Slide sem título EFICIÊNCIA INDUSTRIAL ACOPLAMENTO MOTOR - CARGA AGENDA DO DIA 13/06 Programa do curso Correias planas - Exemplo 3 Correntes de transmissão de potência - Exemplo 5 Redutores - Exemplo 6 Acoplamentos de correntes parasitas Programa do curso INTRODUÇÃO Na maior parte das aplicações de acionamentos necessita-se conectar o elemento acionador com o elemento acionado. O responsável por essa tarefa chama-se acoplamento. São poucas as situações em que os acoplamentos são dispensados.As demais aplicações, sejam elas industriais ou não, exigem o uso de acoplamentos. A maioria das aplicações que envolvem motores e cargas exigem o uso de acoplamentos. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes Os acoplamentos cumprem outras funções além de transmitir a potência: alinhamento amortecimento A forma construtiva é completamente diferente entre dois tipos distintos. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes Acoplamento Fadiga Moto-redutor Polias Redutor Torque INTRODUÇÃO Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes ACOPLAMENTOS RÍGIDOS Não absorvem “nenhum” desalinhamento ACOPLAMENTOS RÍGIDOS 90 % das quebras são causadas pela fadiga Fratura frágil, repentina e perigosa Tensões maiores na superfície ACOPLAMENTOS RÍGIDOS ACOPLAMENTOS RÍGIDOS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS Desenhos e tamanhos variados. Tem em comum a presença de um elemento elástico: borrachas, molas, etc. Compensam folgas axiais. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS Existem métodos simples, baixo custo – pouca precisão. Idem, sofisticados, alto custo – alta precisão . Método do relógio comparador. ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS Exemplo 1 Selecionar um acoplamento elástico adequado para transmitir a potência de motor elétrico de 1200 kW a 580 rpm para um ventilador que opera 24 horas por dia, usa-se um eixo de 130 mm de diâmetro. Converter potência, Tabela Pot corr / rotação. ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS Exemplo 1 Tipo de acionamento 1,5 1,2 1,00 1,06 1,12 ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS Exemplo 1 d) Especificação Potência x Fator A x Fator B x Fator C Potência corrigida = ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS Exemplo 1 Tipo n max. ( rpm ) Furo mínimo ( mm ) Furo máximo ( mm ) ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS Pode partir com a máquina carregada Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS Selecionar um acoplamento para transmitir a potência de 25 kW a 1500 rpm. Usando o gráfico do fabricante. Exemplo 2 CORREIAS DE TRANSMISSÃO Absorvem choques Novas correias planas CORREIAS DE TRANSMISSÃO PLANAS Relação de transmissão Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORREIAS DE TRANSMISSÃO PLANAS Tensão efetiva: W = T2 / TE = 1 / ( e F A - 1 ) Potência transmitida: Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORREIAS DE TRANSMISSÃO PLANAS CORREIAS DE TRANSMISSÃO PLANAS CORREIAS DE TRANSMISSÃO PLANAS Arcos de contato: A1 = p + 2 . arc sen ( (D1 – D2) / 2 L )) Correia aberta A2 = p - 2 . arc sen ( (D1 – D2) / 2 L )) Correia aberta A1 = A2 = p + 2 . arc sen ( (D1 + D2) / 2 L )) Correia cruzada Comprimento da correia: Cc = ( 4 . L2 - (D1 - D2)2 )1/2 + 1 / 2 . ( D1 . A1 + D2 . A2) Correia aberta Cc = ( 4 . L2 - (D1 + D2)2 )1/2 + 1 / 2 . ( D1 . A1 + D2 . A2) Correia cruzada Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORREIAS DE TRANSMISSÃO PLANAS Polia de 200 mm de diâmetro, Equipamento rotação de 600 rpm, Distância entre centros disponível 1200 mm. Dimensionar a transmissão por correia plana. Diâmetro polia acionada: 1750 . 200 = 600 D2 A2 = p - 2 . arc sen ( (D1 – D2) / 2 L )) A2 = p - 2 . arc sen ( (583 – 200) / 2 .1200)) A2 = 2,821 rad CORREIAS DE TRANSMISSÃO PLANAS A1 = 3,462 rad V T = p . 0,583 . 600 / 60 V T = 18,32 m / s
30 = T E . 18,32 / 1000 T E = 1637,6 N Tensão no ramo frouxo: T 2 = 1230,3 N CORREIAS DE TRANSMISSÃO PLANAS
Comprimento da correia: C = ( 4 . L2 - (D1 - D2)2 )1/2 + 1 / 2 . ( D1 . A1 + D2 . A2) C = ( 4 . 12002 - (583 - 200)2 )1/2 + 1 / 2 . ( 583 . 3,462 + 200 . 2,821) C = 3660,5 mm Correções para o comprimento e arcos de contato Sempre usar as instruções do fabricante Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes Um motor de 7,5 kW de 1150 rpm é usado como acionamento de uma bomba centrífuga que opera 24 h /dia. A bomba deverá trabalhar com a rotação de 1175 rpm, a distância entre centros não deverá ser maior que 800 mm, o espaço disponível limita o diâmetro da polia maior em 300 mm. Projetar uma transmissão por meio de correias em V que satisfaça os dados acima. a) Potência de projeto: Pp = P . Fs b) Perfil apropriado: escolhido do gráfico c) Determinação das polias mínimo menor máximo maior d) Cálculo do comprimento inicial, seleção da correia padronizada, correção da distância entre centros e) Tabelas de potência básica e adicional por correia, correção do arco de contato e comprimento. f) Calcula-se o número de correias CORREIAS DE TRANSMISSÃO EM V Exemplo 4 Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORREIAS DE TRANSMISSÃO EM V a) Determinar o fator de serviço e calculara potência projetada: HPP = HP . Fs Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORREIAS DE TRANSMISSÃO EM V b) Selecionar o perfil em função da rotação e da potência projetada. Pp = 7,5 x 1,2/0,746 = 12,1 HP Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes _________ D = d . rpm maior rpm menor Potência nominal do motor ( HP ) 575 690 870 1160 1750 3450 0.5 d) Calcular o comprimento inicial da correia: L = 2 C + 1,57 ( D + d ) + C = Escolher uma correia com comprimento que mais se aproxime do necessário. CORREIAS DE TRANSMISSÃO EM V ( D – d )2 Dc = (D-d)/A = 0,065 e) Determinar a potência por correia: hp=(hpb + hpa) .Fc . Fg Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORREIAS DE TRANSMISSÃO EM V e) Determinar a potência por correia: hp=(hpb + hpa) .Fc . Fg Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORREIAS DE TRANSMISSÃO EM V Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORREIAS DE TRANSMISSÃO EM V Determinar o número de correias: Nc = HPP / hp = 12,1 / 10,58 Nc = 1,2 correias = usar 2 correias Verificar a velocidade periférica: Vp < 33 m / s D ( mm ) CORRENTES DE TRANSMISSÃO Padronizadas pela ANSI e ABNT Simples, duplas, triplas e até em oito fileiras Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORRENTES DE TRANSMISSÃO Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORRENTES DE TRANSMISSÃO Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORRENTES DE TRANSMISSÃO Ação do Efeito Poligonal. Causa vibrações e redução da vida útil da corrente. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORRENTES DE TRANSMISSÃO Acionada: correia transportadora ~ 200 rpm Dist. centros: 710 mm Adotado pinhão de 31 dentes. Z P . N P = Z C . N C 31 . 300 = Z C . 200 Z C = 46,5 Adotado 47 dentes CORRENTES DE TRANSMISSÃO P P = K S . P P P = 1,4 . 8,0 = 11,2 kW.
Roda motora 31 dentes: K T = 1,75 (interpolado) (pg 32) Da tabela de capacidades, adota-se ANSI número 60 (pg 32) P F = P TAB . K T P F = 3,72 . 1,75 = 6,51 kW.
Adota-se então corrente dupla ANSI 60. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes CORRENTES DE TRANSMISSÃO O comprimento da corrente será: L / p = 2 C / p + ( z 1 + z 2 ) / 2 + ( z 2 - z 1 ) 2 / ( 4 . p 2 . ( C / p ) ) L / p = 2 .710/19,05+ ( 31+ 47) / 2 + ( 47 - 31) 2 / ( 4p2 ( 710/ 19,05)) L / p = 113,7 elos ( ou passos ) Adotado o próximo número par: 114 elos.
A corrente selecionada será uma dupla ANSI número 60. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes REDUTORES DE ENGRENAGENS Diversos tipos construtivos Limites mecânicos e térmicos REDUTORES DE ENGRENAGENS REDUTORES DE ENGRENAGENS REDUTORES DE ENGRENAGENS REDUTORES Acionada: misturador de papel 35 rpm Ciclo de 24 h / dia, selecionar um redutor adequado. Redutor de coroa e sem-fim com eixos em ângulo reto. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes Tabela 7.2 – Fatores de serviço para redutores em função da classe de carga, . Adota-se um fator de serviço tabelado: F S = 1,5 ACIONAMENTO
REDUTORES
i = N E / N S = 1750 / 35 = 50 Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes Tabela 7.4 – Capacidade (em cv) dos redutores de engrenagens helicoidais, modelo H–13 . Redução REDUTORES Exemplo 6 Com a potência equivalente P E e a redução i, seleciona-se o redutor adequado: Adotado redutor tamanho 170 com potência de entrada 9,55 kW e 6,49 kW na saída, redução efetiva de 49 : 1 e rendimento de 68%. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes INVERSORES DE FREQÜÊNCIA O controle de velocidade oferece grandes oportunidades de economia de energia. As cargas são dependentes da velocidade em sua grande maioria. Empregados com grandes vantagens em bombas centrífugas e ventiladores. Avanços da informática e da microeletrônica possibilitaram uma redução no preço dos equipamentos. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes INVERSORES DE FREQÜÊNCIA INVERSORES DE FREQÜÊNCIA Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes INVERSORES DE FREQÜÊNCIA O comportamento de um motor controlado por freqüência/tensão se aproxima de um motor CC. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes VARIADORES DE VELOCIDADE Exemplo 7 Determinar qual a economia de energia elétrica em uma bomba centrifuga quando a mesma opera durante 80% do tempo com 50% da vazão nominal e o restante do tempo com vazão igual a vazão nominal. Comparar válvula de estrangulamento e os controle de velocidade. O motor de 75 kW e opera 4800 h/ano.
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes VARIADORES DE VELOCIDADE Com inversor de freqüência: Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes VARIADORES DE VELOCIDADE Exemplo 7 O sistema dotado de controle de velocidade apresenta uma economia anual de 95.040 kWh / ano em relação ao sistema que emprega controle da vazão por meio de válvula de estrangulamento. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes ACOPLAM. DE CORRENTES PARASITAS Usados em potências mais altas, estão sendo substituídos pelos inversores. Geram muito calor, que necessita ser retirado por ventiladores ou radiadores a água. Não produzem harmônicos e surtos de tensão. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes MELHORIAS NO DESMPENHO b) A lubrificação dos acoplamentos. Redutores e caixas de engrenagens a) Superaquecimento:sobrecarga, limite térmico, excesso de velocidade, falha de lubrificação ou da refrigeração. b) Ruído excessivo é causado provavelmente por folgas exageradas, material estranho entre os dentes. Correias planas e em V a) Contaminação por óleo causa deslizamento maior que o esperado e baixo rendimento. b) Desgaste excessivo das laterais, correia frouxa. O rendimento será reduzido. c) Desgaste na base da correia, reparos nas polias. d) Verifica-se que o maior problema das correias são falhas no tensionamento e/ou deslizamento. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes MELHORIAS NO DESEMPENHO Sistemas de bombeamento, ventiladores e compressores Sempre verificar a possibilidade do uso de sistemas de variação de velocidade, é comum encontrar sistemas em que para se adequar a vazão utilizam-se válvulas redutoras de pressão e/ou desvios do tipo “by-pass”. Convém se estudar o regime a plena vazão, se o mesmo existe. O uso de sistemas de controle apresenta tempos de retorno da ordem de 3 a 2 anos. Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes OBRIGADO! 4