Upload
others
View
22
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
MANUAL DE RELACIONAMENTO DOS PRESTADORES CONVENCIONADOS COM O CENTRO DE
CONTROLO E MONITORIZAÇÃO DO CCM-SNS
Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
fevereiro 2020
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 2 de 115
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 5
2. RELACIONAMENTO DO CCM-SNS COM OS PRESTADORES ............................................ 8
3. CALENDÁRIO DE CONFERÊNCIA ........................................................................................... 12
4. ADESÃO AO ACORDO DE TRANSMISSÃO DE FATURAÇÃO ELETRÓNICA DE MCDT
17
4.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 17
4.2. NOTIFICAÇÃO DE INÍCIO DE TRANSMISSÃO DE FATURAÇÃO ELETRÓNICA DE MCDT ................ 18
5. ENVIO DA INFORMAÇÃO PARA O CCM-SNS ....................................................................... 19
5.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 19
5.2. FATURAÇÃO DE MCDT ............................................................................................................. 20
5.2.1. Qual a informação a enviar? ........................................................................................... 20
5.2.2. Quais os procedimentos associados ao envio da informação? ........................................ 66
6. REGRAS DE CONFERÊNCIA ..................................................................................................... 69
6.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 69
6.2. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA INFORMAÇÃO ENVIADA ........................................................ 71
6.2.1. Formato papel .................................................................................................................. 71
6.2.2. Formato eletrónico – Ficheiro de Prestação ................................................................... 78
6.2.3. Formato eletrónico – Fatura eletrónica........................................................................... 81
6.3. REQUISIÇÃO DE MCDT ............................................................................................................. 85
6.3.1. Prescrição ........................................................................................................................ 85
6.3.2. Prestação ......................................................................................................................... 88
7. COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DA CONFERÊNCIA ................................................. 98
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 3 de 115
7.1. COMUNICAÇÃO DE ERROS E DIFERENÇAS.................................................................................. 98
7.2. RECLAMAÇÕES ........................................................................................................................ 100
7.2.1. Formulário de Reclamação ............................................................................................ 101
7.2.2. Análise da Reclamação .................................................................................................. 103
7.3. COMUNICAÇÃO DE CONFERÊNCIA SEM ERROS ......................................................................... 104
8. ANEXOS......................................................................................................................................... 105
8.1. TERMO DE ADESÃO AO PORTAL DO CCM-SNS ....................................................................... 105
8.2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS MENSAGENS ENVIADAS PELO PRESTADOR ........................... 105
8.3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS MENSAGENS ENVIADAS AO PRESTADOR .............................. 106
8.4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO FICHEIRO DE ERRO E DIFERENÇAS ......................................... 106
8.5. LISTA DE ERROS E DIFERENÇAS ............................................................................................... 106
8.6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO CÓDIGO DE BARRAS BIDIMENSIONAL .................................... 113
8.7. IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES ADQUIRENTES DE FATURAS .................................................. 113
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 4 de 115
RESUMO DE ALTERAÇÕES FACE À VERSÃO ANTERIOR
Capítulo Resumo da Alteração
2
3
4.2
5.2.1.6
5.2.2
7.2
Atualização dos contactos de e-mail do Centro:
2
7.2
8.1
Atualização do site do Portal:
https://ccmsns.min-saude.pt
7.2.1 Atualização do template para efeitos de reclamação.
8.5 Introdução do código de erro A004 - O documento já foi pago no âmbito de uma
fatura anterior.
8.7
8.8
Eliminação dos capítulos relativos à Aplicação de Suporte à Criação do Ficheiro de
Prestação
- Renumeração dos capítulos do presente documento.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 5 de 115
1. Introdução
A conferência de faturas de Medicamentos, Meios Complementares de Diagnóstico e
Terapêutica (MCDT) e de outras prestações a utentes é uma atividade fundamental para o
controlo da despesa do SNS.
Neste contexto, surgiu o Centro de Controlo e Monitorização do SNS (CCM-SNS), iniciativa
desenvolvida pelo Ministério da Saúde, com objetivo de centralizar a nível nacional a
conferência de faturas para pagamento pelo SNS.
Com a criação do CCM-SNS, pretende-se generalizar a prescrição eletrónica, promovendo a
desmaterialização do processo de prescrição e de conferência de faturas e a adoção da
fatura/prestação eletrónica, do qual resultam diversos benefícios para o SNS, prestadores e
utentes, dos quais se destacam:
▪ A conferência atempada das faturas apresentadas;
▪ A redução dos erros de prescrição;
▪ A redução de gastos com Medicamentos, Meios Complementares de Diagnóstico e
Terapêutica e restantes áreas de prescrição;
▪ A redução dos custos de operação inerentes ao processo de conferência de faturas do
SNS;
▪ A agilização e uniformização dos procedimentos de conferência.
No caso concreto dos prestadores no âmbito de MCDT, aos benefícios anteriormente referidos
há ainda outros de relevo a acrescentar, nomeadamente:
▪ Uma maior clarificação das regras de conferência aplicáveis;
▪ A garantia de procedimentos de receção de documentação, conferência e pagamento
uniformes em todo o país;
▪ A possibilidade de adesão à desmaterialização no envio da informação, permitindo a
simplificação da gestão do papel e a redução de custos de expedição;
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 6 de 115
▪ A visualização on-line do estado dos seus processos de conferência.
A concretização dos desideratos acima referidos implica, pois, o estabelecimento de um
conjunto de regras que permitam não só operacionalizar o processo de centralização de
faturas, mas igualmente uniformizar e agilizar os procedimentos de conferência atuais.
Paralelamente, revelou-se necessária a adoção de um novo sistema de informação integrado
que suporte a conferência de faturas de Medicamentos, Meios Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica, e a categoria residual de outras áreas de prescrição e que permita o
tratamento de informação desmaterializada.
No contexto da conferência das faturas relativas à prestação de MCDT comparticipados pelo
SNS, a entrada em funcionamento do CCM-SNS e a possibilidade de desmaterialização do
processo de prescrição e de conferência de faturas de MCDT, objetivo último do CCM-SNS,
implicam a clarificação do seu relacionamento com os respetivos prestadores, bem como das
regras de conferência que serão aplicadas.
É assim objetivo do presente documento constituir-se como o Manual de procedimentos no
que respeita ao relacionamento dos prestadores com o CCM-SNS.
Pretendeu-se conceber um documento que facilitasse o seu manuseamento por parte dos
prestadores, seguindo, deste modo, de forma articulada, a sequência de fases que constituem
o ciclo prescrição-prestação-conferência. Neste sentido, o próximo capítulo apresenta os
canais que serão disponibilizados aos prestadores para comunicação com o CCM-SNS,
nomeadamente o seu endereço postal, horários de funcionamento (expediente e atendimento
ao público), endereço eletrónico do seu Portal e contacto telefónico da sua Linha de Apoio.
Segue-se o capítulo de apresentação do calendário a respeitar pelos prestadores no que
respeita ao envio da documentação e dos prazos definidos para a disponibilização dos
resultados de conferência pelo CCM-SNS. Tendo em conta que se preconiza a possibilidade de
envio de informação desmaterializada por parte do prestador, apresenta-se o processo de
adesão ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica de Meios Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 7 de 115
Independentemente do formato de envio da documentação, encontra-se definido um
conjunto de procedimentos de preparação e envio da documentação a considerar pelo
prestador e que se detalha no capítulo 5. Neste âmbito apresentam-se os documentos aceites
para conferência e as regras para o seu preenchimento.
Em alinhamento com o apresentado, segue o capítulo 6 com a explicitação das regras de
conferência a aplicar à documentação enviada pelo prestador. Para cada uma das regras
identificadas é atribuído um código de erro para os casos de verificação do seu
incumprimento. Neste sentido, dedica-se um último capítulo à apresentação dos
procedimentos a adotar caso haja lugar à regularização da faturação apresentada.
Esta versão do documento entra em vigor em fevereiro de 2020.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 8 de 115
2. Relacionamento do CCM-SNS com os Prestadores
O CCM-SNS no âmbito da sua atividade relaciona-se estreitamente com os prestadores de
MCDT, nomeadamente para os seguintes efeitos:
▪ Disponibilização de informação útil para o processo de faturação dos prestadores (por
exemplo legislação e normas aplicáveis);
▪ Receção da informação de faturação, quer esta seja enviada em formato papel ou em
formato eletrónico, referente aos MCDT prestados no mês anterior;
▪ Disponibilização dos resultados de conferência, nomeadamente montantes, erros e
diferenças apurados;
▪ Apoio e esclarecimento de dúvidas referentes à conferência das suas faturas.
De forma a possibilitar a comunicação do CCM-SNS com os prestadores, encontram-se
disponíveis os seguintes canais:
1. Morada para expediente:
O CCM-SNS localiza-se na Maia, distrito do Porto, na morada:
Rua de Joaquim Dias Rocha, nº 170
Zona Industrial da Maia I, Sector X
4470-211 Maia
A faturação mensal e respetiva documentação de suporte devem ser entregues diretamente
nas instalações do CCM-SNS. O horário de expediente para receção da documentação física
decorre no período das 9:00h e as 18:00h, todos os dias úteis (vide Capítulo 3).
2. Linha de Apoio: 00351 221 200 140
Também se encontra disponível nos dias úteis, entre as 9:00h e as 18:00h, para efeitos de
esclarecimento de dúvidas e para submissão de solicitações e/ou sugestões no âmbito do
processo de conferência da faturação mensal, o atendimento telefónico.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 9 de 115
3. E-mail:
O CCM-SNS dispõe de quatro endereços de e-mail a considerar pelo prestador:
[email protected], para o qual podem ser enviadas solicitações, pedidos de
esclarecimentos, reclamações e sugestões;
[email protected], para o qual devem ser encaminhadas as reclamações
(segundo o disposto no capítulo 7.2);
[email protected], para o qual deve ser enviada a informação de Faturação em
formato eletrónico (de acordo com as especificações identificadas no capítulo 4 e 5).
Neste sentido, e para que o CCM-SNS possa efetuar o reconhecimento da autenticidade das
mensagens enviadas pelos prestadores, solicita-se que após a receção dos dados de acesso ao
Portal (conforme explicitado seguidamente), o prestador proceda ao registo do endereço
eletrónico que pretende considerar como oficial nos contactos a estabelecer com o CCM-
SNS, na área reservada para esse efeito no Portal.
4. Portal na Internet: https://ccmsns.min-saude.pt
O contacto com o CCM-SNS também se pode efetuar através de um portal na Internet. O
Portal apresenta uma área pública, acessível pelo público em geral, onde é disponibilizada
informação genérica de legislação e atividade do CCM-SNS, e uma área reservada a cada
prestador.
Para aceder à sua área reservada, o prestador necessita de efetuar um pedido de adesão ao
Portal do CCM-SNS. Esta adesão assume um caráter obrigatório, uma vez que, conforme será
referido nos capítulos 4 e 5, o acesso à área reservada é necessário para que o prestador possa
registar informações essenciais à Faturação.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 10 de 115
O processo de adesão inicia-se com o envio das credenciais de utilizador e da respetiva
palavra-passe por correio, pelo CCM-SNS, para a morada do prestador1. Através destes dados,
o prestador deverá aceder e registar-se no Portal, formalizando este registo através da
aceitação de um termo de adesão ao Portal do CCM-SNS (o template deste termo consta do
Anexo 8.1). A partir desta aceitação, o prestador poderá aceder livremente à sua área
reservada.
Na sua área reservada, o prestador poderá, nomeadamente:
▪ Consultar o estado da conferência das faturas enviadas e respetivos resultados
(nomeadamente não conformidades e valores apurados);
▪ Visualizar e fazer download do comprovativo da receção da informação de Faturação
pelo CCM-SNS (disponibilização em formato pdf da fatura eletrónica ou da
digitalização e assinatura digital da fatura física durante o período transitório até à
adesão por parte de todos os prestadores à fatura eletrónica);
▪ Visualizar o histórico dos contactos mantidos com o CCM-SNS através de todos os
canais de relacionamento e a indicação do respetivo estado;
▪ Submeter reclamações sobre o resultado de conferência das suas faturas;
▪ Efetuar o registo do endereço eletrónico que pretende considerar como oficial nos
contactos a estabelecer com o CCM-SNS;
Importa referir que estas funcionalidades (nomeadamente as funcionalidades de consulta)
substituem o envio de informação equivalente através de correio, no entanto não
condicionam o envio aos prestadores, por este meio, de requisições ou de outros documentos
identificados para devolução na sequência do processo da faturação mensal, que se continuará
a processar nos termos detalhados nos capítulos 6 e 0.
1 Constante dos registos da ACSS.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 11 de 115
Do conjunto de canais de comunicação disponíveis, privilegia-se a utilização do Portal do
CCM-SNS como canal preferencial nos contactos a estabelecer com os prestadores por
promover, por um lado, a desmaterialização do processo de conferência e, por outro, por se
tratar do meio de comunicação com maior garantia de segurança, privacidade e autenticidade
no acesso à informação transacionada (por exemplo, comparativamente ao telefone e ao
correio convencional) e que maior disponibilidade oferece aos prestadores, uma vez que pode
ser acedido a qualquer hora, sem obrigatoriedade de restrição aos horários de expediente ou
funcionamento da linha de apoio telefónico do CCM-SNS.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 12 de 115
3. Calendário de Conferência
O calendário a respeitar pelos prestadores e pelo CCM-SNS encontra-se seguidamente
identificado e explicitado:
Dia 10 do Mês N – Envio da informação de faturação
Corresponde à data limite para receção, pelo CCM-SNS, da informação de faturação
respeitante a MCDT, referente aos serviços prestados no mês anterior (N-1). Neste sentido, os
prestadores terão de garantir que, independentemente da forma de envio utilizada (eletrónica
ou em papel), o registo de entrada da informação respeitante ao mês anterior (N-1) ocorre no
CCM-SNS até ao dia 10. Caso o dia 10 ocorra ao fim-de-semana ou dia feriado, a receção tem
como data limite o dia útil seguinte. Para este efeito dever-se-á ter em conta o feriado
municipal da Maia, que ocorre na segunda-feira seguinte ao segundo domingo de julho.
No que se refere aos canais de envio desta informação e à hora limite de entrada da mesma no
CCM-SNS, distinguem-se duas situações, descritas de seguida:
Prestadores não aderentes ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica
No caso de o Prestador não ter aderido ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica,
terá de enviar a documentação em formato papel (fatura, relação de lotes, verbetes de
identificação de lotes e requisições) para a morada do CCM-SNS até ao fecho do serviço de
expediente do Centro, ou seja, até às 18:00h.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 13 de 115
Adicionalmente à documentação em papel, o prestador terá de enviar obrigatoriamente um
Ficheiro de Prestação, gerado a partir de aplicação própria (desde que respeite as
especificações técnicas dos capítulos 8.3 a 8.5), no qual devem ser colocados os dados de
prestação relativos a cada uma das requisições que o prestador enviou para o CCM-SNS
(abordado em maior detalhe no capítulo 5.2.1.6).
Este ficheiro deverá ser enviado através do endereço de correio eletrónico oficial do prestador
para o endereço eletrónico do CCM-SNS destinado a este efeito: [email protected]
saude.pt.
A hora limite para a receção do ficheiro eletrónico são as 20:00h, sendo para este efeito
considerada a hora de receção no sistema informático do CCM-SNS registada de forma
automática. Caso a receção seja verificada com sucesso, o sistema procede ao envio de uma
mensagem de resposta a acusar a receção do ficheiro enviado pelo prestador. Caso o ficheiro
não dê entrada com sucesso, o CCM-SNS envia uma resposta indicando os problemas que
foram detetados, devendo o prestador corrigir as situações identificadas e remeter novo
ficheiro.
Prestadores aderentes ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica
Caso o prestador tenha aderido à Faturação Eletrónica, a fatura e a informação relativa aos
serviços prestados deverão ser enviadas através de webservice de acordo com os
procedimentos que se encontram descritos em “Dúvidas Faturação Eletrónica” na área pública
de Downloads e Publicações do Portal CCM-SNS. Nesta área encontra-se definido, para além
do formato da comunicação a ser trocada, os procedimentos associados ao seu envio e a
garantia de cumprimento dos requisitos legais e de segurança.
A hora limite para a receção da fatura eletrónica são as 20:00h, sendo para este efeito
considerada a hora de receção no sistema informático do CCM-SNS registada de forma
automática. Caso a receção seja verificada com sucesso, o sistema procede ao envio de uma
mensagem de resposta a acusar a receção da fatura enviada pelo prestador. Caso a fatura não
dê entrada com sucesso, o CCM-SNS envia uma resposta indicando os problemas que foram
detetados, devendo o prestador corrigir as situações identificadas e remeter novo ficheiro.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 14 de 115
A informação em formato papel que o prestador aderente ao Acordo de Transmissão de
Faturação Eletrónica ainda terá de remeter para o CCM-SNS, e que se consubstancia
fundamentalmente nas requisições emitidas pelos médicos prescritores, terá de ser recebida
até ao fecho do serviço de expediente do Centro, ou seja, até às 18:00h.
Finalmente, importa referir que, tanto para os prestadores aderentes ao Acordo de
Transmissão de Faturação Eletrónica como para os não aderentes, se a receção da informação
de faturação, em formato papel ou em ficheiro eletrónico, for registada com sucesso (sem
erros relacionados com a fatura e ficheiro) após a data ou a hora limite definida, esta será
processada apenas no ciclo de conferência seguinte, ou seja, no próximo mês (N+1).
Dia 11 do Mês N – Disponibilização de comprovativo de receção
Até ao dia 11 de cada mês será disponibilizado, na área do Portal reservada a cada prestador, o
comprovativo de receção da encomenda, através da exposição da imagem da fatura entregue,
assinada digitalmente pelo CCM-SNS (no caso de faturas físicas).
Caso o dia 11 ocorra ao fim-de-semana ou dia feriado, a disponibilização do comprovativo tem
como data limite o dia útil seguinte.
Caso o dia 10 ocorra ao fim-de-semana ou dia feriado, a disponibilização do comprovativo tem
como data limite o dia útil seguinte ao da data limite para a receção da informação de
faturação.
Para efeitos de apuramento de dias úteis, dever-se-á ter em conta o feriado municipal da
Maia, que ocorre na segunda-feira seguinte ao segundo domingo de julho.
Os prestadores aderentes à Faturação Eletrónica receberão resposta automática sobre a
receção, com sucesso ou insucesso, da fatura eletrónica.
Note-se que a fatura apenas será aceite para conferência caso a documentação física
correspondente também seja rececionada pelo CCM-SNS dentro do prazo que se encontra
definido.
Dia 10 do Mês N +1 – Disponibilização dos resultados do processo de conferência
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 15 de 115
O processo de conferência decorre no CCM-SNS desde a entrada da informação de Faturação
(no dia 10 do mês N) até ao dia 10 do mês seguinte (N+1). Neste dia disponibilizam-se aos
prestadores, na sua área reservada do Portal do CCM-SNS, os erros e diferenças identificados
durante a conferência, com referência à respetiva fatura e apresentação da justificação das
retificações realizadas. Se a irregularidade identificada for referente a um documento enviado
em papel, poderá ainda ser visualizada a imagem do mesmo (por exemplo, uma requisição).
Caso o dia 10 ocorra ao fim-de-semana ou dia feriado, a disponibilização tem como data limite
o dia útil seguinte. Para este efeito dever-se-á ter em conta o feriado municipal da Maia, que
ocorre na segunda-feira seguinte ao segundo domingo de julho.
Adicionalmente, no caso de o Prestador ter aderido ao Acordo de Transmissão da Faturação
Eletrónica, os erros e diferenças identificados na informação enviada através de ficheiro
eletrónico são-lhe comunicados pela mesma via, ou seja, através de um ficheiro de resposta
onde se encontra a lista discriminada das irregularidades detetadas.
Com base na informação das irregularidades detetadas, o prestador deverá remeter, até ao dia
10 do mês seguinte (N+2), a respetiva nota de crédito ou débito regularizadora dos erros e
diferenças identificados pelo CCM-SNS. A forma de envio destes documentos é idêntica à
preconizada para a fatura (em formato papel ou ficheiro eletrónico).
Dia 11 do Mês N +1 – Envio da documentação identificada para devolução
Na sequência da conclusão do processo de conferência e da disponibilização dos resultados
deste processo, o CCM-SNS procederá à devolução aos prestadores, por correio, dos
documentos que apresentem a possibilidade de correção (conforme explicitado nos capítulos
6 e 7), juntamente com o respetivo ofício com a indicação dos erros e diferenças.
Caso o dia 11 ocorra ao fim-de-semana ou dia feriado, o envio da documentação identificada
para devolução ocorrerá no dia útil seguinte.
Caso o dia 10 ocorra ao fim-de-semana ou dia feriado, o envio desta documentação ocorrerá
no dia útil seguinte ao dia limite para término do processo de conferência.
Para efeitos de apuramento de dias úteis, dever-se-á ter em conta o feriado municipal da
Maia, que ocorre na segunda-feira seguinte ao segundo domingo de julho.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 16 de 115
A responsabilidade do CCM-SNS está adstrita à conferência de faturas e ao apuramento dos
montantes a pagar aos prestadores pelas ARS e ULS.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 17 de 115
4. Adesão ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica de MCDT
4.1. Introdução
Conforme já referido anteriormente, um dos objetivos do CCM-SNS é a desmaterialização do
ciclo Requisição-Prestação-Conferência. Com a generalização crescente da utilização de
aplicações informáticas para a prescrição de MCDT nos Centros de Saúde e nos Hospitais,
nomeadamente através do SClínico CSP e outros sistemas certificados, caminha-se no sentido
da desmaterialização global da prescrição.
Também no que concerne à possibilidade de evolução para a prestação e faturação
eletrónicas, e de acordo com a legislação em vigor para a fatura eletrónica, se considera
existirem ganhos processuais e financeiros associados não displicentes. Neste sentido, o CCM-
SNS disponibiliza aos prestadores a possibilidade de aderirem à faturação eletrónica de MCDT,
isto é, ao envio em ficheiro eletrónico da fatura e da informação das prestações realizadas no
âmbito de cada requisição que suporta a fatura.
A adesão à faturação eletrónica permite otimizar o processo de emissão, bem como o da
respetiva conferência, verificando-se nomeadamente:
▪ maior rapidez na emissão da fatura,
▪ melhor deteção de erros,
▪ garantia de autenticidade e conteúdo da fatura ou do documento equivalente,
▪ não repúdio da emissão e receção,
▪ uniformização do formato da informação trocada,
▪ e redução dos custos processuais.
Não obstante a adesão ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica, existirá ainda
informação que o prestador tem de continuar a enviar em formato papel. No entanto, importa
referir que o envio por meio eletrónico dos dados da fatura e dos serviços prestados, para
além das vantagens acima descritas, simplifica o processo de organização da informação pelos
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 18 de 115
prestadores, uma vez que deixa de haver a necessidade de organizar os documentos em
verbetes de lote, ou de emitir uma relação resumo de lotes e fatura em papel.
O envio por meio eletrónico dos dados da fatura e dos documentos de prestação simplifica o
processo de gestão documental dos prestadores permitindo agrupar num tipo de lote a
totalidade dos exames que foram prestados através dos serviços eletrónicos:
• Lote do tipo 97 - inclui todos os exames sem papel (ESP) – Emitidos de forma desmaterializada.
4.2. Notificação de início de Transmissão de Faturação Eletrónica de MCDT
O pedido de adesão à faturação eletrónica de MCDT tem início formal com o envio da minuta
assinada (minuta para notificação do inicio de envio da fatura eletrónica) à ARS/ULS por parte
do prestador, ou outra entidade em quem delegue esta matéria, a informar da adesão à fatura
eletrónica e que da parte da ARS/ULS deverá existir uma declaração de aceitação, em
momento prévio ao envio da fatura eletrónica.
Estas comunicações devem ser feitas com conhecimento à ACSS, ARS/ULS respetiva e ao CCM-
SNS através do endereço [email protected].
A notificação por parte do prestador deve ter lugar com uma antecedência mínima de 20 dias
ao envio da fatura.
O template desta minuta encontra-se disponibilizado em “Dúvidas Faturação Eletrónica” na
área pública de Downloads e Publicações do Portal CCM-SNS.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 19 de 115
5. Envio da Informação para o CCM-SNS
5.1. Introdução
O presente capítulo tem como objetivo apresentar a informação a enviar mensalmente pelos
prestadores para o CCM-SNS para efeitos de faturação, quer esta se apresente em formato
papel ou em formato eletrónico, bem como as respetivas regras de preenchimento.
Decorrente do já explicitado em capítulos anteriores, é possível classificar os prestadores, no
que concerne ao formato de envio da informação de Faturação, em dois tipos:
a) Prestadores não aderentes ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica de
MCDT, que procedem ao envio da documentação (fatura, relação de lotes, verbete de
identificação de lote, requisições, notas de crédito e notas de débito) em formato
papel, acrescida de um Ficheiro de Prestação, enviado eletronicamente;
b) Prestadores aderentes ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica de MCDT,
que aderem à Faturação Eletrónica, tendo para este efeito celebrado o referido acordo
com a ACSS.
Em ambos os casos, os prestadores têm de emitir uma fatura por ARS e por ULS, por área de
MCDT para a qual estão convencionados, e enviar as requisições médicas que suportam cada
fatura.
De acordo com a Tabela de Convenção, são consideradas as seguintes áreas de MCDT:
Código Área de MCDT
A Análises Clínicas
B Anatomia Patológica
C Cardiologia
D Medicina Nuclear
E Eletroencefalografia
F Endoscopia Gastroenterológica
G Medicina Física e Reabilitação
H Otorrinolaringologia
I Pneumo e Imunoalergologia
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 20 de 115
Código Área de MCDT
J Urologia
L Neurofisiologia
M Radiologia
N Consultas
O Psicologia
A documentação enviada em formato papel para o CCM-SNS deverá ser acondicionada em
caixas, devidamente identificadas com o código de convenção (atribuído pela ACSS e
comunicado com antecedência aos prestadores) e com o número total de volumes expedidos.
Para este efeito, encontra-se disponível no Portal do CCM-SNS a possibilidade de impressão de
uma etiqueta-tipo para colar nos volumes.
Refira-se a este respeito que na mesma caixa não pode ser acondicionada documentação
respeitante a faturas diferentes, ou seja, a documentação referente a cada fatura deverá
encontrar-se numa caixa distinta.
Apenas deve ser enviada a informação em papel referida anteriormente. Caso o prestador
envie outra documentação, a mesma será ignorada, e não será devolvida pelo CCM-SNS ao
prestador.
A secção seguinte reflete a informação e procedimentos a serem assegurados pelos
Prestadores não aderentes ao Acordo de Faturação Eletrónica.
Nota: As caixas de texto identificadas com o símbolo correspondem a boas práticas
recomendadas, com vista à uniformização de procedimentos.
5.2. Faturação de MCDT
5.2.1. Qual a informação a enviar?
A informação a enviar para efeitos de Faturação pelos prestadores não aderentes à faturação
eletrónica, subdivide-se entre aquela que é enviada em formato papel e aquela que é
submetida eletronicamente.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 21 de 115
• Em formato papel, a informação a enviar é composta por:
o Fatura em duplicado (uma por ARS e por ULS e por área de MCDT faturada);
o Notas de débito/crédito (em duplicado);
o Relação de lotes;
o Verbete de identificação de lote;
o Requisições médicas dos MCDT;
• Em formato eletrónico, o prestador deverá enviar um Ficheiro de Prestação, gerado a
partir de aplicação própria (desde que respeite as especificações técnicas dos
capítulos 8.3 a 8.5). Neste Ficheiro, o prestador deverá colocar os dados de prestação
referentes às requisições de MCDT que submeteu em papel para o CCM-SNS.
Com a adesão dos prestadores à Faturação Eletrónica, o envio dos documentos
contabilísticos (fatura e notas de débito/crédito) é substituído pelo envio em formato
desmaterializado, isto é, a fatura em papel e o ficheiro de prestação são substituídos pela
fatura eletrónica.
Caso haja lugar a correções detetadas e comunicadas no processo de conferência do mês
anterior, os prestadores terão ainda de enviar a nota de débito ou crédito com vista à
retificação da fatura a corrigir.
Os prestadores terão de enviar esta informação até ao dia 10 do mês seguinte a que esta
respeita, para que a sua conferência seja assegurada nos prazos referidos no capítulo 3. Tal
como foi referido anteriormente, caso o dia 10 ocorra ao fim-de-semana ou dia feriado, a
receção tem como data limite o dia útil seguinte. Para este efeito dever-se-á ter em conta o
feriado municipal da Maia, que ocorre na segunda-feira seguinte ao segundo domingo de
julho.
As requisições têm de ser entregues agrupadas em lotes, de acordo com o tipo de lote a que
pertencem, sendo que cada lote deve contemplar apenas requisições do mesmo tipo. São
aceites os seguintes tipos de lote:
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 22 de 115
Código Tipos de Lote
0 Requisições normais
1 Requisições de doentes com doença profissional
2 Requisições de migrantes
97 Exames sem papel
Os exames sem papel serão incluídos no lote 97, lote único sem limitação de requisições ou
linhas de prescrição, devendo existir um item na fatura que identifique o volume e valor das
requisições e linhas que estão a ser faturadas.
Os documentos devolvidos em consequência do processo de conferência do mês anterior que
tenham sido corrigidos devem ser incluídos nos lotes respetivos do mês seguinte, para nova
conferência.
As próximas secções irão explicar, em detalhe, qual a informação que terá de constar em cada
um dos documentos:
• Fatura
• Nota de débito ou de crédito
• Relação de lotes
• Verbete de identificação de lote
• Requisições de MCDT
• Ficheiro de prestação
A informação e o formato que deve ser seguido no envio dos documentos contabilísticos
desmaterializados fatura e notas de débito/crédito, para aderentes à Faturação Eletrónica
encontra-se descrita em “Dúvidas Faturação Eletrónica” na área pública de Downloads e
Publicações do Portal CCM-SNS.
O incumprimento destas diretrizes resultará na não aceitação ou devolução destes
documentos ao prescritor para correção (conforme se explicitará detalhadamente nos
capítulos 6 e 7).
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 23 de 115
5.2.1.1. Fatura
A fatura física (apenas durante o período transitório até à adesão do prestador ao acordo de
transmissão de faturação eletrónica) ou eletrónica deverá estar de acordo com a legislação
aplicável, nomeadamente o CIVA2, ou outros requisitos específicos, definidos no presente
manual. Assim, deverá conter a seguinte informação:
• Número da fatura
• Data da fatura, não deve corresponder a data posterior ao último dia do mês da
prestação de serviços, podendo, no entanto, corresponder a datas anteriores
• Indicação de fatura “Original” (uma vez que é obrigatório o envio de uma Fatura em
duplicado)
• Identificação da entidade prestadora, contendo nomeadamente:
o Designação da entidade prestadora
o Sede social
o Código postal
o Número de identificação fiscal
o Código de convenção, atribuído pela ACSS
o No caso de estar inscrita numa conservatória de registo comercial, terá ainda
de colocar a conservatória onde está matriculada, o seu número de matrícula
e o capital social
2 Código do IVA.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 24 de 115
• Identificação da entidade adquirente, de acordo com o CIVA, e que deverá
corresponder à ARS à qual respeitam os locais de prescrição constantes nas
requisições que suportam a fatura3
• Descrição dos serviços faturados discriminados por área e tipo de lote, com a seguinte
informação:
o Área de MCDT que está a ser faturada
o Código dos tipos de lotes que estão a ser faturados (normal - 0, doentes com
doença profissional – 1, migrantes - 2, normal requisições especiais – 3,
doença profissional requisições especiais – 4 ou migrantes requisições
especiais – 5, exames sem papel - 97). Os prestadores apenas devem colocar
as requisições nos lotes especiais (3, 4 e 5) quando estas tiverem sido
recusadas nos lotes 0, 1 e 2, isto é, não possuírem nº de requisição com 19
caracteres e/ou checkdigit válido
o Número de lotes que estão a ser faturados dentro de cada tipo de lote
o Número de requisições que estão a ser faturadas dentro de cada tipo de lote
o Valor das prestações que estão a ser faturadas dentro de cada tipo de lote (em
euros)
o Valor dos domicílios (em euros) que estão a ser faturados dentro de cada tipo
de lote (aplicável apenas à área A – Análises Clínicas)
o Valor total das taxas moderadoras aplicadas nas requisições pertencentes a
cada tipo de lote (em euros)
• Número total de lotes enviados
3 Caso a entidade verifique que as requisições apresentam locais de prescrição que pertencem a
ARS/ULS diferentes deverá emitir uma Fatura mensal por cada ARS/ULS.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 25 de 115
• Número total de requisições enviadas
• Valor total das prestações, que deverá ser o somatório do valor das prestações
faturadas no âmbito das requisições que suportam a fatura
• Valor total dos domicílios, que deverá ser o somatório do valor dos domicílios
faturados no âmbito das requisições que suportam a fatura (caso existam)
• Valor total das taxas moderadoras, que deverá ser o somatório do valor das Taxas
Moderadoras aplicadas no âmbito das requisições que suportam a fatura
• Valor total do desconto a aplicar ao valor total das prestações e aos domicílios, nos
termos do acordo estabelecido entre o prestador convencionado e a ARS e ULS (caso
exista)
• Valor da fatura, que deverá ser o somatório do valor total das prestações e
domicílios, subtraído do valor do desconto aplicado
Atenção: Esta informação deverá constar toda na fatura, não podendo ser dividida como até
agora por dois documentos (mais que uma página).
Se o prestador necessitar de faturar portes de correio, este valor terá de ser faturado através
de fatura autónoma, devendo a fatura ser enviada diretamente para a ARS ou ULS respetiva. O
CCM-SNS não efetua a conferência de portes de correio, sendo esta uma responsabilidade das
ARS ou ULS.
Para qualquer efeito uma fatura só será reconhecida como entregue e aceite, desde que
validada com selo e respetiva assinatura digital do CCM-SNS ou após envio de resposta
automática com sucesso pelo webservice responsável pela receção da fatura eletrónica.
A imagem seguinte exibe um modelo exemplificativo de fatura mensal, corretamente
preenchido com toda a informação que é exigida. Não é obrigatória a adoção do modelo
apresentado. No entanto é condição para a sua aceitação que a fatura mensal contenha os
elementos identificados e pela ordem anteriormente apresentada e numa única página A4.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 26 de 115
A informação e o formato que deve ser seguido no envio da fatura eletrónica encontra-se
descrita em “Dúvidas Faturação Eletrónica” na área pública de Downloads e Publicações do
Portal CCM-SNS.
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 27 de 115
Refira-se que caso a entidade convencionada emita Recibos Verdes Eletrónicos (Fatura-Recibo)
em vez de faturas, os mesmos devem ser enviados diretamente para a ARS/ULS respetiva após
tomar conhecimento dos resultados de conferência. Para este efeito, o prestador terá de
enviar previamente para conferência no CCM-SNS, nos prazos definidos no capítulo 3, a
seguinte informação:
▪ Documento comprovativo de serviços prestados, com data até ao último dia do mês em
que foram prestados os serviços, com a mesma informação solicitada para a fatura. Um
template que pode ser usado para este documento encontra-se disponível para
download no portal do CCM-SNS. Deve ser atribuído um nº a este documento (p.e.: para
o documento a emitir em outubro, de 2011, seria o documento n.º 2011-10),
basicamente associar o sequencial do ano e mês, para mais facilmente se identificar e
registar o documento no CCM-SNS
▪ Requisições relativas aos serviços prestados e que suportam o documento referido
anteriormente, devidamente organizadas em lotes de acordo com os normas exigidas
neste manual, e identificadas através dos respetivos verbetes de identificação de lote e
de uma relação de lotes, seguindo as especificações dos subcapítulos 5.2.1.4 e 5.2.1.3,
respetivamente
▪ Ficheiro de Prestação Eletrónica, conforme explicado no subcapítulo 5.2.1.6
5.2.1.2. Nota de débito ou de crédito
Após a comunicação dos erros e diferenças por parte do CCM-SNS, a aceitação dos mesmos
consubstancia-se na emissão da respetiva nota de débito ou de crédito (ou documento
equivalente, por exemplo, notas de lançamento). Para o CCM-SNS deverá ser enviado o
original e duplicado deste documento, com a informação obrigatória impressa numa só página
Os prestadores que detenham capacidade para apresentar a informação anterior em
código de barras bidimensional poderão fazê-lo, sendo que nestes casos o conteúdo deste
código se sobrepõe à informação alfanumérica do documento (em anexo encontram-se as
especificações técnicas do conteúdo do código de barras).
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 28 de 115
em folha de tamanho A4, que deverá estar de acordo com a legislação aplicável,
nomeadamente o CIVA, e conter a seguinte informação:
• Número da nota de débito ou de crédito
• Data da nota de débito ou de crédito
• Identificação da entidade prestadora, contendo nomeadamente:
o Designação da entidade prestadora
o Sede social
o Código postal
o Número de identificação fiscal
o Código de convenção, atribuído pela ACSS
o No caso de estar inscrita numa conservatória de registo comercial, terá ainda
de colocar a conservatória onde está matriculada, o seu número de matrícula
e o capital social
• Identificação da entidade adquirente, de acordo com o CIVA e que deverá
corresponder à ARS ou ULS à qual foi emitida a fatura que a nota de débito ou de
crédito visa regularizar4
• Número da fatura, data e área de convenção a que respeita.
• Importância a regularizar
É condição para a aceitação da nota de débito ou de crédito que esta contenha os elementos
identificados e pela ordem anteriormente apresentada.
4 Caso a entidade prestadora possua montantes a regularizar com diferentes ARS/ULS, deverá emitir
uma nota de débito ou crédito por cada ARS/ULS.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 29 de 115
Uma nota de débito ou de crédito apenas pode retificar uma fatura.
5.2.1.3. Relação de lotes
Em anexo à fatura, é obrigatório o envio de um documento de relação de lotes de tamanho
A4, preenchido com os seguintes elementos:
• Número da fatura correspondente
• Data da fatura
• Designação da entidade prestadora
• Código da convenção, atribuído pela ACSS
• Área de MCDT
• Número da folha, relativo ao total de folhas da relação resumo de lotes
• Dados informativos, discriminados por lotes e transcritos dos respetivos verbetes de
identificação:
o Código-tipo do lote
o Número sequencial do lote
o Número total de requisições que compõem o lote
o Valor total das prestações referentes às requisições que compõem o lote (em
euros)
o Valor total dos domicílios referentes às requisições que compõem o lote (em
euros)
o Valor das taxas moderadoras referentes às requisições que compõem o lote
(em euros)
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 30 de 115
• O valor “Total ou a Transportar”, onde devem ser colocados, nos campos respetivos, o
somatório do número de requisições, do valor das prestações, do valor dos domicílios
e do valor das taxas moderadoras de todos os lotes que estão identificados na
respetiva página da relação de lotes.
Apenas poderá ser apresentado um documento de Relação de Lotes por fatura (caso seja
necessário, com mais do que uma página).
A imagem seguinte exibe um exemplo do modelo de Relação de Lotes corretamente
preenchido com toda a informação que é exigida. É obrigatório que o documento siga o novo
modelo, podendo este ser substituído por um impresso produzido informaticamente desde
que contenha os elementos identificados e pela ordem anteriormente apresentada.
Recomenda-se que os lotes sejam ordenados segundo o tipo a que respeitam, e
que esta organização seja refletida na atribuição do número sequencial.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 31 de 115
0 1 30 602,21 30,15 48,18
0 2 30 123,30 14,98 9,86
0 3 30 124,76 0,00 9,98
0 4 30 226,54 0,00 18,12
0 5 30 790,76 0,00 63,26
0 6 30 1.923,43 0,00 153,87
0 7 30 321,94 13,23 25,76
0 8 30 213,64 4,00 17,09
0 9 30 435,12 0,00 34,81
0 10 30 456,64 0,00 36,53
300 5.218,34 62,36 417,46
X Clínica Nova Amoreiras, LDA
12345
3 1 0 3 0 9
1 1
Caso a Relação de Lotes tenha mais do que 1 página, o campo “Transporte” deverá ser utilizado para colocar os totais da página anterior.
9 9 9 9 9 9 9 9 9
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 32 de 115
A imagem seguinte exibe um exemplo de um impresso produzido pela aplicação de geração do
ficheiro de prestação disponibilizada pelo CCM-SNS.
Para os prestadores que recorram ao preenchimento manual da Relação de Lotes informa-se
que este modelo estará disponível para impressão através do Portal do CCM-SNS.
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 33 de 115
5.2.1.4. Verbete de Identificação de Lote
Cada lote tem de estar identificado através de um verbete de identificação de tamanho A4,
preenchido com os seguintes elementos:
▪ Número e data da fatura ou ano e mês a que corresponde a faturação;
▪ Nome da entidade prestadora;
▪ Código da convenção, atribuído pela ACSS;
▪ Indicação da área de MCDT a que o lote respeita;
▪ Código-tipo e número sequencial do lote (o é sequencial por tipo de lote, e não, para
todos os lotes que compõe a fatura)
▪ Número de requisições que compõe o lote;
▪ Valor total das prestações realizadas para as requisições que compõem o lote (em
euros);
▪ Valor dos domicílios realizados para as requisições que constituem o lote (em euros);
▪ Valor das taxas moderadoras aplicadas para as requisições que compõem o lote (em
euros).
▪ Os prestadores que detenham capacidade para apresentar a informação exigida em
código de barras bidimensional poderão fazê-lo, sendo que nestes casos o conteúdo
deste código se sobrepõe à informação alfanumérica do documento (em anexo
encontram-se as especificações técnicas do conteúdo do código de barras).
As requisições devem vir anexas ao verbete, para que aquando da receção da fatura seja
possível ao CCM-SNS distinguir os diferentes verbetes na caixa. A utilização de um elástico em
vez de agrafo é recomendada, pois assim evita-se a violação dos documentos.
A imagem seguinte exibe um exemplo do modelo de Verbete de Identificação do Lote
corretamente preenchido com toda a informação que é exigida. É obrigatório que o
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 34 de 115
documento siga o novo modelo, podendo este ser substituído por um impresso produzido
informaticamente desde que contenha os elementos identificados e pela ordem
anteriormente apresentada.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 35 de 115
12345
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Clínica Nova Amoreiras, LDA
3 1 0 3 0 9
9 9 9 9 9 9 9 9 9
1 2 30 1.923,43 0,00 153,87
X
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 36 de 115
A imagem seguinte exibe um exemplo de um impresso produzido pela aplicação de geração do
ficheiro de prestação disponibilizada pelo CCM-SNS. Apesar de este exemplo incluir a lista de
requisições, esta informação não é obrigatória neste impresso.
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 37 de 115
Para os prestadores que recorram ao preenchimento manual do Verbete de Identificação de
Lote informa-se que este modelo estará disponível para impressão através do Portal do CCM-
SNS.
5.2.1.5. Requisição de MCDT
Até à total desmaterialização da prescrição, coexistem duas formas de prescrição eletrónica:
▪ Prescrição eletrónica desmaterializada designada como exame sem papel (ESP)– a
prescrição é acessível e interpretável por equipamentos eletrónicos, ou seja, no
momento de prescrição, os softwares têm de validar e registar a requisição no sistema
central de prescrições;
▪ Prescrição eletrónica materializada – a prescrição é impressa.
Para o CCM-SNS só deverão ser enviadas as requisições de MCDT no modelo aprovado pelo
Despacho n.º 6916/2018 e pelo Despacho n.º 8018/2017, enquanto decorra o período
transitório previsto no n.º 2 do artigo 26.º da Portaria n.º 126/2018,emitidas através de
aplicações informáticas certificadas pela SPMS (requisições sem indicação da empresa
certificada não são aceites) que contém a mesma informação do modelo pré-impresso, e
devidamente preenchidas com toda a informação obrigatória de prescrição e prestação.
Uma das formas de se identificar se uma requisição é do novo modelo é verificar se o número
de requisição tem 19 caracteres. Note-se que nos lotes 3, 4 e 5 serão aceites requisições que
não cumpram com o tamanho acima referido e com o checkdigit do nº de requisição.
Adicionalmente apenas são aceites nestes lotes requisições em que o nº de requisição possui
entre 10 e 18 caracteres, ou possuindo 19 dígitos, que não cumprem o algoritmo de checkdigit.
Solicita-se que os prestadores utilizem estes lotes apenas para as requisições recusadas nos
lotes 0, 1 e 2.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 38 de 115
Exemplo requisição pré-impressa Exemplo requisição informatizada
Neste sentido, o objetivo desta secção é apresentar os modelos de requisição pré-impresso e
informatizado de MCDT e as regras do seu preenchimento, distinguindo aquelas que são da
responsabilidade do médico prescritor e aquelas que são da responsabilidade do prestador.
Refira-se que quando a requisição é enviada para efeitos de faturação, é verificada toda a
informação de preenchimento obrigatório. A requisição de pré-impressa de MCDT aceite pelo
CCM-SNS é aquela que se apresenta na imagem seguinte:
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 39 de 115
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 40 de 115
Na imagem seguinte é apresentada um dos exemplos da requisição informatizada de MCDT
aceite pelo CCM-SNS:
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 41 de 115
A – Identificação do Utente
A requisição terá de apresentar, obrigatoriamente, a identificação do utente a quem foi prescrito o
MCDT, através da indicação da seguinte informação:
1. Nome do utente;
2. Idade;
3. Entidade responsável, que corresponde ao nome do sistema/subsistema responsável pelo
pagamento dos exames ou tratamentos. Admitem-se as seguintes possibilidades:
a. SNS
b. ISS (Instituto da Segurança Social, para os casos em que o utente é portador de
uma Doença Profissional)
c. Migrante
d. SNS: são aceites como sinónimos SNS: ADSE, SAD-GNR, SAD-PSP e IASFA
(ADM), para prescrições de 1 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2019, no
âmbito do artigo 67 do Decreto-Lei de execução orçamental 2019
4. Número de beneficiário, que corresponde ao Número de Utente do SNS ou,
alternativamente, o número de pedido de Cartão de Utente (NOP).
5. Se o utente for portador de uma Doença Profissional terá de ser colocado, no campo
definido para este efeito, o número atribuído pelo Instituto da Segurança Social e
constante do cartão de beneficiário de Doença Profissional;
6. Se o utente for originário de um país estrangeiro, tem de apresentar, na área “Migrantes”,
o Código do País de origem do utente (de acordo com a ISO2) e o número atribuído ao
utente nos termos do protocolo estabelecido com o país de origem para a prestação de
cuidados de saúde. Por exemplo, caso se trate de um utente com Cartão Europeu de
Seguro de Doença, deverá ser apresentado o número do respetivo cartão.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 42 de 115
Caso o utente seja portador de uma Doença Profissional ou um Migrante, isto é, possua a
informação específica referida acima, a requisição não pode ser coloca num lote do tipo normal,
mesmo que a mesma possua o nº de beneficiário do SNS.
Admite-se a apresentação da etiqueta produzida pelo SONHO/SINUS desde que contenha os
elementos identificativos requeridos e que não inviabilize a leitura de outros campos de
preenchimento obrigatório.
Exemplo – Identificação de um utente do SNS:
Regras de Preenchimento da Prescrição
a observar pelo prestador antes da realização dos exames/tratamentos ao utente
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 43 de 115
Exemplo – Identificação de um utente migrante:
64 x
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 44 de 115
Exemplo – Identificação de um doente portador de doença profissional
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 45 de 115
B – Identificação do Médico Prescritor e do Local de Prescrição
A requisição terá de conter obrigatoriamente os seguintes dados identificativos do médico
prescritor e do local onde foi efetuada a prescrição:
1. Identificação do Local de Prescrição, através da aposição da respetiva vinheta
identificativa.
2. Identificação do Médico Prescritor, através da aposição da respetiva vinheta.
A partir de 15 de fevereiro de 2013 todas as prescrições têm de apresentar obrigatoriamente o
novo modelo de vinheta de médico e local de prescrição (ver exemplos abaixo):
Exemplo de Vinhetas em requisição pré-impressa e informatizada:
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
ANTÓNIO SILVA
X
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 46 de 115
C – Estatuto de isenção/ não isenção da Taxa Moderadora
A requisição terá de apresentar obrigatoriamente os seguintes dados:
1. Os campos “Isento” ou “Não Isento” têm de se encontrar assinalados de acordo com
estatuto do utente quanto à dispensa ou obrigatoriedade de pagamento da taxa
moderadora;
2. Caso o utente seja “Isento”, o campo “Motivo” tem de se encontrar preenchido e a
requisição, no caso de ser pré-impressa, tem de estar devidamente assinada e datada pelo
funcionário da unidade de saúde.
No caso da requisição informatizada, não há necessidade de data nem assinatura, uma vez
que essa validação é feita por computador, constando até a nota “Verificado por
computador” na requisição.
Note-se que sempre que a parte de baixo da requisição, correspondente ao recibo, venha
removida, o CCM-SNS considerará o utente como não isento.
Exemplo de Vinhetas em requisição pré-impressa e informatizada:
Sempre que exista pagamento da taxa moderadora nas Unidades de Saúde deverá ser colocada a
seguinte menção na zona reservada às taxas moderadoras “Taxa Moderadora Cobrada na Unidade
de Saúde” e a assinatura do funcionário que recebeu este valor.
X Utente possui uma doença profissional
João Gonçalves
0 2 0 1 1 1
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 47 de 115
Para estas requisições o convencionado deverá indicar no ficheiro eletrónico que considerou o
utente isento. No caso de requisições enviadas por outros convencionados para anatomia
patológica, estes além da requisição e das amostras deverão enviar também o valor da taxa
moderadora cobrada ao utente após a colheita. Com o recebimento da taxa moderadora, o
convencionado da área da anatomia patológica deverá registar o seu valor na faturação.
D – Necessidade de realização de domicílios (apenas para a área A – Análises Clínicas)
No âmbito da Área A – Análises Clínicas poderá existir a necessidade de deslocação ao domicílio do
utente para a realização das colheitas. Nestes casos o médico prescritor terá de colocar a seguinte
informação:
1. O campo “Domicílio” tem de ser assinalado;
2. Tem de ser apresentada a justificação clínica para a realização do domicílio, datada e
devidamente assinada pelo médico prescritor.
E – Identificação dos exames/tratamentos prescritos
A requisição tem de identificar a área de MCDT e, dentro desta, os respetivos exames/tratamentos
que foram prescritos ao utente. A seguinte informação é de preenchimento obrigatório:
X
Utente apresenta sérias dificuldades em movimentar-se
0 2 0 1 0 9 Aarão Nuno
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
TAXA MODERADORA COBRADA NA UNIDADE DE
SAÚDE
Maria Silva
X
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 48 de 115
1. A área de MCDT à qual pertence o exame/tratamento prescrito terá de estar assinalada no
campo “Natureza das Prestações”. Caso sejam prescritos exames comuns a várias áreas
(Área Z), estas deverão estar indicadas.
2. O exame/tratamento prescrito terá de estar identificado nos campos destinados a este
efeito, devendo para tal ser colocado:
a. Código do exame de acordo com a Tabela de MCDT Convencionados em vigor
(obrigatório apenas nas requisições informatizadas)
b. Nomenclatura do exame/tratamento de acordo com a Tabela de MCDT
Convencionados em vigor
c. Quantidade de exames/tratamentos prescritos. No preenchimento deste campo
dever-se-ão ter em conta as seguintes observações:
o No âmbito da Área M – Radiologia e Radioterapia, este campo não deverá
ser preenchido para os exames cujos códigos e nomenclaturas já traduzem
a quantidade pretendida (por via do número de incidências). Caso se
pretendam incidências adicionais à quantidade prevista para o exame,
deverá recorrer-se aos códigos dos exames previstos na Tabela de
Convenção para incidências adicionais.
o Sempre que o campo não for preenchido, assumir-se-á que a quantidade
pretendida equivale à unidade (1).
o d. Produtos a examinar (campo opcional, apenas necessário quando o
exame pertence à área A – Análises Clínicas).
Note-se que poderão haver exames/ tratamentos que por terem sido removidos da tabela,
não possam a partir de determinada data ser prescritos.
Importa também referir que, com exceção da Medicina Física e de Reabilitação (ver regras
de preenchimento da prestação), o prestador não poderá acrescentar exames adicionais
nesta área, uma vez que esta é de preenchimento exclusivo pelo médico prescritor. Assim,
sempre que o utente necessite de realizar exames ou tratamentos que não estão
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 49 de 115
prescritos na requisição inicial, deverá dirigir-se a uma Unidade de Saúde no sentido de
obter uma nova requisição.
Exemplo – Prescrição em requisição pré-impressa de dois exames na área de Análises
Clínicas:
X
X
Beta-galactosidase, s 0 1
Beta-glucosidase, s 0 1
SNS 0 0 0 0 0 0 0 0 0
X
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 50 de 115
Exemplo – Prescrição em requisição informatizada de seis exames na área de Análises
Clínicas:
F – Assinatura do Médico Prescritor
Para além da aposição da vinheta do médico prescritor explicada no ponto B, a requisição terá de
estar assinada pelo médico prescritor e com a data da prescrição.
Todas as requisições têm validade de 6 meses a contar da data de prescrição (ver indicação nas
imagens seguintes).
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 51 de 115
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 52 de 115
Exemplo – Prescrição completa em requisição pré-impressa de dois exames na área de
Análises Clínicas:
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 53 de 115
Exemplo - Prescrição em requisição pré-impressa de exame comum a duas áreas de MCDT
(exames da área Z)
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 54 de 115
Campo “Médico Contratado – Outra Consulta”
O novo modelo de requisição de MCDT deixou de dispor de um campo destinado a médicos de
especialidade vinculados por contrato onde estes assinalavam a necessidade de uma nova consulta
sempre que pretendiam que o utente regressasse para apresentar os resultados de exames que
prescreviam. Se for necessária uma consulta adicional com o médico contratado o utente terá de
solicitar a respetiva requisição junto do seu médico de família, no Centro de Saúde.
A – Identificação do exame/tratamento, da quantidade prestada, do valor da prestação e da taxa
moderadora aplicada
O prestador convencionado terá de colocar na requisição, para cada exame/tratamento realizado,
o respetivo código de acordo com a Tabela de Convenção, a quantidade prestada, o valor da
prestação (em euros) e as taxas moderadoras aplicadas.
Refira-se que se a quantidade prestada não estiver presente, considera-se que o prestador apenas
realizou um exame/tratamento.
• Área F – O pacote de colonoscopia, é prescrito através do código único 100.7, com a
quantidade máxima um e tendo em conta as seguintes regras:
o A entidade convencionada deve registar na própria requisição, nas linhas 2 a 6, os
exames que foram efetivamente prestados (códigos 104.0, 105.8, 106.6, 107.4 e
108.2), indicando somente a quantidade zero ou um, respetivamente para os
exames que não efetuou e os que realizou (aqui não há atribuição de qualquer
Regras de Preenchimento da Prestação
Esclarecimentos da ACSS à aplicação da Tabela de MCDT Convencionados.
Os prestadores convencionados deverão consultar regularmente o documento de Esclarecimentos
da ACSS à aplicação da Tabela de MCDT Convencionados, uma vez que o CCM-SNS atualiza as suas
regras sempre que uma nova versão deste documento é disponibilizada.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 55 de 115
valor pois o mesmo encontra-se incluído no preço total do pacote de
colonoscopia, salvaguardando-se a cobrança das taxas moderadoras por exame);
o Os códigos 101.5, 102.3 são mutuamente exclusivos, mas com a obrigatoriedade
da existência de um deles associado ao código 100.7;
o Os códigos 101.5, 102.3 e 109.0 devem ser incluídos nas linhas 7 a 9 (exames
prestados e não prescritos).
o O código 100.7 é o único código a ser faturado no pacote de colonoscopia com o
respetivo preço associado e quantidade 1.
o À exceção do código 109.0 que acresce ao preço base, sempre que efetuado e
devidamente registado no local reservado a procedimentos efetuados e não
prescritos.
Beta-galactosidase, s 0 1
Beta-glucosidase, s 0 1
451.0 0 1 21,95 1,10
452.9 0 1 21,95 1,10
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 56 de 115
Os prestadores convencionados podem preencher a informação dos exames prestados por meios
informáticos ou pela colocação de etiqueta (o código do exame pode estar impresso em código de
barras desde que este inclua o valor também em texto). No entanto, deverá ser garantido que a
informação de prestação não se sobrepõe a nenhuma informação de prescrição.
Uma vez que a zona para a informação de prestação na requisição pré-impressa e informatizada
não tem exatamente as mesmas dimensões, aconselha-se que os sistemas sejam desenvolvidos
para se adaptarem à requisição que tem essa zona de menor dimensão.
1130.9 1 13,17 1,10
1164.3 1 10,55 1,10
1165.1 1 10,55 1,10
1245.3 1 19,50 1,10
427.8 1 4,58 1,80
868.0 1 18,44 1,10
Dados fictícios, apenas para efeitos de demonstração
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 57 de 115
Em Medicina Física e de Reabilitação, o prestador assume igualmente a condição de prescritor das
sessões a realizar (assim, aqui excecionalmente pode haver prescrição manuscrita em requisições
informatizadas), devendo seguir-se o seguinte procedimento:
1. Na sequência de uma prescrição de consulta médica de Medicina Física e de Reabilitação
emitida pela Unidade de Saúde do SNS (Primeira Consulta ou Consulta Subsequente, com
quantidade máxima de uma (1) consulta por tipo de consulta), o prestador, no âmbito
desta consulta, decidirá os tratamentos a realizar ao utente (no máximo 60 tratamentos).
Estes tratamentos deverão ser colocados em cada uma das 5 linhas remanescentes da
prescrição com os respetivos códigos de convenção e a quantidade prescrita, sendo que os
tipos de tratamento poderão variar desde que ∑ (Tn1 x Qn2) ≤ 60, sendo Tn1 = tipo de
tratamento, Qn2 = quantidade do tratamento, e n1 situa-se entre 1 e 5, inclusive;
2. Uma vez concluídos os tratamentos, o prestador tem de colocar, na área da prestação, a
quantidade de tratamentos efetivamente prestada, o preço e a taxa moderadora aplicada;
3. Para além das sessões de tratamento, o prestador poderá incluir ainda a consulta de
avaliação final (no máximo 1 consulta), na área de procedimentos prestados e não
prescritos, desde que tenha sido produzido o relatório circunstanciado para o médico
assistente;
4. Adicionalmente, o prestador tem de colocar, no campo “Médico Executante”, a vinheta
identificativa e a respetiva assinatura do médico fisiatra responsável pela prescrição e/ou
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 58 de 115
realização dos tratamentos de fisioterapia. Importa referir que a vinheta e a assinatura
têm de estar presentes sempre que são realizados quaisquer exames/tratamentos de
Medicina Física e de Reabilitação, independentemente de o Prestador ter adicionado
exames/tratamentos ou ter-se limitado a realizar os exames/tratamentos prescritos pelo
médico do SNS;
5. A prestação de consulta e de tratamentos tem de ser especificada no Ficheiro de Prestação
(conforme explicado capítulo 5.2.1.6) ou na Fatura Eletrónica, caso o prestador seja
aderente ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica, nas linhas 1 a 6 da prescrição.
Na linha 7 deverá vir a consulta de avaliação se aplicável. As datas no ficheiro de
prestação (data de prescrição e prestação para cada requisição) devem coincidir com
as constantes das requisições, e a data da prestação deverá corresponder à do último
tratamento efetuado.
Como exceção a este procedimento temos as requisições para terapia da fala. Nestas requisições o
prestador não tem papel de prescritor, sendo esse papel assumido em exclusivo pelo médico,
podendo apenas conter os códigos 1518.5 e 1519.3, na quantidade máxima de 12 tratamentos
por prescrição. Adicionalmente para estas requisições não é necessária a aposição da vinheta e
assinatura do médico executante.
Sempre que sejam prescritos tratamentos de fisioterapia, o prestador terá de preencher a data da
primeira e última sessão, para que a requisição seja considerada válida.
Na área M, existe a particularidade dos códigos de exames 719.6 (Doppler) e 1530.4
(Ecocardiograma transtorácico bidimensional), que são exames mutuamente exclusivos, ou seja,
não poderão constar na mesma requisição.
Adicionalmente, o exame com o código 719.6 Doppler (adicional a qualquer dos exames de
ecografia) não pode ser prestado sem ser prescrito.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 59 de 115
B – Procedimentos efetuados e não prescritos
Esta área destina-se, exclusivamente, à inscrição de exames/tratamentos que são realizados
adicionalmente aos prescritos, e pretende dar resposta às situações em que a necessidade de
realização de certos procedimentos é apenas detetável pelo prestador aquando da realização de
um exame. O recurso a estes campos é limitado às seguintes circunstâncias:
• Área M - Se forem prescritos pelo médico do SNS os exames 295.0, 720.0, 721.8, 722.6,
296.8, 723.4, 724.2, 725.0, 301.8, 598.3, 601.7, os seguintes exames podem ser
adicionados sem serem prescritos e em quantidade máxima de 1:
o Código 519.3 – TC, suplemento de contraste endovenoso;
o Código 520.7 – TC, contraste oral;
o Código 521.5 – TC, contraste rectal;
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 60 de 115
É ainda admissível a prestação de incidência a mais para mamografias (códigos 446.4,
447.2) na quantidade máxima de um, do código 708.0.
• Área F - Se forem prescritos pelo médico do SNS os exames 002.7, 009.4, 007.8 ou 008.6,
os seguintes exames podem ser adicionados sem serem prescritos e em quantidade
máxima de 1:
o Código 030.2 – Biópsias transendoscópicas (acresce ao valor da endoscopia);
o Código 028.0 - Polipectomia, por sessão (a adicionar ao exame endoscópico);
Importa salientar que no caso da área F, considera-se apenas ser possível a Faturação de
um código 030.2 – Biópsias transendoscópicas (acresce ao valor da endoscopia) ainda que
possam ser efetuadas várias biopsias.
No âmbito do pacote de colonoscopia, incluído na tabela de MCDT convencionados a 1 de
abril de 2014 com o código 100.7, os códigos 101.5, 102.3 e 109.0 devem constar no local
reservado a “procedimentos efetuados e não prescritos”. Os restantes códigos devem ser
registados na própria requisição. Note-se que os códigos 101.5 e 102.3 são mutuamente
exclusivos, pelo que se houver preenchimento simultâneo dos dois códigos a requisição é
inválida e consequentemente também a faturação. Os restantes códigos, 104.0, 105.8,
106.6, 107.4 e 108.2, são impressos na própria requisição e a entidade Convencionada
deve registar, no campo quantidade, com zero ou um, respetivamente, os exames que não
efetuou e os que realizou.
• Área I - Se forem prescritos pelo médico do SNS os exames 154.6, 155.4, 043.8, 156.2 ou
044.2, os seguintes exames podem ser adicionados sem serem prescritos:
o Código 165.1 - Biópsia endoscópica (acresce ao valor da endoscopia).
De igual forma, a Faturação de um dos códigos 1504.5, 1506.1 e 1505.3 (quando não
prescritos) é possível nesta área aquando da prescrição de pelo menos um dos seguintes
códigos 1507.0, 1508.8, 1509.6, 1510.0, 1511.8, 1512.6, 1513.4.
Havendo a prescrição dos seguintes códigos, 1504.5, 1506.1 e 1505.3, o prestador pode
faturar os seguintes códigos na quantidade máxima de 1, nos procedimentos prestados e
não prescritos: 1507.0, 1508.8, 1509.6, 1510.0, 1512.6, 1513.4, 1514.2.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 61 de 115
• Área G – é possível o prestador faturar a consulta de avaliação final.
Uma vez que os exames com os códigos 1504.5, 1506.1 e 1505.3 pertencem à área I e G,
estando previsto que a área I possa acrescentar os exames 1507.0, 1508.8, 1509.6, 1510.0,
1512.6, 1513.4, 1514.2, no espaço de exames realizados e não prescritos, as entidades
convencionadas para a área G poderão também acrescentar esses exames.
Os exames prestados e não prescritos terão de ser colocados na área da requisição própria para
este efeito, e terão de ser respeitadas as seguintes normas: Indicar a nomenclatura, código, preço e
taxa moderadora (se aplicável) do exame adicional, de acordo com a Tabela de MCDT
Convencionados. Colocar a vinheta identificativa e respetiva assinatura do médico executante (ou
do médico responsável pela prestação do exame/tratamento).
Este procedimento deverá ser adotado das requisições informatizadas e nas pré-impressas.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 62 de 115
C – Valor total dos exames/tratamentos realizados
O prestador terá de colocar, nos campos respetivos, o somatório do valor de todos os
exames/tratamentos que realizou (em euros) e o total das taxas moderadoras aplicadas.
D – Realização de domicílios (apenas para a área A – Análises Clínicas)
Caso se tenha verificado uma deslocação ao domicílio do utente para colheita de amostras (por
requisição do médico prescritor), o prestador tem de indicar obrigatoriamente o tipo de domicílio
efetuado (1-Urbano, 2-Urbano-Outras Cidades, 3 – Não Urbano) e o código postal completo, 7
dígitos, para todos os tipos de domicílio. Adicionalmente, deve indicar a localidade do utente.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 63 de 115
Se o domicílio for do tipo 3, o prestador tem ainda de indicar o número total de quilómetros que
efetuou.
A classificação do tipo de domicílio deverá ter em consideração as seguintes regras:
o Tipo 1 – quando o posto de colheita do prestador e o domicílio do utente se situam ambos em
Lisboa ou no Porto.
o Tipo 2 - quando pelo menos um dos locais (domicílio do utente ou posto de colheita) se situa
fora de Lisboa ou do Porto e a distância entre si é inferior a 4km.
o Tipo 3 – quando pelo menos um dos locais (domicílio do utente ou posto de colheita) se situa
fora de Lisboa ou do Porto e a distância entre si é superior ou igual a 4km.
Importa referir que, decorrente da entrada em vigor da nova Tabela de Convenção de MCDT, não é
permitido, para nenhum exame, a realização de mais do que um domicílio.
Nas situações em que prestador, no âmbito de duas ou mais requisições, proceda à prestação de
serviços na mesma morada e na mesma data (caso, por exemplo de prestações de serviços em
lares) apenas poderá faturar um domicílio para o total das requisições em causa.
E – Declaração do utente
A requisição terá de estar assinada e datada pelo utente, a fim de comprovar que os
exames/tratamentos lhe foram prestados. Caso o utente não saiba ou não possa assinar, a
requisição deverá ser assinada a rogo ou ter aposta uma impressão digital (de preferência do
indicador direito) do utente . Para assinar a rogo, proceder da seguinte forma:
A rogo, por não saber (ou não poder) assinar. O rogado .
Nº Id. Civil do Rogante: 12345678
O nº de identificação civil é o nº do anterior Bilhete de Identidade (8 dígitos) ou a primeira parte do
atual nº do Cartão de Cidadão, também de 8 dígitos.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 64 de 115
F – Identificação da entidade prestadora e da data da prestação
A entidade prestadora terá de estar devidamente identificada, através da colocação do respetivo
carimbo geral da entidade e assinatura. Adicionalmente, terá de colocar a data da prestação do
exame/tratamento (nos casos em que foram prestados serviços em vários dias, esta data terá de
ser referente ao último dia de prestação).
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 65 de 115
5.2.1.6. Ficheiro de Prestação
Com a entrada em funcionamento do CCM-SNS e para os prestadores não aderentes ao
Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica de MCDT, é obrigatório que, adicionalmente à
informação em papel atrás referida, seja enviado um Ficheiro de Prestação.
O Ficheiro de Prestação é um ficheiro eletrónico no qual o prestador deve registar a
informação de prestação referente a cada requisição de MCDT contemplada na respetiva
fatura mensal.
Para gerar e enviar este ficheiro para o CCM-SNS, o prestador pode recorrer ao sistema
informático que utiliza atualmente para gerar o Ficheiro, implementando as especificações
técnicas referidas nos capítulos 8.3 a 8.5.
Para cada fatura que enviar mensalmente para o CCM-SNS, o prestador deve gerar e enviar um
Ficheiro de Prestação equivalente. Por conseguinte, e tal como acontece com a fatura, o
prestador deve enviar um ficheiro por ARS e por área de convenção.
Conforme foi referido no capítulo 3, o prestador deve enviar o(s) ficheiro(s) através do seu
endereço de correio eletrónico oficial para o endereço eletrónico do CCM-SNS destinado a
este efeito: [email protected], até às 20h00 do dia 10 do mês a seguir aquele a
que a fatura respeita. Caso o dia 10 ocorra ao fim-de-semana ou dia feriado, a receção tem
como data limite o dia útil seguinte. Para este efeito dever-se-á ter em conta o feriado
municipal da Maia, que ocorre na segunda-feira seguinte ao segundo domingo de julho.
Esclarecimentos da ACSS à aplicação da Tabela de MCDT Convencionados.
Os prestadores convencionados deverão consultar regularmente o documento de
Esclarecimentos da ACSS à aplicação da Tabela de MCDT Convencionados, uma vez que o
CCM-SNS atualiza as suas regras sempre que uma nova versão deste documento é
disponibilizada.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 66 de 115
5.2.2. Quais os procedimentos associados ao envio da informação?
O objetivo desta secção é apresentar os procedimentos que têm de ser seguidos, no que diz
respeito à preparação e envio da documentação de faturação.
Mensalmente, o prestador terá de entregar a referida documentação no CCM-SNS. Para este
efeito deverá acondicionar devidamente a documentação enviada em papel em
volumes/caixas. Cada volume terá de apresentar, no exterior, a identificação do código de
convenção e do número do volume no número total de volumes enviados.
A este respeito refira-se que se encontra disponível no Portal do CCM-SNS, na sua área
reservada, a possibilidade de configuração e impressão de uma etiqueta-tipo para colar no
volume, que apresenta já preenchida a informação requerida sendo apenas necessário indicar
o número total de volumes a expedir.
No que diz respeito à organização da documentação, o prestador deverá atender às seguintes
instruções:
▪ Terá de enviar uma fatura por ARS e por cada ULS a que respeita (tendo em conta o
local de prescrição da requisição) e por área de MCDT. A fatura terá de contemplar os
serviços prestados no âmbito da respetiva área e de se encontrar preenchida
conforme as indicações do ponto 5.2.1.1. No caso de o prestador dispor de uma nota
de débito ou crédito a enviar, deverá colocá-las junto da fatura5.
▪ Para os prestadores Aderentes à Faturação Eletrónica, o envio dos documentos
contabilísticos (fatura e notas de débito/crédito) é substituído pelo envio em formato
desmaterializado.
5 No caso do prestador emitir recibos verdes eletrónicos em vez de Faturas, o documento que
acompanha as requisições enviadas para conferência consiste no documento comprovativo de serviços
prestados, conforme explicitado anteriormente.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 67 de 115
▪ Em anexo à fatura deverá encontrar-se a Relação de Lotes correspondente, preenchida
de acordo com a informação exigida na secção 5.2.1.3. O prestador terá de colocar a
fatura, a nota de débito ou crédito e a Relação de Lotes no topo da documentação do
primeiro volume. No caso de não ser enviada a fatura, a documentação enviada não é
processada, ficando a aguardar o seu envio.
▪ As requisições têm de ser entregues organizadas em lotes, de acordo com o tipo a que
respeitam, e estes terão de se encontrar devidamente identificados através do
Verbete de Identificação de Lote, preenchido conforme indicado no ponto 5.2.1.4. Os
lotes de requisições deverão estar ordenados, nos volumes, por ordem crescente do
número sequencial que lhes foi atribuído. Cada lote tem de ser constituído por 30
requisições do mesmo tipo, excluindo os lotes das requisições remanescentes desse
mesmo tipo.
▪ As requisições deverão obedecer ao novo modelo aprovado, de acordo com o referido
na secção 5.2.1.5, e não podem apresentar rasuras, agrafos, anexos, recortes e
colagens com fita-cola. Excecionalmente o CCM-SNS aceita requisições com recortes
e colagens com fita-cola desde que a requisição enviada possua a informação toda
visível e a mesma se apresente no formato A4 definido.
▪ O mesmo volume não pode apresentar documentação referente a faturas diferentes,
ou seja, cada fatura e a documentação a que esta respeita terão de ser acondicionadas
em volumes distintos. Por exemplo, se o prestador estiver convencionado para a
prestação de serviços na área A e na área M, deverá enviar pelo menos dois volumes:
um com a documentação respeitante à área A e outro com a documentação
respeitante à área M.
Paralelamente ao envio da documentação em papel, o prestador deve enviar para o endereço
[email protected] o(s) Ficheiro(s) de Prestação gerado(s) pela aplicação de
suporte disponibilizada na sua área reservada e que serve(m) de suporte às requisições
expedidas para o CCM-SNS. O prestador deve enviar um ficheiro por cada ARS e, dentro desta,
por área de prestação, mantendo uma equivalência unívoca entre o(s) Ficheiro(s) de Prestação
e a(s) fatura(s) que enviou em papel.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 68 de 115
O prestador tem de considerar a data e hora limites de receção no CCM-SNS aquando do envio
da documentação. Refira-se a este respeito que caso a documentação não chegue ao CCM-SNS
até à data limite, esta será apenas considerada no ciclo de conferência do mês seguinte.
A confirmação da receção da documentação é efetuada nos termos explicitados no capítulo 3.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 69 de 115
6. Regras de Conferência
6.1. Introdução
Nas secções seguintes identificam-se as regras que o CCM-SNS vai aplicar na conferência da
documentação enviada pelo prestador convencionado, nomeadamente no que diz respeito à
sua estrutura e à informação de cada um dos documentos que a compõe:
▪ Fatura;
▪ Relação de Lotes;
▪ Verbete de Identificação de Lote;
▪ Requisição (prescrição e prestação);
▪ Ficheiro de Prestação.
Para cada uma das regras enunciadas identificar-se-á o código de erro a assinalar em caso do
seu incumprimento. A codificação dos erros é apresentada através de uma letra e três dígitos,
sendo que a letra é indicativa da ação a desencadear, e os dígitos correspondem ao número da
incorreção que motivou esta ação.
Em caso de deteção de erro ou diferença, consideram-se duas ações possíveis relativamente a
cada documento conferido (fatura, nota de débito ou de crédito, relação resumo de lotes,
verbete de identificação do lote e requisição):
▪ (D) - Devolução do documento ao prestador para que este possa efetuar a correção
do erro ou diferença identificada, nos casos em que esta for possível, e sempre que o
documento não seja dirigido ao SNS.
▪ (C) - Correção ao valor a pagar ao prestador, por via de apuramento de valor diferente
ou em consequência da não aceitação parcial da requisição. Nestes casos não se prevê
a necessidade de devolver o documento.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 70 de 115
Em situações excecionais, a requisição não será devolvida ao Prestador (nestes casos o
documento é classificado como rejeitado (R)).
Identifica-se ainda a seguinte situação possível: em caso de não envio da fatura (eletrónica ou
em papel), ou desta não se encontrar correta obrigando à sua devolução, o processo de
conferência não avança ficando a aguardar o envio do documento em falta (F). O mesmo
procedimento será seguido para os prestadores não aderentes ao Acordo de Transmissão de
Faturação Eletrónica que não enviem o respetivo Ficheiro de Prestação.
A este respeito refira-se que caso a fatura ou o Ficheiro de Prestação cheguem após a data
limite, o processamento desta e da documentação a que respeita será efetuado no ciclo de
conferência seguinte. Se estes não forem enviados no prazo de 60 dias, a documentação
respetiva será devolvida ao prestador. O envio desta documentação é efetuado a cobrar no
destinatário.
Outra ação possível é a anulação administrativa (A). Em caso de devolução de um documento
ao prestador para correção, o mesmo tem até 90 dias, após comunicação dos erros e
diferenças, para proceder a novo envio do documento devidamente corrigido. Se a reentrada
do documento ocorrer passado este prazo, este é anulado administrativamente, o que significa
não será pago e não será devolvido.
Finalmente, se após reconferência de um documento que havia sido previamente devolvido ao
prestador ainda persistirem erros, será atribuído ao mesmo um erro do tipo “G – Reentrada
Com Erros”. Nestas circunstâncias, o respetivo documento já não será enviado novamente ao
prestador para uma segunda correção, pelo que se ainda contiver erros do tipo “D” não será
pago o seu valor na totalidade, enquanto que se contiver unicamente erros do tipo “C” será
pago apenas pelo valor apurado após correção.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 71 de 115
6.2. Organização e Estrutura da Informação Enviada
6.2.1. Formato papel
Na presente secção identificam-se as regras que resultam, especificamente, da apresentação da informação de Faturação em formato papel.
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS
ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
1 Fatura
O prestador tem de enviar uma fatura mensal, em duplicado, por área de prestação
e por ARS e ULS, contemplando a totalidade dos serviços prestados no respetivo
mês.
F001
A documentação a que respeita a
fatura em falta não é tratada até à sua
receção.
2 Fatura
Cada entidade envia uma única fatura mensal, em duplicado, por área de
convenção e por ARS e por ULS.
D001
D030
As faturas são devolvidas, sendo que a
documentação entregue não é tratada
até à receção das faturas corretamente
emitidas.
3 Fatura O número de fatura não pode ser repetido no ano. D002
A fatura é devolvida, ficando a
documentação a que esta respeita a
aguardar a receção de nova fatura.
4 Fatura A fatura tem de apresentar os elementos previstos no CIVA e os mencionados no
capítulo 5.2.1.1 do presente documento.
D003-
D031
D160-
D164
A fatura é devolvida, ficando a
documentação a que esta respeita a
aguardar a receção de nova fatura.
5 Fatura O Valor a Receber na fatura tem de corresponder ao somatório do valor de cada
uma das requisições enviadas pelo prestador (incluindo domicílios). C001
Este erro reflete a diferença entre o
faturado (valor fatura) e o somatório
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 72 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS
ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
dos valores comunicados em cada uma
das requisições.
6 Fatura
O Valor das Taxas Moderadoras tem de corresponder ao somatório do valor das
taxas comunicado para cada uma das requisições enviadas pelo prestador.
C002
Este erro reflete a diferença entre o
valor das Taxas Moderadoras
constante na fatura e o somatório dos
valores de Taxas comunicados em cada
uma das requisições.
7 Fatura
Apenas são apurados os valores de descontos para requisições pagas.
C003
O valor entre o desconto comunicado
na fatura e o apurado corresponde à
diferença apurada neste erro.
8
Nota de
débito ou de
crédito
A nota de débito/crédito enviada tem de apresentar os elementos previstos no
CIVA, e incluir todos os mencionados no capítulo 5.2.1.2 do presente documento.
D032-
D043
A nota de débito ou de crédito é
devolvida.
9
Nota de
débito ou de
crédito
A mesma nota de débito ou de crédito deve regularizar unicamente uma Fatura
emitida para apenas uma ARS/ULS. D044
A nota de débito ou de crédito é
devolvida.
10
Nota de
débito ou de
crédito
A nota de débito ou de crédito enviada não pode respeitar a uma fatura que apesar
de registada ainda não tenha sido conferida. D045
A nota de débito ou de crédito é
devolvida.
11
Nota de
débito ou de
crédito
Não são aceites acertos que digam respeito a valores não conferidos apurados pelo
CCM-SNS (exemplo, juros). D046
A nota de débito ou de crédito é
devolvida.
12 Nota de O número da nota de débito ou de crédito não pode ser repetido no ano. D047 A nota de débito ou de crédito é
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 73 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS
ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
débito ou de
crédito
devolvida.
13
Nota de
débito ou de
crédito
A nota de débito ou de crédito apenas se pode referir a uma Fatura que tenha sido
previamente enviada para o CCM-SNS. D048
A nota de débito ou de crédito é
devolvida.
14
Nota de
débito ou de
crédito
A nota de débito ou de crédito apresenta uma taxa de IVA diferente da taxa de IVA
em vigor. D165
A nota de débito ou de crédito é
devolvida.
15
Nota de
débito ou de
crédito
A nota de débito ou de crédito não cumpre os requisitos legais, nomeadamente os
previstos no CIVA ou outros. Por exemplo, não são aceites notas com rasuras, notas
com sinal de valor negativo, notas com menção a taxa de IVA diferente da fatura,
notas com referência a mais que uma fatura sem a separação do valor a regularizar
por fatura ou fotocópias.
D166 A nota de débito ou de crédito é
devolvida.
16
Nota de
débito ou de
crédito
A Nota de Débito ou de Crédito tem de apresentar o valor que permita corrigir os
erros apurados. D178
A nota de débito ou de crédito é
devolvida.
17 Relação de
Lotes
A Relação de Lotes terá de se apresentar juntamente com a Fatura a que respeita e
apresentar os elementos identificados no capítulo 5.2.1 do presente documento.
F003
A documentação a que respeita a
Relação de Lotes em falta ou incorreta
não é tratada até à receção da Relação
de Lotes corretamente preenchida.
18
Organização
em Lotes
As requisições têm de ser entregues organizadas em lotes, e estes têm de estar
devidamente identificados através do Verbete de Identificação de Lote (que terá de
apresentar os elementos identificados no capítulo 5.2.1 do presente documento).
D049
Devolvem-se as requisições que não se
encontrem associadas a nenhum lote,
ou que o Verbete que as identifique
não se encontre de acordo com o
modelo exigido.
19 Organização As requisições têm de se encontrar nos lotes a que respeitam, tendo em conta o D050; As requisições que não se encontrarem
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 74 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS
ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
em Lotes seu tipo. Neste sentido:
Se o Tipo de Lote indicado no Verbete de Identificação de Lote for “0” (Requisições
Normais)
A requisição tem que possuir a entidade preenchida com “SNS” ou sinónima;
A requisição não pode ter o campo “N.º de beneficiário de Doença Profissional”
preenchido e,
A requisição não pode ter nenhum campo referente a “Migrantes” preenchido (isto
é, o país e/ou número identificativo do Migrante);
Se o Tipo de Lote indicado no Verbete de Identificação de Lote for “1” (Doentes
com Doença Profissional)
A requisição tem de ter no campo “Entidade Responsável” o ISS;
A requisição tem de ter o campo “N.º de beneficiário de Doença Profissional”
preenchido;
Se o Tipo de Lote indicado no Verbete de Identificação de Lote for “2” (Migrantes)
A requisição tem de ter preenchidos os campos dentro da área referente a
“Migrantes”, nomeadamente, o País e o nº de beneficiário específico. Neste âmbito
são aceites Países ao Abrigo do Cartão Europeu de Saúde de Doença (exceto
Portugal) ou ao abrigo dos Acordos Internacionais celebrados com Portugal (Cabo
Verde, Brasil, Andorra, Marrocos, Québec – Canadá).
D083. no lote correto são devolvidas e os
respetivos exames/ tratamentos não
são pagos.
20 Organização
em Lotes
Cada lote é constituído por 30 requisições do mesmo tipo, excluindo o lote das
requisições remanescentes desse tipo.
D077
As requisições que excederem o limite
de 30 requisições por lote são
devolvidas e os respetivos exames
/tratamentos não são pagos.
21 Requisição São apenas aceites o novo modelo de requisição em papel de acordo com o
despacho em vigor. D051
As requisições que não se
apresentarem nos modelos exigidos
são devolvidas e os respetivos exames
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 75 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS
ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
/tratamentos não são pagos.
22 Requisição As requisições não podem apresentar modificações, tais como correções, rasuras,
recortes ou quaisquer outras modificações.
D210-
D215
D220-
D225
As requisições são devolvidas e os
respetivos exames /tratamentos não
são pagos.
23 Requisição Toda e qualquer informação de preenchimento obrigatório tem de estar visível e
legível. Nomeadamente, o nº da requisição. D052
A requisição é devolvida para correção
e os respetivos exames / tratamentos
não são pagos.
24 Requisição Não se aceitam fotocópias dos modelos de requisição. R161
As fotocópias de requisições não são
aceites, não sendo estes documentos
devolvidos ao prestador.
25
Identificação
do local de
prescrição
A requisição tem de apresentar vinheta válida identificativa do local de prescrição e
a mesma tem que estar legível. Note-se que para prescrições a partir de 15 de
fevereiro de 2013 inclusive, apenas são aceites vinhetas no novo modelo. Se a
prescrição não possuir data, esta regra apenas se aplicará para prescrições em que
a data de prestação subtraída da validade da requisição faça com que a data de
prescrição seja posterior a 15 de fevereiro de 2013 inclusive. Apenas são aceites
requisições emitidas em locais de prescrição que são da responsabilidade financeira
da ARS ou da ULS, sendo que para esta última, apenas prestações efetuadas a partir
de 1 de janeiro de 2014 inclusive.
D053
D168
A requisição é devolvida para correção
e os respetivos exames / tratamentos
não são pagos.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 76 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS
ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
26
Identificação
do médico
prescritor
A requisição tem de apresentar a vinheta válida identificativa do médico prescritor
e a mesma tem que estar legível. Note-se que para prescrições a partir de 15 de
fevereiro de 2013 inclusive, apenas são aceites vinhetas no novo modelo. Se a
prescrição não possuir data, esta regra apenas se aplicará para prescrições em que
a data de prestação subtraída da validade da requisição faça com que a data de
prescrição seja posterior a 15 de fevereiro de 2013 inclusive.
D054
A requisição é devolvida para correção
e os respetivos exames / tratamentos
não são pagos.
27
Carimbo do
responsável
da Unidade
de Saúde
Nos casos em que o exame prescrito pertence às áreas G (exceto para requisições
que tenham exclusivamente exames que sejam comuns a outras áreas) ou M (neste
segundo caso, apenas para exames de Tomografia Computorizada - TC), a
requisição tem de apresentar o carimbo ou a vinheta do responsável pela Unidade
de Saúde, bem como a sua assinatura.
Com a publicação do Despacho n.º 3645/2018, de 6 de abril é revogado o Despacho
87/2009, para as requisições com data de prescrição após o dia 1 de maio de 2018,
deixa de ser necessário a autorização do responsável da unidade de saúde. Este
erro só será aplicado a requisições com data de prescrição anterior a 1 de maio de
2018.
D064
A requisição é devolvida para correção
e os respetivos exames / tratamentos
não são pagos.
28
Identificação
da entidade
prestadora
A requisição deve estar autenticada pela entidade prestadora através da aposição
do respetivo carimbo e assinatura do funcionário responsável. D110
A requisição é devolvida para correção
e os respetivos exames / tratamentos
não são pagos.
29 Identificação
do médico
A requisição tem de apresentar a vinheta do médico executante (médico
responsável pela prestação do exame/tratamento) sempre que: D107
A requisição é devolvida para correção
e os respetivos exames / tratamentos
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 77 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS
ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
executante São realizados exames /tratamentos que não foram prescritos (de acordo com a
lista de procedimentos autorizados referida no capítulo 5.2.1.5)
São realizados exames/ tratamentos da área G (Medicina Física e de Reabilitação);
neste âmbito há uma exceção, para requisições em que unicamente estão
prestados exames que sejam comuns a outras áreas sem terem sido prestados
exames prestados e não prescritos (exemplo, terapia da fala).
não são pagos.
30 Assinaturas
É necessária a apresentação das seguintes assinaturas:
Médico prescritor. Nos casos em que são solicitados domicílios, é ainda obrigatória
uma segunda assinatura do médico no campo destinado a esta autorização;
Responsável da Unidade de Saúde, no local definido para recolha do carimbo, caso
o exame prescrito pertença às áreas G (exceto para requisições que tenham
exclusivamente exames que sejam comuns a outras áreas) ou M (neste segundo
caso, apenas para exames de TC). Com a publicação do Despacho n.º 3645/2018, de
6 de abril é revogado o Despacho 87/2009, para as requisições com data de
prescrição após o dia 1 de maio de 2018, deixa de ser necessário a autorização do
responsável da unidade de saúde. Esta validação só será aplicada a requisições com
data de prescrição anterior a 1 de maio de 2018.;
Médico executante, no caso de existirem procedimentos prestados e não prescritos
(de acordo com a lista de procedimentos autorizados referida no capítulo 5.2.1.5)
ou serem prestados exames / tratamentos da área G (Medicina Física e de
Reabilitação). Neste âmbito há uma exceção, para requisições em que unicamente
estão prestados exames que sejam comuns a outras áreas sem terem sido
prestados exames prestados e não prescritos;
Utente.
D056-
D058
D108
D064
A requisição é devolvida para correção
e os respetivos exames / tratamentos
não são pagos.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 78 de 115
6.2.2. Formato eletrónico – Ficheiro de Prestação
Na presente secção identificam-se as regras que resultam, especificamente, da apresentação da informação de faturação em formato eletrónico,
através do Ficheiro de Prestação, para os prestadores não aderentes ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica.
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
1 -
Por cada fatura que enviar mensalmente para o CCM-SNS, o
prestador deve gerar e submeter um Ficheiro de Prestação
equivalente.
F002 A documentação a que respeita o Ficheiro de Prestação
em falta não é tratada até à sua receção.
2
O nº da fatura enviada para o CCM-SNS em papel deve
corresponder ao nº da fatura constante do Ficheiro de
Prestação.
F004
A documentação a que respeita o Ficheiro de Prestação
cujo nº da fatura nele incluído não corresponde com o
nº da Fatura física não é tratada até que haja
coincidência da informação do nº na Fatura física e
ficheiro.
3 - Apenas serão aceites os Ficheiros de Prestação que respeitem as
especificações técnicas referidas nos capítulos 8.3 a 8.5. -
O(s) ficheiro(s) não é(são) aceite(s), sendo necessário
proceder à geração e envio de novo(s) ficheiro(s).
4 Requisição
As requisições enviadas em papel têm de ter um registo no
respetivo Ficheiro de Prestação submetido pelo prestador. Note-
se que para que a requisição física seja reconhecida no ficheiro,
o lote em que veio fisicamente tem que corresponder ao lote
que vem indicado no ficheiro de prestação.
D170 A requisição é devolvida para correção e os respetivos
exames / tratamentos não são pagos.
5 Ficheiro de
Prestação
Em cada registo no Ficheiro de Prestação, é obrigatória a
indicação do código do exame/tratamento (note-se que este
D105-
D106
No caso de faltar o código do exame/ tratamento ou o
valor da prestação, considera-se que o exame
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 79 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
tem que corresponder à área faturada), do valor da prestação e
da respetiva taxa moderadora (se aplicável), dos
exames/tratamentos faturados.
C043 /tratamento não foi realizado e este não é pago.
No caso de faltar apenas a taxa moderadora, e sendo o
utente não isento, considera-se, para efeitos de
contabilização, taxas moderadoras de acordo com a
legislação em vigor.
6 Ficheiro de
Prestação
Cada entidade envia uma única fatura mensal, em duplicado, por
área de convenção e por ARS e por ULS.
D001
D030 O ficheiro de prestação não é aceite.
7 Ficheiro de
Prestação O número de fatura não pode ser repetido no ano. D002 O ficheiro de prestação não é aceite.
8 Ficheiro de
Prestação
A fatura tem de apresentar os elementos previstos no CIVA e os
mencionados no capítulo 5.2.1.1 do presente documento.
D003-
D031
D164
O ficheiro de prestação não é aceite.
9 Ficheiro de
Prestação
Cada lote é constituído por 30 requisições do mesmo tipo,
excluindo o lote das requisições remanescentes desse tipo e os
lotes eletrónicos.
D077 O ficheiro de prestação não é aceite.
10 Ficheiro de
Prestação
Para todos os tipos de domicílio é necessária a indicação do Tipo
de Domicílio e Código Postal D103 O ficheiro de prestação não é aceite.
11 Ficheiro de
Prestação
Quando o domicílio é do tipo D3 é necessária a indicação do
número total de quilómetros percorridos. D104 O ficheiro de prestação não é aceite.
12 Ficheiro de
Prestação
No caso de terem sido prestados tratamentos pertencentes à
área G (Medicina Física e Reabilitação), os campos referentes às
datas de início e de fim das sessões de fisioterapia têm de se
encontrar preenchidos.
D112 O ficheiro de prestação não é aceite.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 80 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
Esta regra não é aplicável nos casos em que foram prestados,
unicamente, os exames 002.7, 003.5, 1535.5, 201.1, 202.0 e
011.6.
13 Ficheiro de
Prestação
A data de prestação é superior à data da fatura ou encontra-se
fora do prazo de validade. D146 O ficheiro de prestação não é aceite.
14 Ficheiro de
Prestação
O tipo de lote constante na linha da Fatura eletrónica terá que
corresponder a um tipo de lote válido. De igual modo, o tipo de
lote associado à requisição.
D301 O ficheiro de prestação não é aceite.
15 Ficheiro de
Prestação
O par número sequencial do lote/tipo de lote tem que ser
unívoco na fatura eletrónica.
D303 O ficheiro de prestação não é aceite.
16 Ficheiro de
Prestação O nº de requisição é inválido. D304 O ficheiro de prestação não é aceite.
17 Ficheiro de
Prestação O número de requisição encontra-se duplicado. D305 O ficheiro de prestação não é aceite.
18 Ficheiro de
Prestação
Caso seja assinalado a existência de um domicílio na área A, o
valor do domicílio não está preenchido ou apresenta um valor
inferior ou igual a 0.
D315 O ficheiro de prestação não é aceite.
19 Ficheiro de
Prestação A área de MCDT não permite a realização de domicílios. D316 O ficheiro de prestação não é aceite.
20 Ficheiro de
Prestação
O número da linha ou o número único de linha (lotes eletrónicos)
do exame encontra-se repetido na prestação. D317 O ficheiro de prestação não é aceite.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 81 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
21 Ficheiro de
Prestação Não foi indicado o código do exame prestado e não prescrito. D318 O ficheiro de prestação não é aceite.
22 Ficheiro de
Prestação O número da linha de fatura encontra-se repetido. D319 O ficheiro de prestação não é aceite.
23 Ficheiro de
Prestação O tipo de lote nas linhas da fatura encontra-se repetido. D320 O ficheiro de prestação não é aceite.
24 Ficheiro de
Prestação
A área nas linhas da fatura não se encontra preenchido ou está
incorreto. D321 O ficheiro de prestação não é aceite.
25 Ficheiro de
Prestação
O número de linha ou número único de linha (lotes eletrónicos)
não se encontra preenchido. D322 O ficheiro de prestação não é aceite.
26 Ficheiro de
Prestação
O código do exame encontra-se repetido nas linhas prestação ou
nos exames prestados e não prescritos (suplementos). D323 O ficheiro de prestação não é aceite.
27 Requisição Tem de estar carregadas linhas para a prescrição e prestação
eletrónica na BDNR. D306 A requisição é devolvida.
6.2.3. Formato eletrónico – Fatura eletrónica
Na presente secção identificam-se as regras que resultam, especificamente, da apresentação da informação de faturação em formato eletrónico
através da Fatura Eletrónica, para os prestadores aderentes ao Acordo de Transmissão de Faturação Eletrónica.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 82 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
1 -
Os ficheiros enviados eletronicamente têm de se encontrar válidos de
acordo com o especificado no Acordo de Transmissão de Faturação
Eletrónica de MCDT firmado com o prestador.
-
O ficheiro não é aceite, sendo necessário
proceder à sua retificação em conformidade com
o especificado no Acordo de Transmissão de
Faturação Eletrónica de MCDT.
2 - Apenas serão aceites as Faturas Eletrónicas que respeitem as
especificações técnicas referidas nos capítulos 8.3 a 8.5. -
O(s) ficheiro(s) não é(são) aceite(s), sendo
necessário proceder à geração e envio de novo(s)
ficheiro(s).
3 Requisição
As requisições enviadas em papel têm de ter um registo na respetiva
Fatura Eletrónica submetido pelo prestador. Note-se que para que a
requisição física seja reconhecida no ficheiro, o lote em que veio
fisicamente tem que corresponder ao lote que vem indicado no
ficheiro de prestação.
D170 A requisição é devolvida para correção e os
respetivos exames / tratamentos não são pagos.
4 Fatura
Eletrónica
Em cada registo na Fatura Eletrónica, é obrigatória a indicação do
código do exame/tratamento (note-se que este tem que corresponder
à área faturada), do valor da prestação e da respetiva taxa
moderadora (se aplicável), dos exames/tratamentos faturados.
D105-
D106
C043
No caso de faltar o código do exame/ tratamento
ou o valor da prestação, considera-se que o
exame /tratamento não foi realizado e este não é
pago.
No caso de faltar apenas a taxa moderadora, e
sendo o utente não isento, considera-se, para
efeitos de contabilização, taxas moderadoras de
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 83 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
acordo com a legislação em vigor.
5 Fatura
Eletrónica
Cada entidade envia uma única fatura mensal, em duplicado, por área
de convenção e por ARS e por ULS.
D001
D030 A fatura eletrónica não é aceite.
6 Fatura
Eletrónica O número de fatura não pode ser repetido no ano. D002 A fatura eletrónica não é aceite.
7 Fatura
Eletrónica
A fatura tem de apresentar os elementos previstos no CIVA e os
mencionados no capítulo 5.2.1.1 do presente documento.
D003-
D031
D160-
D164
A fatura eletrónica não é aceite.
8 Fatura
Eletrónica
Cada lote é constituído por 30 requisições do mesmo tipo, excluindo o
lote das requisições remanescentes desse tipo e os lotes eletrónicos.
D077 A fatura eletrónica não é aceite.
9 Fatura
Eletrónica
Para todos os tipos de domicílio é necessária a indicação do Tipo de
Domicílio e Código Postal D103 A fatura eletrónica não é aceite.
10 Fatura
Eletrónica
Quando o domicílio é do tipo D3 é necessária a indicação do número
total de quilómetros percorridos. D104 A fatura eletrónica não é aceite.
11 Fatura
Eletrónica
No caso de terem sido prestados tratamentos pertencentes à área G
(Medicina Física e Reabilitação), os campos referentes às datas de
início e de fim das sessões de fisioterapia têm de se encontrar
preenchidos.
Esta regra não é aplicável nos casos em que foram prestados,
unicamente, os exames 002.7, 003.5, 1535.5, 201.1, 202.0 e 011.6.
D112 A fatura eletrónica não é aceite.
12 Fatura
Eletrónica
A data de prestação é superior à data da fatura ou encontra-se fora do
prazo de validade. D146 A fatura eletrónica não é aceite.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 84 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
3 Fatura
Eletrónica
O tipo de lote constante na linha da Fatura eletrónica terá que
corresponder a um tipo de lote válido. De igual modo, o tipo de lote
associado à requisição.
D301 e
D302 A fatura eletrónica não é aceite.
14 Fatura
Eletrónica
O par número sequencial do lote/tipo de lote tem que ser unívoco na
fatura eletrónica.
D303 A fatura eletrónica não é aceite.
15 Fatura
Eletrónica O número da requisição é inválido D304 A fatura eletrónica não é aceite.
16 Fatura
Eletrónica O número de requisição encontra-se duplicado. D305 A fatura eletrónica não é aceite.
17 Fatura
Eletrónica
Caso seja assinalado a existência de um domicílio na área A, o valor do
domicílio não está preenchido ou apresenta um valor inferior ou igual
a 0.
D315 A fatura eletrónica não é aceite.
18 Fatura
Eletrónica A área de MCDT não permite a realização de domicílios. D316 A fatura eletrónica não é aceite.
19 Fatura
Eletrónica
O número da linha ou o número único de linha (lotes eletrónicos) do
exame encontra-se repetido na prestação. D317 A fatura eletrónica não é aceite.
20 Fatura
Eletrónica Não foi indicado o código do exame prestado e não prescrito. D318 A fatura eletrónica não é aceite.
21 Fatura
Eletrónica O número da linha de fatura encontra-se repetido. D319 A fatura eletrónica não é aceite.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 85 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS
POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO INCUMPRIMENTO
22 Fatura
Eletrónica O tipo de lote nas linhas da fatura encontra-se repetido. D320 A fatura eletrónica não é aceite.
23 Fatura
Eletrónica
A área nas linhas da fatura não se encontra preenchido ou está
incorreto. D321 A fatura eletrónica não é aceite.
24 Fatura
Eletrónica
O número de linha ou número único de linha (lotes eletrónicos) não se
encontra preenchido. D322 A fatura eletrónica não é aceite.
25 Fatura
Eletrónica
O código do exame encontra-se repetido nas linhas prestação ou nos
exames prestados e não prescritos (suplementos). D323 A fatura eletrónica não é aceite.
26 Requisição Tem de estar carregadas linhas para a prescrição e prestação
eletrónica na BDNR. D306 A requisição é devolvida.
Importa realçar que para as requisições do lote 97, as mesmas apenas serão consideradas para pagamento se constarem na BDNR (prescrição e
dispensa).
6.3. Requisição de MCDT
6.3.1. Prescrição
Segue a apresentação das regras de conferência a aplicar à requisição – campos de prescrição.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 86 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
1 Identificação do Utente
O nome e número de beneficiário do utente têm de
se encontrar preenchidos nos campos definidos para
este efeito. Este último pode apresentar um dos
seguintes valores possíveis:
o Número de utente do SNS;
o Número de pedido de cartão de utente (NOP);
Se o utente for doente portador de Doença
Profissional, e em substituição do número de
beneficiário, terá de ser apresentado o número de
beneficiário de Doença Profissional do utente,
atribuído pelo ISS, no campo da requisição destinado
a esse efeito.
Se o utente for um Migrante, terá de apresentar, em
substituição do número de beneficiário e na área
destinada a esse efeito:
o O código do país de origem do utente (de
acordo com a ISO2)
o O número de identificação do utente no âmbito
do Protocolo de cooperação estabelecido com o
seu país de origem (caso seja portador do Cartão
Europeu de Seguro de Doença, o número a
apresentar terá de ser o número do respetivo
Cartão).
Não podem ser apresentados simultaneamente o
número de Doente com Doença Profissional e
número de Migrante.
D061 – D063
A requisição é devolvida para correção e
os respetivos exames / tratamentos não
são pagos.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 87 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
2 Domicílio
Apenas se autoriza a realização de um domicílio
quando o médico prescritor indicar esta necessidade
no campo “Domicílios” e apresentar, no campo
imediatamente abaixo, uma justificação clínica.
C031 O valor do domicílio não é pago.
3 Natureza das Prestações
A área de MCDT dos exames/ tratamentos prescritos
na requisição tem de ser corresponder à área a que
respeita a fatura.
D171
A requisição é devolvida para correção e
os respetivos exames / tratamentos não
são pagos.
4 Local de Prescrição
O local de prescrição da requisição tem de pertencer
à ARS/ ULS faturada.
D172
A requisição é devolvida para que seja
colocada numa fatura dirigida à ARS/ ULS
à qual pertence o respetivo local de
prescrição.
5 Data de Prescrição A requisição tem de apresentar uma data de
prescrição. D092
A requisição é devolvida para correção e
os respetivos exames / tratamentos não
são pagos.
6 Prescrição de Exames/
Tratamentos
Na sequência da remoção de exames/ tratamentos da
tabela de MCDT, esses mesmos tratamentos deixam
de poder ser prescritos a partir de determinada data
definida em sede de esclarecimentos da ACSS.
C013 O valor do exame prescrito (se prestado)
não será pago.
7 Prescrição de Exames/
Tratamentos
Existe uma requisição exclusiva para o “pacote de
procedimentos de colonoscopia” identificado com
cod 100.7.
Assim, se a requisição incluir outros procedimentos
prescritos que não os incluídos no pacote de
D310
A requisição é devolvida para correção e
os respetivos exames / tratamentos não
são pagos.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 88 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
colonoscopia, a mesma é considerada inválida e
consequentemente também a faturação. Todos os
códigos considerados neste pacote foram criados
exclusivamente para o efeito.
8 Taxas moderadoras
A área da requisição referente à " Taxa Moderadora"
tem de indicar a situação do utente no que se refere à
isenção/ não isenção da taxa moderadora.
Se os campos “Isento” e “Não Isento” se encontrarem
preenchidos em simultâneo, ou se nenhum deles se
encontrar preenchido, o utente deve ser considerado
como não isento e o prestador deve proceder à
recolha das respetivas taxas moderadoras. O utente
também será considerado não isento quando a parte
de baixo da requisição, correspondente ao recibo,
venha removida.
C043
O valor do exame pago reflete o estatuto
de isenção/não isenção do utente,
indicado na requisição. Caso o prestador
tenha cobrado indevidamente taxas
moderadoras ao utente (situação em que
o utente é isento), o CCM-SNS
considerará a requisição não isenta, de
forma a não beneficiar duplamente o
prestador.
6.3.2. Prestação
Segue a apresentação das regras de conferência a aplicar à requisição – campos de prestação, independentemente da informação a validar se
encontrar em formato papel ou no ficheiro de prestação. Importa, no entanto, salientar que, no caso de existir uma contradição entre a
informação de prestação presente na requisição em papel e a informação colocada no Ficheiro de Prestação, esta última prevalece para efeitos
de conferência. Ressalva-se adicionalmente que a especificação do Ficheiro de Prestação é genérica para todas as áreas, devendo no seu
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 89 de 115
preenchimento, o prestador ter em atenção as regras específicas da sua área. Por exemplo, os campos de domicílios são não obrigatórios, no
entanto, caso o prestador efetue domicílio, deverão ser preenchidos no ficheiro de acordo com as regras de prestação em vigor.
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
1 Data de Prestação
A requisição tem de apresentar uma data de prestação e esta
tem de:
• Ser igual ou superior à data de prescrição;
• Estar dentro do período de validade, isto é, ser igual ou
inferior a 6 meses a contar a partir da data de prescrição;
• Ser igual ou inferior à data da Fatura.
Para Medicina Física e Reabilitação o prazo de validade é
também de 6 meses, não obstante, a sua contagem faz-se por
comparação entre a data de início dos tratamentos e a data de
prescrição, e não entre a data de prestação e data de prescrição.
D145-D146
D156
A requisição é devolvida para
correção e os respetivos exames /
tratamentos não são pagos.
2 Domicílio
Os montantes a pagar por tipo de domicílio são, atualmente6, os
seguintes:
Tipo 1 - 2,49 €
Tipo 2 - 1,5 €
Tipo 3 - 0,40 € por km realizado
C036
O domicílio é pago de acordo com o
valor apurado face às regras
definidas.
6 Estes valores são actualizados através de respectivo diploma legal.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 90 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
3 Domicílio Para todos os tipos de domicílio é necessária a indicação do Tipo
de Domicílio e Código Postal D103 O valor do domicílio não é pago.
4 Domicílio Quando o domicílio é do tipo D3 é necessária a indicação do
número total de quilómetros percorridos. D104 O valor do domicílio não é pago.
5 Domicílio
Quando o prestador, no âmbito de duas ou mais requisições,
procede à prestação de serviços no mesmo local e na mesma
data, apenas pode faturar um domicílio para o total das
requisições em causa.
C039
Apenas é pago um domicílio para
todas as requisições com domicílios
realizados na mesma data e no
mesmo local.
6 Domicílio A realização de domicílios apenas poderá verificar-se no âmbito
da área de A - Análises Clínicas.
C042
O valor do domicílio não é pago.
7
Identificação dos
exames
realizados
Os exames/tratamentos realizados pelo prestador têm de
coincidir sempre com os exames prescritos na requisição, não se
admitindo quaisquer substituições ou adições, com exceção dos
seguintes casos:
• Sessões de Medicina Física e Reabilitação.
• Procedimentos adicionais autorizados nos termos do
capítulo 5.2.1.5, que devem ser colocados na área de
“Procedimentos Efetuados e Não Prescritos (linhas 7 a 9 da
requisição)”, sob pena de serem considerados como não
autorizados.
D065
D066
Se for faturado pelo menos um
exame/ tratamento que não tenha
sido prescrito e que não esteja
autorizado, a requisição é devolvida
para correção e nenhum
exame/tratamento contemplado
nesta requisição é pago.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 91 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
8
Identificação dos
exames
realizados
Existe uma requisição exclusiva para o “pacote de procedimentos
de colonoscopia” identificado com cod 100.7.
Assim, se o prestador inserir em “procedimentos realizados e não
prescritos” outros códigos para além dos que constam no pacote,
a requisição é inválida e consequentemente também a faturação.
Todos os códigos considerados neste pacote foram criados
exclusivamente para o efeito.
D310
A requisição é devolvida para
correção e os respetivos exames /
tratamentos não são pagos.
9
Identificação dos
exames
realizados
Os códigos 101.5 e 102.3 são mutuamente exclusivos. Se houver
preenchimento simultâneo dos dois códigos a requisição é
inválida e consequentemente também a faturação.
Os códigos 719.6 e 1530.4 são mutuamente exclusivos. Se houver
preenchimento simultâneo dos dois códigos a requisição é
inválida e consequentemente também a faturação.
D311
A requisição é devolvida para
correção e os respetivos exames /
tratamentos não são pagos.
10
Identificação dos
exames
realizados
Não foi prestado um dos exames/tratamentos com os códigos
101.5 ou 102.3, tendo sido prescrito o código 100.7.
Adicionalmente, o código 100.7 deverá também constar como
prestado.
D312
A requisição é devolvida para
correção e os respetivos exames /
tratamentos não são pagos.
11 Identificação dos
exames a realizar
Cada código de exame/tratamento distinto tem de se apresentar
em cada uma das linhas disponíveis, não podendo exceder o
máximo de 6.
D117
A requisição é devolvida para
correção e os respetivos exames /
tratamentos não são pagos.
12
Identificação dos
exames
realizados
No âmbito dos exames / tratamentos da terapia da fala, foram
faturados um ou mais exames / tratamentos que não foram
prescritos.
C065
Apenas serão pagos exames /
tratamentos da terapia da fala que
tenham sido prescritos.
13 Preço O valor dos exames/tratamentos faturados pelo prestador deve
estar de acordo com os preços da Tabela de MCDT C012
O exame é pago ao valor definido
na Tabela de Convencionados e de
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 92 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
Convencionados, e com a quantidade prestada.
No caso particular da área F, nomeadamente no pacote de
colonoscopia, o valor do exame deverá estar associado ao código
100.7.
acordo com a quantidade prestada
(desde que esta não exceda a
quantidade prescrita).
14 Preço
O valor total comunicado de prestação para cada requisição tem
que corresponder ao somatório da prestação comunicada de
cada uma das linhas de exames/ tratamentos prestados que a
compõe.
C025
É pago o valor com base no
somatório de cada uma das linhas
de linhas de exames/ tratamentos
prestados que compõe a requisição.
15 Preço
O valor do exame pertencente ao pacote de colonoscopia não
reflete o valor correto de acordo com os preços estabelecidos na
Tabela de Convenção de MCDT para a quantidade prestada.
D314
A requisição é devolvida para
correção e os respetivos exames /
tratamentos não são pagos.
16
Quantidade
Prestada
A quantidade de exames /tratamentos prestados não pode
exceder a quantidade prescrita.
No caso particular da área M, para os exames que possuem o
número incidências a realizar na sua nomenclatura (p.e.: Crânio,
duas incidências), o prestador deve restringir-se sempre à
quantidade mínima que pode ser prescrita (1). Apenas se
admitem quantidades adicionais quando devidamente prescritas
pelo médico, recorrendo para tal aos códigos previstos na Tabela
de Convenção para este efeito. Importa ainda referir que nos
casos em que o prescritor não especifique a quantidade a
realizar, o prestador apenas pode fazer um exame / tratamento.
Na situação de haverem códigos de exames prestados, que por
motivo de terem sido removidos/alterados na tabela de exames,
não possam, a partir de determinada data, ser prestados, os
C066
O valor do exame será pago até ao
limite da quantidade prescrita ou
que pode ser prescrita. Será
adicionalmente pago, se à data da
prestação, o exame for também
elegível para pagamento.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 93 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
mesmos não serão pagos.
No caso particular da área F, os exames associados ao pacote de
colonoscopia apenas poderão ser faturados na quantidade
mínima (1).
17 Valor da Taxa
Moderadora
As taxas moderadoras aplicadas aos exames/tratamentos
deverão estar de acordo com os montantes definidos na Tabela
de Convenção de MCDT.
C043
O valor do exame/ tratamento
reflete, quando aplicável, a
respetiva taxa moderadora em
vigor.
Se o valor apurado das taxas
moderadoras for superior ao valor
aplicado pelo prestador, a respetiva
diferença será deduzida ao valor
comunicado de taxas moderadoras.
Se o valor apurado das taxas
moderadoras for inferior ao valor
aplicado pelo prestador, a respetiva
diferença será acrescida ao valor
comunicado de taxas moderadoras.
18 Valor da Taxa
Moderadora
A taxa moderadora a aplicar deve refletir o estatuto de isenção /
não isenção do utente identificado no campo Taxa Moderadora.
No caso de a taxa moderadora ser cobrada na Unidade de Saúde,
o prestador deverá considerar o utente isento. O utente também
será considerado não isento quando a parte de baixo da
requisição, correspondente ao recibo, venha removida.
C043
O valor do exame pago reflete o
estatuto de isenção/ não isenção do
utente, indicado na requisição.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 94 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
19 Valor da Taxa
Moderadora
O valor total comunicado de taxas moderadoras para cada
requisição tem que corresponder ao somatório das taxas
comunicadas de cada uma das linhas de exames/ tratamentos
prestados que a compõe.
C044
É apurado o valor com base no
somatório de cada uma das linhas
de linhas de exames/ tratamentos
prestados que compõe a requisição.
20
Sessões de
Fisioterapia
realizadas
No âmbito da área G (Medicina Física e Reabilitação), cada
requisição apenas poderá apresentar até 60 tratamentos.
Para efeitos desta contagem, todos os exames/tratamentos da
área G são considerados exceto os exames 002.7, 003.5
(Consultas), 1535.5 (Estudo da marcha com plataforma elétrica e
registo), 201.1 (Exame muscular com registo gráfico), 202.0
(Goniometria elétrica) e 011.6 (Raquimetria).
D074
A requisição é devolvida para
correção e os respetivos exames /
tratamentos não são pagos.
21
Data das sessões
de fisioterapia
realizadas
No caso de terem sido prestados tratamentos pertencentes à
área G (Medicina Física e Reabilitação), os campos referentes às
datas de início e de fim das sessões de fisioterapia têm de se
encontrar preenchidos.
Esta regra não é aplicável nos casos em que foram prestados,
unicamente, os exames 002.7, 003.5, 1535.5, 201.1, 202.0 e
011.6.
D112
A requisição é devolvida para
correção e os respetivos exames /
tratamentos não são pagos.
22
Data das sessões
de fisioterapia
realizadas
A data de início das sessões de fisioterapia deverá ser igual ou
superior à data de prescrição e o intervalo entre a data de início
e fim das sessões não pode ser superior a 90 dias.
D157
A requisição é devolvida para
correção e os respetivos exames /
tratamentos não são pagos.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 95 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
23 Acordos de
Convenção
A entidade prestadora terá de possuir uma convenção/acordo
com a ARS/ULS Faturada no âmbito da área de MCDT e dos
exames ou tratamentos prestados, e essa convenção tem que se
encontrar ativa.
D159, D173
A requisição é devolvida e os
respetivos exames / tratamentos
não são pagos.
24
Regras
resultantes de
Alterações à
Tabela de
Convenção
Sempre que seja necessário aplicar um produto de contraste, no
âmbito da área M, o prestador apenas pode faturar até três
códigos diferentes, mas apenas podem colocar quantidade 1 em
cada um deles (os produtos são o 519.3, 520.7 e 521.5), pois o
preço deste produto já considera as situações de administração
de mais de uma dose.
C068
Apenas é paga, quantidade
prestada igual a um de cada um dos
produtos que podem ser prestados.
25
Regras
resultantes de
Alterações à
Tabela de
Convenção
Não se aceita a Faturação de mais do que um exame de ecografia
obstétrica 1ºtrimestre (código 490.1) no âmbito da mesma
requisição.
C070 Apenas se paga um exame 490.1 no
âmbito de uma requisição.
26
Regras
resultantes de
Alterações à
Tabela de
Convenção
A requisição de análises de Anticorpos para VIH 1 e 2 (código
868.0 ou novo código introduzido pela tabela de 6 de agosto de
2012, 1308.5) apenas permite a faturação de uma análise, quer
se prescreva VIH 1 ou VIH 2 isoladamente ou ambos.
C072 Apenas é pago um exame do código
868.0 ou 1308.5 por requisição.
27
Regras
resultantes de
Alterações à
Tabela de
Convenção
Não é pago o pós-processamento (código 726.9) se prestado sem
ser prescrito. C073
O código 726.9 só é pago se
prescrito.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 96 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
28
Regras
resultantes de
Alterações à
Tabela de
Convenção
Não se aceita a faturação em simultâneo dos códigos 1500.2 –
Osteodensitometria da coluna lombar e 1501.0 –
Osteodensitometria do colo femoral, tendo em conta que existe
um código específico para este efeito.
D067
A requisição é devolvida e os
respetivos exames / tratamentos
não são pagos.
29
Regras
resultantes de
Alterações à
Tabela de
Convenção
Não se aceita a Faturação em simultâneo do código 1502.9 -
Osteodensitometria do punho com os restantes códigos de
Osteodensitometria (códigos 1500.2, 1501.0, 1502.9, 1503.7)
D072
A requisição é devolvida e os
respetivos exames / tratamentos
não são pagos.
30 -
As requisições que foram devolvidas ao prestador podem ser
novamente submetidas a conferência no período limite de 90
dias (contados a partir da disponibilização dos resultados da 1ª
conferência).
A001
A requisição é anulada
administrativamente, pelo que não
é paga.
31 -
Todas as requisições que forem registadas no Ficheiro de
Prestação ou na Fatura Eletrónica têm de ser enviadas em papel
para o CCM-SNS, junto da respetiva Fatura. Note-se que para que
a requisição seja reconhecida no ficheiro, o lote em que veio
fisicamente tem que corresponder ao lote que vem indicado no
ficheiro de prestação.
A005
Os registos no Ficheiro de Prestação
/ Fatura Eletrónica que não tiverem
suporte em papel serão anulados e
o seu valor não será pago.
32 -
As requisições que são submetidas a um novo processo de
conferência (após devolução para correção) não podem
apresentar erros de conferência.
G001
A requisição é anulada
administrativamente, pelo que não
é paga.
33 Exames faturados O exame faturado não consta na BDNR. D307 Os respetivos exames/tratamentos
não são pagos.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 97 de 115
# ÂMBITO REGRAS DE CONFERÊNCIA ERROS POSSÍVEIS ACÇÃO RESULTANTE DO
INCUMPRIMENTO
34 Exames faturados O exame não consta na BDNR como realizado. D308 Os respetivos exames/tratamentos
não são pagos.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 98 de 115
7. Comunicação dos resultados da conferência
7.1. Comunicação de Erros e Diferenças
Conforme explicitado no capítulo 6.1, no processo de conferência podem ser identificados
erros ou diferenças. A cada regra de conferência não cumprida corresponde um código de
erro/diferença7, que deve beneficiar da seguinte leitura:
Para cada incumprimento detetado, é atribuído um código alfanumérico, onde a letra
identifica o tipo de ação desencadeada (D – Devolução, C – Correção, R – Rejeição, F -
Aguarda documentação, A – Anulação Administrativa e G – Reentrada com Erros),
seguida de três dígitos que correspondem ao número da incorreção que motivou esta
ação;
Imediatamente à frente do código, encontra-se um breve descritivo da incorreção
encontrada.
O processo de conferência da fatura e da respetiva documentação decorre até ao dia 10 do
mês seguinte ao de recebimento de fatura no CCM-SNS. A partir deste dia disponibilizam-se
aos prestadores os erros e diferenças identificados, com referência à respetiva fatura e
justificação. Caso o dia 10 ocorra ao fim-de-semana ou dia feriado, a disponibilização dos
resultados tem como data limite o dia útil seguinte. Para este efeito dever-se-á ter em conta o
feriado municipal da Maia, que ocorre na segunda-feira seguinte ao segundo domingo de
julho.
Através do Portal do CCM-SNS os prestadores podem visualizar, na respetiva área reservada, a
lista de erros e diferenças. Caso a irregularidade identificada diga respeito a um documento
enviado em papel poderá visualizar a sua imagem (por exemplo, uma requisição).
Adicionalmente, para os prestadores que aderirem ao Acordo de Transmissão da Faturação
Eletrónica, os erros e diferenças identificados na informação enviada através de ficheiro
7 No anexo 8.5 encontram-se listados exaustivamente todos os códigos de erro considerados.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 99 de 115
eletrónico são comunicados ao prestador pela mesma via, ou seja, através de um ficheiro de
resposta onde se encontra a lista discriminada das irregularidades detetadas (de acordo com
as especificações apresentadas em anexo).
Os documentos que apresentem a possibilidade de correção ou que não são da
responsabilidade do SNS são devolvidos ao prestador (erro do tipo D - Devolução), juntamente
com o respetivo ofício com a indicação dos erros e diferenças.
Note-se que no caso dos ESP, não existirá devolução da requisição uma vez que esta não é
enviada para o CCM-SNS (não existe documento físico).
Após a correção dos erros identificados, o prestador poderá submeter novamente estes
documentos a pagamento, através da sua integração na documentação de Faturação do(s)
mês(es) seguinte(s).
De acordo com o referido no capítulo 6, se após a conferência aos documentos que o
prestador ressubmeteu para pagamento persistirem irregularidades, o CCM-SNS não irá
efetuar uma segunda devolução dos mesmos ao prestador, procedendo ao pagamento do
documento pelo valor corrigido dos erros detetados caso estes sejam do tipo C - Correção, ou
anulando o seu valor na totalidade, caso existam erros para os quais seria necessária uma nova
devolução.
Refira-se a este respeito que os documentos devolvidos ao prestador para correção devem
reentrar no CCM-SNS até 90 dias a contar da data de comunicação dos respetivos erros. Findo
este prazo os documentos são anulados administrativamente, ou seja, não são pagos e não são
devolvidos.
Com base na informação das irregularidades detetadas, o prestador terá de remeter a
respetiva nota de crédito ou de débito regularizadora dos erros e diferenças identificados pelo
CCM-SNS nos prazos indicados no capítulo 3.
No dia 11 de cada mês (ou dia útil seguinte, caso o dia 11 não seja um dia útil), todas as notas
de débito/ crédito que tenham sido rececionadas no CCM-SNS até à data e que apresentem
inconformidades serão devolvidas ao prestador para que este proceda a uma nova emissão
corrigida da nota de débito/ crédito.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 100 de 115
Seguidamente, o prestador deverá voltar a reenviar as notas de débito/ crédito corrigidas para
o CCM-SNS, para que sejam novamente validadas. O ciclo repete-se até que as notas de
débito/ crédito estejam em conformidade com o CIVA e com as regras estipuladas no capítulo
5.2.1.
7.2. Reclamações
O CCM-SNS disponibiliza aos prestadores um conjunto de canais de comunicação que estes
podem utilizar sempre que necessitem de efetuar reclamações que incidam sobre o resultado
da conferência.
Os canais de comunicação existentes para este efeito são os seguintes:
▪ Portal do CCM-SNS, que apresenta o endereço eletrónico https://ccmsns.min-
saude.pt;
▪ E-mail, para o endereço [email protected];
▪ Carta, enviada para a morada do CCM-SNS enunciada no capítulo 2.
Caso a reclamação seja efetuada por e-mail ou carta a mesma terá de ser suportada pelo
formulário de reclamação, devidamente preenchido, conforme especificado na secção
seguinte. O envio por carta deve ser efetuado separadamente dos documentos enviados para
conferência do mês seguinte e deve ser endereçado ao CCM-SNS.
As reclamações sobre documentos devolvidos apenas são consideradas válidas para
tratamento após o recebimento pelo CCM-SNS dos respetivos originais. Assim,
independentemente do canal usado para efetuar a reclamação, estes documentos devem ser
sempre enviados. Neste envio, os documentos devem ser loteados pelo “Documento a
acompanhar devolução de documentos reclamados” que se encontra disponível na área
pública de Downloads e Publicações do Portal CCM-SNS.
Importa salientar que o prazo que o prestador dispõe para a apresentação de uma reclamação
ao CCM-SNS, devidamente fundamentada e com os documentos físicos originais devolvidos ao
CCM-SNS (se aplicável), é de 40 dias contados a partir do dia de disponibilização do resultado
de conferência no Portal. Caso o prazo vença a um dia de fim-de-semana ou feriado, o término
do prazo transita para o dia útil seguinte. Ver abaixo, no capítulo que se segue, os
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 101 de 115
procedimentos a serem seguidos pelos Prestadores no seguimento da análise das reclamações
e comunicação dos resultados.
7.2.1. Formulário de Reclamação
A reclamação para o CCM-SNS terá de ser suportada no formulário criado especificamente
para este efeito (exceto se a mesma for submetida pelo Portal) e que se apresenta
seguidamente:
SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E.
Centro de Controlo e Monitorização do SNS
Rua de Joaquim Dias Rocha, nº 170 - Zona Industrial da Maia I, Sector X
4470-211 Maia
Email: [email protected]
Portal: ccmsns.min-saude.pt
A - IDENTIFICAÇÃO
Entidade Reclamante:
Código da Entidade: Número de Páginas: de
B - DETALHE DA RECLAMAÇÃO
Número da Factura: Data da Factura: / /
#1
Documento sobre o qual incide a reclamação:
Factura: NC / ND: N.º NC / ND: Verbete de Lote: N.º do Verbete:
Comprovativo Prescrição / Prestação: N.º do Comprovativo:
Códigos de erro ou diferenças atribuídas:
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6
Descrição da Reclamação:
#2
Documento sobre o qual incide a reclamação:
Factura: NC / ND: N.º NC / ND: Verbete de Lote: N.º do Verbete:
Comprovativo Prescrição / Prestação: N.º do Comprovativo:
Códigos de erro ou diferenças atribuídas:
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6
Descrição da Reclamação:
#3
Documento sobre o qual incide a reclamação:
Factura: NC / ND: N.º NC / ND: Verbete de Lote: N.º do Verbete:
Comprovativo Prescrição / Prestação: N.º do Comprovativo:
Códigos de erro ou diferenças atribuídas:
3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6
Descrição da Reclamação:
#4
Documento sobre o qual incide a reclamação:
Factura: NC / ND: N.º NC / ND: Verbete de Lote: N.º do Verbete:
Comprovativo Prescrição / Prestação: N.º do Comprovativo:
Códigos de erro ou diferenças atribuídas:
4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6
Descrição da Reclamação:
#5
Documento sobre o qual incide a reclamação:
Factura: NC / ND: N.º NC / ND: Verbete de Lote: N.º do Verbete:
Comprovativo Prescrição / Prestação: N.º do Comprovativo:
Códigos de erro ou diferenças atribuídas:
5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6
Descrição da Reclamação:
C - IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECLAMANTE
Nome do Reclamante:
Cargo do Reclamante: Contacto Telefónico:
Data: / / Assinatura:
FORMULÁRIO PARA RECLAMAÇÕES
asasdd
asdasd
Passwo
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 102 de 115
O formulário poderá ser obtido através do Portal, no separador Download e Publicações >
Outra documentação > Comum (Medicamentos e MCDT).
No preenchimento do formulário (de forma eletrónica ou manuscrita) devem ser observadas
as seguintes regras de preenchimento:
Importa reforçar que o CCM-SNS não aceitará as reclamações que não cumpram os requisitos
especificados, designadamente:
C. A identificação e contacto telefónico do funcionário que efectuou a reclamação têm de estar presentes nesta área. A assinatura e data apenas são obrigatórias se o formulário for enviado por carta.
A. Os dados de identificação do Prestador devem estar presentes nesta área.
B. As reclamações sobre os erros ou diferenças identificadas em cada documento devem ser colocadas em cada uma das 5 áreas disponíveis.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 103 de 115
▪ Reclamações enviadas por outros canais de comunicação, que não por e-mail, portal
ou correio, conforme explicado anteriormente;
▪ Reclamações que não se encontrem devidamente suportadas por um formulário de
reclamação ou que recorram a modelos diferentes daquele que se encontra aprovado
para este efeito;
▪ Reclamações suportadas por formulários incompletos ou incorretamente preenchidos;
▪ Reclamações enviadas fora do prazo de 40 dias a contar a data de disponibilização do
respetivo resultado de conferência pelo CCM-SNS;
▪ Reclamações sobre requisições devolvidas e que não tenham dado entrada no CCM-
SNS de acordo com o procedimento atrás referido, nomeadamente devidamente
loteadas com o “Documento a acompanhar devolução de documentos reclamados”;
▪ Reclamações que apresentem documentos anexos que não os previstos.
7.2.2. Análise da Reclamação
Uma vez recebida a reclamação, o CCM-SNS procede à análise de cada erro e diferença
contestado, de forma a avaliar o seu fundamento.
Na sequência deste processo de análise, cada erro ou diferença contestado é classificado como
deferido ou indeferido, de acordo com as regras em vigor para a Faturação de serviços
prestados no âmbito de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (explicitadas nos
capítulos 5. e 6.).
Uma vez concluído o processo de análise, o CCM-SNS publica no portal os resultados da análise
às reclamações na sua área reservada.
Para todos os prestadores em que haja necessidade de devolução de documento a
comunicação dos resultados da análise às reclamações segue por carta.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 104 de 115
Os prestadores deverão realizar os procedimentos que se descrevem de seguida, consoante a
reclamação tenha sido alvo de deferimento ou indeferimento.
Caso a reclamação seja deferida, o valor processado em sede de reclamação será depois
acertado pela ARS/ULS respetiva ao prestador, sendo o valor deferido acertado.
Note-se que em termos de acerto, o valor da requisição será pago, na totalidade, caso não
existam novos erros e/ou não tenha sido pago qualquer valor anteriormente, ou em parte ou
nada, se forem identificados novos erros ou já tenha sido pago anteriormente.
Caso a reclamação seja indeferida, o prestador tem ainda a hipótese de corrigir o documento
em conformidade com as normas de preenchimento e conferência em vigor e reenviá-lo para
o CCM-SNS, incluindo-o na fatura do mês seguinte. Note-se que esta hipótese apenas se aplica
a documentos devolvidos pelo CCM-SNS ao prestador.
No que respeita à análise das reclamações, a responsabilidade da CCM-SNS restringe-se a:
▪ Apoiar na análise de questões que incidam sobre o resultado da conferência de uma
determinada fatura, para a qual tenham sido identificados erros ou diferenças na
documentação enviada com os quais o prestador discorda;
▪ Regularizar os resultados apurados em caso de deferimento da reclamação submetida
pelo prestador;
▪ Apoiar em questões de natureza técnica (por exemplo, prazos e processo de
submissão da reclamação).
Ficam expressamente excluídas do âmbito de análise das reclamações a interpretação e
aplicação de normas jurídicas, nomeadamente daquelas que incidam sobre as regras de
conferência. Esta responsabilidade encontra-se acometida à ACSS.
7.3. Comunicação de conferência sem erros
No caso do resultado da conferência não apresentar erros, a comunicação será exclusivamente
disponibilizada na respetiva área resevada, em formato eletrónico.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 105 de 115
8. Anexos
8.1. Termo de Adesão ao Portal do CCM-SNS
Apresenta-se seguidamente o termo de adesão ao Portal do CCM-SNS disponibilizado pelo
CCM-SNS ao prestador na sua área reservada:
1. Para efeitos do procedimento de pagamento da comparticipação do Estado, o
prestador aceita que a confirmação da receção dos documentos necessários à
validação das faturas mensais seja efetuada pelo prestador, através da
consulta/acesso à cópia em pdf da fatura mensal recebida que será disponibilizada na
sua área reservada, no Portal https://ccmsns.min-saude.pt mediante a utilização do
login de acesso do prestador.
2. O prestador aceita igualmente que a consulta dos resultados do processo de
conferência, ou seja, a identificação dos erros e diferenças que dele resultem, seja
feita através do portal, conforme atrás descrito. Não obstante, ser-lhe-ão enviados os
documentos identificados para devolução.
3. O prestador reconhece que todas as reclamações a realizar respeitantes aos resultados
da conferência da sua fatura apenas serão analisadas se efetuadas através da
submissão do formulário disponível no Portal.
4. O prestador declara que prescinde das informações prévias a que se refere o art.º 28.º
do Decreto-Lei n.º 7/2004, de 7 de Janeiro com as alterações introduzidas pelo
Decreto-Lei n. 62/2009 de 10 de Março e pela Lei 46/2012 de 29 de Agosto, bem como
do aviso de receção, nos termos do n.º 1 do art.º 29.º do mesmo diploma.
8.2. Especificações Técnicas das Mensagens Enviadas pelo Prestador
O presente capítulo encontra-se devidamente exposto no documento “Especificações Técnicas
de Relacionamento de MCDT”, disponível para consulta na área pública de Downloads e
Publicações > Outra Documentação > MCDT, no Portal do CCM-SNS.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 106 de 115
8.3. Especificações Técnicas das Mensagens Enviadas ao Prestador
O presente capítulo encontra-se devidamente exposto no documento “Especificações Técnicas
de Relacionamento de MCDT”, disponível para consulta na área pública de Downloads e
Publicações > Outra Documentação > MCDT, no Portal do CCM-SNS.
8.4. Especificações Técnicas do Ficheiro de Erro e Diferenças
O presente capítulo encontra-se devidamente exposto no documento “Especificações Técnicas
de Relacionamento de MCDT”, disponível para consulta na área pública de Downloads e
Publicações > Outra Documentação > MCDT, no Portal do CCM-SNS.
8.5. Lista de Erros e Diferenças
CÓDIGO DESCRITIVO
A001 O prazo de 90 dias, contados a partir da data de comunicação dos erros e diferenças, que o
prestador dispunha para reenviar o documento para o CCM-SNS foi excedido.
A004 O documento já foi pago no âmbito de uma fatura anterior.
A005 O Ficheiro de Prestação / Fatura Eletrónica contém registo de uma ou mais requisições que
não foi possível associar uma requisição em papel.
C001 O valor total da fatura não reflete o somatório dos valores comunicados em cada uma das
requisições a que a fatura respeita, incluindo domicílios (caso existam).
C002
O valor total das taxas moderadoras constantes da fatura não refletem o somatório dos
valores comunicados para taxas moderadoras em cada uma das requisições a que a fatura
respeita.
C003 O valor de descontos apurado difere do valor faturado.
C025 O total das prestações na requisição é diferente do somatório das linhas de exames/
tratamentos prestados que a compõe.
C012 O valor do exame/tratamento não reflete o valor correto de acordo com os preços
estabelecidos na Tabela de Convenção de MCDT para a quantidade prestada.
C013 Foi prescrito um exame que à data da prescrição não consta na tabela de MCDT.
C031 Não foi indicada a necessidade de realização do domicílio e/ou não foi apresentada a
respetiva justificação clínica.
C036 O valor do domicílio não se encontra correto.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 107 de 115
CÓDIGO DESCRITIVO
C039 O prestador realizou uma deslocação para o mesmo local na mesma data no âmbito de
outra requisição, pelo que só é pago um domicílio.
C042 A área de MCDT dos exames/tratamentos prestados não permite a realização de domicílios.
C043 O valor da taxa moderadora aplicado não se encontra de acordo com a tabela em vigor, ou
não reflete o estatuto de isenção/ não isenção do utente.
C044 O total da taxa moderadora para a requisição é diferente do somatório das linhas das taxas
por exame/tratamento.
C065 Foram faturados um ou mais exames/tratamentos que não foram prescritos.
C066 A quantidade de exames/tratamentos realizados excede a quantidade que foi/ pode ser
prescrita.
C068 Foi faturado mais do que um contraste do mesmo tipo.
C070 Foi faturado mais do que um exame de ecografia obstétrica 1ºtrimestre.
C072 Foi faturada mais do que uma análise de Anticorpos para VIH 1 e 2.
C073 Não é pago o pós-processamento (código 726.9) se prestado sem ser prescrito.
D001 A entidade emitiu mais do que uma fatura mensal por ARS ou ULS/área de convenção.
D002 O número da fatura encontra-se repetido face a outra fatura enviada pela entidade desde o
início do ano.
D003 O nome da entidade não se encontra presente na fatura ou está incorreto.
D004 O código de convenção, atribuído pela ACSS, não se encontra presente na fatura ou este
não é válido ou pertence a uma convenção suspensa.
D005 A morada (incluindo código postal) da entidade prestadora não está presente na fatura ou
está incorreta.
D006 O número de identificação fiscal da entidade prestadora não está presente na fatura ou está
incorreto.
D007 O número da fatura não está presente na mesma.
D008 A data da fatura não se encontra presente ou não respeita o definido (último dia do mês em
que os serviços foram prestados ou data anterior).
D009 A identificação da ARS/ULS não está presente na fatura ou está incorreta.
D010 A morada (incluindo código postal) da ARS/ULS não se encontra presente na fatura ou está
incorreta.
D011 O número de identificação fiscal da ARS/ULS não se encontra presente na fatura ou está
incorreto.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 108 de 115
CÓDIGO DESCRITIVO
D014 A informação presente na fatura não se encontra devidamente ordenada conforme as
normas exigidas.
D015 A natureza das prestações não se encontra presente na fatura.
D016 O número total de requisições enviadas não se encontra presente na fatura.
D017 O número de requisições, discriminado por tipo de lote, não se encontra presente na fatura.
D018 O valor da prestação, discriminado por tipo de lote, não se encontra presente na fatura.
D019 O valor das taxas moderadoras, discriminado por tipo de lote, não se encontra presente na
fatura.
D020 A fatura contempla a prestação de domicílios, no entanto, o respetivo valor não está
discriminado por tipo de lote.
D021 A natureza das prestações indicada na fatura é diferente da natureza das prestações da
convenção faturada.
D022 O valor do IVA não se encontra presente na fatura
D024 O número total de lotes enviados não se encontra presente na fatura.
D025 O número de lotes enviados, discriminado por tipo, não se encontra presente na fatura.
D026 O Valor Total das Prestações, correspondente ao somatório do valor das prestações de cada
tipo de lote, não se encontra presente na fatura.
D027 O Valor Total das Taxas Moderadoras, correspondente ao somatório do valor das taxas
moderadoras não se encontra presente na fatura.
D028 O Valor Total dos Domicílios, correspondente ao somatório do valor dos domicílios de cada
tipo de lote, não se encontra presente na fatura.
D030 A fatura emitida contempla mais do que uma área de convenção ou ARS/ULS.
D031 O valor total da fatura não se encontra calculado de acordo com o definido.
D032 O nome da entidade prestadora não está presente na nota de débito/crédito ou está
incorreto.
D033 A morada (incluindo o código postal) da entidade prestadora não está presente na nota de
débito/crédito ou está incorreta.
D034 O número de identificação fiscal da entidade prestadora não está presente na nota de
débito/crédito ou está incorreto.
D035 O código de convenção, atribuído pela ACSS, não se encontra presente na nota de
débito/crédito ou este não é válido.
D036 O número da nota de débito/crédito não está presente na mesma.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 109 de 115
CÓDIGO DESCRITIVO
D037 A data da nota de débito/crédito não se encontra presente na mesma.
D038 A identificação da ARS/ULS não está presente na nota de débito/crédito ou está incorreta.
D039 A morada (incluindo o código postal) da ARS/ULS não se encontra presente na nota de
débito/crédito ou está incorreta.
D040 O número de identificação fiscal da ARS/ULS não se encontra presente na nota de
débito/crédito ou está incorreto.
D041 O número ou data da fatura a que a nota de débito/crédito respeita não se encontra
presente ou está incorreto.
D042 O montante a regularizar, por fatura e no total da nota de débito/crédito, não está presente
D044 A nota de débito/crédito apresenta uma fatura respeitante a ARS/ULS diferente.
D045 A fatura a que a nota de débito/crédito respeita não se encontra conferida.
D046 O montante debitado no documento não se refere a valores não conferidos apurados pelo
CCM-SNS.
D047 O número da nota de débito/crédito encontra-se repetido face a outra débito/crédito
enviada pela entidade desde o início do ano.
D048 A nota de débito/crédito enviada apresenta uma fatura não recebida previamente no CCM-
SNS.
D049 As requisições não se encontram organizadas em lotes devidamente identificados através
de um Verbete Identificativo de Lote.
D050 A requisição não se encontra no lote correto.
D051 A requisição não apresenta o modelo formalmente exigido pelo SNS.
D052 A requisição apresenta informação de preenchimento obrigatório que não se encontra
visível e legível.
D053 A requisição não apresenta a vinheta identificativa do local de prescrição ou o código não se
encontra visível ou não é válido.
D054 A requisição não apresenta a vinheta identificativa do médico prescritor ou o código não se
encontra visível ou não é válido.
D056 A requisição não possui a assinatura do médico prescritor no campo destinado a este efeito.
D058 A requisição não possui a assinatura da utente confirmativa dos serviços prestados.
D061 O nome e/ou o número de beneficiário não se encontram preenchidos na requisição.
D062 A identificação do Migrante não se encontra completa: falta o código do país de origem ou o
número de identificação do utente no âmbito do protocolo de cooperação estabelecido
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 110 de 115
CÓDIGO DESCRITIVO
com o seu país de origem.
D063
Encontram-se preenchidos simultaneamente o número de Migrante e de Doente
Profissional, não sendo possível identificar qual a entidade responsável (país de origem no
caso de ser migrante ou ISS, no caso de doente com doença profissional).
D064 A requisição não apresenta o carimbo/vinheta e/ ou assinatura do responsável da Unidade
de Saúde.
D065 Foram faturados um ou mais exames/tratamentos que não foram prescritos.
D066 Os procedimentos realizados adicionalmente não se encontram na lista de procedimentos
passíveis de realização sem a respetiva prescrição médica.
D067
Foram Faturados simultaneamente os códigos 1500.2 – Osteodensitometria da coluna
lombar e 1501.0 – Osteodensitometria do colo femoral, sendo que existe um código
específico para este efeito.
D072 Foram faturados simultaneamente o código 1502.9 - Osteodensitometria do punho e um
dos restantes códigos de Osteodensitometria.
D074 Foi excedido o limite de 60 tratamentos por requisição.
D077 A requisição excede o número máximo permitido por lote (30).
D083 A entidade responsável não se encontra preenchida ou não está válida.
D092 A requisição não apresenta data de prescrição.
D103 Não se encontra indicado o tipo de domicílio e/ou código postal onde foi realizado o
domicílio.
D104 O domicílio é classificado como D3, mas não se encontra indicado o número de quilómetros
percorridos.
D105 Não se encontra indicado o código do exame/ tratamento ou este não se encontra válido
para a área faturada.
D106 Não se encontra indicado o preço do exame/tratamento.
D107 A requisição não apresenta a vinheta identificativa do médico executante.
D108 A requisição não apresenta a assinatura do médico executante.
D110 A requisição não apresenta identificação da entidade prestadora (carimbo e assinatura).
D112 As datas de início e de fim das sessões de fisioterapia não se encontram preenchidas.
D117 O número de exames/tratamentos prestados excede o limite de 6 exames/tratamentos por
requisição.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 111 de 115
CÓDIGO DESCRITIVO
D145 A requisição não apresenta data de realização dos serviços prestados.
D146 A data de prestação é superior à data da fatura ou encontra-se fora do prazo de validade.
D156 A data de prestação é inferior à data da autenticação do médico prescritor.
D157 A data de início das sessões de fisioterapia é inferior à data de prescrição e/ou o período
entre a data de início e de fim das sessões é superior a 90 dias.
D159 Não existe contrato estabelecido entre a ARS/ULS e o prestador para o serviço faturado.
D160 A fatura apresenta uma taxa de IVA diferente da taxa de IVA em vigor
D163 A fatura não cumpre os requisitos legais, nomeadamente os previstos no CIVA ou outros
específicos previstos no manual de relacionamento.
D164 Erro de somatório
D165 A nota de débito/crédito apresenta uma taxa de IVA diferente da taxa de IVA em vigor.
D166 A nota de débito/crédito não cumpre os requisitos legais, nomeadamente os previstos no
CIVA ou outros específicos previstos no manual de relacionamento.
D168 Requisição emitida em Local de Prescrição que não é da responsabilidade financeira da ARS/
ULS.
D170 Não foi possível associar a requisição enviada em papel com um registo no Ficheiro de
Prestação / Fatura Eletrónica.
D171 A área de MCDT da requisição não corresponde à área indicada na Fatura.
D172 O local de prescrição da requisição não pertence à ARS/ ULS que está a ser faturada.
D173 Na data em que os serviços foram prestados o prestador não possuía convenção ativa.
D177 A nota de débito/crédito (original e duplicado) não foi enviada ou não se encontra legível.
D178 A Nota de Débito ou de Crédito não apresenta o valor que permita corrigir os erros
apurados.
D210 Rasura sobre o código dos exames ou nomenclatura, em requisição informatizada.
D211 Rasura sobre a indicação de condição de isenção, em requisição informatizada
D213 Rasura sobre a indicação de necessidade de domicílio, em requisição informatizada.
D214 Rasura sobre a quantidade de exames/ tratamentos, em requisição informatizada.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 112 de 115
CÓDIGO DESCRITIVO
D215 Rasura sobre as datas de prescrição/ prestação, em requisição informatizada.
D220 Rasura sobre o código dos exames ou nomenclatura, sem rubrica, em requisição manual.
D221 Rasura sobre a indicação de condição de isenção, sem rubrica, em requisição manual.
D223 Rasura sobre a indicação de necessidade de domicílio, sem rubrica, em requisição manual.
D224 Rasura sobre a quantidade de exames/ tratamentos, sem rubrica, em requisição manual.
D225 Rasura sobre as datas de prescrição/ prestação, sem rubrica, em requisição manual.
D301 O tipo de Lote referido na linha da fatura não é válido.
D302 O tipo de Lote não é válido.
D303 O par número sequencial/tipo de lote encontra-se repetido na fatura.
D304 Número de requisição inválido.
D305 Número de requisição duplicado.
D306 Não foram carregadas linhas para a prescrição e prestação eletrónica, de acordo com as
regras de carregamento aplicadas pelo CCM-SNS
D307 O exame faturado não consta na BDNR
D308 O exame não consta na BDNR como realizado
D310 Foram prestados/prescritos um ou mais exames/tratamentos que não se encontram
incluídos no pacote de colonoscopia.
D311 Foram faturados simultaneamente exames mutuamente exclusivos.
D312 Não foi prestado um exame obrigatório.
D314
O valor do exame pertencente ao pacote de colonoscopia não reflete o valor correto de
acordo com os preços estabelecidos na Tabela de Convenção de MCDT para a quantidade
prestada.
D315 O valor do domicílio tem de estar preenchido e com valor superior a 0.
D316 A área de MCDT não permite a realização de domicílios.
D317 O número da linha ou o número único de linha (lotes eletrónicos) do exame encontra-se
repetido na prestação.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 113 de 115
CÓDIGO DESCRITIVO
D318 Não foi indicado o código do exame prestado e não prescrito.
D319 O número da linha de fatura encontra-se repetido
D320 O tipo de lote nas linhas da fatura encontra-se repetido.
D321 A área nas linhas da fatura não se encontra preenchido ou está incorreto.
D322 O número de linha ou número único de linha (lotes eletrónicos) não se encontra
preenchido.
D323 O código do exame encontra-se repetido nas linhas prestação ou nos exames prestados e
não prescritos (suplementos).
D901 Documento enviado no âmbito do processo de reclamação não identificado
como documento anteriormente conferido pelo CCM-SNS.
F001 A fatura (original e duplicado) não foi enviada pelo prestador ou não se encontra legível.
F002 O Ficheiro de Prestação não foi enviado pelo prestador.
F003 A Relação Resumo de Lotes não foi enviada.
F004 O nº da fatura (papel) não corresponde com o nº da Fatura enviado no ficheiro de
Prestação.
G001 O documento reentrou no CCM-SNS para conferência apresentando erros.
R161 A requisição enviada é uma fotocópia do modelo original.
8.6. Especificações Técnicas do Código de Barras Bidimensional
O presente capítulo encontra-se devidamente exposto no documento “Especificações Técnicas
de Relacionamento de MCDT”, disponível para consulta na área pública de Downloads e
Publicações > Outra Documentação > MCDT, no Portal do CCM-SNS.
8.7. Identificação das entidades adquirentes de Faturas
Aqui são apresentados os dados das entidades adquirentes de Faturas a serem conferidas pelo
CCM-SNS, e que devem ser usados no âmbito da faturação:
• Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 114 de 115
Rua de Santa Catarina, 1288, 4000-447 Porto
NIPC: 503135593
• Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Alameda Júlio Henriques, 3000-457 Coimbra
NIPC: 503122165
• Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P.
Av. Estados Unidos da América, nº 75-77, 1749-096 Lisboa
NIPC: 503148776
• Administração Regional de Saúde do Alentejo, I.P.
Largo do Jardim do Paraíso, n.º 1, 7000-864 Évora
NIPC: 503148768
• Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P.
E.N. 125 Sítio das Figuras, Lote 1, 2º andar, 8005-145 Faro
NIPC: 503148709
• ULS do Alto Minho, EPE
Estrada de Santa Luzia, 4901-858 Viana do Castelo
NIPC: 508786193
• ULS de Matosinhos, EPE
Rua Dr. Eduardo Torres, 4454-513 Senhora da Hora
NIPC: 506361390
• ULS da Guarda, EPE
Parque da Saúde - Av. Rainha Dona Amélia, 6300-858 Guarda
NIPC: 508752000
• ULS de Castelo Branco, EPE
Avenida Pedro Álvares Cabral, 6000-084 Castelo Branco
NIPC: 509309844
• ULS do Norte Alentejano, EPE
Av. de Santo António, 7301-853 Portalegre
NIPC: 508094461
• ULS do Litoral Alentejano, EPE
Monte do Gilbardinho, 7540-230 Santiago do Cacém
NIPC: 510445152
Manual de Relacionamento dos Prestadores de MCDT com o CCM-SNS
Página 115 de 115
• ULS do Baixo Alentejo, EPE
Rua Dr. António Fernando Covas Lima, 7801-849 Beja
NIPC: 508754275
• ULS do Nordeste, EPE
Praça Cavaleiro Ferreira, 5301-862 Bragança
NIPC: 509932584