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rt.Jf FOLHA acKB—Brçazu Cidade da Empresta, 25 de Dezembro de 1911 ANNO II—NUMERO 64 O Natal imiHiwaiiMminiMiiwiiimiMiiiMin WÁO couseguiu a força re- 4 'formadora e evolutiva dos séculos denrinuir o brilho puris- simo e immorredoiro, que, como uma auréola divina, enaltece a maravilhosa scena da legeti- daria mangedoira de Bethlem. Através de todos os tempos e de todas as civilisacões, a gloriosa tradição passa incolu- me, impondo cada vez mais á crença e á adoração dos povos o vulto luminoso e redivivo do meigo e sereno Rabbi da Gal- 1:1 ««ívn Uns o veneram como um grande sabi® e extraordinário philosopho; outros, como filho de Deus, enviado á terra para redimir a humanidade do ue- gro captiveiro do peccado. Mas não ha quem legitimamente lhe desconheça as excelsas vir- tudes, a inh «útavel grandeza de seus ensinamentos, a sua éuex- cedivel abnegação pela causa sacrosanta do Bem. Ser divino, ou simplesmente humanOjO que é innegavél éque Jesus foi um ente superior e immortal, que deixou na sua fulgurante passagem por este mundo os indeléveis traços de sua memória iinperecivel e su blime. As festas com que se com- memora, hoje, o seu nascimen- to. em todo o.mundo civilisado, são a mais vivida demonstração de que a humanidade jamais esqueceu os immensuraveis bè« neficios que Elle lhe pródiga- lisou. Nenhuma gratidão, por mai- òr que seja, é superior a esses benefícios. Os crentes, os agra- decidos, os piedosos, os bons, hão tendo na linguagem hu- mana phrases para exprimir toda a sua immensa veneração ao Salvador,buscam 110 culto de amor e de adoração que lhe consagram< render-lhe o justo preito de homenagem a que Elle tanto fez jús. , E' por isso que ouvimos, por todos os recantos da terra, a caridosa voz da infância a can- tar a eterna gloria do Filho de Maria; é por isso que os sinos dos campanários repicam ale- gremente e as multidões ac- correm aos templos paia en- toar hosannas. E' ainda por,esse motivo que o sol deste dia pa- rece ter um milho mais iijten- so e o verdor das ramagens uma pompa mais deslumbrante^ Por toda parte vibra uma alegria ineffavel. Todos os co- rações se sentem como qne re- juvenecidos e as próprias bri- sas qne perpassam como1 que vão desferindo pelo espaço afora uma harmonia divina. Que maravilhoso júbilo esse que assim nos vem, n'uni dia do anno, suavisar as agru- ras soífrimeiito humano?! Que força invisível e indoma- vel é essa que nos vem hoje despertar do pezadello da vida na evocação de un? episódio qüe se verificou em tão remota antigüidade, para as grandesas moraes de que nos sentimos revestidos no culto que presta- mos ao nosso inegualavel Bem- feitor ?! E' que Jesus não foi sim- plesmente um homem, üm sa- bio, nm philosopho. Ser divi- 110, Elle vive eternamente nos nossos corações, JESUS •Mm1 «f M MMtfffiHM MimiltM^ Quem diz que não sóffreu ? Também quem não foi Christo *' Quem não conhece a Cruz sangrenta do Calvário ? No Commercio do Mundo ignóbil, torpe e vario Quem não conhece o Mal da Magua e do Imprevisto i" Soffre na terra o pobre, e mais soffre o argentario ; Todos têm n esta Vida um lúgubre registo... Ha lagrimas e fel no afervorado n.ixto Da Supplica, da Fe, do longínquo Passionario. Uns soffrem por mulher ingrata, dissoluta ; Outros por tal desejo; outros por goso immundo; Outros por douda Inveja ou por vaidade bruta! Jesus ! vede Jesus, do Homem, a náo perdida!. .. Por toda parte olhai, por este velho Mundo, Todos sobem, Senhor, o Golgotha da Vida. bino Candea. marcha sempre ascendente do aperfeiçoamento humano, pos- sara cada vez mais sentir, nesta memorável data, os dulcifican- tes e benéficos effluvios de que hoje. a nossa alma transborda. * Nelson Noronha. * o mundo com os reflexo:; de suas imcoinparaveis doutrinas t de seus edificantes exemplos. Glorifiquemol-o, pois ! E que as gerações qne nos sue- cederem, umas após «outras, na Conto de /tatal IIIIIIIMmilllllffllllliralllllllllllllWilWIIIIMIIKIIIIIIIIIIIHII'*™»!''111"1 3»OJE é dia de Natal, anniversa- rio do dia em que Jesus nas ceu, num cantinho muito humilde de Belém, da terra de.luda, essa que, depois de rica e tão formo- sa, está, tão longe de nós, a dizer ao viandante, que agora a toda em ruinis, palavras que exprimem tanto a sua infinita magua de assim haver o tempo a transformado, como si sahi-. das fossem ellas dos labius deuma bastante dolorida mulher, quo fosse de rara form jsura, e alguma cruel do- .encalhe éstiy.é&se,a-carebrnir as car-: nes mimosas do semblante. Mas, dia não é de devoção este de hoje, do Deus-Menino; não, ell°. é também de saudade muita, para esses meigos e trêmulos velhinhos, que, sem duvida alguma, saudade o muito religiosa saudade hão-de ter daquel- les bons tempos de suas mocidades, quando brincavam o Natal em suas terras, indo, á noite, pelas ruas cheias de lanternas, uns ao lado dos namo- rados, a falar de coisas de amor, e outros pelas mãos dos papás, a ouvir historias de fadas, e de não sei mais o que; todos, porém, como fim de vi- sitar os presepes de folhas cheirosas e cobertas de estrellas prateadas, ou de papelão com pinturas de céus, nu- vens, estrellas de aljofares, lua a se mover, esclarecida de luz, e, algumas vezes até, com o sol sahindo, embora á noite, presepes que se sobrosahiam uns aos outros, não pela estethica, mus pela quantidade de figurinhas de barro ou gesso, quo rodeavam a lapinha, onde se sumia, eutro flores o fitas, bafejado por um boi, o Menino- Jesus. Num dia como o de hoje, mas quan- do ainda não havia festa de Natal, nem ninguém pensava nesses festivos presepes de folhas estrelladas ou do papelão pintado, e as crianças nao se iam deitar deixando o* sapatinhos bem a descoberto para nelles, de ma- nhau, encontrar presentesinhos de brinquedos, que lhes deixava, pela madrugada, o Papai Natal; num dia assim, ordenou certo imperador romã- no que fossem relacionados om um livio, para isso especial, nmas cento e tantas crianças do sexo masculino, nascidas nesse dia. Assiin se fez em toda Roma. mas com algum espanto e até mesmo me- do dos pais dos recém-nascidos, quo de si para si interrogavam ,:, "Que pre- tenderá o imperador" ?! Ninguém o soube. Era segredo que se revelaria dahi a 33 annos, quan- do essas crianças chegassem á edade com que morreu Jesus. Tinha-o imperador um extremado cuidado com o desenvolvimento não physico como espiritual e, especial- mente social dessas criaturinhas. Num dia de Natal, quando comple- taram ellas 12 annos, ottereceu-lhe3 uma festa, nos luxuosos salões doira- dos do seu palácio, e, depois que mui- to ellas se divertiram, sondou-lhes a ÍllumÍnandoJinteiijgencia, para a comparar com a crença christan, e foi este o-primeiro sentimento de christandade que pai- pitou sob a purpura dissoluta dos imperadores de Roma. Até então, convonceu-se o inonar- cha de que um Christo houve com aquelle excepcional saber de quo nos falam os seus discípulos. Mais tarde, quando attingiram to- das essas crianças á edade de Ghristo, hão existia esse imperador, para re- velar o seu segredo. Outro, porém, o fez; e fazendo, dia de Natal, fez vir á sua presença todos aquelles cento e tantos cidadãos, quo completavam 33 annos.' . Delles, tirados á sorte, separou cem1 e proclamou-os "os mais legítimos re- presentantes da modernissima gera- ção de Roma". Foi isso na praça publica, com as- sistencia do povo. Ahi tinha o imperador o seu Ihrono erguido. E como d'um e jd'outro lado delle estivessem collocadas cadeiras muitas de altos espaldares reâos, com visto- sos adornos, curiosa, como agora o leitor, esta/a a turba em sabor por quem seriam ellas oecupadas. De uin por um, dos cem anniversa- riantes chamou o imperador e inque- riu-lhe pela sua crença, pela sua mo- ral e, com especialidade, pelo seu pas sado. De tão rigoroso inquérito, que co- meçou por uma límpida manhan de sol e terminou por horas mortas da noite, convenceu-se o imperador que de entre "os mais legítimos represen- tantes da modernissima geração de Roma" um havia capaz de se sen tar ao seu lado, numa daquellas ca- deiras, que eram destinados aquelles, dos cem, que mais so aproximassem ue Christo, pelas virtudes. Erguendo-se, declarou o .imperador u toda aquella multidão de gente alli, que da moderna geração romana um cidadão attingíra a edade de 33 annos som ser trahidor ou ladrão, o que assim seria no mundo todo. Falando do único dos com daquelles cidadãos quo so sentou ao sou lado, exaltou-lhe as poregrinas virtudes, e noile viu a mais perfeita imitação de Jesus. Nesse instante, e de propósito, com determinado intuito,deixou o impera- dor cahir.de sua coroa uma das mais preciosas gommas. quem a viu ca|iir, e bem perto do si, foi esse de peregrinas virtudes, o único daquella moderna geração comparável a Chrjsto;. e. vendo-a, apanhou-a, muito r sorrateiramente, com certo géiío peculiar a certos rn- dividuos, c lançou-a no bolso. O imperador, vendo o furto to- talmonte rcálisado, retirou de juneto do si o virtuoso h.imcm, proclaman do-o um ladrão. Assim, até aquelle tempo, ninguém imitara a Jesus, mas todo o mundo era imitador de Judas, si não do bom ou do mau ladrão. Dahi para cá, o mundo augmentou de taes imitadores, o Jesus licou só, em sitos virtudes. Nylo Guerra. a5-Xli—1911. iiiüsao Quanta illusão !... O céo mostra-se esquivo E surdo ao brado do universo inteiro; Entre duvidas cruéis e prisioneiro, Tomba por terra o pensamento altivo. Dizem que o Christo, o filho do Deus-Vivo,  quem chamam também Dcus-Verdadeiro, Veiu o mundo remir do captiveiro, E eu vejo o mundo ainda tão captivo ! Si os reis são sempre os reis, si o povo ignavo Não deixou de provar o-duro freio Da tyrannia, e da miséria o travo; Si c sempre o mesmo engodo c o falso enleio, Si o homem chora e continua escravo: De que foi que Jesus salvar-nos veio "'! /r. ¦ Tobias Barretto. Daiiiel-Suzana •:,i'!:'i»*.f ¦iwniwit. i:"!i!i:w;i;iar,!!ii aniel: Deus, dos altos céus, ..quando" terá um termo o nosso pesado infortúnio ? Sjizaria: Deus promefteu a nossos pães um Redemptor e tèm decorrido tanbs séculos e nada... Os céus parecem calçados de bronze, nenhuma esperança; onde a estrella Jacob, primeiro cia- rão da nossa triste esperança ? Daniel: Será possível que o Jesus dos Christãos seja o Messias promettido á nossa desditosa raça ? Deus disse tantas vezes nas Escripturas Sagradas que nós éramos o seu povo escolhido, que os nossos descendentes seriam tãõ ihnumerãvéis como as estrellas do Céu, e como se este horrivel facto de não termos um pedaço de terra no Universo onde re- pousar a cabeça, onde estabelecer nossa patria,levantar altar ao nosso Deus, onde proclamar o nosso Rei ? ! As maiores fortunas mo- netarias do mundo estão nas mãos do nosso povo; mas não pode elle comprar um pedaço de terra, que possamos chamar nossa Pátria. Na gaveta de nossos ban- queiros estão todos os governos da terra; mas parece que uma maldição de Deus nos dispersou por toda terra; grande é o nosso infortúnio! Da Rússia nos expulsam em iraso brevíssimo, homens, mu- heres, criancinhas, de modo tão brutal como se tratam os am- mães. E tempo, Deus dos Céus, de Céus abertos em resnlendorcs de estancar o nosso pranto, enxu- aleluias immorlacs; theoiias d'es- gar as nossas amargas lagrimas, trellas alvas e radiosas- noit>s Suzana: OJesus dos Christãos, franjadas de luar; auroras ver predito segundo elle, pelo pro- melhas como beijos- orchcslras pheta Jeremias, veio ao mun-|de. violinos e flautas- todo uni do e nós lhe tiramos a vida cortejo de coüsasideacse ternas' na Cruz. Quando Jesus subia 0 teu amor! para o monte Calvário c procía- Etufostea Única, a verdadeira Sanção de Pçzçmbro iMmaMamnaiiiiiiaiiiii¦¦iiiiani««Hiimiii»HiHi«>iit!MtiiHMHiiiiiMii!,i,..'nii!iH'iiiii!iii«iiuiiiiiHn.Mi«>iMiMi,iwN,iiuiiiiiiiimiii .'¦¦ -'! mm^m . ¦.. ¦ ... f :¦.'• ¦: de Jesus, quando com cgual edade discutiu com os doutores da loi, e fi- cou certo de que nem um de entre tantos meninos havia de tão privile- giãda sapiciencia. Nesse instante, sentia elle dentro tle sua Alma um religioso lampojo do . Ao dr. Deocleciano Coelho de Souza Noites de festas, noites.de magoas, para os que andam nas sólidões, —Cortando as orlas verdes das águas, tendo saudades nos corações! Ai! como é triste das alegrias viver-se longe constantemente passando as noites, passando os dias, saudosamente, saudosamente Noites de festas, de pastorinhas, de Rosas brancas e de noivados.... As minhas Dores, as Dores minhas, são essas mesmas dos desgraçados. Ha tantas almas pelos caminhos. . . Noite de festa, de escuridão, —Só eit não tenho sombras nem ninhos onde repoise meu coração ! Oji j s moços andam cantarolando por ermas ruas. ternas cantigas e sem saber vão despertando saudades roxas nas raparigas! Ai como é triste das alegrias Andar-se longe constantemente —vão-se essas noites, vão-se esses dias saudosamente, saudosamente. . . mava sua innocencia, as filhas de Jerusalém disseram que so- bre ellás cahisse o sangue do Cordeiro Immaculado. Sobre seus descendentes, Jesus disse que haveria tempo em que, não ficaria pedra sobre pedra do Templo Santo. Juliano, apóstata, quiz desmentir a palavra de Jesus, modificando o Templo, mas a terra abria se e devorava com fogo todos os operários e ajinda hoje lestam as suasi quinas. Tudo nos a pensar ' que Jesus é o Redemptor promettido a nossos primeiros pães no; Pa- raizo." | O nosso povo parece 'que está com os olhos vendados s caminha pesado e dolorósamen- te na estrada da vida, arrastan- do os pesados grilhões dos^ ca ptives.í Não se mistura nem se confunde com povo algum do jJni- verso.> Vamos, Daniel, rasguemos o véo de nossa cegueira e jeve- mos o nosso povo ao berço do menino Jesus do povo christão; saiamos desta noite longa e te- nebrosa.,...' Daniel: prostremo-nos aos pés do Rei da Gloria e pecamos pelo nosso inditoso povo. \ Ambos ajoelliarn-se aos? pés de Jesus e por todo seu povo fazem um acto de e ádo- ração. Hygino Accidonio. mulher que amei. As outras não foram mais que ligeiras otapes para chegar ú lua alma. Porque eu trazia das iniah.-vs remotas oiigens uma sede inco- eisivel de li—como o viajor do deserto quo se alíucina c se ale- gra deante ile miragens, na an- cia de achar a água bemdicla oara inalar o fogo infinito que lhe queima a garganta. Bemdicta sejas, pois ! Três vezes boindicla, ú tu que me fizeste rosurgir para urna vida magnífica, em que c sol é o teu amor, o luar os teus olhos será- ticos e us estrellas os teus beijos um nos ... Empreza. 2U—12—11. Terencio Porto. i;:i!im.i!ii'!i"''.'iii,.HHi ¦¦^^^ l,l»llllllllllllll!li:illllllllllli;illlllE!i:i(||iij;,||||. H»II..W«lllll!i|:iW,l!..i.i jj)e lon$ç «iiiiinii»iiiii«i:i!iiiii,Niiiiimiiai:Kmi»!i:!iiiiii:i!»i[ii!ii!:iiii ®t fe>cüa\a A, ii*u>ii(i liurn ühi que n snuJndc «m minli'nl- ma ora como um loquo cio sino no nnoileefr . . . Januário Miranda h ! Tu nunca o saberás! Nunca farâs uma pallida idéa, siquer, do quanto me fizeste; fe- liz... A vida é boa, bemcheta seja a vida! Se tu soubesse^! E o que me tortura, o que me fere atrozmente, meu Deus. ojdéi: xar perder-se, por incapacidade minha, tanta emoção, tanta fe licidade, todo o maravilhoso!the souro de uma alma feliz ! \ Foi num março azul que tu chegaste, cantando o poema) jo- cundo da tua mocidado divina. E que alegria extraordinária, que festa rumorosa em lodo o meu ser quando o sol primave ril de tu'alma c.ilrou alacre pela treva dens# da minha vida != Foi uin deslumbramento: todo$ os meus sonhos, em procissão azul, entoaram o evangeliario dulcissi- mo das minhas chimeras mtfças, e a minha pobre alma, como Lázaro, resuscitou para uma nova viria magnífica e soberba. Maiçc, abril, maio... Elles ficarão na minha vida como de- graus de ouro e safira por onde fiz a divina ascenção para a tua Imagem sacratissima. Maio, fins de maio... Nunca se viu uma alma tàoctn I festa como essa minha pobre :; j romântica ceifei ra de ilhuões, quando ella sentiu a madrugada j rosca do leu amor! 0 leu amor! to OUTR.OIU, nas vastas CaÜ.c- clracs, ao som maviosô dos si- nos dos campanários, qual gorgeiar encantador do alegro passa- rada, celebrava-se com pomposas foi- tas o nascimento desse homem imp pelos seus foitos o principio* admi- raveis, so devia tomar universal- o que cm vida se chamou o'Christo. Todos os factos da vida.dcssc Clnjlà- -seu nascimento cercado da poesia campesina dos pastores, da solenni- dade religiosa dos magos e do fuigor da estiella rjué ospadánava do luz o seu berço de Deus humanado; a puro- za sublime da infância, a figura ideal do seu porto de predestinado, ligcira. monto esboçada no vag0 do sua linha- 0 seu apostolado cheio de encantada ra., passagens, qual ninho de phaíita- sias azuos desdobrando-so em roca- nios de eloqüência no supodaneo da humanidade; a sua mortojlo justo hu- modocondo o Golgotha com sou san- gue quo ainda parece gottojar na fim- bria do todas, as almas devotadas ao bem, todos os factos da vida desse Christo são revestidos do caracteres tão superiores íi nossa contingência, que o espirito sincero não podo deixar de reconhocer-lhe a procedência di- vina. Foi oxactamente pensando na obra grandiosa desse philosopho que aba- teu o poderio dos Césares o doutores de seu tempo, o que não encontra pa- ridade cm nenhum dos grandes sábios humanos; foi meditando a Bíblia, esse livro quede um modo sublimo retra- ta-lhe a vida, doutrina e morte, que Rousscau disse essa verdade incon- tcstavel: "Si ta vie et ta mort de So- crate sont dun sage, Ia yie ei ia mort de Jezus sont d'un D'eu." Os chamados exegetis modernos não comprehenderam a figura inefta- vel desse Christo, porquanto, levados por ossa cegueira que annuvia os olhos da alma, privande-a da lu/. benéfica da verdade, precipitaram-se cm avançar ideas quo não se coadu- narn com a critica histórica christã. Nenhum livro o comprelioiule tão sublimo quão singelamente, como aquelle que encerra o mvsterio dos mysterios, na plirase do Lord tíyran. Sim, nem d'Alcmbcrt com a prova do seu eu puro como principio basi- co da sciencia da razão, nem Pastem com seu infinitamente pequeno,-nem Hechel com seu inonismò, nem Milos-

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FOLHAacKB—Brçazu Cidade da Empresta, 25 de Dezembro de 1911 ANNO II—NUMERO 64

O NatalimiHiwaiiMminiMiiwiiimiMiiiMin

WÁO couseguiu a força re-4 'formadora e evolutiva dosséculos denrinuir o brilho puris-simo e immorredoiro, que, comouma auréola divina, enaltecea maravilhosa scena da legeti-daria mangedoira de Bethlem.

Através de todos os tempose de todas as civilisacões, agloriosa tradição passa incolu-me, impondo cada vez mais ácrença e á adoração dos povoso vulto luminoso e redivivo domeigo e sereno Rabbi da Gal-1:1««ívn

Uns o veneram como umgrande sabi® e extraordináriophilosopho; outros, como filhode Deus, enviado á terra pararedimir a humanidade do ue-gro captiveiro do peccado. Masnão ha quem legitimamentelhe desconheça as excelsas vir-tudes, a inh «útavel grandeza deseus ensinamentos, a sua éuex-cedivel abnegação pela causasacrosanta do Bem.

Ser divino, ou simplesmentehumanOjO que é innegavél équeJesus foi um ente superior eimmortal, que deixou na suafulgurante passagem por estemundo os indeléveis traços desua memória iinperecivel e sublime.

As festas com que se com-memora, hoje, o seu nascimen-to. em todo o.mundo civilisado,são a mais vivida demonstraçãode que a humanidade jamaisesqueceu os immensuraveis bè«neficios que Elle lhe pródiga-lisou.

Nenhuma gratidão, por mai-òr que seja, é superior a essesbenefícios. Os crentes, os agra-decidos, os piedosos, os bons,hão tendo na linguagem hu-mana phrases para exprimirtoda a sua immensa veneraçãoao Salvador,buscam 110 culto deamor e de adoração que lheconsagram< render-lhe o justopreito de homenagem a queElle tanto fez jús. ,

E' por isso que ouvimos, portodos os recantos da terra, acaridosa voz da infância a can-tar a eterna gloria do Filho deMaria; é por isso que os sinosdos campanários repicam ale-gremente e as multidões ac-correm aos templos paia en-toar hosannas. E' ainda por,essemotivo que o sol deste dia pa-rece ter um milho mais iijten-so e o verdor das ramagensuma pompa mais deslumbrante^

Por toda parte vibra umaalegria ineffavel. Todos os co-rações se sentem como qne re-juvenecidos e as próprias bri-sas qne perpassam como1 quevão desferindo pelo espaçoafora uma harmonia divina.

Que maravilhoso júbiloesse que assim nos vem, n'unidia do anno, suavisar as agru-ras dò soífrimeiito humano?!Que força invisível e indoma-vel é essa que nos vem hojedespertar do pezadello da vidana evocação de un? episódioqüe se verificou em tão remotaantigüidade, para as grandesasmoraes de que nos sentimosrevestidos no culto que presta-mos ao nosso inegualavel Bem-feitor ?!

E' que Jesus não foi sim-plesmente um homem, üm sa-bio, nm philosopho. Ser divi-110, Elle vive eternamente nosnossos corações,

JESUS•Mm1 «f M MMtfffiHM MimiltM^

Quem diz que não sóffreu ? Também quem não foi Christo *'

Quem não conhece a Cruz sangrenta do Calvário ?No Commercio do Mundo ignóbil, torpe e varioQuem não conhece o Mal da Magua e do Imprevisto i"

Soffre na terra o pobre, e mais soffre o argentario ;Todos têm n esta Vida um lúgubre registo...Ha lagrimas e fel no afervorado n.ixtoDa Supplica, da Fe, do longínquo Passionario.

Uns soffrem por mulher ingrata, dissoluta ;Outros por tal desejo; outros por goso immundo;Outros por douda Inveja ou por vaidade bruta!

Jesus ! vede Jesus, do Homem, a náo perdida!. ..Por toda parte olhai, por este velho Mundo,Todos sobem, Senhor, o Golgotha da Vida.

bino Candea.

marcha sempre ascendente doaperfeiçoamento humano, pos-sara cada vez mais sentir, nestamemorável data, os dulcifican-tes e benéficos effluvios de quehoje. a nossa alma transborda.

* Nelson Noronha.

*

o mundo com os reflexo:; desuas imcoinparaveis doutrinast de seus edificantes exemplos.

Glorifiquemol-o, pois ! Eque as gerações qne nos sue-cederem, umas após «outras, na

Conto de /tatalIIIIIIIMmilllllffllllliralllllllllllllWilWIIIIMIIKIIIIIIIIIIIHII'*™»!''111"1

3»OJE é dia de Natal, anniversa-rio do dia em que Jesus nasceu, lá num cantinho muito

humilde de Belém, da terra de.luda,essa que, depois de rica e tão formo-sa, lá está, tão longe de nós, a dizerao viandante, que agora a vê toda emruinis, palavras que exprimem tantoa sua infinita magua de assim haver otempo a transformado, como si sahi-.das fossem ellas dos labius deumabastante dolorida mulher, quo fossede rara form jsura, e alguma cruel do-.encalhe éstiy.é&se,a-carebrnir as car-:nes mimosas do semblante.

Mas, dia não é só de devoção estede hoje, do Deus-Menino; não, ell°. étambém de saudade muita, para essesmeigos e trêmulos velhinhos, que,sem duvida alguma, saudade o muitoreligiosa saudade hão-de ter daquel-les bons tempos de suas mocidades,quando brincavam o Natal em suasterras, indo, á noite, pelas ruas cheiasde lanternas, uns ao lado dos namo-rados, a falar de coisas de amor, eoutros pelas mãos dos papás, a ouvirhistorias de fadas, e de não sei maiso que; todos, porém, como fim de vi-sitar os presepes de folhas cheirosase cobertas de estrellas prateadas, oude papelão com pinturas de céus, nu-vens, estrellas de aljofares, lua a semover, esclarecida de luz, e, algumasvezes até, com o sol sahindo, emboraá noite, presepes que se sobrosahiamuns aos outros, não pela estethica,mus só pela quantidade de figurinhasde barro ou gesso, quo rodeavam alapinha, onde se sumia, eutro flores ofitas, bafejado por um boi, o Menino-Jesus.

Num dia como o de hoje, mas quan-do ainda não havia festa de Natal,nem ninguém pensava nesses festivospresepes de folhas estrelladas ou dopapelão pintado, e as crianças nao seiam deitar deixando o* sapatinhosbem a descoberto para nelles, de ma-nhau, encontrar presentesinhos debrinquedos, que lhes deixava, pelamadrugada, o Papai Natal; num diaassim, ordenou certo imperador romã-no que fossem relacionados om umlivio, para isso especial, nmas centoe tantas crianças do sexo masculino,nascidas nesse dia.

Assiin se fez em toda Roma. mascom algum espanto e até mesmo me-do dos pais dos recém-nascidos, quode si para si interrogavam ,:, "Que pre-tenderá o imperador" ?!

Ninguém o soube. Era segredo quesó se revelaria dahi a 33 annos, quan-do essas crianças chegassem á edadecom que morreu Jesus.

Tinha-o imperador um extremadocuidado com o desenvolvimento nãosó physico como espiritual e, especial-mente social dessas criaturinhas.

Num dia de Natal, quando comple-taram ellas 12 annos, ottereceu-lhe3uma festa, nos luxuosos salões doira-dos do seu palácio, e, depois que mui-to ellas se divertiram, sondou-lhes a

ÍllumÍnandoJinteiijgencia, para a comparar com a

crença christan, e foi este o-primeirosentimento de christandade que pai-pitou sob a purpura dissoluta dosimperadores de Roma.

Até então, convonceu-se o inonar-cha de que só um Christo houve comaquelle excepcional saber de quo nosfalam os seus discípulos.

Mais tarde, quando attingiram to-das essas crianças á edade de Ghristo,hão existia esse imperador, para re-velar o seu segredo.

Outro, porém, o fez; e fazendo, diade Natal, fez vir á sua presença todosaquelles cento e tantos cidadãos, quocompletavam 33 annos.' .

Delles, tirados á sorte, separou cem1e proclamou-os "os mais legítimos re-presentantes da modernissima gera-ção de Roma".

Foi isso na praça publica, com as-sistencia do povo.

Ahi tinha o imperador o seu Ihronoerguido.

E como d'um e jd'outro lado delleestivessem collocadas cadeiras muitasde altos espaldares reâos, com visto-sos adornos, curiosa, como agora oleitor, esta/a a turba em sabor porquem seriam ellas oecupadas.

De uin por um, dos cem anniversa-riantes chamou o imperador e inque-riu-lhe pela sua crença, pela sua mo-ral e, com especialidade, pelo seu passado.

De tão rigoroso inquérito, que co-meçou por uma límpida manhan desol e terminou lá por horas mortas danoite, convenceu-se o imperador quede entre "os mais legítimos represen-tantes da modernissima geração deRoma" um só havia capaz de se sentar ao seu lado, numa daquellas ca-deiras, que eram destinados aquelles,dos cem, que mais so aproximassemue Christo, pelas virtudes.

Erguendo-se, declarou o .imperadoru toda aquella multidão de gente alli,que da moderna geração romana um

só cidadão attingíra a edade de 33annos som ser trahidor ou ladrão, oque assim seria no mundo todo.

Falando do único dos com daquellescidadãos quo so sentou ao sou lado,exaltou-lhe as poregrinas virtudes, enoile viu a mais perfeita imitação deJesus.

Nesse instante, e de propósito, comdeterminado intuito,deixou o impera-dor cahir.de sua coroa uma das maispreciosas gommas.

Só quem a viu ca|iir, e bem pertodo si, foi esse de peregrinas virtudes,o único daquella moderna geraçãocomparável a Chrjsto;. e. vendo-a,apanhou-a, muito r sorrateiramente,com certo géiío peculiar a certos rn-dividuos, c lançou-a no bolso.

O imperador, já vendo o furto to-talmonte rcálisado, retirou de junetodo si o virtuoso h.imcm, proclamando-o um ladrão.

Assim, até aquelle tempo, ninguémimitara a Jesus, mas todo o mundoera imitador de Judas, si não do bomou do mau ladrão.

Dahi para cá, o mundo augmentoude taes imitadores, o Jesus licou só,em sitos virtudes.

Nylo Guerra.a5-Xli—1911.

iiiüsaoQuanta illusão !... O céo mostra-se esquivoE surdo ao brado do universo inteiro;Entre duvidas cruéis e prisioneiro,Tomba por terra o pensamento altivo.

Dizem que o Christo, o filho do Deus-Vivo, quem chamam também Dcus-Verdadeiro,Veiu o mundo remir do captiveiro,E eu vejo o mundo ainda tão captivo !

Si os reis são sempre os reis, si o povo ignavoNão deixou de provar o-duro freioDa tyrannia, e da miséria o travo;

Si c sempre o mesmo engodo c o falso enleio,Si o homem chora e continua escravo:De que foi que Jesus salvar-nos veio "'!

/r. ¦

Tobias Barretto.

Daiiiel-Suzana•:,i'!:'i»*.f ¦iwniwit. i:"!i!i:w;i;iar,!!ii

aniel: Deus, dos altos céus,..quando" terá um termo o

nosso pesado infortúnio ?Sjizaria: Deus promefteu a

nossos pães um Redemptor e játèm decorrido tanbs séculos enada...

Os céus parecem calçados debronze, nenhuma esperança; ondea estrella dè Jacob, primeiro cia-rão da nossa triste esperança ?

Daniel: Será possível que oJesus dos Christãos seja o Messiaspromettido á nossa desditosaraça ? Deus disse tantas vezes nasEscripturas Sagradas que nóséramos o seu povo escolhido,que os nossos descendentes seriamtãõ ihnumerãvéis como as estrellasdo Céu, e como se dá este horrivelfacto de não termos um pedaçode terra no Universo onde re-pousar a cabeça, onde estabelecernossa patria,levantar altar ao nossoDeus, onde proclamar o nossoRei ? ! As maiores fortunas mo-netarias do mundo estão nasmãos do nosso povo; mas nãopode elle comprar um pedaço deterra, que possamos chamar nossaPátria. Na gaveta de nossos ban-queiros estão todos os governosda terra; mas parece que umamaldição de Deus nos dispersoupor toda terra; grande é o nossoinfortúnio!

Da Rússia nos expulsam emiraso brevíssimo, homens, mu-heres, criancinhas, de modo tão

brutal como se tratam os am-mães.

E tempo, Deus dos Céus, de Céus abertos em resnlendorcs deestancar o nosso pranto, enxu- aleluias immorlacs; theoiias d'es-gar as nossas amargas lagrimas, trellas alvas e radiosas- noit>sSuzana: OJesus dos Christãos, franjadas de luar; auroras verpredito segundo elle, pelo pro- melhas como beijos- orchcslraspheta Jeremias, já veio ao mun-|de. violinos e flautas- todo unido e nós lhe tiramos a vida cortejo de coüsasideacse ternas'na Cruz. Quando Jesus subia 0 teu amor!para o monte Calvário c procía- Etufostea Única, a verdadeira

Sanção de PçzçmbroiMmaMamnaiiiiiiaiiiii ¦¦iiiiani««Hiimiii»HiHi«>iit!MtiiHMHiiiiiMii!,i,..'nii!iH'iiiii!iii«iiuiiiiiHn.Mi«>iMiMi,iwN,iiu iiiiiiiimiii

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de Jesus, quando com cgual edadediscutiu com os doutores da loi, e fi-cou certo de que nem um só de entretantos meninos havia de tão privile-giãda sapiciencia.

Nesse instante, sentia elle dentrotle sua Alma um religioso lampojo do .

Ao dr. Deocleciano Coelho de Souza

Noites de festas, noites.de magoas,para os que andam nas sólidões,—Cortando as orlas verdes das águas,tendo saudades nos corações!

Ai! como é triste das alegriasviver-se longe constantementepassando as noites, passando os dias,saudosamente, saudosamente

Noites de festas, de pastorinhas,de Rosas brancas e de noivados....As minhas Dores, as Dores minhas,são essas mesmas dos desgraçados.

Ha tantas almas pelos caminhos. . .Noite de festa, de escuridão,—Só eit não tenho sombras nem ninhosonde repoise meu coração !

Oj i js moços andam cantarolando

por ermas ruas. ternas cantigase sem saber vão despertandosaudades roxas nas raparigas!

Ai como é triste das alegriasAndar-se longe constantemente—vão-se essas noites, vão-se esses diassaudosamente, saudosamente. . .

mava sua innocencia, as filhasde Jerusalém disseram que so-bre ellás cahisse o sangue doCordeiro Immaculado. Sobreseus descendentes, Jesus disseque haveria tempo em que, nãoficaria pedra sobre pedra doTemplo Santo. Juliano, apóstata,quiz desmentir a palavra de Jesus,modificando o Templo, mas aterra abria se e devorava comfogo todos os operários e ajindahoje só lestam as suasi quinas.

Tudo nos dá a pensar ' queJesus é o Redemptor promettidoa nossos primeiros pães no; Pa-raizo. " |O nosso povo parece

'queestá com os olhos vendados scaminha pesado e dolorósamen-te na estrada da vida, arrastan-do os pesados grilhões dos^ captives. í

Não se mistura nem se confundecom povo algum do jJni-verso. >

Vamos, Daniel, rasguemos ovéo de nossa cegueira e jeve-mos o nosso povo ao berço domenino Jesus do povo christão;saiamos desta noite longa e te-nebrosa. ,...'

Daniel: prostremo-nos aos pésdo Rei da Gloria e pecamospelo nosso inditoso povo. \

Ambos ajoelliarn-se aos? pésde Jesus e por todo seu povofazem um acto de fé e ádo-ração.

Hygino Accidonio.

mulher que amei.As outras não foram mais queligeiras otapes para chegar ú luaalma.Porque eu trazia das iniah.-vsremotas oiigens uma sede inco-eisivel de li—como o viajor dodeserto quo se alíucina c se ale-

gra deante ile miragens, na an-cia de achar a água bemdiclaoara inalar o fogo infinito que lhequeima a garganta.Bemdicta sejas, pois !Três vezes boindicla, ú tu queme fizeste rosurgir para urna vidamagnífica, em que c sol é o teuamor, o luar os teus olhos será-ticos e us estrellas os teus beijosum nos ...

Empreza. 2U—12—11.Terencio Porto.

i;:i!im.i!ii'!i"''.'iii,.HHi ¦¦ ^^^l,l»llllllllllllll!li:illllllllllli;illlllE!i:i(||iij;,||||. H»II..W«lllll!i|:iW,l!..i.i

jj)e lon$ç«iiiiinii»iiiii«i:i!iiiii,Niiiiimiiai:Kmi»!i:!iiiiii:i!»i[ii!ii!:iiii

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ii*u>ii(i liurn ühi quen snuJndc «m minli'nl-ma ora como um loquocio sino no nnoileefr . . .

Januário Miranda

h ! Tu nunca o saberás!Nunca farâs uma pallida idéa,

siquer, do quanto me fizeste; fe-liz... A vida é boa, bemchetaseja a vida! Se tu soubesse^!

E o que me tortura, o que mefere atrozmente, meu Deus. ojdéi:xar perder-se, por incapacidademinha, tanta emoção, tanta felicidade, todo o maravilhoso!thesouro de uma alma feliz ! \Foi num março azul que tuchegaste, cantando o poema) jo-cundo da tua mocidado divina.

E que alegria extraordinária,que festa rumorosa em lodo omeu ser quando o sol primaveril de tu'alma c.ilrou alacre pelatreva dens# da minha vida != Foiuin deslumbramento: todo$ osmeus sonhos, em procissão azul,entoaram o evangeliario dulcissi-mo das minhas chimeras mtfças,e a minha pobre alma, comoLázaro, resuscitou para umanova viria magnífica e soberba.

Maiçc, abril, maio... Ellesficarão na minha vida como de-graus de ouro e safira por ondefiz a divina ascenção para a tuaImagem sacratissima.

Maio, fins de maio...Nunca se viu uma alma tàoctn

I festa como essa minha pobre :;j romântica ceifei ra de ilhuões,quando ella sentiu a madrugada

j rosca do leu amor! 0 leu amor!

to

OUTR.OIU, nas vastas CaÜ.c-clracs, ao som maviosô dos si-nos dos campanários, qualgorgeiar encantador do alegro passa-rada, celebrava-se com pomposas foi-tas o nascimento desse homem imp

pelos seus foitos o principio* admi-raveis, so devia tomar universal- oque cm vida se chamou o'Christo.

Todos os factos da vida.dcssc Clnjlà--seu nascimento cercado da poesiacampesina dos pastores, da solenni-dade religiosa dos magos e do fuigorda estiella rjué ospadánava do luz oseu berço de Deus humanado; a puro-za sublime da infância, a figura idealdo seu porto de predestinado, ligcira.monto esboçada no vag0 do sua linha-0 seu apostolado cheio de encantadara., passagens, qual ninho de phaíita-sias azuos desdobrando-so em roca-nios de eloqüência no supodaneo dahumanidade; a sua mortojlo justo hu-modocondo o Golgotha com sou san-gue quo ainda parece gottojar na fim-bria do todas, as almas devotadas aobem, todos os factos da vida desseChristo são revestidos do caracterestão superiores íi nossa contingência,que o espirito sincero não podo deixarde reconhocer-lhe a procedência di-vina.

Foi oxactamente pensando na obragrandiosa desse philosopho que aba-teu o poderio dos Césares o doutoresde seu tempo, o que não encontra pa-ridade cm nenhum dos grandes sábioshumanos; foi meditando a Bíblia, esselivro quede um modo sublimo retra-ta-lhe a vida, doutrina e morte, queRousscau disse essa verdade incon-tcstavel: "Si ta vie et ta mort de So-crate sont dun sage, Ia yie ei ia mortde Jezus sont d'un D'eu."

Os chamados exegetis modernosnão comprehenderam a figura inefta-vel desse Christo, porquanto, levadospor ossa cegueira que annuvia osolhos da alma, privande-a da lu/.benéfica da verdade, precipitaram-secm avançar ideas quo não se coadu-narn com a critica histórica christã.

Nenhum livro o comprelioiule tãosublimo quão singelamente, comoaquelle que encerra o mvsterio dosmysterios, na plirase do Lord tíyran.

Sim, nem d'Alcmbcrt com a provado seu eu puro como principio basi-co da sciencia da razão, nem Pastemcom seu infinitamente pequeno,-nemHechel com seu inonismò, nem Milos-

Page 2: acKB—Brçazu Cidade da Empresta, 25 de Dezembro de 1911 ...memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1911_00064.pdf · antigüidade, para as grandesas moraes de que nos sentimos revestidos

FOI** 1*9 «C**paul

/¦o com sua iiiolliuphysioiroxporiinon-tal om querer provar u sua não oxis-tencia, iiuni Lnimisier com a thooriado nado se perde, mula- so- muda, neml.hwirin com n raciocínio quo domou-st.ru em sua orif/efis das espécies, pro-vamlo ii lei ila evolução na lucta pulavida, neivi llenan com a mngia dosouostyloj nein llnnlmentc Strauss com orequinte dois seus argumentos, coiise-guiram"h'p!iii • cõtisègiiirão dar-nos umesboço siquor do sua vida, que secompare ás inspiradas palavras os'-'criptas no primeiro livro da humani-dado.- A .-.iililiinii|;«<l«- e..lá liiliibiUll lio sim-y»losjua hiugola expressão que luladi •roclaúirulé ao coração ipeando ilopoisaocorobro, «ii.iivloi.iirjad; iyí.lií^siiiisl.uii-dencia - boas.

Ulirisl ' brilha por sobre o.- de.-.tro-ços da nossa miséria, como o Sol espaucaudo os tênues nevoeiros quo co-brom a gritnpa dos montes indo rello-ftireui onda adamantina nos cálicesdas rosas do jardim da natureza.

Todos nós vivemos, hauriinos seivada tua doutrina admirável, meigoJesus sublime!

A civilisaçao do Occideuto foi croa-da por li e j;'i vao dia a dia cslciid.cn-do o seu benéfico inil.uxo no Oi-iente,transformando o mundo universonunía só familia animada polo mos-mo ideal chrisfãd.

A tua doutrina é que vivilica toda ahumanidade, cada passo por ella dadono caminho do progresso, ao caminhodas conquistas civilisadoras da liber-dado e do direito, são outras tantasaureolas fulgentissimas que circum-dam o tou nome bomdito.

Quem é que, cm te londo, não ficaadmirado da sublim idade dos teusensinamentos, da grandeza que ellesencerram o da humildade que ellescontem'?

A Chiinica, a P.hysica, a Lógica, aMàthematicà c demais scienr.ias-comas. quaes por meio do um raciocíniochegamos ao conhecimento de umaterceira cousa desconhecida, dadasduas'c mliccidas, demonstram a cadapasso a verdade absoluta que contema doutrina edificante desse Clirislo.

,U, Pautheismo, o Monothoismo, edemais-religiões da vedra humanida-de •.;uci,rji,am princípios do sua moralverdadeira mente platônica, qiuvennc-brotem i o.;-fazem o homem chegarãotini do lemma sacrosanto do grandesábio, nosi-i'. te ip.iuin.

Ahi e.stão dois mil annos a pro-clamar a imperecibilidade da tuaobra, dois mil armos de diretas emprol.dos mais caros idéaos humanospara sellar a tua palavra.

A tua apotheõse ca tuaglorillcaçãosão diariamente feitas pela dói; queatllige, peto amor que santiflea, polamorte que inata, pela abnegação queabysma o pela virtude quo glori.íiça.

A li, meigo Nazareno, os tributosdè veneração da humanidade reccnheema! Hosanna-s a ti Bethlem.glo-riosó borco do cliristianismo : ou tesaúdo,o canto bom alto o nomo desseChristo que viste nascer!

França Gamara.

iograpftia ds Shrisfoou Jilsus CnRiSTO,isto é,

Jesus foi preso em Jerusalém,aonde tinha ido celebrar a Pas-choa e instituirá Eucharistia.Jul-gado pelo Sanhedrim, constituídopelo summo sacerdote e pelosprincipaes magistrados, foi con-demnado como blasphemo e cru-cificado sobre o Calvário, ondeexhalou o ultimo suspiro, apósuma dolorosa paixão, havendosupportado os mais atrozes sup-plicios com admirável resignaçãoe perdoado- aos seus algozes. Ti-nha 33 annos. Segundo os Evan-gélhos, Jesus resuscitou ao terceirodia e appareceu a muitos dosseus discípulos, encarregando-osde espalhar a sua doutrina pelomundo inteiro. Quarenta dias de-pois da sua resurreição, estarrdono rnonte das Oliveiras, elevou-seao ceu na presença dos seus dis-cipulos. O nome de Christo,que se junta ao nome de Jesus,é uma palavra grega que significaungido ou sagrado."

Bôas-Festas

YMStrs¦-»* o Salvador, o Messias annun-ciado pelos prophetas. o filho deDeus, segundo os Evangelhos;foi concebido, por obra e graçado Espirito Santo, no seio de Ma-ria, virgem de Nazareth e esposade José; nasceu em Bethleem,em 25 dè dezembro do anno 749de Roma, posto que o . calculofeito no sec.JVI pelo frade Dic-nysio, é que serve de base áchronologia da era cliristâ, collo-casse erradamente esse nascimen-to no-ãnno -75-1; m. na cruz, em33 da ei a moderna. Herodes, reida Judéa,' temendo a vinda doMessias, anri|írtçjáda , .para. ess-época por antigas pro pheciae,mandou matar todos os recém.nasados, mas José e Maria fug'-ram para o Egypto e Jesus, escí-pou á matança. Depois da mortde Herodes, voltaram para Nazáreth. Na idade de 12 annos, Jesusdiscutiu no templo com os dou-tores, deixando-os maravilhadoscom as suas respostas. Aos 30annos; começou a sua missão, fa-zendo-se baptizar por S. João Bap-tista nas águas do Jordão; retirou-se em seguida para o deserto,onde jejuou durante quarentadias, e onde resistiu ás tentaçõesde Satanás. Com os seus dozediscípulos, depois chamados apóstolos, percorreu as cidades daJudéa e da Galiléa, pregando ao<homens a caridade, o amer deDeus e do próximo e a esperançade uma vida futura. Deu o exem-pio de todas as virtudes e con-firmou' a sua doutrina por nume-rosos milagres. As reformas, queprescrevia, levantaram contra elleos Pliariseus e os padres judeus,que o aceusaram perante o go-vernndor romano, Poncio Pilatos,de se dizer rei dos Judeos e dequerer derrubar o governo estabelecido. *

Do purpuras se veste todo o ceo dachristandado para celebrar o. nasci-monto do Jesus, bom prognostico deserenidade, venturas mil para o annoa chegar, completo esquecimento daslagrimas amarguradas (jue loldaramos horisontes de 1911, cujo sol come-ça a apagar-se,!prestos a abandonal-ode voz, numa agonia torturante elenta.

A commemoração da vinda do Mes-sias ao inundo dosdo a primeira eda-de do chrislianismo, foi sompre umbalsamo suavíssimo que, profusa-mente, se derrama por toda a huma-nidacle, neste poema augusto entoadopor vozes cristalinas e angelicaes,alentando os mais desalentados paraas novas luctas dos novos annos, tãodesejados bons, plenos de prosperi-dade, felizes :"Hosannah! Hosanhah 1"

O Natal rosurge em cada 365 diasde estafante percurso, neste immensodeserto de céo sem nuvens, sol escal-dante e abrazadoras areias, como uriioásis que provoca um risode satisfa-ção doyiajor.cambaleantè, tròpego,éhéio de fome, sede e cansaço.

E' a esperança que lhe renasce nunisublime nymnario precursor de rrtti-Ias alvoradas!

Nas grandes cidades c nos tnodes-tos povoados, nos albergues, nas cho-ças, nas rústicas, ehoupanas e nossumptuosos palácios abrem-so todosos corações cm transportes do maxi-mo contentamento.

Ií' o domínio da alegria com o sou1'austoso cortejo de fagueiras ospe-ranças!

Elle é o loiro menino que, no seuthrono astral de opãlinas cores e emmeio da fulgurante aureola de estrel-Ias dooiro, so não esquece nesto diadas garrulas criancinhas, que amacom dosvello de irmão carinhoso, eu-

Elle é Deus dos presépes, quo tan-tas loucuras nos per.nitte nos ines-queciveis, innocentes e deleitosos foi-guêdos, ondo ha gentis pastorinhasquo dançam, entoando cânticos subli-mos quo' elevam nossas almas a pa-ramos infinitos, onde ha partidos for-mádòti para renhidas luctas, que (in-dam geralmente, proclainando-se avictoria de todos, om lautas ceias deacepipes raros.

Elle o o Filho de Maria que, a meianoute, enche do profusas dádivas ossapatinhos dos filhos bons o obedien-.tos, o que fruetica a arvoro de Natalcom cartuchos de bombons, cochi-chos, polichinellos, amêndoas assu-caradas, nozesj passas, íigos, arcas deNoé, caixinhas de sürprezas, soldadosde chumbo, gaitinhas, cometas, pan-dorcitas, bolas, um mundo do peque-ninas coiisas que indigestani os guio-sos estômagos o entontecem as avoa-das cabocinlias.

Nesto pedaço da pátria, longe doresto do mundo o da civilisaçao,quantas saudados desperta á recorda-ção suave desta noute sempre passa-

tjliíuilljllll

IWIIIIIIIIIIIIINIIIHinilllllllllllllMIIMIIIIINIIIIIIIIIIIIIIIilill,Í*S ,«.n.. d~l .^ pí(|

MIHIIWIÍiiií. niiiini§iiniiniiiHiiHii

ui!!un:iiLirii*ifiiMtnHHitfluiunimiH*<«itt,4ii*nriWHii«B-f*^H«imHH,.iW,,i!*t'it i

1iiimn»iiiiiiiiiiHiiiniiiiiiiiiiiiii!ji;iii.|!iiii»i»:|i iiiiiiniiiiiii ., ¦iii*i,;;iiiii>iiiiniiwiiiiiii*«,iiiiiiiiiiili¦*-:^lf do qtíg se passa qôo qm

no Jlcrs^nos Ssfaclos c no £;xf rangei roFMi^.t.im^iIIriiítiiiT^*!

:'c""'2i

A lei dálleservaiiiiiiiiiiwiiiiiiiiiiiiiiiiiiinwiiiiiiiiniiHniiiBiiiiiiiiiii.

Florestal||l||l|llllini!|l||ll|llllllnl|l!|lll!ll!lllllllllll!|l|llll!!!llllllllll«l!li:il!!llllll»l!llllll'll|ll«lll»"

<,!»,;uui.»»>i':'ir,#«i m...

Em resposta a unigramina do exmo. sr. dr

tele-Deo-

cleciano de Souza, digníssimo Vieira Lima( vict0l. Port0| Pau|ino Pe.prefeito do departamento, refe- dreiia, Francisco de Assis Vasconcellos,4.0..10. Xr. ^^tr.m/./.XoC n,-n,: euc Bruno Barbosa, Francisco Conde, Justorente ás reclamações aqui sus- 0onçalve8> Emil'io Falcã0( Adolpho' ^citadas pela recente Lei que Josephino Leal, Nelson Noronha, JoséÜU4»« « •«»»...» fl^^ootol «n Ferreira Lima, Juvenal Coelho, Ramirocreou a reserva florestal no Belichá( vict0l:inJ0 Maia) Ti,eoPhiio Maia,Acre, O exmo. Sr. dr. Rivada- Oiticica Filho, Silvino Souza, Miguel„;i r**......,»*., .^inJof^n áv. info

' Maia e José Alves Maiavia Correia, ministro do inte-, No pJ,.oximo despacn0 serão feitas asrior enviou lhe O segllillte ra- nomeações para uma nova brigada alli.diotelegrainina:

«Palácio Piesidencial, 2012—91T

írònòi Rogo ISarros; dr. Deoclecianodo Souza, aprosentando os soüs-votosdo boas-vindas aos prestimoHo's ofli •cíaós o, llnalinontó, o sr, major tín-.moiro, agradoceiulo o lova/itando usua taça üm honra do sr. marechalHermes da Fonseca, prosidonto da lio-publica.¦Faltaram lambem o nosso auxiliarsr. l.,ui*-do França Câmara brindandoao exm. sr. dr." Profoito o o nosso

Francisco Manoel Sobrinho.Rayimiiuio (amigo major Carreira Cardoso, lovan-laudo uma saudação ao nomo do in-tomorato acreano dr. Gentil Norborlo,

Deocleciano Coelho de Souza; tenentes-coronéis: Luiz Barreto de Menezes, Ma-noel Pereira de Oliveira, Heitor Fernan-des, Antônio Alves de Oliveira, ManoelPereira Viaittia, João de Souza Monte,Wenceslau Salinas, Joaquim Cnmello,Carlos Norberto, Justino Vieira de Souza,Honorio Alves Neves, José AugustoMaia, Armando Barros, Diogenes Nobre-ga, Argeu Andrade, Lesko Araujo, Fran-cisco Sombra, Sebastião Rezende Maia,

Commissão á Brazilea

Prefeito Alto AcreEm importante commissão que lhe

confiou o exmo. sr. dr. Prefeito, deve se-guir por estes dias próximos para Brazi-

Execução serviços florestaes 'ea .0„diií110 officÀal t?l,ent? Melchiades_ . « . • , de Albuquerque Paes Barreto.

depende aUCtonsaçao legisla" | A's suas ordens seguirá também umativa ainda não concedida. L,i- f?/ça do Exercito. Além da commis-

são de que vae incumbido, o prestimosomilitar acumulará as funeções de com-mandante das nossas fronteiras alli.

liüitniiiiimiriii^i^itü^T-iiin-itiiiiitiitiitiiiíiüimiiiiiiiiiiiiiiuiini

da sob o amplo teclo dos patriarchas; tancja alsruma. lVahi, conven-das nossas famílias., cm m^o^^^^.^^^^ag^-3^esforços em tão inglória tarefa,a ulterior deliberação do orgamvermelho, declarando sem ef-feitoo seu boletim. Mas, perfl-damente insinuou que esse seunovo fracasso, essa sua ultimadeliberação fora motivado porter o sr. dr. Prefeito impedidoa reunião, attribuindo a esserespeito ao illüstre chefe do de-partamento à «suspensão de to-das as regalias, etc.»

Felizmehte,esses indignos pro-cessos de uma politicagem sor-dida, já não conseguem obter

todos os parentes o amigos, que vãochogandò desde a véspera, ánnun-ciados de momento a momento pelachiadeira dos carros de bois e pelo ro-linchar dos briosos corceis?!...!

E é para este Jesus inesquecido',sempre adorado, summamõnte bom,immonsamente' misericordioso, cujaimagem so*grava em inapagaveis ca-racteros nos corações innocentes dascrianças, nas almas' cândidas das se-nhoritas. das espof.as, dos ancifios edos nossos mais queridos, para esteDeus feito Homem ailfn de rejimircom o seu precioso sangue a humani-dade,:que se volta o rabiscadór destaslinhas onsossas e sediças, com todo ofervor da sua alma de crente, súppli-candi a matorialisaçãó dos votos deeterna felicidade, que faz nos acreanossinceros, aos habitantes destas | pia-gas, que se não cançam do contribuir tcoma sua 'melhor vontade e esforço; e bemfeitoras de nossa terra.

¦ 11 f J Itl llit Kl ÍÚ HtMtlI Utí lltt|]f tltU ¦ I*tl ¦ tf t|l 111] It9 H ÍI 11 Htiif 111 Itl II1*^

A chegada do major Joséd'Oliveira Gameiro, com-missionado pela inspe-ctoria da região militar— O novo commandanteda Companhia Regional—Um reforço de 66 prarças para a mesma Com-

. panhia— Sympathica re-cepção ao tenente PaesBarreto — Varias notas.

nhas estabelecidas para reservatêm caracter provisório, po-dendo ser alteradas de accôrdo ^

~

reclamações proprietários con- Jyl 1 llf^FC Sforme estabelece regulamento. ¦ ^

Delegado inspectoria agrícoladr. Masô, logo ahi chegue ex-plicará sitüacãp que não justi-fica alarme antesdeve levar aoAcre grandes esperanças, vistocomo devastação desordenadadas mattas traria alem degraves prejuisos á navegaçãooutros inuito sérios. Proprie-Üàde particular será plena-mente j espertada e garantida.— Saudações. — RivadaviaCorreia — ministro do inte-rior»..'•' ¦":¦:'.

":- !"';': *

..-.-.;-;. ;..;;

* #

O Acreano, órgão da precipi-tacão' autonomista, ern um bo-letim alarmante, chamou os pro-prietartos acreanos a uma reu-nião de protesto contra a leiacima, referida. O exmo. sr. dr.Prefeito, no intuito patriótico deevitar esse comicio cujoobjecüvonão era o de pugnar pelos inter-esses dos srs. proprietários,como apparentava,mas sim o dealterar a normalidade no depar-tamento, convidou os mesmosproprietários a permaneceremtranquillos e confiantes na suaintervenção perante o governorelativamente ao assumpto.

Não só attendendo ao convitedo emérito administrador, comotambém pela razão de não dese-iarèm secundar 09 desvarios dosprecipitados, os srs. propriela-rios demonstraram a sua abso-luta indifferença ao alarme doAcreano, não lhe dando impor-

actualmonte no Rio de Janeiro.Durante essa festa reinou entro to-

dos os presentes o mais franco er.thu-siasmo, repetindo-se as acclamaçõesao nesso glorioso Exército é aos no-mes dos- exms. . sr». dr. Prefeito doDepartamento, coronel Rogo Barros,dr. Rivadavia Gbr.râaj ministro do in-.lerior, o marechal Hermes da Fonse-sa, prosidonto da Republica.

Por motivo dó grande allluoncia doserviço, não podemos completar apresente noticia nesto numero da Fo-lha, o quo faremos om nossa proxi-ma edição.

Àpprehensão de armas e munições1 tu ti 11111 e 1 r ti mu j ui j tKt ii tKf itf jí ei 111 j ei 11 itut rir n ei ki 1 iti i 1 j 11] n ixi fii ri íi 11 ti ri 1 ±ki an j i ¦ i íi ti-ti ¦ i ikí i j iíki ta 11 rriixi 1 r j 1111 c ti

Abordo io "Riolapiirf' -i do "Monteyídeo"

A bordo cio ,ceclonto do Parádia 19 do corrente mez

Bio. Xapury, pro-c.aqui chegado no

foram nosseum dos ofíi-

Br, João R. do Lago

A bordo do vapor Sóbralènse, «iro-cedonte de Manaus, com escala porSenna Mâdureira, aqui chegou 110 dia21 do corrente o sr. major .Toso d'Üli-yefra Gamjplrp, dislbicto official d>>nosso Exercito, çominissionado; pelainspectoria desta região militar comáéclo naquella capital, para vir abririnquérito sobro os ¦siiccesãós rovólu-ciouarios c[uo os inimigos daordem cda legalidade fizeram constar f[uc sotinham desenrolado neste departa-mcnt.o.

A bordo do referido vapor, veiotambém o sr. capitão Miguel Seí.xasde Barros, afim de assumir o com-mando da Companhia Regional, Alemdesse brioso militar, vieram lambempara servir na mesma companhia 60praças e (í inferiores e mais os òfÍI-ciae's 1° tenente dr. Franklim liraga,medico; e 2m tenentes Antônio AlvosMaia o Francisco Pereira Maia.

Como escrivão do sr. major Gamei-ro, veio o sargento-ajudanto JoséFrancisco do Lima.

i Assim quo foi avistado aqui p So-hralense, muitas pessoas dirigiram-separa o porto afim do receber ossosdignos militares e o tenente Molcüia-dos do Albuquerque Paes Barretto,que regressava a esta cidade, abordocio mesmo vapor, vindo de Manaus,ondo *'òra em commissão da nossa Pre-feitura.

Após as formalidades íogaes, logoque ancorou o referido vapor, a seubordo apresentaram cumprimontos doboas-vindas ao major Gamoiro, capi-tão Seixas, tenente Paes Barretto odemais ofíiciaes, os srs. dr. OiticicaFilho, representante do oxm. sr. drPrefeito; tenente Godofredo Lima,commandante da Compa;.hia Regio-nal, tenente Thecphilodo Farias, im-mediato da canhoneira Acre; tenenteNewton Braga, delegado auxiliar; dr.Josò Fabiano Alves, director dp sér-viço sanitário departamental; o repre-sente da Foi.ha no Acre o muitasoutras pessoas.

O desembarque levo logai poucosmomentos depois, seguindo o contin-gente para a .'asa previamente aluga-da em Pennapolis para o seu alo-

dia apprehendidos porciaes cie bordo da canhoneira Acre,surta em nosso porto, 2õ cunhetes debalas o 4 de rilles, de accôrdo com' asinstrucções da inspectoria cia regiãomilitar pròliibincl® o transito do ar-mamento e munições de guerra paraeste Território.

As armas o balas apprebendidasvinham, da.casa de Braga Sobrinho &C.",; da praça do Belém, para.os seusaviados 110 alto Acre.

Os mesmos artigos foram transpor-tados para bordo daquella embarca-ção do guerra.

Do llio Xapuri/ 6 commandante dsr. José Alio da Silva Pedreira, tendocomo immediato o sr Clomenlino.lucú.

Esso vapor sahiu do Para.no dia 2fíde.novembro, tendo zarpado desta ei-dado para a de Xapury no dia se-gninte ao do sua ehegacía aqui.-A bordo do vapor Montevidéo,que, procedente do Pará, passou poresto porto com destino ao alto Acre,no dia'20 du corrente, foram egnal-meíitê apprcliciidiílos pelo referido óf-ficial alguns cunhetes de balas 0 ri-lies, sondo levados para bordo daAcre. Essas armas e munições vinhamda mesma procedência e

'com o mes-1110 destino das ápprèheiídidas a boi-do do Rio Xapuri/.

Dr. Epaminondas JacomeGomdçstino á Xapury, onde reside,

passou por esta cidade, a bordo doMontevidéu, nó dia 20 deste riicz, essenosso illüstre amigo e distineto facul-tativo a quem fomos pessoalmenteapresentar os nossos cumprimentoscie bòa-vinda.

O dr. Jacome \ em de regresso doVelho Mundo onde estove durante ai-guns mezes 110 interesse de sua saúde.

O estimado viajante foi visitado abordo daquelle navio èm nosso porto,por muitos amigos e admiradoresseus, não tendo desembarcado [aqui..;Não nós podemos, furtar aò prazerde registrar aqui uma penhorantegentileza que teve ,0 dr. Jacome paracom o nosso confrade Nolson Noro-nha. S. s. lembrou-se de trazer-lhode Paris uma collecção da Folha doAgríj, bellamente encadernada, offe-reccndo-lb'a com affectuosissima de-dicatoria.

Essa delicada lembrança do illus-Irado medico muito perhorou o nossocollega q;io deixa nestas linhas a ex-pressão do mais sincero agradeciihon-to ao seu prosadissiino amigo.

De regresso do Rio do Janeiro,ondo esteve ultimamente cm gosodò IVtííis, noàba do ehegar a esiacidade, ft bordo do vnpor. ftfpn-lecidèo, esse iIlustreI magistrado,integro juiss de direito da Co-marca. . ,. •

S. exc. foi aqui recebido comverdadeiras demonstrações deapreço e estima, regosrjando-setoda a população por vèl-o denovo restituido ás importantis-sirnas funeções do_seu elevadocargo'. .

.Kecto e criterioso, o interne-

rato:juiz lém sabido impor.-so aorespeito' e a conílahça dos seusjurisdiccionados, pela. lisura doseu procedimento e pela inleiresado seu caracter. Por esse motivo,a sua vinda causou aqui a maisjustificada satisfácção, trazendoao Departamento a segura espe-rança de poder vor a institui-ção judiciaria entre nós renascerpara uma nova pbase de garan-tias, resurgindo do vergonhosoabatimento a que chegou na suaausência.

Compartilhando sinceramentedessa geral satisfácção, nós osaudámos com enthusiasmo, con-vidos de que s. exc. agora satornará mais e mais credor dassympathias publicas e da coníi-ariça dó povo acreano, reer-guendo os créditos dá nossa jus-tiça. tão lamentavelmente des-morálisada nestes últimos tem-pos pelos seus falsos apóstolos.• Sentimos ter de assim nos ex-primir ao dar-lhe as nossasboas-vindas; mas cumprimos umsagrado dever íradusindo destafôrma os justos sentimentos deindignação do nosso povo, can-sado já de tanto supportar osdescalabros dós que, desvirtu-ando a sua nobre missão,vinhamlançando a um abysmo a insti-tuição de que dependem as maispreciosas garantias desse mesmopovo. E interpretamos tambémo sentir colléctivó, quando ex-temamos o nosso contentamentopor ver o impolluto magistradoaqui chegar pára, reassumindo oseu logar,, continuar a prestaraò. Acre o valiosissimo concursodo seu brilhante talento e.do seupatriotismo.

atéGELOã.6

A FABRICA «RIOBRANCO só fornece

toras da tarde.

senão o desprezo publico eare-jLneilt0 os srs.pulsa das classes conservadoras! 0apitão .Seixas o

majordemais

Gameiro,officiaes,

para a paz o progresso doste infernoverde, com a vivifleadora esperançade transformal-o em delicioso paraíso,em terra de promissão—Chanaan su-Mime, de onde jorre com abundânciao leite e o mói.'

Festas! Festas!Boas festas!...

Dixi...

As festas do Natalt:iiitrn!iKiiiiiimiinnriiíintmi niMi minnintim HHtilnli itítui! n i»itimi m im 11 itiininnnmii irti tnn n tu

Com geral contentamento e grandeanimação passaram as festas dedica-das este anno ao meigo Rabbi da Ga-lilea, em homenagem á data do seunascimento que o mundo religiosohoje celebra no meio de cffusivas lio-menagens.

O especlaculo que hontem levou aeffeito ò cordão de pastorinhas, muitoagradou á espoolalivadosque compa-roceram ãífiiollas festas que desde ostempos primitivos so dedicam a Jesus.

A missa celebrada polo respeitávelsacerdote monsenhor dr. FernandesTávòra. tevê grande concorrência.

Seguiram-se, depois, gratos di-vortimentos com a animação que som-pre tem o dia de natal.

acompanhados de grande numero dopessoas seguiram até ã casa do exm.sr. dr. Deocleciano de Souza,• onde fo-ram recebidos polo chefe do Depar! a-monto com a mais franca cordeali-dacle.

Depois dos cumprimentos do estyto,, , „ os recém-chegados o o exm. sr. dr.uma vez tornar-se credor da gra-jPrefcit0i a conv-aQ dos amigos o ad-

iniradores do correcto official tenente

O telegramma que acima es-tampamos mostra que,o exmo.sr. dr. Deocleciano .cumpriu- asua promessa féitá aos proprie-tarios acreanos, e soube mais

Na qülntà-feira ultima veio dar-nosa honra de sua visilã osso illuslradoe vendando sacerdote; recentementechegado de Senha Mâdureira.

S. rev. esteve em nossa redacçãodurante a!guns momentos, traduz'in-do-nos os seus vetos de alfectuosoapreço.

Deixamos aqui registrados os nos-sos agradecimentos por essa suape-nhoranle gentilesa, saudando-o res-peitosamonte.

tidão e do respeito do nossopovo, evitando perniciosas ex-plorações dos inimigos da ordeme ao mesmo tempo tratando comverdadeiro patriotismo dos in-teresses região, da

GUARDA ttaCIONMNomeações de officiaes

"A Província do Pará", de 4 deste mez,publicou o seguinte telegramma :

O "Diário Official" de hoje pública; asseguintes nomeações feitas para a GuardaNacional do departamento do alto Acre:coronéis: Daniel Ferreira Lima, Doinin-gos Carneiro, Joaquim Freire da Silva,Man Del Leitão Cacella, Sebastião Fran-cisco de Mello, João Oliveira Rolla C

Paos Barretto, que a este haviam preparado carinhosa manifestação desyuipathia e apreço, se dirigiram aolieslauranl'Ari -Xouveau, onde foi ser-vida profusa laça do clianipaíjúe omrogosi.jo pelo regresso desse estimadomilitar a este departamento'.

Ahi foram proferidos affcctuosissi-mos brindes. Paliaram os srs. majorFrancisco Conrado Lopes, om nomedos manifestantes, saudando >.-¦ tonou-te Paes Barretto è tornando exteusi-sa essa saudação aos jllustres ofíiciaes ¦recém-vihdos; Nelson Noronha, agra-decendo üm nome dò tenente PaesBarretto esía prova de estima dosseus amigos, e cumprimentando pelaFolha do Aohk os dignos militaresque acabavam de chegar a esta cida-de; dr. Oiticica Filho, saudando napessoa do sr. major Gameiro o illus-tre e distineto inspeclor da região, ço-

Coronel João do MonteiiiitiniiiisiiiiiiiiBiiiiiiiniiiaiaiiiitíiiiiiiatiiiiimiiiiiiiimiiiiiiiiinHiuiiuin ¦

Do Coará regressou a este departa-monto, a bordo do vapor A lio Acre,o nosso prestimoso correligionário óamigo coronel João do Monte, dignojuiz de paz do districto do Iracema eproprietário dò seringal -Villa Nova.onde reside.

TiVoiíiòs a grata satisfação do ro-cebor em nossa casa de trabalha a vi-sita desse dedicado amigo. que.maisuma voz yciò trazer-nos as segurança?do sua i.iquobranlavel solidariedadepolitica.

Agradcccndq-lho essa prova do dis-tineção qne nos dispensou, apresenta-mns-llie as nossas affectúòvindas.

a FOLMa reíroiòsaaiiniiiiiiniiiniiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiittiiiiiniiijiinBliiiiliiMiiiiiiiini -

Na capella de N. S. da Conceição,nesta cidade, monsenhor dr. Fernan-des Tavora tom realisado terços e la-dai nhas todas as noites, dopois.de suachegada aqui. O illüstre sacerdotepor oceasião dessas, praticas religio-sas, oecupa a tribuna sacra dandoaos fien os ensinamentos daEgreja.A sua palavra tem sido ouvida como devido respeito, notando-se regularconcorrência ao pequeno templo.—A directoria da Irmandade de N.S. da Conceição dirigiu ao padre JoséTito,vigário desta parochia.o seguinteoflicio que não obteve resposta, cau-saneio esse facto grande extranhezano seio dos seus parochianos :—

« Empreza, 6 de Novembro de 1911.—Exmo. Roverendissimo Padre JoséTito, D. vigário desta parochia.—-Te-nho a honra de communicar a V. Reverendissima que a Irmandade de N.S. da Conceição, fundada nesta cida-de em 16 de julho deste anno, com apresença do vigário padre, Benedictode Araujo Lima, acaba de organisaro programma dos festejos da Imma-cu.ada Virgem no corrente anno, oqual oppòrtüna mente «erá enviado aV. Roverendissima.

Aproveito o ensejo para convidarV. Reverendissima.para officiar emtodos os actos da referida festa, ros-ponsabilisando-se esta Irmandade pe-Ias respectivas despezas ou osportu-Ias da Egreja que desejamos saboremquanto importam afim do dar pro-videncias devidas. Deus guardo a V.Re verendissima por muitos annos».—Pela,Presidente, a Vice-Presidente-Philomcna Maia.»

UV AV/ilfiãn RIO BRANCO».f a VIU |âl* Bebidas geladasa.toda hora, sorvotos, doces, etc. Ven-

de bons charutos e cigarros.

Duas

R.èstanrarif(Ponnapipensão,dicos.

-'. I )á iiçispedagcjrviçb perfeito.

A rt-Nou-cenu, em.

a o fornecePreços mo-

Dr. Gentil Norbertoliimillliiiqiimniiiuiiiiiimm mu iniwuiut 111:11 ,.

. Pelos últimos vapores aquichegados, tivemos o immenso pra-zer de receber feliz noticia donosso preclaro correligionário eeminente amigo, dr. Gentil Nor-berto, que se acha ua capital daRepublica no desempenho da im-portantissima missão que lheconfiou o pujante e glorioso Par-tido Constructor Acreano.

O incansável e denodado pala-dino do progresso e da felicidadedesta terra continua alli comperfeita saúde, devendo regressarao Acre no principio de fevereirodo anuo próximo vindoiro.

Levando essa noticia ao co-nhecrmento dos nossos dignoscorreligionários e amigos, muitonos regosíjamos pela certeza quetemos de quanto ella lhes é grata.

Page 3: acKB—Brçazu Cidade da Empresta, 25 de Dezembro de 1911 ...memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1911_00064.pdf · antigüidade, para as grandesas moraes de que nos sentimos revestidos

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Coronel J. d'Oliveira Rolai»'« Hiitiimimiiim «imiimiiii ¦• iinniiiiiiw innin

Acha-se, nesta cidade, desdehontem, o nosso eminente amigo ccorreligionário coronel João d'OÍi-vcira Rola, vice-presidente, cmexercício, do Parlido ConslruclorAcreano.

O digno c estimado cidadãoveio á nossa casa de trabalho,trazer-nos mais uma vez os in-fluxos benéficos de sua presençaaqui.

Abraçamol-o com a maior sa-tisfacção, tanto mais porque ovimos restabelecido das alteraçõesde saúde que o privaram por ai-guns dias de vir do seu seringala esta cidade.

J{ ÍJoWa nos Gsfadofónna como des- /,>,„ (1(, ja„rivi>.

Coronel Francisco Cypriano d'üiiveiraliiiiiiiiiliiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiffiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiniihiiKiiiiiiiiiiiiciiiaiiiiiiiiiiiiiiii'!',

No vapor AnlónicÓ, procedente do Pará, regressou ao Acre,o nosso prestimoso amigoe corre-ligionario coronel Francisco Cy-prianode Oliveira, digno 1* sub-prefeito do departamento.

O coronel Oliveira acha-seagora rio seu seringal VistaAlegre, devendo vir brevementea esta cidade.

Enviando-lhe cordeaes saúda-ções, aqui o esperamos paradar-lhe o nosso sincero abraço.

J{ gusrra 3fa1o-£iurcaOs turcos obtém uma

grande victoria.—Diversosinformes

Consta de Londres que osmulsumanos e egypcios, dispõemda somma de 800.000 mil librassterlinas para sustentar a guerracontra a Itália.

O Daily Tèlegráph estampaa noticia de uma grande victoriaalcançada pelas tropas turcas, au-xiliadas pelos indígenas, sobre astropas italianas.

Diz essa noticia que depois deuma batalha que durou dois diasos turcos reconquistaram grandeparte da cidade de Tripoli, tendomorto 5.000 inimigos e feito7.000 prisioneiros, tomando ainda95 canhões e 36 metralhadorase muitas munições de guerra e debocea.

—O governo turco está refor-çando as guarnições do Mar Egêoe artilhando os pontos elevados.

—Repetiram-se os conflictos emTunes entre árabes e italianos,tendo havido muitas mortes.

—O ministro da guerra, Maha-mond Pachá, interpellado nacâmara, fez. sensacionaes revela-ções.

Disse que Hakk Pachá declarouque, antes do rompimento dehostilidades, a salvação da Tut-quia dependia da amizade daInglaterra.

—O governo turco offereceu10.000 libras ao aviador Hamelpara organisar uma flotilha aérea.

—De Londres affirmam que ogoverno inglez está promplo aofferecer a sua mediação e sóaguarda as propostas do governoottomano afim de dar os primei-ros passos nesse sentido.

—As forças ottomanas ataca-ram á guarnição de Derna, sen-do rechassadas pelas forças ita-lianas.

—Num dos combates travadosem dias de Novembro, os italianosperderam 235 soldados prisionei-ros.

—Telegrammas de S.Petersbur-go dizem que a Sociedade Na-cional da Paz approvou uma re-solução pedindo a intervençãodas potências a favor da termi -nação da guerra entre a Itália e aTurquia.

0 Brazil em Dresdenntmittiittiimiiüiniiiiiitiiiiw

"As ultimas noticias recebidasde Dresden sobre o encerramen-to da exposição nos orgulham.

A secção de Medicina Tropicalem homenagem ao Brasil offe-receu a seus representantes umbanquete de despedida, ao qualconcorreram os mais notáveisscientistas allemães.

Durante todo o banquete, apropósito do pavilhão do Brasil,foram teitas as mais honrosas rc-ferencias ao grande mestre Os-waldo Cruz e ao dr. Vital Brasil.

O professor Otto Cahnhein to-mou a palavra por essa oceasiãoenaltecendo os progressos doBrasil, e terminou seu brilhantediscurso, dizendo que a Exposi-ção do Brasil era a mais com-pleta possivel, pois nella haviatrabalhos scientificos da maiorimportância e que podíamosestar orgulhosos, porque o nosso jpavilhão era indiscutivelmente ojciou da Exposição internacional Ide Hygiene.

Fallaudo, em seguida, O professor Furster referiu-se á Expo

sii-ão Brasileira, pondo em relevoos brilhantes trabalhos apresenta-dos pelos seus institutos, denions-tfaiictò qual a importância dopapel de Oswaldo Cruz.

Terminou sen discurso folieitando o dr. Figueiredo de Vasconcellos pelaempenhou sua commissilo, nãosó como suecessor daquelle, co-mo lambem pela sua bella ad-ministraçãò no Rio de Janeiro,como director geral da SaúdePublica, continuando a obra doseu grande mestre Oswaldò Cruz.

As palavras do illustre scien-tista foram cobertos por uma pro-lpngáda salva de palmas,

O nosso pavilhão despertounos illustres scientistas, que con-correram a Dresden, o desejo de¦virem ao Brasil conhecer a nossanatureza e os nossos institutos,que qualificam como modelo.

Em breve teremos a visita dossábios professores Calmette, dire-ctor do Instituto Pasteur de Lille,Neuman, celebre hygienista; Leh-man de Wurzburgo; Nutall, daEscola de Medicina da Inglaterra;o dr. Takakt, professor Mujapina(japonezes); e o professor Durk,da Universidade de Sena.

Estes três últimos vêm estudarno Instituto Oswaldo Cruz, emManguinhos.

-Chegou a tal ponto o enthu-siasmo pelo pavilhão brasileiro,que chovem pedidos . verbaes epor cartas, de museos, institutosscientificos e- estatísticos dos di-versos paizes do mundo, aos drs.Figueiredo de Vasconcéllos eRangel Pestana, afim de obteremalguns dos objectos expostos.

Tão assignalada victoria nosdeve realmente encher de orgulhoao lembrarmo-nos que o Institutode Manguinhos foi iniciado ape' nas ha dez annos, em um par-dieiro, ao qual se recolheram ogrande athleta Oswaldo Cruz eo dr. Figueiredo de Vasconcéllos,como ajudante.

Ao esforço, á força de vonta-de e á nobre dedicação dos doustrabalhadores intemeratos, quehoje se completam, devemos essestriumphos, què collocam o nossoInstituto entre os mais assignala-dos do mundo, espantando aculta e velha' Europa, com seusprogressos scientificos.

A homenagem dos sábios, Ben-litn e Dresden são padrões degloria que elevam o Brasil aonivel das nações mais cultas, nomundo da sciencia.

A "Folha" forensewi;l!iiii!n!iiiii';iiiii:ili:ii:ii;ii,';!:hhiiiii:iii'iiitiiii!t»iiii';a,ii'[i::illii:i:iii!i4'aii'iiiii«iijmiiiTiii

Juizado de Direito.— Re-assumio o exercício do seu car-

.go o sr. dr. João Rodrigues doLago, juiz de direito da Comarca,recém-chegado da capital da Republica, onde esteve em goso deférias.

J 'izad-j de Paz — Bastantemovimentado tem estado o juizadode paz deste districto, depoisqup assumio o exercício o 1- su-pplente coronel José AugustoMaia.

Na sua ultima audiência, quese realizou a 18 do corrente, oc-correu o seguinte :

.0 advogado de Miquelina Ma-ria da Conceição aceusou a no-tificação feita a Américo Vespuciode Arraes e sua mulher, para nãoproseguirem no levantamento deuma casa que estão edificando áAvenida 7 de Setembro, no bairroRio Branco, tendo no mesmo actoofferecido os artigos nunciativos,

—O mesmo advogado, porparte da dita senhora, aceusou'áscitações feitas a Donato Mauríciode Lima e Américo Vespucio deArraes e sua mulher, para res-ponderem aos termos duma àççãode força velha espoliativa; e re-quereu, por parte do dr. J. Fa-biano Alves, a terminação do pio-cesso de arbitramento de honora-rios médicos a que respondeCassilda Rodrigues.

Todos esses requerimentos fo-ram deferidos.

pnru u ftginv, oscnpaiulo dn morrerafogatiu gVncasu tlillgonouuj do cimo-piro d ilii policia.- Salvo do aliysnío, íío 1 a braços ro-colhido n.prisão.

ia Plieaix, vinda do Ma-

Al-

vapor Aiüoiiico\"ln'/.óni\n n sou bordo r)n )niuhíniimoras pnusiigolros', antro, oüos,,aK u-jíils :Kg? ^^tó^f^íilSfl §^mif^os:r,L^ ArnuflostidçClRiox

ronel João Qoriies Teixeira sócio dnma Braga, Sobrinho ,".; Ca.

»l>i'-«MV.-in do l';1,.|ido.<:ons.^|,.^lho,(í l ,!„ & ,n w* Alto Acre" o nosso clislii.c.o amigo dr.os srsMrs, AubnsoMnrla .mjlvM Mniiool-ll da Sllv!., ,IrK I 2 Sií.r. prn"c,so*l!(' "'""l" Leitee Oiticica FilhoE ,?ô,ín'ín''

''fí-W^ oflUft3 A,1»n .Bòborll. iliigho*, Gliíii'!,,).?, D..- digno secretario geral da Prefeitura. '

iS^avffi^ ostivnram nqni|pSS^ • A ^ ^

"'*''^' <*W«iiirtdos

0 dr. Gocllio Lisbòn lançou umropto ao dr. Paulo Frontiu-por causade, um pivdioi|iio .iam (MVoriicur a umadlstlnrln senhora da alta soeiodaiiç-cnriócn.

O proprietário do prodio declaroupolo Jornal do Commércio t|U0 o nãoliaylü vendido, sabendo-se ontrelantóquo (loelho Netto chegara a mandarfabricar umn chave do ouro para afechadura da poria principal.— Na Gamara l'oi justificado umprojoci.ó í|úé criiu o conselho federalda

'Republica. Foi tnmbem aproson-

lado-um projecto, lixando os limitesda compulsória ria arma Ia. .Kstdb 5-leco a idade rio Qõ annos para o vice-almirante; a de fi-2, para o conlrii-nl-mirantô; a de 58, para o capitão demar e guerra; a de 54, para óVcríprtuò(Ifl^Trngataj a do 50, para o capitãode còrvetu e a do/16, para o capitão-tenente.São Paulo

Durante o mez de novembro- ul-timo copiosas chuvas cal.iram no in-terior; causando enormes prejuisos,pois n'alguns logares os rios trans-bordaram, oceasionando as inunda-ções. Foi avultadissimo o numero (levictimas.Ria Grande do Sul

Ein varias cidades do Estado foramdistribuídos avulsos indicando onome dei general Monna Barreto paracandidato á presidência do Estado.Rio Grande do Norte

Foram inaugurados os serviços deluz e tracção eloctricas..

— Palleceram : om Natal, d. Fran-cisca Romana do Oliveira, coronelJoaquim Evcncio de Freitas; em Tri-umpho, d. Jacintha Dantas Veras; cem Macau, d. Maria da NalividadeBezerra. *é'

. — Continua a campanha em favorda candidatura do capitão J. da P-:-nl.a, para governador do Estado.Ceará

Ao deputado federal por! este Es^-lado, tenente-coronel de nrfilhariaThomaz Cavalcante de Albuquerque,o' dr. Nogueira Accioly dirigiu con-vite para ser o sen candidato á go-vernança do E.-.lado.Maranhão

.lú se acha installado c inauguradoo escriptorio da sub-commissiio en-carregada dos melhoramentos doporto de S. Luiz, tendo iniciado ostrabalhos hyd.rographicos.

— Falléceràm. : em S. Luiz, Os-waldo Garnut, Carlos Coelho, Salus-tiaric Gonçalves de Faria, dr. Paulocio Yillena Brandão, juiz do commer-cio, em Belém do Pará.

em torra senuo oiisc<|nossos amigos coronéis Froiro'p Imajor BellaVmLno, (:) sógundo ollovc?ceo-lhes lauto' ji'.htt.iv..A(5 c/im/t/jaí/Metrocarain-so di.versós/liííndes, sondoo de hani^-afi dr. Dooeleciaiio. .óv>".\-7ess0s'distinetos moços quo vémmais por cm relevo o nosso meio in-tnllectual com as sius luzes, easuas exmns,- esposas, que com suaspresenças concorrerão para abrilhan-ilar mais a sociedade acreana, apre-sontanios nossas, boas vindos, dandoparabéns aos habitantes da Emproza,pela ventura do agora contarem emseu grêmio social as pessoas-:do ,tãoillustres hospedes.

Loirios na Foi.ha ko Aouk.de .10d'esl.e, qii'i o digno commandanle daCom|ianiiia Regional do Acre, emvisla do parecer dado pelo illustredr. .1. Pabiaur»; iAl.vos, digníssimochefe do serviço'dò saudo pública d<Departamento,'condeninando o velhoprédio, onde se acham alojadas aspraças da Companhia,Regional, soli-citou dn auclof idade competente pro-videncias a respeito.

Para nós quo, d 30 de julho do annop.p.,-escrevêramos para a tiazela deNoticias, do Rio,'uma correspondert-cia publicada em 22 do setembro do'mesmo anno, chamando attenção doGoverno Federal .para o estado deabandono em que permanesia^a forçafedej-al ahi destacada, a qual, abri-gadu om miserável casebre, viviaqursi maltrapilha, não causou sur-prosa essa iiiicialivàV "aliás

justis-sima e «pie vem .provaj* ô ([uanto seinteressa pela classe.a que pertence,o distinetò ollicial teiícnte GodofredoLuiz.Pereira Lima.' - •' (Continua)

P-olí?|Mo Alv4rt do'Araifjo',",íoànna Ís'Í. 'do

- ""Je a ?'"

citlacle ° nossn e^;»'avel ami.'v^Tr^aujo, .lnaquini M.dc Fivitus, Maria ,u" sr J0110 d:> Gruz Oliveira, comnier-

F. Moita, Francisco Martins c Maria' cnwüe iVesln phiça.1^' ÍS,?'1;'];!;- . , , I

~Do Cc^'' 'egi-essou a Porto Acre aua lancha Ajury; procedente do |,0i-Hn Hn "Ai.r, \„» •< r •¦• ^Manítus jdoiuoüo Alto Acre a família do nosso—Passageiros : — Lily Gudiny.An- j P-cstiinbso amigo c denodaclo coriéligio-

.tonia P.omabersy, Antônio Autuno» nario coronel Joaquim Freire da Silva ass^s^isss^^' r: sr '"o"v° •,|,resc,"™,os";"Teixeira, Alfredo Peres de Siqueira, ,S0S P*"**-*»»-. :,.lose Cosmo Pinheiro, Jorge Kury. jtJoão Paulo Nascimento, Francisco' J| aSlimiMltOfiSabino Martins, Firinino Comes,,lo-' jH ¦viniailo Cerene ó Vicente Bezerra,para limproza; .lóãc. Fernandes e An-dré IVocippio, para a Icicca do Acre.—Da lancha Iracema, vinda de Ma-núos:Francisco liuliuodo Araújo u M. Annade Alinoida, para a limproza; PolihioBraga, para Capatara; .loaiina Baplis-ta, Lydio.iSmitoliina o Antonia dosSantos, para o Xapury c 3 de 3" classe.—Do' vapor nacional llio Xapuryentrado do Pan'i:

Maria Lyra da Silva e Joaquim Dias.Gonçalves, para o Xapury c 18 de :i"' classe.'

—Do vapor Antonico, entrado do"Pará:

Francisco Sombra, sua esposa n 2filhos, Petronillo Fernandes, AnnaFclicia, Izabel Lopes de Souza, Fran-cisco Lopes do Souza o 3 menores,João Pegado, para Empreza; Ray-mundo Bahia, Emilia Rahia, ÁlvaroRamos, Francisco Messias, para í>Xapury o'13 de 3'1 clas..e.

• —Do Vapor Aripuanõ, entrado doPará :

E' com iiiiíiíensa Ratisfácção que registraiiios aqui um Indo aüspiciosissimopara a nossa sociedade, O nosso cligi-.oamigo dr. Oiticica lilho acaba de eiuini-var-se com a gentil senhorita Olga heire,dilecta filha do nosso prestimoso correligionario coronel Joaquim Freire cia Silva, honrado administrador da meza derendas federaes em Porto Acre.

Aos estimados noivos enviamosnossos votos de felicidade";

os

TORlA ES

Um frç£uçz fçrrivçl[^.'íJimitiNiiHiiiiiiiiíiiiiiiniitiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiíiuiiiiiíiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiinii.niiiiiiíisi

A lagoasO corone

telcgraplimição om .Maceió,cèilávd a indicação

Clodoaldo da Fonseca,io diréctorio da opposi-'cclarando f[ue ac-

de sou nome,como ã candidato contrario ao doparlido situacionista; na eleição pre-siclencial do Estado.Piauhy

O Partido Republicano Conserva-dor levantou a candidatura de coro-nel Coriolano de Carvalho .ao cargode governador, em opposição á do dr.Miguel Rosa, sustentada pela situa-ção dominante no listado".A situação do parlido dominante6 critica, pois os opposicionistas con-linuatn a ganhar terreno.

Já so realizou o pleito de depu-lados ao Ccngresso cio listado, e osresultados qüe estão chegando dãomaioria aos candidatos da opposição.

Um vermelho arreliadoi:iiiiniiniiii»iiiaiii!iiiniiiiiiiiiiaioii!iiniiiiiiiiiuunii[nii;iiiiiiiiiiii!iiimi»t»iii-' '

Um rhrio que sis atira ao rio

O indivíduo João Missisipe, queanda por ahi a apregoar aos quatroventos ser DCrmellíó a valer, no do-iríingo 10 do corrente, para mais ex-paiisão dai á- sua /i; politica, foi to-mai um pilão levado da breca. Osseus correligionários João e JaynieMemória e Manoel Vasconcéllos, vou-do-o naquelle lastimável estado, ra-dearaiu-n'o atini dò levalo para casa.

Mas, Missisipe clamava pela aito-xomia iMMi:ni.\r.\ de um modo tãodesesperado a ponto de tornar-seimpossível aos seus amigos òórite-

j reru-n'o nas ameaças ipie proferia!Foi preciso que a policia intervisso

J rio caso.O porrista, porôifl, revoltou-se con-

j tra a autoridade, -eiido todavia leva-do caminho do xilindró.

I Ao passar o rio, saltou da canoa

Telegrammas officiaes,'IIIIÍ!llllllllliniBllBIIIIII»mi»llllllllllllllNIM!lllilllll],IIIIIIIIIII!liW,íl» ''¦"'-

A Imprensa, do Rio,em sua ediçãode novembro ultimo publicou o se-guinte :

O dr. Riyáiiavia Corrêa, ministrodo interior, recebeu, hontem, via.Ma-náos, os seguintes telegrammas dodr. Deocleciano do Souza, prefeito doAlto Acre :

«Só hoje, 2 do novembro, foi roce-bido.o radiogramma de 21 de outu-bro. Scierite. Departamento em plenapaz.»— «Mauáo.s, 0 — Os radiogrammasrecebidos do inspector cia região militar do Manâos dão a entender quesão mentirosos os boatos propaladosno intuito perverso do alarmar o gq-verno. O Departamento nunca esteveconvulsionado. Continua em plenapaz. Saudações.»

Do Torto Acre-'ltnuln!!!ll]li|llllllllillli|íll!lÍli!lí!'lill!l|IHil!il]!''!I(()l|[!mi!lllli|l|!llltl!llllit!!1:i,

Escrevo-nos o nosso corres-pondente com data dé 18 der.lcínéíí : -

A Pensão Simplicio, depois de pas-sar por uma reforma radical e a novoproprietário, mudou de nome. Assime que a 3 do. corrente, dia do suainauguração, tomou a denominaçãode «Hotel do Povo».

Seu novo proprietário, nosso amigoo sr. Antônio de Lyra, ollereceo nossodia uma taça de champagne aos con-vidados para a festa inaugural de seuestabelecimento, tendo entifo ensejode ver o quanto é estimado n'estavilla.

Compareceram a essa festa innu-meras pessoas, entre as quaes pode-mos notar os srs. coronel JoaquimFreire da Silva, Antônio FerreiraBrasil, Joséphino Pereira f.eal, majoriiellarmino Mendonça Filho, capitãoMiguel d'Araujo Cabral, Arthur Mon-tenegro, João Frazãri, Euzebio deBarros, IVnnpüio José de Souza, te-nente Philádclphio Ramos o outros.

Trocaram-se diversos brindes,sendo o de honra dirigido á pessoado nosso distinetò Prefeito exmo. sr.dr. Deocleciano de Sou/a.

No domingo, 10 do corrente, AritQ*; -Manâosnio RòdrigUes'de Britto, vulgarmenteconhecido por -Jiarào, se propo^èfaacomprar fiâdònò Pavilhão Rio Branco.

O Jorge, porem, activo gerente do.mesmo Pavilhão; apejardosuá poucaedade, tem.bastautaoxperieucia paiasaber qua.es-'os freguezesS. quèmÁãoi:divo áttehder quando não' levam di-ribeiro. f"? !í?

O liarão exasperou-se co mossa, ta-ctica do sagaz negociante c ábtíjànd .dejua natural inferioridade lie força,quíz sulíocal-o com um formidável ar-rocho na garganta, sendo pprfen. impe-dido nessa violoncia-ipelasj pc;.sôaspresentes. 'V; 11 . -,j '¦..

A policia cond-uziuò-meliante phuao -

quai tei da ; (íò;m|)nnhia Regionaloiuie o delove.-'' '",,• :.,,...;-.•¦ ¦;. '.-¦':-.

Britto e um individuo sem proíissãoo vive constantemente embriagadopelos botequins a espera de uniu epo-ca emqud.a policia cpnsinth que sejog^ue no Acre, pois o jogo éío seu nf-licio.

A auetoridade deve Ler muito emvista os indivíduos dessa rlaske. pois,faltando-lhes recursos são capazes deperigosas façanhas para obter pormeios violentos c doshonestos o quonã^ procuram conseguir pelo traba-lho aignifj.cante.

¦ Coronel José Soares, d. JosephaSoares, Adriano Mendes da Rocha,Aniiiba! Colombo, Maria Colombo.Terencio Porto, Ürlundino Perto, Ac-cioly do Souza, João Macieira, Gndo-frôilo < Motta.^Mario Lacerda, \inarode Vasconcéllos c Francisca Gomes"de Vasconcéllos, para o Alto Acre c36 deliciasse.;.:

pojjyapòr Sobralense, entrado do

rÁREGIS^R^ CIVILl^ií^itlIlliiii.illilltliililllillliniiiiliittiTiíniililiiiitiiiiliiiiiWitiniiiih:1,!

No cartório do re^istríò c«vildesta cidade, durante a primeiraquinzena do corrente mez,; 1'orainannotadps bs scy-uintes: I

Nascimentos. —- Liberlalisa oRay inunda; filhas de-SénHorinhaMaria da Paz Coelho, a pfiineiranasGÍda..a«22»<l*?*ag08to»d|) annopassado, no seringal Ràfjirran,neste Departamento; e ájsegunda nesta cidade.no dia 24Q.üor:rente; ambas legitimadas por Marnoel^Prancisco^Goèllio -^s

Gutemberg, filho de Francis

M'ajqr;;José.. do Oliveira Gamciro,jcapitão Miguel Soixas de Barros, J"tenente dr. Franklin Ferreira Braga,%o*.tenentes Francisco Pereira Maia,|flíèfc1iia'des de Albuquerque Paes Bar-reltoeAuUinio /•.. Maia, Samuel Be-.hignóV.José -Cardoso, Francisca Fer-reira Santos, Claudina Rodrigues, ,1.

:C '^AmbráVS.^L Salen, Abdon Karin.liara Empreza, li <lo 2" e fi:t do 3" cias-se. inclusive Oi) praças do exercito.

—Dór.vupor .Uiniliciiléii, entrado doParájíLDr. G. Oliveira"Gasl.ro, para Capatara,Joaquim de Oliveira o esposa, Sobas-tnioi Ir/ '(.le^ou-za e esposa, Júlio duCartcílhó CílpãoTeixeira, em 1." cias-SC.&.61 çni;3.,v:para Xapuy ; drs Joãoíiagoe,Lourenço Rosas em 1." classee^Floronçio ..Ja Silva, om .'l.:' jiara aEmpreza ; Fliziario de Moraes Ciorròa;ein ¦\." classe e 3 ein ¦>." para Monli-vidéo.

— K.MK.VROArÕKS KNTIi UVAS —

!lFrni.r, de Manaus, aTapa na:, idem. aAjlíru', do alto Acre, aIracema, de Manaus, aS. iXictiltiH, do alto Acre, aÇacerg, de Manaus, a'"Anlnnieíi, do Pará, aDias, do Riosinho, a

. tliii .\<ipil'';/, d (. pa i :'i ,nMonleridéi), idoin, íiAripuanõ, do Manaus, a'San Luiz, i.dojri aSobralense, idem, afíahiihniii; idem, aAlto Acre, do Pará, aAjuricabn, Manaus, a—I£mi'arcá<;òks saiudas—

Tu puna, para o alto Acre, a 12Feniv-, ,idem, a 12A-jurg. para a bocea do Acre, a 13Cacerg,;para o alto Acre, a"15Jrticcmo, idem idem, a lõO.üj.s.1 ,para.o Riosinho, a 19ftio"Xapuri/, para Xapury a 20Monleoidéo, para o alto Acre, a 20

^'BffMlifflnJ^vjLra'Xapury. à 21Aripuanà,.\ttira. o alto Acre, a !J0

12

102020202121•>•>2M

Agencia FiscnlImposto de consumo

De ordein do sr. coronel ad-ministrador da Meza do RendasFederaes deste Departamento,aviso os srs. comniércianiòs.quéros estabelecidos nesta cidade,quer os que fazem o trafego deregalôes com parada neste por-to, que no dia 2 de janeiro pro-ximo será iniciada por esta Agcu-cia a cobrança do imposto doconsumo, devendo os interessa-dos cífectuar o íespectivo paga-mento dentro do prazo legal, sobpena de incorrerem cm mulla.deaccordo com a Lei.

Empreza,21 de Dezembro, 1911.O agente fiscal,

//. Amo) im.

Parochia de N. S. da Conceigãoda cidade da Empreza

Monsenhor dr. Fernandes Ta-vora avisa os habitantes destacidade que se acha ás suas or-dens lio sobrado da AssociaçãoCouunereial, margem direita cioAcre. Celebra Iodos os dias ás 7horas da manhã, e áss horas danoite haverá sempre terço lai'ai-nha e pratica.

lítnpi-ezá,21 dedr/.einl.i-o, 1911,«•Lancha 8,MXM'oláo'

CURTI FICADO.;Certifico que se ac lia dcsihípe-

dida a lancha «São? Nicoláo > ernlace das explicações/dadas pelocommandante da mesma b omvirtude da ordem ícjegiíapliicado sr. coronel Inspecl.oi- da l.aregião militar..

Ilordo da canhoneiia '(Acre».na limproza, 20 de dezembro, tté11)11.- Theophilo Fa) -ias. I rh -mediato.

ca Florencia da Silva, nascido li, . São Luiz, para Manaus, a 221- do corrente e legitimado póV ^-i£%?£jia' -)ura ° a1't" fcro' n ~;!Manoel rgnaçi^ü.i*icy. ,| ,, f $tf^$g$$%t %%José, íllhó. de Maria dos Ai)>',)os de Souza,1 nascido np dia 0do corrente o legitimado pòrMar-cionillo.dòs Santos Lèssà.,. Óbitos.—Cleojo A^ascpies, sol-teira, de 26 annos de idade, na-'ural do Peru, fallecida no dia # o:* fcjf'^u;do corrente, em consequeucia cld1 V-'*'ÈftWffiKtIffS

É ¦¦rf\ f -V f -%• f\ f p

m*h*:jt-'kf-\#'\ *>ü

tuberculose .puhnouar.-Ceei lio da Costa Uaiu-os, de3-1 annos,'casado^:cearense, fallecido no dia 1,2, em coiisoqücncia de cachechia paluslre.i)

MOVIMLNTO DO PORTOhllllllirillllllllllllilllllimilllWllllllinr-lllMllllillinillii^Abliiilliiuliiii!;,!,!!,,!,,;!,,!,,,,^^.,^

Do vapor Tupana, procedente de Mà-náos:João E. Maia, rara Xapiíry; Luiz P. deAbreu e senhora, pára-

''Porto 14 dèDezembro ; José P. Uma eSénKiora, JoséR. Soares e senhora, ; Antomô Li-ma e senhora, José dos Santos. Nicoláu

Bearana, para Etelvi ; Manoel AntônioSobreira, João C. Pereira, Isaac Augusto,Júlio Augusto, Oregorio Amazonense,.Manoel Caboclo,, Sebastião Cunhai -LlliiíR. de Souza.Jpsé P. da Silva, Veüancío"Oliveira, Severiano Castro c senhora,Franscisco Salazir, Francisco FirminoAnto-iiq Aratóò, Matheus Santos • .Hen-riqiic SèfâresrTu iz Frei re. José | uliòj JoãoJcronymo, Antônio Almeldit, ••'írttiái Al-meida, José Pontes, Sevdtfno Moraes,Martinho Araújo e Francisco Monteiro'para S. Vicente ; João M. Carvalho, |oséF. Miguel, Roberto Rocha, Antônio Pin-to Meirelles, para Empreza : Francisco \

I

Freitas e Manoel Bezerra, para S. PedroJoaquim E. da Costa, Maria FeilozalMa-ria Silva, para S. Quiteria ¦ /

Np tlií; i^l. do corrente, faz annos onosso distincio"amigo tenente Mclchiadesdé Albuquerque acs Barreto, digno of-ficial do Ex.ercito, pertencente ao quadroda Companhia Regional deste departa-mento. -

— A. 2í», passou o anniversarió do nossoprestimoso correligionário tenente coronel Francisco Conde, conceituado advogado. no. foro. 'de. Xapury,

DeclaraçãoTerminando, no .lia 31 do cor-

icnte mez de Dezembro, o con-tracto social da li nua Ramiro,Elias & Ç\ continua em iiqiuda-ção a referida firma a cargo ciosmesmos sócios.

Empreza,22 de dezembro, 1011.—Ramiro, Elias e C".

\NNUNCJ0S

nm\ "Mas.

Tivemos o prazer de rec ber as visitasdós nossos prezados amigos e coneligionarios major Manoel d'AlbuquerqueSoldou, major Lesko Araújo, capitãoCarreira Cardoso, dr. Oliveira Penteadoe tenente Paes Barreto, receu temente che-gados a esta cidade.

Dr. Oliveira PenteadoADVOGADO

Ácceita causas em qualquerTermo desta Comarca.

RESIDÊNCIA:—Empreza.

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A bordo do vapor "Montividéo" pas-SQii uhimninente |ior esta cidade, vindo

do- Pará, com destino ao alto Acre onosso ditp.o amigo e correligionário co-

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iMiipreza, 0 do Dozeinlíi*.^ -!e1911.

^^^^^^r^^*a

Page 4: acKB—Brçazu Cidade da Empresta, 25 de Dezembro de 1911 ...memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1911_00064.pdf · antigüidade, para as grandesas moraes de que nos sentimos revestidos

*m.r.mtr< nM.I éU ItmJmMlSmimmlArilJSitiiit^í ™»™«ui^«^w«i«ma«^«B«^^

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mente a asf/úna, a brpnchite astlimatica, a bronchite chronica Linimento ftnti-rReumatico Tocantinsas tosses por mais rebeldes que sejam, etc

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^."t aconselhado,por todos os'--clinicos como o melhor tônico, fe-bnfugo e, como preservativo de febres, especialmente as dò AltoPurús, Bolívia, Mídèira, Xingu, Acre, Tocantins, etc.

Ptaaia Aiti-fcerpatica TocaitiisDe LEANDRO TOCANTINS -Cura darthros, frieiras, sarnas;coceiras, qualquer espeeje de feridas, mesmo as de fundo syphilitico,

que nesses casos deverá sér auxiliada pelo uso do Xarope de benr-loaio dè hidrargirio iodurotado Tocantins ou do Depura-tivo Vegetal Tocantins, uma colher de sopa ao almoço e outraao jantar.

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