Upload
rodrigo-quevedo-de-lima
View
80
Download
1
Tags:
Embed Size (px)
Citation preview
Ácidos e Bases Duros e Moles (Princípio HSAB)
Pearson, JACS 1963, 85, 3533.
Ácidos duros preferem interagir com bases durasÁcidos moles preferem interagir com bases moles
Moleza: Polarizabilidade; nucleófilos moles com nuvens eletrônicas, que podem ser polarizadas facilmente (deformadas).
Dureza: Espécies carregadas com raios iônicos pequenos, alta densidade de carga.
Leitura: Fleming, Chapter 3, p33-46
Teoria de Orbitais de Fronteira e a equação de Klopman-Salem nos ajudam a entender o porquê do princípio de dureza e moleza:
Ácidos Duros usualmente tem carga positiva, íons pequenos (alta densidade de carga), LUMO de alta energia.
Ácidos Moles usualmente não te cargas, grandes (baixa densidade de carga), tem LUMO de baixa energia(usualmente com altos valores de coeficientes).
Bases Duras usualmente tem carga negativa, íons pequenos (alta densidade de carga), HOMO de baixa energia.
Bases Moles não possuem carga, são grandese volumosas (baixa densidade de carga), HOMO de alta energia (usualmente com altos valores de coeficientes.
Energias de Orbitais Moleculares:
Espécies DurasEspécies Moles
EE
grande diferençaHOMO/LUMO
pequena diferençaHOMO/LUMO
EE
Mole-MoleDuro-Duro
Interação de orbitais
Ácido Base
Ácido BaseGanho de energia nainteração HOMO/LUMO Mínimo ganho de energia através
de interações de orbitais
QNQEQ:Densidade de cargaε: Constante dielétricaR:Distância (N-E)c: Coeficiente no OMβ: Integral de RessonânciaE: Energia do OM
∆E =2(cNcEβ)2
EHOMO(N) - ELUMO(E)εRNE
Termo de CoulombTermo de Orbitais de Fonteira
Equação de Klopman-Salem para a interação de nucleófilos N (Base de Lewis) com um Eletrófilo E (Ácido de Lewis).
Interações Mole-Mole : Termo de Coulomb pequeno (baixadensidade de carga). Interação dominante é entre os orbitais defronteira por causa do pequeno valor de ∆E(HOMON/LUMOE).⇒ formação de ligações covalentes Interações Duro-Duro: Termo de orbitais de fronteira é pequeno devido a grande ∆E(HOMON/LUMOE). Interação dominante é descrita pelo termo de Coulomb (Q égrande para espécies duras), i.e. interação eletrostática.⇒ formação de ligações iônicasInterações Duro-Mole : Nenhum dos dois termos de energiafornece ganho significativo através das interações.
C CO
MeI
TMSCl
O
Me
OTMS
Princípio HSAB - Quimiosseletividade
(a) Alquilação de enolatos
duro
mole
C-Alquilação
O-Alquilação
mole
duro
O
H
Me2CuLi
MeLiO
OMe
OH
Me
O
H
(b) Adição 1,2- vs. 1,4 a sistemas α,β-insaturados
+ 0.01
+ 0.29
Densidade de carga coeficientes no LUMO+ 0.62
- 0.48
mole
duroduro
mole
Adição-1,2
Adição conjugada
Princípio HSAB - Quimiosseletividade
HBr
OC2H5
HC(COOR)2
CO2R
CO2R SN2
(c) SN2 vs E2
mole
E2duro
Princípio HSAB - Quimiosseletividade
S C N
MeIAg
Na
O NO MeIAg
Nat-BuCl
RCOX
H3C NO2
ONO
S C NH3C
S C N
O
R
(d) Nucleófilos Ambidentadosmole
duroduro
mole
mole
duro
duro mole
S-Alquilação
N-Acilação
N-Alquilação
O-Alquilação
Princípio HSAB - Quimiosseletividade
Carey & Sundberg: Part A; Chapter 11Concerted Pericyclic Reactions
Reações Pericíclicas – 1 Introdução a Reações Pericíclicas Reações Eletrocíclicas Reações Sigmatrópicas Reações de Cicloadição
Woodward-Hoffmann Theory - Chapter 4 Thermal Pericyclic Reactions.
R. B. Woodward and R. Hoffmann, The Conservation of Orbital Symmetry, Verlag Chemie, Weinheim, 1970.
Frontier Molecular Orbital Theory: I. Fleming, Frontier Orbitals and Organic Chemical Reactions, John-Wiley and Sons, New York, 1976.
Dewar-Zimmerman Theory: T. H. Lowry and K. S. Richardson, Mechanism and Theory in Organic Chemistry, 3rd Ed., Harper & Row, New York, 1987.
R. E. Lehr and A. P. Marchand, Orbital Symmetry: A Problem Solving Approach, Academic Press, New York, 1972.
Reações PericíclicasIntrodução/Definições
Uma reação pericíclica é caracterizada por uma mudança nas ligações que ocorrem em virtude de um processo de reorganização de elétrons contínua e concertada.
O termo "concertada" significa que um único estado de transição e não intermediários estão envolvidos no processo. Para manter um fluxo contínuo de elétrons, reações pericíclicas ocorrem através de estados de transição cíclicos.
Mais precisamente: Um estado de transição cíclico deve corresponder a um arranjo em que os orbitais participantes dos componentes tem que manter uma interação ligante durante o decorrer da reação.
Reações Pericíclicas - Introdução/Definições
A
A
AAA
A
A
4 elétronspouco comum
6 elétrons
comum
A
A
A
A
AA
Ahν
calor calor
calorcalor
calor
As Teorias:Três teorias são comumente utilizadas para explicar e prever o curso de reações pericíclicas.
1) Fukui: Interações de Orbitais Moleculares de FronteiraMais fácil de usar do que os argumentos originais de simetria de orbitais
Interações HOMO/LUMO
2) Dewar-Zimmerman: Estados de Transição AromáticosA mais fácil para aplicar a todos os tipos de reações, mas não é tão fácil entender porquê é válida.
Estados de Transição Aromáticos ou Antiaromáticos
Primeira teoria a prever e explicar o curso de muitas reações
Diagramas de correlação
3) Woodward-Hoffmann: Conservação de Simetria de Orbitais
Três Métodos:"Há várias métodos de aplicar os princípios de simetria de orbitais para reações de cicloadição, três dos quais são utilizados com maior frequência que outros.
Destes três, nós discutiremos dois: O método de orbitais de fronteira e o método de Möbius-Hückel.
O terceiro, chamado de método de correlação de diagrama, é menos conveniente.
Os 5 Principais Tipos de Reações Pericíclicas(1) REAÇÕES ELETROCÍCLICAS DE ABERTURA E FECHAMENTO DE ANÉIS:
Ciclobuteno Butadieno 1,3,5-Hexatrieno 1,3-Ciclohexadieno
Exemplos:
Um fechamento eletrocíclico de anel é a criação de uma nova ligação sigma através dos orbitais p terminais de um sistema pi conjugado. Há uma reorganização do correspondente sistema pi conjugado. Classificada de acordo com o número de elétrons envolvidos.
Reação eletrocíclica de 4 e- Reação eletrocíclica de 6 e-
∆ ou hν ∆ ou hν
O
∆
O
(2) REAÇÕES DE CICLOADIÇÃO/RETROADIÇÃO:
+[2+2]
+[4+2]
Uma reação de cicloadição é a união de dois sistemas pi menores e independentes.Ligações sigma são formadas a partir do sistema pi. Uma reação de cicloadição pode ocorrer intramolecular, mas deve ser sempre entre dois sistemas pi independentes. Reações de cicloadição são descritas como adições [m + n] quando um sistema de m átomos conjugados se combina com um sistema de n átmos conjugados. Uma retroadição é simplesmente a reação reversa da cicloadição.
Exemplos:
Cicloadição 2+2.Reação de Paterno-Büchi.
Cicloadição 4+2.Reação de Diels-Alder.
hν
[4+1]
[4+1]
[2+1]
C O
SO
O
CR2R
R
SO
O
O
(3) REAÇÕES QUELETRÓPICAS:
Reações Queletrópicas são um grupo especial de reaçõesde cicloadição/retroadição. Duas ligações são formadas ou clivadas em um único átomo. A nomenclatura para reações queletrópicas é a mesma usada para reações de cicloadição.
+
+
+
Exemplos:
..
..
..
R
X
R
R
X
R
R1
R2
R1
H
R2
(4) REARRANJOS SIGMATRÓPICOS:
12
3 12
3rearranjo-[1,3] rearranjo-[1,5]12
3
45
Um rearranjo sigmatrópico é a migração de uma ligação sigmade uma posição em um sistema conjugado para outra posiçãoneste sistema, acompanhada de uma reorganização das ligações pi.
O número total de ligações pi e sigma permanece constante. O rearranjo é um deslocamento [m,n] quando a ligação sigmase move através de m átomos em um sistema e n átomos no segundo sistema.
Exemplos:
rearranjo-[3,3]3
21
3'1'2'
32
1
3'1'2'
X=CR2, Rearranjo de Cope X=O, Rearranjo de Claisen
R
H
H
N
NH
H
H
R
R'
N2
R
H
H R
H R'
H
H
(5) REAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE GRUPOS:Em uma reação de transferência de grupos, um ou mais grupossão transferidos para o segundo parceiro de reação.
Transferência de Hidrogênio:
Reação Ene:
+ +
+ +
+
Exemplos:
A BA B
B
A
B
A
Ciclização Conrotatória: Os términos giram na mesma direção.
A
B
A
B
A BA B
A
B
B
AA
BA
B
REAÇÕES ELETROCÍCLICAS DE ABERTURA E FECHAMENTO DE ANÉIS
Fechamento do anel pode ocorrer de duas maneiras. Os lóbulos dos orbitais que interagem A disposição dos substituíntes no final do sistema pi
Ciclização Disrotatória: Os términos giram em direções opostas.
Observações Empíricas:
Butadienos: ciclização conrotatória em condições térmicas. Hexatrienos: ciclização disrotatória em condições térmicas.Ciclobutenos: abertura conrotatótio em condições térmicas.Ciclohexadienos: abertura disrotatória em condições térmicas.
A BA B
B
A
B
A
Ciclização Conrotatória: Os términos giram na mesma direção.
A
B
A
B
A BA B
A
B
B
AA
BA
B
Ciclização Disrotatória: Os términos giram em direções opostas.
Referências:Carey & Sundberg: Part A; Chapter 11
Concerted Pericyclic Reactions
Reações de Cicloadição A reação de Diels-Alder
Fleming: Chapter 4Thermal Pericyclic Reactions
Carey & Sundberg: Part B; Chapter 6Cycloadditions, Unimolecular Rearrangements
Thermal Eliminations
Reações de Cicloadição de Diels-Alder
"Diels-Alder Reactions". Evans, D. A.; Johnson J. S. In Comprehensive Asymmetric Catalysis, Jacobsen, E. N.; Pfaltz, A.; and Yamamoto, H. Editors; Springer Verlag: Heidelberg, 1999; Vol III, 1178-1235
"Chiral Bis(oxazoline) Copper (II) Complexes: Versatile Catalysts for Enantioselective Cycloaddition, Adol, Michael and Carbonyl Ene Reactions". Johnson, J. S.; Evans, D. A. Acc. Chem. Res. 2000, 33, 325-335.
"New Strategies for Organic Catalysis: The first Highly Selective Organocatalytic Diels-alder Reaction", MacMillan, JACS, 2000, 122, 4243.
"New Strategies for Organic Catalysis: The first Enantioselective Organocatalytic 1,3-Dipolar Cycloaddition", MacMillan, JACS, 2000, 122, 4243.
"Chiral Lewis Acid Catalysts in Diels-Alder Cycloadditions: Mechanistic Aspects and Synthethic Applications of Recent Systems". Dias, L. C. J. Braz. Chem. Soc. 1997, 8(4), 289-332.
Mechanistic Aspects of Diels-Alder Reactions: A Critical SurveySauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1980, 19, 779-807
DA Reactions Part II: The Reaction MechanismSauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1967, 6, 16-33
DA Reactions Part I: New Preparative Aspects Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1966, 5, 211-230
Silyloxydienes in Organic Synthesis, Danishefsky, Acct. Chem. Res., 1981, 14, 400-406
Retro-DA Strategy in Natural Products SynthesisIchihara, Synthesis, 1987, 207-222
Natural Products Synthesis Through Pericyclic ReactionsDesimoni, Tacconi, Barco, Polini, ACS Monograph 180, 1983, Chapter 5,
Artigos e monografias importantes
4.1 Intermolecular Diels-Alder Reactions, W. Oppolzer4.2 Heterodienophile Additions to Dienes, S. M. Weinreb4.3 Heterodiene Additions, D. L. Boger4.4 Intramolecular Diels-Alder Reactions, W. R. Roush4.5 Retrogade Diels-Alder Reactions, R. W. Sweger, A. W. Czarnik
Asymmetric Diels-Alder Reactions with Chiral Enoates as DienophilesModern Synthetic Methods 1986, Scheffold, Ed. Springer-Verlag,
Asymmetric Cycloaddition Reactions (Inter- & Intramolecular DA rxns) Asymmetric Synthesis, Vol. 3 Morrison, J. D., Academic Press, 1984Hetero Diels-Alder Methodology in Organic SynthesisBoger, D.L. and Weinreb, S.N., Academic Press, 1987
Intramolecular Diels-Alder Reactions, Org Rxns, Vol. 32, 1984
Comprehensive Organic Synthesis, Vol. 5, Trost, Ed. 1991
Intramolecular Diels-Alder and Alder Ene Rxns, D. F. Taber, Springer-Verlag, 1984
DA Reactions of AzadienesBoger, Tetrahedron, 1983, 39, 2869-2939
Preparation & DA Reactions of Heterosubstituted 1, 3-DienesPetrzilka, Synthesis, 1981, 753-786
Intramolecular [4 +2] & [3 + 2] Cycloadditions in Organic SynthesisOppolzer, Angew. Chem. Int. Ed., 1977, 16, 10-23
The Intramolecular DA Rxn: recent advances and synthetic applicationsFallis, Can. J. Chem., 1984, 62, 183-234
Synthetic Aspects of D-A Cycloadditions with HeterodienophilesWeinreb, Tetrahedron, 1982, 38, 3087-3128
Reações de CicloadiçãoEstereoquímica:Em uma cicloadição, o sistema pi pode ser atacado de duas maneiras distintas. Se o sistema pi é atacado na mesma face, a reação é dita ser suprafacial. Se o sistema pi é atacado em faces opostas, a reação é dita ser antarafacial neste componente.
AtaqueSuprafacial Ataque
Antarafacial
Reações de Cicloadição: Reação de Diels-Alder
Ene
rgia
desfavorecido favorecido
A Regra Alder Endo
+
"Produto Endo""Produto Exo"Observação: O aduto de Diels-Alder endo é formado mais rapidamente, embora o produto exo seja mais estável. Há uma estabilização especial do estado de transição que conduz ao produto endo, que não há no estado de transição que conduz ao produto exo.
2
Exo TS ‡
Endo TS ‡
H
HH
H
H
H
H H
Reação de Diels-Alder
Ene
rgia2
Exo TS ‡
Endo TS ‡
H
H
H H
Estados de Transição Endo e Exo
Interação primária de orbitais conduz diretamente a formação de novas ligações químicas.
Se a simetria (lóbulos) dos orbitais moleculares combinam, a reação é dita "permitida por simetria".
Interação entre HOMO do dieno e LUMO do dienófilo.
Considerações de Simetria de Orbitaispara reações de Diels Alder
LUMO-π3
HOMO-π2LUMO-π3
HOMO-π2CCC C C C
C C
CCC
CC
CC
C
Lowry & Richardson, Chapter 10 Theory of Pericyclic Rxns pp 839-900
Note que os lóbulos terminais não sobrepõecom o mesmo sinal de função de onda. Os requisitosde simetria não são obedecidos.Isto não quer dizer que uma reação não possa ocorrer,mas apenas que ela não será concertada (proibida por simetria). LUMO-π3
HOMO-π2
Existe a possibilidade desta dimerização concertada ocorrer?
Outra Possibilidade de Dimerização para o Butadieno
Interação secudária de orbitais contribui para a estabilização do estado de transição. Esta interação pode ocorrer no estado de transição endo, mas não no exo:
LUMO-π3
HOMO-π2
Explicação de Orbitais de Fronteira para Regra Endo
CCC
C
CCC C
C CC C
CC C
C
∆
Formação de ligações não é sincronizada com dienófilos substituídos (Jorgensen)
Houk, Jorgensen, JACS 1989, 111, 9172Jorgensen, JACS 1993, 115, 2936-2942
Os comprimentos das ligações C–C sendo formadas são cerca de 1.5 vezes o valor normal. Este resultado vem de cálculos ab initio de Jorgensen e Houk
Modelagem do Estado de Transição
Transition Structures of Hydrocarbon Pericyclic ReactionsHouk Angew. chem. Int. Ed. 1992, 31, 682-708
‡
+
MeMe
Reatividade de dienos medida com relação a anidrido maleico
Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1980, 19, 779-807
log k = 4.96 log k = 1.83log k = 2.12log k = 2.19log k = 2.36
Reação de Diels-Alder: Análise de Orbitais Moleculares
HOMO3
HOMO2
HOMO1
O
HH
O Etileno e Butadieno Vs Butadieno e Acroleína
Aceleração da velocidade∆E (LUMO3-HOMO1) < ∆E (LUMO2-HOMO1)
+
LUMO1
+
E
LUMO3
LUMO2
HOMO2
HOMO3
HOMO1
O
HH
O
H
O H
Ácidos de Lewis aumentam a velocidade de reação cerca de 10+6 vezes,aumentam a regioquímica da reação e a diastereosseletividade endo
Catálise por ácidos de Lewis: Yates & Eaton,JACS 1960, 82, 4436
+
LUMO1
+
ELUMO2
LUMO3
OM
CX
R
OM
CX
R
H R
OF3B
H R
O
BF3
OM
CXR
C
M
OR
X
OM
CX
R
OM
CR
X
H R
OBF3
Complexos de ácidos de Lewis com carbonilas
Tipos de complexos ácido de Lewis-C=O (M = ácido de Lewis)
+complexo η2complexo η1
Conformações de complexos η1 ácido de Lewis-C=O
+ +
Preferências Geométricas para complexos de BF3
+
energia rel.: 0(kcal/mol)
+
energia rel.: +5.3
+
energia rel.: +1.8
+
Variações no ângulo da ligação C–O–M no plano sigma não causam muita desestabilização. Distorções do metal para fora do plano da
ligação sigma resultam em grande desestabilização.
distorção de baixa energia
+
distorção de alta energia
NR R
H H
+0.51
+
H H
O
H H
OLi
H H
OBrMg
H H
OF3B
H H
OH
+0.29
+ +
+ +
+0.41 +0.43
+0.46 +0.47
Cargas de Muliken calculadas no carbono carbonílico (PM3)
+ Geometria indicada favorecidano estado fundamental
+
Ésteres: Ácido de Lewis orientado anti a RO
LA
favorecido
+
favorecido
Interações do par de e- → σ* C–O estabilizam a conformação (Z).Estabilização aumenta no substrato Ácido de Lewis-complexo com substrato.
versus
favorecidoLA
Aldeídos: Ácido de Lewis orientado anti a R
Complexos de ácidos de Lewis-C=O bem definidos são necessários: Geometria de complexos η1
LA++
H R
OM
X R
OM
OM
RXX R
O
OM
RH
O
R
R
O O
ROR
OR
R
OM
∆G° ~ –4 to 5 kcal/mol∆G‡ 10-13 kcal/mol
base de Lewisfavorecido
+ +
Ésteres e Amidas que quelam: Ácido de Lewis pode ser coordenado bidentado
Tensão alílica desfavorece complexação syn a R2N
A(1,3)
desfavorecido
++
favorecidoLA
Amidas: Ácido de Lewis orientado anti a R2N
OM
RNRN
RR
OM
RL
MO
R R
RXXR
R
OM
L
R = NEt2R = MeR = MeR = i-PrR = t-BuR = CO2H
20 °C20 °C200 °C200 °C200 °C150 °C
100 : 018 : 1 7 : 1 5 : 1 4 : 1 9 : 1
RCO2Me
R
CO2Me
CO2MeR
CO2Me
R
R
CO2Me
R CO2Me
desfavorecidofavorecido
Orientação dos reagentes
tolueno, 120 °C 80 : 20
96 : 04C6H6, SnCl4, 25 °C
favorecido desfavorecido
Catálise por ácidos de Lewis aumenta a orientação
Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1967, 6, 16-33
R = OEtR = PhR = MeR = i-PrR = t-Bu
160 °C150 °C200 °C200 °C200 °C
100 : 0 4.5 : 1 2 : 1 3 : 1 3.5 : 1
For R = Me:
CO2MeCO2Me
H CO2Me
Hfavorecido desfavorecido
C6H6, SnCl4, 25 °C 95 : 05
80 : 20CH2Cl2, 0 °C
Catálise por ácidos de Lewis aumenta diastereosseletividade endo
DA Reactions Part II: The Reaction Mechanism, Sauer, Angew. Chem. Int. Ed., 1967, 6, 16-33
GREDoador
HOMO
Doador
LUMO
GRE
DoadorGRE
HOMO
Doador
LUMO
GRE
Doador
GRE
Análise de Orbitais de FronteiraOrientação depende da melhor interação entre Coeficientes maiores
melhor que
Veja Fleming, p. 121
favorecido desfavorecido
+
GRE = Grupo Retirador de Elétrons
RO
RO
COX
CO2Me
O2N
CO2Me
NO2
RO
RO
NO2
CO2Me
R3SnH
–NO2–
RO
COX
RO
NO2
CO2Me
RO CO2Me
CO2MeRO
COXRO
base
Problema interessante
favorecido desfavorecido
Empregando um susbstituínte que pode depois ser removido, é possível ter acesso ao diastereoisômero desfavorecido
Danishefsky, JACS 1978, 100, 2918: O grupo NO2 é forte diretor
pode ser removido por eliminação
ou por reduçãoOno, Tet. 1985, 4013
O
OMeO
Me Me
Me
OO
O
Me
F3B
Me
MeOSnCl4
OMe
OMe
Me
MeOO
O
H
Me
Me
H
O
OMeO
Me
MeH
O
OMeO
Me
BF3•OEt2 (-20 °)
MeH
O
OMeO
Me
Regiocontrole com dienófilos de Quinonas
Orientação controlada pela estrutura do ácido de Lewis
Condições Proporçãotérmica (100 °)
SnCl4 (-20 °)
50 : 50
<5 : 9580 : 20
δ+ seletividade 80 : 20
seletividade >95 :5
δ+
Reusch JOC 1980, 45, 5013
Resultados similares: Stoodley Chem. Comm. 1982, 929
CH2OMeCNCl
Cu(BF4)2
CN
Cl
MeOCH2 H
Cl
CN
H CH2OMe
Corey, JACS 1969, 91, 5675 Proporção: 90 : 10
0 °C
Reações de Diels-Alder ciclopentadienos
4.1 Intermolecular Diels-Alder Reactions, W. Oppolzer, See page 347 Comprehensive Organic Synthesis, Vol. 5, Trost, Ed. 1991
X
O
O
N–Ph Ph–N
X
O
O
H
H
–OH
–OMe
H
H
O
O
X
Ph–N25-50 °C
83 : 17>97 : 3
36 : 64Proporção
–Me
X =
Overman, JACS 1988, 110, 4625
Reações de Diels-Alder com Dienos Quirais
H H
4.1 Intermolecular Diels-Alder Reactions, W. Oppolzer, See page 347 Comprehensive Organic Synthesis, Vol. 5, Trost, Ed. 1991
Me OR
Me O
O
N–Ph
Me
Me
ORH
PhNO
O
N–Ph
O
OMe
ORMe Me OR
Me O
O
N–Ph
PhN
O
O
ROH
Me
Me
25-50 °C
Franck, Tet. Lett. 1985, 26, 3187Franck, JACS 1988,110, 3257
R = Me: Proporção; 83 : 17R = Me3Si: Proporção; 88 : 12
melhor que
Comentários sobre ET
Evita substituíntes alílicos eclipsados
melhor doador (Me) anti a ligação sendo formada
evita interação gauche de OR
Reações de Diels-Alder com Dienos Quirais
H
H
H
H
Reação de Diels-Alder: Análise de Orbitais Moleculares
HOMO3
HOMO2
HOMO1
O
HH
O Etileno e Butadieno Vs Butadieno e Acroleína
Aceleração da velocidade∆E (LUMO3-HOMO1) < ∆E (LUMO2-HOMO1)
+
LUMO1
+
E
LUMO3
LUMO2
HOMOHOMO
HOMOHOMO
ROCO2R
ROCO2R
"Reações de Diels-Alder com demanda reversa de elétrons
+
LUMO
+
E
LUMOLUMO
LUMO
HOMO
HOMOHOMOHOMO
O X ORROO XRO OR
Reações de hetero Diels-Alder: Demanda reversa de elétrons
+
LUMO
+
E
LUMOLUMO
LUMO
HOMOHOMO
HOMOHOMO
OXOC OROXROOXOC OR OROO
X
LA
+
LUMO
+
E
LUMOLUMO
LUMO
Catálise por ácidos de Lewis:
O
EtO2C N
O
O
O
O
O
O
Ph
OSiR3
Me
N
O
O
OCO2Et
MePh
O(CF3)2CHOH
O N
CO2EtMe
OPh O
O
SiR3
O N
CO2Et
O
O
Ph O
Me
SiR3
O
O
+
‡
+
‡
10 mol% cat. quiral
Evans, Scheidt, Johnston, Willis J. Am. Chem. Soc. 2001, 123, 4480.
Reações de Hetero-Diels-Alder – Catálise Quiral
O
O
Me
EtO2C OEt
O
Me
EtO2C O OEtO2C
Me
H
H
OEtO2C OEt
Me
97%ee
2 mol% cat. quiral
2 mol% cat. quiral
+
+
Evans, Johnson, Olhava J. Am. Chem. Soc. 2000, 122, 1635.
97%ee
O
O
O
O
O
O
+
‡
+
‡
Reações de Hetero-Diels-Alder – Catálise Quiral