

r$ 5 miem tReiNameNtoS (R$ 4 milhõeS em 2013)

197 milhoRaS de tReiNameNto NaS uNidadeS

média de

3,54hoRaS/tReiNameNto poR colaBoRadoR No aNo

364BolSaS de eStudo coNcedidaS paRa capacitação

CAPACItAçãO E tREINAMENtO G4-LA10em 2014, foi concluída a primeira fase do programa trilhas de carrei-ra, implementado em 2013. o pro-grama acompanha a estrutura de carreira técnica e divulga o proces-so de desenvolvimento de compe-tências necessárias para seguir um dos 27 possíveis caminhos de evo-lução profissional no hospital.

para dar suporte ao trilhas de carrei-ra, está sendo desenhada a univer-sidade corporativa, que irá estrutu-rar academias de conhecimento por áreas de trabalho. essa é uma das ações que permitirão a capacitação e o desenvolvimento do profissional rumo à carreira desejada, seja ela técnica, gerencial ou educacional.

para acompanhar o estágio de de-senvolvimento de cada colaborador anualmente, é realizada a avaliação de desempenho, durante o primei-ro trimestre do ano. além da auto-avaliação, é feita uma avaliação de consenso, momento em que o cola-borador e o gestor dialogam e cons-troem o plano de desenvolvimento individual (pdi), que inclui o quadro geral das competências almejadas e os caminhos de treinamento. em

2014, 3.882 colaboradores concluí-ram o processo. G4-LA11

centro de cApAcitAção MultiprofissionAlestá sendo implementado, no 5º andar do edifício administrativo, um novo centro de capacitação multiprofissional. após dois anos de planejamento, os espaços começaram a ser construídos para permitir a simulação de atividades de enfermagem, fisioterapia, limpeza e outros procedimentos relacionados ao cuidado com a saúde. o objetivo é fortalecer o treinamento das equipes, usando como modelo as salas que já existem no iep.

os treinamentos multiprofissionais seguem uma metodologia de simulação, trabalhando com erros e situações mais frequentes que ocorrem nos atendimentos assistenciais. para dar suporte ao centro, foram construídas também salas de mídia, que permitem a gravação e a edição dos treinamentos para posterior consulta e compartilhamento de material, além de laboratório de informática para treinamentos que demandam computadores e internet.

Horas/homem de treinamento G4-LA9

categoria2012 2013 2014

fem. Masc. fem. Masc. fem. Masc.

Gestores 4,05 1,21 1,98 0,39 3,84 3,15

enfermeiros 4,85 0,69 3,97 0,55 3,81 3,04

Nutricionistas 9,83 0,22 7,58 0,34 6,35 2,52

Farmacêuticos 3,61 0,59 4,24 0,49 5,38 4,53

Fisioterapeutas 3,41 0,60 3,37 0,74 3,16 2,78

auxiliares e técnicos de enfermagem 2,06 0,92 1,47 0,72 2,86 2,72

médicos 0,49 0,68 0,39 0,50 0,98 0,77

Biomédicos 0,88 0,34 0,92 0,43 1,25 1,14

demais profissionais 0,58 0,63 0,64 0,65 1,73 1,44

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48Relacionamento com os públicos

bolsas de estudo concedidas (para cursos de formação) G4-LA10

programa 2012 2013 2014

mestrado em gestão de tecnologia e inovação em saúde (iep) 5 1 3

Gestão da atenção à saúde (GaS) – iep/Fdc 8 13 14

pós-graduação em entidades externas 11 27 44

pós-graduação (aperfeiçoamento e especializações) (iep) 30 24 36

pós-graduação em hotelaria hospitalar 8 0 0

Bacharelado em hotelaria 2 2 2

curso técnico profissional (enfermagem, farmácia, hospedagem e contabilidade) 18 23 22

idiomas (inglês e espanhol) 216 173 243

total 298 263 364

progrAMAs e políticAs de inclusãoem 2014, o programa mais inclu-são, que valoriza a empregabilidade de pessoas com deficiência (pcd), avançou em questões legais e no número de novos colaboradores – no total, foram 195 contratados (nú-mero 41% superior ao de 2013). o resultado positivo deve-se ao cum-primento do termo de ajustamento de conduta (tac), que permitiu ao hospital realizar doações para enti-dades que trabalham com inclusão, como a escola pauliceia, em vez da exigência do cumprimento dos 5% sobre o número total de colabora-dores exigido pela lei 8.213/91. em 2014, foi paga a multa vinculada ao não cumprimento dos 5% da cota integral de contratação.

além dos novos contratados, dez profissionais com deficiência inte-lectual estão sendo capacitados para se tornarem colaboradores, por meio de contrato específico, para trabalhar com gestão de kits de epi para uso interno.

em relação ao programa jovem aprendiz, que garante o primeiro

emprego, o hospital  efetivou 20% dos participantes. em 2013, o índi-ce de efetivação foi 21,7%.

sAúde e segurAnçAcuidar da saúde e da segurança dos colaboradores é um dever do hospital e compreende ações volta-das tanto para a qualidade de vida desse público como para a cons-trução de um ambiente de trabalho mais agradável. G4-LA5

a gestão sobre a saúde do cola-borador é feita com base em qua-tro premissas:• reconhecer os perigos e riscos

existentes nos ambientes de trabalho e nas atividades e as condições de saúde próprias de cada colaborador;

• informar ao colaborador as con-dições identificadas;

• capacitar o colaborador para lidar com os perigos e riscos existentes e com suas próprias particularidades biopsicossociais;

• acolher o colaborador quando há agravo à saúde.

195 peSSoaS com deFiciêNcia coNtRatadaS em 2014

20%de joveNS apReNdizeS eFetivadoS

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 49

para atender a essas premissas, são agrupados, em torno do mesmo objetivo, a medicina do trabalho, a engenharia de segurança do traba-lho, a qualidade de vida, a psicolo-gia e o serviço social. em cada pilar, há um profissional especializado responsável pelas ações e pela in-tegração destas com as demais áreas da instituição. tal estrutura-ção possibilita que o colaborador acesse o sistema por qualquer via, e a integração entre os pilares per-mite uma visão ampla das necessi-dades do colaborador e a utilização do melhor recurso para resolução.

em consonância com esses esforços, a instituição desenvolveu melhorias específicas voltadas à certificação ohSaS 18001, que trata de aspectos relacionados à saúde e à segurança do trabalhador. a conquista, pre-vista para 2015, atesta o esforço da organização para aprimorar continu-

amente seus processos em prol do bem-estar do colaborador.

além do preparo para a obtenção da certificação, a instituição de-senvolve, anualmente, campanhas de prevenção e conscientização por meio da comissão interna de prevenção de acidentes (cipa). as funções da cipa são prevenir aci-dentes, notificar incidentes, influen-ciar os colegas nas boas práticas em saúde e segurança no trabalho, rea-lizar inspeções e organizar e promo-ver a Semana interna de prevenção de acidentes de trabalho (Sipat).

o presidente e o vice-presidente da cipa representam 100% dos cola-boradores no comitê de Segurança institucional. os membros da cipa são eleitos anualmente, e a eleição é realizada por meio eletrônico, ga-rantindo a segurança pelo uso de senha pessoal do colaborador, o

Acidentes de trabalho G4-LA6

bela Vista itaim Jardins brasília

2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014

taxa de frequência 14,86% 17,68% 13,29% 8,8% 0% 20,49% 6,75% 0%

taxa de gravidade 29,54% 21,74% 13,29% 27,88% 0% 0% 6,75% 0%

horas/homem trabalhadas (hht) 10.832.124 13.797.844 301.060 681.540 44.520 48.800 148.160 214.380

Número de acidentes 161 244 4 6 0 1 1 0

quantidade de dias perdidos 320 300 4 19 0 0 1 0

a instituição calcula suas metas para acidentes de trabalho com base na metodologia de taxa de frequência de acidentes de trabalho, recomendada pela organização internacional do trabalho (oit).

taxa de frequência = (nº acidentes/hht) x 1.000.000

taxa de gravidade = (nº de dias perdidos/hht) x 1.000.000

hht = horas/homens trabalhadas

em 2014, não houve óbito relacionado ao trabalho em nenhuma unidade da instituição.

que agiliza a obtenção do percen-tual de votos previsto na Norma Regulamentadora nº 5 (NR5), do ministério do trabalho.

em 2014, foram realizados trei-namentos para profissionais da organização (clt, temporários e terceiros) sobre normas regu-lamentadoras aplicáveis (NR5 e NR32), além de inspeções e audi-torias periódicas para garantir boas condições ergonômicas, ambien-tais e de segurança.

outro mecanismo importante é a medição de riscos no ambiente do cuidado para criar melhorias na se-gurança dos públicos, e do ambien-te realizada por meio do Plano de Segurança Institucional. o plano desenvolve a cultura da seguran-ça, inclui ações de monitoramento, notificação, controle e a integra as ações nesse sentido.

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50Relacionamento com os públicos

parte importante do sistema de gestão do hospital Sírio-libanês, os fornecedores são orientados a seguir as boas práticas que contri-buem para a qualidade do serviço médico-hospitalar e a sustentabi-lidade de toda a cadeia produtiva. divididos em duas categorias – for-necedores de produtos e de servi-ços –, esse público segue exigências relacionadas a padrões técnicos de qualidade e conformidade com re-quisitos legais e sanitários, além de normas regulamentadoras de saú-de e segurança do trabalhador e de respeito ao meio ambiente.

fornecedores e responsabilidades

categoria responsabilidades

produtos

Fornecer produtos como materiais hospitalares e medicamentos; órteses, próteses e materiais especiais (opme); e imobilizados e outros materiais de consumo, conforme padrões técnicos estabelecidos e documentados

Serviços

Fornecer/prestar serviços de manutenção, consultoria, segurança, limpeza, obras, médicos, de ensino e pesquisa, transporte e outros, conforme padrões técnicos estabelecidos e documentados

cAdeiA de forneciMento G4-12compoSta de 3.500 FoRNecedoReS ativoS (1.700 coNtRatoS), diStRiBuídoS NaS cateGoRiaS medicameNtoS, mateRial hoSpitalaR, coNSiGNadoS, SeRviçoS (a maiS ampla) e outRoS

12 milmédia de pRoceSSoS de paGameNto RealizadoS poR mêS

1.832coNtRatoS, aditivoS e diStRatoS pRoceSSadoS em 2014

a avaliação técnica  é aplicada a todos os fornecedores de produ-tos e serviços que participam dos processos de cotação e de com-pra. para os fornecedores dos gru-pos de materiais, medicamentos e opme, utilizam-se os padrões téc-nicos de qualidade do Grupo de avaliação de Fornecedores (com-posto de farmacêuticos da insti-tuição e hospitais parceiros). para os demais grupos, os critérios de qualidade são definidos pelo ges-tor responsável. para a compra de materiais especiais (opme), utili-za-se a plataforma eletrônica de compras inpart Saúde, que tam-bém faz o controle e a gestão da documentação legal e sanitária.

o hospital vem desenvolvendo um projeto de qualificação e avaliação de fornecedores que desde 2013 está integrado às certificações iSo 14001 e ohSaS 18001, para assegu-rar que esse público também tenha compromissos relacionados à ges-tão do meio ambiente e à saúde e à segurança dos trabalhadores. uma das ferramentas que contribui para esse processo é o Manual de Re-lacionamento com Fornecedores, que dispõe as exigências norma-tivas de padrões de conduta, com itens relacionados à prevenção ao trabalho escravo e infantil e à valo-rização da diversidade.

Foram avaliadas as atividades de 60 empresas terceirizadas que apresentam mão de obra alocada e que realizem atividades com im-pacto ambiental, e determinou-se quais são os pontos mais críticos dos serviços prestados. uma das constatações foi a necessidade de maior controle sobre documentos exigidos, como a licença na com-panhia ambiental do estado de São paulo (cetesb), o certificado de autorização de destinação de Resíduos especiais (cadre) e rela-tórios de segurança do trabalho, mostrando a realização, pelo for-necedor, de programas de preven-ção de acidentes, como a consti-tuição da comissão interna de prevenção de acidentes (cipa), e procedimentos que dizem respei-to à saúde do trabalhador, como o programa de controle médico de Saúde ocupacional (pcmSo).

a instituição realizou, por mês, uma média de 12 mil processos de pagamentos.

FornECEdorEs

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 51

coMprAs de insuMos

r$ 289 mi(cReScimeNto de 13% em Relação a 2013)

Volume de compras de insumos hospitalares

 item Volume Variação 2013 x 2014

medicamentos* R$ 138 milhões 10%

materiais cirúrgicos R$ 86 milhões 20%

materiais médico-hospitalares R$ 65 milhões 13%

*as unidades externas foram responsáveis por 80% do crescimento do volume de compras.

coMissões técnicAs especiAliZAdAsalém das orientações e exigên-cias encontradas no Manual de Relacionamento com Fornecedo-res, duas comissões técnicas mul-tiprofissionais contribuem para a qualificação de insumos: comis-são de Farmácia e terapêutica (cFt) e comissão de padroniza-ção de materiais (cpm).

a cFt reúne-se para discutir a se-leção de medicamentos e as prá-ticas que envolvem sua utilização no hospital Sírio-libanês. já a cpm avalia a padronização de novos ma-teriais descartáveis solicitados pe-las equipes e homologa novas mar-cas como alternativas comerciais ou para a substituição de produtos em falta no mercado.

a qualificação técnica de fornece-dores é realizada por meio de visi-tas de farmacêuticos aos principais fornecedores do hospital, seguindo a regulamentação brasileira perti-nente. os status de avaliação das visitas são: qualificado (fornecedor homologado), necessita de melho-rias e não visitado (fornecedor não está homologado). para este últi-mo, a orientação é a interrupção do relacionamento comercial.

além disso, o hospital faz parte do grupo de avaliação de fornecedo-res, composto de farmacêuticos dos principais centros médicos pri-vados do estado de São paulo.

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52GeStão amBieNtal

geStão AmbientAL

Políticas internas, certificações nacionais e internacionais e implementação das melhores práticas em saúde, segurança e respeito ao meio ambiente

por isso, os princípios norteadores da política de saúde, segurança e meio ambiente são:• contribuir para a saúde e a quali-

dade de vida das pessoas;• preservar o meio ambiente e

prevenir a poluição;• prevenir lesões e doenças dos

colaboradores;• contribuir para o desenvolvimen-

to sustentável  e compartilhar conhecimento, influenciando parceiros, fornecedores e comu-nidade para boas práticas em saúde, segurança e meio am-biente;

• atender à legislação aplicável, bem como o código de conduta institucional e outros requisitos subscritos pela organização;

• comprometer-se com a melhoria contínua do sistema de gestão.

além disso, a organização adota referências como a agenda Global para hospitais verdes e Saudáveis, desenvolvida pela rede hospitais Saudáveis. atualmente, são desen-volvidos trabalhos que atendem a todos os itens propostos.

• liderança: priorizar a saúde ambiental

• Substâncias químicas: substituir substâncias perigosas por alter-nativas mais seguras

• Resíduos: reduzir, tratar e dispor de forma segura os resíduos de serviços de saúde

• energia: implementar eficiência energética e geração de energia limpa renovável

• água: reduzir o consumo de água e fornecer água potável

• transporte: melhorar as estraté-gias de transporte para pacien-tes e colaboradores

• alimentos: comprar e oferecer alimentos saudáveis e cultivados de forma sustentável

• produtos farmacêuticos: prescri-ção apropriada, administração segura e destinação correta

• edifícios: apoiar projetos e cons-truções de hospitais verdes e saudáveis

• compras: comprar produtos e ma-teriais mais seguros e sustentáveis

AgendA globAl pArA HospitAis Verdes e sAudáVeis G4-15

os processos, atividades e serviços do hospital Sírio-libanês são realiza-dos, em todas as unidades, com foco no respeito ao meio ambiente e à saúde e à segurança de colaborado-res, clientes, fornecedores, comuni-dade do entorno e demais públicos.

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RelatóRio de SuSteNtaBilidade 2014 53

em 2014, algumas ações dão con-tinuidade ao trabalho que já vem sendo realizado, como a composta-gem de resíduos orgânicos. houve ainda ampliação de 20% do grupo de agentes ambientais, colabora-dores envolvidos na identificação de problemas e desenvolvimento de soluções em sustentabilida-de, mérito alcançado por meio de ações de comunicação que reforça-ram a importância desses agentes e, assim, engajaram o público.

No que diz respeito ao uso de água, a organização investiu cerca de R$ 1,1 milhão na construção de sua própria estação de tratamen-to de água e esgoto (eta/ete). essa central recebe a água gasta nos banhos e nas torneiras dos banheiros e depois abastece o sis-tema de ar condicionado do hos-pital. esse reúso atende também aos vasos sanitários. além disso, a instituição substituiu equipamen-tos hidráulicos dos banheiros por outros mais eficientes. o gasto dos chuveiros, por exemplo, caiu de 30 litros por minuto para ape-

nas 9 litros. em 2014, na unidade Bela vista, 12% da água consumi-da foi reciclada na estação de tra-tamento (eta), correspondendo a uma média de 2.200 m3/mês. G4-EN10, G4-EN22

essas ações práticas somam-se a ou-tras voltadas à conscientização. Foi criada uma brigada antidesperdício, formada por cerca de 150 colabora-dores. ao observar o uso desneces-sário de água (torneira pingando ou descarga disparada, por exemplo), logo acionam a manutenção. G4-EN31

INStALAçõES SUStENtáVEISa entrega da obra das novas torres na Bela vista (que deverão receber a certificação leed Gold) está pre-vista para 2015. até lá, mantém-se o trabalho de redução de geração de resíduos, o descarte correto dos ma-teriais usados e o reaproveitamento de recicláveis, reduzindo possíveis impactos dentro e fora da unidade. outras ações foram implementa-das, como o transporte a vácuo de roupas sujas e resíduos comuns na nova torre do hospital.

Faz paRte do pRojeto de SuSteNtaBilidade do hoSpital a coNquiSta de ceRtiFicaçõeS de padRão iNteRNacioNal, como iSo 14001 (GeStão amBieNtal),leed Gold (coNcedida pelou.S. GReeN BuildiNG couNcil) e ohSaS 18001 (SeGuRaNça do tRaBalho e Saúde ocupacioNal)

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54GeStão amBieNtal

trAnsporte A Vácuo: MAis rápido e seguroo sistema a vácuo (ou pneumático) para transporte de roupas sujas e resíduos comuns instalado na nova torre (bloco d) do hospital é pioneiro na américa latina. ele permite que as peças usadas sejam levadas do andar em que se localiza o quarto do paciente diretamente para a central de processamento, sem manuseio humano. o processo reduz o risco de infecção hospitalar, aumenta a segurança dos profissionais de higiene e eleva o conforto do paciente, à medida que reduz o trânsito de equipamentos e pessoas pelos corredores e elevadores. previsto desde o projeto de expansão, o sistema foi instalado em 2014.

houve ainda a intensificação da exigência para os fornecedores da obra fazerem a logística reversa das embalagens. o monitoramen-to é garantido por meio de uma cláusula específica no modelo de contrato assinado com a institui-ção. No processo de concorrência, o atendimento ao item de logística reversa também é um diferencial para a definição da contratação das empresas prestadoras de serviços.

gerenciAMento de resíduosao longo de 2014, o hospital pro-duziu 8,6 toneladas de resíduos/dia, volume 11% superior ao de 2013. embora tenha aumentado, o volume está dentro dos parâmetros espera-dos para uma instituição com o porte do hospital, que inclui resíduos pro-venientes de áreas administrativas, serviços de apoio e atividades hos-pitalares, estas geradoras do maior percentual e, também, de maior risco.

quantidade de resíduos gerados e destinação G4-EN23, G4-EN25

resíduo 2013 (t) 2014 (t) destinação

infectante 635 636 etd (desativação eletrotérmica)

comum 1.174 1.372 aterro Sanitário Rodovia dos Bandeirantes, km 33 (caieiras, Sp)

Radioterápico 0,318 0,325 etd (desativação eletrotérmica)

químico perigoso 11,9 21 essencis Soluções ambientais ltda.

Reciclável* 241 276

papelão e papel – GtF papéis (Sp)plásticos (polietileno) – Nova Reciclagem plásticos diversos (exceto polietileno) – aplascon metal e vidro – valdomiro dias me.

orgânico (compostagem) 722 796 Biomix indústria e comércio de

insumos orgânicos epp

perfurocortante 49,5 51 etd (desativação eletrotérmica)

eletrônico - 1,5 Fundação Settaport

o levantamento é realizado apenas na unidade Bela vista.

*inclui: papelão, papel, plástico metal, vidro, alumínio, lâmpadas fluorescentes, pilhas, raio-x e óleo de cozinha.

além dos resíduos já citados, exis-te uma rotatividade de aparelhos hospitalares que precisam de reno-vação tecnológica, upgrade de sis-tema e outras melhorias. aparelhos nessa situação – inativados, mas em condições de uso – são direcio-nados para serviços de saúde que atendem pacientes do SuS. estão inclusos na lista também camas e mobiliário, cadeiras higiênicas, su-portes de soro etc.

outro projeto desenvolvido em 2014 que afeta diretamente a ges-tão de resíduos foi o planejamento e gestão de estoques, que reduziu em 25% os níveis de armazena-mento. Responsável pela ideia, a área de logística, que busca as-segurar as melhores condições de estabilidade, disponibilidade e custo de medicamentos, intro-duziu um software especializado que permitiu uma economia de R$ 2,5 milhões.

eVolução dA reciclAgeM (t)

2013 2014

241

276

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55RelatóRio de SuSteNtaBilidade 2014

consolidado de resíduos recicláveis

2013 (t) 2014 (t)

papelão* 139 166

papel 50 35

plástico 34 55

metal 10 8

vidro 8 8

alumínio 3 3

*inclui o material comprado do projeto catadores, um total de 94 toneladas (mais informações no subcapítulo Valor para a comunidade).

a principal mudança foi a redução de volumes que ficavam parados no estoque, gerando excesso. va-riáveis como custo, demanda pelo item, timing de entrega do forne-cedor e necessidade do produto foram acrescentadas ao algoritmo estatístico que é responsável pela previsão dos itens, melhorando sua eficiência e assertividade.

além disso, o estoque foi transfe-rido para outro local físico, com menor custo de armazenagem por metro quadrado, mantendo condi-ções de operação funcionais, efici-ência da operação e cumprimento aos aspectos legais (condições mí-nimas de atendimento às praticas de armazenagem). G4-EN31

áGUA, EMISSõES E ENERGIApara colaborar com a economia de

PROIBIçãO dE INStRUMENtOS COM MERCúRIOem 2014, Foi SaNcioNada a lei 15.313, que pRoíBe o uSo, aRmazeNameNto e RepaRo de iNStRumeNtoS de medição e teRmÔmetRoS coNteNdo meRcúRio. a deciSão Não impactou o hoSpital, que é um amBieNte livRe de meRcúRio deSde 2005.

água, tendo em vista o racionamen-to ao qual foram submetidas partes da cidade de São paulo, a organiza-ção paralisou as atividades de jardi-nagem, retirou os espelhos d’água existentes na Bela vista, realizou iniciativas para conscientização do público interno e direcionou o uso para atividades consideradas mais críticas. em 2014, por exemplo, fo-ram instalados equipamentos limi-tadores de vazão de água na tor-neira e novas válvulas econômicas de descarga.

o hospital Sírio-libanês tem uma matriz diversificada de fontes de água, com poços artesianos e ca-minhões-pipa, além do abasteci-mento pela Sabesp, que representa menos de 50% do consumo. essa distribuição é estratégica para ga-rantir segurança à instituição.

consumo de água (em mil m³) G4-EN8

fonte de retirada 2012 2013 2014

Sabesp* 153 178 177

poço artesiano 77 72 70

caminhão-pipa 23 20 45

total 253 270 292

*em Brasília, a fonte é a companhia de Saneamento ambiental do distrito Federal (caesb). todos os efluentes são descartados via sistema de saneamento local (Sabesp e caesb). G4-EN9

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56GeStão amBieNtal

a respeito das emissões de co2, ten-do em vista o projeto de duplicação de sua capacidade de atendimento, o hospital apresentou um aumento de 11% entre 2013 e 2014. ciente do desafio diante da realidade de ex-pansão, a instituição vem fazendo a gestão de emissões com base no inventário de emissões e pequenas soluções acumuladas no dia a dia para a mitigação, como aumento do uso de energia solar, instalação de iluminação de alto rendimento e lâmpadas led, fachadas com vi-dros de alto desempenho (evitam a propagação interna de calor e o uso mais intenso do ar-condicionado) e sistema pneumático (usa a com-pressão do ar para gerar força) no transporte de roupas sujas e resídu-os, entre outras iniciativas.

Sobre o consumo de energia (con-tabilizado pela taxa de consumo por paciente-dia e número de leitos sobre o faturamento bruto), hou-ve um aumento de 2% mKWh em 2014, em relação ao ano anterior. já o consumo por número de leitos (sobre o faturamento bruto), au-mentou em 11% mkWh em relação a 2013. G4-EN6

emissões de co2 equivalente (em t) G4-EN15, G4-EN16, G4-EN18

2013 2014

escopo 1

combustão estacionária e móvel 20 2

ar-condicionado 6.658 6.203

escopo 2

eletricidade comprada e consumida 3.162 4.742

total dos escopos 1 e 2 9.840 10.947

escopo 3 (emissóes indiretas) 219 222

total geral 10.059 11.169

consumo de energia dentro da organização G4-EN3

2013 2014

óleo diesel (em litros) 50.782  22.000

ar-condicionado (gás refrigerante em kg) 195,79  257,408

energia elétrica (em milhões de kWh) 30  35

evolução do volume de energia comprada (em milhões de kWh) G4-EN4

2012 2013 2014

energia comprada* 30 33 35

*as concessionárias de energia que abastecem as unidades assistenciais são a aeS eletropaulo (em São paulo) e a companhia energética de Brasília (ceB), na capital federal.

intensidade energética (taxa por paciente-dia/nº de leitos) G4-EN5

energia comprada 2012 2013 2014

kWh/paciente-dia 270 284 279

kWh/Nº de leitos 80.862 89.709 79.726

consuMo de gás nAturAl (em mil m³)

20132012 2014

216243

297

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 57

nossas FinançasEbitda de R$ 152 milhões e bom desempenho de caixa contribuem para manter os compromissos financeiros e a excelência nas atividades

o hospital Sírio-libanês é uma instituição filantrópica e, por isso, não tem proprietários e acionis-tas nem distribui lucro. os impos-tos que deixam de ser recolhidos (cofins e iNSS patronal) retornam à sociedade em forma de proje-tos de apoio ao Sistema único de Saúde (SuS), justificando sua es-sência e finalidade.

para manter o nível de excelência de suas atividades e alavancar o crescimento, o sistema de finan-ciamento do hospital conta com doações (R$ 12,7 milhões em 2014) e atividades remuneradas por ser-viços de saúde oferecidos para pa-cientes particulares e de convênio, sendo 23% de pagamentos particu-lares e 77% de operadoras de saúde nacionais e internacionais.

por ser um hospital filantrópico de alta complexidade e com diferentes serviços, o sistema de gestão se ba-seia em um processo formal de pres-tação de contas. uma razão para adotar esses controles é a necessida-de de cumprir compromissos de fi-nanciamento atrelados a resultados.

para que o projeto de expansão pudesse obter o financiamento do Banco Nacional de desenvolvimen-to econômico e Social (BNdeS), do Banco do Brasil e de dois bancos de fomento internacionais – o deG e a

23%

4%

73%

PRINCIPAIS FONtES dE RECEItA

pacieNteS paRticulaReS opeRadoRaS iNteRNacioNaiS opeRadoRaS NacioNaiS

proparco –, o hospital estabeleceu premissas junto aos bancos para assegurar o cumprimento dos com-promissos assumidos. entre elas es-tão: manter equilibrada a liquidez e alavancagem financeira, realizar a prestação de contas de alguns indi-cadores econômicos, como a dívida líquida sobre o ebitda (resultado da dívida menos o caixa do hospital dividido pelo ebitda2), liquidez cor-rente, índice de cobertura da dívida (idc), saldo de caixa, entre outros.

a cada três meses, o hospital envia relatórios para o BNdeS, o Banco do Brasil e outros financiadores. anual-mente, são elaborados e auditados relatórios de acompanhamento so-bre o desempenho econômico e fi-nanceiro da instituição.

2 ebitda (earnings before interest, taxes, depreciation and amortization) significa: lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

captação para expansão

período Valor e fonte destinação

1ª fase (2013-2014)R$ 430 milhões50% via BNdeS e 50% via Banco do Brasil

Reforma (modernização) e ampliação (novas torres)

2ª fase (2015-2016)R$ 230 milhões50% via BNdeS e 50% via Banco do Brasil

conclusão do bloco d e construção do prédio de estacionamentos (fase 1)

moeda estrangeira

uS$ 40 milhõesuS$ 25 milhões via deG (alemanha) e uS$ 15 milhões via proparco (França)

Reforma (modernização do complexo hospitalar da Bela vista)

Page 58: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

58Nossas fiNaNças

estabelecer uma estratégia com foco na composição da dívida foi necessário para minimizar riscos e diversificar as fontes de emprés-timo. além desses, foram contra-tados financiamentos específicos como Finimps (para importações de equipamentos) e Finame (para compra de máquinas e equipamen-tos nacionais).

dESEMPENHO EM 2014o resultado do ano contempla o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. apesar das despesas pré-operacionais decor-rentes de plano de ativação das torres novas, cenários adversos na economia e hiper-regulamentação do setor, o desempenho econômi-co foi considerado satisfatório. a instituição alcançou um ebitda de

RECURSOS PARA FILANtROPIAem 2014, a áRea de FilaNtRopia Fechou um ciclo de plaNejameNto que cumpRiu uma ReNúNcia FiScal de ciNco aNoS (2010-2014), ReSultaNdo em R$ 393 milhõeS aplicadoS No pRoGRama de apoio ao deSeNvolvimeNto iNStitucioNal do SuS (pRoadi-SuS) e em pRojetoS de ReSpoNSaBilidade Social.

demonstração de resultados do exercício 2014 (dados em milhares de r$) G4-EC1, G4-9

2013 2014

Receita bruta 1.274.682 1.434.146

deduções 234.019 260.119

Receitas operacionais 1.040.663 1.174.027

custos com medicamentos, materiais e serviços médicos 277.745 319.172

Superávit bruto 762.918 854.855

despesas operacionais

despesas com pessoal e encargos 330.184 396.873

provisão para créditos de realização duvidosa 30.626 13.353

provisão/reversão para contingências 37.782 13.271

depreciações e amortizações 34.998 37.011

outras despesas administrativas gerais 229.000 292.780

outras receitas (despesas) operacionais (15.582) (13.828)

total de despesas operacionais 647.008 739.460

Ebitda 150.908 152.406

Superávit operacional antes do resultado financeiro 115.910 115.395

Resultado financeiro 14.163 1.473

Superávit do exercício 101.747 113.922

* valor provisionado para resguardar a instituição de créditos cuja liquidação pode não ocorrer. as demonstrações financeiras acima incluem todas as unidades da Sociedade Beneficente de Senhoras hospital Sírio-libanês: Bela vista, itaim, jardins e Brasília. G4-17

Page 59: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 59

Na GeStão de coNtaS a ReceBeR, FoRam implemeNtadoS pRojetoS que coNtRiBuíRam paRa aumeNtaR a qualidade daS coNtaS hoSpitalaReS, RacioNalizaNdo a auditoRia daS coNtaS e coNtRiBuiNdo paRa melhoReS RelaçõeS comeRciaiS

balanço patrimonial 2013 x 2014 (em milhões de r$)

Ativo 2013 2014 passivo 2013 2014

circulantecirculante

caixa e equivalentes de caixa 267.474 202.977

contas a receber 209.837 247.095 Fornecedores operacionais 163.365 179.404

outros ativos 103.385 105.104 empréstimos e financiamentos 71.000 89.411

total do ativo circulante 580.696 555.176 total do passivo circulante 234.365 268.815

Não circulante Não circulante

imposto diferido – – provisões para contingências 1.656 3.508

imposto diferido imobilizado 951.296 1.234.749 empréstimos e financiamentos 482.473 604.738

contas a receber – – outros passivos – –

outros ativos 33.263 38.819 total do passivo não circulante 484.129 608.246

total do ativo não circulante 984.559 1.282.568 Patrimônio líquido 846.761 960.683

total do ativo 1.565.255 1.837.744 total do passivo 1.565.255 1.837.744

R$ 152 milhões (margens de 12,9), resultado 21% abaixo do orçado.

Sobre o desempenho financeiro, a queda do ebitda teve seu impacto minimizado em decorrência do de-sempenho do caixa em 2014. o de-sempenho foi melhor que o previsto, impulsionado pela melhoria de impor-tantes indicadores e pelaa redução do ciclo financeiro de 82 para 63 dias.

por fim, o aprimoramento do pro-cesso de gestão dos investimentos contribuiu para a racionalização dos recursos. dos R$ 345 milhões pre-vistos, o hospital deixou de investir R$ 7 milhões, fato que não afetou a ativação das torres e ainda contri-buiu para manter a relação da dívida liquida sobre o ebitda equilibrada.

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60Nossas fiNaNças

FINANçAS PARA GEStORESem 2014, foi ministrado um curso de finanças corporativas customizado para atender às demandas do hospital, contemplando quatro turmas de gestores. o objetivo foi iniciar um programa que traduzisse em linguagem de fácil aplicação os conhecimentos de finanças. a iniciativa visa oferecer aos gestores o conhecimento necessário para contribuir para a gestão e a eficiência da instituição.

MELHORIAS qUE GERAM EFICIêNCIA desde 2008, a instituição procura consolidar a gestão do planejamen-to e a execução da estratégia. essa é uma iniciativa que materializou--se a partir da construção do mapa estratégico, em 2012, revisado pe-riodicamente de acordo com novos cenários. atualmente, o mapa con-templa 35 indicadores para acom-panhamento.

ainda há avanços previstos para tornar a gestão estratégica mais efi-ciente, como a realização de um es-tudo para buscar uma conexão fina entre os indicadores externos e a es-tratégia. periodicamente, são desen-volvidas atualizações e avaliações baseadas no mercado, processo es-tabelecido desde 2013.

em 2014, a instituição implementou projetos em diversas áreas com o objetivo de buscar melhoria de efi-ciência e produtividade. Foram ini-ciados projetos no centro cirúrgico, na enfermagem, na reabilitação e no centro de diagnósticos, além da automação da farmácia, que já es-tava em curso.

GERAçãO dE VALOR E PERSPECtIVASo hospital vem crescendo de forma constante e sustentável. e, quanto mais a instituição cresce, mais verba é aplicada em filantropia. esse dire-cionamento de recursos está basea-do em alguns impostos que são im-pactados pelo crescimento (cofins, sobre a receita, e o iNSS patronal, que aumenta à medida que novos colaboradores são contratados).

após a conclusão do projeto de ex-pansão, o número de colaboradores diretos deve aumentar para 8.500 em 2020, um incremento de 73%. já o número de trabalhadores terceiri-

zados deve aumentar 86%, saltando para 1.700 pessoas até 2020. o cál-culo foi feito baseado em estimativa do BNdeS, que prevê a criação de três empregos indiretos para cada novo emprego direto. a previsão também permite calcular o aumen-to do total de trabalhadores com deficiência: 425 pessoas em 2020.

RISCOS E COMPLIANCEo hospital Sírio-libanês preza pela atualização sobre a realidade do sistema de saúde e busca se antecipar às questões que têm po-tencial para afetar suas atividades. entre os riscos mais altos estão os regulatórios que afetam o setor da saúde (remuneração de pessoal, icmS de importados e transposi-ção de margens).

existem outros riscos, como possi-bilidades de fraude, desvios éticos e também o descumprimento de políticas, podendo gerar perdas fi-nanceiras e prejuízos à imagem da instituição. outro aspecto é a en-trada em vigor da lei anticorrup-ção (12.846/2013, em vigor desde o início de 2014). G4-57

diante desse contexto, o Sírio--libanês e outros hospitais estão liderando um grupo, junto com a associação Nacional de hospitais privados (anahp), que promo-ve debates sobre conduta, ética e compliance nas organizações.

em 2015, a instituição estuda a implantação de uma estrutura de compliance interna, que deve ser responsável pela avaliação da con-formidade das práticas atuais e outros processos voltados à con-solidação de um modelo de com-pliance. a medida visa dar cada vez mais credibilidade e transparência às práticas e aos processos inter-nos. G4-14, G4-16

Page 61: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

61RelatóRio de SuSteNtaBilidade 2014

Sobre o reLAtórioAs informações compreendem o período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2014

Seguindo a política de transparên-cia do hospital Sírio-libanês e seu compromisso de aprimorar a co-municação com seus públicos, o Relatório de Sustentabilidade 2014 apresenta, em português e inglês, as principais informações relativas aos resultados financeiros e eco-nômicos, de gestão e governança corporativa e de desempenho so-cioambiental da instituição.

o relato é apresentado em duas versões: online completa e resumi-da impressa, esta última com dis-tribuição dirigida aos públicos que desejam tomar conhecimento de estratégias, ações e desempenho de maneira mais objetiva e sucinta. o relatório é publicado anualmente desde 2008, ano até o qual era cha-mado de Balanço Social.

a definição de conteúdo levou em conta os temas materiais da organização, além das entrevis-tas e dinâmicas com os públicos, incluindo lideranças do hospital Sírio-libanês, e da análise de in-dicadores. Não houve alterações significativas de escopo ou de in-formações em relação à edição an-terior, relativa ao ano de 2013.

este relato foi elaborado de acor-do com as diretrizes G4 da Global Reporting initiative (GRi), em seu escopo essencial (core). a verifica-ção externa dos dados financeiros e não financeiros foi realizada pela dNv-Gl, auditoria especializada.

Foram incluídos dados sobre estra-tégias, iniciativas, produtos, serviços, projetos, operações e negócios das unidades em São paulo (Bela vista, itaim e jardins) e em Brasília (dF).

informações e limitações relativas a indicadores GRi específicos estão apontadas ao longo deste relatório e organizadas no Sumário GRI (na página a seguir). dúvidas, críticas e sugestões sobre o conteúdo apre-sentado podem ser encaminhadas para o e-mail [email protected]. No portal www.hsl.org.br, estão disponíveis informações dos relatórios anteriores.

G4-17, G4-18, G4-22, G4-23, G4-28, G4-29, G4-30, G4-31, G4-32, G4-33

a deFiNição de coNteúdo levou em coNta oS temaS mateRiaiS da oRGaNização, eNtReviStaS e diNâmicaS com oS púBlicoS e a aNáliSe de iNdicadoReS pRópRioS e da GRi

Page 62: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

62SUMÁRIO GRI

Conteúdos Padrão Gerais Página/resposta Verificação externa

Conteúdo Geral

estratégia e análise

G4-1 Mensagem do presidente 6, 7 sim, 68, 69

Perfil organizacional

G4-3 Nome da organização 10 sim, 68, 69

G4-4 Principais marcas, produtos e/ou serviços 10 sim, 68, 69

G4-5 Localização da sede da organização 21 sim, 68, 69

G4-6 Países onde estão as principais unidades de operação ou as mais relevantes para os aspectos da sustentabilidade do relatório

21 sim, 68, 69

G4-7 Tipo e natureza jurídica da propriedade 13 sim, 68, 69

G4-8 Mercados em que a organização atua 21 sim, 68, 69

G4-9 Porte da organização 10, 21, 58 sim, 68, 69

G4-10 Perfil dos empregados 21, 43 sim, 68, 69

G4-11 Percentual de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva 100% dos colaboradores CLT sim, 68, 69

G4-12 Descrição da cadeia de fornecedores da organização 50 sim, 68, 69

G4-13 Mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária e cadeia de fornecedores

10 sim, 68, 69

G4-14 Descrição sobre como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução 16, 19, 60 sim, 68, 69

G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente 12, 20, 52 sim, 68, 69

G4-16 Participação em associações e organizações 60 sim, 68, 69

aspectos materiais identificados e limites

G4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e entidades não cobertas pelo relatório

58, 61 sim, 68, 69

Sumário Gri G4-32

Page 63: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 63

conteúdos padrão gerais página/resposta Verificação externa

G4-18 processo de definição do conteúdo do relatório 4, 61 sim, 68, 69

G4-19 lista dos temas materiais 5 sim, 68, 69

G4-20 limite, dentro da organização, de cada aspecto material 5 sim, 68, 69

G4-21 limite, fora da organização, de cada aspecto material 5 sim, 68, 69

G4-22 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores 61 sim, 68, 69

G4-23 alterações significativas de escopo e limites de aspectos materiais em relação a relatórios anteriores

61 sim, 68, 69

engajamento de stakeholders

G4-24 lista de grupos de stakeholders engajados pela organização 4 sim, 68, 69

G4-25 Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento 4 sim, 68, 69

G4-26 abordagem para envolver os stakeholders 4 sim, 68, 69

G4-27 principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento, por grupo de stakeholders 4 sim, 68, 69

perfil do relatório

G4-28 período coberto pelo relatório 61 sim, 68, 69

G4-29 data do relatório anterior mais recente 61 sim, 68, 69

G4-30 ciclo de emissão de relatórios 61 sim, 68, 69

G4-31 contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo 61 sim, 68, 69

G4-32 opção da aplicação das diretrizes e localização da tabela GRi 61, 62 sim, 68, 69

Page 64: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

64

conteúdos padrão gerais página/resposta Verificação externa

governança

G4-33 política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório 61 sim, 68, 69

G4-34 estrutura de governança da organização 14 sim, 68, 69

ética e integridade

G4-56 valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização 12 sim, 68, 69

G4-57 mecanismos internos e externos de orientação sobre ética e conformidade 12, 60 sim, 68, 69

SumáRio GRi

conteúdos padrão específicos página/resposta omissões Verificação externa

conteúdo específico –

categoria econômica –

aspecto: desempenho econômico

G4-dMA Forma de gestão 57 – sim, 68, 69

G4-EC1 valor econômico direto gerado e distribuído 58 – sim, 68, 69

G4-EC4 ajuda financeira significativa recebida do governo 34 – sim, 68, 69

aspecto: impactos econômicos indiretos

G4-dMA Forma de gestão 25, 33 – sim, 68, 69

G4-EC7 impacto de investimentos em infraestrutura oferecidos para benefício público 25, 34 – sim, 68, 69

G4-EC8 descrição de impactos econômicos indiretos significativos 25, 31, 34, 36 – sim, 68, 69

categoria ambiental

aspecto: energia

G4-dMA Forma de gestão 52 – sim, 68, 69

G4-EN3 consumo de energia dentro da organização 56 – sim, 68, 69

G4-EN4 consumo de energia fora da organização 56 – sim, 68, 69

Page 65: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 65

conteúdos padrão específicos página/resposta omissões Verificação externa

G4-EN5 intensidade energética 56 – sim, 68, 69

G4-EN6 Redução do consumo de energia 56 – sim, 68, 69

aspecto: água

G4-dMA Forma de gestão 52 – sim, 68, 69

G4-EN8 total de água retirada por fonte 55 – sim, 68, 69

G4-EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água 55 – sim, 68, 69

G4-EN10 percentual e volume total de água reciclada e reutilizada 53 – sim, 68, 69

aspecto: emissões

G4-dMA Forma de gestão 56 – sim, 68, 69

G4-EN15 emissões diretas de gases de efeito estufa 56 – sim, 68, 69

G4-EN16 emissões indiretas de gases de efeito estufa provenientes da aquisição de energia 56 – sim, 68, 69

G4-EN18 intensidade de emissões de gases de efeito estufa 56 – sim, 68, 69

aspecto: efluentes e resíduos

G4-dMA Forma de gestão 52 – sim, 68, 69

G4-EN22 descarte total de água, discriminado por qualidade e destinação 53 – sim, 68, 69

G4-EN23 peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição 53 – sim, 68, 69

G4-EN25 peso de resíduos transportados considerados perigosos 53 – sim, 68, 69

categoria social – práticas trabalhistas e trabalho decente

aspecto: emprego

G4-dMA Forma de gestão 44 – sim, 68, 69

G4-LA1 Número total e taxas de novas contratações e rotatividade de empregados 45 – sim, 68, 69

Page 66: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

66Nossas fiNaNças

conteúdos padrão específicos página/resposta omissões Verificação externa

G4-LA2 comparação entre benefícios a empregados de tempo integral e temporários 44 – sim, 68, 69

G4-LA3 taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença-maternidade/paternidade 46 – sim, 68, 69

aspecto: Saúde e segurança no trabalho

G4-dMA Forma de gestão 48 – sim, 68, 69

G4-LA5 percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde 48 – sim, 68, 69

G4-LA6 taxas de lesões, doenças ocupacionais e dias perdidos 49 – sim, 68, 69

G4-LA7 empregados com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas à sua ocupação

em virtude do mapeamento de riscos, processos bem desenhados e capacitação de colaboradores para segurança, não há incidência de doenças relacionadas às ocupações. 461 pessoas atuam potencialmente expostas à radiação ionizante, mas sob monitoramento individual e ambiental, para garantir trabalho seguro. Não existem registros de doenças relacionadas a essa atividade.

– sim, 68, 69

aspecto: treinamento e educação

G4-dMA Forma de gestão 47 – sim, 68, 69

G4-LA9 média de horas de treinamento por ano 47 – sim, 68, 69

G4-LA10 programas para gestão de competências e aprendizagem contínua 47 – sim, 68, 69

G4-LA11 percentual de empregados que recebem análises de desempenho 47 – sim, 68, 69

categoria social – direitos humanos

aspecto: investimentos

G4-dMA Forma de gestão 17 – sim, 68, 69

G4-HR2 total de horas de treinamento de empregados em políticas de direitos humanos e percentual de empregados treinados

17 – sim, 68, 69

Page 67: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

RelatóRio de SuStentabilidade 2014 67

conteúdos padrão específicos página/resposta omissões Verificação externa

aspecto: Não discriminação

G4-dMA Forma de gestão 40 – sim, 68, 69

G4-HR3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas

Não houve nenhum caso relacionado. – sim, 68, 69

categoria social – sociedade

aspecto: comunidades locais

G4-dMA Forma de gestão 36 – sim, 68, 69

G4-SO1 percentual de operações com programas de engajamento da comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local

36 – sim, 68, 69

G4-SO2 operações com impactos negativos significativos, reais e potenciais, nas comunidades locais

a comunidade do entorno não aponta questões como resíduos e barulho/transporte como impactantes, segundo a consulta feita aos stakeholders durante o processo de revisão da materialidade para este relato.

– sim, 68, 69

categoria social – responsabilidade pelo produto

aspecto: Saúde e segurança do cliente

G4-dMA Forma de gestão 19 – sim, 68, 69

G4-PR1 avaliação de impactos na saúde e segurança durante o ciclo de vida de produtos e serviços 18, 19, 20 – sim, 68, 69

G4-PR2 Não conformidades relacionadas a impactos causados por produtos e serviços

Não houve nenhum caso relacionado. – sim, 68, 69

aspecto: Rotulagem de produtos e serviços

G4-dMA Forma de gestão 40 – sim, 68, 69

G4-PR5 Resultados de pesquisas medindo a satisfação do cliente 41, 42 – sim, 68, 69

Page 68: Acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2014

68declaRação de GaRaNtia

decLArAção de gArAntiA dnv gL

RelatóRio deSuSteNtaBilidade 2014da Sociedade BeNeFiceNtede SeNhoRaS hoSpitalSíRio-liBaNêS – veRSãoem poRtuGuêS

2. independênciAa dNv Gl não foi envolvida na elaboração de qualquer informação contida no Relatório 2014, além des-ta declaração de garantia. a dNv Gl afirma também a sua independência em relação a favorecimentos, influên-cias ou conflitos de interesse associa-dos com a Sociedade Beneficente de Senhoras – hospital Sírio libanês ou suas partes interessadas. a dNv Gl não forneceu quaisquer serviços para o einstein em 2014 que pudessem comprometer sua independência e a imparcialidade de suas conclusões.

3. escopo e liMites dA VerificAçãoa verificação abrangeu toda a in-formação referente ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014 e consistiu em um nível mo-derado de verificação. os objetivos principais da verificação foram ava-liar e assegurar:

• os processos de definição de con-teúdo, foco e limites do relatório;

• os processos de coleta e agrega-ção dos dados de sustentabilidade;

• os processos adotados para defi-nição de materialidade, inclusão e resposta às expectativas dos stakeholders;

• as políticas, estratégias e desem-penho de sustentabilidade;

• a confiabilidade da informações específicas referentes ao desem-penho de sustentabilidade. isto incluiu dados referentes a verifi-cação por amostragem de alguns indicadores de recursos humanos, de meio ambiente e de saúde e segurança do trabalho, governan-ça corporativa e filantropia.

esta verificação teve como obje-tivo avaliar e assegurar a informa-

ção e os dados referentes à gestão e ao desempenho da Sociedade Beneficente de Senhoras – hospi-tal Sírio libanês contidos no Re-latório 2014. o trabalho realizado pela dNv Gl não teve por objetivo avaliar a eficácia ou a eficiência dos processos de gestão adotados ou a qualidade do desempenho de sustentabilidade, tanto por parte da Sociedade Beneficente de Senho-ras – hospital Sírio libanês como de quaisquer entidades terceiras mencionadas no Relatório. este pa-recer não cobre os dados relativos às emissões de gases do efeito es-tufa (Gee). os dados e informações econômicas foram avaliados por outra empresa independente.

4. AbordAgeM e MetodologiA dA VerificAçãoa dNv Gl é provedora líder de ser-viços de sustentabilidade, incluindo a verificação dos relatórios de sus-tentabilidade. Nossos especialistas de avaliação ambiental e social tra-balham em mais de 100 países.

esta verificação foi realizada em abril de 2015, por profissionais da dNv Gl detentores de qualificações e expe-riência adequadas, de acordo com o protocolo de verificação de Relató-rios de Sustentabilidade da dNv Gl (veriSustain). o veriSustain funda-menta-se nos princípios e nas diretri-zes mais aceitos, incluindo accoun-tability aa1000 assurance Standard (2008) e as diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade da GRi.

assim, o relatório foi avaliado de acordo como os seguintes critérios: aderência aos princípios de materia-lidade, abrangência, equilíbrio, con-fiabilidade, inclusão de stakeholders e nível de resposta, conforme proto-

1. contexto e responsAbilidAdespor solicitação da Sociedade Bene-ficente de Senhoras – hospital Sírio libanês, a dNv Gl realizou a verifi-cação independente da versão em português do seu Relatório de Sus-tentabilidade 2014 (“o Relatório”).

o Relatório destina-se aos seus lei-tores e às partes interessadas no desempenho de sustentabilidade da empresa. o conselho de admi-nistração da Sociedade Beneficente de Senhoras – hospital Sírio libanês é responsável por todas as informa-ções e todos os dados fornecidos no Relatório 2014, assim como por todos os processos envolvidos na coleta, na análise e no reporte des-sa informação. a responsabilidade da dNv Gl consiste na verificação da qualidade da informação e dos dados fornecidos no Relatório 2014, de acordo com os termos e o es-copo estabelecido, assim como na elaboração de uma declaração de garantia com base nessa verifica-ção. esta declaração de garantia é baseada na suposição de que os da-dos e informações são completos, suficientes e precisos. a dNv Gl não se responsabiliza por qualquer decisão de investimento ou de qual-quer outra natureza realizada com base nesta declaração de garantia.

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 69

colo de verificação de Relatórios de Sustentabilidade da dNv Gl e dire-trizes para Relatórios de Sustentabi-lidade da Global Reporting Initiative (GRi versão 4, 2013), para a opção de relato essencial.

o trabalho de verificação incluiu as seguintes atividades:

• entrevistas com 8 diretores, gerentes e gestores responsáveis por diversas áreas da empresa, nas sedes administrativas em São paulo. o propósito dessas entrevistas foi o de confirmar o comprometimento e as priorida-des da Sociedade Beneficente de Senhoras – hospital Sírio libanês relacionadas a sustentabilidade;

• exame e revisão de documen-tos, dados e outras informações disponibilizadas à dNv Gl;

• análise da evolução dos com-prometimentos, estruturas e recursos dedicados à gestão da sustentabilidade;

• análise de políticas, procedimen-tos e relatórios de desempenho relacionados à sustentabilidade;

• avaliação dos processos para co-leta, agregação, validação e repor-te de dados de sustentabilidade;

• análise de comunicações inter-nas e externas sobre temas e desempenho de sustentabilidade da Sociedade Beneficente de Se-nhoras – hospital Sírio libanês.

5. conclusõesNa opinião da dNv Gl, o relatório é uma representação adequada da empresa, relacionando a estraté-gia, as políticas, as atividades e o desempenho de sustentabilidade da Sociedade Beneficente de Se-nhoras – hospital Sírio libanês no período coberto por ele.

6. obserVAçõesSem interferir na nossa opinião de garantia, verificamos as seguintes boas práticas e oportunidades para a Sociedade Beneficente de Se-nhoras – hospital Sírio libanês me-lhorar ainda mais a sua adesão aos princípios de reporte e comunica-ção de informações de desempe-nho. a dNv Gl avaliou a adesão do relatório aos seguintes princípios, na escala de “bom”, “aceitável” e “necessita de melhoria”.

Materialidade: aceitável. a Socieda-de Beneficente de Senhoras – hospi-tal Sírio libanês fez a revisão de todo o seu processo de materialidade. este processo definiu temas relevan-tes para as suas operações. para os próximos ciclos de relato a dNvGl recomenda que a Sociedade Benefi-cente de Senhoras – hospital Sírio li-banês identifique os temas materiais por unidade de negócio.

Completude: aceitável. o escopo e a abrangência do Relatório estão de-finidos. as limitações no reporte dos indicadores estão indicadas ao longo do relato. a cobertura dos aspectos materiais reflete impactos econômi-cos, ambientais e sociais. a dNvGl recomenda que no próximo ciclo de relato, a Sociedade Beneficente de Senhoras – hospital Sírio libanês, consolide as informações de resíduos de todas as suas unidades de negócio.

Inclusão de stakeholders e nível de resposta: aceitável. o processo de engajamento foi feito de forma pre-sencial e eletrônica e envolveu repre-sentantes dos grupos: comunidade, pacientes, Sociedade, Sindicatos, colaboradores, associados, Forne-cedores, concorrentes, doadores, comunidade científica, operadoras

de Saúde, Governo, imprensa e mé-dicos. a dNv Gl recomenda que no próximo ciclo de relato a Sociedade Beneficente de Senhoras – hospital Sírio libanês relate os resultados do engajamento também por grupo de stakeholders e não apenas de forma consolidada.

Confiabilidade: aceitável. a con-fiabilidade dos dados é adequada, mas as fontes de informações são diversas. a dNv Gl recomenda que a Sociedade Beneficente de Senho-ras – hospital Sírio libanês integre os dados de sustentabilidade atra-vés de seus sistemas informatiza-dos de controle.

Equilíbrio: aceitável. a Sociedade Beneficente de Senhoras – hospi-tal Sírio libanês apresenta ao logo do relatório desafios de sustenta-bilidade. a dNvGl recomenda que nos próximos ciclos a sociedade considere alguns outros desafios que foram evidenciados nas entre-vistas, tais como: a situação política e econômica do país, mão de obra e políticas públicas.

Rodrigo Carlos Henriques Gerente do projeto

Raphael Leite verificador

Ana Cristina Campos Marques controle de qualidade

det Norske veritas, São paulo, 08 de maio de 2015.

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70eStRutuRa oRGaNizacioNal

eStruturA orgAnizAcionALgestão 2012-2015Assembleia Geral (380 associadas)

conselHo deliberAtiVo

Anna Maria tuma zacharias presidente

denise Alves da Silva Jafet vice-presidente

Maria Angela Atallah Secretária-geral

Lenah Barrionuevo Cochrane Cutait 1ª secretária

• edmea eduardo jafet

• eliane cury Nahas

• elizabeth camasmie zogbi

• elizabeth Nahas trabulsi

• Flavia assad jafet

• Georgia abdalla hannud

• Gladis chade cattini maluf

• Grace tamer lotaif cury

• Guilnar atallah abbud

• ieda Karan de araujo vianna

• irene jafet panelli

• laura emilia calfat chammas

• lilian cury

• lilian dabus zarzur

• lina Saigh maluf

• lourdes henaisse abdon

• luciana murad hannud

• maria angela Kalil Rizkallah

• maria de lourdes F. junqueira Franco

• maria helena andraus cintra

• maria Regina ugolini chamma

• marilena camasmie Razuk

• marilena Racy Bussab

• marta Kehdi Schahin

• milena abdalla hannud

• munira Salomão

• Nancy luiza pagnoncelli cury

• Neide Salemi

• Rosemary Schahin archer de carmargo

• Ruth Salem Sader

• Sandra mary maluf elias

• Sandra Sarruf chohfi

• Silvana Said haidar

• Silvane Racy cury

• Sonia abdalla jafet

• Sylvia Suriani Sabie

• vania cutait de castro cotti

• vera assad jafet Kehdi

• vera lygia Bussab Saliba

• vivian abdalla hannud

• zeina chakmati

integrAntes

• adriana abdalla hannud Rizkallah

• adriana penteado camasmie

• alzira maria assumpção

• angela haidar chede

• cecilia elisabeth cassab cutait

• cecília Rizkallah camasmie

• claudia camasmie Ferraretto

• claudia chohfi

• cristiane tamer lotaif

• cynthia parodi cutait

• dolly m. lahoud

• dora camasmie jereissati

• dulce a. c. abdalla

• edith jafet cestari

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 71

MeMbros efetiVos

antônio Sarkis jr.

paulo andré jorge Germanos

marcelo haddad Buazar

MeMbros suplentes

alexandre Saddy chade

marcelo chakmati

Violeta Basílio Jafet presidente honorária

Vivian Abdalla Hannud presidente

dulce A. Camasmie Abdalla 1ª diretora-vice-presidente

Marta Kehdi Schahin 2ª diretora-vice-presidente

Vera Jafet Kehdi diretora-secretária-geral

Marilena Racy Bussab diretora 1ª secretária

Maria Helena Andraus Cintra diretora-tesoureira-geral

Claudia Chohfi diretora 1ª tesoureira

Renata Rizkallah diretora 2ª tesoureira

Cecília Elisabeth Cassab Cutait diretora de patrimônio

Irene Jafet Panelli diretora de Sede

Marilena Camasmie Razuk diretora social e de eventos

Sandra Sarruf Chohfi diretora social e de eventos

Sylvia Suriani Sabie diretora de Relações públicas e marketing

Edith Jafet Cestari diretora de ações Sociais

Lílian Cury diretora de ações Sociais

Angela Haidar Chede diretora de voluntários

diretoriA dA sociedAde beneficente de senHorAs (geStão 2012-2015)

conselHo fiscAl (geStão 2012-2015)

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72eStRutuRa oRGaNizacioNal

conselHo de AdMinistrAção

• angela haidar chede

• dulce a. camasmie abdalla

• Fabio cutait

• Giovanni Guido cerri

• luiz henrique maksoud

• marta Kehdi Schahin

• mauricio ceschin

• paulo marcelo Gehm hoff

• Roberto Kalil Filho

• Salim taufic Schahin

• Sergio carlos Nahas

• vivian abdalla hannud (presidente)

conselHo VitAlício

• arlette abussamra Yazigi

• Beatriz jafet chohfi

• ellye zarzur cury

• Gladys irma maluf chamma (in memoriam)

• Guinar calfat andraus (in memoriam)

• ilda zarzur

• ivette Rizkallah

• lilian Nader atallah

• lourdes zarzur cury

• lucia camasmie Kurbhi

• magnólia chohfi atallah

• maria Sylvia haidar Suriani

• myrna Suriani haidar

• Rachel tamer lotaif

• Rose zarzur cozman

• vera cattini mattar

• zilda camasmie taleb

coMissão MédicA

• antranik manissadjian

• anuar ibrahim mitre

• arnaldo josé hernandez

• artur Katz

• conrado F. de albuquerque cavalcanti

• daniel deheinzelin (presidente)

• Gustavo adolpho junqueira amarante

• marcel cerqueira césar machado

• marcello Simaro Barduco

• Rubens vuono de Brito Neto

• Sérgio Samir arap

• Yana augusta Sarkis Novis

coMissões e grupos especiAliZAdos

comissão assessora da diretoria clínica

comissão de controle de infecção hospitalar

comissão de credenciamento

comissão de ética de enfermagem

comissão de ética médica

comissão de Farmácia e terapêutica

comissão de pacientes críticos

comissão de padronização e auditoria transfusional

comissão de pronto atendimento

comissão de Reanimação cardiopulmonar

comissão de Revisão de óbitos

comissão de Revisão de prontuários médicos

comissão de unidades críticas

comissão dos Núcleos de medicina avançada

comissão intra-hospitalar de transplantes

comitê de vanguarda

equipe multidisciplinar de terapia Nutricional

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RelatóRio de SuStentabilidade 2014 73

AgrAdecimentoSa Sociedade Beneficente de Se-nhoras hospital Sírio-libanês conta com o apoio de pessoas e empre-sas comprometidas com seu de-senvolvimento e expansão desde a fundação, em 1921.

em 2014, as ações de mobilização de recursos obtiveram R$ 12,7 mi-lhões em doações. a instituição agradece a contribuição de todos os amigos e empresas para o desen-volvimento da instituição.

Neste relatório, encontram-se os doadores e as empresas que fize-ram doações em 2014.

• associação comendador assad abdalla

• carlos alberto mansur

• dina Binzagr

• eduardo de Souza Ramos

• elizabeth camasmie zogbi

• Fábio cutait

• Flávia Nardini

• Guiomar della togna Nardini

• instituto Gemast

• ivette Bachir Kanawati atallah

• joseph Safra

• lourdes henaisse abdon

• márcio arduin Saraiva

• maurício ceschin

• miguel mofarrej Neto

• milton Sayegh

• mKl investimentos imobiliários ltda.

• oz design

• paulo henrique de lemos meirelles

• Renata Rizkallah

• Ricardo Nardini

• Samir abdenour

• vania Boghossian marinho

• vivian abdalla hannud

r$ 12,7 miem doaçõeS

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74

FiCha téCniCacoordenAçãocomitê de Sustentabilidade

colAborAçãocoordenação de Sustentabilidadediretoria de Senhoras Gerência de marketing e comunicação corporativa instituto Sírio-libanês de Responsabilidade Social Superintendência comercial Superintendência corporativaSuperintendência de atendimento e operações Superintendência de controladoria e Finanças Superintendência de engenharia e obrasSuperintendência de ensinoSuperintendência de estratégia corporativaSuperintendência de FilantropiaSuperintendência de Gestão de pessoas e qualidade Superintendência de logística Superintendência de Novos Negócios e Farmácia Superintendência de pacientes internados Superintendência de pesquisaSuperintendência de tecnologia da informaçãoSuperintendência técnica hospitalar

reVisão dA MAteriAlidAde, consultoriA gri, coordenAção editoriAl e designReport Sustentabilidade

Equipe: ana Souza (gestão de projetos e relacionamento), thais Fantazia e victor Netto (materialidade e consultoria GRi), carolina cenciarelli (apoio de redação), Rúbia piancastelli (redação e edição), talita Fusco (apoio de edição), Guilherme Falcão (projeto gráfico) e Naná de Freitas (diagramação)

reVisãoassertiva produções editoriais

Versão eM inglêsjust traduções

fotogrAfiA dA cApAjayakumar/Shutterstock

Ficha técNica

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UnidadesSão paulo: Bela vista – itaim – jardins

Brasília: asa Sul – lago Sul

www.hsl.org.br

central de atendimento: 11 3394-0200

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