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8/16/2019 ACP - Unidades Carcerárias - Retirada de Presos de Delegacias de Polícia - MPRN
http://slidepdf.com/reader/full/acp-unidades-carcerarias-retirada-de-presos-de-delegacias-de-policia 1/41
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS ECONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA COMARCA DE
NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
Exmº Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da comarca deNatal, a quem couber por distribui!o le"al
Constituição Federal – Art. 144: A segurança pública, dever do Estado,direito e responsabilidade de todos, é exercida para preservação daordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, atravésdos seguintes rgãos: !...".
Constituição Estadual # Art. $%, &'(. A lei disciplina a organi)ação e o*uncionamento dos rgãos respons+veis pela segurança pública, demaneira a garantir a e*icincia de suas atividades.
-O Judiciário é árbitro do bem público, funciona como um mecanismo decontrole e não pode chancelar as irregularidades nem se furtar a obrigar o seguimento do caminho imposto pela legalidade e demais princípiosconstitucionais administrativos. Nessa condição, sem ue se considereinterfer!ncia nos outros "oderes, ele deve agir para coibir inconstitucionalidade, ilegalidade, omissão, neglig!ncia, prevaricação,inefici!ncia e inadeuação dos atos, aç#es e serviços públicos !in/A020, 3alter oleto # 560768E 9;252A8 ;A /E<7A0=A
>?@825A: E252052A ;6 /E732=6 0A >7E3E0=B6 E 7E>7E//B6;6 572CE, /ão >aulo: 7, D%%4, p+g. DD"
O #$N$S%&'$( P)*+$( D( ES%-D( D( '$( '-NDE
D( N('%E, por sua PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS E
CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA COMARCA DE NATAL, com see
!o e!ere"o co!s#a!#e o ca$e"a%&o, !es#e a#o represe!#ao pe%os Promo#ores
e Jus#'"a a'a!#e ass'!aos, com amparo !os ar#s( )*, +- e +., '!c'sos II, III eVII, #oos a Co!s#'#u'"/o 0eera%, e ar#( 1* a Le' !* -(23-, e 3 e 4u%&o e
+.51, 6em, respe'#osame!#e, pera!#e V(E7(8, a4u'9ar AÇÃO CIVIL PÚBLICA
PARA PROTEÇÃO DO DIREITO SOCIAL E DIFUSO À SEGURANÇA PÚBLICA E
GARANTIA DO RESPEITO PELO PODER EXECUTIVO ESTADUAL AOS
PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E EFICIÊNCIA NA ATIVIDADE DE POLÍCIA
JUDICIÁRIA , com pe'o e MEDIDA LIMINAR, em :ace o ES%-D( D( '$(
'-NDE D( N('%E, pessoa 4ur;'ca e 're'#o p<$%'co '!#er!o, '!scr'#o !o CNPJ
so$ o !* =5(3+(-55>===+?2=, com e!ere"o para c'#a"/o e '!#'ma"@es !a suaProcuraor'a Gera%, %oca%'9aa !a A6( A:o!so Pe!a, +(+11, $a'rro o T'ro%, Na#a%>RN,+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 1
8/16/2019 ACP - Unidades Carcerárias - Retirada de Presos de Delegacias de Polícia - MPRN
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS ECONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA COMARCA DE
NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
pe%as ra9@es e :u!ame!#os a$a'7o e7pe!'os(
$ / D(S F-%(S
$.0 / ( $N12&'$%( $V$+ Nº 33045336 / 07PJ
No ms e ma'o e ==1 :o' cr'aa, !o Bm$'#o o
M'!'s#r'o P<$%'co o R'o Gra!e o Nor#e, a PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE
INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS E CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA
COMARCA DE NATAL, #e!o como pr'!c'pa's o$4e#'6os + preser6ar a
'!'spo!'$'%'ae a a"/o pe!a% p<$%'ca, a e:e#'6a"/o o e7erc;c'o o co!#ro%e
e7#er!o a a#'6'ae po%'c'a%, !a :orma o ar#( +., '!c'so VII, a Co!s#'#u'"/o
0eera%F ar#( 53, '!c'so VI, a Co!s#'#u'"/o o Es#ao o R'o Gra!e o Nor#eF e
ar#( )-, '!c'so XIV, a Le' Comp%eme!#ar Es#aua% ! +3+>+..), e 2 #u#e%ar o
're'#o soc'a% ':uso a soc'eae H seura!"a p<$%'ca, a ser e7erc'a pe%o Es#ao
com a es#r'#a o$ser6B!c'a os pr'!c;p'os a ec'!c'a e a %ea%'ae, co!:orme
Reso%u"/o !* ==->==1 K CPJ>MP>RN(
Uma as pr'me'ras me'as ao#aas pe%o !o6o r/om'!'s#er'a% :o' a '!s#aura"/o o a!e7o INURITO CIVIL com o o$4e#'6o e apurar
a e7's#!c'a e %es/o ao 're'#o ':uso H seura!"a p<$%'ca resu%#a!#e a
ma!u#e!"/o e presos pro6'sr'os ou co!e!aos em De%eac'as e Po%;c'a C'6'%
'!s#a%aas !a comarca e Na#a%, $em como 'e!#'car respo!s6e's, a m e
co%&er e%eme!#os e co!6'c"/o ap#os a, como se emo!s#rou !ecessr'o, '!s#ru'r
a prese!#e a"/o c'6'% p<$%'ca em :ace o Es#ao o R'o Gra!e o Nor#e(
Com e:e'#o, #a!#o Hue%a poca ua!#o aora, o s's#ema
e seura!"a p<$%'ca es#aua% paece e uma #err;6e% c&aa ue 'mpee o seu
eca9 :u!c'o!ame!#o ue a ma!u#e!"/o os c&amaos presos de justiça
cus#o'aos em De%eac'as e Po%;c'a C'6'%, #a!#o !a cap'#a% ua!#o !o '!#er'or,
em ra9/o a '!suc'!c'a e 6aas em cae'as p<$%'cas, s'#ua"/o 4 $as#a!#e
a!#'a e ue a:ro!#a os come9'!&os pr'!c;p'os e reras co!s#'#uc'o!a's e %ea's,
como a'a!#e ser emo!s#rao, mas ue, !em mesmo ass'm, esper#ou
'!#eresse as sucess'6as am'!'s#ra"@es p<$%'cas es#aua's em so%uc'o!?%o(
Dura!#e a '!s#ru"/o o proce'me!#o '!6es#'a#r'oco!s#a#ou?se ue as De%eac'as e Po%;c'a C'6'% a comarca e Na#a% !/o 'sp@em
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P )
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e es#ru#ura :;s'ca aeuaa para cus#o'ar presos a%m o #empo !ecessr'o H%a6ra#ura o au#o e pr's/o em Qara!#e !orma%me!#e a%umas &oras, 6e9 ue
suas carcerae!s #m espa"o reu9'o, as co!s#ru"@es !/o :oram pro4e#aas
para co!#e!"/o pro%o!aa e cr'm'!osos, os pr'os es#/o %oca%'9aos em reas
res'e!c'a's e, o ue ma's ra6e !o aspec#o es#ru#ura%, !/o e7's#em co!'"@es
o$4e#'6as e seura!"a para 'mpe'r ou 'cu%#ar resa#es, :uas ou mo#'!s e
presos !em #ampouco co!'"@es '!as e e!carcerame!#o e seres &uma!os(
Por ou#ro %ao, a esr<7u%a s'#ua"/o #em co!sum'o a
uase #o#a%'ae os recursos ma#er'a's e &uma!os a Po%;c'a C'6'%, cu4os po%'c'a's
s/o es6'aos e :u!"/o para 6''ar as carcerae!s super%o#aas e #ra!spor#ar
presos para a#e!'me!#o m'co e au'!c'as 4u'c'a's, o ue #am$m 'mp%'ca !a
u#'%'9a"/o e pra#'came!#e #oo o e:e#'6o e ae!#es e po%;c'a e #oa a :ro#a e
6'a#uras, o ue, a #oa e6'!c'a, #em '!6'a$'%'9ao o e7erc;c'o a a#'6'ae?m
a po%;c'a 4u'c'r'a ue a '!6es#'a"/o e '!:ra"@es pe!a's(
Res#ou p%e!ame!#e e6'e!c'ao ue, a#ua%me!#e, os
po%'c'a's c'6's ue e6er'am es#ar '!6es#'a!o as m'%&ares e '!:ra"@es pe!a's
ue :oram e :reue!#eme!#e s/o perpe#raas, !a rea%'ae es#/o
'mposs'$'%'#aos e :a9?%o, 6e9 ue es6'aos a :u!"/o %ea% para e7ercer a
6''%B!c'a as carcerae!s ou para rea%'9ar a esco%#a e presos para au'!c'as
4u'c'a's( O resu%#ao a :a%#a e '!6es#'a"/o po%'c'a% aeuaa #em s'o a !/o?
'!s#aura"/o e '!ur'#os po%'c'a's, !a ma'or'a os cr'mes !o#'caos, ou a
ec'!c'a a '!6es#'a"/o cr'm'!a%, o ue !a#ura%me!#e 'mp%'ca !o !/o?
esc%arec'me!#o a ma#er'a%'ae e au#or'a as '!:ra"@es pe!a's e,
co!see!#eme!#e, em 'mpu!'ae, ue, por co!seu'!#e, !um c'c%o 6'c'oso
'!#erm'!6e%, es#'mu%a a 6'o%!c'a e a cr'm'!a%'ae(
Cu'a?se e um ese!caeame!#o %'co e
aco!#ec'me!#os mu'#o :c'% e compree!er( Se os cr'mes pra#'caos !/o s/o
'!6es#'aos, os cr'm'!osos !/o s/o esco$er#os !em processaos e,
co!seue!#eme!#e, #am$m !/o s/o pu!'os( Sem pu!'"/o, !/o & pre6e!"/o
cr'm'!a% era% !em espec;ca, e sor#e ue os e%'!e!#es co!#'!uam
come#e!o ma's e%'#os e o s's#ema repress'6o es#a#a% ca esacre'#ao,e'7a!o, ass'm, e '!'$'r compor#ame!#os cr'm'!osos( O resu%#ao a eua"/o
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 3
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!/o ou#ro se!/o o aume!#o a cr'm'!a%'ae( Nesse co!#e7#o, a# mesmo oa6a!"o es#ru#ura% e ou#ras '!s#'#u'"@es, como M'!'s#r'o P<$%'co e Poer
Ju'c'r'o, ca pre4u'cao, po's a ma'or'a os '%;c'#os pe!a's e'7a e ser
'!6es#'aos e !u!ca %&es c&eam ao co!&ec'me!#o(
0oram co%''as, !o ecorrer a #ram'#a"/o es#e '!ur'#o
c'6'%, '6ersas ma#r'as 4or!a%;s#'cas em cp'a, 6'a '!#er!e# ou !o or''!a%
re#ra#a!o a s'#ua"/o ca#'ca e 4 e %o!o #empo a a#'6'ae e Po%;c'a
Ju'c'r'a !o R'o Gra!e o Nor#e, '!c%us'6e mos#ra!o a ma!u#e!"/o e presos ?
pro6'sr'os e co!e!aos ? !as carcerae!s as e%eac'as e Po%;c'a C'6'%, ma's
as 6e9es em co!'"@es eraa!#es, em e6'e!#e 6'o%a"/o aos 're'#os
&uma!os :u!ame!#a's( As repor#ae!s re#ra#am a'!a a '!ec'!c'a o #ra$a%&o
e '!6es#'a"/o a Po%;c'a Ju'c'r'a, !/o s pe%a ec'!c'a e pessoa%, e
6e;cu%os e ou#ros eu'pame!#os, mas #am$m pe%o es6'o e :u!"/o e ae!#es
a Po%;c'a C'6'% para a 6''%B!c'a os presos(
Apesar e #oos os es:or"os o M'!'s#r'o P<$%'co, ao %o!o
e ma's e um a!o, em re'#eraas reu!'@es com os '6ersos r/os p<$%'cos e
am'!'s#raores o s's#ema e seura!"a p<$%'ca es#aua%, !a #e!#a#'6a e
so%uc'o!ar o pro$%ema e :orma co!se!sua% e p%a!e4aa, '!c%us'6e com a propos#a
e :orma%'9a"/o e um #ermo e a4us#ame!#o e co!u#a, o e!#e p<$%'co ora
ema!ao, por seus ae!#es, !/o emo!s#rou e:e#'6o '!#eresse e 'spos'"/o !a
reso%u"/o o ra6e pro$%ema, !/o res#a!o ou#ro cam'!&o ue !/o o
a4u'9ame!#o a prese!#e a"/o c'6'% p<$%'ca(
$.5 / - 2S%8D$- DE P'ES(S P'(V$S8'$(S E (NDEN-D(S N-S DE+E-$-S DE
P(+9$- $V$+ DE N-%-+
A a$sura s'#ua"/o a cus#'a e presos em e%eac'as
e po%;c'a u%#rapassou #oos os 'ma'!6e's %'m'#es, c&ea!o, a#ua%me!#e, H
co!'"/o e co%apso a$so%u#o( N/o & ma's espa"o :;s'co para acomoar #a!#os
presos !as repar#'"@es po%'c'a's( J passam e 3== ua#roce!#os os cus#o'aos
!as '6ersas e%eac'as e Po%;c'a e Na#a%, a%u!s perma!ece!o a%emaos o
%ao e :ora os 7are9es( Es# pra#'came!#e so$res#ao o cumpr'me!#o e
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P $
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ma!aos e pr's/o, s'mp%esme!#e porue os po%'c'a's !/o #m o!e co%ocar!o6os presos(
N/o o$s#a!#e a ca#'ca rea%'ae, #oos os 'as as po%;c'as
m'%'#ar, :eera% e roo6'r'a :eera% es#/o e:e#ua!o !o6as pr's@es em Qara!#e,
cu4os au#uaos, em sua ma'or'a, !/o s/o cus#o'aos em cae'as p<$%'cas, como
es#a$e%ece a %e's%a"/o 6'e!#e, mas s'm e!cam'!&aos Hs e%eac'as e Po%;c'a
C'6'%(
0oram #am$m co%&'os, !o curso a '!6es#'a"/o c'6'%, ospos'c'o!ame!#os e '!:orma"@es e '6ersas ora!'9a"@es 're#ame!#e %'aas ao
pro$%ema e%'!eao, como assoc'a"@es c%ass's#as e r/os oc'a's o s's#ema e
seura!"a p<$%'ca o R'o Gra!e o Nor#e, ue a'a!#e ser/o em par#e
#ra!scr'#os, por emo!s#rarem o co!se!so as au#or'aes ue %'am
're#ame!#e com a ues#/o ua!#o H !ecess'ae e pro6'!c'as ure!#es(
Nesse co!#e7#o, 6a%e re's#rar a ma!':es#a"/o a Assoc'a"/o os De%eaos e
Po%;c'a C'6'% K ADEPOL>RN
Nesse aspecto, esta entidade, no decorrer desses últimos03(três) anos, tem lutado constantemente para por umfm a esse problema que assola a instituição policial civildo Estado do io !rande do Norte, qual seja, a cust"dia emanutenção de presos de #ustiça nas $ele%acias de &ol'ciadesse Estado, aja vista o preju'o para as investi%aç*es
policiais e, por conseq+ência, para a sociedade que,inelimente, não recebe de nossa onrada instituição,apesar dos nossos valorosos policiais, uma resposta aaltura dos seus anseios, pois, lamentavelmente, o serviço
policial fca quase que totalmente limitado a cust"dia de
presos nessas dele%acias em todas as suas peculiaridades- (---)
essalte.se ainda que a atividade policial fcae/tremamente comprometida ante as constantes sa'dasdos presos mediante escolta para consultas mdicas,audiências e em casos de parentes mortos ou enermos,conorme o disposto no art- 120 da E&, bem como odeslocamento de policiais para cust"dia dos presos, visitasde amiliares e advo%ados, avendo assim um desvio deunção j4 que oram preparados para proceder investi%ação policial- (---)
5lm disso, parte do orçamento da &ol'cia 6ivil, que j4insi%nifcante, destinado para a alimentação dos presos
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P
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e recuperação dos prdios, em casos de u%as e res%ates,dentre outras destinaç*es-
5pesar dessa situação ca"tica, que não de a%ora e j4a anos, o Estado do io !rande do Norte, atravs deseus representantes le%ais, não adota nenuma medidavisando solucionar o problema, limitando.se tão somentea dier que 7não se constr"i cadeias públicas ou
penitenci4rias de uma ora para outra8, fcando a9ecretaria de :nterior, #ustiça e 6idadania, que acompetente le%al, atribuindo a responsabilidade ;9ecretaria de 9e%urança &ública e $eesa 9ocial e vice.
versa, enquanto isso o caos continua aumentando a cadadia( <recos do ='cio n> [email protected]$E&= @N B Cs-20@22( Gr':os acresc'os(
J o S'!'ca#o os Po%'c'a's C'6's, e!#re ou#ras
po!era"@es, ass'm se ma!':es#ou
5 cust"dia de presos em $ele%acias de &ol'cia, alm deile%al, e/tremamente prejudicial ; atividade policial civil,
pois o desvio de unção imposto pelo Estado impede que o profssional de pol'cia judici4ria e/erça a sua atribuiçãoconstitucional, transormando.os em 7carcereiros de lu/o8
e preencedores de Doletins de =corrências- = ato queas investi%aç*es estão sendo dei/adas de lado enquantoque AF dos processos enviados ; justiça são resultantesde prisão em Ca%rantes, que na maioria das vees sãoeitas pela &ol'cia Gilitar ( <recos do ='cio n> [email protected]:N&=@N B C- H0( Gr':os acrsc'os(
A Ou6'or'a a Secre#ar'a e Es#ao a Seura!"a P<$%'ca
e a De:esa Soc'a% K SESED, por sua 6e9, au9'u
Em relação ;s estat'sticas de desempeno da &ol'cia 6ivil
do io !rande do Norte, nos aspectos crime ocorrido I apuração ofcial atravs de :nqurito &olicial, não temosainda um número ou percentual preciso que possamosdivul%ar, embo! "e#! $e %o&'e%(me&)o *+b,(%o e&o)-(o ! e.!%eb!$! (&e/%(0&%(! e (&%!*!%($!$e1em 2()3$e $! m!&3)e&45o $o" *e"o" em$e,e6!%(!"1 $e "eem o" %(me" (&2e")(6!$o" e !Po,7%(! C(2(, $e %3m*( %om "e3 m(")e %o&")()3%(o&!, - <reco do ='cio n> [email protected]'or'aB C- 89:(
A D're#or'a e Po%;c'a C'6'% a Gra!e Na#a% DPGRAN, por
me'o o O:;c'o !* +)1>==3?DPGRAN, aprese!#ou, em :orma e respos#aso$4e#'6as Hs '!aa"@es m'!'s#er'a's, '!:orma"@es esc%areceoras acerca a
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P "
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS ECONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA COMARCA DE
NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
e:e#'6a s'#ua"/o e '%ea%'ae, es6'o e :u!"/o, 6'o%a"/o e 're'#os ':usos esoc'a's e '!ec'!c'a o #ra$a%&o e '!6es#'a"/o po%'c'a% susc'#aos !es#a a"/o
c'6'% p<$%'ca( A seu'r s/o #ra!scr'#as as '!:orma"@es so%'c'#aas Qs( +3>+1 e as
respos#as Qs( -=>-+ K em '#%'co
+( O !<mero e presos em caa De%eac'a e Po%;c'a C'6'%es#a cap'#a%, esc%arece!o a capac'ae e caacarceraemF
R( Ker planila ane/a( O$s( A s'#ua"/o mua a caa 'a,em ra9/o e !o6as pr's@es, so%#uras, mo#'!s, re$e%'@es,e#c(
( Esc%arecer se as es#ru#uras :;s'cas as De%eac'as ePo%;c'a C'6'% es#a cap'#a% s/o aeuaas H ma!u#e!"/o epresos, %e6a!o em co!#a, espec'a%me!#e, asposs'$'%'aes e :uas, mo#'!s e resa#esF
R( Nenuma das unidades policiais tem estruturas 'sicas para abri%ar apenados em se%urança, principalmente porque não oram projetadas para servir de pres'dios, osespaços são muitos pequenos e oram constru'dos apenascom a intenção de abri%ar pessoas envolvidas em atos
delituosos, apenas o tempo necess4rio para conecção dos procedimentos- 5 possibilidade de u%as, motins eres%ates são %randes porque não dispomos decontin%ente sufciente, e o acesso muito 4cil pela
pro/imidade de outras construç*esL
2( O co!#'!e!#e e po%'c'a's c'6's em caa u!'ae po%'c'a%ue a$r'a presos, em Na#a%, '!'ca!o ua!#os essespo%'c'a's s/o !orma%me!#e empreaos em a#'6'aes euara, 6''%B!c'a e #ra!spor#e os cus#o'aosF
R( Moje toda a estrutura de pessoal utiliada para proceder a %uarda dos custodiados, lev4.los para
audiências, ospitais e transerências para outrasunidades, quando 4 tentativas de u%asL
3( Esc%arecer se #oas as De%eac'as e Po%;c'a C'6'% es#acap'#a% co!#am com o co!#'!e!#e e ser6'ores po%'c'a'se%eaos, escr'6/es e ae!#es aeuao H ema!a e'!6es#'a"@es cr'm'!a'sF
R( :nelimente os trabalos de investi%ação criminal detodas as dele%acias, estão comprometidos seriamente
principalmente pelo %rande atraso na conclusão dosinquritos policiaisL
1( A e7's#!c'a !as De%eac'as e Po%;c'a C'6'% e '!ur'#ospo%'c'a's com pra9os %ea's e co!c%us/o e7ce'os,
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P *
8/16/2019 ACP - Unidades Carcerárias - Retirada de Presos de Delegacias de Polícia - MPRN
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS ECONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA COMARCA DE
NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
ec%'!a!o as ra9@es pr'!c'pa'sFR( 5 principal raão do atraso na conclusão dos inquritos, sem dúvida o comprometimento de todo contin%entedas unidades policiais com os apenados- 5lm disto a altade estrutura de pessoal e material de um modo %eralL
(((
-( Esc%arecer em ue me'a a perma!!c'a e presos !asDe%eac'as e Po%;c'a C'6'% es#a cap'#a% pre4u'ca ou !/oas a#'6'aes e po%;c'a 4u'c'r'a e '!6es#'a"/o e'!:ra"@es pe!a'sF
R( Em todos os aspectos a permanência de presosrecolidos nas $ele%acias prejudica as atividades da
pol'cia judici4ria e como e/emplo, citamos principalmenteos praos para conclusão dos inquritos, investi%aç*es dasinraç*es penais, requisiç*es do Ginistrio &úblico e do
#udici4rio, que na maioria das vees não são cumpridos os praos determinadosL
5( As me'as e seura!"a ao#aas para e6'#ar ue, emcasos e mo#'!s, :uas e resa#es, cr'm'!osos es#ruam ouse apoerem e armas, mu!'"@es, au#os e '!ur'#ospo%'c'a's ou ou#ros e%eme!#os e pro6a ue es#e4am !as
De%eac'as e Po%;c'a C'6'%FR( 5s medidas que temos tomado na maioria dos casos detentativa de u%as, motins, res%ates e mesmo depredaçãodo patrimnio público, o aumento de eetivo nos lu%aresde prov4veis atos desta naturea, com o pa%amento dedi4rias operacionais a policiais que se encontrem de ol%ae que se disponam a aer este trabalo e ;s vees, emúltima solução, sacrifcando unidades que mesmosuperlotadas, somos obri%ados a depositar outros presosL
.( O em$asame!#o %ea% u#'%'9ao para compe%'r ospo%'c'a's c'6's Hs a#'6'aes e uara, 6''%B!c'a e#ra!spor#e e presos K :ora as s'#ua"@es e e7ecu"/o epr's/o em Qara!#e K esc%arece!o se e7's#e es6'o e:u!"/o em re%a"/o a #a's po%'c'a'sF
R( Não e/iste nenum embasamento le%al para que os policiais civis e/erçam atividades de %uarda, vi%ilOncia etransporte de presos (ora das situaç*es de e/ecução de
prisão em Ca%rante) e/istindo sim, desvio de unçãoL
+=( Os recursos !a!ce'ros u#'%'9aos para cus#eara%'me!#a"/o e me'came!#os, $em como ua e e!er'ae%#r'ca as carcerae!sF
R( 5pesar de todos sabermos que a responsabilidade pela%uarda, vi%ilOncia, transportes, cuidados e se%urança dos
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P '
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presos ser da 9ecretaria de :nterior #ustiça e 6idadania, os%astos com alimentação, ener%ia eltrica, 4%ua,transporte para audiências e ospitais, di4riasoperacionais e outros %astos, são recursos tirados do
parco orçamento da &ol'cia 6ivil(
A respe'#o os :a#os apuraos, co%ac'o!amos a'!a as
seu'!#es '!:orma"@es ue :oram pres#aas pe%o Correeor?Gera% a Secre#ar'a
e Es#ao a Seura!"a P<$%'ca e a De:esa Soc'a% o R'o Gra!e o Nor#e
Nos termos do aludido entendimento, esta 6orte
5dministrativa tem atuado com toda a cautela poss'vel aoe/aminar a apuração de responsabilidade de 5%entes de&ol'cia que laboram irre%ularmente (desvio de unção),embora cumprindo 7ordens8 superiores, sempre queocorrem as cotidianas u%as avidas em raão dainse%urança imanente aos prec4rios prdios das$ele%acias de &ol'cia de nosso Estado- (---)
6ompreende, pois, este "r%ão que a adoção de uma pol'tica sria e efca no Ombito da se%urança públicadeste Estado est4 a depender, entre outros atores, da
prioriação da retirada dos presos das $ele%acias do
Estado, respeitando.se os mais elementares direitos doscustodiados B muito deles v'timas da e/clusão social B elando.se pela di%nidade profssional dos servidores da&ol'cia 6ivilL o/i%enando.se as Pnidades com aconseq+ente dinamiação das investi%aç*es, seu papel
primordial e, enfm, evitando.se as constantes u%as quealm de atemoriar a população, tende a a%ravar aindamais os problemas da se%urança, j4 que colocam a perder os esorços das &ol'cias civis e militares que j4 laboramdiuturnamente em prec4rias condiç*es Trec&o o O:;c'o!* ++1+>=1?CG K Qs( 2+=>2++(
A Secre#ar'a e Es#ao a Jus#'"a e C'aa!'a, pr'!c'pa%respo!s6e% pe%a m am'!'s#ra"/o o s's#ema pr's'o!a% es#aua%, !o#aame!#e
em ra9/o e sua om'ss/o em ar #ra#ame!#o aeuao ao pro$%ema em
'scuss/o, some!#e aps a uar#a reu's'"/o respo!eu ao pe'o e '!:orma"/o
es#e r/o o M'!'s#r'o P<$%'co, opor#u!'ae em ue e'7ou c%aro !/o #er
'!#eresse em rmar #ermo e a4us#ame!#o e co!u#a( A#ra6s o O:;c'o !*( >
==)?SEJUC, e ->=2>==), 4u!#ao Hs Qs( 25>22+, o #'#u%ar aue%a pas#a
pres#a as seu'!#es '!:orma"@es, as ua's some!#e corro$oram com o
'a!s#'co es#a s'#ua"/o ca#'ca a seura!"a p<$%'ca
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(i) a 9ecretaria a #ustiça e da 6idadania (9E#P6) nãodisp*e de um crono%rama estabelecido, assim entendido,um documento, contendo datas espec'fcas para atranserência dos presos que atualmente estão dispostosnas $ele%acias de &ol'cia desta 6apital, ato esse que nãoa impediu de tomar as medidas necess4rias ; consecuçãodesse objetivo, como, alm da disponibilidade de suasva%as na sua única 6adeia &ública da 6omarca de Natal(&res'dio &rovis"rio $r- aimundo Nonato), receber os
presos Ca%ranteados encaminados pelas $ele%acias e$istritos &oliciais-
Acoro"oa!o o susc'#ao ac'ma e e6'e!c'a!o ue asme'as ao#aas pe%o Es#ao o R'o Gra!e o Nor#e, a# e!#/o, resu%#aram em
ara6ame!#o a s'#ua"/o e, apesar a esa#'6a"/o e a%umas carcerae!s em
e%eac'as e po%;c'a e re's#r'$u'"/o e seus $e)e&)o" para ou#ras u!'aes,
#em?se ue !/o 'm'!u'u a ua!#'ae e presos e7's#e!#es !as carcerae!s as
ema's De%eac'as e Po%;c'a, #a!#o ue, mesmo #e!o s'o reu9'a a
ua!#'ae e e%eac'as com carcerae!s ? *!"mem ? a ua!#'ae e presos
pro6'sr'os e co!e!aos perma!ece a mesma e, caa 6e9 ma's, cresce!#e,
se!/o 6e4amos !o $o4o o a!e7o '!ur'#o c'6'% os uaros compara#'6os a
s'#ua"/o ua!#'#a#'6a e presos !as e%eac'as '!:ormaa pe%a Secre#ar'a e
Es#ao a Seura!"a P<$%'ca e De:esa Soc'a% para os 'as =3(++(==3 Q( 2H3,
=+(=)(==1 Q( 2 e 5(=5(==) Q( 23-(
Tem?se, com 'sso, ue se !/o :or ao#ao um pro6'me!#o
4u'c'a% ure!#e, capa9 e compe%'r o ema!ao, a cur#o, m'o e %o!o pra9os,
a 'mp%eme!#ar me'as am'!'s#ra#'6as para cessar as '%ea%'aes ue &
mu'#os a!os 6em pa#roc'!a!o e, preser6a!o os 're'#os ':usos e soc'a's apopu%a"/o e Na#a%, e7''r a 'me'a#a o$ser6B!c'a os pr'!c;p'os co!s#'#uc'o!a's
a LEGALIDADE e E0ICINCIA !o esempe!&o as a#'6'aes e '!6es#'a"/o a
Po%;c'a Ju'c'r'a, a s'#ua"/o some!#e #e!e a p'orar, com a comp%e#a
#ra!s:orma"/o a Po%;c'a C'6'% em uara pr's'o!a%, ua!o o prpr'o Es#ao o
R'o Gra!e o Nor#e 4 'sp@e e uma carre'ra e ser6'ores &a$'%'#aa para esse
m'ss/o, os ae!#es pe!'#e!c'r'os(
$ .: / D- $N-DE12-;<( ES%'2%2'-+ D-S 'EP-'%$;=ES P(+$$-$S $V$S P-'-
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F2N$(N-'E# (#( -DE$-S P)*+$-S
Toa a es#ru#ura :;s'ca as e%eac'as e Po%;c'a C'6'% :o'
pro4e#aa para a#e!er H popu%a"/o ue !ecess'#a os seus ser6'"os e para
poss'$'%'#ar a e7ecu"/o e suas a#r'$u'"@es co!s#'#uc'o!a's e '!6es#'ar '!:ra"@es
pe!a's( Ass'm, os pr'os as e%eac'as 's#r'#a's e espec'a%'9aas %oca%'9am?se
es#ra#e'came!#e em reas res'e!c'a's e #m a aru'#e#ura aeuaa
u!'came!#e ao :u!c'o!ame!#o e repar#'"@es p<$%'cas, ou se4a, sem es#ru#ura e
eu'pame!#os 'mpresc'!;6e's a um %oca% e cus#'a e presos, como, por
e7emp%o, muros a%#os, cercas e%e#r'caas, p'so co!cre#ao para 'mpe'r
esca6a"/o, reas para 6's'#as aos presos e e!#re6's#a es#es com seus
a6oaos, e#c(
Como ce'"o, as pessoas su$me#'as a pr's/o cau#e%ar,
's#o , aue%as cu4o Poer Ju'c'r'o e#erm'!ou a pr's/o pre6e!#'6a, ou ma!#e6e
a pr's/o ecorre!#e a au#ua"/o em Qara!#e, por co!s'erar K
:u!ame!#aame!#e K ue sua serea"/o !ecessr'a para ara!#'a a orem
p<$%'ca, por co!6e!'!c'a a '!s#ru"/o cr'm'!a% ou para asseurar a ap%'ca"/o a
%e' pe!a%, o:erecem r'sco H co!6'6!c'a soc'a%( Se ass'm !/o :osse, ser'am pos#o
em %'$erae( A esses '!'6;uos e6e?se ar um #ra#ame!#o e 'sc'p%'!a
carcerr'a com respe'#o aos seus 're'#os e c'a/os, porm com os cu'aos
!ecessr'os a 'mpe'r ue :u4am ou ue se4am resa#aos por comparsas so%#os(
Des#a :orma, 'mpresc'!;6e% ue o %oca% e cus#'a
#e!&a uma es#ru#ura :;s'ca o#aa e 6r'as $arre'ras ap#as a 'cu%#ar :uas ou
resa#es, #a's como ce%as com sa!'#r'o, pa6'%&@es separaos por raes, pareese p'so e co!cre#o ue 'mpe"am esca6a"@es, muros a%#os, cercas e%e#r'caas,
uar'#as e o$ser6a"/o, re:e'#r'o, par%a#r'o e 6's'#as ;!#'mas, sa%as reser6aas
para e!#re6's#a com e:e!sores, eu'pame!#os para co!#e!"/o e mo#'!s e
'!c!'os, e!:ermar'a, e!m, uma es#ru#ura some!#e poss;6e% !uma cae'a
p<$%'ca ou pe!'#e!c'r'a( e7#remame!#e per'oso para os ae!#es p<$%'cos
e!carreaos a cus#'a K e esuma!o para os presos K a aus!c'a esses
eu'pame!#os e '!s#rume!#os e seura!"a(
As e%eac'as e po%;c'a, como repar#'"@es p<$%'cas,
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:u!c'o!am em pr'os acess;6e's ao p<$%'co em era%, e'caos em a%6e!ar'as'mp%es, com '6'sr'as em compe!sao ou parees e #'4o%os e por#as e
mae'ra com #r'!cos !orma's, ou se4a, #m uma es#ru#ura :;s'ca seme%&a!#e a e
ou#ras repar#'"@es( Suas poucas ce%as :oram pro4e#aas !/o para a$r'ar pessoas
su4e'#as H pr's/o pro6'sr'a, mas s'm para, em car#er e:mero, co!#er o '!'6;uo
ue aca$ou e ser preso e auara as pro6'!c'as $urocr#'cas e es#'%o, como
a %a6ra#ura o au#o e pr's/o em Qara!#e ou comu!'ca"/o ao 4u;9o compe#e!#e
o cumpr'me!#o o ma!ao e pr's/o, para e!#/o ser e!cam'!&ao H cae'a
p<$%'ca ou pres;'o(
Des#ar#e, a ma!u#e!"/o e presos em e%eac'as e
po%;c'a sem uma es#ru#ura :;s'ca ue 'cu%#e :uas e resa#es um perma!e!#e
r'sco, #a!#o para os po%'c'a's c'6's ue '!e6'ame!#e s/o es'!aos para a
6''%B!c'a ua!#o para a popu%a"/o em era%, !o#aame!#e para os c'a/os ue
res'em pr7'mo Hue%as u!'aes po%'c'a's ou ue e6e!#ua%me!#e u#'%'9am seus
ser6'"os( Com e:e'#o, !a ma'or'a as e%eac'as es#/o %o#aos poucos po%'c'a's e,
!o per;oo !o#ur!o, !a's e sema!a e :er'aos :e'#a uma esca%a e p%a!#/o,opor#u!'aes em ue ape!as o's ou #rs po%'c'a's cam e!carreaos a
6''%B!c'a os presos e seura!"a o pr'o(
Ora, !/o !em prec'so ser espec'a%'s#a em seura!"a
para co!c%u'r u/o arr'scao para um po%'c'a% c'6'%, !essas c'rcu!s#B!c'as, :a9er
ua%uer mo6'me!#a"/o e presos !uma carceraem super%o#aa ou mesmo
e6'#ar mo#'!s e :uas em massa( Iua%me!#e arr'scao #e!#ar res's#'r a um
resa#e o!e cr'm'!osos armaos #e!&am o o$4e#'6o e $uscar um comparsa
preso( No#e?se ue essa mesma s'#ua"/o ca#'ca se repe#e em #oas as u!'aes
po%'c'a's ue a$r'am presos, ue some!#e em Na#a%, como emo!s#rao !a
#a$e%a e Q( 2)+ o '!ur'#o c'6'%, s/o +) e9esse's +8, 8, 28, 38, )8, -8, ++8,
+8, +28, +38 e +18 De%eac'as D's#r'#a's, +8 e 8 De%eac'as e P%a!#/o 9o!as su%
e !or#e e a'!a #rs De%eac'as Espec'a%'9aas DEPROV, DE0D e DENARC(
Aema's, as e%eac'as #m uma pecu%'ar'ae ue as
#or!a a$so%u#ame!#e '!compa#;6e's com a cus#'a e presos, ue uara e
au#os e '!ur'#os po%'c'a's, e%eme!#os e pro6a, armas e :oo, mu!'"@es e a#su$s#B!c'as e!#orpece!#es apree!'as( uma #emer'ae se ma!#er, !o mesmo
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pr'o, esses compo!e!#es e presos ue a ua%uer mome!#o poem se re$e%are mome!#a!eame!#e #omar o co!#ro%e a s'#ua"/o( '!come!sur6e% o pre4u;9o
soc'a% ue poe a6'r a es#ru'"/o e pro6as co%e#aas pe%a po%;c'a ou e au#os
e '!ur'#os po%'c'a's(
As co!s#a!#es :uas e resa#es e presos s/o :a#os
p<$%'cos e !o#r'os, se!o :ree!#eme!#e !o#'c'aos pe%a 'mpre!sa %oca%, mu'#as
6e9es com #'ro#e'os em reas ur$a!as e mor#es e pessoas( N/o se #ra#am e
meras co!4ec#uras, mas e r'sco co!cre#o e mu'#as 6e9es e7per'me!#ao(
$.> / ( DESV$( DE F$N-+$D-DE D(S 'E2'S(S (';-#EN%?'$(S E D(S E12$P-#EN%(S
D- P(+9$- $V$+
Dese o a!o e ==2 o Es#ao?ru, por ues#/o e
co!6e!'!c'a am'!'s#ra#'6a, #ra!s:er'u a am'!'s#ra"/o o s's#ema pe!'#e!c'r'o
es#aua% a Secre#ar'a e Es#ao a Seura!"a P<$%'ca e a De:esa Soc'a% K
SESED para a Secre#ar'a e Es#ao a Jus#'"a e a C'aa!'a K SEJUC, co!:orme'sp@e a Le' Comp%eme!#ar Es#aua% !* 1)>==2( Naa o$s#a!#e o acer#o a
me'a, o po!#o e 6's#a #c!'co, a cus#'a os presos pro6'sr'os 6em se!o
!e%'e!c'aa e em par#e recusaa pe%a SEJUC, ue %ea%me!#e respo!s6e%
pe%a am'!'s#ra"/o o S's#ema Pe!'#e!c'r'o Es#aua% K SISPEN, o ue '!c%u' a
respo!sa$'%'ae por ma!#er esses presos em cae'as p<$%'cas(
Em 6erae, a#ua%me!#e me!os a me#ae os presos
pro6'sr'os a comarca e Na#a% es#/o cus#o'aos !a Cae'a P<$%'ca, %oca%'9aa
!o co!4u!#o Sa!#arm, $a'rro Po#e!', !a Wo!a Nor#e es#a cap'#a%( O co!#'!e!#e
res#a!#e 6em se!o '!e6'ame!#e ma!#'o !as e%eac'as e po%;c'a a# &o4e,
sem pre6's/o ou cro!orama e re#'raa(
Essa s'#ua"/o :a9 com ue se4am as#os 6u%#osos recursos
p<$%'cos or"ame!#ar'ame!#e pre6's#os para a ma!u#e!"/o e apare%&ame!#o a
Po%;c'a C'6'% com a a%'me!#a"/o e presos, paame!#o e co!sumo e ua e
e!er'a e%#r'ca, a%m o paame!#o e 'r'as operac'o!a's a po%'c'a's c'6's ue
e6er'am es#ar e :o%a, mas sacr'cam o !ecessr'o per;oo e repouso para'!e6'ame!#e :a9erem a 6''%B!c'a as carcerae!s( Nesse 'apas/o, 6a%e
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#ra!scre6er o ue '!:ormou a Secre#ar'a e Es#ao a Seura!"a P<$%'ca e aDe:esa Soc'a% K SESED, por me'o e sua Secre#r'a A4u!#a
Em atenção aos ='cio n> 1AA@200A, vimos inormar aKossa 9enoria que o" 6!")o" $e%oe&)e" $! %3")-$(!$e *e"o" &!" $e,e6!%(!" $e *o,7%(!1 &o !&o $e8;;<1 =o!m &! o$em $e $o(" m(,'>e"1 %em m(,1"e)e%e&)o" e "e)e&)! e $o(" e!(" e %(&?@e&)!%e&)!2o" R 89;;::81<;1 $e"embo,"!$o" $o%3")e(o $! U&($!$e Ge")o! $! Po,7%(! C(2(, , conormedados ornecidos pelo 9etor Qinanceiro daquele "r%ão
(quadro demonstrativo ane/o), cuja dotação orçament4ria reerente ; alimentação de presos, da qual uma parcela permaneceu no orçamento da &ol'cia 6ivil, ap"s o 9istema&enitenci4rio ter passado para a 9ecretaria de #ustiça e6idadania B 9E#P68 O:;c'o !* =+3>==) K GSA, e+=>=+>==), 4u!#ao H Q( 2+3 o '!ur'#o c'6'%(
No#e?se ue o es6'o e recursos a Po%;c'a C'6'% !o a!o e
==1, s com a%'me!#a"/o e presos, :o' a orem e R (+==(--,1=, e e R
+(52(25,)) e R +(.=-(===,==, respec#'6ame!#e, !os a!os e ==2 e ==3, o
ue #o#a%'9a, !os #rs a!os, R 1(.+(=++,+) c'!co m'%&@es, u9e!#os e !o6e!#a
e um m'% e o!9e rea's e e9esse's ce!#a6os, co!:orme #a$e%a a!e7a ao O:;c'o !*
=+3>==) K GSA, e +=>=+>==) Q( 2+1( De ressa%#ar ue esses as#os re:erem?
se e7c%us'6ame!#e H a%'me!#a"/o os presos cus#o'aos !as e%eac'as e
po%;c'a, !/o es#a!o a; '!c%u;os os as#os com co!sumo e ua e e!er'a
e%#r'ca !em com o paame!#o e 'r'as operac'o!a's a po%'c'a's c'6's(
Ora, esses ma's e c'!co m'%&@es e rea's e6er'am #er
s'o '!6es#'os !a me%&or'a o #ra$a%&o po%'c'a%, como, por e7emp%o,
'!:orma#'9a"/o e au's'"/o e eu'pame!#os '!'spe!s6e's H a#'6'ae?m aPo%;c'a C'6'%, e!#re#a!#o :oram es6'aos para !a%'ae '6ersa, pre4u'ca!o
e!ormeme!#e a re:er'a '!s#'#u'"/o(
Por ou#ro %ao, a cus#'a e presos pro6'sr'os ema!a o
co!s#a!#e es%ocame!#o es#es para aprese!#a"/o em au'!c'as 4u'c'a's
'!#erroa#r'os e o'#'6as e #es#emu!&as e, #am$m :reue!#eme!#e, para
a#e!'me!#os m'cos, o ue :e'#o em 6'a#uras a Po%;c'a C'6'% ue e6er'am
es#ar se!o u#'%'9aas !o ser6'"o po%'c'a% e '!6es#'a"/o cr'm'!a%(
Des#a ma!e'ra, o$ser6a?se ue & um comprome#'me!#o
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 1$
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS ECONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA COMARCA DE
NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
o or"ame!#o e a es#ru#ura e eu'pame!#os a Po%;c'a C'6'% com uma a#'6'aeue %&e '!#e'rame!#e es#ra!&a( Isso %e6a a uma raa#'6a eprec'a"/o
'!s#'#uc'o!a% a :or"a po%'c'a%, ue se 6em #or!a!o caa 6e9 ma's '!ec'e!#e em
suas m'ss@es co!s#'#uc'o!a's, ue s/o a '!6es#'a"/o e '!:ra"@es pe!a's e a
a#'6'ae e po%;c'a 4u'c'r'a(
$.6 / ( DESV$( DE F2N;<( $#P(S%( PE+( DE#-ND-D( -(S P(+$$-$S $V$S
Os po%'c'a's c'6's o Es#ao o R'o Gra!e o Nor#e, apesar
e #erem suas a#r'$u'"@es e!'as em %e' espec;ca e !a prpr'a Co!s#'#u'"/o
0eera%, es#/o, em sua ma'or'a, es6'aos e suas :u!"@es em a#'6'aes ue
e!6o%6em a uara, 6''%B!c'a e #ra!spor#e e presos a#ua%me!#e cus#o'aos !as
e%eac'as e po%;c'a(
Com e:e'#o, !essas u!'aes po%'c'a's em ue e7's#em
presos, os e%eaos, ae!#es e escr'6/es e po%;c'a c'6'% co!somem a ma'or
par#e a 4or!aa e #ra$a%&o am'!'s#ra!o as carcerae!s, e !/o em a#'6'aese '!6es#'a"/o cr'm'!a%( A cus#'a e presos 'mp%'ca em 6''ar as '!s#a%a"@es,
:a9er re6's#as per''cas, #'rar e co%ocar presos !as ce%as, opor#u!'9ar e!#re6's#as
es#es com seus a6oaos em %oca% reser6ao, ora!'9ar e acompa!&ar as
6's'#as e :am'%'ares, co!u9'?%os para a#e!'me!#o m'co em &osp'#a's e a#
mesmo, por 6e9es, para acompa!&ar 6e%r'o e a%um pare!#e pr7'mo(
Os presos pro6'sr'os ema!am a'!a um 'spe!'oso
#ra$a%&o e #ra!spor#e para au'!c'as 4u'c'a's, po's, es#a!o as a"@es pe!a's
em #ram'#a"/o, !ecessr'o ue os mesmos se4am aprese!#aos ao 4u;9o
compe#e!#e !os a#os 4u'c'a's como '!#erroa#r'os e au'!c'as e '!u'r'"/o e
#es#emu!&as( Esse #ra!spor#e e!6o%6e comp%e7as a#'6'aes e p%a!e4ame!#o e
%o;s#'ca, com a u#'%'9a"/o e 6'a#uras e po%'c'a's :or#eme!#e armaos para
:a9erem a esco%#a a m e e6'#ar :uas e resa#es( Ass'm, ao mesmo #empo em
ue a%u!s po%'c'a's es#/o 6''a!o e ma!#e!o os presos !as carcerae!s as
e%eac'as, ou#ros es#/o esco%#a!o os presos ue #m au'!c'a es'!aa !os
:ru!s a comarca ce!#ra% e 's#r'#a%(
Des#a :orma, os po%'c'a's c'6's ue e6er'am es#ar !as ruas
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'!6es#'a!o cr'mes e cumpr'!o ma!aos 4u'c'a's $usca e apree!s/o, pr's/o,e#c(, s/o es6'aos e suas :u!"@es para cus#o'ar e #ra!spor#ar presos, o ue,
o$6'ame!#e, resu%#a !o pre4u;9o a a#'6'ae?m a Po%;c'a C'6'%( O es6'o e
:u!"/o, a%'s, 4 :o' o mo#'6o a%eao para 6r'as re6es a ca#eor'a pross'o!a%
os ae!#es e Po%;c'a C'6'%, como e6'e!c'am os e%eme!#os co%&'os !o a!e7o
'!ur'#o c'6'%(
A# mesmo o pecu%'ar '!s#rume!#o e!co!#rao pe%a
am'!'s#ra"/o para 'ss'mu%ar o pro$%ema, o paame!#o as c&amaas 'r'as
operac'o!a's a po%'c'a's e :o%a ue #ra$a%&am em re'me e p%a!#/o !as
e%eac'as 6''a!o presos, se re6e%a pre4u'c'a% H a#'6'ae po%'c'a%( Pr'me'ro,
porue esses po%'c'a's, 'mpe%'os por ore!s '%ea's e pe%a !ecess'ae
!a!ce'ra, sacr'cam suas :o%as, o ue e7#remame!#e pre4u'c'a% para
ser6'ores ue a#uam em s'#ua"/o e r'sco co!s#a!#e, '!c%us'6e com a
poss'$'%'ae 'm'!e!#e o uso e armas e :oo, e sor#e ue !u!ca e6er'am
#ra$a%&ar es#ressaosF a; a a$so%u#a 'mpropr'eae a am'!'s#ra"/o p<$%'ca
pa#roc'!ar K e a# :ome!#ar K o sacr':;c'o as :o%as os po%'c'a's( Em seu!o%uar, porue as 'r'as operac'o!a's e6er'am ser es#'!aas a '!e!'9ar os
es%ocame!#os e po%'c'a's em '%'!c'as em %oca's :ora a c'rcu!scr'"/o e
%o#a"/o ou mesmo aue%es ue, espora'came!#e, em ra9/o a par#'cu%ar'ae
e uma '!6es#'a"/o, prec'sassem e:e#uar uma '%'!c'a em !a% e sema!a ou
:er'ao(
Ou#ro aspec#o a ser co!s'erao ue a Po%;c'a C'6'% o R'o
Gra!e o Nor#e #em um uaro e ser6'ores mu'#o aum o !ecessr'o ao
esempe!&o e suas :u!"@es, #a!#o ue !a ma'or'a as c'aes '!#er'ora!as
s'mp%esme!#e ause!#e( Ou se4a, :a%#am po%'c'a's c'6's !a ma'or'a as e%eac'as
e po%;c'a o '!#er'or o Es#ao, o!e as a#'6'aes e '!6es#'a"/o cr'm'!a% s/o
'!e6'ame!#e rea%'9aas por po%'c'a's m'%'#ares( Essa esr<7u%a s'#ua"/o,
co!#uo, es# com os 'as co!#aos, po's, rece!#eme!#e, !o 'a =1>+=>==), o
Supremo Tr'$u!a% 0eera% 4u%ou procee!#e a A"/o D're#a e
I!co!s#'#uc'o!a%'ae !* 233+, a4u'9aa pe%a Procuraor'a Gera% a Rep<$%'ca, e
ec%arou '!co!s#'#uc'o!a% o 'spos'#'6o ar#( 3*, parra:o <!'co a Le' Es#aua%!* -(+25, e 1>=2>+..5, ue perm'#'a a es'!a"/o e po%'c'a's m'%'#ares para o
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e7erc;c'o as :u!"@es e e%eaos e po%;c'a !as c'aes o '!#er'or(
A co!se!c'a 'me'a#a a ec's/o o Supremo Tr'$u!a%
0eera% ue o Es#ao o R'o Gra!e o Nor#e es# 'mpe'o e es'!ar
po%'c'a's m'%'#ares para e7ercer as :u!"@es co!s#'#uc'o!a%me!#e reser6aas H
Po%;c'a C'6'% K '!6es#'a"/o cr'm'!a% e po%;c'a 4u'c'r'a K !os mu!'c;p'os o
'!#er'or, o ue 'mp%'car !o rema!e4ame!#o o pessoa% e7's#e!#e e%eaos,
escr'6/es e ae!#es, '!c%us'6e es#a cap'#a%, para co$r'r #oo o #err'#r'o o
es#ao, ue #em ma's e == u9e!#as e%eac'as( A perma!ecer essa a$sura
s'#ua"/o e es6'o e :u!"/o os po%'c'a's c'6's !a cus#'a e presos, #oo o
#ra$a%&o e '!6es#'a"/o cr'm'!a% a Po%;c'a C'6'% em $re6e 'r parar
comp%e#ame!#e( O ue 4 ru'm 6a' car p'orY
$.@ / ( P'EJ29A( B -%$V$D-DECF$# D- P(+9$- $V$+
Co!soa!#e :o' e7pos#o, as a#'6'aes a Po%;c'a C'6'% !as +)
e9esse's u!'aes ue a#ua%me!#e cus#o'am presos !es#a cap'#a% K +8, 8, 28,38, )8, -8, ++8, +8, +28, +38 e +18 De%eac'as D's#r'#a's, +8 e 8 De%eac'as e
P%a!#/o 9o!as su% e !or#e e a'!a #rs De%eac'as Espec'a%'9aas DEPROV,
DE0D e DENARC K es#/o pra#'came!#e paraas, po's os po%'c'a's !e%as %o#aos
!/o es#/o '!6es#'a!o '!:ra"@es pe!a's e cumpr'!o ma!aos 4u'c'a's e
reu's'"@es o M'!'s#r'o P<$%'co, como e6er'am, mas s'm 6''a!o e esco%#a!o
presos pro6'sr'os e a# co!e!aos(
re%e6a!#e #am$m es#acar ue !/o s/o ape!as os
#ra$a%&os essas e%eac'as ue cam pre4u'caos, mas #am$m e ou#ros
r/os a Po%;c'a C'6'% e o!e s/o re#'raos po%'c'a's para re:or"ar a seura!"a
aue%as e para #'rarem p%a!#@es em #roca a :am'eraa 'r'a operac'o!a%
ue, a%'s, !em sempre paa !os pra9os es#a$e%ec'os(
A %a$u#a 'r'a !a PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE
INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS E CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA
COMARCA DE NATAL, para o!e s/o e!cam'!&aos #oos os '!ur'#os po%'c'a's
prou9'os pe%a Po%;c'a C'6'% !es#a cap'#a%, #em emo!s#rao ue, !a uase#o#a%'ae os casos, os cr'mes apuraos ecorrem e7c%us'6ame!#e a a#ua"/o
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 1*
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a Po%;c'a M'%'#ar, ue e:e#ua as pr's@es em Qara!#e, reco%&e as pr'me'ras pro6ase apree!e armas e ou#ros o$4e#os( A Po%;c'a C'6'%, em seu'a, ape!as
pro6'e!c'a as me'as e car#er $urocr#'co, como %a6ra#ura o au#o e pr's/o
em Qara!#e, au#ua"/o as pe"as, e%a$ora"/o e pro!#ur'os e o re%a#r'o !a%(
Nos '%;c'#os pe!a's em ue !/o ocorre a pr's/o em
Qara!#e os seus au#ores K ue s/o a 'me!sa ma'or'a K a Po%;c'a C'6'% e6er'a
'!6es#'?%os comp%e#ame!#e, o ue ema!a '!#e!so #ra$a%&o e '!6es#'a"/o
cr'm'!a%( Jus#ame!#e !essa m'ss/o ue o #ra$a%&o po%'c'a% c'6'% es# se!o
pre4u'cao pe%o es6'o e :u!"/o e seus ser6'ores e eu'pame!#os para a
cus#'a e presos(
Com a :or"a e #ra$a%&o e os recursos ma#er'a's
empreaos em !a%'ae '6ersa a sua :u!"/o co!s#'#uc'o!a%, a Po%;c'a C'6'%
!/o co!seue se es'!cum$'r a co!#e!#o e sua m'ss/o co!s#'#uc'o!a%, o ue
era 'mpu!'ae e, por co!se!c'a, aume!#o a cr'm'!a%'ae e '!seura!"a
para a soc'eae(
$. / - +ES<( -( D$'E$%( D$F2S( B SE2'-N;- P)*+$- P'(V(-D- PE+- #?
ES%<( D( DE#-ND-D(
A seura!"a p<$%'ca um 're'#o soc'a% e ':uso pre6's#o
!os ar#s( 1*, caput F )*, caput e +33, caput , a Co!s#'#u'"/o 0eera%( A Car#a
Ma!a, ue #ra"a pr'!c;p'os e o$ser6B!c'a coe!#e por #oa a Am'!'s#ra"/o
P<$%'ca, em suas '6ersas es:eras e poer, es#acou !o !) 91 e :
A) 9- 5 se%urança pública, $EKE $= E9<5$=,direito e responsabilidade de todos, e/ercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, atravs dos se%uintes "r%ãosR(---)
Ss pol'cias civis, diri%idas por dele%ados de pol'cia decarreira, incumbem, ressalvada a competência da Pnião,as QPNTUE9 $E &=V6:5 #P$:6:W:5 E 5 5&P5TX= $E:NQ5TUE9 &EN5:9, e/ceto as militares- (---)
: 5 lei disciplinar4 a or%aniação e o uncionamentodos "r%ãos respons4veis pela se%urança pública, $EG5NE:5 5 !55N<: 5 EQ:6:YN6:5 $E 9P59 5<:K:$5$E9
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 1'
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es#aues acresc'os(Na me'a em ue o Es#ao?ema!ao se om'#e !a sua
o$r'a"/o e pro6er as 6aas em !<mero suc'e!#e para a cus#'a e presos
em suas u!'aes pr's'o!a's, 'mpo!o H Po%;c'a C'6'% o es6'o e :u!"/o os seus
ser6'ores e a u#'%'9a"/o '!e6'a os recursos or"ame!#r'os e eu'pame!#os,
pre4u'ca e :orma arrasaora a m'ss/o co!s#'#uc'o!a% e '!6es#'a"/o cr'm'!a%,
:a9e!o prosperar a 'mpu!'ae e crescer a cr'm'!a%'ae(
Em 6erae, !a seara a seura!"a p<$%'ca e
am'!'s#ra"/o pe!'#e!c'r'a, o Es#ao o R'o Gra!e o Nor#e #em um
ere!c'ame!#o '!aeuao e '!ec'e!#e( N/o e7's#e um p%a!e4ame!#o
es#ra#'co para compa#'$'%'9ar a ema!a e o:er#a e 6aas para presos
pro6'sr'os !as cae'as p<$%'cas( Zas#a re's#rar ue, !uma comarca como a a
cap'#a%, com +1 u'!9e 6aras cr'm'!a's some!#e a Jus#'"a Es#aua% ue %'am
com processo pe!a% e co!&ec'me!#o, !as ua's #ram'#am a#ua%me!#e ma's e
+=(=== a"@es pe!a's seu!o es#a#;s#'cas a Correeor'a a Jus#'"a, 4
e7ce#uaos os :e'#os em :ase e e7ecu"/o e se!#e!"a co!e!a#r'a, e7's#eape!as uma cae'a p<$%'ca com capac'ae :orma% K es#a$e%ec'a em ecre#o
es#aua% K para +)= presos e a%u!s ce!#ros e e#e!"/o ue :u!c'o!am em
pr'os !os ua's a!#er'orme!#e es#a6am '!s#a%aas e%eac'as e po%;c'a(
Ora, em$ora !/o se possa '!:ormar com e7a#'/o o
!<mero e rus !essas ma's e += m'% a"@es pe!a's, po's mu'#as e%as e!6o%6em
6r'os e!u!c'aos e, a%u!s rus, por ou#ro %ao, respo!em a 6r'os processos,
!a#ura% ue uma comarca com #ama!&o mo6'me!#o :ore!se !a rea cr'm'!a%
#e!&a um !<mero e presos pro6'sr'os !um perce!#ua% e pe%o me!os =[
6'!#e por ce!#o, o ue ema!ar'a, !o m;!'mo, (=== uas m'% 6aas em
cae'as p<$%'cas(
Apesar e a am'!'s#ra"/o es#aua% ser uma s, o ue se
o$ser6a ue a Secre#ar'a e Es#ao a Jus#'"a e a C'aa!'a K SEJUC, ue por
%e' a respo!s6e% pe%a am'!'s#ra"/o o s's#ema pe!'#e!c'r'o e, por#a!#o,
e6er'a am'!'s#rar o pro$%ema os presos pro6'sr'os K '!c%us'6e ua!#o H
's#r'$u'"/o !as u!'aes, #ra!spor#e, esco%#a e a%'me!#a"/o K se om'#e e'!e6'ame!#e #ra!s:ere a respo!sa$'%'ae pe%a cus#'a a ma'or par#e esses
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 19
8/16/2019 ACP - Unidades Carcerárias - Retirada de Presos de Delegacias de Polícia - MPRN
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS ECONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA COMARCA DE
NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
presos para a Po%;c'a C'6'%, '!s#'#u'"/o su$or'!aa H Secre#ar'a e Es#ao aSeura!"a P<$%'ca e a De:esa Soc'a% K SESED, ue #erm'!a por assum'r um \!us
e7#remame!#e 'spe!'oso em pre4u;9o a a#'6'ae e seura!"a p<$%'ca(
O :u!c'o!ame!#o a#ua% o s's#ema, !a pr#'ca, o
seu'!#e a Po%;c'a M'%'#ar ou, em a%umas s'#ua"@es, po%'c'a's c'6's ue e7ercem
e:e#'6ame!#e suas :u!"@es pre!e e co!u9 os cr'm'!osos Hs e%eac'as a
Po%;c'a C'6'%, o!e s/o %a6raos os au#os e pr's/o em Qara!#e( A par#'r a;, ao
'!6s os presos serem 'me'a#ame!#e #ra!s:er'os para a cae'a p<$%'ca, como
e#erm'!ao em %e', s/o a%o4aos o #ermo prec'so ser'a epos'#aos !as 4
super%o#aas ce%as as e%eac'as( Em$ora 6r'os 4u;9os cr'm'!a's, por o!e
#ram'#am as a"@es pe!a's correspo!e!#es, :reue!#eme!#e e#erm'!em a
#ra!s:er!c'a para a cae'a p<$%'ca a comarca, recusao pe%a 're"/o es#a o
rece$'me!#o os presos so$ a 4us#'ca#'6a e ue #am$m aue%a u!'ae
pr's'o!a% es# super%o#aa(
O pro$%ema os presos pro6'sr'os !e%'e!c'ao e #a%
ma!e'ra ue, se !/o :or ure!#eme!#e ao#ao um p%a!o e rema!e4ame!#o e
e cr'a"/o e 6aas, 'r se ara6ar co!s#a!#eme!#e( No#e?se ue, em 6'r#ue o
cresc'me!#o assus#aor a cr'm'!a%'ae !o R'o Gra!e o Nor#e, o e!#e p<$%'co
ema!ao 6em promo6e!o co!cursos !os <%#'mos a!os para aume!#o o
e:e#'6o a Po%;c'a M'%'#ar o ue $omY, porm, sem a#e!#ar ue o '!creme!#o o
po%'c'ame!#o os#e!s'6o 'mp%'ca !um ma'or !<mero e pr's@es e,
co!seue!#eme!#e, e '!6es#'a"@es u%#er'ores ue e6er'am, e rera, ser
promo6'as pe%a Po%;c'a C'6'%(
0a%#a ao Es#ao ora ema!ao uma am'!'s#ra"/o
s's#m'ca e pross'o!a% a seura!"a p<$%'ca( I!:e%'9me!#e, !essa seara, a
a#ua"/o es#a#a% :e'#a !a $ase o 'mpro6'so e o amaor'smo( O resu%#ao ue
a a$sura s'#ua"/o seue, com 6'o%a"/o os pr'!c;p'os co!s#'#uc'o!a's a
%ea%'ae e ec'!c'a, sem ue a am'!'s#ra"/o emo!s#re e:e#'6o '!#eresse e
'spos'"/o em reso%6?%a, #e!o, '!c%us'6e, recusao rmar #ermo e a4us#ame!#o
e co!u#a com o M'!'s#r'o P<$%'co(
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P )!
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS ECONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA COMARCA DE
NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
$. / D- P(SS$*$+$D-DE DE S(+2;<( D( P'(*+E#-
N/o pre#e!s/o o M'!'s#r'o P<$%'co reso%6er, e :orma
'!s#a!#B!ea, com a prese!#e a"/o c'6'% p<$%'ca, um pro$%ema comp%e7o, ue se
arras#a por 6r'os a!os, !em #ampouco e7''r o Poer Ju'c'r'o ue se su$s#'#ua
ao E7ecu#'6o !a am'!'s#ra"/o o s's#ema pe!'#e!c'r'o( Co!#uo, 'mper'oso
ue se ressa%#e ue o pro$%ema os presos pro6'sr'os, !o R'o Gra!e o Nor#e,
#em so%u"/o, $as#a!o ue a Am'!'s#ra"/o P<$%'ca ao#e as pro6'!c'as ue 4
es# o$r'aa em 6'r#ue as Co!s#'#u'"@es 0eera% e Es#aua% e as %e's( Naa
ma's(
Com e:e'#o, #a!#o !o Bm$'#o es#aua% ua!#o a cap'#a%, o
!<mero #o#a% e presos K co!e!aos e pro6'sr'os K em re%a"/o H popu%a"/o !/o
ra!e, se #omarmos como $ase compara#'6a as m'as !ac'o!a% e e ou#ros
Es#aos( O ue :a%#a ao R'o Gra!e o Nor#e, !a 6erae, uma am'!'s#ra"/o
ec'e!#e os s's#emas pr's'o!a% e e seura!"a p<$%'ca, ue #ra$a%&em e :orma
coore!aa e s's#m'ca( '!am'ss;6e%, por e7emp%o, ue !um mesmo e!#e
p<$%'co, como !o caso o ema!ao, r/os su$or'!aos ao mesmo o6er!o
se om'#am e suas o$r'a"@es e as empurrem para ou#ras '!s#'#u'"@es, como
:a9 a SEJUC em re%a"/o H SESED(
O rea% pro$%ema o s's#ema carcerr'o !o R'o Gra!e o
Nor#e es# co!ce!#rao !a re'/o me#ropo%'#a!a e Na#a% ue, por co!#ar com o
ma'or ae!same!#o popu%ac'o!a% o es#ao, #am$m #em ma'ores ;!'ces e
cr'm'!a%'ae 6'o%e!#a e, por co!se!c'a, ma'or ema!a e e!carcerame!#o(
Apesar esse co!#e7#o, !os #ermos o Decre#o Es#aua% !* +-(.=3>==3 Q( 211,#oa a re'/o s co!#a com uma cae'a p<$%'ca com +)= 6aasF o's pres;'os
mascu%'!os, os e A%ca"u9 e Par!am'r'm, com 2== e 55 6aas, respec#'6ame!#eF
e um pres;'o :em'!'!o, em Na#a%, com .+ 6aas( Ao #oo, para uma popu%a"/o
super'or a +(===(=== e &a$'#a!#es, ape!as 52. 6aas( Se a'!a %e6armos em
co!#a ue, some!#e !a comarca e Na#a%, #ram'#am ma's e +=(=== a"@es
pe!a's, c&ea?se H :c'% co!c%us/o ue o Es#ao !/o #em ua%uer p%a!o e
es#/o es#ra#'ca o seu s's#ema carcerr'o, o ue e6'e!c'a :a%#a e ec'!c'a
am'!'s#ra#'6a(
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P )1
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cae'as p<$%'cas, o mesmo e!#e :eera#'6o, !o caso o Es#ao?ema!ao( e%e ue arca com #oas as espesas e pessoa% e cus#e'o( No !a% as co!#as, o
err'o o mesmo( O ue se 'scu#e !a prese!#e a"/o a :orma como o :a9 e o
a!o causao H '!s#'#u'"/o a Po%;c'a C'6'% e, por co!seu'!#e, ao 're'#o soc'a% e
':uso H seura!"a p<$%'ca(
Nesse 'apas/o, em$ora !/o se4a :u!"/o o M'!'s#r'o
P<$%'co assessorar o Poer E7ecu#'6o !em apo!#ar?%&e as so%u"@es os pro$%emas
ue, por e6er e %ea%'ae e ec'!c'a, %&e compe#e am'!'s#rar, es#a
Promo#or'a e Jus#'"a, em '!co!#6e's reu!'@es com os secre#r'os a SEJUC e
SESED, com a par#'c'pa"/o e '6ersos ou#ros r/os, como Ou6'or'a,
Correeor'a as Po%;c'as e Co!se%&o Pe!'#e!c'r'o, suer'u a%umas me'as
ue, a cur#o e m'o pra9os, poem co!#or!ar o pro$%ema, ue a seu'r s/o
esp%a!aas ape!as a #;#u%o e e7emp%o( A %o!o pra9o, a <!'ca so%u"/o o
aume!#o o !<mero e 6aas com a co!s#ru"/o e !o6as cae'as p<$%'cas, #a!#o
!a cap'#a% ua!#o !o '!#er'or o Es#ao(
Nesse co!#e7#o, e7c%us'6ame!#e a #;#u%o e sues#/o e
co%a$ora"/o, :oram susc'#aas as seu'!#es poss'$'%'aes
• Tra!s:orma"/o, por mero ecre#o o6er!ame!#a%, o Pres;'o e
Par!am'r'm em cae'a p<$%'ca, com a #ra!s:er!c'a os presos ue
cumprem pe!a em re'me :ec&ao para o Pres;'o e A%ca"u9, o!e, a%'s,
es# se!o co!s#ru;o um !o6o pa6'%&/o+F
• Des'!a"/o e ae!#es pe!'#e!c'r'os o uaro a Coore!aor'a e
Am'!'s#ra"/o Pe!'#e!c'r'a S'm, o ema!ao #em umaY, 6'!cu%aa H
Secre#ar'a e Es#ao a Jus#'"a e a C'aa!'a K SEJUC, para am'!'s#rar as
carcerae!s as e%eac'as e po%;c'a a# ue se co!cre#'9e a
1 $eve.se re%istrar que, com a recente decisão do 9<Q admitindo a pro%ressão dere%ime para condenados por crimes ediondos e assemelados, o re%imeecado passou a ter uma maior rotatividade, ve que os condenados com bomcomportamento pro%ridem para o re%ime semi.aberto, no qual a tensão muitomenor, pois os apenados podem inclusive desempenar trabalo e/terno sem
vi%ilOncia, de sorte que difcilmente irão promover motins ou arquitetar u%as- 9equiserem realmente u%ir, basta que não se reapresentem no per'odo noturno ouem eriados e fnais de semana-+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P )3
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#ra!s:er!c'a e #oos os presos pro6'sr'os para as cae'as p<$%'cas,%'$era!o ass'm os po%'c'a's c'6's para cumpr'rem suas 6erae'ras :u!"@es
'!s#'#uc'o!a'sF
• Cr'a"/o e uma eu'pe e po%'c'a's m'%'#ares para esco%#a e presos para as
au'!c'as a#'6'ae #'p'came!#e e po%'c'ame!#o os#e!s'6o em apo'o aos
ae!#es pe!'#e!c'r'os, com a poss'$'%'ae e u#'%'9a"/o e um \!'$us
ue, acompa!&ao por uma mesma esco%#a armaa, co!u9'sse #oos os
presos com au'!c'as apra9aas !os :ru!s ce!#ra% e 's#r'#a% #oos os'as <#e's(
Essas sues#@es, como ac'ma :o' es#acao, #m o <!'co
props'#o e emo!s#rar ue o pro$%ema au' #ra#ao !/o '!so%<6e% !em
ema!a es:or"os e 'sp!'os e7cepc'o!a's, se!o suc'e!#e, a cur#o pra9o,
empe!&o e ec'!c'a as au#or'aes am'!'s#ra#'6as %ea%me!#e '!cum$'as a
cus#'a os presos, $em como, a m'o e %o!o pra9os, uma po%;#'ca
am'!'s#ra#'6a e p%a!e4ame!#o e 'mp%eme!#a"/o e so%u"@es aeuaas( Em
s;!#ese, $as#a H Am'!'s#ra"/o o Es#ao?ru pau#ar sua a#ua"/o pe%os pr'!c;p'os
co!s#'#uc'o!a's a %ea%'ae e ec'!c'a( S 'sso(
$$ / D- +E$%$#$D-DE D( #$N$S%&'$%( P)*+$( / - SE2'-N;-
P)*+$- (#( D$'E$%( S($-+ D$F2S( E - F2N;<( DE (N%'(+E
E%E'N( D- -%$V$D-DE P(+$$-+
A Co!s#'#u'"/o 0eera%, em seu ar#( +., ao #ra#ar as
:u!"@es '!s#'#uc'o!a's o M'!'s#r'o P<$%'co, 'sp@e !o '!c'so III, ser a '!s#'#u'"/o
par#e %e;#'ma para promo6er o '!ur'#o c'6'% e a a"/o c'6'% p<$%'ca, para
pro#e"/o o pa#r'm\!'o p<$%'co e soc'a%, o me'o am$'e!#e e e outros
interesses diGusos e co%e#'6os( Essa mesma a#r'$u'"/o co!saraa !o ar#( 1,
'!c'so IV, a Le' !* 5()1>+..2 Le' OrB!'ca Nac'o!a% o M'!'s#r'o P<$%'co. A Le'
) Essa medida, de simples implementação, liberaria deenas de policiais eviaturas da &ol'cia 6ivil que oje, de orma desordenada e sem qualquer lo%'stica, transportam individualmente presos, sendo req+ente, ali4s, que v4rios
atos judiciais (em processos de rus presos) dei/em de ser realiados porqueuma viatura quebrou, ou est4 sem combust'vel ou outro motivo pitorescoqualquer-+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P )$
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pena de movimentação da jurisdição para apreciação deameaça ou lesão a direito (art- A>, IIIK, 6Q)- = Ginistrio&úblico, deensor da sociedade e dos direitos coletivos ediusos, não pode permanecer distante da problem4ticasituação da se%urança pública, devendo intervir noassunto, seja em cooperação com o e/ecutivo ou por meioda ação civil pública, se a sua intererência não or admitida ou acilitada pelo E/ecutivo(
Por#a!#o, #o#a%me!#e 6'6e%, %ea% e co!s#'#uc'o!a%,
!o#aame!#e o po!#o e 6's#a a ara!#'a e e:e#'6'ae o 're'#o soc'a% e
':uso H seura!"a p<$%'ca, a preser6a"/o a pa9 soc'a% !as 9o!as res'e!c'a's ea ec'!c'a o #ra$a%&o e '!6es#'a"/o a Po%;c'a C'6'% o R'o Gra!e o Nor#e,
a u#'%'9a"/o es#a a"/o c'6'% p<$%'ca para a pre6e!"/o, e:esa e pro#e"/o o
'!#eresse ':uso H seura!"a p<$%'ca(
$$$ / F2ND-#EN%-;<( J2'9D$-
$$$. 0 / - #$SS<( (NS%$%2$(N-+ D- P(+9$- $V$+
A 6'e!#e Co!s#'#u'"/o 0eera%, em seu ar#( +33, e%'m'#ou
as reas e a#ua"/o e #oos os r/os e seura!"a p<$%'ca a Rep<$%'ca, !/o
co%oca!o como a#r'$u'"/o e ua%uer e%es a cus#'a e presos( Essa
a#'6'ae, em !;6e% :eera%, ca a caro o Depar#ame!#o Pe!'#e!c'r'o Nac'o!a%
K DEPEN, e !a ma'or'a os es#aos, as Secre#ar'as e Jus#'"a( Am'!'s#ra"/o
carcerr'a, '!c%us'6e e presos pro6'sr'os, !/o m'ss/o o s's#ema e seura!"a
p<$%'ca(
] Po%;c'a C'6'%, !os #ermos o ^3* o ar#( +33 aCo!s#'#u'"/o 0eera%, '!cum$e as :u!"@es e po%;c'a 4u'c'r'a e a apura"/o e
'!:ra"@es pe!a's, e7ce#o as m'%'#ares( A Co!s#'#u'"/o o Es#ao o R'o Gra!e o
Nor#e, !o seu ar#( .=, ^+*, repe#e a mesma rera( A a#r'$u'"/o co!s#'#uc'o!a% a
Po%;c'a C'6'%, por#a!#o, e7c%us'6ame!#e e repress/o H cr'm'!a%'ae, por me'o
o cumpr'me!#o e ore!s 4u'c'a's e apura"/o e '!:ra"@es pe!a's( N/o %&e
compe#e, e :orma a%uma, ma!#er e am'!'s#rar carcerae!s(
Va%e ressa%#ar ue, !o co!ce'#o e po%;c'a 4u'c'r'a !/o
se '!c%u' a cus#'a e presos em car#er perma!e!#e( A o$r'a"/o a Po%;c'a C'6'%
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P )"
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a e, ua!o co!uraa uma s'#ua"/o e QarB!c'a e%'#'6a, proceer Hau#ua"/o per#'!e!#e e a e cumpr'r os ma!aos 4u'c'a's ou reu's'"@es o
M'!'s#r'o P<$%'co( Os presos pro6'sr'os, como e#erm'!a a Le' e E7ecu"/o
Pe!a%, e6em ser e!cam'!&aos H cae'a p<$%'ca, po's, rep'#a?se, !/o :u!"/o
po%'c'a% c'6'% cus#o'?%os( I!c%us'6e, o po!#o e 6's#a a preser6a"/o os 're'#os
&uma!os o rec%uso, co!se!so amp%ame!#e ':u!'o ue, aue%e ue pre!e,
!/o e6e car respo!s6e% pe%a cus#'a(
O Des( _LVARO LAWWARINI3, o Tr'$u!a% e Jus#'"a e S/o
Pau%o, e7p%'ca ue a pol'cia judici4ria corresponde a atividade policial
desenvolvida ap"s a eclosão da inração penal, com o objetivo de au/iliar a
#ustiça 6riminal em sua atividade.fm, que aplicação da lei penal( Em seu'a
comp%eme!#a ue a atividade de pol'cia judici4ria est4 voltada para a realiação
do escopo processual penal, embora seja de n'tida naturea administrativa e não
jurisdicional, sendo controlada e/ternamente pela autoridade judici4ria e diri%ida
a ornecer a esta um primeiro material de averi%uação e e/ame(
No R'o Gra!e o Nor#e o ue aco!#ece um
amesu'!&ame!#o a '!s#'#u'"/o a Po%;c'a C'6'% pe%o Es#ao?ru, ue '%'c'#ame!#e
o$r'a os seus ser6'ores po%'c'a's a e7ecu#arem um ser6'"o ue !/o %&es
compe#e, pre4u'ca!o, por co!seu'!#e, como a!#es e7pos#o, a co!secu"/o as
a#'6'aes?!s e po%;c'a 4u'c'r'a e apura"/o e '!:ra"@es pe!a's(
Se a rera co!s#'#uc'o!a% 4 suc'e!#eme!#e c%ara, !o R'o
Gra!e o Nor#e, a par#'r a e'"/o a Le' Comp%eme!#ar Es#aua% !* 1), e +2
e !o6em$ro e ==2 Q( 2+) o '!ur'#o c'6'%, ue 'sp@e so$re a #ra!s:er!c'aa am'!'s#ra"/o o S's#ema Pe!'#e!c'r'o o Es#ao para a SEJUC, cou a'!a
ma's e6'e!#e ue compe#e a es#a secre#ar'a e Es#ao, e !/o H Po%;c'a C'6'%
su$or'!aa H Secre#ar'a e Es#ao a Seura!"a P<$%'ca e a De:esa Soc'a%, a
cus#'a e #oos os presos, '!c%u'!o?se, o$6'ame!#e, os pro6'sr'os(
No#e?se ue a Secre#ar'a e Es#ao a Jus#'"a e a
C'aa!'a K SEJUC #em uma Coore!aor'a e Am'!'s#ra"/o Pe!'#e!c'r'a
COAPE e uaro prpr'o e ae!#es pe!'#e!c'r'os, cr'ao pe%a Le' Es#aua% !*
$ E0tudo0 de direito adini0trativo. )2 ed. So Paulo4 R5, 1999, p. 1$6
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P )*
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NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
-(=.->+..- Q( -3 e '!creme!#ao pe%a Le' Comp%eme!#ar Es#aua% !* 23, e>=3>== Q( 23., co!#a!o a#ua%me!#e com ma's e 21= ser6'ores e:e#'6os(
Tam$m o #'#u%ar a re:er'a secre#ar'a uem, e acoro com a Le'
Comp%eme!#ar Es#aua% !* 5.>==1 Qs( 21>212, pres'e o co!se%&o 're#or
ue am'!'s#ra o 0u!o Pe!'#e!c'r'o o Es#ao o R'o Gra!e o Nor#e K
0UNPERN(
Nos es#a$e%ec'me!#os pr's'o!a's am'!'s#raos pe%a
COAPE>SEJUC, 'mpor#a!#e re's#rar, a %e' cumpr'a, se!o a am'!'s#ra"/o e
6''%B!c'a '!#er!a e7ecu#aos por ser6'ores prpr'os e a uara e7#er!a
e7ecu#aa pe%a Po%;c'a M'%'#ar, como #am$m ocorre !os ema's es#aos a
:eera"/o( Au' 6a%e co!s'!ar ue essa a#'6'ae e uara e7#er!a #em o
car#er pre6e!#'6o, es#'!aa a e6'#ar :uas e, pr'!c'pa%me!#e, resa#es e
presos, o ue uara re%a"/o com a m'ss/o e po%;c'a os#e!s'6a e a preser6a"/o
a orem p<$%'ca, co!s#'#uc'o!a%me!#e a#r'$u;as H Po%;c'a M'%'#ar C0, ar#( +33,
^1*(
O ema!ao, apesar e #oo o apara#o co!s#'#uc'o!a% e
%e's%a#'6o '!c%us'6e !o p%a!o es#aua%, '!s's#e em a#uar !a '%ea%'ae, se
om'#'!o e pra#'car uma po%;#'ca am'!'s#ra#'6a ec'e!#e !a seara a seura!"a
p<$%'ca( N/o res#a <6'a, po's, ue !/o :u!"/o a Po%;c'a C'6'% a cus#'a e
presos pro6'sr'os !em a esco%#a os mesmos para au'!c'as, po's, a#'6'aes
e co!#e!"/o e cus#'a !aa #m a 6er com '!6es#'a"/o e '!:ra"@es pe!a's ou
po%;c'a 4u'c'r'a(
$$$.5 / - $+E-+$D-DE D- 2%$+$A-;<( D-S DE+E-$-S DE P(+9$- $V$+ (#(
-DE$-S P)*+$-S
As e%eac'as a Po%;c'a C'6'% s/o, a!#es e #uo,
repar#'"@es p<$%'cas es#'!aas ao a#e!'me!#o H popu%a"/o, ser6'!o #am$m
como ce!#ros e e7ecu"/o operac'o!a% as a#r'$u'"@es #'p'came!#e po%'c'a's(
Nesse 'apas/o, a ma!u#e!"/o e presos em suas epe!!c'as, por pra9o
super'or ao !ecessr'o H :orma%'9a"/o as pro6'!c'as $urocr#'cas e es#'%o,
pre4u'ca am$as as es#'!a"@es os pr'os, ou se4a, 'cu%#a o a#e!'me!#o ao
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P )'
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NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
p<$%'co, '!c%us'6e po!o em r'sco os c'a/os, e '!6'a$'%'9a as '!6es#'a"@espo%'c'a's(
A%m a '!aeua"/o, o po!#o e 6's#a pr#'co, essa
#ra!s:orma"/o as e%eac'as em cae'as p<$%'cas 'mpro6'saas 6'o%a o
ore!ame!#o 4ur;'co( Com e:e'#o, a Le' 0eera% !* -(+=>+.53 K Le' e E7ecu"/o
Pe!a% K e#erm'!a, em seu ar#( += c>c o ar#( 5 ue o reco%&'me!#o e presos
pro6'sr'os e6e ser :e'#o em cae'a p<$%'ca, ou se4a, em es#a$e%ec'me!#o pe!a%,
o ue, o$6'ame!#e, !/o se co!:u!e com e%eac'a e po%;c'a(
A prpr'a %e's%a"/o es#aua% & ma's e 5 o'#o a!os 4
e#erm'!a ue os presos pro6'sr'os se4am reco%&'os !o ue e!om'!a e
es#a$e%ec'me!#os e serea"/o pro6'sr'a, am'!'s#raos pe%a Secre#ar'a e
Es#ao a Jus#'"a e a C'aa!'a K SEJUC, como se '!:ere a Le' Es#aua% !*
-(+2+, e +2 e 4a!e'ro e +..5 Qs( )5>-2 o '!ur'#o c'6'%, ue 'sp@e so$re o
Es#a#u#o Pe!'#e!c'r'o o Es#ao e ou#ras pro6'!c'as(
O$ser6a?se, por#a!#o, ue #oo o arca$ou"o !orma#'6o,
#a!#o :eera% ua!#o es#aua%, e6'e!c'a a '%ea%'ae a u#'%'9a"/o as
e%eac'as e Po%;c'a c'6'% como carcerae!s para presos pro6'sr'os ou
co!e!aos(
$$$.: / D( DESV$( DE F2N;<( $#P(S%( -(S P(+$$-$S $V$S / (FENS- B +E$
(#P+E#EN%-' ES%-D2-+ Nº 53, DE 0: DE FEVE'E$'( DE 533> ES%-%2%( D-
P(+9$- $V$+ D( '$( '-NDE D( N('%EK
pr'!c;p'o c%ss'co e co!sarao o 're'#o am'!'s#ra#'6o
ue o ser6'or p<$%'co #em a sua a#ua"/o %'m'#aa pe%a %e', some!#e poe!o
esempe!&ar as a#r'$u'"@es %ea%me!#e pre6's#as( Des#ar#e, !/o poe o ae!#e
p<$%'co :a9er o ue $em e!#e!e !em cumpr'r m'ss@es ue !/o es#e4am !o ro% e
a#r'$u'"@es o caro ocupao, a'!a ue rece$a orem e super'or &'erru'co,
po's e6e recusar o cumpr'me!#o e orem ma!':es#ame!#e '%ea%(
Em s;!#ese, s poe o ser6'or pra#'car a#os
am'!'s#ra#'6os ue se4am e sua a#r'$u'"/o %ea%, so$ pe!a e usurpa"/o e
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P )9
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NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
a#r'$u'"@es e ou#ros ser6'ores e e '!c''r em a$uso e au#or'ae por es6'oe :u!"/o ou e7cesso !a a#ua"/o :u!c'o!a%(
Nesse co!#e7#o, ue #em amparo !a Co!s#'#u'"/o 0eera%,
'mper'oso es#acar ue o ora ema!ao, em '!'s:ar"6e% a$uso, o$r'a seus
ser6'ores po%'c'a's c'6's a pra#'car a#os am'!'s#ra#'6os es#ra!&os Hs suas
a#r'$u'"@es, ua's se4am, aue%es '!ere!#es H cus#'a e presos em e%eac'as
e po%;c'a e esco%#a es#es para au'!c'as 4u'c'a's e a#e!'me!#os m'cos(
Com e:e'#o, os po%'c'a's c'6's o Es#ao o R'o Gra!e oNor#e #m suas a#r'$u'"@es e7aus#'6ame!#e 'sc'p%'!aas !a Le' Comp%eme!#ar
Es#aua% !* -=, e +2 e :e6ere'ro e ==3 cp'a 4u!#aa aos au#os o
'!ur'#o c'6'%, ue '!s#'#u'u a Le' OrB!'ca e o Es#a#u#o a Po%;c'a C'6'%( N/o es#
!o ro% e a#r'$u'"@es os po%'c'a's c'6's, 'sc'p%'!aas !os ar#s( 2 a 23 a
me!c'o!aa Le' OrB!'ca, a ma!u#e!"/o e am'!'s#ra"/o e carcerae!s, a
cus#'a perma!e!#e e presos !em a esco%#a es#es em es%ocame!#os para
au'!c'as 4u'c'a's ou a#e!'me!#os m'cos, pe%o ue se co!c%u' ue essas
a#'6'aes co!s#'#uem '!ace'#6e% es6'o e :u!"/o(
Toas essas a#'6'aes ue es#/o se!o ese!6o%6'as
pe%os po%'c'a's c'6's s/o, !a rea%'ae, a#r'$u'"@es os ae!#es pe!'#e!c'r'os,
ser6'ores ue '!#eram ou#ra ca#eor'a '!#e'rame!#e 's#'!#a, o uaro e
pessoa% a Secre#ar'a e Es#ao a Jus#'"a e a C'aa!'a K SEJUC(
Em ma!;ca o$ra ou#r'!r'a e'caa ao es#uo os
pr'!c;p'os co!s#'#uc'o!a's ue reem as re%a"@es os ser6'ores p<$%'cos com a
Am'!'s#ra"/o, a a#ua% m'!'s#ra o Supremo Tr'$u!a% 0eera% C_RMEN L`CIAANTUNES ROCA6 ass'm se e7pressa ao #ra#ar o e7erc;c'o e :u!"@es p<$%'cas e
es6'o e :u!"/oR
6om o in'cio de e/erc'cio nascem para o servidor todosos direitos que a lei le asse%ura nessa condição, inclusiveo de desempenar as unç*es inerentes ao car%o para oqual oi nomeado, cumprindo.se o quanto postole%almente- Nomeado para determinado car%o e neleinvestido, 4 de e/ercer o servidor, a partir de então, as
&rinc'pios constitucionais dos servidores públicos( S/o Pau%o Sara'6a, +...( p(22>216
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 3!
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unç*es a ele inerentes e a nenum outro-E tanto assim porque as unç*es são defnidas para cadacar%o público de tal maneira que elas correspondem aoconjunto das atribuiç*es coneridas ; responsabilidade doa%ente que o titula- (---)
$4.se o denominado 7desvio de unção8 quando o servidor nomeado e investido em um car%o público e passa adesempenar unç*es inerentes a outrem, mediante atoque o desi%na para tanto, sem qualquer comportamentoormal-
Numa como noutra ip"tese 4 o comprometimento dasunç*es tanto de um quanto de outro car%o, porque o primeiro, para o qual oi nomeado o servidor desviado emseu desempeno, não est4 tendo a sua dinOmica pr"pria,uma ve que quem se abilitou, mediante concurso
público, para tanto não est4 sendo desenvolvidoL e ose%undo car%o, cujas unç*es estão sendo prestadas peloservidor, est4 sendo objeto de prestação por quem nãodisp*e de competência espec'fca para tanto- (---)
$a' por que tanto a doutrina como a jurisprudência dostribunais p4trios têm como nulo o desvio de unção,
determinando.se o retorno do servidor ;quele no qual est4investido- 5 raão que o desvio de unção caracteriaruptura das re%ras constitucionais, inclusive a que sereere ao cometimento de car%o a quem tena sido paraele aprovado e para ele nomeado nos termosconstitucionalmente defnidos, inclusive quanto aosrequisitos- 9em contar, claro, que tanto determina umasituação administrativa de di'cil controle at mesmo pelaalta de racionalidade dos desempenos e aronta ;sre%ras de competência-
&or ser comportamento nulo, o desvio de unção não %era
direitos- 9e se pudesse conceber como juridicamente poss'vel aquele cometimento, ter.se.ia de aceitar comov4lido o direito nascido do v'cio que se contrap*e aordenamento constitucional voltado ; concretiação dointeresse público objetivo8 (
Ape!as a #;#u%o '%us#ra#'6o, a m e e7emp%'car o es6'o
e :u!"/o 'mpos#o aos po%'c'a's c'6's, !o ue per#'!e H esco%#a e presos, 6a%e
#ra!scre6er rece!#e ec's/o o Super'or Tr'$u!a% e Jus#'"a
5$G:N:9<5<:K=- &=6E99= 6:K:- E96=<5 $E &E9=9-&=V6:5 6:K: I &=V6:5 G::<5- 1- = 9indicato e a
5ssociação dos &oliciais 6ivis têm direito l'quido e certo deverem dirimida pelo #udici4rio a questão da divisão de
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 31
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suas atribuiç*es, pela conusão que reina em raão dasatribuiç*es da &ol'cia Gilitar- 2- 5astado o "bice daimpropriedade da via eleitra e que e/tin%uiu o processosem e/ame de mrito, pode o 9<#, com respaldo no art-A1A, [ 3>, do 6&6, e/aminar o mrito do mandamus- 3- 5s
policias civil e militar têm atribuiç*es espec'fcasestabelecidas em lei estadual- ?- 5 escolta de presos paraapresentação ; #ustiça %eralmente atribuição da &ol'ciaGilitar, o que tambm ocorre no Estado de Ginas !erais,
por orça da ei Estadual n> 13-0A?@J- A- ecursoordin4rio provido( STJ, 8 Turma K RMS !* +.().>MGb==3>=+)3)..?2, Re%( M'!( E%'a!a Ca%mo!, 4( )(=3(==1(
$om es#acar ue ao 'spos#o !o ar#( 23, '!c'so VI, a Le'
Comp%eme!#ar Es#aua% !* -=, e +2>=>==3, ue es#a$e%ece como a#r'$u'"/o
os ae!#es e po%;c'a e/ecutar a revista e vi%ilOncia de presos apenas durante
o per'odo do inqurito policial de ru preso, e6e ser '!#erpre#ao e acoro
com a !orma co!s#'#uc'o!a% '!scu%p'a !o ar#( +33, ^3* a Co!s#'#u'"/o 0eera%,
ou se4a, essa re6's#a e 6''%B!c'a some!#e ocorrer ura!#e o per;oo em ue o
preso es#'6er so$ a cus#'a a au#or'ae po%'c'a% c'6'% para !s e '%'!c'as
'!ere!#es ao '!ur'#o po%'c'a%, como, por e7emp%o, au#ua"/o em Qara!#e,reco!&ec'me!#o pessoa%, '%'!c'as e7#er!as, e#c(, e !/o ura!#e #oa a
#ram'#a"/o o proce'me!#o '!6es#'a#r'o ue, e acoro com %e' processua%
ap%'c6e%, em caso e '!'c'ao preso, poe %e6ar e += 'as pra9o !orma%
pre6's#o !o C'o e Processo Pe!a% a 2= 'as, prorro6e% por 'ua% per;oo
!os casos e cr'me &e'o!o em ue :or ecre#aa pr's/o #emporr'a ou e
!arco#rco pre6's#o !a !o6a Le' A!#'roas(
Va%e ressa%#ar ue o co!#ro%e ':uso e co!s#'#uc'o!a%'ae
poe e e6e ser :e'#o por ua%uer Ju'9, ue, 'a!#e o caso co!cre#o ue %&e
su$me#'o a 4u%ame!#o, poe e'7ar e ap%'car uma !orma ue co!Q'#e com a
Co!s#'#u'"/o 0eera%( Como e!s'!a o ou#o Pro:( LUdS ROZERTO ZARROSO), do
jui estadual recm.concursado at o &residente do 9upremo <ribunal Qederal,
todos os "r%ãos judici4rios têm o dever de recusar aplicação ;s leis
incompat'veis com a 6onstituição(
No caso co!cre#o, e!#re#a!#o, a pro6'!c'a rec%amaa !/o
, propr'ame!#e, a ec%ara"/o e '!co!s#'#uc'o!a%'ae o 'spos'#'6o a %e'" 7 8ontrole de 8on0titu8ionalidade no direito ra0ileiro. So Paulo4 Saraiva, )!!$, p. $".
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 3)
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es#aua%, e :orma a !ear?%&e 6'!c'a, mas s'm o co!#ro%e ':uso eco!s#'#uc'o!a%'ae me'a!#e o meca!'smo a I&)e*e)!45o Co&=ome !
Co&")()3(45o( Seu!o LUdS ROZERTO ZARROSO, esse processo e
'!#erpre#a"/o poe ser ecompos#o !os seu'!#es e%eme!#os
1) <rata.se da escola de uma interpretação da norma le%alque a mantena em armonia com a 6onstituição, em meioa outra ou outras possibilidades interpretativas que o
preceito admita- 2) <al interpretação busca encontrar umsentido poss'vel para a norma, que não o que mais
evidente resulta da leitura de seu te/to- 3) 5lm da eleiçãode uma lina de interpretação, procede.se ; e/clusãoe/pressa de outra ou outras interpretaç*es poss'veis, queconduiriam a resultado contrastante com a 6onstituição- ?)&or via de conseq+ência, a interpretação conorme a6onstituição não mero preceito ermenêutico, mas,tambm, um mecanismo de controle de constitucionalidade
pelo qual se declara ile%'tima uma determinada leitura danorma le%al-(
Ass'm, mesmo preser6a!o a !orma, a <!'ca '!#erpre#a"/o
poss;6e% ser'a !o se!#'o e ue os po%'c'a's c'6's some!#e s/o respo!s6e's pe%a
re6's#a e 6''%B!c'a e presos ura!#e a :orma%'9a"/o as pro6'!c'as e
'%'!c'as e car#er po%'c'a%, e7c%u'!o ua'suer ou#ras '!#erpre#a"@es ue
'mp%'uem co!#rar'eae ao Te7#o Co!s#'#uc'o!a%(
$$$.> / D- V$(+-;<( -(S P'$N9P$(S (NS%$%2$(N-$S D- +E-+$D-DE E EF$$LN$-
D- -D#$N$S%'-;<( P)*+$- E D- D$N$D-DE D- PESS(- M2#-N-
A s'#ua"/o e '%ea%'ae ma!#'a pe%o Es#ao?ru pe%ome!os !a <%#'ma caa, ara6aa com o *+b,(%o e &o)-(o cresc'me!#o a
cr'm'!a%'ae, 'mp%'ca !a !/o?pres#a"/o aos c'a/os e um ser6'"o p<$%'co e
ua%'ae !a rea a seura!"a p<$%'ca, ue, como 4 :o' re's#rao, co!s#'#u' um
're'#o soc'a% e ':uso '!'spo!;6e%, !os #ermos os ar#s( 1*, caput , )*, caput , e
+33, caput , a Car#a Ma!a e +.55(
Essa m es#/o e om'ss/o am'!'s#ra#'6a em reso%6er a
pro$%em#'ca a cus#'a e presos pro6'sr'os !es#a cap'#a% e!se4a a 6'o%a"/o
* +nterpreta:o e apli8a:o da Con0titui:o. 2 ed. So Paulo4 Saraiva,)!!3, p. 1'96
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 33
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os pr'!c;p'os co!s#'#uc'o!a's a LEGALIDADE e E0ICINCIA o ser6'"o p<$%'co(Des#aue?se ue, !a seara a seura!"a p<$%'ca, o %e's%aor co!s#'#u'!#e, !os
p%a!os :eera% e es#aua%, :o' a'!a ma's '!c's'6o ao e#erm'!ar ue ! ,e(
$("%(*,(&!H ! o6!&(!45o e o =3&%(o&!me&)o $o" -65o" e"*o&"H2e("
*e,! "e63!&4! *+b,(%!1 $e m!&e(! ! 6!!&)( ! e/%(0&%(! $e "3!"
!)(2($!$e" ar# +33, ^ -* a Co!s#'#u'"/o 0eera% e ar#( .=, ^)* a Co!s#'#u'"/o
o R'o Gra!e o Nor#e(
Nes#e 'apas/o, 6a%e recorrer, !o6ame!#e, H ou#r'!a e
VALTER 0OLETO SANTIN
5 6onstituição Qederal instituiu claramente o princ'pio daefciência da se%urança pública, no seu art- 1??, dispondosobre a obri%ação estatal de prestação de serviços dese%urança pública, com a fnalidade de prote%er a vida eincolumidade do cidadão e do seu patrimnio, por meiodas pol'cias, no e/erc'cio das atividades de prevenção,repressão, investi%ação, vi%ilOncia de ronteiras e pol'cia
judici4ria, de uma orma efciente- 5 %arantiaconstitucional de efciência das atividades dos "r%ãos de
se%urança pública e do serviço de se%urança públicadecorre da interpretação do reerido dispositivo, acrescidoda conf%uração da se%urança pública como direito social(art- H>, 6Q) e do princ'pio %enrico da efciência daadministração pública (art- 3Z, caput, 6Q) Op( c'#(, p(+35(
N/o res#am <6'as e ue a a#ua"/o am'!'s#ra#'6a o
Es#ao o R'o Gra!e o Nor#e, !o ue #oca ao es6'o e !a%'ae e par#e a
es#ru#ura a Po%;c'a C'6'% e es6'o e :u!"/o e seus ser6'ores, a:e#a e :orma
s'!'ca#'6a a pres#a"/o o ser6'"o p<$%'co esse!c'a% e seura!"a p<$%'ca,espec'a%me!#e ua!#o Hs a#'6'aes e po%;c'a 4u'c'r'a e e '!6es#'a"/o e
'!:ra"@es pe!a's(
Em$ora !/o #e!&a s'o o$4e#o o '!ur'#o c'6'% !em se4a
causa e pe'r a prese!#e a"/o c'6'% p<$%'ca, !/o se poe e'7ar e re's#rar as
co!'"@es a$so%u#ame!#e esuma!as em ue es#/o %'#era%me!#e amo!#oaos os
presos !as e%eac'as e Po%;c'a C'6'% es#a cap'#a%, a# porue, !o e7erc;c'o e
ua%uer a#'6'ae es#a#a%, em espec'a% a 4ur's'c'o!a%, e6e?se a#e!#ar para o
pr'!c;p'o :u!ame!#a% a Rep<$%'ca 0eera#'6a o Zras'% ue a di"nidade da
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 3$
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pessoa umana, ue es# se!o Qara!#eme!#e 6'o%ao pe%a om'ss/o oema!ao(
Em 6erae, os presos pro6'sr'os s/o epos'#aos em
ce%as m'!<scu%as 4 super%o#aas e, !/o raro, passam meses sem e%as serem
re#'raos, some!#e sa'!o ua!o reu's'#aa a aprese!#a"/o em a%um a#o
4u'c'a%( N/o e7's#e $a!&o e so% !em 6's'#a ;!#'maF a a%'me!#a"/o 'spo!'$'%'9aa
'!suc'e!#e e e pss'ma ua%'ae( Os 're'#os ma's come9'!&os es#a$e%ec'os
!a Le' e E7ecu"/o Pe!a% #am$m ap%'c6e% ao preso pro6'sr'o, !os #ermos o
ar#( * a Le' !* -(+=>+.53 s/o esrespe'#aos(
$$$.6 / D( (N%'(+E J2D$$-+ D-S (#$SS=ES D( P(DE' P)*+$( / $NE$S%LN$- DE
D$S'$$(N-'$ED-DE -D#$N$S%'-%$V- P-'- V$(+-' P'$N9P$(S E 'E'-S
(NS%$%2$(N-$S
O am'!'s#raor p<$%'co es# 6'!cu%ao Hs reras e
pr'!c;p'os co!s#'#uc'o!a's, $em como Hs !ormas '!:raco!s#'#uc'o!a's, para a'mp%eme!#a"/o as po%;#'cas p<$%'cas re%a#'6as H orem soc'a% co!s#'#uc'o!a%,
'!c%us'6e e seura!"a p<$%'ca( Ass'm, !/o #em o am'!'s#raor
'scr'c'o!ar'eae para e%'$erar so$re a opor#u!'ae e co!6e!'!c'a a
'mp%eme!#a"/o e uma po%;c'a e seura!"a p<$%'ca ec'e!#e, po's #a% 4 res#ou
e%'$erao pe%o prpr'o co!s#'#u'!#e or''!r'o e pe%o %e's%aor or'!r'o ue
prou9'u as !ormas e '!#era"/o(
N/o e7's#e espa"o para ue o am'!'s#raor a6a%'e a
opor#u!'ae e co!6e!'!c'a e cumpr'r ou !/o o !/o au'%o ue es#
e7pressame!#e e#erm'!ao !a Co!s#'#u'"/o 0eera%, !a Co!s#'#u'"/o Es#aua% e
!as %e's :eera's e es#aua's( O %oca% e a respo!sa$'%'ae pe%a cus#'a e presos
pro6'sr'os, como ac'ma :o' emo!s#rao, !/o s/o a#os su4e'#os H
'scr'c'o!ar'eae am'!'s#ra#'6a, mas s'm a#os am'!'s#ra#'6os '!#e'rame!#e
6'!cu%aos, e o$ser6B!c'a '!co!'c'o!a%(
Co!c%u'?se, por#a!#o, ue !a seara a seura!"a p<$%'ca,
!o ue '9 respe'#o Hs a#'6'aes a Po%;c'a C'6'%, a a#ua"/o o am'!'s#raor 6'!cu%aa, !/o poe!o, po's, se 6a%er a 'scr'c'o!ar'eae para es6'ar e
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 3
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:u!"/o po%'c'a's !em #ampouco emprear recursos e eu'pame!#os a re:er'a'!s#'#u'"/o em !a%'ae '6ersa aue%as %ea% e co!s#'#uc'o!a%me!#e pre6's#as,
ue s/o, e7c%us'6ame!#e, a '!6es#'a"/o e '!:ra"@es pe!a's e a#'6'aes e
po%;c'a 4u'c'r'a(
A !a%'ae o a#o am'!'s#ra#'6o e6e sempre ser a ue
ecorre a %e'( Ass'm, pe%a ou#r'!a o es6'o e poer, perm'#'o ao Poer
Ju'c'r'o a '!6a%'a"/o o a#o am'!'s#ra#'6o por 6;c'o e !a%'ae, o$r'a!o a
am'!'s#ra"/o, por co!seu'!#e, a aeuar sua a#ua"/o ao ore!ame!#o 4ur;'co(
$V / D(S P'EJ29A(S $''EP-'?VE$S / NEESS$D-DE D- %2%E+-
J2'$SD$$(N-+ DE 2'LN$-
A co!u#a '%;c'#a o Es#ao?ru, 'mpe'!o o
:u!c'o!ame!#o aeuao o ser6'"o p<$%'co a Po%;c'a C'6'%, causa pre4u;9os
'rrepar6e's H seura!"a p<$%'ca, ue o $em 4ur;'co ue se pre#e!e #u#e%ar !a
prese!#e a"/o c'6'% p<$%'ca(Com e:e'#o, a es#ru#ura e pessoa% e eu'pame!#os as
e%eac'as e po%;c'a ue a#ua%me!#e cus#o'am presos u#'%'9aa uase ue
e7c%us'6ame!#e !essa #are:a, pos#o ue os po%'c'a's s/o o$r'aos se re6e9arem
em esca%as e 6''%B!c'a '!'!#errup#a, '!c%us'6e !o per;oo !o#ur!o e em !a's e
sema!a e :er'aos, o ue, o$6'ame!#e, compe!sao com :o%as ou com o
sacr':;c'o es#as, ue #am$m os a:as#a as a#'6'aes e '!6es#'a"/o cr'm'!a%(
Tam$m as 6'a#uras po%'c'a's K a ma'or'a as e%eac'as possu' ape!as uma K s/o
u#'%'9aas para co!u9'r presos para au'!c'as 4u'c'a's e a#e!'me!#os m'cos,
ocas'@es em ue 6r'os po%'c'a's c'6's #am$m s/o mo$'%'9aos para esco%#a, o
ue 'ua%me!#e os 's#a!c'a a a#'6'ae?m a Po%;c'a C'6'%(
Nesse co!#e7#o, o resu%#ao ue a Po%;c'a C'6'% 4 !/o
'!6es#'a a ma'or'a as '!:ra"@es pe!a's ue %&e compe#e apurar !em pra#'ca as
a#'6'aes e po%;c'a 4u'c'r'a a ue es# co!s#'#uc'o!a%me!#e o$r'aa(
A Le' a A"/o C'6'% P<$%'ca, em seu ar#( +, a%ue H
poss'$'%'ae o 4u'9 co!ceer me'a %'m'!ar, com ou sem 4us#'ca"/o pr6'a,
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 3"
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS ECONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL DA COMARCA DE
NATALAv. Cap. Mor Gouveia, 1.339, 1° andar, N. S. Nazaré, Natal/RN, CEP 9!"!#$!!, %one &'$( 3)3)#*!1)
!o#aame!#e ua!o &ou6er :u!ao rece'o e %es/o ra6e e e ':;c'%repara"/o( Iua%me!#e, o ar#( 3)+ o C'o e Processo C'6'% com as a%#era"@es
a Le' !* +=(333>==, #am$m ap%'c6e% H a"/o c'6'% p<$%'ca ar#( +. a LACP,
au#or'9a o ma's#rao a co!ceer #u#e%a espec;ca em a"/o ue #e!&a por o$4e#o
o cumpr'me!#o e :a9er ou !/o :a9er, como o caso 6er#e!#e(
Os reu's'#os e7''os para a co!cess/o a %'m'!ar s/o a
re%e6B!c'a a :u!ame!#a"/o a ema!a, ou se4a, o umus boni iuris, e o
4us#'cao rece'o e '!ecc'a o pro6'me!#o !a% ou o :u!ao rece'o e %es/o
ra6e e e ':;c'% repara"/o, ue se carac#er'9a como o periculum in mora( Pe%a
arume!#a"/o ac'ma e7pos#a, e!#e!emos sa#'s:e'#os am$os os reu's'#os, 6e9
ue a a"/o es# em$asaa !o 're'#o :u!ame!#a% ':uso H seura!"a p<$%'ca e
!a esse!c'a%'ae o ser6'"o p<$%'co, ao passo ue o pro6'me!#o 4ur's'c'o!a%
$uscao a m7'ma ur!c'a, po's 6'sa a ara!#'r a co!#'!u'ae e
!orma%'ae a pres#a"/o os ser6'"os po%'c'a's, os ua's !/o poem auarar a
pres#a"/o 4ur's'c'o!a% e!'#'6a(
No#e?se ue caa '!6es#'a"/o po%'c'a% ue !/o :e'#a, ou
o e :orma '!comp%e#a ou '!aeuaa, os 6es#;'os e pro6as esaparecem e o
o$4e#o perece, #or!a?se 'rrecuper6e%, '!c%us'6e porue ou#ros cr'mes s/o
pra#'caos e ema!am !o6as pro6'!c'as(
E7surem, po's, os reu's'#os '!'spe!s6e's H co!cess/o
a %'m'!ar pre#e!'a, 6e9 ue & e:e#'6o per'o !a emora *e(%3,3m (&
mo! o pro6'me!#o 4ur's'c'o!a%, a%m a e7's#!c'a, !/o s a :uma"a 3m3"
bo&( (3(", mas #am$m pe%o aspec#o a e7's#!c'a e 6'o%a"/o e7pressa, porpar#e o e!#e p<$%'co reuer'o, os prece'#os co!s#'#uc'o!a's e %ea's ap%'c6e's
H rea e seura!"a p<$%'ca, es#aca!o?se os pr'!c;p'os e !ormas a
Co!s#'#u'"/o 0eera%, a Co!s#'#u'"/o Es#aua%, a Le' 0eera% ! -(+=>+.53 e e
#oa a %e's%a"/o es#aua% ac'ma re:er'a, em espec'a% a Le' Comp%eme!#ar
Es#aua% !* =->==3, como reco!&eceram as prpr'as au#or'aes
am'!'s#ra#'6as ue pres#aram '!:orma"@es !o curso o '!ur'#o c'6'%(
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 3*
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V / PED$D(S
A!#e #oo o e7pos#o, reuer o M'!'s#r'o P<$%'co, EM
CAR_TER DE URGNCIA, a '!#'ma"/o o ema!ao, !a :orma o ar#( * a Le' !*
5(32-, e 2=>=)>+.., a m e ue, uere!o, se ma!':es#e !o pra9o e -
&oras, e, %oo aps, a co!cess/o e MEDIDA LIMINAR, para e#erm'!ar as
seu'!#es me'as
1. ue !/o se4am cus#o'aos !o6os presos !as e%eac'as e Po%;c'a C'6'%
es#a cap'#a%, e6e!o, ora6a!#e, as pessoas au#uaas em Qara!#ee%'#o ou e#'as em ecorr!c'a o cumpr'me!#o e ma!aos e pr's/o
serem cus#o'aas em es#a$e%ec'me!#os pr's'o!a's am'!'s#raos pe%a
Coore!aor'a e Am'!'s#ra"/o Pe!'#e!c'r'a o Es#ao K COAPEF
). ue a COAPE 'spo!'$'%'9e, perma!e!#eme!#e, '!c%us'6e !os !a's e
sema!a e :er'aos, !a '!#er!e# ou por ou#ro me'o &$'%, ser6'"o ue
'!:orme Hs au#or'aes po%'c'a's e 4u'c'a's os es#a$e%ec'me!#os pr's'o!a's
para o!e e6em ser e!cam'!&aos os !o6os presos, !os #ermos o ar#(
+* a Le' Es#aua% !* -(=.., e +) e e9em$ro e +..-F
3. ue a COAPE>SEJUC aprese!#e, !um pra9o m7'mo e 2= #r'!#a 'as, um
p%a!o e #ra!s:er!c'a e #oos os presos ue a#ua%me!#e 4 es#/o
cus#o'aos !as De%eac'as e Po%;c'a C'6'% e Na#a% para
es#a$e%ec'me!#os pr's'o!a's por e%a am'!'s#raos, a ser 'mp%eme!#ao
raa#'6ame!#e !os ) se's meses seu'!#esF
3( ue, #am$m !o pra9o e 2= #r'!#a 'as, o Es#ao?ru, a#ra6s a
COAPE>SEJUC, es'!e ae!#es pe!'#e!c'r'os e>ou ou#ros ser6'ores o
seu uaro para, em su$s#'#u'"/o aos po%'c'a's c'6's, rea%'9arem a
cus#'a, 6''%B!c'a e o #ra!spor#e e presos e 4us#'"a ue,
#ra!s'#or'ame!#e, ura!#e a 'mp%eme!#a"/o o p%a!o e #ra!s:er!c'a
me!c'o!ao o '#em a!#er'or, perma!ecerem reco%&'os Hs repar#'"@es
po%'c'a's c'6's, $em como am'!'s#rarem as respec#'6as carcerae!sF
. ue, e 'me'a#o, se4am os po%'c'a's c'6's eso$r'aos a #are:a e
#ra!spor#ar e esco%#ar presos pro6'sr'os ou co!e!aos para au'!c'as
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P 3'
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4u'c'a's ou a#e!'me!#o m'co, e6e!o #a% a#'6'ae ser rea%'9aa porae!#es pe!'#e!c'r'os, em 6'a#uras 'spo!'$'%'9aas pe%a COAPE>SEJUC,
se !ecessr'o como o apo'o a Po%;c'a M'%'#ar, se!o ue es#a u!'came!#e
au7'%'a!o !o ue '9 respe'#o H esco%#a armaa os#e!s'6a com o o$4e#'6o
e preser6a"/o a orem p<$%'ca, a m e e6'#ar :uas ou resa#esF
)( ue, !os e7erc;c'os !a!ce'ros os a!os e ==- e seu'!#es, o
ema!ao se a$s#e!&a e u#'%'9ar recursos or"ame!#r'os co!s'!aos H
Po%;c'a C'6'% para cus#ear espesas es#ra!&as H !a%'ae co!s#'#uc'o!a%
es#a, em espec'a% aue%as ecorre!#es a cus#'a K '!c%us'6e
a%'me!#a"/o, e!er'a e%#r'ca e a$as#ec'me!#o ua K e #ra!spor#e e
presosF
Reuer a'!a ue se4a 7aa mu%#a 'r'a e R 1=(===,==
c'!e!#a m'% rea's para o caso e escumpr'me!#o parc'a% ou #o#a% o
pro6'me!#o 4ur's'c'o!a%, $em ass'm mu%#a e R 1(===,== c'!co m'% rea's por
caa !o6o preso ue se4a '!e6'ame!#e cus#o'ao em e%eac'as e po%;c'a
es#a cap'#a%(
Pu!a #am$m es#a Promo#or'a e Jus#'"a ue se4a a
ec's/o %'m'!ar comu!'caa 'me'a#ame!#e aos secre#r'os e Es#ao a
Seura!"a P<$%'ca e De:esa Soc'a% e a Jus#'"a e C'aa!'a, com e!ere"os
:u!c'o!a's o Ce!#ro Am'!'s#ra#'6o o Go6er!o o Es#ao, %oca%'9ao !o $a'rro
e Laoa No6a, !es#a c'ae, para ue ao#em as pro6'!c'as per#'!e!#es(
No mr'#o, reuer a PROCEDNCIA a prese!#e A"/o C'6'%
P<$%'ca para, co!rma!o?se a %'m'!ar e:er'a, em #oos os seus #ermos,co!e!ar o ema!ao em o$r'a"/o e :a9er e e !/o :a9er, o$r'a!o?o a
+(se a$s#er e u#'%'9ar ser6'ores e eu'pame!#os a Po%;c'a C'6'%, '!c%us'6e e
espec'a%me!#e '!s#a%a"@es :;s'cas, armame!#os e 6'a#uras, em a#'6'aes
es#ra!&as Hs a#r'$u'"@es co!s#'#uc'o!a's e po%;c'a 4u'c'r'a e
'!6es#'a"/o e '!:ra"@es pe!a's ou aue%as '!ere!#e H am'!'s#ra"/o a
prpr'a '!s#'#u'"/o po%'c'a%F
). ma!#er 6aas para presos pro6'sr'os em cae'as p<$%'cas am'!'s#raaspe%a Secre#ar'a e Es#ao a Jus#'"a e a C'aa!'a K SEJUC em !<mero
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compa#;6e% com a ema!a e o$ser6B!c'a aos pr'!c;p'os co!s#'#uc'o!a'sa %ea%'ae e ec'!c'aF
2(ao#ar as pro6'!c'as !ecessr'as H aprese!#a"/o, me'a!#e esco%#a, os
presos pro6'sr'os pera!#e o 4u;9o compe#e!#e, para a#os 4u'c'a's, ua!o
e6'ame!#e reu's'#aaF
$. ue a Secre#ar'a e Es#ao a Jus#'"a e a C'aa!'a K SEJUC '!:orme
'ar'ame!#e, '!c%us'6e !a's e sema!a e :er'aos, os %oca's para o!e
e6em ser e!cam'!&aos os presos pro6'sr'os au#uaos em Qara!#e ereco%&'os por :or"a e ma!ao 4u'c'a%, !os #ermos o ar#( +* a Le'
Es#aua% !* -(=.., e +) e e9em$ro e +..-F
Reuer a'!a, como pe'o e mr'#o, ue o 4u;9o, !o
e7erc;c'o o co!#ro%e ':uso e co!s#'#uc'o!a%'ae, es#a$e%e"a '!#erpre#a"/o
co!:orme a Co!s#'#u'"/o 0eera% para o '!c'so VI o ar#( 23 , a Le' Comp%eme!#ar
Es#aua% !* -=, e +2 e :e6ere'ro e ==3 Le' OrB!'ca e Es#a#u#o a Po%;c'a
C'6'% o R'o Gra!e o Nor#e, e :orma a compa#'$'%'9?%o com o 'spos#o !o ar#(
+33, ^3* a Co!s#'#u'"/o 0eera% e ar#( .=, ^+* a Co!s#'#u'"/o Es#aua%, e moo
a some!#e am'#'r ue os ae!#es e po%;c'a c'6'% se4am respo!sa$'%'9aos pe%a
re6's#a e 6''%B!c'a e presos ura!#e a :orma%'9a"/o as pro6'!c'as e
'%'!c'as e car#er po%'c'a%, e7c%u'!o ua'suer ou#ras '!#erpre#a"@es ue
'mp%'uem co!#rar'eae ao Te7#o Co!s#'#uc'o!a%(
Por m, reuer a c'#a"/o o ru para, uere!o, co!#es#ar
a prese!#e a"/o e, ao !a%, sua co!e!a"/o !as cus#as(
Pro#es#a pro6ar o a%eao por #oos os me'os e pro6a em
're'#o am'#'os, espec'a%me!#e ocume!#a% e #es#emu!&a%, ca!o #am$m
suer'a a rea%'9a"/o e '!spe"/o 4u'c'a% !as e%eac'as e po%;c'a ue
a#ua%me!#e cus#o'am presos e!ere"os Hs Qs( 215>21. o '!ur'#o c'6'%, !a
:orma os ar#s( 33= a 332 o C'o e Processo C'6'%(
Co!a e:er'me!#o(
D H causa o 6a%or e R 1=(===,== c'!e!#a m'% rea's(
NATAL, 30 DE OUTUBRO DE 200!
+nuérito Civil n- !!1/)!! 19P $!
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"ENDELL BEETO#EN R$BE$RO A%RA&'( )RO*OTOR DE +UT$-A
+O#$NO )ERE$RA DA COTA OBR$N.O
/ )RO*OTOR DE +UT$-A
FRANC$CO .1L$O DE *ORA$ +N$OR
0( )RO*OTOR DE +UT$-A
FERNANDA LACERDA DE *$RANDA AREN.ART
'4 )RO*OTORA DE +UT$-A E* UBT$TU$-5O LE%AL