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Florianópolis, 21 de setembro de 2010 Ano 2 - Nº 08 Acesse: http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/educa/ Jornal da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis Educação Divulgação/SME Duas profissionais da Secretaria Municipal de Educação de Florianópo- lis estiveram em Luanda, capital de Angola, para assessorar a formação de educadores daquele país africano na área de Educa- ção Especial. A Gerente de Educação Inclusiva, Geisa Bock, ofereceu o Curso de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com deficiência físi- ca, e Andréia da Costa Fer- rão, professora da Escola Básica Municipal Osmar Cunha, formou professores para atuarem com autistas. Para essa missão interna- cional, que aconteceu no final de agosto, as duas foram selecionadas pelo Ministério de Educação do Brasil, por meio da Secre- taria de Educação Especial. A capital catarinense segue com sucesso a polí- tica nacional de educação especial. Ou seja, asse- gura a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas educacionais para garantir acesso à escola, com par- ticipação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino. Com esse histórico, Floria- nópolis acabou chamando a atenção de Angola, em 2009, quando uma delega- ção do país da costa ociden- tal da África esteve no Brasil para conhecer a política de inclusão, e elegeu as redes de Fortaleza e da capital catarinense como as que possuem a melhor oferta no atendimento educacional es- pecializado. Assim, o Minis- tério de Educação brasileiro ampliou o convênio com o Ministério da Educação de Angola para implementar a política de educação inclusi- va no país africano, visando formar educadores para atender alunos com deficiências, através da Missão Brasil-Angola: todas as crianças angola- nas na escola. Já estão em capaci- tação 72 professores e o Ministério da Edu- cação de Angola deve solicitar que o Brasil forme mais 90 profissionais das diferentes províncias do país africano. Os dois ministérios também ava- liam a possibilidade de uma comissão acompanhar o trabalho dos professores do AEE nas salas de recursos multifuncionais. Florianópolis conta com 19 salas multimeios, dis- tribuídas em escolas da rede municipal, que possuem materiais pedagógicos para a realização do atendimento educacional especializado. Por sua vez, Angola iniciará um projeto piloto com a instalação de duas salas. Para Geisa Bock, o convívio junto aos profes- sores angolanos foi extremamente interessante. “Conhecer histórias de vida, as expectativas dos professores e a realidade das escolas em Angola faz com que possamos avaliar as nossas atuações nos espaços educativos e nos permite repensar as pos- sibilidades e oportunidades oferecidas aos nossos alunos com deficiência”, diz. A Gerente de Educa- ção Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação complementa: “a experiência me fez acreditar que sempre é possível qualificar a educação de todas as pessoas com deficiência”. Professoras da rede municipal participam de missão em país africano Projeto tem o objetivo de formar, em Angola, educadores para atender alunos com deficiências "Sempre é possível" Andréia da Costa Ferrão e Geisa Bock junto a Fernando Tomé Laureano - dire- tor adjunto do INEE (Instituto Nacional de Educação Especial) em Angola.

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Florianópolis, 21 de setembro de 2010 Ano 2 - Nº 08

Acesse: http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/educa/

Jornal da

Secretaria Municipal de Educação de FlorianópolisEducação

Divulgação/SM

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Duas profissionais da Secretaria Municipal de Educação de Florianópo-lis estiveram em Luanda, capital de Angola, para assessorar a formação de educadores daquele país africano na área de Educa-ção Especial. A Gerente de Educação Inclusiva, Geisa Bock, ofereceu o Curso de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com deficiência físi-ca, e Andréia da Costa Fer-rão, professora da Escola Básica Municipal Osmar Cunha, formou professores para atuarem com autistas. Para essa missão interna-

cional, que aconteceu no final de agosto, as duas foram selecionadas pelo Ministério de Educação do Brasil, por meio da Secre-taria de Educação Especial.

A capital catarinense segue com sucesso a polí-tica nacional de educação especial. Ou seja, asse-gura a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas educacionais para garantir acesso à escola, com par-ticipação, aprendizagem e continuidade nos níveis

mais elevados do ensino.Com esse histórico, Floria-

nópolis acabou chamando a atenção de Angola, em 2009, quando uma delega-ção do país da costa ociden-tal da África esteve no Brasil para conhecer a política de inclusão, e elegeu as redes de Fortaleza e da capital catarinense como as que possuem a melhor oferta no atendimento educacional es-pecializado. Assim, o Minis-tério de Educação brasileiro ampliou o convênio com o Ministério da Educação de Angola para implementar a política de educação inclusi-va no país africano, visando

formar educadores para atender alunos com deficiências, através da Missão Brasil-Angola: todas as crianças angola-nas na escola.

Já estão em capaci-tação 72 professores e o Ministério da Edu-cação de Angola deve solicitar que o Brasil forme mais 90 profissionais das diferentes províncias do país africano. Os dois ministérios também ava-liam a possibilidade de uma comissão acompanhar o trabalho dos professores do AEE nas salas de recursos multifuncionais.

Florianópolis conta com 19 salas multimeios, dis-tribuídas em escolas da rede municipal, que possuem materiais pedagógicos para a realização do atendimento educacional especializado. Por sua vez, Angola iniciará um projeto piloto com a instalação de duas salas.

Para Geisa Bock, o convívio junto aos profes-sores angolanos foi extremamente interessante. “Conhecer histórias de vida, as expectativas dos professores e a realidade das escolas em Angola faz com que possamos avaliar as nossas atuações nos espaços educativos e nos permite repensar as pos-sibilidades e oportunidades oferecidas aos nossos alunos com deficiência”, diz. A Gerente de Educa-ção Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação complementa: “a experiência me fez acreditar que sempre é possível qualificar a educação de todas as pessoas com deficiência”.

Professoras da rede municipal participam de missão em país africano Projeto tem o objetivo de formar, em Angola, educadores para atender alunos com deficiências

"Sempre é possível"

Andréia da Costa Ferrão e Geisa Bock junto a Fernando Tomé Laureano - dire-tor adjunto do INEE (Instituto Nacional de Educação Especial) em Angola.

Jornal da Educação http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/educa/ 02

Com a intenção de difundir a música bra-sileira, especialmente o choro, nos estabele-cimentos de ensino da rede pública, foi cria-do o projeto Choro na Escola. A iniciativa possibilita aos es-tudantes e à comu-nidade o entendi-mento dos ritmos, instrumentos e lin-guagem da música brasileira e ainda o conhecimento de compositores e obras catarinenses e nacionais desse gênero.

O projeto é de-senvolvido

pelo grupo de choro Ginga do Mané, em par-ceria com a Se-cretaria Munici-pal de Educação de Florianópolis, por meio do programa Escola Aberta.

A primeira apre-sentação do projeto, aconteceu dia 28 de

agosto, na Escola Básica Municipal Gentil Mathias da Silva, no bairro Ingleses, em Florianópolis. A próxi-ma apresentação será nesse sábado, dia 25 de setembro, na Escola Básica Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, no Campeche. O início está

marcado para as 10h.

Com seis anos de história, o gru-po, é

composto pelos músicos Bernardo Sens (Flauta / Co-ordenação Geral), Fernanda da Silveira (cavaco), Rapha-el Galcer (Violão 7 cordas) e Fabrício Gonçalves (Pandei-ro). No repertório estão as obras dos grandes músicos nacionais como: Joaquim Callado, Anacleto de Medeiros, Pixingui-nha, Jacob do Bando-lim e Waldir Azevedo e também dos catarinen-ses Nilo Du-

tra, Carlos Vieira, Geraldo Vargas e Bernardo Sens.

O nome Ginga do Mané faz alusão ao choro “A Ginga do Mané”, do grande mestre Jacob do Bandolim. Tam-bém faz referência ao jeito florianopolitano de ser, cujo nativo é carinhosamente chamado de “manezinho”.

Creche resgata antiga brincadeira do Boi-de-mamão

Educação incentiva a música brasileira nas escolas

Divulgação/SME

Choro

No mês de agosto, em que se comemorou as manifestações culturais folclóricas, a Creche Orlandina Cordeiro, no bairro Saco Grande II, resgatou uma brinca-deira muito comum en-tre nossos pais e avós, o Folguedo do Boi-de-ma-mão, que há muito vem se perdendo no univer-so infantil.

Foi pensando nisso que um grupo de profissio-

nais e crianças da creche organizou e apresentou um espetáculo do Boi-de-ma-mão, proporcionando à to-dos os grupos uma vivência única da cultura folclórica, estimulando a criatividade e a fantasia das crianças.

A manifestação é encon-trada em diversas partes do país, no entanto, ela recebe diferentes nomes. Em Santa Catarina é cha-mada de Boi-de-Mamão. Antigamente a brincadeira era conhecida por “Boi--de-Pano”, mas, certa vez, com a pressa de confeccio-nar, utilizaram um mamão verde para fazer a cabeça, por essa razão passou a ser chamado Boi-de-Mamão. O folguedo envolve dança e cantoria e trata da morte e ressurreição do boi, apre-sentando também outros personagens como a Ber-nunça e a Maricota. Para a realização desse projeto, a creche teve o apoio do Núcleo de Educa-ção Infantil Judite Fer-

nandes de Lima, no bairro João Paulo, que forneceu todos os personagens da apresentação.

O Choro é um gênero musical brasileiríssimo, que arrebata a atenção de qual-quer platéia com seus anda-mentos velozes e vibrantes. Da mesma forma, envolve e cativa a todos com a criação de um ambiente melancóli-co e sereno, patrocinado por algumas de suas composi-ções mais lentas com seus arranjos sublimes. Não há como ficar indiferente ao choro bem executado.

O projeto possibilita a troca de saberes através de apresentações didáticas envolvendo e cativando os escolares para a apreciação das mais belas composições do gênero Choro.

Sensibilizar a comunidade para a riqueza dos ritmos e músicas catarinenses, difun-dir a música instrumental e aproximar o brasileiro de sua cultura são os objetivos do projeto Choro na Esco-la – Educando através da música brasileira.

A importância do choro

Manifestação cultural é encontrada em diversas partes do país

Folguedo do Boi-de-Mamão é uma tradição da ilha de Santa Catarina

O grupo é composto pelos músicos Raphael Galcer, Fernanda da Silveira Bernardo Sens e Fabrício Gonçalves

Divulgação/SM

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Alimentação

Crianças aprendem a cultivar hortaliças para consumoProjeto “Educando com a horta” faz parte das práticas de ensino do NEI João Machado da Silva

Jornal da Educação http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/educa/ 03

Divulgação/SM

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O Núcleo de Educa-ção Infantil (NEI) João Machado da Silva, no bairro Agronômica, desenvolve o projeto “Educando com a hor-ta”, introduzindo as crianças no mundo das hortaliças.

Os pequenos recebem noções sobre o prepa-

ro do solo e o cultivo das várias espécies de horta-liças que são utilizadas na alimentação humana. O

aprendizado inclui informa-ções sobre o meio ambiente.

Além disso, as crianças aprendem a aproveitar as sobras orgânicas provenien-tes da cozinha para a produ-ção de adubo orgânico.

O mais gratificante desse projeto, segundo a diretora Ana Maria Coral Branco, é perceber a satisfação das crianças em cada descober-ta, seja "na importância da boa alimentação, ou mesmo na minhoca encontrada no solo, na lagarta em processo

de metamorfose transfor-mando-se em borboleta, na mistura de terra com as cascas dos alimentos para se transformar em adubo orgânico e no tamanho das sementinhas colocadas na terra". Conforme, ainda, a diretora, para se ter uma vida mais ativa e saudável é importante uma alimen-tação equilibrada e variada, cada vez mais cedo, para que as crianças cultivem bons hábitos de alimentação e cuidados com a natureza.

A Secretaria Mu-nicipal de Educação de Florianópolis tem como missão promover educação de qualidade que contribua para o exercício pleno da ci-dadania, estabelecendo relações democráticas e participativas.

Com esse compromisso, a Educação de Jovens

e Adultos, na modalidade do Ensino Fundamental, é oferecida a 1.424 estudan-tes com idade superior a 15 anos e que não tiveram acesso ao sistema escolar na idade própria. Para o ano de 2010, os investi-mentos estimados na EJA são de R$ 7,5 milhões.

Neste ano, a EJA possui 13 núcleos, com 58 turmas, nas comunidades Ingleses, Morro das Pedras, Lagoa da Conceição, Saco Grande, Centro, Canasvieiras, Ponta do Morro, Tapera, Costeira, Armação, Rio Tavares, Rio Vermelho, Caieira da Barra do Sul, Santo Antônio de

Lisboa, Ratones, Coqueiros, Trindade, Novo Horizonte e Monte Cristo. Também foi criado um núcleo específico junto à COMCAP para os funcionários estudarem. A EJA atende estudantes na faixa etária de 15 a 80 anos. Está estruturada em dois segmentos. O primei-ro é equivalente aos Anos Iniciais do Ensino Fun-damental e o segundo aos anos finais.

Os estudantes ganham alimentação e os que residem além de 1,5km do núcleo recebem passe escolar. O trabalho de-senvolvido tem a pesquisa como princípio educativo. Além disso, o acesso aos acervos das bibliotecas e o uso das salas informati-zadas é assegurado, onde os ambientes já dispõem desses equipamentos, na perspectiva de se desen-volver as competências e habilidades requeridas para a certificação, bem como qualificar o nível de letramento dos estudantes.

EJA: para 2010 são estimados investimentos de R$ 7,5 milhões

Uma em cada três crian-ças de 5 a 9 anos está aci-ma do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Os resultados da Pesquisa de Orça-mentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgados recentemente, apontaram também que o excesso de peso e a obesidade são encontrados com gran-de frequência em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras.

Mas o Departa-mento de Ali-

mentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação da Ca-pital já está desenvol-vendo diversas ações para melhorar esta situação. Alguns dos

alimentos do cardápio da rede municipal foram substituídos, com o objetivo de prevenir e reduzir o excesso de peso das crianças e adolescentes.

Entre as novidades estão o pão fatiado integral, rico em fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino e o pão misto de arroz, que segun-do estudos é mais nutritivo e tem absorção mais lenta. Esses produtos foram introduzidos no cardápio escolar no lugar de

bolachas doces e sucrilhos O filé de peixe e a sardinha

estão na lista da SME, uma vez que são ricos em ômega 3 e ômega 6, as gorduras con-sideradas “boas”. A sardinha vai além disso. Por ser con-servada em água e sal tem seu valor calórico reduzido.

Outra ação foi a criação da Portaria nº 38, de 16 de agos-to deste ano, que dispõe sobre o comércio, doação e utiliza-ção de alimentos nos espaços

da rede municipal de ensino. As determi-nações do documento estão ajudando na redução do sobrepeso dos escolares. De acor-do com a Portaria, fica proibida a aceitação de doação e o consu-mo de alimentos de baixo valor nutricional e elevado valor caló-

Tabela de Comparacão Nutricional

ALIMENTOS CALORIASpor 100g do produto

GORDURAS TOTAIS (g)por 100g do produto

Biscoito "tipo Maria" 423,33 7,33

Biscoito Cookies integral - castanha do pará 473,33 19,67

Pão de forma 263,64 1,27

Pão misto de Arroz 236,00 1,60

Pão Fatiado Integral 220,00 0,90

Análise da Composição Química dos Alimentos

RME reduz taxas de obesidade

rico nas escolas, como bolos, salgadinhos, refrigerantes e guloseimas em geral.

Com isso, o programa de alimentação nas unidades educativas municipais contri-bui para formação de hábitos alimentares saudáveis nos alunos, e consequentemente

age como fator de proteção ao sobrepeso e obesidade.

O Programa de Alimenta-ção Escolar da PMF também oferece atendimento para as crianças com necessidades alimentares especiais, como intolerância à lactose e à doença celíaca.

Divulgação/SM

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Crianças comem o pão misto de arroz, que é mais nutritivo que o puro de trigo

Os pequenos são instruídos a aproveitar as sobras orgânicas na produção de adubo para a utilização em hortas

Jornal da Educação http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/educa/ 04

Reconhecimento

Secretário da Educação: Rodolfo Joaquim Pinto da Luz

Secretária-Adjunta de Educação:Sidneya Gaspar de Oliveira

Jornalista Responsável:Ricardo Medeiros - SC 00293 JP

Estagiários de Jornalismo:Hemilin Alves/ Aline de Andrade

WebMaster: Severo Rateke

Assessoria de Comunicação:[email protected]

Telefone: (48) 3251-6124

Jornal da

Secretaria Municipal de Educação de FlorianópolisEducação

*Encarte Exclusivo do Jornal O Carona

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Novidade

Para melhor atender a comu-nidade do Continente, a Creche Municipal Celso Pamplona, no Jardim Atlântico, teve a sua capacidade de matrícula do-brada, de 105 para 220 crianças. Para tanto, a unidade ganhou seis novas salas. O custo geral das melhorias ultrapassou R$ 700 mil.

O prédio da unidade foi todo reformado, incluindo

cinco salas de aula, banheiros para crianças e funcionários, sala multimeios, sala de vídeo e biblioteca, salas para supervisão, para direção e para professores, além de depósitos de material didático e de educação física.

As seis novas salas de aula construídas ganharam banheiros conjugados. A ampliação con-templou ainda solário, sala de amamentação, pátio coberto com refeitório, cozinha, despensa, vestiários e lavanderia. O total de área construída da creche passou para 952 metros quadrados.

A unidade ganhou também uma ampla quadra, com 323 me-tros quadrados, para prática de esportes e atividades diversas.

Com isso, a Prefeitura aten-deu o apelo dos moradores do continente que dispõem, desde a metade do mês de julho, de mais espaço para seus filhos serem cui-dados e educados com qualidade.

PopularCelso Pamplona, uma figura

bastante popular entre os anos 1950 e 1980, destacava-se por valorizar a região continental de Florianópolis, em seus comentá-rios pelo jornal e televisão.

Celsinho promovia uma série de shows beneficentes na cida-de. Escreveu para os jornais A Gazeta e A Ponte. Trabalhou na TV Cultura e, por último, na TV Catarinense, atual RBS TV.

Além de ter um nome de cre-che, em 1985 a Escola de Samba Protegidos da Princesa rendeu--lhe homenagem com o enredo “Na Calda do Cometa Plati-nado”. Naquele ano, a escola foi campeã, juntamente com a Coloninha.

Celso Pamplona nasceu em 25 de dezembro de 1925 em Blu-menau, mas ainda garoto veio morar na capital catarinense. Ele faleceu em 20 de junho de 1982.

Creche Celso Pamplona é ampliada e entregue a comunidadeCom as melhorias realizadas, mais crianças serão atendidas no continente. O nome da unidade é uma homenagem a uma figura bastante popular em Florianópolis - falecida na decáda de 80 - e que promovia eventos beneficentes na região.

Secretário da Educação: Rodolfo Joaquim Pinto da Luz

Secretária-Adjunta de Educação:Sidneya Gaspar de Oliveira

Jornalista Responsável:Ricardo Medeiros - SC 00293 JP

Estagiários de Jornalismo:Hemilin Alves/ João SalgadoWebMaster: Severo Rateke

Assessoria de Comunicação:[email protected]

Telefone: (48) 3251-6124

Jornal da

Secretaria Municipal de Educação de FlorianópolisEducação

*Encarte Exclusivo do Jornal O Carona

Obras

Os pais do Sul da Ilha terão mais um espaço educativo para deixar os filhos. O Prefeito de Florianópolis, Dário Elias Ber-ger e o Secretário de Educação, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, assinaram ordem de serviço para a construção da Creche Areias do Campeche. Esta será a terceira creche da Areias do Campeche, que já possui as creches APAM e Francisca Idalina Lopes.

Com a assinatura da ordem de serviço, a Construtora Progre-dior Ltda terá 13 meses para entregar a obra, orçada em R$ 1 milhão 734 mil. O Ministério da Educação investirá R$ 940 mil e a Prefeitura de Florianó-polis R$ 794 mil.

A creche, com 1.118 metros quadrados, contará com oito salas de aula. Com isto, a unidade poderá matricular 240 crianças em tempo parcial ou

120 crianças em tempo inte-gral, com entrada às 7 horas da manhã na creche, podendo permanecer no local até as 19 horas. Dentre outras instala-ções, a unidade contará com biblioteca, anfiteatro e sala de informática.

Com a nova creche, a Educação Infantil se expande no município, abrindo novos espaços de crescimento para o bairro da Tapera.

Sul da Ilha vai ganhar nova unidade de educação infantilA creche será construída na localidade Areias do Campeche e poderá abrigar até 240 crianças em período parcial.

Mais informações sobre a Secretaria de Educação em:

Divulgação/SME

A creche passará a atender 220 crianças.

Maquete eletrônica de creche padrão do MEC/FNDE.

Reprodução/DINFRA

Twitter: @comunicasme

BLoG: assessoriasme.blogspot.com

Exposição sobre Saint-Exupéry é apreciada por alunos O famoso escritor e

aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, autor de “O pequeno prínci-pe”, em viagem a Flo-rianópolis fez amizade com o pescador ilhéu, Manoel Rafael Inácio, o Deca, entre os anos de 1929 e 1930.

Exupéry era piloto e em 1926 passou a operar

para o Correio Aéreo Fran-cês em rotas consideradas perigosas, como a África e a América do Sul. Numa des-sas escalas veio parar em Florianópolis, onde conhe-ceu Deca e outros pescado-res da praia do Campeche, onde havia uma base aérea. Assim, foi iniciada a ami-zade entre Deca e o francês

Saint-Exupéry, chamado pelo pescador de Zé Perri.

Essa história é retratada no livro “Deca e Zé Perri", escrito pelo filho do pesca-dor, Getúlio Manoel Iná-cio. Foi nesse contexto que o Núcleo de Educação In-fantil (NEI) vinculado, em parceria com a Escola Bá-sica Municipal Albertina Madalena Dias, no bairro Vargem Grande, na Capital, fizeram, no dia 17 de agos-to, a exposição sobre Saint – Exupéry. Na ocasião, Ge-túlio expôs seu acervo de fo-tos, objetos, filmes, livros, reportagens de jornais e revistas referentes ao avia-dor, para todas as crian-ças do NEI e ainda para as crianças e adolescentes da escola. Além disso, o escri-

tor de Florianópolis falou a respeito da época em que o francês visitava o Campe-che. O aluno da sétima sé-rie, Gabriel Junior Barros, tocou violino, mesmo ins-trumento apreciado e toca-do por Exupéry.

O trabalho levou as crianças da creche Morro da Queimada para o universo do samba

O projeto “Batucan-do com a princesa: um encontro do samba com as brincadeiras infan-tis”, desenvolvido pela professora Marcia The-odorico Mezzomo, da Creche Morro da Quei-mada, foi selecionado no 5º Prêmio Educar para a Igualdade Racial do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT, uma organização não governamental.

Os 16 trabalhos selecio-nados na categoria

Professor irão compor uma publicação que tem como ob-jetivo divulgar nacionalmente iniciativas educacionais bem--sucedidas de promoção da igualdade etnicorracial.

O projeto desenvolvido com as crianças da unidade tam-bém teve a participação

das professoras Adriana Maria Cardoso, Leila Andra-de Dias, Regina Lacerda e

Rosicléia dos Passos.

O universo do samba está presente no cotidia-no da creche Morro da Queimada, seja quando as crianças representam a porta bandeira ou quando transformam uma lata num instrumento musical.

O projeto “Batucando com a princesa: Um en-contro do samba com as brincadeiras infantis”, desenvolvido com crian-ças na faixa etária de 4 a 6 anos, surgiu a partir do interesse na Escola de Samba Protegidos da Princesa. Muitas delas já participavam dos desfiles da Escola no carnaval.

Os objetivos do projeto, criado em 2009, foram co-nhecer a história da Escola de Samba, explorar as dife-rentes linguagens, valorizar a cultura da comunidade e reconhecer as manifesta-ções da cultura africana no nosso dia-a-dia.

As crianças estudaram a origem do nome da Escola e descobriram que é uma

homenagem à Princesa Isabel. A partir daí come-çaram a investigar mais sobre a vida da Princesa e sobre a sua importância na libertação dos escravos.

Após saber do interesse da unidade na Escola de Samba, o presidente da Protegidos da Princesa, Moacyr Gomes, vi-

sitou a creche e conversou com as

crianças. Na ocasião, os pe-quenos descobriram curio-sidades sobre a agremiação, como, por exemplo, que ela foi fundada em 18 de outubro de 1948 por Libânio da Silva, Íbio Rosa, Silvio Serafim e Benjamin João Pereira.

A creche também recebeu a visita de um dos integrantes

mais anti-gos da Es-

cola, senhor Eli Lopes . Du-rante a visita, foram cons-truídos tambores com latas de leite e baquetas com garrafas de plástico, entre outros instrumentos.

O projeto pretendeu dar visibilidade às experiências significativas para as

crianças e que serviram de instrumento para o de-senvolvimento do grupo.

Os pequenos construíram instrumentos com materiais recicláveis

O acervo é composto por diferentes itens referentes ao aviador

Divulgação/SM

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Projeto da RME é selecionado em prêmio nacional