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árocoárocoensagem doensagem doMM P P
Todas as figuras geométricas têm a cruz como medida. Do mundo da geometria, tal verdade aplica-se às dimensões da nossa vida. Desde quando a cruz deixou de ser uma
afunilados dentro de um triângulo, a cruz vem abrir nossos braços e apontá-los para o mundo, situando-
nos no presente, que é onde pode-mos perceber as dimensões do eterno. Contemple o Cristo sobre a cruz. Depois, abra os braços e sinta o apelo que Ele lhe faz: "Quem qui-
Salve Cruz, esperança única, ca-minho da nossa Páscoa!
um cárcere, impede-nos a visão do horizonte infinito, a cruz vem nos lembrar que a verdadeira liberdade está na capacidade de sermos donos de nós mesmos e que a vida é muito mais do que posse e prazer. "Quem quiser ganhar a sua vida vai perdê-la" (Lc 9,24), disse aquele que fez da cruz um instrumento de amor.
Quando nos sentirmos dan-do voltas sobre um mesmo ca-minho, como num círculo, pen-sando enganosamente que ca-minhamos para a frente, a cruz vem nos desatar, apontando para cima, num caminho cheio das novidades do Espírito.
Quando nos sentirmos alie-nados, conduzidos por nossas fantasias e ilusões, como que
trave que está no nosso. Como os dele que estavam abertos para acolher-nos, os nossos estejam atentos para enxergar os outros.
Como o Cristo sobre a cruz, tenhamos nós os braços sem-pre abertos para abraçar e pre-sos para não punir.
Que a cruz seja a medida da nossa vida, o sinal que orienta nossas escolhas, o caminho para um amor desmedido.
Ao traçarmos o sinal da cruz, antes e depois de cada momento importante do nosso dia um costume que não –podemos perder , possamos –recordar que estamos no mun-do voltados para o alto, abertos e impulsionados para todos os lados.
cisco que há no o-lho do ir-mão an-tes que vejamos a
ser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e si-ga-me." (Mc 8,34.)
Na linha em que escreveu o poeta Gregório de Matos, que nossos olhos estejam entre-abertos como os do Senhor. Como os dele, que estavam fe-chados para não ver os nossos pecados, estejam assim os nossos para não apontarmos o
simples figura ou um instru-mento de suplício que os roma-nos herdaram dos persas, e passou a ser o sinal da sabe-doria de Deus (1Cor 1, 24) que, no limite do seu amor por nós faz do próprio Filho a única e verdadeira vítima que nos resgata para si, a cruz tornou-se medida de todos os nossos instantes. Quando nos sentirmospresos no quadra-do de nos-sas pai-xões, que, como em
A cruz como medida
Ano VII, nº 50 - abr. 2013
Agenda - abril
Fr. César Cardoso de Resende, ocd
4 - Adoração ao Santíssimo - 19h30
5 - Pascoela - 20 h - Salão do Centro Pastoral (jantar com música ao vivo; paella, batata e salada judaica)
6 - Aniversário do fr. Nilson
8 - CPP - 19h30
10 - Catequese para o Ano da Fé - 19h30 - Tema: "A fé que direciona o agir" - Salão São João da Cruz
3 e 14 - Reunião da equipe prepa-ratória do Encontro Internacional da Juventude Carmelitana (Jornada OCD)
14 - Almoço da Pastoral da Saúde - 12h30 - Salão do Centro Pastoral
22 - Aniversário do fr. Cardoso
27 e 28 - Encontros de noivos
29 - 90º aniversário de beatificação de Santa Teresinha
Informativo Mensal
Basílica Santa Teresinha do Menino Jesus
Chuva de Rosas
BatizadosManuella, Ana Gabrielle, Julia
Maria, Guilherme, Catarine, João
Pedro, Manuela, Miguel, Isa-
bella, Larissa, Maria Laura, Hen-
rique, Joaquim José, Carolina
Viva o Papa Francisco!"Deus nunca se cansa de nos perdoar; nós é que nos can-samos de pedir perdão."
Diretor espiritual e pároco:Frei César Cardoso de Resende, OCD
Coordenação e edição de texto:Andréia Mello da Silveira
Diagramação:Andréia Mello da Silveira
Confecção de cartazes e banners:Junia Venadoro
Revisão: José Grillo
Basílica Santa TeresinhaRua Mariz e Barros, 354 - Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20270-001Tel.: 2569-8904
Expediente: Terça a sexta, das 8h às 12h e das 15h às 19h; sábado, das 8h às 12h e das 15h às 18h; domingo, das 8h às 11h30
Site: www.basilicasantateresinha.org.br
Impressão: Gráfica Valmar
Nesta edição, não falaremos de ruas ou prédios das redondezas, mas olharemos para o interior da basílica.
Você certamente não se cansa de apreciar a pintura da Glória de Santa Teresinha que enfeita nosso templo. Ela é de autoria do ita-liano Bruno di Giusti, que veio para o Brasil após a Segunda Guerra Mundial e instalou-se em Sorocaba, onde o então pároco da Cate-dral, monsenhor Antônio Francisco Cangro, o “padre Chiquinho”, estava à procura de um pintor para decorar a Sé local, havia pouco restaurada e ampliada. Analisando um catá-logo de pintores cadastrados na cúria das dio-ceses italianas de Travesso e de Vitorio Vene-
to, no qual constava o nome de Di Giusti, pa-dre Chiquinho e o bispo dom José Carlos de Aguirre entregaram-lhe confiantes a tarefa.
Um destaque da forma de trabalhar de Di Giusti era o fato de que, além de ler com afinco as passagens bíblicas que ia reproduzir e es-tudar a fundo a vida dos santos que iria retra-tar, o artista usava em suas obras feições de pessoas conhecidas. Assim, o negro escravo do altar de Nossa Senhora Aparecida da Ca-tedral de Sorocaba, lembrava sempre ele, re-tratava um andarilho da cidade na época; um dos anjos ao lado do Evangelista reproduzia as feições do sobrinho do monsenhor Antônio Cangro.
A Providência Divina fez que os padres do Carmelo que habitavam a cidade de São Ro-que, vizinha a Sorocaba, descobrissem o pin-tor e o enviassem ao Rio para pintar a Glória de Santa Teresinha e, provavelmente, deco-rar toda a basílica. Di Giusti terminou a pintura da glória, mas deixou incompletos os anjos e os quadros no presbitério da basílica.
* Frei César Cardoso de Resende
Adoração pelo Papa Bento XVI, ao fim de seu pontificado (28/2)
Encontro de viúvos
Pastoral da Comunicação Pelas redondezas
Aconteceu por aqui Veja outras fotos no site
Liturgia penitencial e palestra do fr. Cardoso sobre a Semana Santa (21/3)
Peregrinação das paróquias da 1ª e da 2ª forania à basílica de N. Sra. de Lourdes, em Vila Isabel (16/3)
Nono Terço do Quilo da cidade, pro-movido pela Comissão Arquidio-cesana do Terço dos Homens, e comemoração do terceiro aniver-sário da instituição do Terço dos Ho-mens na basílica (12/3)
Quinto retiro paroquial anual, pregado por fr. Cardoso (9/3)
Festa do padroeiro na Capela São José (19/3)
Durante a Quaresma, foram reali-zadas diversas vias-sacras na ba-sílica e em ruas do bairro
História da Igreja
Liturgia
dos outros, de não nos exasperarmos com a-queles que, mais ou menos involuntariamente, nos irritam, magoam ou causam aversão, seja por suas atitudes, seu temperamento ou sua aparência. A lista dos desgostos é interminável: os palpites da sogra, a preguiça e a indiferença do marido, a desobediência e a desordem dos filhos, o mau humor do chefe etc. Esses “com-batezinhos”, como os chamava Santa Teresinha, são oportunidades preciosas para o exercício da caridade, porque geralmente ninguém per-cebe o sacrifício que estamos fazendo.
Por que devemos agir assim? Primeiro, por dever de caridade, e para crescermos nessa vir-tude. Nosso próximo é uma alma que Deus a-ma, quer corrigir e salvar. Além disso, “aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz
de amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4,20).Em segundo lugar, para manter no conví-
vio com os outros uma disposição de ânimo benigna e paciente, é necessário cultivar a virtude da humildade, à qual se chega so-mente por meio de um exame de consciência honesto e profundo e por um propósito de e-menda de vida constantemente renovado. Assim, é provável que identifiquemos em nós mesmos vícios até mais graves, com que so-brecarregamos a vida de quem está perto.
Os incômodos e as ofensas do próximo são, por fim, uma ocasião de mortificação, de oferecer a Deus esses agravos em união com Cristo, que tolerou amorosamente as fraquezas de seus discípulos até a traição.
Lembremos, porém, que a caridade não se manifesta somente na paciência e na tole-rância. Também temos o dever, no que esti-ver ao nosso alcance, de ajudar o próximo a enxergar os seus defeitos e corrigi-los com o auxílio da graça, principalmente quando cau-sam escândalo. Vamos falar sobre isso no próximo informativo.
Estamos vivendo novos tempos na Igre-ja, com o primeiro papa jesuíta, o primeiro a se chamar Francisco, o primeiro latino-america-no. Liturgicamente, vivemos também um no-vo tempo, em que nos é anunciada e deve-mos anunciar a maior novidade de todos os tempos: Cristo ressuscitou, aleluia!
O papa Francisco, em um de seus primei-ros discursos, deixou bem claro: "Cristo está no centro da Igreja, não o Papa. Cristo guia a Igreja." Sendo assim, devemos deixar que Jesus nos guie durante a ação litúrgica para percebermos que a centralidade da liturgia e da nossa vida está precisamente no mistério pascal. Mas, afinal o que é o mistério pascal? O Concílio Vaticano II, na constituição Sacrosanctum Concilium (5), afirma que é a páscoa de Jesus, sua paixão-morte-ressur-
reição-ascensão, e que culmina com o derra-mamento do dom do Espírito Santo sobre cada um de nós. Mas a Páscoa de Jesus é o resultado de toda a sua vida, de tudo o que ele fez. A Páscoa é o centro da História da Salva-ção, que teve início na fundação do mundo. Como compreender isso, ou melhor, como vi-ver isso? Na conferência episcopal de Medellín (1968), os bispos da América Latina disseram que Cristo está "ativamente presen-te em nossa história [..]; não podemos deixar de sentir seu passo que salva quando se dá o verdadeiro desenvolvimento" (n. 5-6). Portan-to, nosso viver e o nosso sofrer são participa-ção em sua morte e ressurreição. A Páscoa de Cristo continua na Páscoa do povo.
Essa Páscoa é a mesma que celebra-mos a cada domingo, em cada missa de que
participamos. Essa é a páscoa que anuncia-mos e proclamamos até que Ele venha nova-mente. Esse anúncio não deve ficar restrito a palavras e fechado no templo, pois nesse ca-so perde seu valor e sua eficácia. Digo isso em consonância com os bispos em Medellín: "O gesto litúrgico não é autêntico se não impli-ca um compromisso de caridade, um esforço sempre renovado para ter os sentimentos de Jesus Cristo e uma contínua conversão [...] e implica um compromisso com a realidade hu-mana, porque toda a humanidade, ou melhor, toda a criação está inserida na salvação de Jesus Cristo." (Cap. 9, 3-4.) Vivamos nossa Páscoa com a certeza de que o Senhor está conosco, porque Ele de fato está no meio de nós! Uma feliz e santa Páscoa!
Os defeitos dos outros
à Igreja nascente, especialmente à sua mãe, Maria Santíssima. Jesus foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia. A princípio, os dis-cípulos não entenderam o que havia aconteci-do. As mulheres que foram ao sepulcro acredi-taram que o corpo de Jesus havia sido roubado e não sabiam onde tinha sido colocado (Jo 20, 2.13.15). Mesmo depois de elas se terem con-vencido da ressurreição de Jesus, os discípu-los acharam que elas deliravam, e não lhes de-ram crédito (Lc 24, 11). Eles só acreditaram que Jesus havia ressuscitado após o encontro em Emaús (Lc 24, 13-35) e a aparição no cenácu-lo (Jo 20, 19-23). Ainda assim, Tomé, um dos doze, disse que precisava pôr o dedo no lugar dos pregos para acreditar. Jesus apareceu aos discípulos novamente oito dias depois, e Tomé,
que estava com eles, ao vê-lo fez a famosa profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus”. Jesus então se refere a nós, cristãos: “Creste, por que me viste. Felizes aqueles que creem sem ter visto!” (Jo 20, 24-29).
A ressurreição de Jesus é o ponto central da nossa fé. Como disse São Paulo, “se Cristo não ressuscitou, vã é a vossa fé” (1Co 15,14). “O mistério pascal da cruz e ressurreição de Cristo está no centro da Boa-Nova que os a-póstolos e, depois deles, a Igreja, devem anun-ciar ao mundo. O desígnio salvífico de Deus cumpriu-se de “uma vez por todas” (Hb 9, 26) pela morte redentora do seu Filho” (Catecismo da Igreja Católica, nº 571). Jesus ainda apare-ceu outras vezes, mas 40 dias após a ressur-reição ascendeu ao céu dizendo “Toda a autori-dade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, ensinai a todas as nações: batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo que vos prescrevi. Eis que es-tou convosco todos os dias, até o fim do mun-do.” (Mt 28, 16-20.)
História da Igreja
* José Grillo
* Luís Felipe Lobianco
* Alexandre Britto
Espiritualidade de Santa Teresinha
S e c r e t a r i a
Segunda-feira: fechada; Terça a sexta: 8h às 12h e 15h às 19h; Sábado: 8h às 12h e 15h às 18h; Domingo: 8h às 11h30
Santas M issas
Domingo: 7h, 8h30,10h,11h30,18h30
Segunda a sexta: 7h, 8h e 18h30
Sábado: 7h, 8h e 16h
Missa de Santa Teresinha
Todo dia 30 às 16h
Missa do Menino Jesus de Praga
Todo dia 25 às 7h, 8h e 9h. Às 18h Missa e procissão
Missa de Nossa Senhora de Fátima
Todo dia 13 às 12h
M i s s a d e S ã o J o s é
Todo dia 19 às 8h
Missa de Nossa Senhora do Carmo
Todo dia 16, às 7h
Missa de Nossa Senhora de Schoenstatt
Todo dia 18 às 18h30
Confissões: terça a sexta (durante o expe-diente paroquial)
Expediente Paroquial
Eventos PermanentesAdoração ao Santíssimo: pr imeira quinta-feira do mês, às 19h30
Lectio Divina: quartas, às 19h30
Liturgia das Horas:
- Laudes: segunda a sábado, às 7h30
- Vésperas: segunda a sexta, às 18h
Devoção à Sagrada Face: terças, às 17h30
Legião de Maria: quartas, às 15h30
Apostolado da Oração: Missas na 1ª sexta do mês, às 8h
Oração do Terço: segunda a sexta, às 17h
Terço dos Homens: terças, às 20h
Grupo Zélia e Luís Martin: terceiro sábado do mês, às 17h
Casamentos: sábados, às 18h, 19h e 20h
Batismos: Terceiro sábado do mês, às 11h (inscrições aos domingos, das
9h30 às 11h)
Bazar Zélia Martin: Todas as quartas, das 9h às 12h e das 15h às 17h
Grupo de Oração Senhor dos Exércitos: Terças-feiras, às 16h
Grupo Mil Ave-Marias: Segunda quinta-feira do mês, às 13h
Uma das obras de miseri-córdia aconselhadas pela I-greja, com base no Evange-lho de São Mateus 25,31-46, é “suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo”. Em outras palavras, trata-se de aguentarmos os defeitos
Logo após a institui-ção da Eucaristia, na Úl-tima Ceia, Jesus foi pre-so, condenado e flage-lado, morrendo na cruz. O seu sofrimento tam-bém causou sofrimento
A páscoa de Cristo continua na páscoa do povo
Da crucificação à ascensão
omunidadeomunidadeara da ara da CCAA
“Se Deus é brasileiro, o Papa é ca-rioca”, disse o Papa João Paulo II por oca-sião de sua visita ao Rio de Janeiro em 1998. Agora, Deus continua sendo brasileiro, mas o Papa recém-eleito é um carismático portenho que torce pelo San Lorenzo – para acabar de vez com as rixas entre argentinos e brasileiros, ou ao me-nos restringi-las à esfera do futebol. O Pa-pa Francisco, escolhido em conclave com apenas 5 votações, é o primeiro sul-ameri-cano e o primeiro jesuíta eleito pontífice. Com sua escolha, espera-se que aumente a quantidade de jovens de países vizinhos que virão para a Jornada Mundial da Ju-ventude (JMJ) Rio 2013, estimada inicial-mente em dois milhões de pessoas. Mais do que nunca, é preciso correr e vencer no tempo regulamentar o grande desafio de organizar a cidade para receber o Santo Padre na 28ª edição da JMJ. O Brasil será o segundo país da América Latina a sediar o encontro (o primeiro foi a... Argentina): uma responsabilidade que exige todos os
esforços dos católicos do país, e muito es-pecialmente dos membros da paróquia de Santa Teresinha – uma das padroeiras da Jornada. O povo carioca receberá caloro-samente, de braços abertos e coração ale-gre, o papa que já nos cativou pela simpli-cidade e bom humor desde a primeira apa-rição após o anúncio de sua escolha.
Na basílica, formou-se, desde que foi anunciado que o Rio de Janeiro sediaria a JMJ, um grupo que tem como objetivo pre-parar-se espiritualmente para o encontro e ajudar na organização da Jornada: Jovens da Basílica rumo à Jornada Mundial da Ju-ventude (JBJ), que conta com cerca de 80 jovens, orientados pelo fr. Nilson Ribeiro. Trabalhando em conjunto com a coor-denação paroquial da Jornada (até março a cargo de Morgana Colombo), o JBJ pro-move reuniões semanais com momentos de oração e partilha da Palavra, encontros
locais e interestaduais, plantões para di-vulgação da JMJ e cadastramento de vo-luntários e famílias acolhedoras, além de atividades de lazer externas, que auxiliam na integração dos jovens. Em razão do acúmulo de incumbências, Morgana, que trabalha também no Comitê Organizador Local da JMJ, passou a coordenação pa-roquial para Marcia Regina Correa da Sil-va, consagrada que se juntou à Missão Mar a Dentro no Rio de Janeiro após a saí-da de Ana Maria Carletti. A equipe paro-quial está dividida em três coordenações: voluntariado (liderada por Ana Mara Amâncio); hospedagem (Izabel Borges) e catequese (Cláudia Melo).
Segundo Morgana, a juventude da paró-quia está muito motivada para o encontro com o papa e com a possibilidade de conhe-cer jovens de países e vivências culturais di-ferentes. “Eles têm o anseio de aproveitar ao máximo essa oportunidade, de acolher em casa esse evento tão especial para a Igreja, para o Papa, para Cristo”, afirmou.
Para esse evento especialíssimo, que se realiza de 23 a 28 de julho e tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19), está sendo montada “uma estrutura muito grandiosa, que nem imaginamos. Nas reuniões da arquidioce-se, a cada tempo se desdobra uma nova ação, sempre nesse trabalho de reunir e formar os voluntários, somar o número de famílias e locais acolhedores, organizar os espaços para as catequeses. São estas as principais funções das paróquias. Mas a JMJ envolve muito mais do que isso. Te-remos os Atos Centrais – eventos nos quais todos os peregrinos estarão reunidos com o Santo Padre [Acolhida do Papa, Via-Sacra, Vigília e Missa de encerramento] – e ainda o Festival da Juventude, com palcos e even-tos culturais e artísticos espalhados pela ci-dade”, disse a Morgana, com quem con-versamos no período de Sé Vacante.
Com a eleição de um papa mais jovem que Bento XVI, estuda-se agora a possi-bilidade de inclusão de novos eventos na agenda – entre os quais visitas ao Vidigal e ao Cristo Redentor (quem sabe vendo es-sas maravilhas Francisco não vire tam-bém carioca, como o antecessor de Bento XVI?).
Para auxiliar na organização dessa megaestrutura, a basílica contribui com 100 voluntários, e foi campeã de inscri-ções de famílias hospedeiras entre as pa-róquias do vicariato norte. Até agora, fo-ram cadastrados 2 mil locais de hospeda-gem. Mas ainda falta um bocado a ser feito para atingir a meta estabelecida: o cadas-tramento de vagas para 6 mil peregrinos. Morgana apela para que as famílias da pa-róquia “abram suas casas com generosi-dade, acolhendo nossos irmãos sem me-do, sem preconceitos, cheios da força do Evangelho que nos impulsiona a agir em favor do próximo”. As inscrições para o vo-luntariado já foram encerradas, mas para
hospedagem de peregrinos ainda estão a-bertas, e podem ser feitas no site da JMJ ou nos plantões do JBJ. Os paroquianos que não se inscreveram como voluntários mas desejam colaborar podem ajudar nas de-pendências paroquiais. A Morgana garante que não vai faltar trabalho para ninguém!
Teremos o privilégio de viver um mo-mento único, um grande encontro de fé, ale-gria e fraternidade, e a oportunidade ímpar de pôr em relevo a Boa-Nova do Cristo, de praticar o que nos ensina o Evangelho, de mostrar ao mundo a força da juventude cristã e de nossa Igreja – e também a beleza de nosso país e de nossa cultura e a hos-pitalidade do nosso povo. Com a sua partici-pação, vamos marcar um gol de letra e mos-trar ao mundo que, muito acima do futebol, nossa paixão é o Cristo, nosso Salvador!
Andréia M. Silveira
Jovens da Basílica Jovens da Basílica rumo à JMJ (JBJ)rumo à JMJ (JBJ)